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Medidor de Fator de Potência de

Isolamento MFP 12000

Manual de Instruções
Medidor de Fator de Potência de Isolamento MFP 12000
e Ressonador 1ª Edição

Versão A - Agosto de 2009

Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, por qualquer
processo, sem autorização por escrito da UTILI.

Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico / informativo e os autores


reservam o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que
julgarem necessárias.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 6
2. DESCRIÇÃO.................................................................................................. 6
2.1 Descrição da Unidade de Potência ......................................................... 7
2.1.1 Vista Frontal Painel de Potência ......................................................... 7
2.1.2 Vista da Lateral Esquerda da Caixa .................................................. 10
2.1.3 Vista da Lateral Direita da Caixa ....................................................... 11
2.1.4 Vista Traseira da Caixa ..................................................................... 12
2.2 Descrição da Unidade de Comando ..................................................... 12
2.2.1 Vista Frontal Painel de Comando...................................................... 12
2.2.2 Vista da Lateral Esquerda da Caixa .................................................. 16
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................ 16
3.1 Características Elétricas ....................................................................... 16
3.1.1 Sem Ressonador .............................................................................. 16
3.1.2 Com Ressonador .............................................................................. 17
3.1.3 Classe de Exatidão ........................................................................... 17
3.2 Características Mecânicas .................................................................... 17
4. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................ 18
5. OPERAÇÃO ................................................................................................ 19
5.1 Descrição dos Cabos ............................................................................ 19
5.1.1 Cabo de Medição .............................................................................. 19
5.1.2 Cabo de Comando Remoto............................................................... 19
5.1.3 Cabo de Baixa Tensão ...................................................................... 20
5.1.4 Cabo de Alimentação ........................................................................ 20
5.1.5 Cabo de Alta Tensão ........................................................................ 20
5.1.6 Cordoalha de Aterramento ................................................................ 21
5.2 Cuidados Preliminares .......................................................................... 21
5.3 Controles e Conexões .......................................................................... 21
5.4 Seleção da Tensão de Ensaio .............................................................. 23
5.5 Interferências Eletrostáticas .................................................................. 23
5.6 Colares de Teste................................................................................... 25
5.7 Capacitância ......................................................................................... 25
5.8 Resistência ........................................................................................... 25
5.9 Fator de Potência .................................................................................. 25
5.10 Proteção Sobre Tensão ........................................................................ 26
5.11 Proteção Sobre Corrente ...................................................................... 26
5.12 Proteção Reversão ............................................................................... 26
6. Trouble Shooting ....................................................................................... 26
6.1 Oscilações na Leitura do Medidor......................................................... 26
6.2 A proteção eletrônica de sobrecorrente atua ou o disjuntor desliga ao
Elevar a Tensão de Ensaio ........................................................................... 26
6.3 Sinaleira Amarela não Acende.............................................................. 27
6.4 O Relé de Conexão do Terra Não Atua ................................................ 27
6.5 O Kilovoltímetro Indica Tensão Zero nos Terminais de Ensaio ............ 27
6.6 Teste do Amplificador ........................................................................... 27
6.7 Teste do Atenuador de Entrada ............................................................ 28
6.8 Resistores do Multiplicador de Corrente ............................................... 28
6.9 Tabela de Tensões para Manutenção no MFP12000 ........................... 29

4
7. ACESSÓRIOS ............................................................................................. 30
8. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES ...................................... 31
8.1 Características técnicas da célula......................................................... 32
8.1.1 Características elétricas .................................................................... 32
8.1.2 Características mecânicas ................................................................ 32
9. EQUIVALÊNCIA ENTRE TG  E COS  ..................................................... 32
10. PEÇAS DE REPOSIÇÃO ........................................................................ 33
10.1 Relação de Componentes das Placas do MFP12000 ........................... 33
10.1.1 Placas de Circuito Impresso ........................................................ 33
10.1.2 Peças não Montadas em Circuito Impresso ................................ 34
11. QUESTIONÁRIO ..................................................................................... 37
1. DESCRIÇÃO................................................................................................ 40
1.1 Descrição do Painel Frontal .................................................................. 40
1.1.1 Contador: .......................................................................................... 40
1.1.2 Ajuste: ............................................................................................... 40
1.1.3 Amperímetro: .................................................................................... 40
1.2 Descrição da Vista Traseira da Caixa ................................................... 40
1.2.1 Plug ................................................................................................... 41
1.2.2 Conector de Entrada Alta Tensão ..................................................... 41
1.2.3 Conector de Saída Alta Tensão ........................................................ 41
1.2.4 Conector do Terra ............................................................................. 41
1.3 Descrição da Vista Dianteira da Caixa .................................................. 42
1.3.1 Trava: ................................................................................................ 42
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................ 42
2.1 Características Elétricas ....................................................................... 42
2.2 Características mecânicas .................................................................... 42
3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO .......................................................... 42
4. OPERAÇÃO ................................................................................................ 43
4.1 Descrição dos Cabos ............................................................................ 43
4.1.1 Plug ................................................................................................... 43
4.1.2 Cabo de Alta Tensão (2m) ................................................................ 43
4.1.3 Cordoalha de Aterramento ................................................................ 44
4.2 Cuidados Preliminares .......................................................................... 44
4.3 Controles e Conexões .......................................................................... 44
5. ACESSÓRIOS ............................................................................................. 45
6. DESENHOS COMPLEMENTARES ............................................................. 46
6.1 Diagrama Elétrico ................................................................................. 46

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1. APRESENTAÇÃO

A UTILI tem a certeza de estar lhe oferecendo um aparelho fabricado com


componentes e materiais de alta qualidade, proporcionando um perfeito
desempenho em condições normais de uso. Nossos equipamentos são
calibrados em laboratórios e inspecionados por um Controle de Qualidade
autônomo segundo normas técnicas, garantindo assim sua confiabilidade e
desempenho.

Este manual é composto das seguintes partes:

Teórica - envolvem explicações sobre circuitos, especificações do


equipamento, manuseio, princípios elétricos de funcionamento,
calibração, acompanhados de desenhos explicativos.

Documentação - é composto de diagrama elétrico geral, diagrama de conexão


e lista de material.

Questionário - no final deste manual há um modelo de relatório que V.Sª.


poderá preencher e enviar a UTILI em quaisquer das
seguintes situações:

1º. Consulta técnica sobre qualquer aparelho UTILI.

2º. Retorno do aparelho a UTILI para verificações.

Nossos manuais são embalados juntamente com os aparelhos a serem


expedidos. Para manuais adicionais e/ou maiores informações, favor contatar
com o nosso Departamento de Vendas.

2. DESCRIÇÃO

O Medidor de Fator de Potência de Isolamento UTILI, modelo MFP12000 é


um equipamento destinado a ensaios de isolamento em corrente alternada, em
vários tipos de equipamento elétricos, no campo ou em laboratório.

Parâmetros que podem ser determinados:

 Perdas dielétricas (Watts)


 Capacitância
 Fator de potência
 Resistência em CA
 Corrente total em mA

Finalidades do ensaio:

 Acompanhamento da variação dos parâmetros dos dielétricos devido a


umidade, calor, ionização (corona), vibrações, choques mecânicos,
sobrecargas, etc., em equipamentos já instalados.

6
 Determinação da homogeneidade de parâmetros em linhas de produção
 Localização de trincas, perfurações e outros defeitos similares em
isoladores.

2.1 Descrição da Unidade de Potência

2.1.1 Vista Frontal Painel de Potência

A figura 1 apresentada a seguir, descreve as partes integrantes do Painel de


Potência.

Figura 1 - Vista Frontal da Unidade de Potência

1. Chave Seletora de Baixa Tensão

Possui sete posições conforme descrito abaixo:

a) ST - TERRA (P) - LEITURA (V):

ST - indica que o ensaio está sendo feito sem o terra, ou seja, o que estiver
conectado ao potencial de guard é medido.

TERRA (P) - Indica que o cabo de baixa tensão com garra e capa de borracha
preta, está conectado internamente ao potencial do terra, ou seja,
o que estiver conectado a este cabo está fora da medição.

LEITURA (V) - Indica que a medição está sendo feita do cabo de alta tensão,
para o cabo de baixa tensão de garra com capa de borracha
vermelha.

b) ST - TERRA (V) - LEITURA (P):

ST - Ver item (a)

7
TERRA (V) - Indica que o cabo de baixa tensão com garra e capa de borracha
vermelha, está conectado internamente ao potencial do terra, ou seja, o que
estiver conectado a este cabo está fora de medição.

LEITURA (P) - Indica que a medição está sendo feita do cabo de alta tensão,
para o cabo de baixa tensão de garra com capa de borracha
preta.

c) ST - LEITURA (VP):

ST - Ver item (a).

LEITURA (VP) - Indica que a medição está sendo feita do cabo da alta tensão,
para ambos os cabos de baixa tensão (preto e vermelho).

d) TERRA:

Indica que o ensaio está sendo feito com o terra, ou seja, tudo que estiver
conectado ao terra está sendo medido.
Nesta posição ambos os cabos de baixa tensão (preto e vermelho) estão
internamente conectados ao terra, ou seja, o que estiver conectado aos cabos
de baixa tensão, também estará sendo medido.

e) G - GUARD (VP):

G - Indica que o terra, não está mais conectado ao guard como em ST, ou seja,
tudo que estiver conectado ao terra está sendo medido.

Mas nesta disposição os cabos de baixa tensão, dependendo da posição,


podem estar conectados ao potencial de guard.

GUARD (VP) - Indica que ambos os cabos de baixa tensão (preto e vermelho)
estão internamente conectados ao potencial de guard, ou seja,
tudo que estiver conectado aos cabos de baixa tensão está fora
da medição.

f) G - GUARD (P) - TERRA (V):

G - Ver item (e).

GUARD (P) - Indica que o cabo de baixa tensão com garra e capa de borracha
preta está internamente conectado ao potencial de guard, ou
seja, o que estiver conectado a este cabo está fora de medição.

TERRA (V) - Indica que o cabo de baixa tensão de garra com capa de borracha
vermelha está internamente conectado ao potencial do terra, ou
seja, o que estiver conectado a este cabo, mais o que estiver
conectado à terra, estará sendo medido.

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g) G - GUARD (V) - TERRA (P):

G - Ver item (e).

GUARD (V) - Indica que o cabo de baixa tensão com garra e capa de borracha
vermelha está internamente conectado ao potencial de guard, ou
seja, o que estiver conectado a este cabo está fora da medição.

TERRA (P) - Indica que o cabo de baixa tensão de garra com capa de borracha
preta está internamente conectado ao potencial do terra, ou seja,
o que estiver conectado a este cabo, juntamente com o que
estiver conectado ao terra, estará sendo medido.

2. Sinaleira Vermelha:

Indica que o comando local e o comando remoto estão acionados, permitindo


que a tensão de saída possa ser controlada de 0 a 12 kV através do knob de
excitação (ver nº 9 da fig. nº1 do item 2.1.1 na pág. 7). E só acende se o
sinaleiro verde (ver nº 3 da fig. nº 1 do item 2.1.1 na pág. 7) estiver aceso e a
botoeira do comando local estiver pressionada. Possui também intertravamento
com a excitação. Caso o comando remoto seja desligado, a tensão de saída
cai a zero e o aparelho só poderá ser novamente operado quando o knob de
excitação for girado todo para a esquerda.

3. Sinaleira Verde:

Indica que o comando remoto está acionado, permitindo que o comando local
atue. Este comando possui intertravamento com a excitação (ver nº 9 da fig.1
do item 2.1.1 na pág. 7). Caso o comando remoto seja desligado, a tensão de
saída cai a zero e o aparelho só poderá ser novamente operado quando o knob
de excitação for girado todo para a esquerda.

4. Sinaleira Amarela:

Indica se o aparelho está ou não ligado à rede de alimentação 127V.

5. Chave de Reversão:

Possui três posições, sendo que duas delas (normal/reverso) ligam a saída de
alta tensão do aparelho, mas com inversão de fase. E a terceira desliga a saída
de alta tensão.

6. Fusível de Proteção Geral:

Fusível 25A - 250V Ação Retardada.

7. Disjuntor:

Proteção contra sobrecargas. Antes de energizar o aparelho, este disjuntor

9
deve ser posicionado em “desliga”.

8. Fusível de Proteção do Circuito Eletrônico:

Fusível de 0,5 A - 250V Ação Rápida.

9. Knob de Excitação:

Controle linear de tensão 0 - 12 kV. Antes de energizar o aparelho, este ajuste


deve ser girado todo para a esquerda.

2.1.2 Vista da Lateral Esquerda da Caixa

Figura 2 - Vista Lateral Esquerda da Unidade de Potência

1. Conector do Cabo de Baixa Tensão (BT) Preto:

Quando necessário, o conector macho do cabo de BT com garra revestida de


capa de borracha preta, deve ser conectado a este ponto tomando-se o
cuidado de verificar o travamento. Para decidir quanto à utilização deste cabo
veja o nº 1 da fig.1 do item 2.1.1 “CHAVE SELETORA DE BAIXA TENSÃO”, na
pág. 7.

2. Conector do Cabo de Baixa Tensão (BT) Vermelho:

Quando necessário o conector macho do cabo de BT com garra revestida de


capa de borracha vermelha deve ser conectado a este ponto tomando-se o
cuidado de verificar o travamento. Para decidir quanto à utilização deste cabo
veja o nº 1 da fig.1 do item 2.1.1 “CHAVE SELETORA DE BAIXA TENSÃO”, na
pág. 7.

3. Conector do Cabo de Medição:

Saída dos sinais para medição. Neste ponto deve ser conectado o cabo de
medição tomando-se o cuidado verificar a porca de travamento.

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2.1.3 Vista da Lateral Direita da Caixa

Figura 3 - Vista Lateral Direita da Unidade de Potência

4. Conector do Comando Remoto:

O conector macho do cabo de comando remoto (18,5 m) deve ser conectado a


este ponto tomando-se o cuidado de verificar o travamento.

5. Tomada Auxiliar:

Usada para medir a corrente de entrada do MFP12000. Com isto pode-se


medir com maior facilidade o ponto de mínima corrente quando o MFP12000
está sendo usado com o Indutor Ressonante. Quando não estiver sendo
utilizada, o plug de curto-circuito deve ser mantido na tomada, pois se este
ponto ficar “aberto” o equipamento não irá colocar alta tensão .

6. Conector de Alimentação:

O conector macho do cabo de alimentação deve ser conectado a este ponto


tomando-se o cuidado de verificar a tampa de travamento. Tensão nominal 127
Volts - 60 Hz (fase - neutro) mais pino terra.

Observação:

Estes equipamento só pode ser alimentado com tensão de 127 Volts


Fase/Neutro. Para os casos de alimentações de 220 Volts Fase/Neutro, a
UTILI deverá ser consultada, para a aquisição de um transformador especial.

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2.1.4 Vista Traseira da Caixa

Figura 4 - Vista Traseira da Unidade de Potência

7. Borne do Terra:

Deve ser conectado obrigatoriamente ao mesmo terra do equipamento em


teste.

8. Conector de Alta Tensão:

O conector macho do cabo de alta tensão deve ser conectado a este ponto
tomando-se o cuidado verificar o travamento da lingüeta.

2.2 Descrição da Unidade de Comando

2.2.1 Vista Frontal Painel de Comando

Figura 5 - Vista Frontal da Unidade de Comando

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1. Kilovoltímetro:

Mede a tensão de saída de 0 a 12 kV.

2. Medidor de “Corrente e Watts”:

Escala de 0 a 100 com resolução igual a 1.

3. Multiplicador de Corrente:

Chave com 9 posições sendo que cada uma delas corresponde a um


multiplicador diferente conforme relacionado abaixo:

 0,01; 0,02; 0,1; 0,2; 1; 2; 10; 20; 100(mA):

 Os multiplicadores 10, 20 e 100 só serão usados quando o indutor


ressonante estiver conectado, pois nestes casos a corrente no ensaio será
superior a 200 mA.

 Antes de energizar o aparelho este multiplicador deve ser posicionado em


sua maior escala. Quando o ressonador não estiver sendo usado, a escala 2
já é suficiente.

 O valor lido nesta escala multiplicará a leitura do medidor de “corrente”


quando o seletor de medição (ver nº 5 da fig.5 do item 2.2.1 na pág. 12)
estiver na posição I.

4. Multiplicador de Watts:

Chave com 4 posições, sendo que cada uma corresponde a um multiplicador


diferente conforme relacionado abaixo:

 0,002; 0,01; 0,02; 0,1; 0,2; 1; 2; 10; 20; 100; 200; 1K.

 Antes de energizar o aparelho este multiplicador deve se posicionado em


sua maior escala.

 O valor lido nesta escala multiplicará a leitura do medidor de “watts” quando


o seletor da medição (ver nº 5 da fig.5 do item 2.2.1 na pág. 12) estiver na
posição W.

5. Seletor da Medição

Chave de três posições: I, Aferição e W.

 As posições I e W selecionam o parâmetro a ser lido no medidor, corrente


ou perdas.
 A posição de Aferição é usada para calibrar o display em 100 divisões.

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 Antes de energizar o aparelho o seletor de escala deve ser posicionado em
“AFERIÇÃO”.

6. Multiplicador de Capacitância:

Escala móvel dependente do multiplicador de corrente. O valor lido nesta


escala 2, 4, 20, 40, 200, 400, 2k, 4k, 20k multiplicará o valor de capacitância
lido na escala acoplada no ajuste de watts. (ver nº 9 da fig.5 do item 2.2.1 na
pág, 12).

7. Escala Móvel do Multiplicador de Watts:

Esta escala depende da posição da chave do multiplicador de corrente. (ver nº


3 da fig.5 do item 2.2.1 na pág. 12).

8. Ajuste de Watts:

Resistor variável onde se busca o ponto de mínimo durante a leitura de watts.


Maiores detalhes ver item 5.3 - Controles e Conexões (letra “p” - “Leitura de
Capacitância”, na pág. 22).

9. Capacitância:

Escala acoplada ao ajuste de watts. A leitura deve ser feita no ponto


correspondente ao mínimo da leitura de watts. Esta leitura deve ser
multiplicada pelo multiplicador de capacitâncias descrito no nº 6 da figura 5 do
item 2.2.1, na pág. 12. A leitura é dada em picofarads, conforme figura a seguir:

Figura 6 - Exemplos de Leitura

LEITURA = 118,5 LEITURA = 83,5 LEITURA = 43,00

Capacitância 118,50 x Capacitância 83,65 x Capacitância 43,00 x


MULTIPLICADOR (pF) MULTIPLICADOR (pF) MULTIPLICADOR (pF)

10. Ajuste do Galvanômetro:

Controla o ganho do amplificador. É usado para ajustar o indicador de


“Corrente e Watts” em 100 divisões durante a AFERIÇÃO. Permite ajuste do
fundo de escala para tensões entre 2 a 2kV. Antes de energizar o aparelho
este ajuste deve ser girado todo para a esquerda.

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11. Polaridade:

A verificação da polaridade só é feita para as leituras de watts. Esta verificação


deve ser feita nas posições “normal e reverso” da chave de reversão.
Depois de localizado o ponto mínimo com o ajuste de watts, gira-se o knob de
polaridade lentamente no sentido horário e observa-se o primeiro sentido de
deflexão. Caso o ponteiro do medidor de “corrente e watts” tenda para o zero, a
leitura de watts recebe um sinal positivo. Caso tenda para 100, recebe um sinal
negativo.

12. TCI: - Teste do Cancelador de Interferência.

Possui três posições: LIGA - DESLIGA - LIGA MOMENTÂNEO.

 LIGA: Cancelador de Interferência ligado.

 DESLIGA: Cancelador de Interferência DESLIGADO.

 LIGA MOMENTÂNEO: Teste do Cancelador de Interferência (TCI) ligado


para teste, enquanto o botão estiver pressionado.

Maiores detalhes, ver item 5.5 - “Interferências Eletrostáticas” (Letra “a” -


Cancelador de Interferências, pág. 24).

13. Chave do Cancelador de Interferência:

Possui três posições: Desliga - Alto - Baixo.

 Desliga: Cancelador de interferência fora da medição.

 Alto e Baixo: Níveis de ganho do cancelador de interferência sendo que o


alto é 10 vezes maior que o baixo.
Em leituras normais esta chave deve obrigatoriamente, estar
na posição “Desliga”.

14. Potenciômetros de Ajuste do Cancelador de Interferência:

Trabalham simultâneamente, variando amplitude e fase do sinal gerado pelo


cancelador de interferência de forma a cancelar o sinal de interferência externo.

15. Botão de Comando Local:

Comando local que permite ao operador o acionamento, juntamente com o


comando remoto do ajuste de tensão.

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2.2.2 Vista da Lateral Esquerda da Caixa

Figura 7 - Vista da Lateral Esquerda da Unidade de Comando

16. Conector do Cabo de Medição:

Entrada dos sinais para medição. Neste ponto deve ser conectado o cabo de
medição tomando-se o cuidado de verificar a porca de travamento. Não há
polaridade neste cabo.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1 Características Elétricas

3.1.1 Sem Ressonador

- Alimentação: 127V - 60Hz - 25A máximo

- Tensão da Saída: 0 -12kV

- Corrente Máxima de Saída: 200 mA

- Leitura Direta de Capacitância;


- Faixas de Medição:
- Tensão: 2 - 12kV

- Corrente: 0 - 200 mA (6 faixas)

- Máxima Sensibilidade em 1 div = 10 microampères


Corrente:
- Potência: 0-2000 Watts (6 faixas)

- Máxima Sensibilidade em 1 div = 0,002 Watts


Potência:
- Fator de Potência: 0 - 100%

- Capacitância: 0 - 0,052 microfarads em 10 kV


0 - 0,260 microfarads em 2kV

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3.1.2 Com Ressonador

- Alimentação: 127V - 60Hz - 25A máximo

- Tensão da Saída: 0 -12kV

- Corrente Máxima de Saída: 3,8 A

- Leitura Direta de Capacitância;


- Faixas de Medição:
- Tensão: 2 - 12kV

- Corrente: 0 - 3,8 A (9 faixas)

- Máxima Sensibilidade em 1 div = 10 microampères


Corrente:
- Potência: 0 - 38000 Watts

- Máxima Sensibilidade em 1 div = 0,002 Watts


Potência:
- Fator de Potência: 0 - 100%

- Capacitância: 0 - 1,0 microfarads em 10 kV


(para FP baixo)

3.1.3 Classe de Exatidão

Até 200pF ±1pF


Capacitância
Acima de 200pF ±0,5%
Até 2FP ±0,1FP
Fator de Potência
Acima de 2FP ±5%

3.2 Características Mecânicas

 Unidade de potência dividida em duas partes providas de alças para facilitar


o transporte;
 Um cabo de proteção comando remoto;
 Dois cabos de baixa tensão para facilitar ensaios em transformadores de
três enrolamentos;
 Supressor de interferência com dois níveis;
 Chave de reversão para eliminação de interferências;
 Como medida de segurança o aparelho só opera quando os terras estiverem
conectados;
 Colares de teste em borracha semicondutora.

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 Dimensões e Pesos:

 Unidade de Potência: 340 x 400x 700 mm - 65 Kg


 Unidade de Medição: 205 x 320x 510 mm - 7 Kg
 Estojo para Acessório: 190 x 480 x 560 mm - 13 Kg
 Ressonador: 330 x 400x 600 mm - 98 kg
 Cuba: 200 x 200 x 220 mm - 5 kg

4. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

CORPO DE PROVA

Ip
CAPACITOR A AR

Cp

Iq Ir

120V
1
3

Rp
R r 2

V'3
IpRp
V3

CIRCUITO DE MEDIÇÃO IR=V2


Ip

Iq

Ir E

Figura 8 - Circuito de Medição / Diagrama Fasorial.

Quando a entrada do amplificador é conectada em V1 o medidor de


miliampères e watts é ajustado através do potenciômetro de ajuste do
galvanômetro para ler 100 divisões.
Conectando-se a entrada do amplificador em V3, o medidor irá indicar o
produto da resistência R2 multiplicada pela corrente absorvida pelo isolamento
em teste. Como R2 é fixo e a calibração do medidor de miliampères e watts
inclui um fator de tensão, o medidor irá indicar os miliampères absorvidos pelo
isolamento a 10 kV.
Conectando-se a entrada do amplificador à posição 3, o medidor irá indicar a
diferença entre as tensões de P e R2. A queda de tensão sobre R2 possui um
componente em quadratura (capacitância do isolamento) e um em fase
(resistência do isolamento). Por outro lado, a tensão em P pode ser
considerada como puramente capacitiva, pois sofre um deslocamento de 180º
após o indutor, e a indutância é muito menor que R.
Desta forma ao girarmos o potenciômetro P existirá um ponto de inflexão que

18
corresponderá ao vetor AB. Como o vetor AB é proporcional às perdas ativas,
a leitura do medidor pode ser calibrada para ser feita diretamente em watts.

5. OPERAÇÃO

5.1 Descrição dos Cabos

5.1.1 Cabo de Medição

1. Cabo com 9
Condutores Blindado
2. Conector Melro 18
Pinos

Figura 9 - Cabo de Medição

Deve ser conectado no conector da Unidade de Potência (ver nº 3 fig.2 do


Item 2.1.2 na pág. 10) e no conector da Unidade de Medição (ver nº 17 da fig.7
do item 2.2.2 na pág. 16).

5.1.2 Cabo de Comando Remoto

1. Conector Canon
2. Cabo Preto 2 x 0,80
2
mm
3. Empunhadeira.

Figura 10 - Cabo de Comando Remoto

Cabo de Comando Remoto (18m):

 Interruptor de segurança do auxiliar do operador. E conectado da Unidade


de Potência (ver nº 4 fig.2 do Item 2.1.2 na pág. 10).

19
5.1.3 Cabo de Baixa Tensão

Figura 11 - Cabo de Baixa Tensão Preto/Vermelho

Cabo de Baixa Tensão Vermelho (18,5 m);


 É conectado na Unidade de Potência (ver nº 2 fig.2 do Item 2.1.2 na pág.
10).

Cabo de Baixa Tensão Preto (18,5 m);


 É conectado na Unidade de Potência (ver nº 1 da fig.2 do Item 2.1.2 na pág.
10).

5.1.4 Cabo de Alimentação

1. Plug 2P+T (Macho)


2. Cabo TERMOCORD
3. Tomada Plug 110 V
4. Garra de Bateria
5. Capa de Borracha Preta

Figura 12 - Cabo de Alimentação

Cabo de Alimentação (9m):


 É conectado na Unidade de Potência (ver nº 6 da fig.3 do Item 2.1.3 na pág.
11).

5.1.5 Cabo de Alta Tensão

1. AT
2. GUARD
3. TERRA

Figura 13 - Cabo de Alta Tensão

- Possui duas blindagens metálicas independentes envolvendo o condutor

20
central;
- Suas extremidades possuem terminais para os circuitos de medição, guard e
terra;
- O condutor central do cabo é para o circuito de medição propriamente dito e
um de seus terminais tem a forma de gancho;
- O condutor de blindagem central é para o circuito de guard;
- O condutor de blindagem externa é aterrado para blindar o cabo de
possíveis interferências externas de AC:
- Recomenda-se periodicamente verificar a continuidade destas blindagens de
conector para conector;
- As conexões do condutor central e dos condutores de blindagem são feitas
automaticamente ao se colocar o plug no conector (ver nº 8 da fig. do Item
2.1.4 na pág. 12).

5.1.6 Cordoalha de Aterramento

1. Terminal Forquilha
2. Cordoalha (6mm²)
3. Garra Jacaré
1

Figura 14 - Cordoalha de Aterramento

- Deve ser conectada ao mesmo ponto de aterramento do equipamento sob


ensaio;
- Conectar ao aparelho na Unidade de Potência (ver nº 7 da fig.4 do Item
2.1.4 na pág. 12).

5.2 Cuidados Preliminares

É aconselhável uma inspeção visual, principalmente dos cabos, ao se ligar o


aparelho, a fim de certificar-se que não existam danos;
Antes da realização dos ensaios, devem-se tomar as seguintes precauções
para evitar choques nos operadores:

a) Aterre a caixa do MP através do terminal do terra existente na Unidade de


Potência;
b. Knob de excitação no “ZERO”;
c. Disjuntor na posição “DESLIGA”;
d. Chave de Reversão de Polaridade na posição “DESLIGA”.

5.3 Controles e Conexões


Importante: Se o equipamento sob ensaio exigir corrente elevada (entre 170 a 200 mA
a 10 kV) e a duração do ensaio exceder a 8 minutos, o disjuntor poderá
atuar. Caso isso aconteça, aguardar no mínimo 10 minutos para o
religamento.

21
a. Conecte o cabo de alta tensão primeiro no MFP12000 e depois ao terminal
de alta tensão do equipamento a ser ensaiado;

b. Conecte o cabo de baixa tensão (preto ou vermelho) primeiro no MFP12000


e depois ao terminal de baixa tensão do equipamento a ser ensaiado;

c. Caso exista um segundo terminal de baixa tensão (terciário), o outro cabo


de baixa tensão do MFP12000 deve ser a ele conectado. Caso não exista,
conecte apenas 01 cabo de baixa tensão (preto ou vermelho) no
equipamento MFP12000;

d. Conecte o cabo de alimentação a uma tomada 127V — 60Hz mais terra. A


lâmpada amarela deve acender;

e. Posicione a chave seletora de baixa tensão para a posição adequada. Em


caso de dúvida, ver nº 1 do item 2.1.1 “Vista Frontal Painel de Potência”, na
pág 7;

f. Acione a alavanca do disjuntor para a posição “LIGA”;

g. Coloque a chave de reversão para a posição “NORMAL”;

h. Acione o comando remoto. A lâmpada verde deve acender;

i. Acione o comando local. A lâmpada vermelha deve acender;

j. Gire o Knob de “Excitação” até a tensão especificada que deve estar


compreendida entre 2 a 10 kV (ver item 5.4, pág. 23, para escolha da tensão
de ensaio);

k. Atue no Knob “Ajuste do Galvanômetro”, até o indicador digital mostrar 100


divisões;

l. Leitura de mA

Gire a chave “Seletora da Medição” para a posição I, atue na chave


“Multiplicador de Corrente” até se obter a maior deflexão do ponteiro do
galvanômetro. Anote a leitura do indicador digital e do multiplicador na folha
de ensaios;

Coloque a chave de reversão na posição de “REVERSO”, a tensão irá cair a


“zero” pois é a proteção de corrente reversa atuando. Girar o knob de
excitação todo a esquerda e colocar a tensão de ensaio girando o knob de
excitação para a direita até a tensão desejada. verifique novamente a
aferição e repita a leitura de mA. Anote a leitura do indicador digital e do
multiplicador na folha de ensaios;

Calcule a média das duas leituras e anote na folha de ensaios. Retorne com
a chave de reversão para “NORMAL”.

22
m. Leitura de Watts

Verifique novamente a aferição, atue se necessário no “Ajuste do


Galvanômetro” até o display indicar 100 divisões;
Gire a chave “SELETORA DE MEDIÇÃO” para posição “WATTS”;

Atue simultaneamente no dial de “AJUSTE DE WATTS” e na chave do


MULTIPLICADOR DE WATTS”, até se obter a menor leitura do
galvanômetro na menor escala possível do “MULTIPLICADOR DE WATTS”;
Anote a leitura do indicador digital e do multiplicador na folha de ensaios

Gire o knob de polaridade lentamente no sentido horário e observe o


primeiro sentido de deflexão do ponteiro do galvanômetro. caso o ponteiro
do medidor de “corrente e watts” tenda para o zero, a leitura de watts recebe
um sinal positivo. caso tenda para 100, recebe um sinal negativo.

Coloque a chave de reversão na posição de “REVERSO”, verifique


novamente a aferição, repita a leitura de watts e determine a polaridade.
Ambas as leituras devem ser anotadas na folha de ensaios. Calcule a média,
levando em consideração o sinal, e anote na folha de ensaios.

p. Leitura de Capacitância

A leitura de capacitância deve ser feita na escala acoplada ao ajuste de


watts e multiplicada pela leitura do “Multiplicador de Capacitância” descrito
no nº 6 do item 2.2.1 - “Vista Frontal da Unidade de Comando”, pág. 12.

5.4 Seleção da Tensão de Ensaio

Toda leitura de watts e corrente deste equipamento, independente da tensão


de ensaio, é uma leitura como se a tensão de ensaio fosse de 10kV. Portanto
para se obter o valor de “W”, “mA” e “FP” a uma tensão de ensaio diferente de
10 kV, calcule:

mA (real) = 0,1 x mA (lido) x (kV aplicado)

W (real) = 0,01 x W (lido) x (kV aplicado)2

Watt real
FP%= ------------------ x 100
kV x mA real

Para determinação da Capacitância (5.7), Resistência (5.8) e fator de Potência


(5.9), não há necessidade de aplicar as fórmulas acima.

5.5 Interferências Eletrostáticas

a. Cancelador de Interferências

Este dispositivo é uma ferramenta a ser utilizada quando o local do ensaio


estiver sujeito à interferência de campos eletromagnéticos.
23
PROCEDIMENTO:

Realizar o ensaio normalmente sem fazer nenhuma anotação. Com isso será
possível determinar pelo menos o multiplicador de corrente correto.

Leve então a tensão a zero atuando apenas na excitação.

Coloque a chave seletora da medição na posição “Watts”.


Coloque o multiplicador de watts no maior multiplicador.
Neste momento a leitura do Medidor de “Corrente e Watts” acontece por
interferência externa.
Coloque então a chave do cancelador de interferência na posição “Baixo”.
Coloque a chave (TCI - ver pág. 24) na posição liga.

Atue simultaneamente nos potenciômetros do cancelador de interferências


procurando obter a menor leitura possível no Medidor de “Corrente e Watts”.

A medida que for obtendo o ajuste, vá aumentando a sensibilidade colocando o


multiplicador de watts em escalas cada vez menores. Caso não consiga ajuste,
retorne com a chave do multiplicador de watts para o maior número. Coloque a
chave do cancelador de interferências na posição “Alto” e repita o
procedimento anterior.

Após obter o mínimo de interferência (o ideal é ZERO) repita o procedimento


de teste da maneira convencional.
Os ajustes do cancelador de interferências devem ser reajustados toda vez que
as conexões de teste forem alteradas ou o equipamento for mudado de posição
no local de teste.

Após o ensaio coloque a chave do “Cancelador de Interferências” e o TCI na


posição “Desligado”.

b. TCI (Teste de Cancelador de Interferências)

O TCI é útil para verificação de funcionamento do cancelador de interferências.

PROCEDIMENTO:

- Retire o cabo de Alta Tensão.

- Eleve a tensão até 10 kV.

- Com a chave “Seletor de Escala” na posição “Aferição”, ajuste o fundo de


escala em 100 divisões.

- Posicione a chave do cancelador de interferências na posição “Alto”.

- Coloque a chave do “Multiplicador de Corrente” na posição 0,2 mA.

24
- Coloque a chave “Seletora de Medição” na posição “I”.

- Aperte a chave de teste “TCI” (LIGA-MOM., ver pág. 24), o medidor deve ler
aproximadamente 50 divisões (este valor pode alterar, pois depende
diretamente da tensão da rede).

- Solte o botão de teste “TCI” e coloque a chave do cancelador de


interferências na posição “Baixo”.
- Coloque a chave do “Multiplicador de Corrente” na posição 0,1
miliampères.
- Aperte a chave de teste “TCI” (LIGA-MOM.), o medidor deve ler
aproximadamente 20 divisões (este valor pode alterar, pois depende
diretamente da tensão da rede).

- Reduza a tensão de teste e coloque a chave do “Cancelador de


Interferência” na posição desligado.

5.6 Colares de Teste

Os colares de borracha semicondutores foram feitos especialmente para


ensaios onde a fixação do gancho do cabo de AT (ou garra de BT) é
impraticável. Por exemplo: buchas.

O colar condutor permite uma boa aderência à superfície lisa da bucha, e a


argola serve como ponto de contato para o gancho ou garra.

Após a conexão dos cabos, o ensaio é feito conforme descrito no item 5.3, pág.
21.

5.7 Capacitância

A leitura de capacitância do MFP12000 é dada em picofarads. Quando o


isolamento em teste tiver FP menor que 15%, a capacitância pode ser
calculada pela fórmula:

C (pF) = 265 x 1 (mA). (ver nº 9 do item 2.2.1 na pág. 12).

5.8 Resistência

Quando for de interesse, levantar a resistência equivalente em corrente


alternada do isolamento, esta poderá ser calculada como se segue:

R (Megohms) = 100
W

5.9 Fator de Potência

O cálculo do Fator de Potência é feito pela seguinte equação

FP%= W x 10
mA

25
5.10 Proteção Sobre Tensão

Quando a tensão de saída do MFP12000 exceder o valor de 12kV esta


proteção atua cortando a tensão de saída. Neste momento o Knob de
“Excitação” deve ser girado até atingir seu inicio de curso. Assim a proteção
libera a tensão de saída, podendo iniciar novamente o ensaio desejado.

5.11 Proteção Sobre Corrente

Quando a corrente de saída do MFP12000 exceder o valor de 200mA esta


proteção atua cortando a tensão de saída. Neste momento o Knob de
“Excitação” deve ser girado até atingir seu início de curso. Assim a proteção
libera a tensão de saída, podendo iniciar novamente o ensaio desejado.

5.12 Proteção Reversão

Para evitar que a reversão de fase seja realizada com o equipamento


energizado, ao mudar a “chave de reversão” de posição, passando
obrigatoriamente pela posição central haverá o corte da tensão de saída. Para
que possa continuar o ensaio, o Knob de “Excitação” deve ser girado para o
início de seu curso. Assim a proteção libera a tensão de saída, podendo iniciar
novamente o ensaio desejado.

6. Trouble Shooting

O MFP12000 UTILI foi projetado e fabricado dentro dos mais rígidos padrões
de qualidade, não sendo necessário qualquer ajuste ou manutenção.
A seguir relatamos algumas informações sobre possíveis defeitos e como
detectá-los.

6.1 Oscilações na Leitura do Medidor

Poderão ocorrer oscilações na leitura do medidor caso os potenciômetros de


“Ajuste de Watts” e/ou “Ajuste do Galvanômetro” apresentarem oxidação,
devido ao aparelho ficar inativo por longos períodos. Para corrigir, gire os
potenciômetros várias vezes até obter bom contato nos mesmos.

- Verificar o contato entre o gancho e o espécime;

- Verificar existências de pontas que possam provocar corona, na conexão de


AT;

- A perda do corpo de prova pode estar variando.

6.2 A proteção eletrônica de sobrecorrente atua ou o disjuntor desliga ao


Elevar a Tensão de Ensaio

- Sobrecarga devido à capacitância do corpo de prova ser superior a 1 F em


10 kV;

26
- Curto-circuito do terminal de alta tensão para uma das blindagens. Para
localizar a causa, desconecte o isolamento em teste e tente elevar a tensão
de saída. Se o disjuntor atuar, desligue o cabo de AT do aparelho e tente
elevar a tensão.

- Possivelmente o defeito estará no cabo de alta tensão junto ao conector


devido ao maior esforço neste ponto. Porém, vale a pena verificar se o cabo
não foi danificado por alguma dobra ou ponta de material cortante antes de
se inspecionar as ligações junto aos conectores.

- Arcos-elétricos da alta tensão para o guard ou terra;


O aparelho pode ter sido submetido a ambientes muito úmidos e nestes
casos requer uma secagem.

6.3 Sinaleira Amarela não Acende

- Verificar se os fusíveis não estão queimados;

- Verificar se a lâmpada não está queimada;

- Verificar se a lâmpada está bem encaixada no soquete.

6.4 O Relé de Conexão do Terra Não Atua

- Conexão do terra deficiente;

- Tensão de alimentação inferior a 114V.

6.5 O Kilovoltímetro Indica Tensão Zero nos Terminais de Ensaio

- Miliamperímetro aberto;

- Cabo de instrumentação interrompido;

- Micro-interruptor de intertravamento aberto;

- Chave de reversão na posição “desligado”.

6.6 Teste do Amplificador

- Retire os cabos de alta e baixa tensão;

- Excite até a tensão de 10 kV;

- Com a chave “Seletora da Medição” na posição “Aferição”, ajuste o Knob


“Ajuste do Galvanômetro” para leitura no display de 100 divisões.

- Variando a tensão de saída através do Knob de excitação, o seguinte


comportamento deve ser observado:

27
10 kV 100 divisões

8 kV 80 divisões

6 kV 60 divisões

4 kV 40 divisões

2 kV 20 divisões

Com tolerância de mais ou menos 2 divisões.

6.7 Teste do Atenuador de Entrada

a) Retire o cabo de alta e baixa tensão;

b) Excite até a tensão de 10 kV;

c) Com a chave “Seletora da Medição” na posição “Aferição” ajuste o Knob


“Ajuste do Galvanômetro” para leitura no display de 100 divisões;

d) Gire o “Ajuste de Watts” para zero;

e) Gire a chave “Seletora da Medição” para posição “W”;

f) Gire a chave “Multiplicador de Corrente” para 0,01;

g) Gire a chave “Multiplicador de Watts” para 0,002;

h) Atuar no “Ajuste de Watts” até o display indicar 100 divisões;

i) Girar a chave “Multiplicador de Watts” para a posição 0,01. Neste instante


o display deverá indicar 20 divisões;

j) Atuar novamente no Knob “Ajuste de Watts” até o display indicar 100


divisões;
k) Girar a chave “Multiplicador de Watts” para a posição 0,02. Neste instante
o display deverá indicar 50 divisões;

l) Atuar novamente no knob “Ajuste de Watts” até o display indicar 100


divisões;

m) Girar a chave “Multiplicador de Watts” para a posição 0,1. Neste instante


o display deverá indicar 20 divisões.

No caso de qualquer desvio superior a 2 divisões, deverá ser inspecionado o


atenuador e/ou o amplificador.

6.8 Resistores do Multiplicador de Corrente

- Desenergizar o aparelho;

28
- Chave “Seletor da Medição” na posição “I”;

- Desconectar o cabo de medição da unidade de potência

Os valores de resistências que deverão ser medidos entre os pinos 5 e 11, (ver
figura a seguir) são os seguintes:

Figura 15 - Cabo de Medição da Unidade de Potência.

MULTIPLICADOR DE
RESISTÊNCIAS (Ohms)
CORRENTE (mA)
0,01 100
0,02 50
0,1 10
0,2 5
1 1
2 0,5
10 0,1
20 25
100 9

Esta é uma verificação de rotina e permite uma tolerância de 0 (Zero) Ohms.


Quando um resultado mais preciso for necessário, a leitura deve ser feita
diretamente sobre os resistores da chave do multiplicador de corrente.

6.9 Tabela de Tensões para Manutenção no MFP12000

Condições iniciais:

- Tensão de Saída no MFP12000 ajustada para 2kV;

- Tensão de Alimentação do MFP12000 ajustada em 127 Vca (Vv-x);

- Chave do cancelador de interferências na posição alto;


- Girar potenciômetros de Balanço todo para a esquerda;

1) VA-C aprox. 20 mVac


2) VB-C aprox. 20 mVac
3) VD-E aprox. 12 Vcc regulado
4) VF-E aprox. -12 Vcc regulado
5) VG-E aprox. 88 mVac

29
6) VH-E aprox. (VG-E) x 14,7
7) VI-E aprox. (VH-E) x 0,96
8) V J-E aprox. (VI-E)
9) VK-E aprox. (VH-E)
10) VT-E aprox. (VI-E)x 0,095
11) VU-E aprox. (VK-E) x 0.095
12) VL-E aprox. (VT-E) x 0,64
13) VM-E aprox. (VU-E) x 0,64
Tensão ac variável em módulo e
14) VN-E
ângulo com VM-E e VL-E

- Condições iniciais: Tensão de Saída em 2kV;

- Tensão de Alimentação 127 Vac;

- Chave do cancelador de interferências em “desliga”;

- Chave de medição em Aferição.

15) VO-E aprox. (VA-C)


16) VP-E aprox. (VA-C) x 6,47
17) VQ-E aprox. (VP-E)
18) VS-E aprox. 62mVac
19) VR-E aprox. 80 mVac
20) Vy- aprox. 12 Vcc

Esta tabela deve ser usada em caso de alguma irregularidade no


funcionamento do equipamento em conjunto com os diagramas elétricos.

7. ACESSÓRIOS

 Mala com acabamento externo em fórmica e interno em carpete nas


dimensões 470 x 530 x 200 mm;
 Cabo para alta tensão completo com 18,5m de comprimento;
 Cabo de alimentação com 9 m de comprimento;
 Cabo de baixa tensão com garra com capa de borracha preta com 18,5 m
de comprimento;
 Cabo de baixa tensão com garra com capa de borracha vermelha com 18,5
m de comprimento;
 Cordoalha de cobre nu para aterramento com 5 m de comprimento;
 Jogo de colares condutores (5 peças);
 Cabo de comando remoto (18,5 m);
 Cabo de medição.

Opcionais:
 Cuba para ensaio em óleo isolante;
 Indutor ressonante.

30
8. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES

A cuba é uma célula de teste destinada ao ensaio de óleos isolantes. Suas


partes formam um capacitor cujo dielétrico é o óleo sob teste.
Sua capacidade é de aproximadamente 0,9 litros e quando cheia deve haver
aproximadamente 12 mm de óleo acima do cilindro interno.

Ao colher a amostra deixe antes escorrer um pouco de óleo, para remover


impurezas.

Ao se colher a amostra, deixar escorrer um pouco de óleo para remover as


impurezas, antes de encher a célula.

As conexões dos cabos do MFP 12000 com a célula devem ser feitas conforme
ilustrado pela Figura 16.

Figura 16 - Uso da Célula de Teste.

O ensaio deve ser realizado com a chave seletora de baixa tensão na


posição “ST”.

Procure manter o maior espaçamento possível entre as conexões (mínimo de


25mm) para evitar faiscamento.

Antes de efetuar o teste deixar o óleo em repouso durante alguns minutos.


A tensão de ensaio deve ser elevada gradativamente até o valor desejado. Não
deverão ocorrer descargas (centelhamento) a menos que o óleo esteja em
péssimas condições.
Após o ensaio registrar a temperatura, para posterior correlação.

31
Antes de cada ensaio a cuba deve ser lavada. Para isso usar um óleo novo ou
o próprio óleo a ser ensaiado. Nunca usar materiais que possam deixar fibras,
que afetariam a medição (panos, estopas, etc.).
Geralmente o óleo deve ser tratado quando o seu FP (Fator de Potência )
atinge a faixa de 0,5 a 1,5% a 20ºC, e uma regeneração quando ele ultrapassa
dos 1,5% a 20ºC.
Ao se obter FP’s superiores a 0,5% a 20ºC, normalmente faz-se um ensaio de
rigidez dielétrica, para detectar a presença de umidade entre outros
contaminantes.
A célula deve ser mantida limpa e sempre bem acondicionada, usando-se para
isso a sua própria embalagem.

8.1 Características técnicas da célula

8.1.1 Características elétricas

 Tensão máxima admissível á célula seca: 5kVac (ar como dielétrico a


25ºC ±3ºC e umidade relativa menor que 75%)
 Capacitância com a célula seca: 100pF  1 pF (ar como dielétrico a 25ºC
±3ºC e umidade relativa menor que 75%).
 Fator de Potência: 0,2%

8.1.2 Características mecânicas

Capacidade: 0,9 litros


Material: aço inox AISI 304
Dimensões externas: 200 x 200 x 210 mm
Peso: 3,5 Kg

9. EQUIVALÊNCIA ENTRE TG  E COS 

Teoricamente um sistema isolante seria considerado perfeito se nele não


houvesse perdas de potência útil, circulação de uma corrente “IR” em fase com
a tensão aplicada.
Um isolamento real pode ser considerado um arranjo resistivo-capacitivo, como
mostra o circuito da figura abaixo.

32
Ic I

E R Ir C Ic

E
Ir

Figura 16 - Equivalência entre TG d e COS 

A razão entre a corrente “IR” e a corrente de “IC” (IR/lC) dá-se o nome de fator
de Perdas Dielétricas ou Fator de Dissipação.
Para ângulos inferiores a 5º teremos valores de seno e tangente
aproximadamente iguais, considerando-se aceitável, para fins práticos, que se
adote o valor do Fator de Perdas (TG ) igual ao Fator de Potência (COS ).
Isto porque:

COS  = SEN 
SEN  = TG  ( menor que 5º)
Portanto neste caso COS  = TG 
Porém, os materiais isolantes perdem suas característica com o tempo de uso,
acarretando um aumento do valor do componente Ir e conseqüentemente no
aumento do Fator de Perdas. Para ângulos “ “ maiores que 5º, o Fator de
Perdas não deve ser considerado igual ao Fator de Potência, pois a
Tangente  assume valores relativamente maiores do que o Seno . Nestes
casos os cálculos devem ser feitos do seguinte modo:

FP = _W_  = Cos-1 [FP]


mA

Tg  = Cotg 

10. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

10.1 Relação de Componentes das Placas do MFP12000

10.1.1Placas de Circuito Impresso

- Placa de CI Ref.100;

- Placa CI do Kilovoltímetro REF. MED kV;

- Placa CI dos Relés Ref.380;

- Placa Cl dos Resistores Ref. 180;

33
- Placa Cl de Proteção Ref. 120;

- Placa CI da Fonte Ref. 140;

- Placa CI Trimpot’s;

- Placa do Relé de BT Ref.160;

- Placa CI do Mútuo Indutor Ref. 360;

- Placa Cl do Mult. de Watts Ref. 340;

- Placa de Cl Ref. 460;

- Placa Cl Multiplicador de Corrente (Circular);

- Placa Cl Ref. MEDMW;

- Placa de Cl Proteção Sobre Tensão;

- Placa de CI Proteção Sobre Corrente;

10.1.2Peças não Montadas em Circuito Impresso

Qt. Un Descrição Des. Código Fabr.

01 PÇ CONECTOR CN-1

01 PÇ CONECTOR CN-2

01 PÇ CONECTOR CN-3

01 PÇ CONECTOR CN-4

01 PÇ CONECTOR CN-5 5-3044 STECK

01 PÇ CONECTOR CN-6

01 PÇ CONECTOR CN-7

01 PÇ CHAVE COMUT. CH-BT BR0.374-A11 SOLENÓIDE

01 PÇ CHAVE COMUT. CH-VER A400 SOLENÓIDE

01 PÇ CH. 1S X 4P –2P CH-W EV-8000 EVETRON

01 PÇ CH. 2S X 3P –2P CH-G EV-8000 EVETRON

01 PÇ CH. 3S X 3P –2P CH-IW EV-8000 EVETRON

01 PÇ CH. 4S X 9P –1P CH-I EV-8000 EVETRON

01 PÇ FUS.0,55A X 250V F-1 SDK-61 SADOKIN

01 PÇ FUS. 25A X 250V F-2 USA:5AG FUSIBRÁS

01 PÇ SINALEIRA VERDE S-1 51/03A BLINDEX

01 PÇ SINAL. AM S-2 51/03A BLINDEX

34
01 PÇ SINAL. VERM S-3 51/03A BLINDEX

03 PÇ LÂMPADA 110V E-10 SADOKIN

01 PÇ PORTA-FUS. F-2 150 JOTO

01 PÇ PORTA- FUS. F-1 50 JOTO

CHRIST;
02 PÇ RELÉ 12Vcc RLII/III ZL-023012
ZETTLER

03 PÇ RES.V.C/TENS. VDR S10V-150K SIEMENS

01 PÇ DISJUNTOR 15A DJI DIAQUICK SIEMENS

01 PÇ VARIADOR 100V Variad. K3010 KELDIAN

TRANSF.100/12kV-
01 PÇ 1015-7015 UTILI
2kVA TR-1

TRANSF.127/15V
01 PÇ 1015-7023 UTILI
10VA TR-2

TRANSF.127/15+15V
01 PÇ 1015-7018 UTILI
10VA TR-3

MÚTUO INDUTOR
02 PÇ TR-4 1015-7019 UTILI
2Ma/60Mv

CABO BLIN. 2 X
37 M KMP
18AWG

Qt. Un Descrição Des. Código Fabr.

CABO 16 AWG
20 M PIRELLI
DUPLA BLIND

CAPA DE
01 PÇ 8-7036-00 UTILI
BORRACHA PT

CAPA DE
01 PÇ 8-7036-00 UTILI
BORRACHA VM

Qt. Un Descrição Des. Código Fabr.

CONTATO DA
12 PÇ LORENZETTI
UNID. POTÊNCIA

KLOCK
01 PÇ CONTATOR RL1 DIL 0-11
MOELLE

DIAL
01 PÇ RB BECKMANN
CAPACITÂNCIA

GARRA DE
06 PÇ 482 EUREKA
BATERIA

MICRO
01 PÇ TCI M3K KAP
INTERRUPTOR

05 PÇ KNOB KS/17 MELRO

03 PÇ KNOB KS/52 MELRO

02 PÇ FIM DE CURSO MI1 M9K KAP

MILIAMPERÍMETRO
01 PÇ 2121-11 YOKOGAWA
1ma kV

01 PÇ P. BORBOLETA 51-08231-00 UTILI

01 PÇ POT. 10K PT-1 S-7286 BECKMANN

35
01 PÇ POT. 1K PT-2 AA BECKMANN

01 PÇ POT. 1K PT-3/4 S-7286 BECKMANN

01 PÇ POT. 3,5K C.TAP PT-5 FE-AD

01 PÇ TOMADA 110V T.AUX 6115 PIAL

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11. QUESTIONÁRIO

Este documento refere-se a:

Consulta Técnica ____ Retorno do aparelho a UTILI

As informações aqui contidas serão de grande valia para a UTILI, pelas quais
agradecemos e nos colocamos a disposição.

Cliente: ______________________________________________________ __

Endereço: ____________________________________________________ __

Contato: ______________________________________________________ _

Nome:____________________________Setor: ________________________

Tel.:____________________________Fax: ____________________________

Aparelho: _______________________________________________________

Modelo:_______________________NºSérie: ___________________________

1) Descreva os ensaios de recepção realizados no aparelho.

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2) Quais as áreas em que o aparelho foi utilizado desde o recebimento até


hoje?

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3) Nas áreas citadas no item 2, quais as condições ambientais específicas?.

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4) Houve alguma situação em que o funcionamento do aparelho não lhe


pareceu correto? Em caso afirmativo, descreva detalhadamente.

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5) Observações que julgar necessárias.


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Setor da
Empresa:___________________________________________________________________

Data: ____/____/____

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Assinatura

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APÊNDICE – RESSONADOR

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RESSONADOR

1. DESCRIÇÃO

O ressonador UTILI é um reator de núcleo em aço silício com um GAP de ar


ajustável projetado para trabalhar em conjunto com o MFP12000, com a
finalidade de ampliar sua potência em elementos de elevada capacitância, por
exemplo: máquinas girantes.

1.1 Descrição do Painel Frontal

Figura 17 - Vista Frontal do RESSONADOR

1.1.1 Contador:

Facilita ensaios posteriores no mesmo elemento, pois indica a posição do


núcleo móvel. (ver nº 1 da fig. 18, item 1.1 na pág. 40).

1.1.2 Ajuste:

Permite movimentar a posição do núcleo móvel, com conseqüente variação na


indutância. Antes de ajustar, verificar se o núcleo está destravado. (ver nº 2 da
fig. 18, item 1.1 na pág. 40).

1.1.3 Amperímetro:

Permite verificar a corrente de ajuste de 0 a 24 A no primário (ver nº 3 da fig.


18, item 1.1 na pág. 40).

1.2 Descrição da Vista Traseira da Caixa

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Figura 18 - Vista Traseira da Caixa do RESSONADOR.

1.2.1 Plug

Tomada para o Cabo de Conexão entre o MFP12000 e o Ressonador para


medir a corrente de ajuste (04).

1.2.2 Conector de Entrada Alta Tensão

Entrada do Conector macho do cabo de alta tensão a ser conectado ao


MFP12000, deve ser conectado a este ponto. Verificar o travamento da
lingüeta (05).

1.2.3 Conector de Saída Alta Tensão

Entrada do Conector macho do cabo de alta tensão a ser conectado ao


elemento sob ensaio, deve ser conectado a este ponto. Verificar o travamento
da lingüeta (06).

1.2.4 Conector do Terra

Parafuso para conectar ao terra do equipamento em teste (07).

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1.3 Descrição da Vista Dianteira da Caixa

Figura 19 - Vista Dianteira da Caixa do Ressonador

1.3.1 Trava:

Prende o núcleo móvel e reduz o nível de ruído, antes de energizar o


Ressonador verificar se está apertada.

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1 Características Elétricas

• Tensão 0 - 10kV

• Indutância 7 - 133H (Típico)

2.2 Características mecânicas

- Contador de voltas acoplado ao eixo de ajuste do GAP de ar que facilita


ensaios posteriores no mesmo elemento;

- Trava para o núcleo móvel que reduz o nível de ruído e evita desajuste
durante o ensaio;

- Módulo provido de alças e rodas para facilitar o transporte;

- Dimensões: 400 x 400 x 675 mm;

- Peso: 100 Kg

3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

Um dielétrico pode ser representado eletricamente por uma capacitância em

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paralelo com uma resistência.

Em determinados elementos o valor da capacitância é muito elevado (acima de


0,26 microfarads).

Este problema pode ser contornado com o uso de uma indutância em paralelo
com o elemento sob ensaio, pois a corrente de característica capacitiva estará
90º adiantada da tensão e a corrente do indutor estará 90º atrasada.
Desta forma a fonte (MFP12000) fornecerá apenas uma potência proporcional
à diferença entre estas duas correntes.

Como o Ressonador, de acordo com o elemento sob ensaio, um valor


específico de indutância pode ser obtido de tal forma que a potência fornecida
pelo MFP12000 não supere ao seu limite máximo.

4. OPERAÇÃO

4.1 Descrição dos Cabos

4.1.1 Plug

1 – Plug 2P+T (Macho)


2 – Cabo TERMOCORD
3 – Tomada Plug 110 V

5 – Capa de Borracha
Preta

Figura 20 - Plug

- Cabo de conexão para leitura da corrente no primário, entre o MFP12000 e o


Ressonador. (ver nº 05 da figura 3, Item 2.1.3 na pág. 11 e nº 04 da fig. 19,
Item 1.2.1 na pág. 41)

4.1.2 Cabo de Alta Tensão (2m)

1 - AT
2 - GUARD
3 - TERRA

Figura 21 - Cabo de Alta Tensão

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- É conectado entre o MFP12000 e o Ressonador (figura 4, Item 2.1.4, pág.
12) e (ver nº 05 da fig. 19, Item 1.2 na pág. 41).

4.1.3 Cordoalha de Aterramento

1 - Terminal Forquilha
2 - Cordoalha (6mm²)
3 - Garra Jacaré

Figura 22 - Cordoalha de Aterramento

- Deve ser conectada ao mesmo ponto de aterramento do MFP12000.


Conectar ao aparelho na parte traseira. (ver nº 07 da fig. 19, Item 1.2 na
pág. 41).

4.2 Cuidados Preliminares

IMPORTANTE: A chave de reversão do MFP12000 só deve ser acionada


com a tensão de saída zero. A não observação desta
forma pode produzir danos ao equipamento sob ensaio.
Aterrar o equipamento antes de qualquer operação.

As conexões do conjunto MFP12000 ressonador são feitas da mesma forma


que o MFP12000 sem ressonador, exceto que a saída de alta tensão do
MFP12000 é ligada via cabo de AT curto (2m) à entrada de alta tensão do
ressonador (ver nº 05 da fig. 19, Item 1.2 na pág. 41) e a saída (ver nº 06 da
fig. 19, Item 1.2 na pág. 41) do Ressonador ligada ao elemento sob ensaio via
cabo de AT longo (18,5 m).

Conectar o cabo do amperímetro do ressonador à tomada auxiliar (ver nº 05 da


fig. 3, Item 2.1.3 na pág. 11).

4.3 Controles e Conexões

Após fazer todas as conexões e selecionar os controles (ver item 2 “Descrição”


e item 5 “Operação” do manual do MFP12000) proceder da seguinte maneira:

a. Destravar o núcleo;

b. Atuar suavemente na excitação do MFP12000, observando inicialmente os


seguintes limites: Tensão de saída = 2 kV
Corrente do amperímetro = 20 A;

c. Atuar no “ajuste” do ressonador no sentido de obter a menor indicação


possível no amperímetro;

d. Travar o núcleo;
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e. Atuar suavemente na excitação do MFP12000 até a tensão desejada,
observando o seguinte limite: Corrente no amperímetro = 24 A (o ideal a se
obter é que com a tensão de saída desejada a corrente no amperímetro seja
menor ou igual a 20 A);

Caso a corrente no amperímetro ainda seja alta, proceder como abaixo:


a. Reduzir a tensão a um valor onde ainda seja possível leitura no amperímetro
(por exemplo: 5 A);

b. Destravar o núcleo;

c. Atuar no “ajuste” do ressonador no sentido de obter a menor indicação


possível no amperímetro;

d. Travar o núcleo;

e. Atuar suavemente na excitação do MFP12000 até a tensão desejada,


observando ainda o limite de 24 A de corrente no amperímetro;

f. Repetir o procedimento até obter uma indicação no amperímetro o mais


próximo possível do ideal, sem exceder o limite máximo de 24A.

Após o ajuste do ressonador, o procedimento de ensaio é idêntico ao descrito


no item 5.3, “Controles e Conexões”, pág. 21.

5. ACESSÓRIOS

01 - Mala com acabamento externo em fórmica e interno em carpete nas


dimensões 470 x 530 x 200 mm;

01 - Cabo para alta tensão completo com 2 m de comprimento;

01 - Cabo para conexão de corrente com 2,5 m de comprimento;

01 - Cordoalha de cobre nu p/ aterramento com 2m de comprimento;

01 - Volante p/ajuste do núcleo e travamento do mesmo.

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6. DESENHOS COMPLEMENTARES

6.1 Diagrama Elétrico

1) MFP 12000
2) RESSONADOR
3) CORPO DE PROVA

Figura 23 - Diagrama de Blocos

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