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ESCOLA DE ENGENHARIA
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Esta dissertação foi julgada para a obtenção do título de
Mestre em Engenharia e aprovada em sua forma final pelos
orientadores e pela Banca Examinadora do Curso de Pós-Graduação.
Banca Examinadora:
ii
Dedico este trabalho a
meus pais, Henrique e
Ada, e a minha futura
esposa, Daisy.
iii
AGRADECIMENTOS
iv
A Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE/RS, pelo
acesso, apoio logístico e segurança dada aos equipamentos durante
a execução dos ensaios de campo em Cachoeirinha, RS.
SUMÁRIO vi
LISTA DE FIGURAS iy
LISTA DE TABELAS xiv
LISTA DE SÍMBOLOS yvi
RESUMO xix
ABSTRACT x I
-
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 GENERALIDADES 4
2.2 - MÉTODOS DIRETOS DE PREVISÃO DE CAPACIDADE CARGA 4
2.2.1 - Método holandês ou de Begemann (1963) 5
2.2.2 - Van der Veen & Boresma (1957) 8
2.2.3 - Aoki & Velloso (1975) 9
2.2.4 - Te Kamp (1977) 14
2.2.5 - Schmertmann (1978) 15
2.2.6 - Philipponat (1980) 18
2.2.7 - Bustamante & Gianeselli (1982) 20
2.2.8 - Meyerhof (1983) 24
2.3 - MÉTODOS DIRETOS DE PREVISÃO DE TENSÃO ADMISSÍVEL DE SAPATAS 27
2.4 - MÉTODOS INDIRETOS DE PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA 29
2.4.1 - Durgunoglu & Mitchell (1973) 30
2.4.2 - Vésic (1972) 37
2.4.3 - Balight (1976) 38
2.5 - MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DOS PARÂMETROS DO SOLO ATRAVÉS DO CPT 38
2.5.1 - Begemann (1963) 38
2.5.2 - Janbu & Senneset (1974) 40
2.6 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES RECENTES 44
2.6.1 - Capacidade de Carga de Estacas 44
2.6.2 - Capacidade de Carga de Sapatas 46
2.6.3 - Obtenção de Parâmetros Resistentes 46
vi
CAPÍTULO 3
DESCRIÇÃO DO ENSAIO
3.1- GENERALIDADES 49
3.2 - DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO 49
3.2.1 - Ponteira do cone elétrico 49
3.2.2 - Sistema de medição de q e f_ 50
3.2.3 - Sistema mecânico de cravação 51
3.2.4 - Sistema de aquisição de dados 51
3.2.5-Hastes 51
3.2.6-Reboque 52
3.2.7 - Conjunto motor-bomba 52
3.2.8 - Ancoragens helicoidais 52
3.3 - PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DO ENSAIO 52
3.3.1 - Localização do ensaio 53
3.3.2 - Nivelamento e verticalidade 53
3.3.3 -Ancoragem 54
3.3.4 - Preparação do sistema de aquisição de dados 54
3.3.5 - Cravação contínua das hastes 54
3.3.6 - Medição do nível d'água 55
3.4 - PRECISÃO DAS MEDIÇÕES 56
CAPÍTULO 4
CAMPO EXPERIMENTAL DE CACHOEIRINHA
vii
CAPÍTULO 5
OBTENÇÃO DE PROPRIEDADES
5.1-GENERALIDADES 86
5.2 - CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS USANDO O CONE ELÉTRICO 86
5.3 - PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA C e 4) 92
5.1 - PARÂMETROS DE DEFORMABILIDADE 97
5.4.1 - Módulo de Elasticidade 97
CAPÍTULO 6
PREVISÃO DO COMPORTAMENTO DE FUNDAÇÕES
CAPÍTULO 7
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
Figura 3.2 - Variação do lençol freático entre os meses de
Junho e Outubro de 1993 55
Figura 3.3 - Corte esquemático dos níveis do lençol freático
nos pontos onde foram realizados ensaios de cone
elétrico 58
Figura 4.1 - Granulometria do horizonte A, profundidade
0.5m 65
Figura 4.2 - Granulometria do horizonte AB, profundidade lm e
1.5m, (Nakahara, 1995) 65
Figura 4.3 - Granulometria do horizonte B, profundidade 2m e
2.5m 66
Figura 4.4 - Granulometria do horizonte CB, profundidade 4m 66
Figura 4.5 - Granulometria do horizonte C, profundidade 6m 67
Figura 4.6 - Granulometria dos horizontes A, AB, B, BC e C 67
Figura 4.7 - Perfil de umidade, limites de consistência e grau
de saturação de amostras retiradas em Julho de
1993 70
Figura 4.8 - Carta de plasticidade proposta por Casagrande para
solos sedimentares - Classificação Unificada dos
horizontes pedológicos do campo experimental de
Cachoeirinha/RS 70
Figura 4.9 - Combinação da plasticidade de Casagrande com a
atividade coloidal de Skempton para determinar
características expansivas nos diversos horizontes
pedológicos de Cachoeirinha 71
Figura 4.10 - Localização das estacas escavadas ensaiadas,
sondagens SPT (Meksraitis, 1988 e Matos, 1989) e
de cone elétrico realizadas no campo experimental
da UFRGS em Cachoeirinha 74
Figura 4.11 - Sondagens SPT executadas por Meksraitis (S1 e S2)
e Matos (S3), no campo experimental da UFRGS 74
Figura 4.12 - Ensaios Cl, C2 e C3 de cone elétrico realizados em
Cachoeirinha 77
Figura 4.13 - Ensaios C4 e C5 de cone elétrico realizados em
Cachoeirinha 78
Figura 4.14 - Ensaios C6, C7 e C8 de cone elétrico realizados em
Cachoeirinha 79
Figura 4.15 - Perfis típicos (C2, C3, C6, C7 e C8) de cone
elétrico realizados em Cachoeirinha 80
Figura 4.16 - Corte estratigráfico Norte-Sul do campo de provas
da UFRGS em Cachoeirinha, obtido através do cone
elétrico 81
Figura 4.17 - Corte estratigráfico Noroeste-Sudeste do campo de
provas da UFRGS em Cachoeirinha, obtido através do
cone elétrico 82
Figura 4.18 - Comparação dos ensaios de cone elétrico, cone
mecânico, SPT e pressiômetro de Ménard realizados
no campo de provas da UFRGS 84
Figura 5.1 - Faixa de valores de cio e FR encontrados nos
ensaios de cone elétrico para os horizontes
pedológicos do campo experimental de
Cachoeirinha/RS 88
Figura 5.2 - Classificação de solos proposta por Schmertmann
(1978) aplicada aos horizontes Pedológicos de
Cachoeirinha 90
Figura 5.3 - Classificação de solos proposta por Searle (1979)
aplicada aos horizontes Pedológicos de
Cachoeirinha 90
Figura 5.4 - Classificação de solos proposta por Douglas &
Olsen (1981) utilizando o CPT 91
Figura 5.5 - Classificação de solos proposta por Robertson &
Campanella (1983) utilizando o CPT 91
Figura 5.6 - Valores de coesão retrocalculados a partir de q0
utilizando as teorias de capacidade de carga de
Prandtl (1920), de Terzaghi (1943) e de Meyerhof
(1951) e adotado (5=27 graus para o horizonte B de
Cachoeirinha 94
Figura 5.7 - Valores de coesão retrocalculados a partir de qc
utilizando teoria de Durgunoglu & Mitchell (1973)
e Janbu & Senneset (1974), adotando 4=27graus para
o horizonte B de Cachoeirinha 95
Figura 5.8 - Faixa de variação do módulo secante obtido em
provas de carga de estacas escavadas e estimativas
feitas a partir do ensaio de cone elétrico 103
Figura 5.9 - Valores de jc,,p obtidos através de provas de carga
executadas em sapatas e ensaios de placa em função
do fator de embutimento (D/B). Valores válidos
para os horizontes AB e B de Cachoeirinha 103
xi
Figura 5.10 - Valores de xpvp obtidos através de provas de carga
executadas em sapatas e ensaios de placa em função
do diâmetro(d) ou largura (B) da sapata. Valores
válidos para os horizontes AB e B de
Cachoeirinha 104
Figura 5.11 - Comparação do módulo secante obtido em ensaios de
placa com previsões a partir do cone elétrico
utilizando x,-; médio 104
Figura 6.1 - Tipo de ruptura que acontece em areias não
cimentadas segundo Vésic (1963) 107
Figura 6.2 - Ajuste da curva bi-linear média às provas de carga
executadas em estacas com L=2,00 e d=0,20m 112
Figura 6.3 - Ajuste da curva bi-linear média às provas de carga
executadas em estacas com L=2,00 e d=0,35m 113
Figura 6.4 - Ajuste da curva bi-linear média às provas de carga
executadas em estacas com L=3,00 e d=0,20m 113
Figura 6.5 - Previsão do atrito lateral último utilizando
diversos autores, a partir de dados do ensaio de
cone elétrico 118
Figura 6.6 - Previsão da carga de ponta última utilizando
diversos autores comparada à parcela de carga de
ponta última preconizada pela NBR6122 119
Figura 6.7 - Previsão da carga de ponta última utilizando
diversos autores comparada à parcela de carga de
ponta última preconizada pela Prática Inglesa
(d/10) 120
Figura 6.8 - Previsão da carga de ponta última utilizando
diversos autores comparada à parcela de carga de
ponta última preconizada pelo LCPC (Laboratoire
Central des Ponts et Chaussées, França) 120
Figura 6.9 - Previsões de carga de ruptura utilizando diversos
autores comparadas à carga de ruptura preconizada
pela NBR6122 121
Figura 6.10 - Previsões de carga de ruptura utilizando diversos
autores comparadas à carga de ruptura preconizada
pela Prática Inglesa (d/10) 122
Figura 6.11 - Previsões de carga de ruptura utilizando diversos
autores comparadas à carga de ruptura preconizada
pelo LCPC (Laboratoire Central des Ponts et
xii
Chaussées, França) 122
Figura 6.12 - Módulos Secantes observados em provas de carga em
estacas escavadas comparados com os previstos
através dos ensaios de cone elétrico 125
Figura 6.13 - Razão entre q0 e a tensão admissível de sapatas
quadradas ou circulares assentes no horizonte B da
unidade geotécnica PVp, adotando um fator de
segurança igual a 2 128
LISTA DE TABELAS
xiv
Tabela 4.2 - Classificação Unificada dos horizontes
pedológicos do campo experimental de
Cachoeirinha/RS 71
Tabela 4.3 - Resultados de ensaios de cisalhamento direto
realizados no campo experimental de
Cachoeirinha 73
Tabela 4.4 - Comparação entre resultados de ensaios de cone
elétrico, SPT e ensaios pressiométricos
realizados nos horizontes constituintes da
unidade geotécnica PVp (Podzólico Vermelho-
Amarelo substrato Pelito) 85
Tabela 5.1 - Módulos secantes obtidos de provas de carga em
estacas escavadas submetidas a compressão,
utilizando ábacos de Poulos & Davis (1974)....101
Tabela 5.2 - Valores de ar,,,p encontrados no campo experimental
deCachoeirinha 101
Tabela 5.3 - Módulos secantes obtidos em provas de carga de
sapatas e ensaios de placas realizados por
Cudmani(1994) 102
Tabela 6.1 - Comparação das médias das cargas de rupturas
obtidas em provas de carga com as cargas de
rupturas obtidas da curva média representativa em
estacas submetidas a compressão 112
Tabela 6.2 - Cargas de ruptura obtidas através da adoção do
procedimento da curva média 114
Tabela 6.3 - Parcela de atrito lateral e resistência de ponta
adotando o procedimento da curva média 114
Tabela 6.4 - Valores de carga de ruptura para o critério de
ruptura d/30 em provas de carga de sapatas
quadradas e ensaios de placa executados por
Cudmani (1994) 117
XV
LISTA DE SÍMBOLOS
de d/10 (kPa)
Ecir3 0 = módulo secante de estacas correspondente a uma deformação
de d/30 (kPa)
Ed/90= módulo secante de estacas correspondente a uma deformação
de d/90 (kPa)
módulo tangente inicial (kPa)
fs = atrito lateral medida na luva do CPT (kPa)
fu = atrito lateral solo-estaca na condição não drenada (kPa)
F1 coeficientes de Aoki & Velloso (1975) para cálculo de
resistência de ponta
F2 = coeficientes de Aoki & Velloso (1975) para cálculo de atrito
lateral
FR = razão de atrito do cone (fs/q,*100%)
FSp = fator de segurança para a carga de ponta de estacas
FSs = fator de segurança para a parcela de atrito lateral
g = aceleração da gravidade (m/s')
H = distância entre ponta da estaca e final da camada
resistente (m)
Ia = atividade coloidal de Skempton (1953)
Ip= fator de influência de deslocamentos
K = razão entre qc/Nsp, proposto por Aoki & Velloso (1975)
xvi
K, = fator proposto por Bustamante & Gianeselli (1982) para o
cálculo da carga de ponta de estacas
K5 = fator de correção da profundidade proposto por Schmertmann
(1978), para o caso de areias
K,'= coeficiente do empuxo lateral dentro da zona da superfície
de ruptura
1„ = espessura da camada i
L = comprimento da estaca (m)
LL = Limite de Liquidez (%)
LP = Limite de Plasticidade (%)
M = razão entre oa„„ e q0
N,, Ng, N y = fatores de capacidade de carga
Np = coeficiente de inclinação obtidos do ensaio de cone (Janbu
& Senneset, 1974)
Nss, = número de golpes medido na ensaio SPT
p'= tensão geostática efetiva atuante na profundidade da ponta
cônica (kPa)
PL = pressão limite do pressiômetro de Ménard (MPa)
q = sobrecarga lateral ao nível da sapata (kPa)
q0 = resistência de ponta medida no ensaio de cone (MPa)
qs = resistência de ponta unitária (kPa)
q, = atrito lateral unitário (kPa)
= atrito lateral unitário para a camada i (kPa)
qu = tensão de ruptura para o caso de sapatas (kPa)
Qs = resistência de ponta última (kN)
Q, = atrito lateral último (kN)
Q„= carga total última (kN)
U, = perímetro da estaca para a camada i (m)
r = raio vetor
/r/ = razão de rugosidade (454)
S1 = coeficiente para cálculo do atrito lateral
S5 = coeficiente de cisalhamento
Su = resistência não drenada (kPa)
a = fator de conversão da resistência de ponta do cone em atrito
lateral da estaca
a' = coeficiente proposto por Schmertmann (1978) para o cálculo
do atrito lateral em argilas
af = coeficiente proposto por Philipponat (1980) utilizado para
o cálculo do atrito lateral unitário da estaca que levam em
conta o tipo de solo
x vii
a, = coeficiente proposto por Philipponat (1980) utilizado para
o cálculo do atrito lateral unitário da estaca que levam em
conta o método construtivo
ar = coeficiente proposto por Philipponat (1980) para o cálculo
da resistência de ponta unitária
= coeficiente semi-empírico utilizado para o cálculo de
módulos secantes de estacas
p = ângulo formado entre a cunha elástica e a final da superfície
de ruptura
p, - coeficiente utilizado por Meyerhof (1983) para o cálculo da
resistência de ponta
p, = coeficiente utilizado por Meyerhof (1983) para o cálculo do
atrito lateral
y = peso específico do solo (kN/m3)
= ângulo de atrito entre solo e penetrômetro
= recalque (mm)
Cc, ( = coeficientes de forma para o caso de sapata
p = massa específica do solo (kg/m3)
a„ = tensão admissível de sapatas onde o fator de segurança 2 é
usualmente adotado (kPa)
cr,'.= tensão vertical efetiva (kPa)
'= tensão efetiva vertical inicial (kPa)
ti s = tensão cisalhante teórica ao longo da luva durante a
penetração do cone (kPa)
0 = ângulo de atrito interno
cils'= ângulo de atrito interno de pico
XPip coeficiente semi-empírico utilizado para o cálculo de
módulos secantes de sapatas
RESUMO
xix
a valores de intercepto coesivo da mesma ordem de magnitude dos
encontrados em ensaios de cisalhamento direto.
Em paralelo, correlações de natureza semi-empírica entre a
resistência de ponta do cone (qj e módulos de elasticidade
(correspondente a diferentes níveis de deformação do elemento de
fundação) foram estabelecidas.
O estudo avalia ainda a aplicabilidade de métodos correntes
de previsão de capacidade de carga em fundações profundas e
superficiais assentes em solos coesivo-friccionais. Dados de
provas de carga executadas no campo experimental foram analisadas
com essa finalidade. Os resultados dessa análise indicam que o
método de Acki & Velloso (1975) prevê com razoável acuidade a
carga total de ruptura enquanto outros métodos testados (Van der
Veen & Boresma, 1957; Te Kamp, 1977; Scmertmann, 1978;
Philipponat, 1980 e Bustamante & Gianeselli, 1982) superestimam
a carga de ruptura.
A tensão admissível de sapatas foi estimada através do
parâmetro M, razão entre (4, e cr,„ Os valores de M variam de 5,9
a 19,0. A dispersão observada é considerável o que indica a
dificuldade de aplicação desta metodologia em projetos
geotécnicos.
XX
TITLE: "Electrical cone penetration test and its application to
the study of foundations in cohesive-frictional materiais".
ABSTRACT
xxi
foundations and piles on cohesive-frictional materiais. Pile and
plate loading tests carried out in the experimental site were
interpreted. The results of this analysis indicate that Aoki &
Velloso method (1975) was the most accurate in the prediction of
failure load while other methods (Van der Veen & Boresma, 1957;
Te Kamp, 1977; Scmertmann, 1978; Philipponat, 1980 e Bustamante
& Gianeselli, 1982) superestimate the ultimate
Allowable bearing stresses of shallow foundation were
estimated through obtainance of parameter M, defined as the ratio
of q= and °adm. Values of (42/oad,„ range between 5,9 and 19,0;
considerable scatter is observed which indicates the difficulty
of applying this methodology in geotechnical design.
CAPÍTULO 1 — INTRODUÇÃO
2.1 - GENERALIDADES
25d -
20d
d
15d
4,-4o°
10d
35'
5d _
200\
o r = d * exp( p tangs )
QP=CIP AP
A B 7
4
2
Cone (c35mm)
6
3 . \ g ataca de Concreto
2
o- •
8 ,,..
Cone diâmetro 110mm
20 ---.-
- Cone diâmetro 35mm
9
--{ Cone d=110rnm a partir
22 ,-, •
do cone &35mrn
10 L_
(b) 24 -_,
11
26
(a)(
12 28
r.
Qs=0 ,7 *E É"s *n*d*AL, (2.4)
o
Brenner &
0.65 Panichpatananom (1982)
ESTACAS CRAVADAS COM 1.00 Pan (1972)
PONTA NA AREIA 1.00 Juta-Sirivangse (1972)
0.5 Chotivittayathanim (1977)
0.5 Phota-Yanuvat (1979)
Qtot=Qp+ Qs
Q„-E (2.6)
1=1
TIPO DE ESTACA Fi F2
-1-.
Areia 1,00
...
C) ,
C) CO 0 C \I COcr, O 0 •zrCO C) C)
Silte 0,40
. ..
c.]
Argila 0,20
. .
6 __
Silte argiloso c/areia fina 0,14-0,35 0,21 -
•••
Areia siltosa 0,53 , 1,9
N.)
$.1),
Areia silto-argilosa 0,53 2,4
(.=:)C'C)CpCO(C:)
•■
CA)
Areia argilosa 0,53 3,0
N.)
Areia argilo siltosa 0,53 2,8
WWCA)
Madeira 1.2
Estaca pré-moldada e metálica:
base alargada 0.6
base afilada . 1.1
Franki 1.6
Metálica cilíndrica com a
ponta aberta e estaca H 0.7
15
Te Kamp (1977) assinala a necessidade de limitar-se a
resistência de ponta unitária das estacas (q1) a um valor máximo.
Esse valor limite depende do OCR como pode ser observado na
Figura 2.3.
20 L 1 1 L L_ _I
Valor limite de 15MPa
Valor Lim ite da Carga de Ponta (M Pa)
15
Areia fina a grossa ---
OCR=1
10 --
Areia Grossa Pedregulhosa e
Areia com OCR de 2 a 4
Pedregulho Fino e
5 Areia com OCR de 6 a 10
o T T l
T I —1
o 5 10 15 20 25 30 35
Carga de Ponta Unitária Calculada (MPa)
8d 7
Qs=Ks E (=-8d
L--- )*f s*n*d*A1+ E
/
f s*n*d*ALI (2.8)
P=0 L =8d
1-1- I- 1 1 L -1_1-1-
CONE MECÂNICO
5 -
10 -
L/d (profundidade/diâmetro)
15
CONE ELÉTRICO
20 -
30 -
Tipo de Estaca
35 -
Estacas de Aço
— Estacas de Concreto
40
00 0.5 1.0 1.5 2.0 25
Fator de Correção, Ks
Q, = a'*f,(médio)*A, (2.9)
onde: a'=q,(estaca)/f,(CPT);
f5(médio) = atrito lateral médio ao longo do fuste e
medido na luva do cone;
A5 = área lateral da estaca.
Os valores de a' propostos por Schmertmann estão na Figura
2.5.
1.6
CV = (atrito lateralda estaca/atrito lateral do cone)
Tipo de Estaca
1.2 -
Estacas de Madeira e Concreto
- Estacas de Aço
0.8 -
0.4 -
0.0
O 500 1000 1500 2000
Atrito Lateral do Cone, fs (kPa)
TIPO DE ESTACA a
PRÉ-MOLDADA 1.8%
STRAUSS 1.2%
MADEIRA 1.8%
FRANKI 1.8%
METÁLICA TUBADA DE PONTA ABERTA 0.8%
AÇO (perfil I ou H) 1.2%
CONCRETO C/PRÉ-FURO 1.2%
TIPO DE SOLO a5
argilas 50
siltes, argila arenosas e areias argilosas 60
areias fofas * 100
areias med. compactas 150
areias compactas e pedregulhos 200
TIPO DE SOLO aP
ESCOLA DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
22
qs=qc/a (2.16)
QN=Q p /3 + Q, / 2 (2 . 1 7)
Db
qp = P1*{qc1 ( qc2-qc1' 10 d s 131*qc2 (2.19)
gel
gel
ge2
CIP qp
10d 10d
ge2 -
ge3
= qc/m (2.24)
(b)
De Beer (1948)
Mreyerhof (1951)
c (d
Berezantzev et al (1961) Biarez et al (1961)
Vem ( 963) Hu (1965)
Ponto de Tangência —
Vertical
D
D
\8
900-+
Variação Linear
onde:
00 = 180° - (*+y) +
* = 90° - a
11-4
a=semi ângulo do ápice do cone (Figura 2.8)
Segundo Durgunoglu & Mitchell (1973) a fórmula genérica
para capacidade de carga segue a seguinte expressão:
qu=c*Nc*cc+p*g*B*111.,* (2.28)
r
Nyq
cos (111 ,5) 1+senO*sen(2*y 4)
- - cose (y -4) * 1
coa. cosO*cos(y-0) 4 *cos2**cos2(I)
3 *cos (y-4)) *cos2 P *e 2*eo*tano* (m_ 2m ") , COS**COS4) *
4*cos#*cosci) 3 cos(y -4)
* ( m-m i) 2 * (m÷2 *mi) 41(/* cosip*cos4) *In3} _ tan4r (2.30)
s cos(y -4) 4
1
Ie - {3 *tan4) e3e° *tanS *COS — COS (00-P)] +
[
1+9 *tan24)
+(e 300*tan4) *514
•
+sin (O° -P) 1/
35
No caso de solos puramente coesivos (0=0), a equação 2.29
para o cálculo de No não é aplicável, e a seguinte relação pode
ser utilizada:
U0 =180° (1J+y);
-
A=ca /c;
ca=adesão solo-penetrômetro (atrito lateral);
c=coesão.
1.5
Cyq=(1.0-0.4*)+ (2.32)
L B+ 1.5 *B
D (0.6 +tan6 4)) L
B
(c=1.0+(0.2+tan w)*1 (2.33)
1 11_1_1-1.11L_1ilil
36
D/B
R20
Rugosidade relativa = 0.51
1000 -
• - -- Rugosidade relativa = 0.6
/ .10
5
2
Z 100
10 --
O 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Ângulo de Atrito Interno (graus)
1000.0
=-1
D/B
100.0
10.0
2 --
1.0 -=
0.1
IIIiir11111rálle[liTrT",111111,111117111111111111
O 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Ângulo de Atrito Interno (graus)
Figura 2.11 - Fator de capacidade de carga, Nyq proposto por
Durgunoglu & Mitchell (1973).
37
Os autores chamam a atenção para os seguintes fatos:
cL=cr„'*Nq+c*Nc (2.34)
Su=(qc-a„)/(13.4) (2.36)
(a)
(b)
Luva-\
111111
Placa Idealizada/
Idealização
q0 1 +a=Nq(cy,'+a) (2.37)
is =-1 5°
, Prandt1092m
100 o
4.'v
..w.'
-,A
Resultados Experimentais er 7 /
.. .S /
,,- ,
`..,
2
10
ko
6
4-
-
4 -4,
,,- 4-
/AC
2
..,
1
o 10 20 30 40 50
4 (graus)
ESCOLA DE
BIBLJ.
42
A solução teórica para cálculo da tensão cisalhante -c, ao
longo da luva durante a penetração é dada pela seguinte equação:
0.50
r (rug. ret)=1,0
r = 0,9
0.40
Estaca Cônicas
de adeira
Ss (Fator de Cisalhamento)
Estacas Pré-Môidadas
de Concreto r = 0,8
0.30
r = 0,7
0.20
r = 0,6
(cone)
0.10
0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
Tan ( (I) )
qp = Np* (p +a)
CIF = qc —
onde:
p'= tensão geostática efetiva atuando na profundidade do
cone (Figura 2.12);
Np= coeficiente de inclinação da reta de ajuste de q p x p'
(Figura 2.15).
cu
100 --
Argilas
ou Siltes
eu>a
200 —
c=a*tan(4)) (2.42)
4)=arctan(tan(0)) (2.43)
3.1 - GENERALIDADES
3.2.5 - Hastes
0.0
1
0.5
1.0 —
E-
- 1.5
,to 2.0 —
'o
CPT4e5
Tu'
Z 2.5 —
3.0 —
TRADO MANUAL
3.5 — CPT6,708
4.0
1
5 6 7 8 9 10 11
Mês / 1993
% do valor
medido no 5% 4.5% 5% 4.4%
ensaio
% do valor
máximo da 1% 0.09% 1% 0.045%
faixa de
trabalho
58
CAPITULO 4 - CAMPO EXPERIMENTAL DE CACHOEIRINHA
4.1.3 - Litologia
ESCOLA DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
62
4.1.6 - Condições Climáticas
4.1.7 - Vegetação
4.2.1 - Granulometria
areia 1 I
argila silte ipedr
fina media
100 i o
90
,4-' -r 10
E80 20 ?ire.
070 30 o
a) 60 40>
o
3 50
E
503
C _
c) 40 60a
4 -- O)
10
G 90
o 1( h- 100
0.001 0.010 ' 0.100 1.000 10.000
Diâmetro do Grãos (mm)
areia ,
argila silte T - 1pedr
fina ! media gr
100 4- O
90 10
E 80 20 .z1,
cri
70 30o
fl
mi 60 - 40 >
o
3 50 50
E 17)
o 40 - 60 a
o 100
areia
argila silte ipede
fina media
100
• - o
4
90
80 20.a.9
(13
H
2 70 30 o
cu rv
fL
ai 60 40 >
o
-
Co
o
3 50 50 §
E Ç
o 40 60 0.
2
1
6., 30 hor. B corte defl.: 1. prof. 2m t. 70 0
o
2. prof. 2,5m 0.
20 80 ‘I)
69, hor. B seWt da 3. prof. 2m
10 4. prof. 2,5mi - 90
o 100
0.001 0.010 0.100 1.000 10.000
Diâmetro do Grãos (mm)
areia
argila silte gripedr
fina I media
100 --- o
90 10
-E80 20 ?,R
H
270 300
co
o- fv
co 60 40>
co
3 50 50 §
E c
O)
o 40 60 0.
..c§ 30 70 0
o
1—
20 NO
10 - 90
o 1 1 100
0.001 0.010 0.100 1.000 10.000
Diâmetro do Grãos (mm)
areia
argila silte ipedr
100
fina I media 1 gr 1 o
90 10
-E'80 20 1
,2
270 30o
as 60 40 >
-o o
3. 50 503
E C
040 60 0-
w
É30 70 a.
o hor. C com defl.
1—
20 80 11)
hor. C sem defl
•
10 90
o -• 100
0.001 0.010 0.100 1.000 10.000
Diâmetro do Grãos (mm)
areia
100
argila E silte
fina media 1 gr ped
90 10
E- 80
- 20
1 hor A
2 70 30o
2 hor AB
O)
3 hor B
ai 60 40>
4 hor. CB o
fo
350 5 hor. C 50§
E C
o40 60 o-
:
(9 30
o
1-
4 70 co
a
0 20 -
?› wm
6 ,J
10 - - 90
7' a
o
o
100
0.001 0.010 0.100 1.000 10.000
Diâmetro do Grãos (mm)
Ia(atividade)= IP (4. 1)
%argila<211
1.0
LP (%)
2.0
Profundidade (m)
3.0
4.0 • 4.0
LL (%)
5. 0
•
Teor de Umidade
O 20 40 60 80 100
Grau de Saturação, Sr (%)
60
. L 01
- — (Ti hor. A
50 2
Ç. hor. AB
-
Índice de Plasticidade (%)
hor. B - •1
.
40 hor. CB
30
( CL
e 111
LE/
20
irep,,AiI
10
Elii—lili
'LT' Ili I
■
o
O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Limite de Liquidez (%)
A 0,00 - 0,60 CL
AB 0,60 - 1,75 CL
B 1,75 - 3,00 CL-ML •
CB 3,00 - 5,50 CL
C 5,50 - 8,00+ CH
r
-
hor A 1 CO
.r hor AB _L
I 70 cu
• , horB - _1 .c
,p hor. CB 60
,t5' -----*
a) j 11
1 L1
Cl hor C
49
() 6, p __r 50
.c)
L1 rd ---- 40 El
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11o) 30
a) --[
IP=--0 2 ,5 - 20 -,
,c _
L,
10 ( Q)
,.„
1 -r -1 1 1 I 1 ( I I I I
80 70 60 50 40 30 20 10 O 10 20 30 40 50 60 70 80
Fração Argila, % (<2 microns) Limite de Liquidez (%)
inundado
- (valores méd.) 7 26
DIAS (1987)
umidade natural
57 15,3 (valores méd.) 17 30
hor A
C7 L C6 ;z:,
■
+1-20 IN ■
■
i
C8 ,+721 +T19 '+3718 )T16 — )T15 (o'
• •u11 ,. ,T6
+ S1
ie ,,,, ■
+53
0
*T1 *T3 (_, 1T5 •T7 *T9 CO
\ u) (-Ni
42 me (- )T4 ■
• ■ T8
Legtosig.
E Estacas de Reação + S2
Cone Elétrico
— 0,50
0,75 S :1111 0,75
150
1,65
/
2- ..b, 195 i ‘--,-----, r
r
/ 2,40
A '--.. '','-í '
2,70 2,70 2o. 30cm
„ - e." I e --
) ,„ e' r'
th
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1—.5 \ \
4 00+
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1
1o. 30cm
1 /
o/' . / j- — 5,10
'n, ri--
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,1,
- 555 hor. A
\
6
‘-`..,\
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1■ tiM hor. AB
I ,
r ,. i I .. , '‘ i
,,4 hor. B
7 ?
1 / I ;';'?;
; hor. CB
,‘-'?
rdhor. C
Figura 4.11 - Sondagens SPT executadas por Meksraitis (S1 e S2)
e Matos (S3), no campo experimental da UFRGS.
75
4.5 - SONDAGENS DE CONE ELÉTRICO
b) repetibilidade do ensaio;
8
o
_c
C
o
_c
o
Cd
E
CU
o
-o
N
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2
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cá 1•- co
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camp o de pr ovas
cone e létr ico.
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Cachoeirinha,
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£14
Acesso ao Lot. Ri tter
-
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cf)
a)
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(I)
'RS
5-1
o
-H
4-)
o
ri
U)
4-)
a)
4-1
4-)
o
t)
provas da UFRGS em Cachoeirinha, obtido a través do cone e létrico.
82
83
4.6 - OUTROS ENSAIOS REALIZADOS NO CAMPO EXPERIMENTAL
10
2.0
3.0
E
-(6) 4.0
co
5 5.0
Cone elétrico 6 e 7
6.0
Cone Mecânico (Prezzi, 1 O)
8.0
PL (MPa)
0.3 0.6 0.9 1.2 1.5 1.8 2.1 2.4 2.7
9.0 • • . —
O 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Nspt
q0/N,,,,,, qc/PL
HOR. DESCRIÇÃO SUCINTA (MPa/golpe)
5.1 - GENERALIDADES
100.0 _
I AREIAS ARGILAS
hor. A
hor. AB e 13
hor. CB
hor. C
Linha de separação entre
AREIAS e ARGILAS para
solos do Mar do Norte/UK.
hor. C
0.1
2 3 4 5 6 7 8
FR, Razão de Atrito (%)
100.0 9 L 1 i I 90
a
7 horizontes Ped. de Cachoeirinha
6
5 1 hor A
4
hor AB e B
3
2 misturas hor. C
silte - areia
(densa ou
cimentada)
10.0 9
areias e siltes argilas arenosas e siltosas
argilosos /
6
5 areias argilas inorgânicas
/
a. 4 • não sensitivas e
3 )' não fissuradas
tS - t. muito rígida
(fofa) /
, rigida
1.0 9 /--
a
7'
1 m dia
7
6
5 \
4 mole
3
muito mote
0.1
I 1- 1 '- I' T Thi' al r'
o 1 2 3 4 5 6 7
FR, Razão de Atrito (%)
É
10.0 -
(?)
fÓ
Oo
o o\s,
o-
3
1.0 — 2
2
a
• hor.
e a
P3
t 2\
6 hor. AIS e B
• hor. CB 10.
1 .:(s! P,
• hor. C
não coesivos
grão grandes /
efino_ã_
/coesivos e
10.0 A não Coesivos
/ grãos finos
fs=200KPa
o
a-
coesivos
grão finos
o:°/9:ál ,,
1.0
'. `roi,...›
a kt.„
-0,),
i',
2 s., .,..._
'4¡, £1, 4, , i _ ..,,.. _ fs=50KPa
-
,„ , ,...,„ 1 .
"-": ,v4 6 '-'>, //A
l:':,
argilas
fs=12.5KPa
fs=2.5KPa
0.1 r T"--I 1 -Ur-1- 1-T ET1t I IITTlET11-1
o 1 2 3 4 5 6 7
FR, Razão de Atrito (%)
hor. A
hor. AB e B
hor. CB
areias hor. C
, --14
ÃK x
o
!, '' /
o-
4- z\/ ./A A L,
A /
A A
Siltes arenosos / 4_
/
e Siltes L\ /
G A
Siltes argilosos e
Argilas siltosas Argilas
/"
/ Turfas
,
0.1 I I 1
o 2 3 4 5 6 7
FR, Razão de Atrito (%)
q . c*Ncl-q*N„,+B*y*N1 (5.1)
c = f (q ► 4)) (5.2)
COESÃO (kPa)
-100 -50 O 50 100 150 200
o HEI il l l l i E 11111111111
--
----->:—
__"--------,.-_,
Meyerhof (1951)
Prandtl (1920)
Terzaghi (1943)
Profundidade (m)
2
I Teoria de Cap. Cama Utilizada
(Adotando 41 =27 graus):
Terzaghi (1943)
Meyerhof (1951)
cisalhamento direto na
umidade natural - hor. AB e B
1
Hipóteses:
D&81119731 rg =27 graus K=1 2. rug rol .=o 61
app*qc (5.4)
E,i Ed,.:
T4 L=2.00m 6247 2738 1034 437
T5 d=0.20m 2310 927 416
T16 I P = O I 95 5840 3274 1183 48,2
média 6044 2774 1048 445
d/30 d/.90
0.50
1
Profundidade (m) 1 00
1.50
•
2.00 rI
2.50 Usals.aellsontrF511:14dálssauslaá
Media das Estaca L=2 ds0
3.00
D/B
o 1 2 3 4 5 6
o
X Critério d/30
X Critério d/90
3 +— +
41
3.8
Critério d/30
u) A
CO
f0 i
75 5
u)
cn
(ti 6
n.
co
7 Valores Médios
o_
> 8
o_
9 ---
9.7 1- — —
Critério d/90
10 ---
11 —
Esap= XPvp• qc
12
I r -1- '
2
Esap= X Pvio- qc
to
CO 6
rrt
Valores Médios
9
Critério d/90
9.7
10
X Critério d/30
11
X Critério d/90 -
12
E (kPa)
o 3000 6000 9000 12000 15000
0.00
• -
O 50
• • Orlo
0'C
J-"'
--
--- _
1.00 C,
o ‘--- I,._- I .- - - ••
Profundidade (m)
O (11135 -11._• 69 •
0 -------"J-?- e- ---
1.50 C) __ - -
Q----C, j) • - • •
s--
_,---
2.00
3.00
6.1 - GENERALIDADES
Ruptura
Ruptura Generalizada
Localizada
2
Fator de Em butimento (D/B)
Ruptura por
6 Puncionamento
8 -I
Sapata Corrida
Sapata Circular
10
25
14,1kN (NBR6122)
ãa
U
20 - O
1 Comportamento médio
! MEDIDO nas estacas a
th
1 submetidas compressão
I com L=2,00m e d=0 20m
15
I Comportamento médio MEDIDO em estacas
co a tração com L=2 COrn e d=0.20m
03
(.) 10
Ta ■
comp
T5 icomp
o 5 10 15 20 25 30 35
Recalque (mm)
113
50
29,4kN (NBR6122)
30,GkN (LCPC)
45
40
35
O 20
15
acas L=2n, e 4=035m I
1_, Ti&comp
Resostencia de Ponta CALCULADA
(total - atrito lateral) rukcomp
T2goomp )
T21Icomp
O 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Recalque (mm)
120
Lotaram L=3m e 1=0 20;
110 TI (cornp )
T2(comp )
100 Lr T3 loornO )
T7 (como
90 ir Te (corna I
40,4kN (NBR6122)
co 60 ]=-.1
Iz
• im
50M
40
30 Resistência de Ponta
CALCULADA (total-atrito lateral
20
o TT I I I
o 5 10 15 2Q 25 30
Recalque (mm)
L=2.00m 10.8 10.8 10.8 2.5 3.3 7.6 13.3 14.1 18.4
d=0.20m
L=2.00m 19.0 19.0 19.0 11.0 10.4 15.6 30.0 29.4 34.6
d=0.35m
L=3.00m 22.5 22.5 22.5 9.8 17.9 33.7 32.3 40.4 56.2
d=0.20m
6.0 1 1 L L L
AUTOR
Aoki 8 Valioso (1975)
5.0
L=3m
te Kamp (1977)
cM3,20m
Begemann (1977)
Schmertmann (1976)
4.0 I ---- -Philipponat (1980)
Estaca
3.0
L=2m
d=0,20m
Estaca
L=2m
d=0,35m
2.0
1.0
0.0 1- 1 r 11-1-111
ir
10 15 20 25
Atrito Lateral (kN)
Phan (1972)#
Estaca
L=2m fI Aoki d Valioso (1975)
d=0,20m - 4 Philipponat (1980)
Estaca
Estaca
L=2m
1.3m
d=0,35m
d=0,20m
1.0
0.1 E-1 1 1 1 1 I 1 1
o 5 10 15 20
Carga de Ponta (kN) - NBR6122
O
Estaca (\
in L=2m
Estaca
Estaca
d=0,20m L=3m
L=2m
2 d=0,35m
d=0,20m
2c.O
1•
o
0_
2
O
# Modificação do Método de Van der Veen & Boresma (1953)
0.1
5 10 15 20 25 30 35
Carga de Ponta (kN) - Prática Inglesa, d/10
I
100.0
CARGA DE PONTA PREVISTA
Van der Veen & Boresma (1953)
(0
D
- Begemann (1963)
'15
- Phan (1972)#
2
(0 Aoki & Valioso (1975)
Estaca
Philipponat (1980)
o L=2m
Bustamante & Gianeselli (1982) d=35cm
0100
Estaca
tT L=2m ■
•■
d=0,20m
U Estaca
1"-u- L=3m
d=20cm
.5:
a_
o
o
o_
V
rn
U
# Modificação do Método de
Van der Veen & Boresma (1953)
0.1 —T I I I I, 1 1 1 TJ 1 1 1 r
O 5 10 15
Carga de Ponta (kN) - LCPC
8.0
CARGA PREVISTA
Begemann(1963 e 1977)
7.0 1
1__: _ Aoki 8 Venoso (1975)
- - - Philipponat (1980)
5.0
II Estaca
L=2m
d=0,20m Estaca
4.0 L=3m
d=0,20m
Estaca/
L=2m
3.0 El d=0,35m
2.0
1.0
10 15 20 25 30 35 40 45
Carga Total (kN) - NBR6122
ESCOLA DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
8.0 L.i.1 I I 1 I I i _I 1 1 11111_1111
CARGA PREVISTA
7.0 Begemann(1963 e 1977)
122
Aoki & Velloso (1975)
- Philipponat (1980)
6.0
{I
5.0
Estaca Estaca
L=2m L=2m
d=0,20m d=0,35m
4.0
3.0 Estaca
L=3m,
d=0,20m
ltl
2.0
El
1.0
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Carga Total (kN) - Prática Inglesa, d/10
CARGA PREVISTA
- Begemann(1963 e 1977)
7.0
-- - Aoki & Velloso (1975)
Philipponat (1980)
5.0
Estaca
L=2m Estaca
d=0,20m L=3m
d=0,20m
4.0
Estaca /
L=2m
3.0 L1 d=0, 35m
2.0
1.0
0.0 1111111
--i 1 11—T- 1 11111111
10 15 20 25 30 35 40
Carga Total (kN) - LCPC
s = Ip*q*d/E, (6.2)
Módulo Secante
Eini Ed/90 Ed 30 Ed/1 O
8000
máx
Provas de Carga
to
a)
Coeficiente de Correlação (r) = 0.9798
N 2000
11.1
o
1 1
o 2 4 6 8 10
Ed/2= 7 2 * z0•84
(6.3)
qc/M
onde o fator M varia entre 5,0 e 16,0, de acordo com cada autor.
Estudo realizado no Campo de Experimental da UFRGS,
utilizando dados de provas de cargas em sapatas quadradas
(Luzzardi, 1987) e ensaios de placa (Cudmani, 1994) ambos
assentes sobre o mesmo solo coesivo-friccional, permitiram
avaliar as correlações entre a tensão admissível (utilizando o
critério d/30 para a carga de ruptura e fator de segurança igual
a 2) e ensaios de cone elétrico realizados no mesmo local. Este
estudo está sintetizado na Figura 6.13 onde é graficado o fator
M nas ordenadas (utilizando-se critério de ruptura d/30 e fator
de segurança igual a 2) e o embutimento (D/B) nas absissas. O
valor numérico apresentado junto a cada valor experimental
corresponde ao diâmetro ou largura do elemento de fundação. De
maneira geral, é possível observar que o fator M (razão entre qc
e °a ,) varia entre 5,6 e 19,0, valores concordantes com os
encontrados na literatura internacional (que varia de 5,0 a
16,0)
Cabe salientar que a tensão admissível de sapatas não se
constitui numa propriedade do na qual está assente. Seu valor
depende da estrutura à qual a sapata está vinculada, geometria do
problema e existência de sObrecargas nas proximidades, além das
propriedades de resistência e deformabilidade do solo. Uma vez
que o coeficiente M não leva em conta a maioria destes fatores,
seu uso deve limitar-se a uma faze preliminar de anteprojeto.
128
24
0.3
12 Valor médio de M d ou B (m) = 0.3 _
1,0 0.7
El
9.0 0.3
8 0.4 Menor fator M Obtido
10 a ltJ.4 0.7
■ 64 0.3 SI -
Frill5
.
04"
5.6
4
Qult Critério d130
7.1 - CONCLUSÕES
7.2 - SUGESTÕES
BLOCOS iNMFOR11.4b0.5(10e5R.4.
(1988), 144T0.5 (1999)) GUARITA
POSTE DE ILUMINAÇÃO DO sc/44,t1.4
• EST4CAS ENSAMbils
MEnsR4i-rks (9999)
puros (1963)
R, ►nias (1993)
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
bO CAMPO PE PROVAS (A W-R(:'- .5
R08,ERTO C 01)144N FER AMAM() 84144t
JOSÉ H. C.AVER8ECk SVYEN NA M 4 R4
1962.
139
BARDEN, L.M. el al. Volume change characteristics of unsaturated
clay. Journal of the Soil Mechanics and Foudation Division,
ASCE, v.95, SM1, p.33-52, 1969.