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O ELITE RESOLVE IME 2009 – MATEMÁTICA - DISCURSIVAS

MATEMÁTICA a) o coeficiente angular é dado por tg α, onde α é o ângulo que a reta


forma com o eixo x no sentido anti-horário;
b) usando tg 30o, temos que a intersecção das retas com o eixo y é
QUESTÃO 01 dada por n, onde:
Sabe-se que: n b b 3
tg 30o = ⇒ 3n = 3. ⇒ n = .
b 2 6
a =  a + {a} , ∀a ∈ \ , onde  a é a parte inteira de a 2
 x +  y  + {z} = 4,2 Com isso, temos as seguintes retas:
 3 b 3 3 b 3
y +  z  + {x} = 3, 6 , com x, y e z ∈ \ (AB) y =
3
x+
6

3
x−y+
6
=0

 z +  x  + {y} = 2 3 b 3 3 b 3
(BC) y = − x− ⇔ x+y− =0
3 6 3 6
Determine o valor de x − y + z . O lugar geométrico dos pontos P(x,y) pedido é dado por:
(dP, eixo x)2 = dP,AB.dP,BC.
Resolução Assim:
Somando as três equações, membro a membro, temos:
 b 3  3  b 3 
x + [ x ] + {x} + y + [ y ] + {y } + z + [ z ] + {z} = 4,2 + 3,6 + 2 = 9,8 3
x − y − . x + y −
3  6  3  6 
Como a =  a + {a} : y2=
  

2
2 ⋅ ( x + y + z ) = 9,8 ⇒ x + y + z = 4,9  2 
  3 
   + 12 
  3  
Subtraindo sucessivamente esta equação da primeira, da segunda e  
 
da terceira e lembrando de que a =  a + {a} , vem que:
2 2
 3   b 3 
 z  = 0  x − y −
y −  y  + z − {z} = 0,7 ⇒ {y} +  z  = 0,7 ⇒   3 
 

 6 
 3 
2

2


{y} = 0,7 b 3  4 2
{y} y = 2
⇒  x − y − = y ⇒
 z  2  3   6  3
 4   
 x  = 1  
 3
z −  z  + x − {x} = 1,3 ⇒ { z} +  x  = 1,3 ⇒   


{z} = 0,3 2 2
{ z}  3  
 x 
4 b 3 
± y2 =  x − y −
 y  = 2 3  3   6 
x −  x  + y − {y} = 2, 9 ⇒ { x} + y  = 2, 9 ⇒    


{x} = 0, 9 Com isso, temos as seguintes possibilidades:
{x}  y  1) para o sinal de “+”:
Assim, determinamos x, y e z: 2 2
4 2  3   b 3  2
 ⇒ 1 x 2 − 7 y 2 + 3 by − b = 0 ⇒
 x =  x  + {x} = 1 + 0, 9 = 1, 9 y = x − y −
 3  3   6  3 3 3 12
   
y = y  + {y} = 2 + 0,7 = 2,7
 1  2  3 3 2   b 2 b 2
 z =  z  + {z} = 0 + 0,3 = 0,3 x − 7 y 2 − by + b = − ⇒
3 
 7 196   12 28

Conseqüentemente: 
x − y + z = 1, 9 − 2,7 + 0,3 ⇒ x − y + z = −0,5  
2
1 2 3   b 2 b 2 4b 2 b 2
 x − 7 y − b = − = = ⇒
3  14   12 28 84 21
QUESTÃO 02  
Um triângulo isósceles possui seus vértices da base sobre o eixo das 2
 
abscissas e o terceiro vértice, B, sobre o eixo positivo das ordenadas.
2
 y − 3 b
l = 120º .  3  b2 x2  14 
Sabe-se que a base mede b e seu ângulo oposto B
x 2 − 7 y − b =  
⇒ − = 1 , que é uma
Considere o lugar geométrico dos pontos cujo quadrado da distância à  14  7 2 2
  b  b
reta suporte da base do triângulo é igual ao produto das distâncias as    
outras duas retas que suportam os dois outros lados. Determine a(s)  7 7
 
equação(ões) do lugar geométrico e identifique a(s) curva(s)
 3b  b
descrita(s). hipérbole de centro  0, , semi-eixo real em x medindo e
 14  7
 
Resolução b
Por hipótese, podemos construir o seguinte plano cartesiano: semi-eixo imaginário y medindo .
7
2) Para o sinal de “ –” :
y
2 2
4 2  3   b 3  1 1 3 b2
− y = x − y − ⇒ x2 + y2 + by − =0⇒
3  3   6  3 3 3 12
B P ( x, y )   
1  2 b2  2
 = 0 ⇒ x 2 + y 2 + 3by − b = 0 ⇒
x + y 2 + 3by −
60º 60º 3  4 
 4
2
3b 2 b 2 3b 2  b 3 
x 2 + y 2 + 3by + = + = b2 ⇒ x 2 +  y + = b 2 , que
4 4 4  2 
30º 30º  
 3b 
A  −b 
C b  x é uma circunferência de centro  0,− e raio b.
 ,0   2 ,0   2 
 2    
Para determinar as retas AB e BC, sabemos que:
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QUESTÃO 03 QUESTÃO 04
z Dada a função F : IN 2 → IN com as seguintes características:
Sabe-se que z1 z2 = 3 e z3 + z4 − z3 − z4 = 0 , sendo z1 , z2 , z3 e
z4
z4 números complexos diferentes de zero. Prove que z1 e z2 são F (0,0) = 1 ;

ortogonais. F (n, m + 1) = q ⋅ F (n, m ) , onde q é um número real diferente de zero;


F (n + 1,0) = r + F (n,0) , onde r é um número real diferente de zero.
Obs.: números complexos ortogonais são aqueles cujas
2009
representações gráficas são perpendiculares entre si e z é o número
complexo conjugado de z .
Determine o valor de ∑ F (i , i ), i ∈ IN .
i =0

Resolução Resolução
Pelo enunciado, temos:
Inicialmente, temos: F(1,0) = r + F(0,0) = r + 1
z3 + z4 − z3 − z4 = 0 ⇒ z3 + z4 = z3 − z4 F(2,0) = r + F(1,0) = 2r + 1
Dividindo por z4 em ambos os lados ( z4 ≠ 0 ) F(3,0) = r + F(2,0) = 3r + 1
Por indução, temos que F(n,0) = nr + 1.
z3 z Da mesma maneira:
+1 = 3 −1 F(n,1) = q.F(n,0) = q.(nr + 1)
z4 z4
F(n,2) = q.F(n,1) = q2.(nr + 1)
z3 F(n,3) = q.F(n,2) = q3.(nr + 1)
Como z1 z2 = , temos:
z4 Aplicando novamente indução temos F(n,m) = qm.(nr+1).
Assim:
z1 z2 + 1 = z1 z2 − 1 2009 2009 2009 2009

∑ F(i,i) = ∑ q (i.r + 1) = ∑ q + r. ∑ i.q


i=0 i=0
i

i=0
i

i=0
i

Chamando z1 z2 = a + bi e tirando o módulo: 2009

∑ F(i,i) = 1
+ q + q
+ ... + q
+ r.(q
2
+ 2.q + 3.q
2009
 + ... + 2009.q
)
2 3 2009

z1 z2 + 1 = z1 z2 − 1 i=0
progressão geométrica S

Calculando separadamente os termos, temos, na primeira soma, os


(a + 1) + bi = (a − 1) + bi
termos de uma progressão geométrica:
(a + 1)2 + b 2 = (a − 1)2 + b 2 1 − q2010
1 + q + q2 + ... + q2009 =
Logo: 1− q
a 2 + 2a + 1 + b 2 = a 2 − 2a + 1 + b 2 ⇒ 4a = 0 ⇒ a = 0 Na segunda soma, temos:
S = q + 2.q2 + 3.q3 + ... + 2009.q2009
Desse modo fica claro que z1 z2 é um imaginário puro. q.S = q2 + 2.q3 + 3.q4 + ... + 2008.q2009 + 2009.q2010
Chamando agora z1 = ρ1(cos α + isenα ) e z2 = ρ 2 (cos β + isen β ) S − q.S = q + q2 + q3 + ... + q2009 − 2009.q2010
(forma trigonométrica dos números complexos) temos: q.(1 − q2009 ) q.(1 − q2009 ) 2009.q2010
z2 = ρ2 (cos( − β ) + isen( − β )) S − q.S = − 2009.q2010 ⇒ S = −
1− q (1 − q)2 1− q
z1 z2 = ρ1ρ2 (cos(α − β ) + isen(α − β )) Substituindo, temos:
Re( z1 z2 ) = ρ1ρ 2 cos(α − β ) = 0
2009
1 − q2010  q.(1 − q2009 ) 2009.q2010 
∑ F(i,i) = +r.  − 
1− q  (1 − q) 1− q 
2
i=0

Como ρ1 e ρ2 são diferentes de zero:


π QUESTÃO 05
cos(α − β ) = 0 ⇒ α = β + + kπ , k ∈ ] Seja G o ponto de interseção das medianas de um triângulo ABC com
2
área S. Considere os pontos A’, B’ e C’ obtidos por uma rotação de
Considerando a representação geométrica, e levando em 180° dos pontos A, B e C, respectivamente, em torno de G. Determine,
em função de S, a área formada pela união das regiões delimitadas
consideração a primeira volta, a relação entre os argumentos de z1
pelos triângulos ABC e A’B’C’.
π
(α) e z2 (β) é dada por α = β ± , o que prova a ortogonalidade.
2 Resolução
Im
z1 = ρ1 ( cos α + i ⋅ senα )
z2 = ρ2 ( cos β + i ⋅ sen β )

π
α =β+
2

β Re

π
α'= β −
2

z1 ' = ρ1 ( cos α '+ i ⋅ senα ' )

2
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G é baricentro do ∆ABC, logo CG = 2MG. Arbitrando MG = x, temos Resolução


CG = 2x Rearranjando os termos do numerador, temos:
Com a rotação G também é baricentro do ∆A’B’C’ e C’G=2x, seguindo
que C’M = x (3sen2x + 2cos2 x − senx cos x − 2) + 2.(2senx − 2 2.senx cos x + 2cos x − 2)
>2
2senx − 2 2senx cos x + 2cos x − 2
Logo temos:
3sen 2 x + 2cos2 x − senx cos x − 2
+2>2
2senx − 2 2senx cos x + 2cos x − 2
3sen 2 x + 2cos2 x − senx cos x − 2
>0
2senx − 2 2senx cos x + 2cos x − 2
sen 2 x + 2 − senx cos x − 2
>0
( ) (
2senx 1 − 2 cos x − 2 1 − 2 cos x )
senx ( senx − cos x )
>0
Deste modo temos que os triângulos ABG e A’B’G são congruentes ( )(
2senx − 2 1 − 2 cos x )
(LLL).
Como GÂB = GÂ’B’ temos que A’B’ e AB são paralelos.  2 2 
senx ⋅ 2  senx − cos x 
Assim ∆ABC ∼ ∆RSC e a razão de semelhança é MC/TC = 3x/x = 3.  2 2  >0
Assim sendo a área do ∆RSC é (1/3)2 da área do ∆ABC. S∆RSC = S/9  2  2 
2 2  senx −  − cos x 
 2 
 2 
 π
senx ⋅ sen  x − 
 4
>0
 2  2 
2  senx −  − cos x 
 2 
 2


Portanto,
 π
senx ⋅ sen  x − 
 4
Por analogia, as áreas dos pequenos triângulos da figura também >0
 2  2 
valem S/9.  senx −  − cos x 
 2 
 2 
 π
senx ⋅ sen  x − 
 4
Analisando o sinal de f ( x ) =
 2  2 
 senx −  2 − cos x 

 2  
π π 3π 5π 3π 7π
0 π 2π
4 2 4 4 2 4
senx ++++ ++++ −− −− −−−− x
Além disso, a área solicitada é a área do triângulo original somada a 3
vezes a área dos triângulos pequenos:
 π
sen  x −  x
 4 − −++ ++ ++ ++ −−−− −−

 2
 senx − 
 2  −− ++++ −−−− −−−− −− x

Assim, a área pedida vale A = S + 3 ⋅


S 4S
=  2 
9 3  − cos x 
 x
 2  −− ++++ ++++ ++++ −−

Logo o conjunto de valores de x no qual f(x) é positiva é:


 π 3π   5π   7π 
 4 , 4  U π , 4  U  4 ,2π 
     

QUESTÃO 07
Seja um cubo de base ABCD com aresta a . No interior do cubo,
QUESTÃO 06 sobre a diagonal principal, marca-se o ponto V, formando-se a
pirâmide VABCD. Determine os possíveis valores da altura da
Resolva a seguinte inequação, para 0 ≤ x < 2π :
pirâmide VABCD, em função de a , sabendo que a soma dos
quadrados das arestas laterais da pirâmide é igual a ka 2 , sendo k
3sen 2 x + 2cos2 x + 4senx − (1 + 4 2)senx cos x + 4cos x − (2 + 2 2)
>2 um número primo.
2senx − 2 2senx cos x + 2cos x − 2
Obs.: as arestas laterais da pirâmide são VA, VB, VC e VD.

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Resolução iii) k=7 : − 2 < ± 13 < 4 ⇒ − 2 < 13 < 4 . Para k = 7, somente


Por hipótese, podemos construir o seguinte cubo: podemos usar o sinal de “+” em H.
Portanto, temos:
E
2 ±1 a a
k=3: H = a ⇒ H = ou H =
6 2 6
2+ 7
a k=5: H = a ;
6
2 + 13
k=7: H = a .
6
V
QUESTÃO 08
Dada uma matriz quadrada A de ordem n , definida da seguinte forma:
• os elementos da linha i da coluna n são da forma
 n 
ain = −  ;
H  n − i + 1
• os elementos imediatamente abaixo da diagonal principal
D C são unitários, isto é, aij = 1 para i − j = 1 ;

x
• todos os demais elementos são nulos.
w
F Sendo I a matriz identidade de ordem n e det(M ) o determinante de
z
uma matriz M , encontre as raízes da equação det( x ⋅ I − A) = 0 .
y

B
Resolução
A Pela forma como estão definidas as matrizes, podemos escrever:
 n 
x 0 0 " 0   
Usando Pitágoras nos triângulos retângulos FAV, FBV, FCV e FDV,  n 
temos:   n 
(VA)2=z2+H2  −1 x 0 " 0  
(VB)2=y2+H2
  n − 1 
 
(VC)2=w2+H2  0 −1 x " 0  n  
(VD)2=x2+H2. Somando as quatro equações, temos:  
( xI − A)nxn =   n − 2

(VA)2 + (VB)2 + (VC)2 + (VD)2 = x2 + y2 + w2 + z2 + 4H2. 
Do enunciado, (VA)2 + (VB)2 + (VC)2 + (VD)2 = ka2, e assim: # # # % # # 
 
x2 + y2 + w2 + z2 + 4H2 = ka2 (*). 0 0 0 " x  n  
  
 2  
No quadrado ABCD, temos:
1. z = w, já que F é um ponto da diagonal BD; 
  n 
2. x+y= a 2 ;  0 0 0 " −1 x +   
3. Considerando a semelhança entre os triângulos BDE e BFV, temos:   1  
Então, expandindo o determinante pelo teorema de Laplace na última
a a 2
= ⇒ y =H 2 . coluna, temos:
H y
De 2 e 3, temos: x= a 2 – H 2 = 2 (a − H) −1 x " 0 x 0 " 0
4. Usando a relação de Stewart no triângulo ABD, temos: n 0 −1 " # 2+ n  n  0 −1 " #
det ( xI − A) = ( −1) + ( −1) ⋅ 
1+ n
⋅ ⋅ ⋅ +
a2x+a2y = z2(x+y) + xy(x+y) ⇔ a2 = xy + z2 ⇔ n # # % x  n − 1 # # % x
z2 = a2 – xy 0 0 " −1 0 0 " −1
Substituindo x e y em 4, temos:
x 0 " 0 x 0 " 0
z2 = a2 – 2 (a − H) . H 2 =a2 – 2(aH – H2).
 n  −1 x " # 2n   n  −1 x " #
+" + ( −1) + "+ ( −1) ⋅  x +   ⋅
i +n
Logo, substituindo x , y e z, a equação (*) fica: ⋅ ⋅
x2 + y2 + w2 + z2 + 4H2 = ka2 ⇔ x2 + y2 + 2z2 + 4H2 = ka2  n − i + 1 # # % x   1  # # % 0
2
0 0 " −1 0 0 " x
⇔  2(a − H ) + 2H 2 + 2(a 2 − 2aH + 2H 2 ) + 4H 2 − ka 2 = 0 ⇔
12H2 – 8aH + 4a2 – ka2 = 0. Observe agora que as matrizes acima (com exceção da última) são
Resolvendo a equação em H, temos: triangulares inferiores e, por isso, o determinante delas é o produto
8a ± 48ka 2 − 128a 2 2 ± 3k − 8 dos elementos da diagonal principal. A última matriz é triangular
H= ⇔ H=a . superior, de modo que seu determinante também é o produto dos
24 6 elementos de sua diagonal principal.
Como k é primo, e H é um número entre 0 e a, temos: Note também que o número de elementos iguais a –1 nas diagonais
i) 3k – 8 ≥ 0 ⇔ k ≥ 8/3; varia de n − 1 até 0, ao mesmo tempo que o número de elementos
2 ± 3k − 8 2 ± 3k − 8 iguais a x varia de 0 até n − 1 . Assim:
ii) 0 < a <a⇔0< < 1 ⇔ −2 < ± 3k − 8 < 4 .
6 6 1+ n  n  2+ n  n 
det ( xI − A ) = ( −1) ⋅   ⋅ ( −1) + ( −1) ⋅   ⋅ ( −1) ⋅ x + " +
n −1 n −2 1
Analisando a segunda desigualdade, temos: n n − 1
   
± 3k − 8 < 4 ⇒ 3k − 8 < 16 ⇒ k < 8 ;
 n  i −1 2n   n   n −1
+ ( −1)  ⋅ x ⋅ ( −1) + " + ( −1) ⋅  x +    ⋅ x
i +n n −i
Verificando as possibilidades, temos: ⋅
 n − i + 1   1 
i) k=3: − 2 < ± 1 < 4 ⇒ – 2 < ±1 < 4 (verdadeiro)
ii) k=5: − 2 < ± 7 < 4 ⇒ − 2 < 7 < 4 , assim, para k = 5, somente
podemos usar o sinal de “+” em H;
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n  n  1
det ( xI − A ) =   + 
 n  i −1
⋅ x +"+ 
 n  n −1
⋅ x +"+  ⋅ x + x ⋅ x
n −1 QUESTÃO 10
 n   n − 1  n − i + 1  1 Seja a uma constante real positiva. Resolva a equação
a a + a + x + 3a a − a + x = 2 2 x ,
2 2 2 2
para x∈\ e
n n
det ( xI − A ) = ∑ j = 0   x j = ( x + 1)n 0≤x ≤a.
 j
Resolução
A equação pedida é det( xI − A) = 0 , então: Desenvolvendo a equação dada, temos:
det ( xI − A ) = ( x + 1) = 0 ⇒ x = −1
n
a a + a 2 − x 2 + 3a a − a 2 − x 2 = 2 2 x ⇒
Logo, a equação apresenta uma única raiz ( x = −1 ) de multiplicidade
n.  x2   x2 
a a + a 2  1 − 2  + 3a a − a 2  1 − 2  = 2 2 x ⇒
 a   a 
QUESTÃO 09
A figura abaixo é composta de 16 quadrados menores. De quantas x
2
x
2

formas é possível preencher estes quadrados com os números 1, 2, 3 a a + a 1 −   + 3a a − a 1 −   = 2 2 x ⇒


e 4, de modo que um número não pode aparecer 2 vezes em: a
  a
2 2
• uma mesma linha. x x
a a 1 + 1 −   + 3a a 1 − 1 −   = 2 2 x ⇒
• uma mesma coluna. a
  a
• cada um dos quatro quadrados demarcados pelas linhas
contínuas. 2 2
x x
a 1 + 1 −   + 3a 1 − 1 −   = 2 2 x ⇒
a
  a
2 2
1 x 3 x x
1+ 1−   + 1− 1−   = 2 ⋅
2 a
  2 a
  a

Agora, como 0 ≤ x ≤ a , dividindo toda essa desigualdade por a > 0


x
temos 0 ≤ ≤ 1 . Assim, para cada a ≥ x , existe um único θ ∈ \ ,
a
π x
com 0 ≤ θ ≤ , para o qual = senθ .
Resolução 2 a
Há 4! = 24 maneiras de preencher o quadrado A com os números 1, 2, π
Como 0 ≤ θ ≤ , vale que cos θ ≥ 0 . Portanto:
3, 4. Feito isso, vamos agora preencher o quadrado D. Colocamos o 2
número 1 em qualquer posição do quadrado D (4 maneiras). Depois 2
disso, teremos uma situação como a seguinte: x
1 −   = 1 − sen2θ = cos2 θ = | cos θ |= cos θ
a
1 2
A equação fica reduzida a:
3 4 x 1 3
1 + cos θ + 1 − cos θ = 2 ⋅ senθ
c a 2 2
y b 1 Utilizando as relações de arco duplo, temos:
 2 θ 
Agora, o número a não pode ser 2, pois ficaríamos sem opção para x, 1 + cos θ = 2cos  
e o número b não pode ser 3, pois ficaríamos sem opção para y. θ  θ   2
cos θ = 2 cos2   − 1 = 1 − 2sen2   ⇒ 
Assim, nosso próximo passo é escolher o valor de c entre os números 2 2 1 − cos θ = 2sen2 θ 

2, 3 e 4, o que determina imediatamente a e b devido às restrições   
 2
que acabamos de observar. É fácil ver que, para as demais posições
do número 1 em D, obtemos uma situação análoga. Logo há 4 × 3 =
12 maneiras de completar o quadrado D depois de preenchido o A.  θ 
Feito isso, todos os espaços que sobraram têm uma única maneira de sen   ≥ 0
π θ π  2
serem preenchidos. Assim, o número total de maneiras de preencher os quadrados é Como 0 ≤ θ ≤ ⇒ 0 ≤ ≤ ⇒  , de modo que:
24 × 12 = 288. 2 2 4 cos θ  ≥ 0

  
 2
1 θ  3 θ 
2 cos2   + 2sen2   = 2 ⋅ senθ ⇒
2 2
  2 2
1 θ  3 θ 
2 cos   + 2 sen   = 2 ⋅ senθ ⇒
2 2 2 2
1 θ  3 θ 
cos   + sen   = senθ ⇒
2 2 2 2
π  θ  π  θ 
sen   ⋅ cos   + cos   ⋅ sen   = senθ ⇒
6 2 6 2
π θ 
sen  +  = senθ
 6 2

5
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O ELITE RESOLVE IME 2009 – MATEMÁTICA - DISCURSIVAS

π θ π π θ π π π
Como 0 ≤ θ ≤ ⇒0≤ ≤ ⇒ 0+ ≤ + ≤ + ⇒
2 2 4 6 2 6 4 6
π θ π 5π
≤ + ≤
6 2 6 12
θ π
Logo + pertence ao primeiro quadrante.
2 6
θ π
Assim, sendo θ e + dois ângulos do primeiro quadrante, tais
2 6
π θ 
que sen  +  = senθ , a única possibilidade é que eles sejam
 6 2
iguais. Logo:
θ π π
θ= + ⇒θ =
2 6 3
x π  x 3
Temos então: = sen   ⇒ = ⇒
a 3 a 2
3
x= a
2

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