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Quarta - feira, 30 de Janeiro de 2019 Número 10

I SÉRIE

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

DIÁRIO DA REPÚBLICA

SUMÁRIO
GOVERNO

Decreto - Lei n.º 1/2019


Aprova a Orgânica do XVII Governo
Constitucional.
92 I SERIE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 10 – 30 de Janeiro de 2019

GOVERNO d) Ministro da Defesa e Ordem Interna;

Decreto - Lei n.º 1/2019 e) Ministro da Justiça, Administração Pública e


Direitos Humanos;
Orgânica do XVII Governo Constitucional
f) Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvi-
A Constituição Política confere ao Governo a com- mento Rural;
petência para legislar em matéria da sua própria orga-
nização e funcionamento. g) Ministro da Presidência do Conselho de Minis-
tros e Assuntos Parlamentares;
Obedecendo a lógica da operacionalidade, eficácia e
da otimização dos recursos imprescindíveis ao bom g.1) Secretário de Estado da Comunicação So-
exercício da acção governativa, o presente diploma cial;
traduz as prioridades elencadas no programa do XVII
Governo Constitucional, nomeadamente nas áreas da h) Ministro da Educação e Ensino Superior;
economia, do emprego, da saúde, da educação, da jus-
tiça e enquadra os instrumentos essenciais para a pro- i) Ministro do Turismo, Cultura, Comércio e In-
moção dos objectivos fundamentais da acção governa- dústria;
tiva.
i.1) Secretário de Estado do Comércio e Indús-
A presente orgânica procura ainda permitir um ime- tria;
diato arranque da governação, assente na estrutura de
serviços e organismos actualmente existentes, sem J) Ministro da Saúde;
prejuízo do esforço de racionalização e consequente
definição de novas opções e redesenho de alguns de- k) Ministro do Trabalho, Família, Solidariedade e
partamentos e serviços. Formação profissional;

Assim, nos termos da alínea c) do artigo 111º da m) Ministro da Juventude, Desporto e Empreen-
Constituição, o Governo decreta o seguinte: dedorismo.

CAPÍTULO I Artigo 3.º


Estrutura do Governo Organização e Funcionamento do Conselho de
Ministros
Artigo 1.º
Constituição 1. O Conselho de Ministros é o órgão decisório do
Governo, constituído pelo Primeiro – Ministro e pelos
O Governo é constituído pelo Primeiro-Ministro, pe- Ministros, podendo marcar presença, mediante convite
los Ministros e pelos Secretários de Estado. do Primeiro-Ministro, os Secretários de Estado, sem
direito a voto.
Artigo 2.º
Composição 2. Ao Conselho de Ministros cabe exercer as compe-
tências previstas na Constituição e no presente diplo-
Integram o Governo os seguintes Ministros e Secre- ma.
tários de Estado:
3. Os membros do Governo estão vinculados ao pro-
a) Ministro dos Negócios Estrangeiros, Coopera- grama do Governo e às deliberações do Conselho de
ção e Comunidades; Ministros.

b) Ministro das Obras Públicas, Infra-estruturas, 4. A organização e o funcionamento do Conselho de


Recursos Naturais e Ambiente; Ministros são regulados por um Regimento próprio.

c) Ministro do Planeamento, Finanças e Econo- 5. As sessões de trabalho do Conselho de Ministros


mia Azul; são asseguradas e secretariadas pelo secretário do Con-
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selho de Ministros sob a supervisão do Ministro da de acordo com a ordem estabelecida no artigo 2.º, sen-
Presidência do Conselho de Ministros. do a substituição comunicada ao Presidente da Repú-
blica e ao Presidente da Assembleia Nacional.
Artigo 4.º
Solidariedade e confidencialidade Artigo 7.º
Competência dos restantes Membros do Governo
1. Todos os membros do Governo estão vinculados
às deliberações tomadas em Conselho de Ministros, 1. Os Ministros têm a competência própria que a lei
bem como ao dever de sigilo sobre as agendas, o con- lhes confere e a competência que lhes é delegada pelo
teúdo do debate e as posições aí assumidas por cada Conselho de Ministros ou pelo Primeiro-Ministro e
um dos membros. Chefe do Governo.

2. Salvo para efeitos de audição ou negociação a efe- 2. Os Ministros podem delegar nos Secretários de
tuar nos termos da lei ou do Regimento do Conselho de Estado, Directores-gerais e Directores que os coadju-
Ministros, é vedada a divulgação das matérias subme- vam, a competência relativa aos serviços, organismos,
tidas ou a submeter à apreciação do Conselho de Mi- entidades e atividades deles dependentes.
nistros ou às reuniões preparatórias que tiverem lugar.
3. Os Secretários de Estado, Directores-gerais e Di-
CAPÍTULO II rectores têm competências próprias expressas nas or-
Competência dos Membros do Governo gânicas dos respectivos serviços, e exercem conforme
os casos a competência que lhes seja delegada pelos
Artigo 5.º respectivos Ministros.
Competência do Primeiro-Ministro e Chefe do
Governo Artigo 8.º
Ausência e Impedimento dos Ministros
1. O Primeiro-Ministro possui competência própria e
competência delegada, nos termos da lei. Cada Ministro é substituído na sua ausência ou im-
pedimento pelo Ministro que for designado por ele
2. O Primeiro-Ministro pode delegar em qualquer próprio, em concertação com o Primeiro-Ministro e
membro do Governo, com faculdade de subdelegação, Chefe do Governo.
a competência relativa aos serviços, organismos e enti-
dades dele dependente, bem como a que legalmente lhe Artigo 9.º
seja cometida no domínio dos assuntos correntes da Ministérios
Administração Pública.
Cada membro do Governo dispõe no respectivo Mi-
3. Estão na dependência do Primeiro-Ministro: nistério dos seguintes órgãos e serviços de apoio:

a) Conselho Nacional de Concertação Social 1. Órgãos:


(CNCS);
a) Gabinete de Ministro;
b) Comissão Interministerial para Política Exter-
na; b) Conselho Consultivo.

c) Conselho Consultivo da Sociedade Civil; 2. Serviços:

d) Gabinete de Comunicação e Imagem do Go- a) Gabinete de Estudos e Planeamento;


verno.
b) Direcção Administrativa e Financeira.
Artigo 6.º
Ausência ou impedimento do Primeiro-Ministro

O Primeiro-Ministro, salvo sua indicação em contrá-


rio, será substituído nas suas ausências ou impedimen-
tos, pelo Ministro que não esteja ausente ou impedido,
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Artigo 10.º 3. O Ministro poderá, sempre que julgue necessário,


Gabinete do Ministro convocar para participar nas reuniões do Conselho
Consultivo, técnicos do Ministério ou personalidades
1. Os Ministros são apoiados por Gabinetes constitu- de reconhecido mérito no âmbito específico das maté-
ídos por um Director de Gabinete, Assessores, um Se- rias a tratar.
cretário e um Motorista.
Artigo 12.º
2. Mediante Despacho do respectivo Ministro, po- Gabinete de Estudos e Planeamento
dem ser requisitados outros funcionários imprescindí-
veis à eficácia dos respectivos Gabinetes. 1. O Gabinete de Estudos e Planeamento tem por
missão apoiar tecnicamente o Ministro em matéria de
3. Os membros do Gabinete de Ministro são de livre sua competência, bem como outras que derivam da
nomeação e exoneração a qualquer tempo, mediante necessidade de coordenação das acções do seu Ministé-
despacho deste. rio.

4. Os membros do Gabinete de Ministro que sejam 2. O Gabinete de Estudos e Planeamento é dirigido


funcionários públicos são nomeados em Comissão de por um funcionário indigitado pelo Ministro da tutela.
Serviço.
Artigo 13.º
5. Ao Gabinete de Ministro cabe: Direcção Administrativa e Financeira

a) Prestar a necessária assessoria técnica e jurídi- 1. A Direcção Administrativa e Financeira é o servi-


ca ao Ministro; ço de suporte administrativo, responsável pela gestão e
execução orçamental, financeira, pelo controlo patri-
b) Agir como uma estrutura intermédia entre o monial, pela contabilidade, pela gestão de pessoal e
Ministro e os serviços técnicos respectivos e pelo apoio informático aos vários órgãos dos Ministé-
com os demais Ministérios e outras institui- rios.
ções, em cumprimento das orientações daque-
le; 2. As competências da Direcção Administrativa e
Financeira dos Ministérios encontram-se definidas em
c) Assegurar a informação necessária à execução diploma próprio.
do Programa do Governo, tratando os docu-
mentos e expedientes necessários; CAPÍTULO III
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Coopera-
d) Assistir o Ministro nos despachos, reuniões e ção e Comunidades
audiências e elaborar relatórios e actas;
Artigo 14.º
e) Organizar as relações entre o Ministro, o públi- Natureza
co, a comunicação social e assegurar o serviço
de Protocolo; O Ministério dos Negócios Estrangeiros, Coopera-
ção e Comunidades (MNECC), é o organismo da Ad-
f) Organizar a agenda do Ministro e preparar as ministração Central do Estado responsável pela con-
suas deslocações em articulação com os res- cepção, execução e coordenação da política externa do
pectivos serviços administrativos e financeiros. Estado São-tomense, designadamente nas vertentes
político-diplomática e consular, condução das negocia-
Artigo 11.º ções internacionais, de integração regional, promoção e
Conselho Consultivo defesa dos interesses de São Tomé e Príncipe no exte-
rior e da protecção das comunidades são-tomenses
1. Nos Ministérios funciona o Conselho Consultivo emigradas.
como órgão de consulta.

2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro


que, por Despacho, define a sua composição.
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Artigo 15.° CAPÍTULO IV


Órgãos e Serviços
Ministro das Obras Publicas, Infra-estruturas,
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, Coopera- Recursos Naturais e Ambiente
ção e Comunidades tem os seguintes órgãos e serviços:
Artigo 16.º
1. São Órgãos: Natureza

a) Gabinete do Ministro; O Ministério das Obras Publicas, Infra-estruturas,


Recursos Naturais e Ambiente (MOPIRNA) é o orga-
b) Conselho Consultivo; nismo da Administração Central do Estado responsável
pela concepção, execução, coordenação, fiscalização e
c) Secretaria-geral. avaliação da política definida e aprovada pelo Governo
para os domínios das obras públicas, dos recursos natu-
rais e ambiente.
2. São Serviços:
Artigo 17.º
a) Direcção das Comunidades na Diáspora e dos Estrutura Orgânica
Assuntos Consulares;
O Ministério das Obras Pública, Infra-estruturas,
b) Direcção Nacional do Protocolo de Estado; Recursos Naturais e Ambiente tem os seguintes órgãos,
serviços e instituições:
c) Direcção Administrativa e Financeira;
1. São órgãos:
d) Inspecção Diplomática e Consular;
a) Gabinete do Ministro;
e) Serviços Jurídicos e Tratados;
b) Conselho Consultivo;
f) Direcção da Política Externa;
c) Conselho de Coordenação das Obras Publicas.
g) Direcção da Cooperação Internacional.
2. São serviços:
h) Conselho de Análise Estratégica;
a) Direcção de Obras Públicas (DOPU);
i) Fórum das Comunidades;
b) Direcção dos Serviços Geográficos e Cadas-
j) Gabinete do Ordenador Nacional do FED; trais (DSGC);

k) Conselho Diplomático; c) Direcção dos Transportes Terrestres (DTT);

l) Comissão Interministerial para Política Exter- d) Direcção-Geral do Ambiente (DGA);


na;
e) Direcção-Geral dos Recursos Naturais e Ener-
m) Comité Nacional para a Organização Marítima gia (DGRNE);
Internacional.
f) Gabinete de Estudos, Planeamento e Empresas
3. São Instituições: Públicas (GEPEP);

a) Embaixadas e Representações Diplomáticas; g) Gabinete de Cooperação e Investimento (GCI);

b) Postos Consulares. h) Direcção Administrativa e Financeira (DAF).

3. São instituições:
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a) Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC); Artigo 19.º


Estrutura Orgânica
b) Instituto Nacional de Estradas (INAE);
1. Ministério do Planeamento, Finanças e Economia
c) Instituto Marítimo e Portuário de STP (IMAP); Azul tem os seguintes órgãos, serviços:

d) Autoridade Geral de Regulação (AGER); A) De consulta:

e) Instituto de Habitação e Imobiliária (IHI); a) Conselho Consultivo (CC).

f) Laboratório de Engenharia Civil (LECSTP); B) De coordenação e apoio técnico-


administrativo:
g) Instituto Nacional de Meteorologia (INM);
a) Gabinete do Ministro (GM);
h) Agência Nacional de Petróleo (ANP-STP);
b) Direcção Administrativa e Financeira
i) Unidade de Planificação e Seguimento dos (DAF);
Transportes (UPST);
c) Gabinete Jurídico (GAJ);
j) Empresa de Água e Electricidade (EMAE);
d) Gabinete de Estudos e Politicas Eco-
k) Empresa Nacional de Portos (ENAPORT); nomicas (GEPE)

l) Empresa Nacional Aeroportos e Segurança Aé- e) Gabinete de Coordenação e Seguimen-


rea (ENASA) to do Sistema de Licitações (COSSIL);

m) Empresa Nacional dos Correios. f) Gabinete da Reforma da Gestão das


Finanças Públicas (GARFIP);
CAPÍTULO V
Ministério do Planeamento, Finanças e Economia g) Unidade de Inteligência Estratégica pa-
Azul ra a Economia Azul (UIE)

Artigo 18.º C) De orientação técnica:


Natureza
a) Direcção do Planeamento (DP)
1. O Ministério do Planeamento, Finanças e Econo-
mia Azul (MPFEA) é o organismo da Administração b) Direcção do Orçamento (DO);
Central do Estado que tem por missão propor, formu-
lar, conduzir, executar e avaliar a política financeira do c) Direcção do Tesouro (DT);
Governo, promovendo a gestão racional dos recursos
financeiros e patrimoniais públicos e o equilíbrio inter- d) Direcção do Património do Estado
no e externo das contas públicas, bem como a inspec- (DPE);
ção-geral e fiscalização das finanças públicas.
e) Direcção de Contabilidade Pública
2. O Ministério tem também como objectivo acom- (DCP);
panhar a política financeira do Estado nos domínios
orçamental, monetário e creditício, e a política econó- f) Direcção dos Impostos (DI);
mica em colaboração com o Banco Central.
g) Direcção Geral das Alfândegas (DGA);
3. Cabe ainda ao Ministério do Planeamento, Finan-
ças e Economia Azul assegurar a relação institucional h) Unidade de Informação Financeira
do Governo com as Câmaras Distritais e representar o (UIF).
Estado São-tomense junto das instituições financeiras
regionais e internacionais.
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i) Direcção de Tecnologia de Informação nica do Governo e todas as previstas nos diplomas


(DITEI) afins.

j) Direcção da Descentralização, Asses- CAPÍTULO VI


soria e Apoio às Autarquia (DD). Ministério da Defesa e Ordem Interna

D) De fiscalização: Artigo 20.º


Natureza
a) Inspecção Geral de Finanças (IGF);
1. O Ministério da Defesa e Ordem Interna (MDOI)
b) Gabinete de Mecanismo Automático é o departamento governamental que tem por missão a
de Preços de Produtos Petrolíferos (GAMAP). preparação e a execução da política de defesa nacional
no âmbito das atribuições que lhe são conferidas pela
E) De tutela Lei de Defesa Nacional, bem como assegurar e fiscali-
zar a administração das Forças Armadas e dos demais
a) Banco Central de São Tomé e Príncipe serviços, organismos e entidades nele incorporados.
(BCSTP) Assegura ainda a formulação, coordenação, execução e
avaliação das políticas de segurança interna, do contro-
b) Instituto Nacional de Estatística (INE) lo de fronteiras, de protecção e socorro e de segurança
rodoviária.
c) Agência de Promoção de Comércio e
Investimento (APCI); Artigo 21.º
Estrutura Orgânica
d) Secretariado Permanente da Iniciativa
para a Transparência das Indústrias Extractivas O Ministério da Defesa e Ordem Interna tem os se-
(ITIE); guintes órgãos, serviços e instituições:

e) Agência Fiduciária de Administração 1. São órgãos:


de projectos (AFAP).
a) Gabinete do Ministro;
f) Projecto de Apoio a Gestão Económica
e Financeira; (PAGEF) b) Conselho Consultivo;

2. Todos os projectos de caris financeira ficam sob a c) Gabinete de Estudos e Planeamento;


alçada do Ministério do Planeamento, Finanças e Eco-
nomia Azul. 2. São serviços:

Artigo 4.º a) Direcção Administrativa e Financeira (DAF);


Integração de novo serviço
b) Gabinete Técnico de Assessoria;
1. É transferida para o Ministério do Planeamento,
Finanças e Economia Azul, proveniente do extinto c) Gabinete de Informações Estratégicas;
Ministério da Defesa e Administração Interna a Direc-
ção da Descentralização, Assessoria e Apoio às Autar- d) Inspecção-Geral;
quia.
e) Direcção da Política de Defesa Nacional;
2. A estrutura da Direcção disposta no número 1
deste artigo é definida no respectivo Estatuto Orgânico. f) Direcção de Armamento e Explosivos.

Artigo 5.º 3. São instituições:


Competências do Ministro
a) Forças Armadas de STP (FASTP).
1. As competências do Ministro do Planeamento, Fi-
nanças e Economia Azul são as consagradas na Orgâ- b) Polícia Nacional (PN);
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c) Guarda Presidencial em substituição da Unida- d) Direcção Administrativa e Financeira(DAF).


de de Defesa e Segurança Presidencial
(UDSP); 3 - São instituições:

d) Serviço de Migração e Fronteiras (SMF); a) Direcção Geral da Administração Pú-


blica (DGAP)
e) Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombei-
ros (SNPCB); b) Instituto da Droga e da Toxicodepen-
dência (IDT);
f) Polícia Fiscal e Aduaneira (PFA);
c) Direcção-Geral dos Registos e do No-
g) Serviços de Informação do Estado (SINFO). tariado (DGRN);

2. É extinta a Unidade de Protecção de Dirigentes do d) Centro de Informática, Reprografia e


Estado (UPDE). Unidade Técnica Operacional (CIR-UTOG)

3. Adstritos ao Ministério da Defesa, funcionam os e) Centro de Aconselhamento Contra a Violência


Tribunais Militares e a Procuradoria Militar. Doméstica (CACVD)

CAPÍTULO VII f) Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e da


Ministério da Justiça, Administração Pública e Reinserção Social (DGSPRS);
Direitos Humanos
g) Polícia Judiciaria (PJ).
Artigo 22.º
Natureza CAPÍTULO VIII
Ministério da Agricultura, Pescas e
O Ministério da Justiça, Administração Pública e Di- Desenvolvimento Rural
reitos Humanos (MJAPDH) é o organismo da Admi-
nistração Central do Estado que tem por objectivo diri- Artigo 24.º
gir, executar e controlar a política do Governo nas Natureza
áreas da Justiça, Administração Pública e dos direitos
humanos. O Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvi-
mento Rural (MAPDR) é o organismo da administra-
Artigo 23.º ção central do Estado responsável pela concepção,
Órgãos e serviços execução, coordenação e avaliação da política defendi-
da e aprovada pelo Conselho de Ministros para os do-
O Ministério da Justiça, Administração Pública e Di- mínios da agricultura, pescas, pecuária, florestas, e
reitos Humanos tem os seguintes órgãos, serviços e desenvolvimento rural, cabendo designadamente pro-
instituições: mover e assegurar a investigação agrária, a assistência
técnica aos produtores agro-pecuários e à organização
1. São órgãos: do cadastro rural.

a) Gabinete do Ministro; O Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvi-


mento Rural, comportará os seguintes órgãos, serviços
b) Conselho Consultivo. e instituições:

2. São serviços: 1. Órgãos:

a) Inspecção – Geral da Administração Publica a) Gabinete do Ministro;

b) Direcção da Política de Justiça b) Gabinete de Assessoria, Cooperação e Comu-


nicação;
c) Gabinete dos Direitos Humanos
c) Secretariado Técnico Permanente;
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d) Direcção de Estudos e Planeamento. Artigo 26.º


Atribuições
e) Conselho de Direcção.
1. Na prossecução da sua missão, são atribuições do
2. Serviços: MPCMAP:

a) Direcção da Agricultura e Desenvolvimento a) Assegurar o regular funcionamento do Conse-


Rural; lho de Ministros;

b) Direcção das Florestas e da Biodiversidade b) Desenvolver o planeamento estratégico neces-


(DFB); sário à execução do Programa do Governo;

c) Direcção da Pecuária (DP); c) Promover a coordenação interministerial entre


os diversos departamentos governamentais;
d) Direcção das Pescas e Recursos Haliêuticos;
d) Assegurar as relações institucionais do Gover-
e) Direcção Administrativa e Financeira (DAF); no com a Presidência da República e com a
Assembleia Nacional;
f) Delegações Regionais: Norte; Centro; Centro-
este; Sul-centro; Sul e Região Autónoma do e) Assegurar a prestação de apoio jurídico, infor-
Príncipe. mativo, técnico e administrativo ao Primeiro-
Ministro, ao Conselho de Ministros e aos de-
3 - O Ministério tutelará todos os projectos de apoio mais membros do Governo integrados na
à agricultura, bem como as seguintes Instituições: MPCMAP;

a) Centro de Aperfeiçoamento Técnico Agro- f) Coordenar o procedimento de aprovação e pu-


pecuário (CATAP); blicação de diplomas, assegurando o controlo
de qualidade dos actos normativos do Governo,
b) Centro de Apoio ao Desenvolvimento Rural as diligências necessárias em sede de audições
(CADR); a entidades públicas e privadas e a fixação das
orientações para o serviço público de publica-
c) Centro de Investigação Agro-tecnológica ção do Diário da República;
(CIAT);
g) Gerir as infra-estruturas de comunicação inter-
d) Parque Natural Obô (PNOST). na do Governo e incrementar e apoiar o desen-
volvimento das valências de governo electróni-
CAPÍTULO IX co (e-government), designadamente aquelas
Ministério da Presidência do Conselho de relativas à desmaterialização de procedimentos
Ministros e dos Assuntos Parlamentares e à certificação e segurança das comunicações;

Artigo 25.º h) Assegurar formas de relacionamento do Go-


Natureza verno com os cidadãos e as instituições da so-
ciedade civil.
O Ministério da Presidência do Conselho de Minis-
tros e dos Assuntos Parlamentares (MPCMAP) é o 2. São atribuições da MPCMAP, no domínio das re-
Departamento central do Governo que tem por missão lações do Governo com outras entidades:
prestar apoio ao Conselho de Ministros, ao Primeiro-
Ministro e aos demais Membros do Governo e promo- a) Assegurar as relações institucionais do Gover-
ver a Coordenação Interministerial dos diversos depar- no com a Região Autónoma;
tamentos governamentais.
3. O MPCMAP prossegue as suas atribuições atra-
vés de serviços integrados na administração directa do
Estado, de organismos integrados na administração
indirecta do Estado, de órgãos consultivos, de outras
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estruturas e de entidades integradas no sector empresa- 2. É apoiado por um Gabinete constituído por um
rial do Estado, entre outros. Director de Gabinete, um Secretário e um Motorista.

4. O MPCMAP tem os seguintes órgãos e Institui- 3. Tem competência delegada para exercer a tutela
ções: directa sobre as seguintes Instituições e serviços e as
respectivas Delegações Regionais:
a) Gabinete do Ministro;
a) TVS - Televisão São-Tomense;
b) Secretaria do Conselho de Ministros;
b) RNSTP – Rádio Nacional de STP;
c) Instituto de Inovação e Conhecimento (INIC).
c) STP-Press – Agencia de notícias de STP;
Artigo 27.º
Secretaria do Conselho de Ministros d) Direcção de Inovação Tecnológica e Emisso-
res.
1. A Secretaria do Conselho de Ministros tem por
missão assegurar e coordenar o apoio jurídico, infor- CAPÍTULO X
mativo, técnico e administrativo ao Ministro da Presi- Ministério da Educação e Ensino Superior
dência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Par-
lamentares. Artigo 29.º
Natureza
2. A Secretaria do Conselho de Ministros prossegue
as seguintes atribuições: O Ministério da Educação e Ensino Superior
(MEES) é o organismo da Administração Central do
a) Prestar ao Conselho de Ministros, ao Primeiro- Estado responsável pela concepção, execução, coorde-
ministro, aos Ministros e aos demais membros nação e avaliação da política definida pelo Governo
do Governo a assistência técnica, jurídica e para os sectores da educação e o ensino superior.
administrativa que lhe seja solicitada, assegu-
rando ainda todo o apoio informativo, técnico, Artigo 30.º
administrativo e documental que lhe for solici- Estrutura Orgânica
tado;
O Ministério da Educação e Ensino Superior com-
b) Administrar, conservar e zelar pela segurança preende os seguintes órgãos, serviços e instituições:
dos imóveis afectos à MPCMAP e respectivos
recheios e equipamentos. 1. São órgãos:

3. A Secretaria do Conselho de Ministros assegura o a) Gabinete de Ministro;


apoio directo aos serviços dependentes do Primeiro-
Ministro e Chefe do Governo. b) Conselho Consultivo;

4. A Secretaria do Conselho de Ministros assegura c) Conselho Nacional da Educação;


ainda as relações do Governo com a Assembleia Naci-
onal e com os grupos parlamentares. d) Conselho de Coordenação do Ensino Superior.

Artigo 28.º 2. São serviços:

Secretário de Estado para a Comunicação Social a) Direcção de Planeamento e Inovação Educativa


(DPIE);
1. É o responsável pela concepção, execução, coor-
denação e avaliação da política defendida e aprovada b) Direcção Administrativa e Financeira (DAF);
pelo Conselho de Ministros para os domínios da Co-
municação Social e responde perante o Ministro da c) Direcção da Administração Escolar (DAE);
Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Par-
lamentares. d) Direcção da Educação Pré-escolar (DEPE)
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e) Direcção de Ensino Básico (DEB); Artigo 32.º


Estrutura Orgânica
f) Direcção de Ensino Secundário e Ensino Téc-
nico Profissional (DESETP); O Ministério do Turismo, Cultura, Comércio e In-
dústria compreende os seguintes órgãos, serviços e
g) Direcção da Educação de Jovens e Adultos instituições:
(DJA);
1. São órgãos:
h) Direcção do Ensino Superior e Ciência
(DESC); a) Gabinete de Ministro;

i) Inspecção-Geral da Educação e Supervisão Pe- b) Conselho Consultivo.


dagógica (IGE);
2. São serviços:
j) Delegação Regional do Príncipe (DRP);
a) Direcção Administrativa e Financeira (DAF);
k) Delegação Zona Norte (Distritos de Lobata e
Lembá); b) Comissão Nacional da UNESCO;

l) Delegação Zona Sul (Distritos de Cantagalo e c) Fundo Nacional de Desenvolvimento Cultural


Caué); (FNDC);

m) Delegação Zona Centro (Distritos de Água d) Direcção de Regulação e Controlo das Activi-
Grande e Mé-Zóchi). dades Económicas (DRCAE);

n) Gabinete do Ensino Especial; e) Direcção do Comércio;

3. São instituições tuteladas: f) Direcção de Indústria;

a) Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP); g) Centro de Investigação e Análise de Políticas


para o Desenvolvimento (CIAPD);
b) Fundo Nacional para o Desenvolvimento da
Educação (FNDE); h) Observatório de Redução da Pobreza (ORP);

c) Centro de Excelência de Ciência e Tecnologia 3. São Instituições:


(CECT);
a) Instituto Nacional do Turismo;
d) rograma Nacional para a Alimentação e Segu-
rança Escolar (PNASE). b Instituto Nacional da Cultura;

Ministério do Turismo, Cultura, Comércio e c) Arquivo Histórico de São Tomé e Príncipe


Industria (AHSTP);

Capítulo XI d) Casa da Cultura (CC);

Artigo 31.º e) Biblioteca Nacional (BN);


Natureza
f) Museu Nacional.
O Ministério da Turismo, Cultura, Comércio e In-
dustria (MTCCI) é o organismo da Administração Cen- Artigo 33.º
tral do Estado responsável pela concepção, execução, Secretário de Estado para o Comércio e Indústria
coordenação e avaliação da política definida pelo Go-
verno para os sectores do Turismo, Cultura, Comercio 1. É o responsável pela concepção, execução, coor-
e Industria. denação e avaliação da política defendida e aprovada
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pelo Conselho de Ministros para os domínios do Co- 3. São instituições:


mércio e Indústria.
a) Hospital Central de São Tomé;
2. É apoiado por Gabinete constituído por um Direc-
tor de Gabinete, um Secretário e um Motorista. b) Hospital Regional do Príncipe;

3. Tem competência delegada para exercer a tutela c) Centro Nacional de Endemias (CNE);
directa sobre a Direcção do Comércio, Direcção de
Regulação e Controlo das Actividades Económicas e a d) Fundo Nacional de Medicamentos.
Direcção da Indústria e responde perante o Ministro do
Turismo, Cultura, Comércio e Indústria. CAPÍTULO XIII
Ministério do Trabalho, Solidariedade, Família e
CAPÍTULO XII Formação Profissional
Ministério da Saúde
Artigo 36.º
Artigo 34.º Natureza
Natureza
O Ministério do Trabalho, Solidariedade, Família e
O Ministério da Saúde (MS) é o departamento go- Formação Profissional (MTSFFP) é o departamento
vernamental que tem por missão definir e conduzir a governamental que tem por missão a definição, promo-
política nacional de saúde, garantindo uma aplicação e ção e execução de políticas de emprego e do trabalho,
utilização sustentáveis de recursos e a avaliação dos solidariedade, equidade do género e segurança social,
seus resultados. bem como o combate à pobreza e à exclusão social,
apoio à família, a crianças e jovens em risco, a idosos,
Artigo 35.º à inclusão de pessoas com deficiência, de promoção do
Estrutura Orgânica voluntariado e de cooperação activa e partilha de res-
ponsabilidade com as demais instituições do sector
O Ministério da Saúde compreende os seguintes ór- social.
gãos, serviços e instituições:
Artigo 37.º
1. São órgãos: Estrutura Orgânica

a) Gabinete do Ministro. O Ministério do Trabalho, Solidariedade, Família e


Formação Sociais compreende os seguintes órgãos,
b) Conselho de Direcção; serviços e estruturas:

c) Conselho Consultivo 1. Órgãos:

2. São serviços: a) Gabinete de Ministro;

a) Direcção Administrativa e Financeira (DAF); b) Conselho Consultivo;

b) Direcção dos Cuidados de Saúde (DCS); c) Conselho de Direcção.

c) Gabinete de Coordenação de Parcerias; 2. Serviços:

d) Gabinete de Estudos e Planeamento; a) Direcção Administrativa e Financeira (DAF);

e) Gabinete de Comunicação para a Saúde (GCS); b) Gabinete de Estudos, Planeamento e Coorde-


f) Gabinete de Junta de Saúde (GJS); nação de Parcerias (GEPCP);

g) Gabinete de Inspecção Geral de Saúde (GIGS). c) Direcção de Trabalho, Emprego e Formação


Profissional (DTEFP);
I SÉRIE N.º 10 – 30 de Janeiro de 2019 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 103

d) Direcção de Protecção Social, Solidariedade e 3. São instituições:


Família (DPSSF);
a) Direcção Geral dos Desportos;
e) Inspecção-Geral de Trabalho (IGT);
b) Instituto Nacional da Juventude;
f) Observatório de Emprego e Formação Profis-
sional (OEFP). c) Direcção do Empreendedorismo.

3. Instituições: CAPÍTULO XV
Disposições Finais
a) Centro de Formação Profissional de São Tomé
e Príncipe (CFPSTP - Budo-Budo); Artigo 40.º
Direcções-Gerais
b) Instituto Nacional de Segurança Social (INSS);
As Direcções-Gerais podem dispor dos seguintes
c) Instituto Nacional de Promoção da Igualdade e serviços de apoio:
Equidade de Género (INPG).
a) Conselho de Direcção;
CAPÍTULO XIV
Ministério da Juventude, Desportos e b) Conselho Técnico.
Empreendedorismo
Artigo 41.º
Artigo 38.º Atribuições e Competência dos Órgãos e Serviços
Natureza Dependentes

O Ministério da Juventude, Desportos e Empreende- 1. A orgânica de cada Ministério será objecto de


dorismo (MJDE) é o organismo da Administração Cen- apreciação e aprovação pelo Conselho de Ministros.
tral do Estado que tem como objectivo formular, diri-
gir, executar e controlar a política definida pelo 2. Os Ministros deverão submeter a aprovação em
Governo nas áreas da juventude, do desporto e empre- Conselho de Ministros as atribuições e competências
endedorismo juvenil. dos órgãos e serviços deles dependentes e tutelados.

Artigo 39.º Artigo 42.º


Estrutura Orgânica Quadro de Pessoal

O Ministério da Juventude, Desportos e Empreende- O Primeiro-Ministro e Chefe do Governo e os Mi-


dorismo compreende os seguintes órgãos, serviços e nistros dispõem do pessoal constante dos quadros de
instituições: pessoal a serem fixados em diploma próprio.

1. São órgãos: Artigo 43.º


Regulamento do Pessoal
a) Gabinete do Ministro;
Os serviços dependentes da chefia do Governo e dos
b) Conselho Nacional da Juventude; Ministérios podem adoptar regulamentos internos,
aprovados pelo Primeiro-Ministro e pelos respectivos
c) Conselho Nacional do Desporto. Ministros, ouvido previamente o Ministério das Finan-
ças.
2. São serviços:
Artigo 44.º
a) Direcção Administrativa e Financeira (DAF); Ajustes Orçamentais

b) Gabinete de Estudos e Planeamento. 1. O Ministro do Planeamento, Finanças e Economia


Azul, procederá aos ajustes orçamentais necessários à
implementação do presente diploma.
104 I SERIE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 10 – 30 de Janeiro de 2019

2. Os encargos com os gabinetes dos membros do Trabalho, Solidariedade, Familia e Formação Profis-
Governo são assegurados com recurso às verbas ante- sional, Dr. Adllander Costa de Matos; Ministro da
riormente afectas às estruturas que prosseguiam as Juventude, Desporto e Empreendedorismo, Dr. Vinício
respectivas atribuições e competências. Teles Xavier de Pina.

Artigo 45.º Promulgado em 18 de Janeiro de 2019.


Aprovação obrigatória
Publique-se
Todos os actos do Governo que envolvam aumento
da despesa ou diminuição de receita são obrigatoria- O Presidente da República, Evaristo do Espírito
mente aprovados em Conselho de Ministros. Santo Carvalho.

Artigo 46.º
Produção de efeitos

O presente diploma produz efeitos reportados a 3 de


Dezembro de 2018, considerando-se ratificados ou
confirmados todos os actos que tenham sido praticados
desde aquela data e cuja regularidade dependa da con-
formidade com o disposto no presente diploma.

Artigo 47.º
Norma Revogatória

Ficam revogadas todas as disposições normativas


que contrariem o presente diploma.

Artigo 48.º
Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor, na data da sua


publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros em 26


de Dezembro de 2018.- Primeiro-Ministro e Chefe do
Governo, Dr. Jorge Lopes Bom Jesus; Ministra dos
Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades,
Dr.ª Elsa Maria Neto D´Alva Teixeira de Barros Pinto;
Ministro das Infra-estruturas, Recursos Naturais e Am-
biente, Engº. Osvaldo António Cravid Viegas D`Abreu;
Ministro do Planeamento, Finanças e Económia Azul,
Dr. Osvaldo Tavares dos Santos Vaz; Ministro da De-
fesa e Ordem Interna, Sr. Óscar Aguiar Sacramento e
Sousa; Ministra da Justiça Administração Pública e
Direitos Humanos, Dr.ª Ivete da Graça dos Santos
Lima Correia; Ministro da Agricultura, Pescas e De-
senvolvimento Rural, Eng. Francisco Martins dos Ra-
mos; Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
e dos Assuntos Parlamentares, Sr. Wuando Borges
Castro de Andrade; Ministra da Educação, e Ensino
Superior, Dr.ª Julieta Izidro Rodrigues; Ministra do
Turismo, Cultura, Comércio e Industria, Dr.ª Maria Da
Graça de Oliveira Lavres; Ministro da Saúde, Dr. Ed-
gar Manuel Azevedo Agostinho das Neves; Ministro do
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A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua assinatura ou falta
de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministério da Justiça, Adminis-
tração Pública e Direitos Humanos – Telefone: 2225693 - Caixa Postal n.º 901 – E-mail: cir-reprografia
@hotmail.com São Tomé e Príncipe. - S. Tomé.

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