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Diário de Anne Frank

Este livro foi escrito por Anne Frank de 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de

1944. Ela recebeu um diário quando fez 13 anos. Inicialmente, escrevia sobre a

sua vida normal de adolescente. Contudo, ela e a família tiveram que fugir da

invasão nazista que perseguiam os judeus. Então, no seu diário, ela passa a

retratar o seu dia-a-dia escondida num anexo secreto. Inicialmente, era apenas

ela, seu pai Otto Frank, sua mãe Edith Frank e a sua irmã Margot. Depois,

chegaram também outros refugiados, a família Van Dan com seu filho Peter e

um dentista chamado Dussel.

Eles tinham que fazer o mínimo barulho possível, pois o prédio onde eles

estavam escondidos tinha funcionários a trabalhar durante o dia, podendo

assim serem descobertos e levados para campos de concentração. Eles viviam

um clima de medo constante, e qualquer barulho que ouvissem, fora do anexo,

ficavam logo tensos e preocupados.

Ao longo do diário, Anne, escreve os seus sonhos quando a guerra acabar. Ela

gostaria de ser jornalista ou escritora. No entanto, não os chega a realizar.

Escreve a sua última anotação no diário a 1 de agosto de 1944 e três dias

depois a polícia de segurança alemã encontra o esconderijo e são todos presos

e deportados. Anne e a irmã são separadas do resto da família e mandadas

para um campo de concentração, infelizmente acabam por morrer de tifo em

fevereiro de 1945. (O tifo é uma doença infeciosa causada pela pulga ou piolho

do corpo humano) Sendo que de todos os moradores do Anexo, apenas Otto

Frank, pai de Anne é que sobrevive, recebendo o diário de Anne e publicando-

o em 1947.
Desde então, foi traduzido em mais de 70 idiomas em 40 países. Além disso, já

vendeu mais de 35 milhões de cópias no mundo e ainda foi declarado

patrimônio da humanidade pela Unesco.

A meu ver, a mensagem transmitida por este livro é que mesmo nas situações

mais desesperadas deve existir felicidade e esperança, pois se isso não

houver, não existirá um motivo para o qual lutar e ultrapassar esse momento

tão complicado.

Eu escolhi este excerto, pois estas são perguntas que, passado quase 80 anos,

ainda permanecem e ainda não chegamos a uma resposta ou solução.

Um título que eu daria diferente seria “O que Hitler não viveu”. Eu daria este

título, pois o diário conta muitas coisas que vários judeus passaram durante o

seu mandato. Hitler apenas mandava ordens e mandava-os matar ou para

campos de concentração, sem querer saber se eram crianças, mulheres ou

idosos, e tudo por apenas terem uma religião diferente da dele, e

consequentemente, muitos viveram escondidos e viveram anos de muita

insegurança e medo.

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