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______/_______/ 2014.
ORIENTADOR:
_____________________________________________
Prof. Tiago Barbosa da Silva
EXAMINADORES:
_____________________________________________
Prof. MsC. José Adelson Lopes Peixoto.
_____________________________________________
Profª.Esp. Francisca Maria Neta
Agradeço a minha primeira professora a Sra. Lenilda de Oliveira Silva, aos meus
professores de História do Ensino Fundamental e Ensino Médio, Gorete Porto e
Telmo Bastos. Agradeço aos diretores, professores, servidores da Escola Municipal
de Coité do Nóia José de Sena Filho e da Escola Estadual Álvaro Paes por contribuir
no meu desenvolvimento como estudante e como ser humano. Sou grato à Uneal
por tudo, pois cheguei sonhador e ela me fez realizar os sonhos e está me ajudando
a criar novos sonhos... Muito obrigado UNEAL!
RESUMO
This paper analyzes the process of settlement, social and economic aspects of Coité
site in the nineteenth century. Making use of inventories and other documents, but
also of oral history. Written documents and other types of records assist in
elucidating the facts of the past, contributing to the understanding of local history. We
will devote special attention to orality about the indigenous presence in the region,
the findings in the localities Sands, Angico, Mumbuca and Boqueirão Trustee, in
detailing the Endowment to the property of residents of the site Coité and family
compositions. Information and issues around slavery will be presented over the
course of the work, for the study of African presence will give the opportunity to
highlight features and elements of culture and religion of African origin existing in the
municipality of Coité Nóia. The study area covers the urban part of the present city of
Coité Nóia, a municipality located in the arid zone of Alagoas. The adopted
methodological part of the information collected during the field surveys, where 30
people were interviewed; being the oldest of the city, for without them many
documents go unnoticed because it was the first instrument used to rescue its
inhabitants traces of local history. The writings of the Single Registry Office of Limon
presented below, sources were searched, scanned, transcribed, typed and analyzed.
It is believed that the search for the historical facts that occurred in the past, the
historian must fit somehow, at the time seeking to interpret them. This work brings to
actuality since then unknown elements on the historiography of the Coité Nóia.
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 13
CAPITULO I –
CAPITULO II -
CAPITULO III –
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 65
APÊNDICES ............................................................................................................. 69
Através desse trabalho veremos fatos ligados a Família Noia, a mão de obra
escrava, a influência do sítio Coité na economia e na política da região. No entanto,
este trabalho, explicita uma introdução sobre a história do município de Coité do
Nóia. Pois é importante contextualizar as informações obtidas com a realidade
política, econômica e social em que se encontrava a Província de Alagoas e o
Império do Brasil, dentre várias problemáticas e hipóteses.
Esta pesquisa nasceu da vontade de obter respostas sobre questões que até
então ainda não tinham sido respondidas. Nossa história vai além do processo de
Emancipação Política de 1963. O passado tem que ser investigado, pesquisado
porque só assim conheceremos as culturas existentes no referido município, que
muitas vezes são discriminadas, principalmente as de raízes africanas. Esse estudo
será o início de uma reformulação não só da história local, como também do ser
humano Coitenense. Pois ao trazer para a história local elementos da presença
indígena, africana e ter informações sobre a família Nóia, abre-se um campo vasto
de possibilidades e de questionamentos. Assim, seria impossível de expor e
problematizar todas as fontes em um trabalho de conclusão de curso.
foram transcritas para este trabalho, pois serviram de suporte para levantamento do
inventário que é o objeto de estudo.
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0 12 24 km
Fonte: LIMA, I. F. Geografia de Alagoas. São Paulo: Editora do Brasil S/A, 1965 (Coleção didática
do Brasil, vol. 14).
17
Fonte: ALMEIDA, Candido Mendes de. PROVÍNCIA DE ALAGOAS, Atlas do Império do Brasil, 1868,
Arte e História, Livros e Edições; Rio de Janeiro – 2000.
__________________________
1
Lei provincial n.321 de 1 de maio de 1857.
2
Lei provincial n.359 de 11 de julho de 1859.
3
Resolução n. 7 de 11 de julho de 1839, que pela resolução n.66 de 27 de maio de 1847 foi
revogada.
18
Localizado em uma região serrana, protegida por serras entre elas as serras
cova do negro e do Cruzeiro com vista estratégica da região, inclusive de Arapiraca,
Limoeiro de Anadia, Taquarana, Igací e de Palmeira dos Índios, ambiente propício
para aldeamento indígena com muitas nascentes, próxima do riacho do coité, dos
cabaços e do rio Coruripe.
Durante a pesquisa de campo o Sr. Didi revelou que seu filho mais velho
conhecido por Carlinhos estava em posse de um cachimbo de uma das igaçabas
encontradas no terreno do seu filho Guedson. Segundo Carlinhos - “esse cachimbo
meu não foi o único encontrado, tinha outro, acho que tá com o pessoal do Olavo
Bé.”5
Em 2009, no mesmo terreno que pertencia ao Sr. Didi no Sítio Areias, uma
parte foi vendida ao Sr. José Hênio Porto, em escavação para a construção de
muros foram encontradas 06 igaçabas, as quais foram destruídas pelas máquinas.
Foi preciso realizar trabalho de conscientização com algumas famílias da localidade
para que não destruíssem objetos encontrados, pois os mesmos eram de grande
valor histórico e cultural, que os mesmos serviam de base para a formulação da
nova história. Foi encontrado mais de nove igaçabas nas terras do Senhor Arlindo
Satiro da Silva, com vários objetos dentro como ossos, dentes, pedra de corisco,
cachimbos e machadinhas. A região precisa ser reconhecida pelo IHGAL – Instituto
Histórico e Geográfico de Alagoas para que os estudos na região venham ser
pesquisados por arqueólogos.
No dia 24 de Agosto de 2013 foi entrevistado pelo o autor, o Sr. José João da
Silva, 78 anos, antigo morador do sítio Angico, atualmente mora na Rua Pedro
Custódio em frente ao Ginásio de Esporte do Município. Segundo ele, “no Sítio
Angico cansei de encontrar pratos, frigideira, panela de barro, encontrei cachimbos
de barro.”8
__________________________
7
Entrevista realizada com o Senhor Domingos Eugênio Mello em 21 de Agosto de 2013.
8
Entrevista realizada com o Senhor José João da Silva 15 de Agosto de 2013.
9
Entrevista realizada com o Senhor Miguel Martins 20 de Agosto de 2013.
24
Na fala da senhora Otília Duda da Silva, 83 anos diz: - “A minha vó, mãe de
minha mãe foi pega a cachorro na mata, ela era índia, meu avô estava caçando e
viu uma menina ele mandou os cachorros pegar ela e trouxe... ela dizia que era pras
bandas do Jacaré dos homens ou Palmeira.”10 Dona Joana Pereira da Silva, 84 anos
acrescenta dizendo “a minha bisavó foi pega a dente de cachorro nas serras de
Palmeira dos Índios. Minha bisavó era índia, minha mãe contava isso.”11A partir
dessas informações podemos questionar como se procedeu a chegada e presença
indígena na região. A memória de pessoas de várias classes sociais do município
traz traços até então desconhecidos da história local e do imaginário social, pois
será necessário ampliar a pesquisa sobre a questão indígena em Coité do Nóia.
A memória na qual cresce a História, por sua vez a alimenta, procura salvar
o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de forma
que a memória coletiva sirva de libertação e não de servidão dos homes.
(LE GOFF, 1996, p. 41).
1. 2.
3. 4.
Fonte: Autor. 2013
__________________________
10
Entrevista realizada com a Srª. Otília Duda da Silva em 20 de Agosto de 2013.
11
Entrevista realizada com a Srª. Joana Pereira da Silva em 10 de Agosto de 2013.
25
O cativeiro... Eu não conheci, meu avô dizia o cativo... Eu sei onde era a
senzala, onde eles dormiam “as casinhas deles”, o cemitério. Aquele pé de
umbu perto da casa do Neto era a casa do Capitão Antônio Custódio. Meu
avô falava sentado em um banco, no peitoril da casa... Ele fala que o velho
era o rei daqui de terra, ia pra Lagoa Grande, eu sei é o rumo. Tinha um
bocado de escravo, quando casava um filho ou filha, dava meia dúzia de
nego, pra trabalhar pra ele. Nego cativo trabalhava de graça, só tinha o dia
de sábado pra eles. A filha dele Lolô foi morar no mosquito onde hoje é o
Campo Alegre, não tinha carro nesse tempo ...e um bocado de nego e nega
12
acompanhando.
__________________________
14
SILVA, Nadjane da Rocha. Da história oral nasce a memória coletiva: Reflexões sobre o município
de Coité do Nóia. UNEAL, Palmeira dos Índios, 2011 (Trabalho de Conclusão de Curso).
27
A partir do dote que discutiremos a seguir demonstra que a Família Noia era
rica, possuidora de muitas terras e escravos e que se fixou no sítio Coité no início do
século XIX. Manoel Joaquim da Costa Zow era neto dos povoadores e diante das
informações há evidências que seus descendentes moram até hoje na região, porém
com outros sobrenomes como é o caso das famílias Costa e Mello.
28
TRANSCRIÇÃO DO DOTE
o
Fica lida no l. “sic” a 243 Nº 10
Motta Morici
Fonte: Ação de força nova, nº 5, p. 7 verso, de 1859, Cartório do Único Oficio de Limoeiro de Anadia.
TRANSCRIÇÃO DO VERSO
Joaquim de Santa Anna Noia e sua esposa Anna Rosa deram um dote a
Basílio Estevão da Costa no dia 05 de junho de 1827 no sítio Coité para que o
mesmo casasse com sua filha Anna D’Anunciação e Silva, o valor do dote configura
o poder e a posição social da família Nóia na região.
em cargo do Matrimonio q temos contratado contrair com minha filha Anna
d’Anunciação; os bens seguintis; Em terras no Sítio do Coité cem mil r cujas
terras pegará do Sítio Coité pª a parte das Crusis; hua escrava de nome
Maria gentio d’Angola no valor de dusentos, e oito mil r, hum escravo de
nome Martinho criolo no valor de cento e noventa e cinco mil r, desaseis
cabeças de gado vacum no valor de nove mil r cada um em prata em cento
e quarenta e quatro mil r em ouro,e prata o valor de setenta e nove mil r,
hum taixo no valor de oito mil r, hum candieiro de latão no valor de quatro
mil r, em dinheiro noventa e cinco mil r, hum cavalo selado e enfreiado no
15
valor de vinte e quatro mil r, cujos bens são do nosso casal livres.
__________________________
15
Ação de Força Nova nº. 05 de 1859, fl. 07. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
30
Basílio Estevão da Costa recebeu uma parte de terras no sítio Coité partindo
para o sítio Cruzes, dois escravos, dezesseis vacas, um cavalo selado, um tacho,
um candeeiro de latão, quantia em dinheiro, ouro e prata, totalizando um montante
de 1:0001$000 (um conto e um mil réis). Manoel Joaquim da Costa Zow que
aparece na história como o primeiro colonizador, era neto de Joaquim de Santa
Anna Noia e de Dona Anna Roza do lado materno e neto do Capitão Manoel
Francisco da Silva e de Maria da Conceição Silva do lado paterno, foi um dos oitos
filhos de Anna D’Annunciação e Silva com Basílio Estevão da Costa. Assim, todos
os filhos do casal eram bisnetos do Capitão Antônio Rodrigues da Silva. Segundo o
pesquisador Gilberto Barbosa Filho cita-o como fundador de Limoeiro de Anadia.
O pai da noiva Joaquim de Santa Anna Noia com base em suas posses
demonstra ter sido uma grande liderança na região, pois o mesmo possuía além das
terras do sítio Coité, um sítio de terras denominadas Boqueirão com benfeitorias e
lavras, o qual foi vendido no valor de 1:000$000 (um conto de réis) a Manoel
Barbosa Rego e sua esposa Dona Maria da Conceição.17 A partir do surgimento do
Dote e das descobertas anteriormente mencionadas, amplia-se o campo de
pesquisa sobre a história do Município de Coité do Nóia.
__________________________
16
Disponível em:
<http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364956503_ARQUIVO_ArtigoAdrianaAnpuh201
3doc.pdf/ >. Acesso em: 29 de Janeiro de 2014.
17
Inventário nº. 41 de 1855 de Manoel Barbosa Rego, Cartório do Único Oficio de Limoeiro de
Anadia.
CAPITULO II
Depois que Basílio Estevão da Costa casou com Anna D’anunciação e Silva
ele recebeu de herança de seu pai alguns bens, conforme o inventário de nº. 35 de
1840 do Capitão Manoel Francisco da Silva18 o mesmo era possuidor de terras na
povoação de Limoeiro, Goitizeiro e Pastos Secos, soma do monte deste inventario a
quantia de 12:983$990 (doze contos, novecentos e oitenta e três mil e novecentos e
noventa réis), o que caracteriza seu status na Vila de Anadia e na Província de
Alagoas. Consta no inventário já citado de nº. 35 de 1840 do Cartório do Único
Ofício de Limoeiro de Anadia, que Basílio Estevão da Costa recebeu de herança de
seu pai; da terça parte dos bens a quantia de 171$856 (cento setenta e um mil
oitocentos e cinqüenta e seis réis) classificados da seguinte forma, do remanescente
da terça 37$631 (trinta e sete mil seiscentos e trinta e um réis).
_____________________
18
Inventário de nº. 35 de 1840 do Capitão Manoel Francisco da Silva. Cartório do Único Ofício de
Limoeiro de Anadia.
32
Nessa perspectiva, o historiador tem que fazer uso de fontes diversas, não
deixando se conformar com o documento contundente, mas tem que entrar no
33
Aos vinte e oito dias do mês de Junho do anno de mil oito centos e
cincoenta e dois neste Sitio de Coite Termo da Villa de São João de Anadia
Comarca de mesmo nome Provincia das Alagoas em casa da Viuva Anna
da Anunciação Silva onde foi sendo o Primeiro Supplente de Juis Municipal
e Orghaos o Coronel João Cavalcante da Matta Munes comigo Escrivão de
seu cargo a baixo o asignado, e sendo a li presente a Viuva Anna da
Anunciação e Silva que ficou de Basilio Esteves da Costa por elle juis lhe foi
deferido o Juramento dos Santos Evangelhos em hum Livro delles em que
tocou sua mão direita de baixo do qual ele encarregou que bem fielmente
sendo ele, maliciava na sencao declarase o dia mês e anno que tinha
falicido seu finado marido se tinha feito alguma desposeçam ventamentaria,
quais seus erdeiros que lhe havião ficado que idade tinhao, e que dise a
carregação todos os bens, sem ocultar alguns de baixo da pena de perder o
direito que belles tiver pagar a dobro de sua valia, e sendo mesmo crime de
perjura. E sendo por Ella aseito seu Juramento declarou que o direito seu
Marido Basilio Esteves da Costa tinha falicido no dia seis do corrente mês e
20
anno sem testamento algum deixando oito filhos.
No mesmo dia no Sítio Coité foi nomeado para ser o Curador da mesma o
Major Antonio Thomas da Silva e Luis Carlos de Souza Barbosa para ser Curador
dos filhos herdeiros de menores e José Francisco Vieira de Sampaio para assinar
por aqueles que não sabiam ler.
__________________________
19
Inventário de nº 32 de 1852 de Basílio Estevão da Costa. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia.
20
Inventário de nº 32 de 1852, p. 4-5 de Basílio Estevão da Costa. Cartório do Único Ofício de
Limoeiro de Anadia.
34
__________________________
21
Disponível em:
<http://revistadeteoria.historia.ufg.br/uploads/114/original_Artigo%201,%20REIS.pdf?1325192313.>
Acesso em: 29 de janeiro de 2014.
35
______________________________________
22
Inventário de nº. 32 de 1852 – Basílio Estevão da Costa, p.45 Cartório do Único Oficio de Limoeiro
de Anadia.
36
(sessenta mil duzentos e cinquenta réis) das terras parte seca a quantia de 3$500
(três mil e quinhentos réis) e uma novilha.
Mesmo tendo acontecido essa partilha em 1852, 07 anos depois existiu uma
divergência da qual foi dado entrada em uma ação judicial tendo a viúva Anna
D’Anunciação e Silva como requerente contra seu genro Pedro Dias da Silva Reis,
Antonio Thomas da Silva e suas mulheres e o Antonio Thomaz da Silva, filho do
mesmo. No dia 29 de novembro de 1859 foi nomeado o Doutor Serapião Euzebio
d’Asumpção para ser procurador da viúva e o Professor Ignacio da Silva Moraes
nomeado procurador de Pedro Dias da Silva Reis e de sua mulher Josefa Francisca
da Costa. Podemos compreender melhor o andamento desse processo de nome
Ação Força Nova nº 05 do ano de 1859, ação essa realizada na Vila de Anadia a
seguir:
__________________________
23
Ação Força Nova, nº. 05 de 1859, p.1. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
24
Idem, p.34
42
Dis D.Anna d’Anunciação Silva, moradora no citio Coite deste Termo, e que
esmo to
ella é senhora e possuidora da meiação deste m citio por fallecimen de
seo marido Basilio Estevão da Costa, e da qual está de posse ha mais de
vinte annos sem interrupção, ou constrangemento de pessoa alguma; a qual
posse fica no lado do Norte do referido “sic” Coité, como todos os herdeiros
são sabedores, tanto que a te o prezente e tem respeitado, e são concordes
te
em affimar esta verdade; agora porem acontece que em principio do corr
a e
mez, seo genro Pedro Dias da S Reis, por odio que vota a supp. , e pelo
e
seu genro ambiciozo e turbulento, e com o fim de esbulhar a supp. da sua
já refferida posse tractou de faser uma broca em uma matta virgem, que fica
dentro da comprehenção da posse da supp.e não satisfeito com este
e
procedimento injusto, e violento concedeo faculd. a seo cunhado Antonio
a o a
Thomas da S , e a um f deste do mesmo nome, isto Antonio Thomas da S ,
a a me
p . trabalharem em dita matta de manr . que estes de no. modo abrirão
dous grande rossados reunidos ao do seo citado genro, vindo assim a ficar
e
as rossas e serviços da supp . rodeados pelos dos supplicados, e dentro
d’um circulo, donde não pode mais [sic] fazendo-lhe assim uma verdadeira
força, e estu lhe, e perturbando-a, sem [sic] de que a suppe. sempre esteve
na posse deste logar: ora, como a sppe. Tenha certeza do amparo, que as
26
lei dão ao possuidor.
mar Pedro Dias da Silva Reis, e sua mulher, Antonio Thomas da Silva e sua mulher
e Antonio Thomas da Silva, filho, afim de que abrissem mão das terras em que se
achavam brocando no sítio Coité. O genro Pedro Dias contesta dizendo que “todo o
danno q possa receber q tal procedimto, visto q já na da. derruba tem empregado
quatrocentos dias de serviços – em q tem gasto 400#000 rs quatrocentos mil reis.” 27
Pedro Dias da Silva Reis anexou ao processo uma contestação contra Anna
d’Anunciação Silva, contendo cinco alegações defendidas pelo Procurador dos
contestantes Ignacio da Silva Moraes. Como observa-se.
Assim, configura-se que não apenas o casal trabalhava nas terras do sítio
Coité como vários outros filhos da viúva e genros, a alegação caracteriza a não
divisão das terras mesmo depois da morte de Basílio Estevão da Costa.
as
P.P. q não tendo a contestada posse distincta em d terras (imbora d’ellas
r os os
meeira) q se achava em commum com todos os herdr seos f . e genros
to o m
[...] com igual dir ao de seu pai e sogro o d finado, a q . representão
m r mas ta
como se vivo fosse, e de q . houverão q legitima, nas m terras a q de
ta am
60#250 reis, como se prova q cert de partilhas junta [sic] em uma de
suas verbas – é claro q. nenhuma força e nem esbulho commetterão os
Constestantes com a roçajem q estão fasendo na propriedade de seu pai e
e
sogro, na parte q q legitima lhes tocou, e onde tem todo direito e posso
29
cível e natural –e trabalhão desde 1857.
__________________________
27
Ação de Força Nova nº. 05 de 1859, p. 09. Cartório de Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
28
Idem, p.14
29
Idem, p.14
30
Inventário nº. 132 de 1852, Anna d’Annunciação e Silva, Cartório do Único Oficio de Limoeiro de
Anadia.
44
e
P.P q sendo o solo das terras em questão bastantem . extenso – os
constestantes escolherão, ha dous annos, uma parte d’este, ao lado do
e
poente, que se achava effectivam . desocupado, na distancia de quase uma
ma
legoa da casa de sua mãi e sogra a m constestada, e ahi principiarão a
trabalhar, sem contradicção de ninguém; e só este anno, foi q a contestada,
ta
se duvidas q . ambição e máos conselhos de seus filhos, os próprios irmãos
e Cunhados dos contestantes, lembrou-se de, com falsas e frívolas
allegações, embargar a roça q estão fasendo, não obstante der esta em
e
lugar vago e effectivam . desocupado, e em grande distancia de suas lavas
31
e serviços –e assim sempre respeitadas.
O Procurador de Pedro Dias declarou que as terras do sítio Coité eram muito
extensas e favoráveis para agricultura, e que desde muito tempo quando seu sogro
era vivo já se trabalhava nelas:
__________________________
31
Ação de Força Nova nº 05 de 1859 - Cartório de Único Oficio de Limoeiro de Anadia.
32
Idem, p.19
45
As terras (sic) do sítio Coité, são tam extenças, q. desde a muito n’ellas já
des mo
se trabalhando, e feito gr. derrubadas, no tempo do m pai e sogro,
ainda hoji tem ella um espaço tão vasto de matta, e terras proprio a
da os
agricultura, q. no espaço de oito annos, a supp . e todas os seos herd .
33
não são capazes de accabar e nem derrubarem.
Mesmo depois de ter declarado tais injustiças, alegou que seu genro queria
destruir suas terras, e que o mesmo tinha uma personalidade forte, declarando que
o mesmo sentia ódio, pois todo acontecimento partia da mesquinhez e desrespeito
por parte de Pedro Dias. No dia 02 de outubro de 1860. Anna d’Anunciação e Silva
pediu desistência da ação de forma amigável e no dia 04 de novembro do dito ano o
termo de desistência foi assinado.
Aos quatro dias do mês de Novembro de mil oito centos e sessenta nesta
Villa de Anadia da Comarca de Alagõas em meu Cartorio comparecerão o
Doutor Serapião Euzebio d’Anumpção, como Procurador de Dona Anna
d’Anunciação e Silva, e Pedro Dias da Silva Reis, e por ele foi dito perante
as testemunhas abaixo que de dezestião da questão de força nova que
movem no Juizo Municipal desta Villa por houverem chegado a hum acordo
tudo na forma de suas petições, que ficão sendo parte deste termo. Eu José
Vicente de Castro Jatubá escrivão que escrevi. Pedro Dias da Silva Reis
35
Arogo Serapião Euzebio d’Assumpção.
A descrição dos bens deixados pela viúva e avaliação dos mesmos, se deu
da seguinte maneira: Dinheiro: nada. Ouro: nada. Prata: nada. Cobre: nada. Móveis:
uma prensa de ensacar algodão avaliado em 40$000 (quarenta mil réis), um moinho
velho avaliado em 8$000 (oito mil réis), um armário velho avaliado em 4$000 (quatro
mil reis), um caixão velho avaliado em 2$000 (dois mil réis) e uma banca velha no
valor de 2$000 (dois mil réis). Escravos: 16, apenas a escrava Luiza era casada com
João, os demais todos solteiros. Bens de Raízes: um sítio de terras denominado
Coité, com suas benfeitorias, inclusive uma parte de terras havida por compra ao
Capitão Pedro Dias da Silva Reis, e uma casa velha de telha e taipa em que morava
sua finada mãe avaliada em 600$000 (seiscentos mil réis) e uma parte de terras na
Povoação do Limoeiro de Anadia, havida por meação no inventario de seu finado pai
Basílio Estevão da Costa avaliado em 400$000 (quatrocentos mil réis). Globalizando
um montante de 9:600$000 (nove contos, seiscentos mil réis). Conforme o inventário
de nº. 132 de 1875 do Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
Declarou mais o inventariante a carga deste inventário que sua mãe devia a
quantia de 100$000 (cem mil réis), declarou mais o inventariante, que durante a
grave e prolongada moléstia de sua finada mãe, foi obrigado a fazer esta ordinária
despesa que reunidas as do funeral importaram na quantia de 400$000
(quatrocentos mil réis), pagou a qual depois de ouvir todos os herdeiros sobre as
contas, declarou mais o inventariante a carga deste inventário dever sua finada mãe
a Licinio Zacarias da Maia, a quantia de 300$000 (trezentos mil réis), o que sendo
ouvido por todos os herdeiros e interessado reconheceram ser exata a dívida, e
concordaram que fizesse o pagamento. Todos os herdeiros ficaram com bens
avaliados na quantia de 1:200$000 (um conto e duzentos mil réis).
Houve compradores das partes de três herdeiros, o Vigário João Luis da Silva
Reis, como comprador da legítima pertencente à herdeira Dona Josefa Francisca da
47
Costa, casada com o Capitão Pedro da Silva Reis, Manoel Francisco de Sousa
Lima, como comprador da legítima pertencente ao herdeiro Raymundo Estevão da
Costa e o Professor Nicodemos de Souza Moreira Jobim, na qualidade de
comprador da legitima pertencente ao herdeiro Antonio Basílio da Costa.
e Órfão Rozendo Cesar de Goes, tendo como escrivão Martiniano José Leite da
Silva, como veremos a seguir:
Aos deseseis dias do mes de Abril do anno de mil oito centos e cinco enta e
seis nesta Povoação de Limoeiro Termo da Villa de Anadia Comarca do
mesmo nome Provincia das Alagoas em caza d’aposentadoria do Doutor
Juis Municipal e Orphãos Rozendo Cesar de Goes onde fui vendo eu
Escrivão de seu cargo abaixo asignado, e sendo a hi presente Licinio
Zacarias da Maia inventariante nomeado foi pelo Juis lhe deferido o
juramento dos Santos Evangelhos em um Livro delles em qui tocou sua
mão direita sob carga do qual lhe encarregou que bem fielmente sem [sic]
malicia ou má tenção declarase o dia mês e anno em que havia fallecido
seus pais Antonio da Exaltação Maia, e Maria da Conceição e Silva se com
testamento ou sem elle, quantos filhos tinha deixado seus nomes e idades e
que dise a carregação do inventario os bens por elles deixados sem ocultar
algum sob pena de perder o direito que nelles tiver pagar o dobro de sua
valia e incomesmo crime de perjuro e sendo por elle aseito seu juramento
declarou que seu pai Antonio da Exaltação Maia senhor fallecido no dia
vinte e dois de Dezembro do anno proximo pasado, e que sua mai Maria da
Conceição e Silva no dia dois de Janeiro deste anno sem testamento
deixado sete herdeiros [...] constar mandou o dito Juis faser este termo que
asignou Eu Martiniano Joze Leite da Silva Escrivão. Licinio Zacarias da
37
Maia.
Dinheiro: nada. Ouro: uma vara e meia de cordão de ouro com o peso de seis
oitavas 15$000 (quinze mil réis), uma moeda de ouro de seis mil e quatro centos réis
21$000 (vinte e um mil réis), um par de brincos com o peso de uma e meia oitavas
3$750 (três mil setecentos e cinquenta réis), uma vara e um palmo de cordão com o
peso de cinco oitavas 12$500 (doze mil quinhentos réis), uma vara de cordão com o
peso de quatro oitavas e meia 11$250 (onze mil duzentos e cinquenta réis), um par
de brincos com o peso de uma oitava 2$500 (dois mil e quinhentos réis) e uma
redoma grande com o peso de seis oitavas 15$625 (quinze mil seiscentos e vinte e
cinco réis). Conforme o Inventário de nº. 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de
Limoeiro de Anadia.
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37
Inventário nº. 86 de 1856, Antonio da Exaltação Maia, p.3. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia
51
Prata: 04 colheres com o peso de cinquenta oitavas 8$000 (oito mil réis) e 04
garfos com o peso de quarenta oitavas 7$360 (sete mil trezentos e sessenta réis).
Cobre: 01 tacho com o peso de dez libras 8$000 (oito mil réis), 01 tacho com o peso
de oito libras 6$400 (seis mil e quatrocentos réis), 01 tacho com o peso de seis libras
4$800 (quatro mil e oitocentos réis) e duas bacias de cobre 4$000 (quatro mil réis).
Móveis: 01 aviamento de fazer farinha com casa de telha 16$000 (dezesseis mil
réis), 02 Engenhos de descaroçar algodão 12$000 (doze mil réis), uma prensa de
ensacar 10$000 (dez mil réis), 01 moinho 8$000 (oito mil réis), 05 mesas 10$000
(dez mil réis), 12 cadeiras de pau envernizada de amarelo 12$000 (doze mil réis), a
cama de armação em bom estado 16$000 (dezesseis mil réis), uma frasqueira
8#000 (oito mil réis) e uma cama de armação ordinária 8$000 (oito mil réis).
Conforme o Inventário de nº 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia.
Gado: 04 vacas solteiras 64$000 (sessenta e quatro mil reis), 17 vacas
paridas 340$000 (trezentos e quarenta mil réis), 05 novilhas 60$000 (sessenta mil
réis), 05 garrotes 40$000 (quarenta mil réis) e 06 garrotas 48$000 (quarenta e oito
mil réis). Cavalos: 01 Cavalo russo velho 10$000 (dez mil réis), 01 Cavalo castanho
novo 30$000 (trinta mil réis) e 01 cavalo castanho novato 30$000 (trinta mil réis).
Bens de raízes: 850 braças de terras no sítio Coité com fruteiras tendo seu valor de
850$000 (oitocentos e cinquenta mil réis), terra nova no valor de 4$800 (quatro mil
oitocentos réis), terras no sitio Goitizeiro – herança 28$000 (vinte e oito mil réis),
terra no sitio pastos secos – herança 30$000 (trinta mil réis) e três moradas de
casas nesta Povoação de Limoeiro 150$000 (cento e cinquenta mil réis). Possuidor
de 10 escravos todos solteiros avaliados em 2:400$000 (dois contos e quatrocentos
mil réis). Conforme o Inventário de nº 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de
Limoeiro de Anadia.
valor de 8$000 (oito mil réis) e recebeu a quantia de 18$749 (dezoito mil setecentos
e quarenta e nove réis) no valor das terras do Coité, informações contidas no
inventário de nº. 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
quinhentos réis) pelas terras dos Pastos Secos e uma morada de casa no Limoeiro
avaliada em 50$000 (cinquenta mil réis) e o valor de 148$831 (cento e quarenta e
oito mil oitocentos e trinta e um réis) pelas benfeitorias e terras do sítio Coité.
Conforme o inventário de nº. 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia.
Secos, uma casa de morada avaliada em 50$000 (cinquenta mil réis) e recebeu a
quantia de 184$616 (cento e oitenta e quatro mil seiscentos e dezesseis réis) pelas
terras e benfeitorias do sítio Coité, conforme o inventário de nº. 86 de 1856 do
Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
partes da escrava Thereza no valor de 50$000 (cinquenta mil réis), quatro garrotes
avaliados em 32$000 (trinta e dois mil réis), recebeu a quantia de 4$666 (quatro mil
seiscentos e sessenta e seis réis) das terras do Oitizeiro, 7$500 (sete mil e
quinhentos réis) pelas as terras dos Pastos Secos, 4$500 (quatro mil e quinhentos
réis) pela a terra nova, e a quantia de 125$801 (cento e vinte e cinco mil oitocentos e
um réis) pela terra e benfeitorias do Sítio Coité, informações contidas no inventário
de nº. 86 de 1856 do Cartório do Único Ofício de Limoeiro de Anadia.
Aos quinse dias do mes de Junho de anno de mil oito centos e cinco enta e
sete nesta Povoação de Limueiro Termo de Anadia em casa de morada do
Primeiro Supplente de Juis Municipal e Orphão , o Capitão José Matheos
da Graça Luis onde fui vindo eu Escrivão de seu cargo abaixo asignado, e
sendo a hi prezente Licinio Zacarias da Maia a quem o referido Juis lhe
deferiu o juramento dos santos Evangelhos em um Livro em que tocou sua
mão direita sob cargo de qual lhe encarregou, que fose tutor da Orphã
Severiana filha de Antonio da Exaltação Maia e sua mulher, requerendo
tudo quanto fose abem de seus tutellados, vestindo-a, educando-a com os
rendimentos de seus bens sem tocar no principal de sua legitima porque lhe
será entregue quando se emancipar ou por mandado por este Juis e sendo
por elle recebido seu juramento asim o promettes cumprir: de que fis este
termo que asignou [sic] fis Eu Martiniano Jose Leite da Silva. Licinio
38
Zacarias da Maia.
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38
Inventário nº. 86 de 1856, Antonio da Exaltação Maia, p.29. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia.
39
JOBIM, Nicodemo de Souza Moreira; História de Anadia.-1º vol-Maceió: 1881.p.43.
57
do Coité que obtive por compra a Antonio Rodrigues Noia 41 avaliada em 2:400$000
(dois contos e quatrocentos mil réis).
O Major Antonio Thomas da Silva possuía de 22 escravos, apenas o escravo
Manoel Antonio era casado, como veremos a seguir.
__________________________
41
Inventário nº. 31 de 1852, p.15. Major Antonio Thomas da Silva. Cartório do Único Ofício de
Limoeiro de Anadia
59
Deram o valor de 1:145$000 (um conto, cento e quarenta e cinco mil réis) em
meio dote, todas estas partilhas reunidas somam a quantia de 8:236$320 (oito
contos, duzentos e trinta e seis mil, trezentos e vinte réis), diminuindo dessa quantia
100$000 (cem mil réis) para as custas do inventário, ficando o montante de
8:136$320 (oito contos, cento e trinta e seis mil, trezentos e vinte réis) na qual os
partidores dividiram em duas partes iguais, uma delas na quantia de 4:068$160
(quatro contos, sessenta e oito mil, cento e sessenta réis) e a outra parte dividida por
seus dois filhos herdeiros, cada um deles ficando com 2:034$080 (dois contos, trinta
e quatro mil e oitenta réis).
70$000 (setenta mil réis), três bezerras no valor de 12$000 (doze mil réis), dez
bezerros na quantia de 40$000 (quarenta mil réis), duas vacas avaliadas em 32$000
(trinta e dois mil réis), duas garrotas avaliadas em 14$000 (quatorze mil réis), um
cavalo alazão avaliado em 60$000 (sessenta mil réis), um cavalo russo no valor de
30$000 (trinta mil réis), um cavalo castanho no valor de 30$000 (trinta mil réis).
Observa-se que o herdeiro recebeu duas vezes sobre o valor das terras de
Traipú, o que pode ser um erro de escrita na época, pois não entrou as terras do
sítio Coité no pagamento do valor.
61
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42
Inventário nº. 31 de 1852, Major Antonio Thomas da Silva. Cartório do Único Ofício de Limoeiro de
Anadia.
62
O Major Antonio Thomas da Silva por não saber escrever pediu a José
Francisco Vieira Sampaio que assinasse por ele, e como testemunha. E pela esposa
do mesmo não saber ler nem escrever, Basílio Estevão da Costa foi seu rogo. Dote
esse realizado no sítio Coité, no dia 28 de setembro de 1845 e em 11 de junho de
1852 foi reconhecido pelo escrivão interino Martiniano José Leite da Silva. Para o
pagamento das custas do inventário na quantia de 100#000 (cem mil réis) deram o
escravo Lucianno no seu justo valor de 100$000 (cem mil réis).
Coité do Nóia passou muitos anos sem informações sobre a família Nóia, a
presença indígena encontra-se guardada nas lembranças de seus descendentes e
em suas práticas cotidiana, não sabíamos nada sobre a escravidão no sítio Coité e
região. Hoje sabemos que a Família que é homenageada, que é lembrada no nome
da cidade era escravista e a história não pode ser resultado apenas das elites, dos
ricos e dos brancos. Trazer para a história local tais elementos é lembrar a
sociedade de suas origens. Que a partir dessa pesquisa, Coité do Nóia também seja
Coité dos Índios, Coité dos Negros, Coité de todos, Coité da Pluriculturalidade.
Nasce dessas poucas páginas digitadas, um novo pensar sobre o cidadão
coitenense.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1. 2
3. 4.
Fonte: Autor. 2013