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Guerra em Donbas (2014–2022)

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(Redirecionado de Guerra em Donbas)

Guerra em Donbas

Guerra Russo-Ucraniana

Controle territorial após a assinatura dos Protocolo de Minsk em 2015 até a invasão russa de 2022. Em rosa é
destacado áreas controladas pelos separatistas pró-Rússia e em amarelo é destacado regiões ocupadas pelo
governo ucraniano.

Data 6 de abril de 2014 – 24 de fevereiro de 2022


6 de abril de 2014 – 20 de fevereiro de 2015 (Fase de combates principais)

Local Donbass, inclui:


os oblasts Donetsk e Luhansk da Ucrânia

Desfech Guerra terminada devido à invasão da Rússia na Ucrânia


o
• Insurgentes tomam o controle de partes dos oblasts de Donetsk e Luhansk; [1]
• Contra-ofensiva das forças governamentais;[2]
• As forças do governo
retomam Mariupol, Sloviansk, Kramatorsk, Druzhkivka, Artemivsk, Sievierodonetsk,
Lysychansk entre outras cidades, e recuperam um trecho de 121 quilômetros (75
milhas) da fronteira com a Rússia;
• Depois de ofensivas, contra-ataques e uma intervenção militar russa, o conflito no solo
beira o impasse. Então em setembro de 2014, o Protocolo de Minsk é assinado, sendo
declarado então um cessar-fogo no leste da Ucrânia. Contudo, combates esporádicos
continuaram a ocorrer até fevereiro de 2022;
• Em fevereiro de 2022, após anos de estagnação diplomática no leste, o governo russo
reconhece a independência das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk,
reatiçando as tensões e os combates por toda a região;
• Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022

Beligerantes

República Popular de Donetsk[3] Ucrânia


República Popular de Lugansk Apoio:
Rússia[4][5]
• OTAN[6]
• União Europeia[7]

Comandantes

Igor Girkin Volodymyr Zelenski


Aleksandr Zakharchenko Petro Poroshenko
Alexander Borodai Arseniy Yatsenyuk
Denis Pushilin Oleksandr Turchynov
Vladimir Kononov Valeriy Heletey
Pavel Gubarev Viktor Muzhenko
Vladimir Kononov Andriy Parubiy
Leonid Pasechnik Stepan Poltorak
Igor Plotnitsky Oleksii Reznikov
Valery Bolotov
Vladimir Putin
Serguei Choigu
Valeri Gerassimov

Unidades

Exército Separatista
Forças Armadas Ucranianas

• Exército
• Milícia de Donetsk
• Força Aérea
• Milícia de Lugansk
• Marinha
Forças Armadas Russas
• Guarda Nacional[17]

• Exército • Serviço de Segurança


• Forças Aerotransportadas
• Ministério do Interior
• Forças Especiais Paramilitares:[Expandir]
Voluntários estrangeiros:[Expandir]
• Marinha
Paramilitares:
[Expandir]
Voluntários estrangeiros:[Expandir]
Forças
40 000 – 45 000 combatentes separatistas[29] ~ 64 000 – 69 000 militares[33] (mobilizados)
(3 000 – 4 000 voluntários russos)[30]

9 000 – 12 000 soldados russos (em 2015, de acordo com


os EUA e a Ucrânia)[31][32]

Baixas
~ 5 772 separatistas mortos[34][35] ~ 4 629 mortos[37][38]
12 700 – 13 700 feridos[34] 70 desaparecidos[39]
9 700 – 10 700 feridos[34]
400 – 500 militares russos mortos (de acordo com
o DoS americano, entre 2014-2015)[36]

3 344 civis ucranianos mortos[40]

Total: 13 000 mortos e 27 500 – 30 000 feridos (até 2019)[41]


1 414 798 deslocados internamente; 925 500 fugiram para o exterior[42]

Série de artigos sobre os conflitos na

Guerra Russo-Ucraniana

Guerra em Donbas[Expandir]

Invasão russa à Ucrânia[Expandir]

Relacionados[Expandir]

• v
• d
• e

A Guerra na Donbass (ou Donbas), também referida como Guerra no leste


da Ucrânia ou Rebelião pró-russa na Ucrânia, e oficialmente pelo governo
ucraniano como a Operação Anti-Terrorista (ATO)[43] foi um conflito armado na
região da Bacia do Donets (abreviadamente, Donbas ou Donbass), na Ucrânia.
Desde o início de março de 2014 até fevereiro de 2022, manifestações de
grupos pró-russos e antigoverno ocorreram nos oblasts de Donetsk e Luhansk,
que integram a região da Bacia do Rio Donets, na sequência da Revolução
Ucraniana de 2014 e do movimento Euromaidan. Esse conflito armado ocorreu
em parte do território ucraniano que foi objeto de diversos protestos pró-russos
em todo sul e leste da Ucrânia. Trata-se de um conflito armado opondo
as forças separatistas das autodeclaradas Repúblicas Populares de
Donetsk e Lugansk contra o governo ucraniano.[44][45] Os separatistas são
amplamente liderados por cidadãos russos.[46] Os paramilitares voluntários
russos são relatados por compor entre 10% [47][48][49] e mais de 50% dos
combatentes.[50][51]
Após o colapso da União Soviética em 1991, a Ucrânia se firmou como uma
nação independente. Contudo, no leste, especialmente
nos oblasts de Donetsk e Luhansk (na região de Donbas), as minorias
russas começaram a reivindicar mais autonomia política, algo que o governo
central em Kiev resistia. No final da década de 2000, o governo ucraniano
passou a buscar uma maior aproximação com a Europa Ocidental, algo que a
Rússia via com maus olhos. Em 2013, em meio a uma crise econômica, o
presidente Víktor Yanukóvytch rejeitou um acordo com a União Europeia e
iniciou uma reaproximação com o governo russo. A população ucraniana,
principalmente aquelas concentradas nas grandes cidades do oeste, iniciaram
enormes protestos (conhecidos como Euromaidan) e forçaram o presidente
Yanukóvytch a renunciar em fevereiro de 2014. Aproveitando-se do caos
político que se seguiu na Ucrânia, a Rússia anexou, em março, a região
da Crimeia. No mês seguinte, protestos pró-Rússia se intensificaram na região
de Donbass, no leste, exigindo autonomia política. O governo ucraniano
afirmou que essas manifestações eram orquestradas por Moscou para
desestabilizar o país. Em abril de 2014, a revolução no leste da Ucrânia virou
uma revolta armada, com militantes pró-Rússia pleiteando ser uma nação
independente, fundando as repúblicas autônomas de Donetsk e de Luhansk,
que receberam apoio militar e econômico da Rússia.[52][53][54]

Evolução do controle territorial do Donbas de Junho até Setembro de 2014


Território controlado pelos separatistas
Território anteriormente controlado por insurgentes, mas retomado pelas forças do governo
ucraniano.

Como resposta a insurreição no leste, o governo ucraniano iniciou a chamada


"Operação Anti-terrorista", lançando uma série de ofensivas e reavendo várias
cidades e regiões ocupadas pelos separatistas. Em agosto de 2014, as forças
rebeldes já haviam sido empurradas para o território próximo a fronteira. Frente
a esses reveses, a Rússia optou por modificar sua estratégia de guerra
híbrida e apostou em táticas mais convencionias, com reforços cruzando a
fronteira com suprimentos e armas, sendo que em alguns casos, o exército
russo chegou a combater os ucranianos diretamente. Em 22 de agosto, o
governo ucraniano definiu a situação naquele momento como "uma invasão
russa", gerando protestos do Ocidente.[55] A Rússia assumiu uma posição
ambígua, negando a presença de seus militares em solo ucraniano, mas
reconhecendo a presença de "especialistas" e utilizando outros eufemismos, ao
mesmo tempo que confirmava que protegeria a população de origem russa no
leste da Ucrânia.[56] Em fevereiro de 2015, seguindo protocolos de paz e outras
negociações, ambos os lados firmaram um acordo chamado de Minsk II. Após
uma grande batalha em Debaltseve, a guerra diminuiu de intensidade, os dois
lados começaram a construir extensas redes de trincheiras, casamatas e túneis
na linha de frente, se transformando em uma guerra de trincheiras, com poucos
ataques direitos mas esporádicos tiroteios e bombardeios.[57][58] O conflito passou
a ser caracterizada como um "conflito congelado", embora combates
continuassem, de forma esporádica, matando soldados e civis. Entre 2015 e
2020, houve mais de vinte e nove acordos de cessar-fogo, com a maioria
sendo violados por ambos os lados.[59][60]
Em outubro de 2019, a OSCE, a liderança separatistas e o governo ucraniano
concordaram em um "mapa para paz", porém ao final de 2020 a situação voltou
a um impasse, com ambos os lados acusando um ao outro de violar acordos
de cessar-fogo. Ao final de 2021, o governo russo começou a mover uma
enorme quantidade de tropas e equipamentos para a fronteira Rússia-Ucrânia.
O presidente russo Vladimir Putin afirmou que via com maus olhos a
reaproximação da Ucrânia com o Ocidente e rechaçava a ideia do país vizinho
de ingressar na OTAN. Putin via o território ucraniano, assim como outros
países da Europa oriental, como parte central da zona de influência russa,
afirmando que a presença militar da OTAN no leste da Europa colocava a
Rússia em perigo. Em fevereiro de 2022, o governo russo reconheceu
formalmente a independência das zonas separatistas das auto-proclamadas
repúblicas populares de Lugansk e Donetsk. Tropas russas então cruzaram a
fronteira, levando a uma enorme crise diplomática internacional e reatiçando os
combates no leste.[61]

Antecedentes
Ver artigo principal: Protestos pró-russos na Ucrânia em 2014
A Bacia do Donets (em ucraniano: Донбас; em russo: Донба́сс; também
chamada de Donbass) é composto pelos oblasts de Donetsk e Lugansk, com
uma população pré-guerra de aproximadamente 4,5 milhões. Segundo um
censo de 2001, sua composição étnica era de aproximadamente 57% dessa
população de origem ucraniana, 38% eram etnicamente russos e outros 4,3%
eram de outras origens. Contudo, 72% da população afirmava ter o russo como
língua nativa, em contraste com 26% da população que tinha o ucraniano como
língua mãe.[62]
Até o século XVIII, a região era controlada pelo Canato da Crimeia, quando foi
tomada pelo Império Russo. Os russos chamaram a região
de Новоро́ссия ("Novorossiya", ou "Nova Rússia"). No século XIX, com
a revolução industrial, a região se tornou importante para o império devido a
sua produção de carvão.[63] A população na região sempre foi etnicamente
diversa, com um censo 1897 reportou que mais da metade dos habitantes de
Donets eram ucranianos, enquanto russos eram 28%. Outras minorias incluíam
gregos, alemães, judeus e tártaros.[64]
No decorrer de boa parte do século XX, a Ucrânia se tornou uma
República soviética. Durante o regime de Josef Stalin, a região passou por um
processo de "russificação".[65] Os ucranianos foram duramente afetados pelas
políticas de Stalin, como o Holodomor, que matou mais de 2,5 milhões de
pessoas.[66] A russificação se expandiu, com as escolas ensinando
primordialmente o russo, além da repressão cultural da Ucrânia. Russos
étnicos começaram a chegar em peso no leste do país e ao fim da década de
1950, eles já eram 2,5 milhões. Já no final dos anos 80, o percentual de russos
vivendo em Donets já havia chegado a 45% da população.[67]
Com a dissolução da União Soviética em 1991, boa parte da população do
leste da Ucrânia eram favoráveis a relações mais próximas com a Rússia. Já o
resto do país, principalmente nas áreas mais a oeste, defendiam uma maior
integração com o Ocidente. Em 1993, greves de mineiros pediam a redução do
poder do governo federal e mais autonomia para a região de Donets.[67] Apesar
da maioria da população do leste favorecer a federalização, o governo
em Kiev favoreceu uma política de centralização do poder e estado unitário,
assim Donets não ganhou qualquer autonomia.[67] No período de 2004-05
ocorreu a chamada Revolução Laranja, com a população do oeste da Ucrânia
protestando contra primeiro-ministro Víktor Yanukóvytch. A população de
Donets apoiou Yanukóvytch (que era nativo da região). Aproveitando a
situação de caos político da nação, o povo de Donets começou a pedir por um
referendo popular para tentar estabelecer uma República autônoma no leste ou
até mesmo uma secessão completa da Ucrânia. Nenhuma das ideias foi
adiante. Em 2006, contudo, Yanukóvytch voltou ao cenário político e seu
partido passou a ser um dos maiores no Parlamento. Em 2010, ele foi eleito
presidente em um apertado pleito. Neste mesmo ano, seu governo passou uma
controversa lei de línguas, permitindo a região de Donets a adotar
o russo como língua semi-oficial, usando na administração pública e até em
cortes.[68]
Então, entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014, manifestações tomaram
conta da capital ucraniana de Kiev. Os protestos se espalharam e ganharam
força, ficando a ser conhecidos como Euromaidan. Uma das principais queixas
era a política cada vez mais amigável de Yanukóvytch com Vladimir Putin, o
presidente russo. A população etnicamente ucraniana (77%, no geral),
especialmente no oeste, preferia uma maior aproximação com a União
Europeia. A 22 de fevereiro de 2014, Viktor Yanukovych renuncia e foge
para Moscou. Um governo de transição assume e busca se distanciar da
Rússia e buscar melhores relações com o Ocidente, especialmente para aliviar
a crise econômica que atravessava a nação. No meio deste caos, outra região
ucraniana onde a maioria da população é de origem russa, a Crimeia, pediu
para se separar da Ucrânia. Protestos russofílicos começaram e uma crise se
instaurou. A Rússia respondeu desembarcando tropas na região e, com apoio
da classe política local, formalmente anexou a Crimeia (via referendo, embora
este foi duramente questionado dentro e fora da Ucrânia).[69]
Tentando algo similar ao que aconteceu na Crimeia, onde o governo central em
Kiev foi fraco em responder, a população de origem russa no leste do país
começou a protestar em massa pedindo a secessão das regiões de Donets da
Ucrânia. Manifestantes pró-Rússia tomaram prédios públicos e começaram a
controlar ruas e bairros inteiros em Donetsk e Lugansk, onde os protestos
foram mais intensos.[70]
Em Donetsk, o povo de maioria russa começou a pedir por mais autonomia e
por um governo regional que atendesse as necessidades do povo. Como as
exigências dos manifestantes foram ignoradas, a liderança do movimento pró-
Rússia se reuniu e em 7 de abril de 2014 proclamaram a criação da República
Popular de Donetsk.[71] Vinte dias depois, foi a vez de Lugansk declarar sua
independência e proclamar a República na sua região.[72]
Perdendo o controle da situação, ainda em abril, o governo em Kiev reagiu, e
ordenou que suas forças armadas lançassem operações "anti-terrorismo" no
leste, visando reverter o processo de independência em Donets.[73][74] Mesmo
assim, a situação continuava a se deteriorar com milícias pró-Rússia
fortemente armadas tomando controle de várias cidades e edifícios públicos. O
governo ucraniano passou a acusar a Rússia de instigar os separatistas e até
arma-los. Várias unidades do exército da Ucrânia baseadas em Donets ou se
renderam ou espontaneamente mudaram de lado e passaram a apoiar os
rebeldes.[75] O leste do país caminhava então para uma guerra civil aberta.
Referendo e governo popular

Referendos em Donetsk e Lugansk de 2014

Ver também: Referendos em Donetsk e Lugansk de 2014, República Popular


de Donetsk e República Popular de Lugansk
Com boa parte do leste da Ucrânia ocupada por milícias separatistas pró-
Rússia, um referendo foi convocado, apesar da intensificação dos combates
com o governo ucraniano lançando suas tropas em ofensivas contra Donets. A
11 de maio de 2014, após as apurações do referendo, são autoproclamadas
formalmente Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk, com os federalistas
e pró-russos se declarando independentes do atual governo de Kiev: "Pela
primeira vez formaremos um Governo verdadeiramente popular e
posteriormente formaremos nossas Forças Armadas e os corpos da
ordem" e "a vitória do referendo não representa a saída imediata da Ucrânia
nem a união com outros Estados" declarou o líder Denis Pushilin. O referendo
do dia 11 de maio foi marcado por hostilidades no sudeste ucraniano entre civis
e as forças militares de Kiev.[76] As potências Ocidentais condenaram a
organização do referendo. Em 24 de maio foi anunciada a fusão de Donetsk e
Lugansk formando a Novorossiya (a Nova Rússia), tendo também uma
discussão sobre incluir outras regiões, incluindo um projeto de Frente
Popular para combater as políticas de Kiev.[77][78]

Guerra
Movimentos iniciais
Em 13 de abril, as autoridades de Kiev lançaram uma operação especial no
leste do país, com a participação das Forças Armadas.[79][80] Segundo o
presidente deposto Viktor Yanukovich, isso deixava a Ucrânia a "beira de uma
guerra civil".[81]

Uma manifestação pró-Rússia em Luhansk.

Em 17 de abril, foi celebrada uma reunião em Genebra, na Suíça, entre os


ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, da União Europeia, dos Estados
Unidos e da Rússia, sendo aprovado um documento com medidas para pôr fim
ao conflito, que seriam monitoradas pelos observadores da OSCE.[82][83][84] As
revisões à Constituição da Ucrânia também foram acordadas.[85][86] No entanto,
tal documento não foi aceito pelas milícias pró-russas.[87]
Intensificação dos combates

Militantes separatistas da Milícia Popular de Donbass tomando o conselho municipal de Sloviansk


em Abril de 2014

Em 1 de maio, até 16 cidades e vilas do leste ucraniano estavam parcialmente


ou totalmente em mãos de grupos armados pró-russos,[88] no dia seguinte a
Ucrânia reconheceria publicamente que a situação nos oblast de Donetsk e de
Lugansk estavam fora de seu controle.[89] No dia 2 de maio, as autoridades de
Kiev lançaram uma nova operação especial com a participação das Forças
Armadas em Sloviansk.[90]
Em maio se intensifica confrontos armados entre federalistas e as forças civis e
militares do atual governo de Kiev.
Confrontos em Kramatorsk deixaram civis mortos, enquanto
em Sloviansk rebeldes derrubam dois helicópteros ucranianos e acusaram Kiev
pelas baixas em suas fileiras.[91][92] Em Odessa um confronto
envolvendo ultranacionalistas (Setor Direito) contra manifestantes russos
resultou no incêndio do prédio dos sindicatos de Odessa causando a morte de
43 russos que ficaram encurralados pelos ultranacionalistas dentro do
prédio.[93] Em resposta, os federalistas ocuparam um prédio de um oligarca
ucraniano em Donetsk[94] e conseguiram libertar ativistas presos em quartel-
general da polícia em Odessa.[95]
Em 9 de maio, nas comemorações do Dia da Vitória, as forças de Kiev
lançaram operações em Mariupol provocando mortes e um "dia de luto" na
cidade rebelde que resistiu à ofensiva.[96] Após resultados do dia 11 de maio os
confrontos continuaram em Kramatorsk resultando em baixas nas forças
armadas ucranianas.[97] Enquanto o campo de batalha se concentra em
Sloviansk e Kramatorsk e nas propostas de troca de reféns e da retirada de
tropas de Kiev,[98] os líderes federalistas anunciaram as nacionalizações das
empresas dos oligarcas que apoiam o governo ucraniano e atuavam contra a
revolta.[99][100] Anteriormente Sloviansk tinha anunciado tal medida contra
"homens de negócios com as mãos sujas, declarou o prefeito federalista." [101]
Eleição presidencial e escalada da violência

Soldados da milícia pró-Ucrânia Batalhão Azov em Mariupol em Junho de 2014

No final de maio, após o magnata Petro Poroshenko ser eleito presidente da


Ucrânia prometendo de se reunir com Putin e de combater os insurgentes do
leste, as hostilidades continuaram em Sloviansk deixando civis mortos,[102][103] em
Donetsk os rebeldes pró-russos intensificaram o conflito tentando ocupar o
aeroporto, ao enviarem dezenas de insurgentes armados com lançadores de
granadas e fuzis automáticos para impedir uma futura visita do presidente a
região mineradora de Donbass a qual consideram ilegal. O exército ucraniano
anunciou o início de uma "operação antiterrorista" com helicópteros de
combate para retomar o controle do aeroporto tomado por rebeldes pró-Rússia
durante a manhã.[104][105][106] O ataque inicial com paraquedistas e jatos contra pró-
russos em aeroporto deixou dezenas de baixas nas forças rebeldes e terminou
no controle do aeroporto por forças ucranianas.[107] Enquanto Sloviansk começa
a evacuar moradores, principalmente crianças, um general ucraniano morreu
em helicóptero militar abatido pelos rebeldes em meio a intenso tiroteio na
região.[108][109]
Entre abril e maio, quando a ofensiva do governo ucraniano contra o leste do
país se intensificou, mais de 200 pessoas morreram nos combates.[110]
Ofensivas separatistas
No começo de junho, os rebeldes laçaram uma mega grande ofensiva em
Lugansk e a força aérea ucraniana responde com ataques aéreos contra alvos
rebeldes provocando vitimas civis, desde o fim das eleições presidenciais, Kiev
procurava sufocar a insurgência através do seu poderio militar encontrando
forte resistência em Sloviansk. Em junho de 2014, tropas leais ao governo
central de Kiev retomaram o controle da importante cidade portuária e industrial
de Mariupol.[111][112][113][114]

Destruição em Donbass.

Já no começo de julho de 2014, as forças ucranianas


controlavam Kramatorsk e finalmente tomaram a cidade Sloviansk dos rebeldes
que teriam recuado para Donetsk onde havia uma enorme presença
separatista pró-russa. Enquanto Lugansk continuava sendo bombardeada por
Kiev, os confrontos causando vítimas e destruição ao longo da linha de
frente.[115][116][117] Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777-200ER foi derrubado na
região de Donetsk sem deixar sobreviventes, o incidente com o voo Malaysia
Airlines 17 continua sendo investigado. A derrubada do avião foi atribuída a
grupos separatistas, armados com o sistema de lançamento de mísseis Buk,
de fabricação russa.[118]
Em 23 de julho, o Comité internacional da Cruz Vermelha reconheceu que os
combates no Leste da Ucrânia constituíam uma situação de guerra civil. [119]
Ofensivas do governo ucraniano

Tropas do Batalhão Esparta separatista em Ilovaisk em Agosto de 2014

Entre julho e agosto, o governo ucraniano lançou várias ofensivas contra o


leste do país, visando reconquistar Donetsk e Lugansk.[120][121] Os combates
então se intensificaram, matando mais 1 100 pessoas entre abril e julho.[122] As
operações iniciais foram bem sucedidas e os rebeldes separatistas recuaram
em diversas frentes, enquanto o exército ucraniano fazia progressos,
conquistando várias cidades. Perante essa situação, o líder insurgente, Igor
Girkin, exigiu mais ajuda russa e até teria pedido uma intervenção militar direto
em seu favor. O presidente russo, Vladimir Putin, que segundo informações de
inteligência europeias e americanas, já estaria armando os rebeldes, não
respondeu diretamente.[123][124] Por sua vez, a Rússia acusou as potências
ocidentais de "terem dois pesos e duas medidas" ao suspenderem as
restrições para a venda de equipamentos e de tecnologia militar à Ucrânia, as
restrições que foram estabelecidas em 20 de fevereiro quando o Conselho
Europeu, ou seja, "quando o presidente Víktor Yanukóvytch estava no
poder."[125] Nesse meio tempo, o líder rebelde, Pavel Gubarev, garantia que
suas forças se sairiam vitóriosas em Donbass.[126] A crise humanitária na região
também se acentuava. Em agosto, dados confirmados pela Acnur, estimava
cerca de 730 mil refugiados do conflito na Rússia.[127][128] Enquanto o governo
de Kiev continuava ganhando terreno no leste, as potências ocidentais
anunciaram mais uma rodada de sanções econômicas contra a Rússia devido
ao seu envolvimento no conflito.[129]

Tropas ucranianas em Donbass.

Em meados de agosto, a ofensiva ucraniana a leste prosseguia a todo o vapor


enquanto os rebeldes recuavam. Vários importantes redutos rebeldes na região
de Donbass foram atacados. As cidades de Donetsk e Lugansk, considerados
os principais focos da rebelião separatista, já estariam cercadas por tropas
leais a Kiev.[130][131] Enquanto isso, cerca de 45 000 soldados russos se
aproximavam da fronteira ucraniana, com o apoio de equipamento pesado
incluindo tanques de guerra, sistemas de mísseis, aviões de combate e
helicópteros, segundo um porta-voz militar ucraniano. A OTAN expressou
preocupações afirmando que era alta a probabilidade de a Rússia invadir a
Ucrânia, com o propósito de impedir o colapso dos rebeldes no leste do país. O
governo russo negou que a movimentação fosse agressiva e disse que enviaria
uma coluna com ajuda humanitária para a população daquela
localidade.[132] Enquanto isso, as cidades de Pervomaisk, Kalynove e
Komyshuvakha, no oeste de Luhansk Oblast, próximo de Popasna, foram
tomadas por forças ucranianas após violentos combates.[133] Durante todo esse
período, o cerco e bombardeio de Donetsk prosseguiam.[134] Nesse meio
tempo, Igor Girkin renunciou ao posto de líder dos rebeldes na região.[135] Ele foi
substituído pelo comandante Vladimir Kononov.[136]
A 14 de agosto, foi então reportado que uma coluna de blindados russos havia
penetrado no território ucraniano, na região de Izvaryne, controlada pelos
insurgentes.[137] A veracidade da informação teria sido confirmada pela
OTAN.[138] O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que os militares
do país abriram fogo contra o comboio russo, destruindo vários dos seus
veículos.[139] A autenticidade do ocorrido não foi confirmada, mas seria a
primeira vez que tropas ucranianas e russas se enfrentaram no conflito. [140] A
Rússia negou as informações e classificou as acusações como
"fantasiosas".[141] Frente a esses retrocessos, o primeiro-ministro da auto
proclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zakharchenko, afirmou
que os rebeldes estariam recebendo reforços que incluíam cerca de 150
veículos blindados, incluindo 30 tanques, que teriam sido abandonados pelo
exército ucraniano, e ainda 1 200 combatentes que teriam sido treinados na
Rússia. A Ucrânia, em resposta, teria pedido mais ajuda militar da OTAN e da
União Europeia.[142][143][144]
Enquanto a ofensiva governamental contra os separatistas
em Donetsk e Lugansk avançava, foi reportado que blindados russos
atravessaram a fronteira ucraniana em Mariupol, num território em disputa
entre rebeldes separatistas e tropas leais a Kiev. Segundo o Conselho de
Defesa da Ucrânia, os veículos inimigos teriam sido repelidos e recuaram após
uma curta, porém violenta luta.[145] Em um outro incidente, um grupo
de paraquedistas da Rússia teria sido capturado por soldados ucranianos no
seu lado da fronteira. Essas ações receberam críticas da comunidade
internacional e levantou suspeitas de uma possível intervenção militar russa no
leste da Ucrânia. Uma fonte do ministério russo da Defesa confirmou a
detenção destes combatentes do país, mas afirmou que estes haviam entrado
em território ucraniano por engano. Já Sergey Lavrov, ministro das relações
exteriores de Moscou, disse que não tinha conhecimento de tais eventos e
afirmou que tudo isso é uma campanha de desinformação do governo
ucraniano.[146][147] No meio tempo, os rebeldes lançaram uma contra-ofensiva em
larga escala para tentar deter o avanço das forças governamentais na região
de Donbass.[148] Os separatistas firmaram posições nas estradas entre Donetsk
e Novoazovsk, onde várias localidades próximas a este município, perto do mar
de Azov, teriam caído nas mãos dos guerrilheiros. Eles também tomaram
rapidamente vários vilarejos na cidade de Starobesheve e se apossaram de
muitos equipamentos militares abandonados. Cidadãos locais afirmaram que
soldados com sotaques russos e sem insígnias ajudaram os insurgentes na
luta.[149]

Um prédio queimando em Shahtersk, na região de Donetsk, após combates entre separatistas e


forças do governo ucraniano, em agosto de 2014.

Impasse e contra-ataques rebeldes


As contra-ofensivas separatistas no leste coincidiram com aumento nas
denúncias de que a Rússia estaria intervindo militarmente na Ucrânia. Militares
ucranianos afirmaram que capturaram dezenas de soldados russos que
estavam do lado dos rebeldes. Apesar do governo de Vladimir Putin, em
Moscou, continuar a negar qualquer tipo de invasão, o primeiro-ministro da
autoproclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zajarchenko,
afirmou que muitos soldados russos haviam se unido aos separatistas.
Segundo ele, esses combatentes "preferiram não passar as férias na praia, e
sim ao lado de seus irmãos lutando pela liberdade de Dobnbass". A OTAN
afirmou que haviam pelo menos 1 000 soldados da Rússia no país. Porém, o
ministério das relações exteriores russo voltou a afirmar que eles "não tem
interesse em fragmentar a Ucrânia".[150] Enquanto isso, no fim de agosto, em
Snizhnye, uma cidade em disputa no leste ucraniano, uma coluna de soldados
russos teria sido atacado por mísseis BM-21 Grad e pelo menos 100 pessoas
teriam morrido. Apesar de nenhuma dessas informações pudesse ter sido
verificada como verdadeiras ou não, líderes de nações ocidentais, como a
França e os Estados Unidos, condenaram a suposta invasão russa. Enquanto
isso, os combates se intensificavam por toda a região oriental da Ucrânia.[151][152]
No fim de agosto e começo de setembro, as contra-ofensivas rebeldes
pareciam ir bem. Apesar da Guarda Nacional do governo ter retomado a cidade
de Komsomolske, em Donetsk Oblast, no resto do país as forças leais
a Kiev ou retrocediam ou empancavam. Militares afirmaram que tropas russas,
incluindo tanques de guerra, estariam ajudando os separatistas, algo que
o Kremlin continuava a negar até então.[153] Em Luhansk, onde as tropas
ucranianas pareciam estar fazendo progressos, foram surpreendidos com
vigorosas investidas dos insurgentes. A 1 de setembro, o aeroporto da cidade
foi reconquistado pelos rebeldes. Novamente, a presença de combatentes da
Rússia foi apontada por observadores e por oficiais governistas da Ucrânia. [154]
Nos primeiros dias de setembro, os combates também se intensificavam na
importante região sudeste da Ucrânia. Em Mariupol, tiroteios e bombardeios de
artilharia assolavam a área, enquanto forças separatistas tentavam ocupar esta
cidade. Militares ucranianos teriam contra-atacado e conseguido manter suas
posições, mas o barulho de explosões ainda eram ouvidos por toda a região. [155]
Acordos de Minsk e negociações

Insurgentes separatistas marchando em Donetsk.

No dia 5 de setembro, representantes dos governos russo e ucraniano,


reunidos em Minsk, iniciaram a negociação para um acordo de cessar-fogo no
leste do país. Na sexta feita, representantes da Ucrânia e dos rebeldes pró-
russos assinaram, em Minsk, um acordo para o cessar-fogo, mediado pela
Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.[156] Quase
três mil pessoas já tinham morrido na guerra até então, com outras um milhão
fugindo de suas casas.[157] Nos dois dias seguintes, apesar de uma redução dos
confrontos, as duas partes se acusavam de violações isoladas do
acordo.[158][159] Combates continuaram a ser reportados no leste da nação. Nos
arredores de Mariupol, tiros e bombas eram ouvidas enquanto os rebeldes
esporadicamente tentavam avançar. Nesse meio tempo, o aeroporto de
Donetsk, que estava em mãos dos separatistas, foi bombardeado pela artilharia
do governo ucraniano.[160] Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Petro
Poroshenko, afirmou que pelo menos 70% dos soldados russos que estavam
no seu país já haviam se retirado, apesar do governo da Rússia não
reconhecer que tinha qualquer tropa na região.[161]
Com a interrupção das hostilidades, teve início o processo de troca de
prisioneiros.[162][163] Como parte das negociações também incluía planos de
anistia aos combatentes envolvidos e ainda garantia "status especiais" para o
leste da Ucrânia, incluindo algum nível de autonomia, especialmente para as
regiões de Donetsk e Lugansk.[164] Ao fim de setembro, militares ucranianos e
rebeldes separatistas começaram a retirar as peças de artilharia das
proximidades das linhas de frentes, com o intuito de criar uma zona
desmilitarizada.[165]
No dia 28 de setembro, cerca de 3 mil manifestantes pró-Ucrânia derrubaram,
em Kharkiv, a maior estátua referente ao líder revolucionário que criou a União
Soviética, Vladimir Lenin. E ainda no dia 28, algumas explosões puderam ser
ouvidas no centro de Donetsk, segundo a prefeitura local.[166]
Eleições separatistas e novas lutas

As ruínas do Aeroporto Internacional de Donetsk, abalado por semanas de intensos combates entre
os rebeldes separatistas e militares do governo ucraniano.

No dia 2 de novembro de 2014, foram realizadas eleições nas regiões


separatistas. Alexander Zakharchenko e Igor Plotnitsky foram vitoriosos,
respectivamente na República Popular de Donetsk e na República Popular de
Lugansk. O Ministério das Relações Exteriores da Federação da
Rússia declarou que tais eleições foram, de um modo geral, muito bem
organizadas, destacou o elevado índice de comparecimento do eleitorado, e
sustentou que os representantes eleitos obtiveram mandato para a solução de
tarefas práticas de restabelecimento da vida normal nas regiões.[167][168][169] Por
outro lado, o governo de Kiev, a União Europeia e os Estados Unidos disseram
que o pleito careceria de legalidade e seria contrários aos termos do cessar
fogo negociado em Minsk.[170][171]
Tanques de guerra e soldados do exército ucraniano no leste do país.

A luta em Donbass continuou, mesmo com o cessar-fogo e mesmo após as


eleições em territórios separatistas. Uma equipe da OSCE foi então enviada
para supervisionar a situação. De acordo com os monitores do grupo, tropas e
veículos blindados continuavam a se movimentar nas regiões controladas pelos
rebeldes.[172] Em novembro, o general Philip Breedlove afirmou que mais tropas
russas e equipamentos militares estavam entrando na Ucrânia, em violação do
Protocolo de Minsk.[173] O ministério da defesa ucraniano afirmou que a
movimentação era uma preparação dos rebeldes separatistas para
atacar.[174] Representantes do governo russo negaram tais informações.[173]
De acordo com um relatório, no começo de dezembro de 2014, mais de 1 000
pessoas já haviam morrido em combates desde a assinatura do Protocolo de
Minsk, firmado em setembro, que tentava encerrar as hostilidades. Ambos os
lados foram acusados de não respeitarem o cessar-fogo naquele momento.[175]
Em meados de janeiro de 2015, o governo ucraniano conseguiu recuperar boa
parte do aeroporto de Donetsk.[176] Os rebeldes contra atacaram e o exército
nacional revidou, resultando em pesados bombardeios e combates em áreas
residenciais, causando muitas perdas civis.[176] No dia 21 de janeiro, o
presidente Petro Poroshenko acusou a Rússia de enviar 9 000 soldados e
equipamentos para o leste do país, instigando mais violência na região,
enquanto os militantes separatistas renovavam suas ofensivas.[177][178] Segundo a
imprensa britânica, em um desses ataques os rebeldes conseguiram retomar
de assalto o aeroporto internacional de Donetsk.[179]

Militantes separatistas do Batalhão Somalia lutando pelas ruínas do Aeroporto de Donetsk em


janeiro de 2014

A vitória no aeroporto permitiu que os rebeldes renovassem suas ofensivas no


leste de forma mais eficiente, atacando tropas ucranianas por toda a região de
Donetsk e Luhansk, conquistando alguns progressos.[180] Com a maré da guerra
voltando ao seu favor, os separatistas lançaram mais uma ofensiva ao redor
de Mariupol, onde violentos combates foram reportados, ameaçando enterrar
de vez o Protocolo de Minks e o cessar-fogo.[181]
Cessar-fogos e novos combates

Tropas ucranianas em movimento durante a ofensiva de Shyrokyne em Fevereiro de 2015

Desde setembro de 2015, contudo, os combates reduziram vertiginosamente


de intensidade, chegando a parar completamente em várias regiões. Acordos
informais entre autoridades locais e separatistas fizeram parar os
engajamentos e operações militares, por ambos os lados, em várias
localidades, enquanto ajuda internacional tentava amenizar a crise humanitária
na região. Especialistas afirmam que a guerra entrou numa nova fase chamada
de "conflito congelado".[182]
Novas negociações e tentativas de cessar-fogo aconteceram por 2016. Apesar
disso, o final deste ano viu um crescimento da violência em várias áreas,
enquanto outras regiões testemunharam de fato uma redição nas hostilidades.
Contudo, combates entre separatistas e militares ucranianos começaram a ser
reportados com mais frequência, ameaçando qualquer acordo de cessar-fogo.
Nesse meio tempo, embargos econômicos e dificuldades de infraestrutura
agravara ma crise humanitária no leste da Ucrânia.[183]
O ano de 2016 acabou se tornando o primeiro desde 2014 em que o governo
ucraniano não cedeu território para os separatistas e também foi o qual
perderam menos tropas. Já em 2017, novos combates foram reportados.
Militantes separatistas atacaram, entre janeiro e fevereiro, a cidade industrial
de Avdiivka, num dos maiores flagrantes de violação do cessar-fogo após os
acordos de Minsk. Soldados ucranianos resistiram e os dois lados acabaram
acertando uma trégua.[184] O ministro de relações exteriores russo, Sergey
Lavrov, após se reunir com autoridades da Ucrânia, Alemanha e França,
anunciou, durante um encontro na cidade de Munique, em 18 de fevereiro, um
novo cessar fogo em território ucraniano foi acertado para aquele mês
ainda.[185] O governo ucraniano, contudo, acusaram os separatistas de viola-lo.
O secretário-geral da OSCE, Lamberto Zannier, confirmou tais violações e
disse que "não havia evidências da retirada das armas".[186]
Uma posição do exército ucraniano em Pisky, na região de Yasynuvata, no centro do Oblast de
Donetsk.

Em junho de 2017, outro cessar fogo foi firmado, mas ao mesmo passo das
outras tentativas, acabou falhando rapidamente.[187] Em agosto, outra trégua foi
decretada, que acabou em novo fracasso, com ambos os lados acusando um
ao outro de ser o responsável pela retomada dos combates.[188] No natal, uma
nova tentativa de cessar fogo aconteceu. Em menos de 24 horas, foi reportado,
por diversas fontes, que soldados separatistas se aproveitaram da situação
para realizar ataques nas fronteiras, matando vários militares ucranianos,
provocando uma reação destes.[189] Ainda assim, em 27 dezembro de 2017, em
cumprimento ao acordo de Minsk, houve uma troca de prisioneiros, onde 73
soldados ucranianos aprisionados foram libertados em troca de 200
separatistas presos.[190]
Em 18 de janeiro de 2018, parlamentares ucranianos passaram uma lei que
tinha por finalidade dar legalidade ao plano de retomada do controle das áreas
sob domínio dos separatistas, reconhecendo o território leste do país como
"regiões ocupadas" e dando autoridade ao presidente Poroshenko para usar de
força militar para reconquistar Donbass, ao mesmo tempo que legalizava um
bloqueio econômico e sanções contra as cidades orientais rebeladas na
Ucrânia.[191] O governo russo afirmou que isso era uma violação dos Acordos de
Minsk e sinalizava uma "preparação para guerra".[192] Mais uma nova tentativa
de cessar fogo foi firmado em 5 de março de 2018, mas as autoridades
ucranianas acusaram os separatistas pró-Rússia de viola-lo em questão de
dias.[193]

Soldado da Guarda Nacional da Ucrânia em um posto de controle militar próxima a zona da OFC,
em 2019

Em 16 de março de 2018, o presidente ucraniano Petro Poroshenko, em uma


conferência realizada em Vinnytsia, anunciou o fim das "operações anti-
terroristas" no leste da Ucrânia, substituindo-as pela chamada "Operação de
Forças Conjuntas" (OFC, ou Operatsiya Obyednanykh Syl), utilizando poderes
dados a ele pelo parlamento para retomar o controle da região de Donbass. O
general Serhiy Nayev foi apontado como comandante da OFC.[194][195] Em 30 de
abril, os Estados Unidos entregaram mísseis anti-tanque FGM-148 Javelin aos
militares ucranianos, como parte do início de uma entrega sistemática de meios
defensivos letais ao governo de Kiev.[196] Enquanto isso, combates esporádicos
continuaram a ser reportados nas fronteiras, ainda que com intensidade
reduzida.
Durante todo o final de 2018, novas tentativas de cessar fogo foram firmadas,
mas ambos os lados acusaram um ao outro de viola-las. Em 8 março de 2019,
mais um cessar fogo foi acordado.[197] Embora autoridades ucranianas
afirmaram que separatistas apoiados pela Rússia tenham violado o acordo no
mesmo dia, foi reportado que, por toda a linha de frente, que o número de
combates e tiroteios começou reduzir a partir de 10 de março. [198] Como de
costume, a acusação de violação do cessar fogo foi mútua, com os
separatistas também acusando as tropas ucranianas de os terem atacado.
Ainda assim, a UNIAN (Agência de Informação Independente da Ucrânia)
reportou que os combates, de fato, haviam caído consideravelmente até o fim
do primeiro semestre de 2019.[199]
Outubro de 2019: Acordo da fórmula Steinmeier

Zelensky, Merkel, Macron e Putin em Paris, em dezembro de 2019.

Após extensas negociações, autoridades da Ucrânia, Rússia, Donetsk,


Lugansk e da OSCE assinaram um acordo, em 1 de outubro de 2019, para
tentar encerrar a guerra em Donbass. Chamada de "Fórmula Steinmeier", já
que a ideia veio do presidente alemão Frank-Walter Steinmeier. O acordo
prevê eleições livres nos territórios de Donetsk e Lugansk, sob observação e
verificação da OSCE, e então, subsequentemente, estes territórios seriam
reintegrados à Ucrânia com status especiais.[200] Uma pesquisa de opinião
realizada nos territórios, em Donbass, controlados pelas autoridades das
repúblicas de Donetsk e Lugansk, feita pelo Centro de Estudos da Europa
Oriental e Internacional, em março de 2019, reportou que 55% da população
das regiões separatistas favoreciam reintegração com a Ucrânia. Destes, 24%
apoiavam a reintegração total na forma como era antes da guerra, onde
voltariam a ser oblasts subordinados a Kiev, enquanto 33% apoiavam o retorno
mas com a região de Donbass tendo status especiais dentro da Ucrânia. [201]
Dentro dos parâmetros da "Formula Steinmeier", tropas ucranianas e
separatistas se retiraram da cidade de Zolote, em 29 de outubro de 2019. As
tentativas de retirada foram atrasadas por um mês devido a protestos de
veteranos de guerra ucranianos.[202] Outra retirada foi completada na cidade
de Petrovske, em novembro. Após essas retiradas, uma tropa de prisioneiros
entre a Ucrânia e a Rússia ocorreu. Então o presidente russo Vladimir Putin e o
líder ucraniano Volodymyr Zelensky, o presidente francês Emmanuel Macron e
a chanceler alemã Angela Merkel se reuniram, em 9 de dezembro de 2019,
para continuar com as conversas de paz que haviam começado na Normandia,
em fevereiro de 2015.[203] Ambos os lados concordaram em trocar todos os
prisioneiros de guerra restantes até o final de 2019, firmar eleições limpas em
Donbass e então anunciaram uma nova rodada de negociações para o começo
de 2020.[204]
Escalada militar entre Ucrânia e Rússia (2021–presente)
Ver artigo principal: Crise russo-ucraniana (2021–presente)
Em fevereiro de 2021, foi reportado que Ucrânia e Rússia estavam se
preparando para uma possível escalada na violência da região, com o governo
ucraniano comprando mais armamentos, incluindo drones Bayraktar TB2, e a
Rússia mandando tropas para a fronteira e aumentando sua retórica belicosa
em Donbass.[205] Isso representaria o maior estado de tensão na região entre
russos e ucranianos em quase sete anos, preocupando as potências
Ocidentais a respeito de um reacendimento do conflito.[206]
A secretária de imprensa do governo dos Estados Unidos, Jen Psaki, anunciou
em abril de 2021 que o aumento da presença militar russa na fronteira
ucraniana era o maior em meia década e deveria acabar, se juntando a líderes
de França e Alemanha que pediam para que ambos os lados diminuissem o
volume da retórica.[207] Dmitry Kozak, uma autoridade do governo russo, alertou
que qualquer escalada do conflito significaria "o início do fim da Ucrânia". [208] No
dia 22 de abril de 2021, Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou o
retorno de parte das tropas que se encontravam junto à fronteira com a
Ucrânia.[209]

Os presidentes Vladimir Putin e Joe Biden numa reunião para discutir a crise no leste da Ucrânia,
em 7 de dezembro de 2021.

Em novembro de 2021, a tensão voltou à se intensificar, com ambos os lados


acusando o outro de mobilizar armas e tropas para a fronteira. No dia 22 de
novembro, a Rússia afirmou que estava alarmada com a movimentação
ocidental no sentido de fornecer à Ucrânia armas de alta tecnologia, que
segundo o Kremlin estão sendo usadas pelo governo ucraniano para provocar
o vizinho. Segundo o governo russo, a OTAN seria responsável de estar
armando as forças ucranianas. Diversos países membros da OTAN de fato
fornecem armas à Ucrânia e a organização internacional já se comprometeu
com a integridade do território ucraniando diante de uma possível invasão
russa. Por outro lado, a Ucrânia e a OTAN afirmaram recentemente que a
Rússia estaria aumentando sua presença militar na fronteira - são 92 000
soldados russos na fronteira, segundo a inteligência militar ucraniana, que
estariam se preparando para um ataque no fim de janeiro ou início de fevereiro
de 2022. O governo russo tem rejeitado essas acusações como meramente
inflamatórias.[210]
Com a escalada da crise diplomática e com a Rússia movendo mais tropas
para a fronteira ucraniana, autoridades russas, como Vyacheslav Volodin, o
presidente do Parlamento Russo, começaram a pedir pelo reconhecimento das
regiões de Donetsk e Lugansk, na Bacia do Donets, como nações
independentes.[211] Segundo especílistas ocidentais, a Rússia quer reafirmar sua
posição como potência mundial ao expandir sua zona de influência, o que
incluiria a desestabilização política da Ucrânia ao fomentar um conflito no
leste.[212] O presidente Vladimir Putin, por outro lado, culpou o expancionismo
da OTAN pela crise, afirmando que o Ocidente queria cercar e denegrir o poder
russo. De forma mais central, com relação a Ucrânia, Putin afirmou que
impediria a entrada ucraniana na OTAN, sob qualquer circunstâncias. O
presidente russo já havia reafirmado, várias vezes, como a Ucrânia e a Rússia
eram "um povo só" e via a interferência estrangeira naquele país como uma
ameaça a segurança da própria Rússia.[213][214]
Entre os dias 18 e 20 de fevereiro, cerca de 7 mil refugiados, oriundos das
Repúblicas Populares de Donetsk de Lugansk chegaram em locais de
alojamento temporário na região de Rostov (Rússia).[215]
Em 21 de fevereiro de 2022, o governo russo oficialmente declarou que
reconhecia a independência da República Popular de Lugansk e da República
Popular de Donetsk, atiçando a crise no leste da Ucrânia.[216] A OTAN e várias
países da União Europeia condenaram a atitude da Rússia que, naquele
momento, tinha entre 150 000 e 190 000 tropas na fronteira
ucraniana.[217] Poucas horas após a notícia do reconhecimento, o Presidente
Putin ordenou o enviou de tropas russas para os territórios de Lugansk e de
Donetsk para "manutenção da paz", nas palavras dele.[218] Em Donetsk, pessoas
foram às ruas comemorar com bandeiras russas,[219][220] enquanto muitos líderes
de nações pelo mundo (como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino
Unido, Turquia e Coreia do Sul) condenaram as ações russas como uma
violação da lei internacional e da soberania da Ucrânia.[221][222]
Invasão russa
Ver artigos principais: Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 e Ofensiva
do leste da Ucrânia
Tropas russas durante a invasão da Ucrânia, em março de 2022.

Por volta das 4h da manhã, horário de Moscou, em 24 de fevereiro, o


presidente russo Vladimir Putin anunciou que ele havia decidido lançar uma
operação militar no leste da Ucrânia.[223][224] No seu discurso, Putin disse que ele
não tinha intensões de ocupar militarmente o território ucraniano, mas salientou
que apoiava o direito dos povos da Ucrânia à autodeterminação. O presidente
russo afirmou que pretendia "desnazificar" a Ucrânia e proteger civis de origem
russa contra o que ele chamou de "genocídio", exigindo ainda que as forças
armadas ucranianas largassem suas armas e não resistissem.[225]
Minutos após o discurso do Presidente Putin, explosões foram ouvidas
em Kiev, Carcóvia, Odessa e em várias regiões
de Donbass (como Mariupol e Kramatorsk).[226] Autoridades ucranianas
afirmaram que a Rússia havia desembarcado tropas perto de Odessa e
dispararam mísseis de cruzeiro contra bases aéreas ucranianas e o quartel-
general em Kiev.[227] O espaço aéreo sobre o leste da Ucrânia foi restrito ao
tráfego aéreo civil como resultado desses desenvolvimentos, com toda a área
sendo considerada uma zona de conflito ativa pela Agência de Segurança da
Aviação da União Europeia.[228] Apesar do governo ucraniano também ter
afirmado que as cidades de Carcóvia e Odessa foram atacadas por soldados
da infantaria russa.[229][230]
No raiar do dia 24 de fevereiro, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky
anunciou a instauração da lei marcial na Ucrânia.[231] Ao longo de toda a manhã
do primeiro dia de invasão, a Rússia intensificou seu bombardeio aéreo e com
mísseis balísticos e de cruzeiro contra alvos militares ucranianos. Tropas
aerotransportadas também tomaram posições estratégicas pela Ucrânia,
incluindo nas proximidades de Kiev. Segundo informações e videos divulgados
na internet, o exército russo atacou o território ucraniano vindo principalmente
da Bielorrússia e da Crimeia, mas com combates também acontecendo em
Donbass.[232]

Envolvimento externo
Ver artigo principal: Guerra Russo-Ucraniana
Segundo os jornais alemães Der Spiegel, Frankfurter Allgemeine Zeitung e Die
Zeit, cerca de 400 mercenários dos Estados Unidos, empregados da empresa
Greystone Limited (filial de Academi, antiga Blackwater USA), estariam
colaborando nas operações do exército e da polícia de Kiev em operações
contra guerrilheiros no leste da Ucrânia, algo que responderam descrevendo a
história como sendo nada mais do que uma "tentativa sensacionalista para criar
histeria" por "bloggers irresponsáveis e jornalistas on-line". A noticia tinha sido
divulgada no Bild am Sonntag, o qual citou que o serviço secreto
alemão Bundesnachrichtendienst, informou em 29 de abril de 2014
a Chancelaria Federal da Alemanha de Angela Merkel do evento.[233][234] O vice-
presidente da empresa de segurança dos Estados Unidos negou as
informações que mercenários da Academi estariam na Ucrânia. [235] No começo
de maio 2014, de acordo com o tabloide alemão Bild, a CIA e o FBI mantinham
dezenas de agentes em Kiev para aconselhar o governo ucraniano, além de
combater o crime organizado no país, sendo suas supostas atividades
limitadas à capital.[236]

Soldados russos em uma base militar ucraniana na Crimeia, durante a anexação desta pela
Federação Russa. Apesar de usarem uniformes e armas russas, as bandeiras e insígnias dos seus
trajes foram removidas para evitar identificações.

O Príncipe Carlos da Inglaterra comparou o comportamento de Putin na


Ucrânia ao de Hitler. Tal comparação é provável que seja vista como uma
crítica do Ocidente por não confrontar Putin sobre a sua anexação de Crimeia.
A anexação foi a primeira de uma grande potência na Europa desde 1956,
depois da anexação pela Alemanha Ocidental do Protectorado de Sarre.
Alguns observadores compararam a crise na Ucrânia, com a invasão de Hitler
na Checoslováquia, onde havia uma população alemã significatica no território
dos Sudetas.[237][238]
Segundo o Departamento de Estado americano, o governo russo apoia
militarmente e financeiramente os rebeldes separatistas, com ajuda
principalmente no formato de equipamentos, treino, logística e até com
combatentes.[4]
Desde 2015, denúncias de envolvimento militar russo no conflito na Ucrânia se
tornaram mais frequentes. Equipamentos (como armas e veículos) e soldados
de etnia russa com uniformes militares russos foram vistos por toda o leste
ucraniano. Órgãos de inteligência de Kiev também reportaram que agentes
russos estavam diretamente envolvidos na articulação dos protestos
separatistas do leste. Jornalistas estrangeiros que tentavam se aproximar de
áreas controladas pelos rebeldes pró-Rússia eram frequentemente ameaçados
e muitos eram até presos.[239] A Rússia, contudo, nega envolvimento direto no
conflito na nação vizinha. Contudo, eles reconheceram que cidadãos de seu
país estavam de fato lutando ao lado dos separatistas, mas sem consentimento
do governo de Moscou.[240]
Um relatório da ONU liberado em junho de 2015 já indicava que havia uma
presença militar russa em massa no leste da Ucrânia, lutando ao lado dos
separatistas.[241] Foi reportado que soldados do exército russo intervieram em
embates em território ucraniano, como na batalha de Debaltseve onde os
rebeldes estavam quase sendo derrotados mas foram salvos por reforços
vindos do leste. Estas tropas (que evidências apontam que sejam russas)
vieram com armamento pesado e artilharia, equipamentos dos quais os
separatistas não detém em seu arsenal. Os Estados Unidos acusaram os
russos de envolvimento militar direto no conflito e afirmam que o governo
de Vladimir Putin quer desestabilizar a Ucrânia.[242][243] Por outro lado, as
potências ocidentais (especialmente os Estados Unidos), se envolveram
ativamente no processo de reconstrução das forças armadas ucranianas,
enviando soldados e especialistas para auxiliar o treinamento, ajudando na
modernização de equipamento antigo de origem soviética e também
fornecendo enormes quantidades de armamentos para o seu exército.
Somente entre 2014 e 2018, por exemplo, o governo americano forneceu perto
de US$ 1,5 bilhões de dólares em assistência militar à Kiev.[244]
No contexto da Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, muitos especialistas
acreditam que a Rússia criou ou pelo menos artificialmente fomentou um
movimento separatista em Donbass com o propósito de desestabilizar a
Ucrânia e então usar o reconhecimento das republicas separatistas
de Donetsk e Lugansk como base para a invasão em larga escala.[245][246][247]
Em 25 de janeiro de 2017, o brasileiro Rafael Lusvarghi, ex-primeiro-
tenente da Brigada Prizrak de Lugansk, tornou-se o primeiro estrangeiro a ser
condenado criminalmente na Ucrânia por participação na guerra. Foi
posteriormente solto provisoriamente por irregularidades no processo, mas
depois localizado e capturado pelos grupos neonazistas Batalhão Azov e C14,
em ocasião que forçou o governo a adiar seu segundo julgamento.[248][249]

Caráter do conflito
A OTAN considera o conflito uma guerra contra soldados irregulares russos[250] e
outros consideram que é uma guerra por procuração.[251][252][253] O Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, o árbitro do direito humanitário internacional
para as Nações Unidas, descrevem os acontecimentos na região de Donbass
como um "conflito armado não internacional".[254][255] Algumas agências de
notícias, como a Agência de Informação e Telegrafia da Rússia e a Reuters,
interpretaram esta declaração no sentido de que a Ucrânia estava em um
estado de "guerra civil".[256][257]
O presidente da Verkhovna Rada e ex-presidente interino ucraniano Oleksandr
Turchynov considera o conflito uma guerra direta com a Rússia.[258]

Galeria

Civis bloqueiam o movimento dos militares ucranianos perto de Sloviansk (Abril de


2014)

Militantes pró-russos dentro de um quartel da polícia ocupado em Donetsk (12 de Abril


de 2014)

Combatentes pró-russos com veículos capturados em Sloviansk (16 de Abril de 2014)

Soldados ucranianos da Guarda Nacional próximos a Kramatorsk (25 de Abril de


2014)

Líder pró-ucraniano do Batalhão de Donbass, Semen Semenchenko (2 de Junho de


2014)

Combatentes pró-russos (7 de Maio de 2015)

Ver também
• República Popular de Lugansk
• República Popular de Donetsk
• Referendos em Donetsk e Lugansk de 2014

Referências
1. ↑ «Ukraine unrest: Kiev 'helpless' to quell parts of east». BBC News. 30 de Abril de
2014
2. ↑ Parubiy says anti-terrorist operation will continue as separatists in Luhansk,
Donetsk reject Putin’s call to postpone referendum. Kyiv Post. 8 de maio de 2014
3. ↑ "Entenda o conflito envolvendo Ucrânia e Rússia". Página acessada em 2 de
agosto de 2014.
4. ↑ Ir para:a b «Russia's Continuing Support for Armed Separatists in Ukraine and
Ukraine's Efforts Toward Peace, Unity, and Stability». US State Department.
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5. ↑ «U.S. releases images it says show Russia has fired artillery over border into
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interinas de Ucrania que se intensifica a medida que se acerca el 11 de mayo,
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Turchinov: "With the invasion by the Chernigov, Russian tanks in a couple of hours
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Ligações externas

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(2014–2022)

• «Ukraine Human Rights.org» (em inglês)


• «Conflict in Ukraine's Donbas: A Visual Explainer» (em inglês)
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