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RAZÕES DE ADVERSÃO.
MM.JUIZ.
Na trilha de seus mais menores e egoístas interesses, não se peja, não muda
o semblante, a "cara lisa", em afirmar comportamento que o pai (e
companheiro), jamais exibiu.
Debalde.
E não é só.
Não bastasse o evidente descaso, com ele, também, a falta de paciência, que
nunca se preocupou com a tenra idade da filha; cujas imoderadas repreensões
(tapas e beliscões), ditos por ela como educativos, tirante o temor e os
hematomas, qualquer benefício - como evidente - poderiam trazer à criança.
Por sinal, nesse sentido, já alertou que está de malas prontas para - de
momento - ir ao Estado do ................; após, sabe-se lá onde...
a cinco - O reqdo. (que não é dado ao vício da bebida e nunca, jamais, tomou
qualquer atitude agressiva com a autora, au contraire) - que conta com
moradia própria há mais de dez anos, formado em curso superior (engenheiro)
e ocupa cargo de extrema confiança em empresa de renome (gerente), possui,
ao reverso da autora, pais vivos de lar bem formado, que poderão continuar -
como já vinha ocorrendo - auxiliando na boa e adequada educação e
estabilidade emocional da filha, e neta, id est:
GUARDA. DISPUTA ENTRE PAI E MÃE - Hipótese em que a prova dos autos
revela que o filho será melhor assistido, no momento, pelo pai. Ação
procedente para esse fim. Apelo improvido. TJSP - 10ª Câm. de Direito
Privado; Ap. nº 63.056-4/0-Marília-SP; Rel. Des. G. Pinheiro Franco; j.
24.03.1998; v.u. BAASP, 2063/636-j, de 13.07.1998.
GUARDA. Não basta que o menor esteja bem. Precisa, também, ficar integrado
na micro sociedade que é a família e que quem tenha a guarda possa dar
melhores oportunidades de desenvolvimento pleno. Guarda deferida ao pai
para convívio do menor com os demais irmãos. Embargos infringentes
recebidos. TJSP - 1ª Câm. Cív.; Emb. Infr. nº 59.912-São Caetano do Sul; rel.
Des Rangel Dinamarco; j. 09.09.1986; maioria de votos.
Deve-se sempre ter em mente que utilizar o filho para atingir o ex-cônjuge é
inconseqüente, cruel e demonstra incapacidade, de quem assim procede, para
o exercício da guarda. Diante desta realidade, as partes podem lançar-se ao
litígio proferindo alegações graves, mas sem o correspondente respaldo
probatório. Tratando-se de ação envolvendo interesses de menores, não seria
razoável deixar o ônus da prova exclusivamente para as partes, como exige o
artigo 333 do Código de Processo Civil, tanto em virtude da reconhecida
dificuldade na sua produção (testemunhas pouco presenciam as altercações
domésticas), como também devido ao volume de contradições constantes no
processo.
J U S T I Ç A !
Termos em que,
Do Deferimento,
E. R. M.