Você está na página 1de 14

CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE TI

1. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)


EXISTEM VÁRIAS DEFINIÇÕES, PRINCIPALMENTE
EM FUNÇÃO DO AMBIENTE E DO PROPÓSITO
(Finanças, Transporte, Segurança, etc).
a) A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida
como o conjunto de todas as atividades e soluções
providas por recursos de computação que visam
permitir a produção, armazenamento, transmissão,
acesso e o uso das informações.

b) PARA A MB - EMA 416: Conjunto de recursos


tecnológicos empregados para a geração e o uso da
informação.
2. DOUTRINA DE TI NA MB
Enuncia os conceitos e princípios em que se baseiam a TI
da Marinha. A sua formulação e disseminação está a cargo
do Estado-Maior da Armada.
É NORMATIZADA PELA EMA - 416

3. GOVERNANÇA DE TI
É o conjunto de processos, práticas e políticas voltado para
a direção, a administração e o controle da informação e dos
sistemas de informação de interesse da MB.

4. ATIVIDADES DE TI
As atividades de TI buscam a preparação, a coleta, o
transporte, a recuperação, o armazenamento, o acesso, a
apresentação e a transformação de informações em todas
as suas formas digitais.
5. ÁREAS DE CONHECIMENTO DE TI

a) Ciência da Computação;

b) Engenharia da Computação;

c) Sistemas de Informação; e

d) Processamento de Dados.
6. ATIVOS DA INFORMAÇÃO
São as bases de dados, os arquivos, a documentação de
sistemas, os manuais de usuário, o material de
treinamento, os procedimentos de suporte, de
desenvolvimento, de manutenção ou de operação, os
planos de continuidade e todos os meios digitais onde as
informações trafegam, são processadas ou encontram-se
armazenadas.

7. AUDITORIA COMPUTACIONAL
É o emprego de procedimentos para avaliar e validar a
qualidade dos Ativos de Informação, em conformidade às
normas ou aos padrões estabelecidos, objetivando a
manutenção da segurança, da integridade, da
confiabilidade, da eficiência e da eficácia para o alcance
da Missão da MB.
8. CATEGORIA DOS SISTEMA DIGITAIS NA MB
Os sistemas digitais são compostos, obrigatoriamente,
de componentes de "hardware" e "software", e de
componentes de comunicação. Devido ao caráter
dinâmico da TI, as classificações de sistemas digitais
não são imutáveis. Atualmente, para classificação na
MB, eles podem ser divididos em três categorias:

a) Sistemas Digitais Operativos (SDO);

b) Sistemas Digitais Administrativos (SDA); e

c) Sistemas Digitais Híbridos (SDH).


9. SISTEMAS DIGITAIS ADMINISTRATIVOS (SDA)
São sistemas de informação digital projetados para
apoio das atividades administrativas da MB.

10. SISTEMAS DIGITAIS OPERATIVOS (SDO)


São sistemas de informação digital projetados para o
emprego em operações navais ou em benefício delas.

11. SISTEMAS DIGITAIS HIBRIDOS (SDH)


São sistemas de informação digital que não se
enquadram, exclusivamente, nas definições de SDO e
SDA, possuindo características de ambos.
CRIPTOLOGIA

12. CRIPTOANÁLISE
É parte da criptologia que estuda as técnicas
matemáticas utilizadas para “quebrar” algoritmos
criptográficos, buscando vulnerabilidades e falhas de
concepção que permitam a obtenção de atalhos na
decifração de um texto cifrado, sem o conhecimento da
chave empregada.

13. CRIPTOGRAFIA
É parte da criptologia que estuda as técnicas
matemáticas, para garantir o sigilo, a integridade, a
autenticidade e o não repúdio das informações, por meio
de algoritmos, códigos e cifras, negando o seu acesso às
pessoas não autorizadas.
14. HOMOLOGAÇÃO
É o processo que consiste no conjunto de ações,
realizadas de acordo com normas editadas ou adotadas
pela MB, que resultará na expedição de ato pelo qual, na
forma e nas hipóteses previstas, a entidade responsável
pela condução do referido processo reconhecerá o laudo
de conformidade emitido para um dado sistema ou
equipamento avaliado, outorgando à parte interessada
autorização de uso.
15. FORENSE COMPUTACIONAL
É o emprego de técnicas e de procedimentos para
aquisição, preservação, identificação, extração,
restauração, análise e documentação de provas
computacionais armazenadas em mídias eletrônicas, a fim
de atender demandas administrativas, jurídicas ou
judiciais.
16. GERENCIAMENTO DE REDES
O Gerenciamento de Redes envolve a integração de
cinco macro atividades funcionais:
• Falhas
• Configuração
• Contabilização
• Desempenho
• Segurança

a) Gerenciamento de Falhas – envolve a detecção, o


isolamento, a correção e o registro histórico de
problemas relativos aos sistemas de rede;
b) Gerenciamento de Configuração – envolve a
instalação, o controle, a identificação, o inventário, a
documentação, a manutenção e a atualização das
configurações dos diversos sistemas de rede;
16. GERENCIAMENTO DE REDES

c) Gerenciamento de Contabilização – envolve a


aferição de custos, consumo e tarifação dos sistemas
de rede;

d) Gerenciamento de Desempenho – envolve o controle


dos serviços de rede e a garantia de adequado
funcionamento das aplicações e sistemas de rede
(acordos de níveis de serviço); e

e) Gerenciamento de Segurança – envolve a proteção


dos objetos gerenciados, o controle do acesso aos
recursos de rede, a detecção e a correção de problemas
de segurança relativos aos sistemas de rede.
17. GUERRA CENTRADA EM REDES
A Guerra Centrada em Redes (GCR) é um conceito de
operação militar, relacionado com uma combinação em
rede de tecnologias que envolve elementos de
sensoriamento, de combate e de comando,
transformando a superioridade na área das informações
em poder de combate. Visa obter melhor sincronismo
entre aqueles elementos e os efeitos que podem
proporcionar, assim como o incremento na velocidade das
operações e do processo decisório de comando.

18. GUERRA CIBERNÉTICA (GC)


São ações ofensivas e defensivas destinadas a explorar,
danificar ou destruir informações digitais, ou negar o
acesso às suas informações. Tais ações utilizam-se de
sistemas de informação e de redes de computadores.
19. DADO
Representação computacional de fatos ou conceitos
que servem, a partir de um processamento, como
unidades básicas para armazenamento e/ou
comunicação.

20. INFORMAÇÃO
Consiste no conjunto de dados, em todas as suas
formas, dotado de significado advindo do próprio inter-
relacionamento destes dados.

21. INFORMAÇÃO DIGITAL


É um conjunto de informações codificadas, sob forma
digital, manipulado por dispositivo de TI, ao qual se
pode atribuir um significado.
22. MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DIGITAIS
As manutenções de sistemas digitais ocorrem, de acordo
com a seguinte discriminação: 1º ao 4º ESCALÃO
1° ESCALÃO – executado pela própria OM;
2° ESCALÃO – executado por órgão especializado da MB,
sem necessidade de alteração de código-fonte;
3° ESCALÃO – executado por órgão especializado da MB,
com necessidade de alteração de código-fonte; e
4º ESCALÃO – executado por órgão extra-MB ou órgãos
de desenvolvimento da MB.

CASNAV, IPqM, CTMSP, IEAPM


23. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MB EM TI
a) Autoridade de TI: COTIM (Conselho de Tecnologia da Informação)
– Assessora o Comandante da Marinha.
b) Assessoria Técnica ao COTIM: COTEC-TI (Comissão Técnica de
TI) – Assessora tecnicamente o COTIM.
c) Supervisor Funcional: DGMM (Diretoria Geral de Material da
Marinha) – Supervisiona a execução das deliberações do COTIM.
d) Direção especializada: DCTIM (Diretoria de Comunicações e TI da
Marinha) – Direção Especializada (Executor).
e) Desenvolvimento de Sistemas de TI: CASNAV, IPqM, IEAPM.
f) Execução Operacional: CTIM (Centro de TI da Marinha).
g) Órgãos de Manutenção de Sistemas Digitais (2º e 3º escalões).
h) Apoio Organizacional: CLTI (Centros Locais de TI).
i) Execução: Todas as OM.

Você também pode gostar