Este documento analisa a evolução do pensamento educacional de Florestan Fernandes entre 1959 e 1994. Em 1959, Florestan Fernandes lutou pela escola pública contra projetos de escolas privadas. Na década de 1980, como deputado, lutou por melhores condições para a educação dos trabalhadores. Sua visão educacional evoluiu de liberal para socialista após experiências como pesquisador e o golpe militar de 1964, quando se aprofundou em autores marxistas.
Este documento analisa a evolução do pensamento educacional de Florestan Fernandes entre 1959 e 1994. Em 1959, Florestan Fernandes lutou pela escola pública contra projetos de escolas privadas. Na década de 1980, como deputado, lutou por melhores condições para a educação dos trabalhadores. Sua visão educacional evoluiu de liberal para socialista após experiências como pesquisador e o golpe militar de 1964, quando se aprofundou em autores marxistas.
Este documento analisa a evolução do pensamento educacional de Florestan Fernandes entre 1959 e 1994. Em 1959, Florestan Fernandes lutou pela escola pública contra projetos de escolas privadas. Na década de 1980, como deputado, lutou por melhores condições para a educação dos trabalhadores. Sua visão educacional evoluiu de liberal para socialista após experiências como pesquisador e o golpe militar de 1964, quando se aprofundou em autores marxistas.
A presente pesquisa se dedicará em analisar a evolução do pensamento
educacional em Florestan Fernandes, dos ano de 1959 e 1994. Florestan Fernandes, no fim da década de 1950, foi um dos principais mobilizadores da campanha “Em defesa da escola pública” – movimento ocorrido antes da deliberação da primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases – 4.024/61) – que militava, principalmente, contra o projeto preconizado pelos representantes das escolas privadas (confessional e leiga) e por parte da Igreja Católica, por meio das investidas políticas do deputado Carlos Lacerda (União Democrática Nacional) e; na década de 1980, como deputado federal constituinte (1987- 1988) pelo Partido dos Trabalhadores (PT), lutou junto aos movimentos dos educadores em prol da escola pública, por melhores condições (estruturais e qualitativas), visando a concretização de direitos na área educacional à classe trabalhadora e os oprimidos. Durante o período recortado como foco na presente pesquisa, 1959 e 1994, Florestan Fernandes experiencia alguns momentos que o leva a aprofundar seu pensamento sobre a problemática educacional brasileira: a) a pesquisa encomenda pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) com o professor, Roger Bastide, sobre a condição do negro na cidade de São Paulo, b) o golpe empresarial-militar deflagrado no Brasil em abril de 1964 e c) seu aprofundamento nos autores marxistas (Karl Marx e Vladimir Lenin) e pesquisas que focalizavam em analisar as especificidades do desenvolvimento do modo de produção capitalista na América Latina. Por essa razão, ao voltar do exilio na entrada para a década de 1980, o pensamento educacional de Florestan Fernandes que, em outrora dialogava, mesmo com algumas restrições, com os ideais educacionais liberais orientados, sobretudo, pelos representantes dos signatários do “Manifesto dos Pioneiros” de 1932, se alicerça em pensamentos e propostas de bases socialistas. A pesquisa será de natureza bibliográfica, utilizando a obra do próprio autor como fonte para seu desenvolvimento. Palavras-chave: Educação; Florestan Fernandes; Revolução; Democracia.
1 Julio Hideyshi Okumura – Professor do curso Bacharel em Administração na Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista na cidade de Marília – julio.hideyshi@gmail.com