O documento discute como a ciência e a religião, apesar de momentos de polarização no passado, agora têm um diálogo construtivo. O astrofísico Marcelo Gleiser argumenta que embora usem métodos diferentes, tanto a ciência quanto a religião buscam compreender os grandes mistérios da existência humana e suas origens. Portanto, a razão e o sagrado compartilham o mesmo desejo fundamental de descoberta.
Descrição original:
Título original
Julio Okumura - Ciência e religião diálogos e aproximações - Trabalho de conclusão de curso e Orientação de pesquisa - dezembro
O documento discute como a ciência e a religião, apesar de momentos de polarização no passado, agora têm um diálogo construtivo. O astrofísico Marcelo Gleiser argumenta que embora usem métodos diferentes, tanto a ciência quanto a religião buscam compreender os grandes mistérios da existência humana e suas origens. Portanto, a razão e o sagrado compartilham o mesmo desejo fundamental de descoberta.
O documento discute como a ciência e a religião, apesar de momentos de polarização no passado, agora têm um diálogo construtivo. O astrofísico Marcelo Gleiser argumenta que embora usem métodos diferentes, tanto a ciência quanto a religião buscam compreender os grandes mistérios da existência humana e suas origens. Portanto, a razão e o sagrado compartilham o mesmo desejo fundamental de descoberta.
A ciência e a religião têm uma história de amor e ódio. Marcelo
Gleiser – astrofísico brasileiro premiado Prêmio Templeton em 2019 (prêmio já recebido por Dalai Lama e considerado como “nobel” da ciência e religião), comenta que esses dois polos de pensamento e cosmovisão já passaram por momentos de polarizações e aproximações.
Atualmente, afirma Gleiser, a ciência e a religião têm
proporcionado bons debates. Em seu livro “O caldeirão azul” (editora Record, 2019) o cientista explicita que a ciência como produção da capacidade do ser humano de desvendar os mistérios do mundo, em sua essência, encontra-se o mesmo ímpeto que move as pessoas religiosas: como lidar com questões de cunho existências que tocam no profundo do ser como, a nossa origem, a vida e a nossa morte.
Os seres humanos são criaturas misteriosas. São animais curiosos
com a capacidade mental de imaginar e lidar com questões que dizem respeito ao infinito. São seres que se sentem perplexos frente aos mistérios complexos que a vida os coloca.
Ou seja, tanto a ciência como a religião buscam compreender esses
mistérios, cada qual com suas formas de explicar os fenômenos (meta)físicos. Por essa razão, Gleiser conclui que ambas são engendradas pelo mesmo espírito: o desejo de descobrir ou compreender questões relacionadas a existência humana e suas relações com a vida. Portanto, a sagrado e a razão andam juntos nessa busca, pois as duas caminham em estradas que interligam uma simples questão: o querer saber mais.
Referência
GLEISER, M. O caldeirão azul: o universo, o homem e o espírito. Rio de