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CADERNO DE ANOTAÇÕES

Nome: Gabriele da Silva


Matéria: Desenho Projetivo

Introdução à Leitura e à Interpretação dos Desenhos Arquitetônicos:

Infográfico:
A NBR 6492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOMAS TÉCNICAS,
1994) é a norma voltada à representação de projetos arquitetônicos, com foco
nos elementos do desenho. Trata de escalas, nomenclatura, dobramentos e
cópias, formatos de papel e tipos de linhas, dentre outros.

As escalas usualmente empregadas nos projetos são:

„ planta de situação — 1/200, 1/500, 1/1000, 1/2000;


„ planta de localização — 1/200, 1/250, 1/500;
„ planta baixa e cortes — 1/50, 1/100;
„ desenho de detalhes — 1/10, 1/20, 1/25.

O carimbo com informações do desenho deve estar localizado sempre à


direita, na parte inferior da folha. Importante frisar que, se a essa estiver no
formato paisagem, o carimbo deverá ser horizontal; se estiver no formato
retrato, deverá estar na vertical.
Outro item abordado nesta norma é o emprego dos diferentes tipos de
linhas. Dentre outras, as mais usadas são: contínuas; tracejadas; traço-ponto;
zigue-zague, cada uma identificando uma situação peculiar.

As projeções, por exemplo, são elementos que ficam acima do plano de corte
e devem ser representadas com linhas pontilhadas. Podem ser as projeções
dos telhados, de aberturas zenitais, caixas d’água, etc.

Os símbolos gráficos são recursos fartamente utilizados, necessários sempre


que trabalhamos com escalas de redução. Com eles, se identificam diferentes
tipos de portas (internas e externas), janelas, louças sanitárias, etc.

Notações e nomenclatura não podem ser esquecidas, porque identificam os


ambientes, as áreas e os acabamentos de cada compartimento. Os acabamentos
ou esquadrias, quando os desenhos forem pequenos, podem vir dentro de um
quadro ou legenda.

Tanto nas plantas quanto nos cortes, vamos sempre representar as cotas de
nível, que mostram as alturas dos compartimentos, tomando como referência
a unidade zero, em algum ponto do desenho determinado pelo projetista.

As cotas aparecem obrigatoriamente, seguindo um padrão de representação


diferente em plantas e em cortes. Nas plantas, são representadas por uma
bolinha. Nos cortes, por uma seta.

Ao finalizar os desenhos, nunca esqueça de indicar os cortes, que serão representados longitudinal e
transversalmente, e de colocar a indicação do norte.

Além da NBR 6492/94, que vimos anteriormente, há outras normas que tratam de desenhos. São elas:

„ NBR 8196/99 — emprego de escalas;


„ NBR 8403/84 — aplicações de linha (tipos e larguras);
„ NBR 10068/87 — folha de desenho (layout e dimensões);
„ NBR 13142/99 — dobramento e cópia;
„ NBR – 9050/2015 — acessibilidade;

A NBR 8196/99 trata da aplicação de escalas, que são representações


dimensionais do objeto real, reduzido ou ampliado. Em arquitetura, trabalha
mos com as escalas de redução, ou seja o objeto (uma residência, um terreno
ou um edifício) precisa ser reduzido proporcionalmente para caber dentro de
uma folha de papel.
Para isto, utilizamos o escalímetro, régua triangular com duas escalas
em cada uma das faces. Usar o escalímetro é muito fácil! Digamos que você
tenha uma planta residencial para fazer. Para uma boa leitura desta planta, é
recomendável que você utilize a escala 1/100 ou 1/50. O escalímetro auxiliará
na rápida representação desta planta. Cada metro real da parede desta casa
equivale a 10 milímetros se você representar na escala 1/100. Ou seja, um
metro real reduzido 100 vezes para caber na folha de desenho.
A NBR 8403/84 trata das espessuras de linhas, dos espaçamentos entre
elas e também do código de cores em canetas técnicas.
A NBR 10068/87 fala sobre as folhas de desenho, layouts e dimensões
das mesmas, buscando padronizá-las. Trata de formatos, formatos especiais,
legendas, margens e marcas de corte.
A NBR 13142/99 se refere ao dobramento e às cópias dos desenhos. Padroniza a forma como devem
ser dobrados os desenhos nos formatos A0, A1, A2,
A3 e A4. Os dobramentos devem sempre deixar os as faces dos documentos
com a mesma área e com os carimbos na mesma posição. Os desenhos em
folhas A0, que são as maiores, por exemplo, ficarão no formato A4 quando
dobrados, com carimbo numa posição padronizada, facilitando a leitura e o
arquivamento.
A NBR9050/2015 é a norma que trata de acessibilidade. É fundamental
para projetistas, alunos, e profissionais da área porque trata de parâmetros
técnicos, mas com profundo conteúdo humano. Além disso, essa norma trata
de mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Deve-se destacar, na revisão
de 2015 dessa norma, o desenho universal de acessibilidade, estabelecendo
um padrão para garantir direitos de cidadania (PROJEMAK, 2016).
Segundo dados do IBGE, 45 milhões de pessoas no Brasil eram portadoras
de alguma deficiência, em 2010. Além disso, o país tinha, nessa época, mais
de 19 milhões de idosos, ou seja, mais de 30% da população.
A revisão desta norma foi estruturada em três partes, descritas a seguir:
1. apresentação da norma e seus propósitos.
2. espaços como a área para cadeira de rodas, alturas máximas e mínimas
para a formulação dos parâmetros técnicos.
3. parâmetros e determinações para elementos espaciais.
Em resumo, entender esta norma é fundamental para o desenvolvimento
de projetos.
Diferentes áreas, como os banheiros, aberturas de portas, altura de janelas,
rampas, são elementos construtivos aos quais devemos estar atentos na hora
de projetar.

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