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ADMINISTRAÇÃO DE REDES
DE COMPUTADORES
TEMA 1 – INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DE
REDES
Nos primórdios das redes de computadores,
quando elas ainda eram artefatos de
pesquisa e não uma infraestrutura usada por
milhões de pessoas por dia, gerenciamento
de rede era algo de que nunca se tinha
ouvido falar. Como a internet pública e as
intranets privadas cresceram e se
transformaram de pequenas redes em
grandes infraestruturas globais, a
necessidade de administrar mais
sistematicamente a enorme quantidade de
componentes de hardwares e softwares
nessas redes também se tornou mais
importante.
Quando centenas ou milhares de
componentes são montados em conjunto por
alguma organização para formarem uma
rede, não é nada surpreendente que, por
vezes, eles apresentem defeitos, que
elementos da rede sejam mal configurados,
que recursos da rede sejam utilizados em
excesso ou que componentes simplesmente
parem de funcionar (Kurose; Ross, 2013).
• Acompanhamento do desempenho da
rede e de seus serviços
• Garantia da segurança
• Gerenciamento de desempenho
• Gerenciamento de configuração
• Gerenciamento de segurança
• Gerenciamento de contabilização
2.1 Gerenciamento de falhas
O objetivo do gerenciamento de falhas é
registrar, detectar e reagir às condições
de falha da rede. A linha divisória entre
gerenciamento de falha e
gerenciamento de desempenho é
bastante indefinida. Podemos entender
o primeiro como o tratamento imediato
de falhas transitórias da rede (de, por
exemplo, interrupção de serviço em
enlaces, hospedeiros ou em hardwares
e softwares de roteadores), enquanto o
segundo adota uma abordagem de
longo prazo em relação ao desempenho
da rede em face de demandas variáveis
de
• Registro de ocorrências
• Tratamento de informações
relacionadas à segurança
• Monitoramento de eventos de
segurança
• Níveis de interconexão
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4.3 Rmon
Com a necessidade de gerenciar dispositivos
e elementos de rede que não possuem
disponíveis um agente SNMP, o remote
network monitoring MIB (Rmon) tem atuação
de modo análogo ao de um analisador de
rede, na captura de todo o tráfego de rede
detectado. Um agente Rmon pode usar um
serviço de log de sistema (syslog) para envio
de alertas e notificações. O protocolo syslog
é utilizado na gerência de equipamentos e na
auditoria de sistemas. Na Figura 5, mostra-se
a estrutura de um syslog.
Figura 5 – Estrutura de um sistema de log
Fonte: elaborado com base em Santos, 2015.
TEMA 5 – INFORMAÇÕES DE
GERENCIAMENTO
As informações de gerenciamento de rede
têm uma estrutura-padrão com: regras,
procedimentos, nomenclatura e organização.
Existem algumas situações em relação à
coleta dessas informações, como: intervalo
de tempo de coleta, que tipo de dados
coletar, como ajustar essas configurações de
gerência para não acarretar um grande
tráfego de rede, criar uma estrutura de
informações de gerenciamento para
padronizar redes de múltiplos fabricantes,
com sua nomenclatura, procedimentos de
acesso e alteração, modelagem das
informações, classes de dados (endereços
lógicos, físicos, portas de comunicação,
endereços de origem).
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5.2 MIB
A MIB pode ser imaginada como um banco
virtual de informações que guarda objetos
gerenciados cujos valores, coletivamente,
refletem o estado atual de uma rede. Esses
valores podem ser consultados e/ou
definidos por uma entidade gerenciadora por
meio do envio de mensagens SNMP ao
agente que está rodando em um dispositivo
gerenciado em nome da entidade
gerenciadora.
Sobre as definições dos objetos de
gerenciamento de rede, conhecidos como
objetos MIB, na estrutura de gerenciamento
de padrão da internet as informações de
gerenciamento são representadas como uma
coletânea de objetos gerenciados que,
juntos, formam esse banco de informações
virtuais que ora chamamos MIB.
Um objeto MIB pode ser um contador, tal
como o número de datagramas IP
descartados em um roteador por causa de
erros em cabeçalhos de datagramas IP ou o
número de erros de detecção de portadora
em uma placa de interface ethernet; um
conjunto de informações descritivas, como a
versão do software que está sendo
executado em um servidor DNS; informações
de estado, como se um determinado
dispositivo está funcionando corretamente;
ou informações específicas sobre protocolos,
como um caminho de roteamento até um
destino.
Assim, os objetos MIB definem as
informações de gerenciamento mantidas por
um dispositivo gerenciado. Objetos MIB
relacionados são reunidos em módulos MIB
(Kurose; Ross, 2013).
5.3 SMI
A estrutura de informações de gerenciamento
(do inglês structure of management
information – SMI), um componente da
estrutura de gerenciamento de rede cujo
nome é bastante estranho e não dá nenhuma
pista quanto à sua funcionalidade, é a
linguagem usada para definir as informações
de gerenciamento que residem em uma
entidade gerenciada de rede. Essa
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5.4 ASN.1
Entre os tipos de dados, nomes de objetos,
códigos e sintaxe de objetos, a MIB formaliza
a estrutura, define os padrões de acesso, os
tipos básicos de dados como: lógico, inteiro,
texto e nulos. Existem estruturas de
gerenciamento mais complexas, com tipos
compostos como: lista ordenada de tipos de
dados, listas não ordenadas, iterações
ilimitadas e campos de valores combinados.
A ASN.1 é uma notação que especifica
valores e definições de tipos, coleção de
campos, identificadores, etiquetas, rótulos,
campos opcionais e omitidos. Essas
definições permitem a leitura desses dados
de gerência por programas e isso ajuda na
especificação e compilação de novos
objetos, aumentando o acervo de valores
que são consultados de forma periódica.
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REFERÊNCIAS
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de
computadores e a internet: uma
abordagem top-down. Tradução de Daniel
Vieira. Revisão técnica: Wagner Luiz Zucchi.
6. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2013.
SANTOS, M. T. Gerência de redes de
computadores. 2. ed. Rio de Janeiro: RNP;
ESR, 2015.
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© Luiz Cabalo
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Capítulo 1
A
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