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DORF KETAL - Introdução e Treinamento para Operadores GALP

GALP, Sines – 26 de janeiro de 2023

CONFIDENCIAL | USO INTERNO EXCLUSIVO GALP Inovação não é apenas o que fazemos. É quem nós somos.
Objetivo
Introdução do tratamento Dorf Ketal aos Operadores da
GALP

PROPÓSITO

Por meio de uma apresentação interativa, informar e


responder a quaisquer perguntas que possam ter.
PROCESSO

1. Forneça informações/ visão sobre recursos


diferenciados da Dorf Ketal
RESULTADO 2. Demonstrar uma filosofia de trabalho para lidar
com vários cenários

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Safety Moment

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Sobre Dorf Ketal

Fundada em 1992 em Mumbai.


A Dorf Ketal é líder global no
desenvolvimento, produção, distribuição e
aplicação de produtos químicos especiais
para a cadeia produtiva do hidrocarboneto.

Somos o maior fabricante mundial de


titanatos e zirconatos organometálicos.

A Dorf Ketal é uma empresa independente


que trabalha globalmente.

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30 anos de crescimento e desenvolvimento

Inventar uma nova química é uma das nossas principais estratégias


 Inovação não é apenas o que fazemos. É quem nós somos

Nossos engenheiros e engenheiros movem ideias do laboratório rapidamente para


testes de simulação exigentes e, em seguida, estimativas de campo do cliente

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Nossos Mercados | Cadeia de Valor do Hidrocarboneto

Produção de Tratamento de Refino e Aditivos de Indústria de


Petróleo e Gás Carga petroquímica combustível Energia

Solução única – “Crude In” para “Fuel Out”

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Tecnologias e números- chave
 Auxiliando globalmente refinadores no processamento de mais de 480 milhões de toneladas métricas de petróleo bruto
(DK tratando mais de 1/3 das maiores refinarias do mundo) .

 Experiência de tratamento de 550 milhões de MT até o momento de mais de 25 oportunidades de petróleo em bruto os
últimos 15 anos .

 Vasta experiência no processamento de petróleo bruto variando de 10 API a 60 API ( sg: 0,74 – 1,00 ).

 Experiência global de tratamento de mais de 90 unidades de petróleo bruto, algumas das quais incluem reativos adjuntos
para operações de dessalinização contínua, controle de incrustação e aderência.

 Químico TANSCIENT ™ como inibidor de corrosão de alta temperatura, fornecendo tratamento químico para 21 unidades
de petróleo bruto do tipo ácido naftênico globalmente (5 na Europa)

 de 300 patentes globais da Dorf Ketal nos últimos 30 anos e 35% de índice de vitalidade (vendas de produtos < 5 anos)

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Referências na Europa

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Conheça a equipe de atendimento à GALP
GERENTE DE PRODUTOS LÍDER TÉCNICO DE PRODUTOS GERENTE GERAL – SERVIÇOS
SERVIÇOS TÉCNICOS GLOBAIS - ENGENHEIRO TÉCNICO
QUÍMICOS DE PROCESSO DA QUÍMICOS DE PROCESSO NA GLOBAIS DE TECNOLOGIA ENGENHEIRO TÉCNICO (ESPANHA)
EUROPA (HOLANDA) EUROPA
GERENTE (ÍNDIA) (PORTUGAL)
(ÍNDIA)

Puneet Sood Himanshu Sharma Ajay Gupta Debjit Chandra Thais Silva Daniel Cuéllar
Engenheiro Químico e MBA pela Bacharel em Engenharia Graduação em Engenharia Bacharel em tecnologia química Graduada em Engenharia de Mestrado em Engenharia
IIM Lucknow, Índia (2009) Química pela DCRUST, Índia Química pela HBTI, Kanpur pela Universidade de Calcutá Petróleo e Gás e MBA pela Industrial pela UJI, Espanha
(2012) (1993) (2004) USP, com 7 anos de (2014).
Mais de 12 anos de experiência experiência trabalhando no
na prestação de serviços seguidos Mais de 8 anos de experiência Mais de 25 anos de Tem cerca de 17 anos de Brasil Mais de 6 anos de
no fornecimento de suporte experiência técnica e comercial experiência em fornecer
e eficientes para refinarias e experiência na indústria de
técnico a vários clientes na na indústria de Trabalhando com Dorf Ketal suporte técnico a clientes
produções petroquímicas, hidrocarbonetos
Índia e na Europa, incluindo Brasil por cerca de 18 meses e na Espanha. assistência
apoiando-os na obtenção dos downstream hidrocarbonetos.
foi responsável por fornecer técnica ao programa de
melhores resultados da classe inicialização e estabilização de
Atualmente responsável pela assistência técnica para tratamento de HTCI.
programas de tratamento de Histórico: GE Water &
prestação de serviços técnicos Tratamento de Dessalinização
Supervisionou a implementação unidades de petróleo bruto. Process Technologies (agora e Controle de Corrosão.
para os negócios de
de programas de Gerenciamento SUEZ) na equipe técnica
Conhecimento profundo em hidrocarbonetos da Europa e Engenheira local responsavel
de Unidade de Petróleo em várias como gerente técnico líder
monitoramento de proteção de Ásia-Pacífico, Técnico Global pela prestação de serviços
refinarias indianas e europeias de processo para a Índia e
unidades de processo técnicos diários na GALP
Sudeste Asiático

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Portfólio de Tecnologia de Processos para Refinarias

Inibidor de Corrosão Estabilizador de


desemulsificante Anti-incrustante Antioxidante Antiespumante
diesel

•Unidade de •Forno de •Diesel produzido •Fluxos de gasolina e •Silicone


tancagem para •Topo da unidade de
destilacao Preaquecimento da desde qualquer nafta de unidades antiespumante para
desidratação de unidade de crude, unidade de refino e secundárias como coqueamento
tanques de petróleo atmosferica e vácuo
circuito RCO/LR linha de mistura de FCCU, coqueamento retardado ,
bruto e slop •Tratamento da Visbreaker, unidade
•Fornalha da unidade diesel retardado,
•Dessalinizador unidade de petróleo de desasfaltacao e
de vacuo e circuito Hydrocracker e
bruto e vácuo unidade de Betumea
•Tambor de descarga VR/SR Visbreaker
de coqueamento •Hidrotratadores, .
Coluna estabiliz. como •Pré-aquecimento do
retardado Visbreaker, forno e •Antiespumante
VGO, Diesel, Nafta, Glycol para unidades
•Acumulador Kero e residual resíduo Visbreaker
separador de óleo- •Todo o pré- de purificação de
água de todas as •Hydrocracker e planta amina
de gás aquecimento do
unidades reator de
•FCCU e fábrica de gás
alimentação do
•Fracionadora principal hidrotratador.
de coqueamento
•Forno de
retardado
coqueamento
•Visbreaker e planta de retardado e circuito
gás de fundo da coluna
•Unidade de água principal
azeda e amina •coluna principal da
FCCU
•Reboiler inferior da
coluna de todas
unidades unidades

“Não há muito que não possamos fazer”


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Portfólio de Tecnologia de DORF KETAL na GALP

Demulsificante Inibidor de corrosão Anti-incrustante Substituinte de soda Neutralizante Inibidor de


DORF DORF NA GALP DORF NA GALP DORF NA GALP DORF NA GALP corrosão para
NA GALP Naftenicos DORF
NA GALP

Trem de • Sistema de Topo Pré-aquecimento da Após as Sistema de Destilação de


alimentação de da torre de unidade de crude. dessalgadoras no Topo da torre vácuo - CC-E16
crude antes dos destilacao CV-1 trem de prè de destilacao HVGO / CC-H2 /
Dessalinizadoes • Sistema de Topo aquecimento de CV-1 CC-V9;
CV-26 A e da torre crude antes da Prè-
debutanizadora
CV 26 B Flash Destilação
C-V14
atmosférica e
• Sistema de Topo
da torre fracionadora de
deetanizadora C- gasolina- circuito
V17 de LGO/HGO e
CC-E62 A/B CC-E8
A/B flashed crude

“Not Much We Can’t Do”


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Desafios…

Processamento de Petróleo da Bacia do Pré-Sal Brasileiro

 Baixo pH da salmoura (<5)


 Alto teor de sal no petróleo bruto  alto teor de cloretos
no topo
 Alta quantidade provisória de Ácidos Fortes e Fracos no
petróleo bruto causando baixo Overhead pH:
 Períodos de pH baixo ocorreram regularmente, resultando
em teor de ferro muito alto na água CV5
 Esses ácidos precisam ser neutralizados continuamente
pela adição de neutralizador de sobrecarga ou, caso
contrário, ocorrerá corrosão severa.

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Sessão 1

Conteúdo
 Dorf Ketal Programa de Tratamento

 Programa de monitoramento

 Treinamento de dessalinização
 Finalidade da Dessalinização

 Etapas do processo de dessalinização

 Solução de problemas - Troubleshooting

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Dorf Ketal Programa de Tratamento

 Tratamento de dessalinização e tratamento de substituição cáustica


 Desemulsificante (SR 1142 EU)
 Substituto Cáustico (SR 1205 EU)
 Controle de Corrosão do topo
 Inibidor de Corrosão (SR 1229 EU)
 Amina Neutralizante (SR 1299 EU)
 Programa de controle de incrustação
 Anti-incrustante (SR 1347 EU)
 Controle de Corrosão Naftênica
 Inibidor de corrosão de alta temperatura (SR 1226 EU)

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Dorf Ketal Programa de Monitoramento
• Tratamento de dessalinização e tratamento de substituição
cáustica
– Teste de óleo bruto para sal e BS&W na entrada e saída do
dessalinizador (CV-26 A & B) 5 dias/semana

• Controle de Corrosão de topo


– Teste de água CV-5
• pH & Fe (5 dias/semana)
• Cloretos (5 dias/semana)
• Amônia (2 dias/semana)
– Teste de água CV-15
• pH, Fe e Cloretos (1 dia/semana)

• Programa de controle de incrustação


– Teste de compatibilidade de petróleo bruto (5 dias/semana) -
começará dentro das próximas semanas

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Formação de Operador | GALP
Dessalinizador
Sistema de Topo

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Finalidade da Dessalinização

“ O objetivo principal da Dessalinização é remover


água, sal e outros contaminantes presentes no Cru”
 Efeitos adversos não removidos
 Corrosão no sistema de topo

 Incrustações orgânicas em trocadores de calor

 Incrustação de colunas principais e de vácuo

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Finalidade da Dessalinização
Fatores que influenciam o desempenho do dessalinizador

 Tipo de petróleo bruto  Tipo de dessalinizador


 Estabilidade da mistura  Tamanho do equipamento
 Contaminantes no petróleo bruto  Temperatura

 Qualidade da água de lavagem Operação dessalinizadora


 Quantidade de água de lavagem - Operação de lavagem de lama
- Controle de nível de interface
 Tipo de disjuntor de emulsão
 Quantidade de disjuntor de emulsão

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Configurações

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Dessalinizador GALP - Configuração

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Etapas do processo de dessalinização

 Adição de Água

 Mistura
Mistura Separação Lei de Stoke Coalescência e Separação
 Separação Processo dentro do dessalinizador
 Coalescência e Separação

 Princípio de funcionamento do dessalinizador


• Lei de Stoke

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Adição de Água
óleo
água
BS&W (alto teor de sal)
sedimento
óleo cru
tanques

Bombas
Trem de pré –
de Carga
aquecimento Água de
(5% - 7% da taxa de petróleo Lavagem
seco)
produtos
água (pouco sal)

quimicos Adição
1

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continua…
o Finalidade e Locais
 A adição de água é realizada em duas etapas
 Primeiro ponto de adição preferencialmente a montante dos pre-aquecedores
(2%)
o
 Segundo ponto de adição antes do 2 estágio preferencialmente 5%

 Para entrar em contato com as impurezas solúveis em água presentes


no petróleo bruto
 Para entrar em contato com sólidos úmidos de água que podem ser
removidos na dessalinização
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Mistura
óleo
água DP
(alto teor de sal)
BS&W óleo cru Perfil de distribuição de mistura água-óleo em
uma válvula de mistura.
sedimento
Água de Emulsão de óleo/água
Lavagem

Bombas Trem pré -


Válvula de
de Carga mistura
aqueciment
o (5% - 7% da taxa de petróleo Água de
seco) Lavagem
água
produtos Mistura (pouco sal)
quimicos
Adição
1 2

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Mistura
Propósito
 O dispositivo de mistura típico é uma válvula de controle

 Misturadores estáticos também estão disponíveis no


mercado

 O MVPD típico é de 5 a 20 psi

 A distribuição de gotas de água na fase oleosa é criada


devido à ação de cisalhamento

 As gotas de água são tornadas aderentes ao longo da fase


oleosa

 A emulsão criada induz o contato em toda a fase oleosa

 A mistura ideal é preferível a mistura insuficiente resulta


em uma mistura pobre de sal e mistura excessivamente
causa problemas em algumas emulsões.

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continua…
Baixa mistura alta mistura
100

BAIXO
80 remoção de 1,0
sal
BAIXO 0,8
60 remoção de
Sal residual %

% BS&W em Crude
sal
0,6
Ótimo

Dessalinizado
40
0,4

20 0,2
ALTO
BS&W
0 0,0

Queda de pressão

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Separação Transactor
Petróleo Dessalinizado

(transformador )
óleo volts
óleo
água notas
BS&W (alto teor de sal) DP
óleo
sedimento
óleo cru água BS&W
vaso
(baixo teor
dessalinizador
Emulsão de
de sal)
Água de
Lavagem óleo/água
Água Efluente

Bombas de Válvula de (alto teor de sal + sedimento


Carga Trem de Pré- mistura )
aquecimento
(5% - 7% da taxa de petróleo Água de Lavagem
seco) (pouco sal)
produtos água separação
Adição Misturando
quimicos
1 2 3

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continua…

Propósito
 Quebram emulsão óleo/água

 Separa o óleo e a água que estão presentes de forma a interagir no sistema

 Junto com a água removem também as impurezas que estão presentes no


petróleo

 O produto final é petróleo desidratado com menos sal, sólidos e impurezas

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Atividade desemulsificante…

Etapa 1 - Penetração do filme emulsificante Estágio 2 - Coalescência

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Coalescência e separação
 Esta é a única etapa que ocorre dentro do recipiente do processo

 A tensão que é aplicada dentro do vaso causa a coalescência

 Essa coalescência criada torna as gotas de água mais pesadas e elas caem com base na
lei de Stoke

 As gotas de água caem mais rapidamente com base na diferença de tamanho,


densidade do óleo, densidade da água e sedimentação do óleo

 Eles são afetados principalmente pela temperatura, design do dessalinizador,


estabilizador da emulsão, (MVPD), produtos químicos e padrões operacionais, etc.

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LEI DE Stoke
KD2(ρ -ρ)
V= w o

V = Velocidade relativa da gota de água caindo através do óleo


D = Diâmetro da gota de água
ρ w = Densidade da água (salmoura)
ρ o = Densidade do óleo
μ = Viscosidade do óleo
Mantra: “Quanto maiores ou mais
K = Constante pesados eles são, mais rápido eles
caem

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Impacto da temperatura na velocidade da gota de água

V=KD2 ∆ ρ
μ

Queda Relativa
Temp. (°F) ∆ ρ μ (cSt) Velocidade da gota de água

150 0,1350 4,80 V

200 0,1346 3,05 1,57 x V

250 0,1306 2,15 2,16 x V

300 0,1220 1,62 2,68 x V

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Injeção de desemulsionante – Bombas 37A e 37B

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Abordagem para lidar com os desafios

Processamento de Petróleo da Bacia do Pré-Sal Brasileiro

• Baixo pH da salmoura (<5)


• Adição cuidadosa de soda cáustica a montante do dessalinizador para aumentar o pH da
salmoura para 6
• Injeção contínua de cáustica a jusante;

• Alto teor de sal no petróleo bruto  alto teor de cloretos no topo


• Gerenciar os principais parâmetros operacionais da dessalinizadora. Em caso de cloretos
altos, aumentar a conc. de soda cáustica até 8% conc. máx. (Execução não FCC) com
ajuste cuidadoso de fluxo junto com suporte adicional por dosagem de substituto
cáustico / durante a execução FCC pode ir até 7-8% de conc. de Substituto cáustico para
normalizar os cloretos;

• Alta quantidade provisória de Ácidos Fortes e Fracos no petróleo bruto causando baixo pH
no topo
• Ajuste do parâmetro operacional do dessalinizador para reduzir a fuga de ácidos do
dessalinizador para o topo à montante;
• Ajuste cuidadoso na eficiência da mistura para melhorar a interação água e óleo;
• Adição de mistura de Neutralizadores para manter a neutralização adequada de espécies
ácidas no topo(em discussão);

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Que tipo de contaminantes um dessalinizador pode remover do petróleo bruto?

 Sais solúveis em água: SIM 90 – 99%


 Sólidos: SIM cerca de 50% (*)
 Metais orgânicos: NÃO (Sem qualquer química adicional)
 Ácidos naftênicos: NÃO

(*) Depende do tipo bruto


Depende do tipo de sólidos (Fe, SiO2, Argila, Orgânico)
Depende de fatores como pH da água de lavagem e taxa de água de lavagem
Depende do desempenho do Mud wash
Depende da aplicação de aditivos

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Contaminantes
Sólidos filtráveis
TIPOS DE SÓLIDOS Óxido de ferro

Óleo cru
CLASSIFICAÇÃO •Óxido de ferro
COMPOSIÇÃO
•Quartzo (SiO2)

sedimento básico Sólidos de Produção


20 - 200 mícrons areia, lodo, argila, …

Produtos de Corrosão
Sólidos Filtráveis sulfeto de ferro, óxido de ferro

< 20 mícrons Escala Petróleo


Dessalinizado
sulfatos, carbonatos Dessalinizador
de um estágio

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Decomposição para formar HCl

Contaminante Efeito
Hidrólise de Cloreto Inorgânico
Água Capacidade Reduzida
Consumo de energia
Controle ruim

Sal (orgânico + Corrosão


inorgânico) Incrustração/Obstrução
Catalisador Veneno
Dimensionamento

Sólidos Incrustração Cloretos Orgânicos


Erosão
 Não nativo do petróleo bruto
Depósito
 Destila na fração de petróleo bruto
Estabilidade do Rag EXEMPLOS nafta
Layer (Interface) cloreto de metileno  Decomposição para formar HCl no
Agentes ativos de Estabilidade do Rag diclorobenzeno Hidrotratador de Nafta
superfície Layer  Decomposição de NH4 Cl leva à
Controle ruim corrosão e incrustação no sistema de
topo do hidrotratador de Nafta
Custos Químicos

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Injeção de soda e substituinte de soda e antifouling

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Sessão – II

Conteúdo
 Revisão da Sessão - 1

 Solução de problemas do dessalinizador

 Otimização e Regra do polegar

 Controle de Corrosão de topo

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Solução de problemas
 Sal em óleo (alto)

 Água em óleo (alta)

 Óleo em água (alta)

 Solução de problemas de tensão/corrente

– Tensão e corrente amplamente flutuantes

– Baixa tensão/alta corrente

– Tensão muito baixa ou nenhuma/corrente muito alta

– Tensão zero/corrente zero

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Solução de problemas
O&G ALTO ALTA ALTO

ITENS DE VERIFICAÇÃO
BSW INTERFACE ALTO SAL ALTO FAIXA
NA AMP SÓLIDO N/S
ALTO LARGA ALTO BSW SAL OPERACIONAL
SALMOURA BAIXA V FILTRÁVEL

O Sistema Elétrico está operando normalmente?


Houve aumento de Carga da Unidade? m³/dia
A Dessalgadora está operando com pressão baixa? Kgf/cm²
A Temperatura está dentro dos limites? °C
A Contra-Pressão das Dessalgadoras está flutuando? Kgf/cm²
O Sistema de Controle de Nível está operando bem?
O Nível de Água no 2º Estágio está baixo? Qual é o tempo de
residência?
%
O Nível de Água no 2º Estágio está alto? %
A Dosagem do Desemulsificante está alta? L/h
A Dosagem do Desemulsificante está baixa? L/h
O ∆P está alto?
O ∆P está baixo?

O Sistema está com baixa qualidade ou alta vazão de Slop Oil?

O Sistema está com baixa injeção de água de lavagem? m³/dia


A Água de Lavagem está com baixa qualidade?
Houve mudança de tanque ou tipo de carga?
O Sistema está com baixo dosagem de Polieletrólito?

O Sistema está com baixa dosagem de Agente Umectante? L/h

Alta Prioridade de Verificação


Verificação Secundária

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Otimização

o Antecipar transtornos.

o Precursores de “Descontrole”

o Algumas regras de ouro

A otimização é o mantra necessário para operar os


parâmetros dos dessalinizadores de forma eficaz, sem
grandes desvios ou transtornos

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Antecipar transtornos

 A melhor forma de uma dessalinização eficaz é “esperar o


inesperado” e estar preparado com todas as medidas de
precaução

 A melhor maneira de evitar transtornos é a verificação rotineira


dos try-cocks e realização de análises para atestar a
anormalidade observada

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Precursores de “Descontrole”
Estes são os possíveis precursores de Descontrole

 O crescimento da emulsão

 Amplificador mais alto que o normal ou tensão flutuante

 Nível de água flutuante ou contrapressão

 Troca de tanque / troca da dieta de cru

 Baixa temperatura de dessalinização

 Se a taxa de cru for aumentada além do que o limite de projeto

 A mudança e qualidade da água de processo usada no dessalinizador

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Algumas regras de ouro

Algumas regras importantes:

 Verificação de try-cocks em um período regular de tempo

 Amostragem feita com o procedimento exigido e coleta da amostra representativa


com base nas etapas que podem ser executadas.

 É exigido pessoal experiente na unidade

 O fornecedor de produtos químicos é uma fonte valiosa para solucionar problemas de


dessalinização

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Dessalinização

PERGUNTAS

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Programa de Controle de Corrosão

Tópicos
– O que é corrosão?
– Por que é importante para o refinador controlar a
corrosão?
– Quantos tipos de corrosão podem ser observados na
refinaria?
– Maneiras gerais de mitigar a corrosão em refinarias

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O que é Corrosão?

É um fenômeno natural que


ocorre em materiais que é capaz
de matar e destruir instalações
industriais e domésticas.

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O que é Corrosão?
 A corrosão é um processo eletroquímico pelo qual um metal
retorna ao seu estado natural
 Célula de Corrosão

Wate r (E le ctrolyte)

O2
Fe++ H2O
Fe(OH3) O H–
O2
O=

Fe(OH 2
)
Anode
E lectron Cathode
Fl ow

BG1 650

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Fatores necessários para corrosão

 Ânodo
 Cátodo
 Eletrólito
 Fluxo de elétrons

A taxa de corrosão depende da concentração e taxa de reação entre eles.

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Custo da Corrosão
 A corrosão é um assunto caro?
 SIM
 Qual é o custo da corrosão?
 Possibilidade de incêndio/explosão
 Perda do estabelecimento (fábrica) (algumas centenas de euros)
 Perda de vida humana (impagável)
 Tempo de inatividade operacional (perda de rendimento, algumas centenas de
milhares de euros)
 Incrustações em unidades a jusante

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Custo da Corrosão
Um exemplo
– Incêndio seguido de vazamento no sistema O/H de petróleo bruto de uma refinaria com capacidade de
processamento de petróleo bruto de 200 kbpsd . A unidade reiniciou 3 dias após a atividade de
manutenção necessária. A unidade de crude GRM é de US$ 3/bbl e a refinaria GRM é de US$ 6/bbl.

– Caso-1 (Apenas unidade de petróleo foi desligada devido a incêndio)


• Perda de processamento bruto = 3* 200 = 600 kbbl
• Perda em $ devido à perda de processamento de petróleo bruto = 600*3*1000 = US$ 1,8 milhão
• Custo de substituição da tubulação e feixe danificados pelo incêndio = US$ 0,2 milhão
• Custo total de corrosão = aproximadamente U$ 2 milhões
– Caso -2 (toda a refinaria foi desligada devido à indisponibilidade de alimentação em 3 dias)
• Perda de processamento bruto = 3* 200 = 600 kbbl
• Perda em $ devido à perda de processamento bruto = 600*6*1000 = US$ 3,6 milhões
• Custo de substituição da tubulação e feixe danificados pelo incêndio = US$ 0,2 milhão
• Custo total da corrosão = aproximadamente US$ 3,8 milhões

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Tipos de Corrosão Observados na Refinaria

Corrosão Aquosa Corrosão de alta temperatura

•Corrosão Ácida •Corrosão por Ácido Naftênico


•Sistema de topo atmosférico e a vácuo •Unidades de petróleo bruto e vácuo
•Dessalinizadores processando petróleo bruto HAC
•Unidades de Tratamento de Aminas •Sistema de alimentação do
•Oleodutos hidrotratador até a mistura de
•Corrosão sob depósito hidrogênio (para refinaria de
•Sistema de topo atmosférico e a vácuo processamento HAC)
•Hidrotratadores •Corrosão Sulfídica
•Principal Fracionador de coque e FCCU •Circuitos HHVGO/ VR da refinaria
•Corrosão por Cianeto
•Coque e FCCU/ RFCCU

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Maneiras de Mitigar a Corrosão na Refinaria

Elimine um ou mais fatores, que são necessários para a corrosão


 Cátodo (espécies ácidas)
 Ânodo (superfície de metal)
 Eletrólito (água, compostos polares)
 Fluxo de elétron

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Maneiras de Mitigar a Corrosão na Refinaria

 Diluição/redução de espécies ácidas (Catodo)


 Neutralização de espécies ácidas (Catodo)
 Gradação metalúrgica (ânodo)
 Uso de produtos químicos (fluxo de elétrons)

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Áreas potenciais de corrosão - Sistema de tambor único

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Critérios de seleção de configuração O/H da unidade bruta
Sistema de único vaso de refluxo Sistema de dois vasos de refluxo
 Benefícios  Benefícios
 Baixo investimento de capital  Menor risco de corrosão da coluna,
 Bom para a jusante nafta aromática desde que o topo da coluna seja
complexa operado em temperatura mais alta;
 fácil de produzir nafta petroquímica  Melhor eficiência energética;
 Riscos  Menos corrosão e incrustações no topo
 Corrosão e incrustação na coluna P/A.
atmosferica e sistema de topo  Risco
 Maiores perdas de energia  Alto custo de investimento de capital
 Controle de processo difícil
 Custo adicional para produção de nafta
para Complexo Aromático e Complexo
Petroquímico.

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Espécies presentes topo atmosferico que podem causar
corrosão

 HCl
 H 2S
 Sais de Amônio
 Água
 Ácidos Orgânicos Fracos

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Sistema topo atmosférico - Fenômenos de Corrosão

Crude Unit Ovhd. - An Illustration

NH Cl FeS
4

HS NH Cl 4

HS
2

NH SO 2

NH 3 2

NH S
3

FeCl 2HCL 2H SO 2FeSO


4
2

2 3 3

2HCL
HS
2

FeS
2
FeS 2
FeS 2

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Fatores que afetam a corrosão de topo
 Sistema isométrico
 Distribuição simétrica ou assimétrica de vapor de topo, produtos químicos e água de
lavagem

 Condições de funcionamento
 Temperatura do topo da coluna
 Pressão do topo da coluna
 Temperatura do ponto de orvalho
 Qualidade e quantidade da água de lavagem
 Temperatura de dessublimação do sal de amônio e aminas injetadas

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Fatores que afetam a corrosão de Topo
 Concentração de ácido
 Quantidade de HCl, H2S e ácidos orgânicos
fracos
 Desempenho do dessalinizador
 Injeção cáustica em petróleo bruto dessalinizado
 Temperatura de saída da serpentina do forno
 Petróleos com alto e baixo teor de enxofre

 Tipo e quantidade de neutralizador


disponível
 Será que vai co-condensar com água no ponto de
orvalho?
 É suficiente manter o ponto de orvalho pH>5 ?

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Fatores que afetam a corrosão de Topo
 Tipo e quantidade de inibidor de corrosão injetado
 É solúvel em determinada corrente de hidrocarbonetos?
 É suficiente para proteger toda a superfície a jusante da condensação de topo?

 Metalurgia
 É apropriado lidar com determinadas espécies corrosivas?

 Metodologia de injeção de produtos químicos e água de lavagem


 Uso de bicos de injeção e slip stream
 Distribuição uniforme

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Parâmetros de monitoramento

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Principais Espécies Corrosivas em CDU
Cloreto de hidrogênio
 Formado devido à hidrólise de sais de Ca e Mg nos
fornos
 O gás Cloreto de Hidrogênio não é corrosivo
 A dissolução em água torna o HCl extremamente
corrosivo
 Grande corrosão observada perto da área do ponto
de orvalho da água
 HCl faz com que o pH caia abaixo dos limites Ataque por HCl ao aço carbono 1018
corrosivos, ou seja, <5,0 (sistema de topo de unidade de
destilação atmosférica)
 Os sais de cloreto de ferro são solúveis em água
Fe + 2HCl  Fe Cl2 + H2

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Principais Espécies Corrosivas em CDU

Sais de Cloreto de Amônio


 Formado devido à neutralização de HCl com amônia

 A reação está na fase de vapor e o sal é de natureza


ácida

 O sal é altamente HIGROSCÓPICO por natureza

 O sal é pegajoso e adere à superfície do metal

 Os sais causam severa corrosão sob depósito


Deposição de sais inorgânicos e
Corrosão sob compostos orgânicos em trem de
depósito de NH4Cl preaquecimento de unidade de
destilação de petróleo.

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Principais Espécies Corrosivas em CDU
Sulfato de hidrogênio

 H2S ocorre naturalmente no petróleo bruto


 H2S não é corrosivo em temperaturas de
fracionamento
 A diluição na água de condensação torna o sistema
ácido
 O ataque de corrosão após a diluição é severo
 Reage com a superfície do Metal e forma um sal
Ataque corrosivo por H2S.
quebradiço (FeS) Cristais de FeS2 em destaque

 Este sal é facilmente solúvel em ácido clorídrico H2S + H2O → HS- + H3O+ (pKa = 7,04)

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Principais Espécies Corrosivas em CDU
Ácidos Orgânicos Fracos/Fortes
 Observado no sistema de topo das refinarias que processam HAC
 Produzido devido ao craqueamento do ácido Nap em fornos de petróleo bruto
 Causa ação tampão no topo e, portanto, não permite que o pH da água da bota
aumente.
 Compete com o HCl pelo neutralizador. O consumo de neutralizador aumenta.
 Se o neutralizador não estiver disponível, corrói o sistema como qualquer espécie
ácida.

Solubilidade em
Ácido Fórmula Ponto de Ebulição pKa
Água (%)
Fórmico H COOH 100,6 ºC 100 3,8
Acético CH3 COOH 117,8 ºC 100 4,8

Propiônico CH3 CH2 COOH 141,1 ºC 100 4,9

Micrografia de um tubo de cobre exposto a uma


Butírico CH3 (CH2)2 COOH 165,6 ºC 100 4,8
atmosfera com 120 ppm de vapores de ácido
propionico.
Valérico CH3 (CH2)3 COOH 186,1 ºC 3,7 4,9

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Corrosão de topo
Aplicações químicas para controle de corrosão de
topo

 Aminas Filmadoras / Aminas Neutralizantes


 Por que os produtos químicos são necessários?
 Como funcionam?
 Técnica de aplicação
 Onde deve ser injetado e por quê?
 Se o fluxo de dluição é necessário ou não? Qual
deve ser a proporção?
 Medição de desempenho.
 Análise de água do receptor de topo
 Levantamento de espessura
 Taxas de corrosão por cupons/sondas

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Corrosão de topo
 Por que diferentes refinadores
requerem produtos diferentes?

 Introdução ao IEM (Modelo de


Equilíbrio Iônico)

 Solução de problemas
– Incursões de cloreto
– Incursoes de ferro

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Por que os produtos químicos são necessários?

 Formas de mitigar a corrosão


 Diluição/redução de espécies ácidas (Catodo)
 Neutralização de espécies ácidas (Catodo)
 Gradação metalúrgica (ânodo)
 Uso de produtos químicos (fluxo de elétrons)

 O uso de produtos químicos é a maneira mais barata de


controlar a corrosão

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Tipos de produtos químicos usados para prevenção de
corrosão

São usados principalmente 2 tipos de aditivos:

– Neutralizadores (Amina Neutralizante, Amônia,


Cáustica)
– Inibidores de Corrosão
• Solúvel em óleo
• Solúvel em água

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Neutralizadores

 O objetivo principal dos neutralizadores é


neutralizar os ácidos.

 Os 3 principais neutralizadores usados na


refinaria são:
 Cáustica (uso no petróleo cru)
 Amônia (uso no sistema de topo)
 Amina Neutralizante (uso no sistema de topo)

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Aminas Neutralizantes
 Critérios de seleção de amina
 Deve ser altamente solúvel em água
 Deve co-condensar com água
 Isso garante um alto pH da água no ponto de orvalho inicial

 Deve formar um líquido sal-água solúvel


 Deve ser forte o suficiente para aumentar o pH da água a
granel para condições básicas
 Seletivo na neutralização de espécies ácidas
 Pode ser injetado junto com a água de lavagem

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Inibidores de Corrosão
 Inibidor de corrosão:

 Substância que retarda o processo de


corrosão quando adicionada a um
ambiente em pequenas concentrações

 Tipos de inibidores de corrosão:


 Inibidores de corrosão solúveis em
óleo
 Usado quando o fluido é
Hidrocarboneto

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Inibidores de corrosão solúveis em óleo
 A molécula do inibidor é polar na natureza

 Usa hidrocarboneto no fluxo do processo para formar a barreira protetora

 Uma extremidade da molécula é uma cauda solúvel em óleo. A função da ponta


solúvel em óleo é dissolver no hidrocarboneto presente na corrente do
processo

 A composição química desta porção do inibidor determina a Solubilidade do


Hidrocarboneto

 A extremidade oposta da molécula é uma cabeça polar

 A cabeça polar é atraída pelas superfícies metálicas e forma uma ligação


coordenada com ela chamada “ Adsorção ”

 A ligação depende do pH, pois tanto as condições de pH alto quanto as de


baixo pH quebram a ligação entre a superfície do metal e a cabeça polar

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Onde o produto químico deve ser injetado para melhor
desempenho?

 Para sistema topo atmosferico e de vácuo


 Imediatamente a jusante do primeiro cotovelo na
linha de vapor do topo
 Alternativamente, o neutralizador pode ser injetado na água de
lavagem que vai para os condensadores

 Deve ser injetado com slip stream adequados


 Se possível, use quills de injeção química retráteis.

 Slip stream deve ser usado na proporção de 1:20 a 1:40.

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Por que o produto químico deve ser injetado na linha
de vapor do topo e não em outro local?

 Para uma melhor mistura de vapor de


topo e produtos químicos
 Para distribuição eficaz de produtos
químicos em vapor no topo
 O produto químico viajará na mesma proporção
em que o vapor de topo e, portanto, as espécies
ácidas viajarão.
 Para que o neutralizador seja
disponibilizado na temperatura do
ponto de orvalho.

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Injeção de neutralizante e Inibidor no topo CV-1

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Injeção de neutralizante linha de vapor topo CV-1 – Bomba 39

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Injeção de Inibidor de corrosão linha de topo CV-14 – Bomba 31

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Injeção de Inibidor de corrosão linha de topo CV-17 – Bomba 31

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Técnicas de Monitoramento de Corrosão

 Análise de água do receptor de topo para


 pH
 Ferro
 Cloretos
pHmetro Sonda
 Sulfetos portátil de
campo
corrosimétrica
retrátil

 Amônia
 Monitoramento on-line da taxa de corrosão por
 sondas ER
 cupons de corrosão
Kit Chemetrics para Ferro
 Levantamento UT/Espessura Kit Quantab para cloretos

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Perguntas?...

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