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Papinhas práticas e saudáveis para bebês

Caro aluno,

Esse material foi preparado pela nossa querida expert Pat Feldman com
a finalidade de entregar a você um conhecimento ainda mais inusitado
e aprofundado do tema.

Durante o curso, aprendemos quais os ingredientes fundamentais das


papinhas, suas propriedades e harmonização de sabores; utensílios
necessários para preparo; temperos e produção de papinhas básicas e
diferenciadas, salgadas e doces, além de aprendermos como congelá-
las e descongelá-las.

Essa é uma chance de incrível de você mostrar à sua clientela mirim que
existe sim uma maneira irresistível e doce de se alimentar.

Bons estudos!

Equipe eduK

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Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29).

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Cursos Crianças na Cozinha

As Primeiras Papinhas

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Por que evitar “produtos alimentícios” e optar por COMIDA DE VERDADE para o bebê?

Hoje em dia a maioria das pessoas que pensa em fazer


papinhas em casa, faz isso por motivos financeiros e
não por acreditarem nas papinhas caseiras como uma
opção mais saudável para seus bebês. Mas fiquem
sabendo: nenhum alimento industrializado,
enriquecido artificialmente com o que quer que seja,
consegue ser mais saudável e nutritivo do que uma boa
comidinha feita em casa.
Graças ao marketing agressivo das indústrias
alimentícias, as papinhas industrializadas adquiriram
uma fachada de alternativa mais segura, mais saborosa
e mais nutritiva que as papinhas caseiras, preparadas
pela própria mãe com todo amor e carinho. Um grande
engano!
Esta aula da série Crianças na Cozinha é para aqueles pais conscientes de que uma papinha
industrializada, capaz de suportar meses numa prateleira de farmácia ou supermercado, jamais
será melhor do que a papinha da mamãe (ou do papai ou da vovó), feita em casa, com
ingredientes frescos e selecionados. Hoje você vai conhecer um pouco mais sobre os incríveis
benefícios e propriedades de cada um dos ingredientes da papinha do seu bebê e a melhor
forma de prepará-los para que seu filho nunca dê trabalho para comer e esteja sempre muito
bem nutrido, ainda que dê a impressão de ter comido pouco.
Um “produto” desvitalizado, vendido em farmácias ou supermercados, que dura meses sem
congelamento nem ao menos refrigeração jamais poderia ser comparado a um ALIMENTO
caseiro preparado com dezenas de ingredientes naturais e selecionados por você,
pessoalmente.
Você vai ter o prazer de sentir que está, de fato, alimentando e nutrindo seu filho, fazendo com
que ele cresça forte, bonito e com saúde vibrante.

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O que não pode faltar na papinha do seu bebê

Caldo de carne e caldo de frango caipira caseiros

As primeiras papinhas do bebê serão fundamentais para a


educação de seu paladar e saúde como um todo. Deixar um
alimento com gosto bom é ate fácil nos dias de hoje, graças a
tantos aditivos artificiais. O desafio é deixá-lo não apenas
saboroso, mas também saudável. O desafio é nutrir o seu bebê
ao máximo nessa fase tão importante do seu
desenvolvimento, oferecendo também o máximo de prazer,
com sabores, aromas e texturas variadas, agradáveis,
naturais e apetitosas.

A BASE DAS PAPINHAS: Os caldos caseiros, começando pelos


de carne e de frango (caipira sempre, orgânico se possível)
são ingredientes fundamentais e devem aparecer em TODAS as papinhas preparadas para o
bebê. Os caldos caseiros à base de carnes, ossos, legumes e ervas são líquidos preciosos,
extremamente nutritivos e saborosos, e são utilizados nas mais tradicionais culinária do
mundo.
Prepare seu caldo em casa ou encomende de alguém de muita confiança que o faça, mas
certifique-se sempre de usar/exigir a melhor matéria-prima possível.
A seguir, leia um texto escrito pelo Dr. Alexandre Feldman, clínico geral e grande estudioso da
alimentação tradicional saudável, sobre os benefícios do caldo à base de carnes e ossos caseiro.
O texto vale para o caldo de carne, de frango caipira, peixes e outros animais, e no caso do frango
é especialmente importante que ele seja criado solto, caipira. Se for caipira e orgânico, melhor
ainda. Incorpore o caldo de carne como base não apenas das papinhas, mas da alimentação de
toda a família!

Nas tradições culinárias de diversos países latino-americanos, todo bom caldo, seja ele de
carne, frango ou peixe, desde que rico e substancioso (veja detalhes mais adiante), recebe o
o apelido de “levanta muertos” - em português: “levanta defuntos”!
E não é à toa que o caldo de carne tradicional ganhou essa reputação de “ressuscitar os
mortos”. As avós já sabiam que um bom caldo possui a capacidade de aliviar doenças,
fortalecer o corpo, aquecer a alma, iluminar uma refeição, encher o lar com o delicioso
aroma do amor e afeição.
O caldo de carne está presente em todas as culturas culinárias tradicionais, da italiana à
chinesa. Todas as carnes mais duras, assim como os ossos e pés (mocotó), sempre foram os
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ingredientes principais dentro do velho caldeirão, no preparo de um excelente e substancioso
caldo de carne.
A sabedoria das nossas avós foi comprovada e legitimada pela ciência: um artigo publicado
em outubro de 2000, na prestigiosa revista médica Chest, demonstrou que o caldo (neste
caso, o caldo de frango) preparado de acordo com os métodos tradicionais, possui um efeito
anti-inflamatório!
Além disso, o caldo de carne caseiro é rico em uma série de minerais importantes, facilmente
absorvíveis pelo nosso organismo - principalmente o cálcio, mas também o fósforo, o
magnésio e vários outros. Também contém substâncias como a glicosamina e condroitina,
que muitos portadores de artrite e dor nas articulações costumam comprar em farmácias
na forma de comprimidos, a preços bem elevados - e que não possuem, nem de longe, o
mesmo potencial de absorção pelo organismo que o caldo de carne.
Quando o caldo esfria, ele se transforma numa espécie de gelatina. Isso se deve à presença
de um aminoácido chamado glicina. O uso terapêutico dessa gelatina data dos antigos
chineses, de modo que essa gelatina é, provavelmente, o mais antigo alimento funcional que
existe. Hoje, sabe-se que ela possui grande importância na saúde da pele, do coração, do
sistema digestivo, das cartilagens e ossos.
O caldo de carne ou frango feito com ossos é rico em prolina, hidroxiprolina e glicina. Essas
substâncias possuem papel vital na formação das fibras colágenas de nosso corpo.
O caldo de carne ou frango - essa riqueza praticamente extinta das mesas brasileiras - é a
principal matéria-prima para uma infinidade de sopas, molhos e caldos altamente
nutritivos. Deveria ser parte integrante da nossa alimentação quotidiana.
A gelatina presente no caldo de carne - derivada do cozimento lento dos ossos com ‘tutano’
- facilita e aumenta a digestibilidade (e portanto a biodisponibilidade) das proteínas do
trigo, aveia, cevada e uma série de outros grãos, como o feijão, e também da própria carne.
Pessoas para as quais a carne ‘cai pesada’, descobrem que isso deixa de acontecer quando a
carne é cozida em seu caldo, ou servida com um molho à base de seu caldo. Não é à toa que
esses molhos, ricos em gelatina, estejam no centro das tradições culinárias de muitos povos.
A digestão dos laticínios é facilitada pela gelatina do caldo de carne, que ajuda a emulsificar
as gorduras. Além disso, ela estabiliza a caseína (proteína do leite), prevenindo a formação
de ‘coágulos’ (’coalhos’) grandes no tubo digestivo, coágulos estes que, uma vez formados,
são de digestão muito difícil ou impossível. Consequentemente, crianças que se alimentam
com esses caldos ricos em gelatina tendem a ter melhor digestão, menos cólicas, diarreias,
vômitos, intolerâncias alimentares, em comparação àquelas crianças alimentadas apenas à
base de leite de vaca.
Indivíduos em estado de convalescença e em processo de recuperação de cirurgias também
se beneficiam enormemente com a adição desses caldos aos seus alimentos. Uma das razões
para esse benefício é que a gelatina do caldo de carne reduz a quantidade necessária de
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proteínas completas da dieta. Graças a esse efeito ‘poupador’ de proteínas, a ‘canibalização’
das próprias proteínas dos músculos, tão comum em pessoas muito doentes que estão
perdendo peso, tende a ser atenuada.
A gelatina do caldo de carne ajuda a normalizar desequilíbrios de ácido clorídrico no
estômago (para mais e para menos), além de estimular a secreção de sucos gástricos,
promovendo a digestão.
O termo ‘disbiose’ está na moda: refere-se a desequilíbrios entre as bactérias ‘boas’ e ‘más’
que habitam nosso intestino. O consumo excessivo de carboidratos (farináceos e açúcar)
facilita esse desequilíbrio. E a disbiose está por trás de uma série de doenças, alergias e
intolerâncias cada vez mais comuns e que atrapalham a nossa capacidade de recuperação
de outras doenças.
Numa dieta desintoxicante com duração de 3 meses, que recomendo no meu livro Enxaqueca
- Só Tem Quem Quer, peço, entre outros itens, uma restrição especial aos carboidratos
refinados (ex: pães, massas e doces). O caldo de carne rico em gelatina, preparado à moda
tradicional, fornece um excelente suprimento de energia para compensar essa restrição, sem
causar desequilíbrio nas populações de bactérias do intestino.
A prolina e glicina, aminoácidos presentes na gelatina do caldo de carne, são parte
integrante da nossa cartilagem e de particular importância na recuperação da cartilagem
dos indivíduos portadores de artrite e outras doenças degenerativas das articulações.
Um estudo publicado na revista Pathophysiology em abril de 2000, demonstrou que a
gelatina do caldo de carne protege a integridade do estômago após a ingestão de álcool
(etanol) em ratos.
Algumas pessoas que buscam a melhora da saúde através da alimentação, procuram evitar
a ingestão simultânea de proteínas e amido, com a justificativa que ambos possuem ‘tempos’
diferentes de digestão. Isso não seria necessário com a adição do caldo de carne rico em
gelatina, que distribui a ação digestiva para toda a massa de alimentos, tornando
homogêneo o processo.
Outras pessoas, inspiradas em um livro que fez bastante sucesso sobre a alimentação de
acordo com o tipo sanguíneo, procuram evitar os grãos, cuja digestão lhes seria muito difícil
caso sejam do tipo O. Porém, esses mesmos grãos (ex: feijão, arroz integral) seriam
facilmente digeridos por esses mesmos indivíduos, caso deixassem-nos de molho em água
com um pouco de soro de iogurte por 1 dia e em seguida cozinhassem esses grãos
lentamente em caldo de carne rico em gelatina.
Muitos de nós já ouvimos falar em movimentos pelo consumo de alimentos crus. Acontece
que muitos alimentos, quando cozidos, se tornam hidrofóbicos (repelem água), precipitando
estruturas químicas denominadas colóides hidrofóbicos, diminuindo, assim, a capacidade de
hidratação do bolo alimentar e consequentemente interferem com a capacidade desses
alimentos de absorver os sucos digestivos. Felizmente para aqueles de nós que, na maioria
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das vezes, preferimos nossos alimentos cozidos e não crus, é possível reverter esse problema
em grande parte, com a adição de colóides hidrofílicos (que possuem afinidade com a água),
os quais se encontram, adivinhe, no caldo de carne rico em gelatina.
O aminoácido glicina, presente no caldo, é utilizado pelo fígado na função de desintoxicação
de outras substâncias químicas - portanto, contribui com o bom funcionamento do fígado.
O caldo de carne rico em gelatina é importante para a saúde dos nossos ossos. Um artigo
publicado no Journal of Nutrition em 1999 demonstrou que é grande a absorção dos
componentes da gelatina pela cartilagem de ratos.
Para a maioria de nós, o riquíssimo caldo de carne se encontra na obscuridade. Para quem
interessa isso? Certamente não para você!
Espero que este artigo lhe inspire a provar pratos com caldo de carne ou de frango, desde
que os animais tenham sido criados soltos à base de alimentação natural para eles, e não em
cativeiro, à base de ração.
Jamais aqueça seu caldo de carne/frango no micro-ondas. Um estudo publicado no Lancet
explica que o micro-ondas é capaz de criar isômeros (configurações químicas) diferentes do
aminoácido prolina, presente na gelatina do caldo de carne, podendo resultar em
componentes tóxicos para o organismo.
Jamais utilize ‘caldos’ comerciais, em cubinhos ou não, repletos de glutamato monossódico.

Óleo de coco extra-virgem

Texto extraído do livro de Pat Feldman, A Dor de Cabeça Morre Pela Boca" (Ed. A Girafa)

O mais incrível a respeito da gordura de coco não é o


desconhecimento dos consumidores, mas sim dos
produtores, sobre os enormes benefícios deste
super alimento. Eles não fazem ideia do tesouro que
oferecem! Em primeiro lugar, a gordura de coco
favorece a proteção do organismo contra doenças
infecciosas (virais e bacterianas). Isso se deve a uma
gordura muito especial do coco, que recebe o nome
de ácido láurico.
O ácido láurico é utilizado pelo organismo para fabricar um outro tipo de gordura (ácido graxo)
denominado monolaurina. É graças a esta substância que os recém-nacidos e lactentes obtêm
proteção especial contra infecções. Sem a presença de ácido láurico, não há monolaurina. E de
onde o bebê consegue o ácido láurico? Do leite materno.

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O mais incrível é que este fato é conhecido pela ciência e ignorado pela medicina e nutrição
desde 1966. Por que toda essa desinformação? Quanto dessa desinformação não será causada
por toda uma indústria de alimentos, que não acredita nos ingredientes saudáveis que a
natureza fornece e vive tentando “melhorar” esses ingredientes. Em outras palavras: torná-los
mais artificiais, patenteáveis e lucrativos. A febre dos óleos vegetais refinados e margarinas
hidrogenadas enche os bolsos da indústria, que patrocina cada vez mais eventos médicos,
pesquisas e até associações médicas. Pena que todo esse processamento industrial provoca a
perda de importantes componentes, bem como a distorção da função desses óleos e gorduras.
A monolaurina e outros derivados do ácido láurico são capazes de inativar, em laboratório, o
vírus da AIDS (HIV), do sarampo, do herpes e o citomegalovirus, entre outros vírus, bactérias e
protozoários.
Estudos também demostraram um efeito anti-câncer da gordura de coco em cobaias. Em um
deles, a diferença na indução de câncer do intestino através de uma substância química foi da
ordem de 10 vezes menos para as cobaias alimentadas com gordura de coco em comparação
àquelas alimentadas com óleo de milho. Outras pesquisas demonstraram efeito protetor contra
o câncer de mama, também em cobaias.
No entanto, infelizmente, o que vemos por aí é um consumo insignificante de ácido láurico
(gordura de coco) e um consumo cada vez maior, mais desenfreado, de gordura vegetal
hidrogenada, outros óleos e margarina, produtos totalmente nocivos à saúde e presentes,
literalmente, no pão nosso de cada dia.
A manteiga, o leite cru (não pasteurizado) integral e o azeite de dendê também possuem ácido
láurico, esse grande promotor da saúde. Engraçado, esses três alimentos naturais são banidos
como grandes inimigos da saúde! Quem disse que gordura não faz bem?
A gordura do coco, assim como a gordura do peixe, diminuem as concentrações de substâncias
pró-inflamatórias do organismo, que recebem nomes como TNF-alfa, Interleucina-1-beta e
Interleucina-6. Pesquisas indicam que a gordura do coco pode ser muito útil no tratamento de
doenças que envolvam um estado inflamatório agudo e/ou crônico. A gordura do coco, ainda
por cima, aumenta a produção no organismo de uma substância anti-inflamatória chamada
Interleucina-10, portanto, podemos dizer que essa gordura é duplamente anti-inflamatória!

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Manteiga e gema de ovo caipira

A manteiga e a gema do ovo


possuem fatores
importantíssimos para a absorção
dos nutrientes presentes nos
demais ingredientes da papinha.
Esses fatores são as vitaminas A e
D, sendo que a vitamina A é
encontrada tanto na manteiga
como na gema de ovo e a vitamina
D apenas na manteiga.
A gordura da gema de ovo e da
manteiga também contém um ácido graxo essencial chamado ômega 3, substância
importantíssima para a saúde do cérebro e de todas as células do corpo. O ômega 3 deve estar
em equilíbrio com o ômega 6, outro ácido graxo. A alimentação atual, entretanto, fornece muito
mais ômega 6 do que ômega 3, causando um desequilíbrio que pode predispor a distúrbios na
saúde do cérebro, assim como processos inflamatórios e degenerativos por todo o organismo.
Na saúde do bebê e da criança isso pode significar problemas como hiperatividade, dificuldades
no aprendizado, desvios de comportamento, depressão, enxaqueca etc.

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Congelando a papinha do bebê

Nem preciso dizer que preparar


qualquer comida na hora, seja ela
papinha ou não, é a melhor opção.
Nada é mais saboroso do que uma
boa comidinha caseira recém
preparada. Mas no mundo real nós
não temos tempo, nós não temos
paciência, nós não temos quem
limpe, quem ajude, e o que era para
ser bom, acaba virando uma tarefa
chata e desgastante – e vocês
podem não acreditar, mas já senti
na pele: comida preparada com má
vontade nunca fica gostosa!
Mas preparar a sua comida e a do seu bebê em casa tem uma séria de vantagens:
- Você sabe exatamente aquilo que você e/ou seu bebê está comendo, sem química, sem
flavorizantes, corantes e outros “antes”;
- Você sabe que optou por ingredientes realmente frescos e saudáveis e pode (aliás, deve) dar
preferência aos orgânicos;
- Você pode temperar as papinhas e comidinhas de acordo com as preferências do seu filho,
diminuindo as chances de ele dar trabalho para comer;
- Você economiza – comprar a matéria-prima para preparar tudo em casa é de longe mais
econômico, o que lhe permite investir em alimentos de maior qualidade;
- E o mais importante: alimentar o seu filho com aquilo que você preparou pessoalmente, com
todo amor e carinho, é algo que não tem preço!
Mas, novamente, mesmo diante de tantos argumentos a favor, você vai me dizer que não tem
tempo e/ou que não sabe cozinhar. A parte de cozinhar não é tão difícil e com as dicas você vai
tirar de letra! Já a parte do tempo… Bem, você não pode jogar tudo para o alto e viver em função
de cozinhar dia e noite. Apelar para papinhas industrializadas também não é uma boa ideia –
eu simplesmente não consigo aceitar que algo que eles chamam de comida e que dura meses
numa prateleira não refrigerada possa ser saudável. Comida de verdade estraga!
Que tal, então, aproveitar a tecnologia do congelamento para facilitar a sua vida? Congelar é
uma das melhores formas de conservar e o melhor é que não adiciona nenhuma química à
comida!
Eu ADORO cozinhar e assim que meu filho se iniciou no mundo das papinhas foi com toda a
alegria que eu coloquei as minhas pesquisas e paladares em prática nas papinhas dele. Eu fiz
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tudo sempre com muito amor e com muito cuidado, fiz questão de escolher os melhores
ingredientes. Mas eu também tinha que trabalhar (em casa, o que já é uma sorte, mas muito
trabalho e dedicação), eu também queria ter tempo de passear e brincar com meu filho, tempo
para namorar meu marido e tempo para cuidar de mim, então passar tantas horas todos os dias
na cozinha era uma tarefa impossível!
O que eu fiz serve como uma boa sugestão para todas as mamães e papais superocupados. Eu
separei um dia da semana para ser o “dia de fazer papinha”. Se você acha que uma vez por
semana não dá, tente a cada 10 dias, a cada duas semanas ou ainda uma vez ao mês, mas reserve
um dia para se dedicar a esta importante tarefa. A alimentação correta desde a mais tenra idade
é um fator importantíssimo para termos saúde radiante sempre!
Eu normalmente optava pelos sábados, quando eu chegava da feira de orgânicos com tudo bem
fresquinho. Eu usava 3 ou 4 bocas do meu fogão, uma para cada sabor da receita básica de
papinha. Numa panela era só abóbora, na outra beterrabas, cenouras em outra, batata-doce ou
inhame com chuchu (porque só batata-doce ou inhame fica grudento demais), algumas vezes
eu combinava com abobrinha, mandioquinha, nabo etc. Mas eram sempre sabores o mais
simples possíveis, e eu não salgava nem temperava com nada além do que havia na receita
básica.
Na maioria das vezes (até pela facilidade com ingredientes) eu usava o caldo de carne caseiro,
mas sempre que encontrava frango caipira, usava caldo de frango caipira caseiro e aproveitava
pedacinhos de frango desfiado.
Para congelar eu primeiro tentei potinhos de vidro, que só eram preenchidos após as papinhas
estarem completamente frias na geladeira. Eu não conheço a fundo as técnicas de
congelamento, mas uma das coisas que aprendi é que nunca se deve encher demais os
recipientes que serão congelados. E assim eu fazia, mas ainda assim tive perdas imensas,
potinhos quebrados dentro do freezer e uma bagunça e desperdício de dar dó. Acabei optando
por potinhos de plástico, daqueles simples, mas as papinhas só eram colocadas ali depois de
completamente resfriadas e, na hora de descongelar, eu desenformava a papinha do pote e
colocava num vidro para banho-maria e deixava descongelar lentamente na geladeira.

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Também sou contra o uso de micro-ondas, mas isso é assunto para um outro artigo que estou
devendo há tempos. Por enquanto, para encurtar, acho comida de micro-ondas horrorosa, sem
gosto, sem textura. Plástico puro.
Algumas pessoas gostam também de congelar as papinhas em forminhas de gelo – também uma
excelente idéia! Você faz cubinhos de sabores variados e logo tem uma boa variedade em mãos.
Na hora de servir a papinha, após descongelar na geladeira ou em banho-maria e aquecer a uma
temperatura agradável, eu fazia a diferença: acrescentava sal, pimenta, ervas e condimentos,
óleo de coco, manteiga, azeite de oliva extra-virgem, verduras, outros legumes em cubinhos e
por vezes até alguma frutinha ralada (mesmo sendo nas papinhas salgadas, afinal não temos
tantos pratos salgados que vão bem com frutas?)
Como eu disse acima, procurava preparar estoque de papinhas para cerca de uma semana a 10
dias, mas cheguei a ter papinhas guardadas por 2 meses no freezer e não tive problemas ao
descongelar, temperar e servir. Eu até desconfio que dure mais, mas aí não testei para garantir…

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Receitas

Caldo de carne caseiro

Ingredientes
Uma canela de boi sem a carne, cortada em pedaços
pequenos (é só pedir no açougue que eles fornecem
gratuitamente)
1 pé de boi (mocotó) cortado em pedaços pequenos
1,5 kg de carne de costela ou ossobuco (com osso) ou
ainda uma combinação das duas carnes
4 l, ou mais, de água filtrada
1/2 xícara de sumo de limão espremido na hora
3 cebolas médias picadas
3 cenouras médias descascadas e picadas
3 talos de salsão ou de alho poró picados
Galhos de tomilho
1 colher (sopa) de grãos secos de pimenta verde
esmagados (quando não encontro a pimenta verde, uso a
rosa, bastante suave também)
1 maço de salsinha

Modo de preparo
Um bom caldo de carne deve ser feito com diversos ossos diferentes: alguns ossos fornecem
consistência mais gelatinosa ao caldo; o tutano presente neles dá um sabor maior e muitos
nutrientes, ao passo que a costela e/ou o ossobuco adiciona cor e sabor. Você também pode
usar a picanha, com gordura e tudo, mas nesse caso o caldo fica mais caro, ainda que igualmente
nutritivo e saboroso. Lave muito bem os ossos e o mocotó em água corrente. Coloque os ossos
e o pé (mocotó) numa panela bem grande e cubra com a água filtrada misturada com o limão.
Deixe descansar durante uma hora.
Enquanto isso, coloque as costelas/ossobuco em uma assadeira e deixe no forno a 200 graus
(médio-alto) até dourarem (cerca de 1 hora, o tempo que os ossos ficam de molho). Quando
estiverem torradas (mas não queimadas!), coloque-as na mesma panela em que estão os ossos,
acrescentando as cebolas, cenouras e o salsão. Leve à fervura.
Na assadeira onde foram assadas as costelas, acrescente um pouco d’água, aqueça na boca do
fogão até a fervura, mexendo para soltar o fundo da assadeira. Acrescente esta água à panela
do caldo.
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Adicione mais água à panela do caldo, se necessário, o suficiente para cobrir todos os ossos.
Cuidado apenas para não encher demais a panela, porque o volume aumenta durante o
cozimento.
Assim que começar a ferver, poderá se formar uma camada de espuma na superfície. É
importante que ela seja removida com uma escumadeira - esta espuma representa eventuais
toxinas contidas na carne e ossos e, caso não seja retirada, poderá deixar o caldo menos
perfumado e menos saboroso. Depois de removê-la, abaixe o fogo, adicione o tomilho e a
pimenta.
Deixe o caldo de carne cozinhar como se estivesse em um fogão à lenha, bem lentamente, por
12 a 72 horas.
Claro que como hoje pouquíssimas pessoas têm o privilégio de ter um fogão à lenha, minha
sugestão é que se deixe a panela (por isso a escolha de uma panela toda de aço inox) dentro do
forno ligado no mínimo com a porta entreaberta. A temperatura, desse modo, estará na faixa de
85 graus; não haverá fervura, nem preocupação com evaporação excessiva durante todo o
período de cozimento lento. Você também pode deixar numa boca de fogão bem fraca e utilizar
um difusor de chama. Um pouco antes de finalizar o cozimento, adicione a salsinha e deixe no
calor por mais 10 minutos. Coe em uma peneira fina assim que terminado o cozimento, de modo
a separar apenas o líquido de cor marrom. Deixe esfriar. Transfira o caldo coado para a
geladeira a fim de resfriar o líquido e formar uma camada de gordura endurecida no topo do
recipiente. Separe esta gordura (você pode guardá-la para muitos outros usos ou desprezá-la)
e divida o caldo em pequenas porções. Transfira para o congelador e vá retirando conforme a
necessidade de uso. Na geladeira o caldo dura até uma semana (observe que ele deve ser
guardado na parte mais fria da geladeira) ou cerca de 3 meses no congelador. Este caldo, além
de extremamente nutritivo para crianças e adultos, é o verdadeiro segredo para uma infinidade
de receitas deliciosas. Um simples arroz integral ganha cor e sabor inigualáveis. As sopas ficarão
mais cremosas e nutritivas. Os ensopados mais encorpados.

Caldo de frango caipira

Ingredientes
1 frango caipira inteiro (com cabeça, pés e “tudo que tiver direito”)
2 cebolas grandes grosseiramente picadas
3 cenouras grandes grosseiramente picadas
2 talos de alho poró
1 folha de louro

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2 colheres de sopa de manjerona desidratada (se preferir, ou quiser variar, pode utilizar
tomilho, limão ou orégano)
1 colher (sopa) de pimenta verde seca ou pimenta rosa seca
1 maço pequeno de salsinha fresca

Modo de preparo
Descongele lentamente o frango (o ideal é tirar um dia antes e deixar descongelar na geladeira).
Lave-o em água corrente e separe os órgãos (no frango caipira inteiro os miúdos vêm
embalados dentro do frango). Pré-aqueça o forno (médio-alto, cerca de 200 graus).
Numa assadeira faça uma “cama” com as cebolas, alho poró e cenouras e coloque o frango sobre
ela, junto com os miúdos. Asse o frango por cerca de uma hora e meia ou até que ele comece a
ficar corado - após cerca de meia hora de forno, tire o frango e usando uma faca pontuda faça
alguns furos por ele todo para liberar a gordura e dar mais sabor. Quando o frango estiver
torrado - mas não queimado! - transfira-o para uma panela bem grande junto com as cebolas,
cenouras e alho poró. Complete com água filtrada até quase o topo da panela e coloque em fogo
alto. Quando ferver, pode ser que se forme uma espuma no topo, como ocorre no preparo do
caldo de carne. Retire o máximo possível usando a escumadeira. Acrescente nesse momento as
ervas e a pimenta seca amassada. Baixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar no fogo mais
baixo possível, de preferência com o auxílio de um difusor de chama, por 12 a 24 horas. Ao final
do cozimento, junte o maço de salsinha, tampe novamente e desligue o fogo. Deixe descansar
por cerca de 30 minutos.
Coe o caldo e coloque-o na geladeira por cerca de 8 horas antes de congelar em porções
pequenas. Quanto aos ingredientes sólidos: separe a carne do frango dos ossos e desfie-a toda.
Os ossos podem ser desprezados.
A carne desfiada e os legumes podem ser utilizados em sopas, saladas, risotos, tortas ou na
papinha do bebê. Você pode utilizar na hora ou, então, congelar o frango desfiado em porções
individuais para utilizar quando precisar.

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Papinhas práticas e saudáveis para bebês
Papinha básica

Papinha básica (a primeira de todas)

Ingredientes
ingrediente (1) - 1/2 xícara de legume ou raíz
ingrediente (2) - 1 a 2 colheres de sopa de carne
ingrediente (3) - 1 a 4 colheres de sopa de caldo caseiro
ingrediente (4) - 1 colher de óleo ou gordura natural não processada
ingrediente (5) - 1/4 de xícara de verduras - a partir dos 8 a 9 meses de idade
ingrediente (6) - ervas e condimentos naturais, frescos ou desidratados a gosto

Variações da papinha básica

Ingrediente 1: Você pode usar apenas um deles ou a combinação de mais de um


• Cenoura
• Mandioquinha
• Beterraba
• Batata-doce
• Abóbora
• Inhame
• Abobrinha italiana ou brasileira
• Mandioca
• Nabo
• Rabanete

Ingrediente 2: A presença da carne é importante nessa fase. O peixe pode ser oferecido, porém
é menos recomendado, já que pode causar alergia em alguns casos.
• Bife de fígado bovino
• Fígado de galinha caipira
• Ossobuco ou costela desfiada, aquela utilizada no preparo do caldo de carne que, por ter sido
cozida tanto tempo, é extremamente macia
• Frango caipira desfiado - as carnes mais escuras são as mais nutritivas

Ingrediente 3: Caldo caseiro

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• Caldo de carne caseiro
• Caldo de frango caipira
• Caldo de peixe (com o cuidado de esperar chegar perto de um ano de idade para o seu uso e
fazê-lo em casa, com peixes bem frescos)
• Caldo de legumes (a falta da carne o torna bem menos nutritivo, porém ainda assim é bastante
saboroso)
• Caldo de alho
• Caldo de mocotó, rico em cálcio, porém não acrescenta sabor significativo à papinha

Ingrediente 4: Óleos e gorduras operam milagres no sabor dos alimentos. A mesma papinha,
preparada apenas com gorduras diferentes, se transforma completamente!
• Manteiga
• Óleo de coco extra-virgem
• Gordura de palma
• Gordura do caldo de carne
• Gordura do caldo de frango
• Gordura de pato (compra-se avulsa ou se usa a que é formada no preparo do caldo de pato)
• Azeite de oliva extra-virgem (para finalizar apenas, jamais aqueça!)

Ingrediente 5: As verduras são ricas em fibras e devem ser introduzidas na alimentação do


bebê somente depois de ele estar completamente familiarizado com o ato de comer. Não tenha
pressa!
• Couve manteiga
• Couve-flor
• Brócolis
• Escarola
• Alface
• Radiccio
• Rúcula
• Agrião
• repolho (usar a versão em conserva lacto-fermentada, mais fácil de digerir)
• Couve de Bruxelas
• Acelga
• Chicória
• Almeirão
• Espinafre
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• Mostarda (folhas)

Ingrediente 6: Ervas e condimentos possuem diversos nutrientes importantes e, de quebra,


acrescentam delicioso sabor e aroma ao alimento do seu bebê.
• Alecrim
• Alfavaca
• Açafrão
• Açafrão da terra
• Cardamomo
• Curry
• Erva-doce
• Galanga
• Gengibre
• Louro
• Manjericão
• Manjerona
• Mostarda (grãos moídos)
• Sálvia
• Tomilho
• Orégano
• Salsinha
• Cebolinha
• Coentro
• Alho
• Cebola
• Urucum
• Pimentas (comece com as mais adocicadas, rosa e verde, e depois as outras, sempre em
quantidades moderadas)
• Sal não refinado
• Noz-moscada
• Macis (a casca da noz-moscada)
• Canela
• Hortelã
• Menta
• Dill
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Modo de preparo
Cozinhe no vapor o legume ou raiz escolhido juntamente com a carne, até que estejam bem
macios. Leve ao processador de alimentos ou liquidificador e acrescente o caldo de carne e a
manteiga. Bata bem até virar um creme. Ofereça morninho ao seu bebê, numa temperatura
próxima à que ele está acostumado de tomar o leite. Pode também oferecer frio ou gelado.
Conforme o bebê for se acostumando à nova textura do alimento e aprendendo como mastigar
e engolir, elimine o liquidificador/processador e passe a amassar os alimentos com o garfo. Essa
fase de transição é rápida, de uma semana a 10 dias em média, e é importante para que o bebê
aprenda a nova forma de alimentação e não estranhe, o que que poderia fazê-lo recusar o
alimento.
Conforme o bebê for se acostumando, deixe cada vez mais pedacinhos na comida, até que,
quando ele tenha todos os dentes, seja capaz de mastigar pedaços maiores.

Papinhas salgadas

Papinha de batata doce com cebolinhas

Ingredientes
(Para uma porção maior, que você pode separar em pequenas porções e congelar antes de
salgar)
6 batatas doce grandes (de preferência orgânicas)
3 chuchus
1 l de caldo de carne caseiro
1 bife de fígado
1 xícara de manteiga
1 maço pequeno de cebolinhas finamente picadas
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Modo de preparo
Cozinhe as batatas doces, os chuchus e o bife de fígado no caldo de carne, acrescentando mais
caldo ou água, se achar necessário. Conforme a batata doce e o chuchu ficarem bem moles e o
líquido for secando, bata a mistura num purê. Se desejar, pode deixar alguns pedacinhos no
purê.
O bife de fígado já cozido pode ser batido no processador e misturado à papinha ou cortado em
pedacinhos menores. Se for pra ele ficar “disfarçado”, sugiro processar.
Acrescente a manteiga à mistura ainda quente para que ela derreta e misture bem para que ela
incorpore. Acrescente as cebolinhas e sirva imediatamente a porção que seu filho está
habituado a consumir. Na porção que a criança vai consumir imediatamente, você pode
acrescentar outras ervas, sal e pimenta. O que for congelado é melhor deixar sem tempero.

Papinha de abóbora com couve e óleo de coco (porção individual farta)

Ingredientes
1 xícara de abóboras picadas (escolha o tipo de abóbora que você encontrar mais fácil e mais
fresca)
1/3 de xícara de couve manteiga picadinha
1 xícara de caldo de carne ou de frango caipira caseiro
1/3 de xícara de frango caipira cozido e desfiado (você pode usar o frango que usou para
preparar o caldo, sempre dando preferência às carnes mais escuras, que são as mais nutritivas
- se tiver órgãos, como fígado e/ou coração, pode usar também)
1 colher (sopa) de manteiga
1 a 2 colheres (sopa) de óleo de coco extra-virgem

Modo de preparo
Coloque os pedaços de abóbora para cozinhar em fogo médio, até que comecem a se
desmanchar. Enquanto isso, numa panela à parte, refogue a couve com a manteiga. Quando o
caldo da abóbora estiver quase seco e a consistência bem macia, junte o frango bem desfiado, a
couve e o óleo de coco. Caso queira, tempere com pitadas de sal e pimenta do reino (comece

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usando pimenta rosa, que é mais suave, mas não tenha medo das pimentas do reino preta e
branca).
Sirva morninho.

Papinha de cenoura com alho poró

Ingredientes
1 xícara de cenouras cortada em rodelas
1/2 xícara de manteiga
1/2 xícara de cebolas picadas
1/2 xícara de alho poró picado
1 xícara de fígado de galinha caipira
1 xícara de caldo de frango caipira

Modo de preparo
Refogue a cebola na manteiga até que ela comece a amolecer. Junte o alho poró, mexendo
sempre, até que ele amoleça também. Junte as cenouras, mexa bem e junte o caldo de frango.
Leve à fervura, baixe o fogo e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem molinhos. Para
oferecer a papinha ao bebê, você deve saber qual a melhor forma de ele aceitá-la. Os bebês que
estão começando ainda e/ou que não têm dentinhos podem preferir a papinha batida no
processador ou metade processada metade amassada. Os maiorzinhos, já habituados a comer
e com alguns dentinhos na boca, com certeza aceitarão pedacinhos.

Papinha de mandioquinha com couve-flor

Também conhecida por batata-baroa, batata-aipo ou batata-salsa, é sucesso garantido entre a


maioria dos bebês.
Da forma como preparo essa papinha, ela é adequada para bebês mais habituados com a nova
alimentação e que aceitam peqeunos pedacinhos de comida facilmente. Se o seu bebê está
começando agora, bata tudo no processador sem medo algum – será apenas uma fase de
transição do leite para o sólido. Ninguém come papinha batida para o resto da vida!

Ingredientes
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(Rende de 2 a 3 porções, depende do apetite do bebê)
2 xícaras de caldo de carne caseiro
1 bife de fígado grande
1 xícara de de mandioquinha descascada e picada
1 xícara de couve-flor picadinha, com cabo e tudo
1/2 xícara de manteiga + 1 colher de sopa
Uma pitada pequena de sal (opcional)

Modo de preparo
Cozinhe a mandioquinha e o bife de fígado no caldo de carne, em fogo baixo após a fervura, até
que a mandioquinha esteja bem macia, o fígado bem cozido e o caldo tenha secado quase
completamente (cuidado para não deixar secar demais e queimar o fundo). Se você notar que o
caldo está secando mas a mandioquinha ou a carne ainda não estão bem cozidas, adicione mais
caldo ou água filtrada
Com o conteúdo da panela ainda quente, junte a manteiga e mexa bem para que ela derreta e se
incorpore aos demais ingredientes.
Amasse a mandioquinha com um amassador ou com um garfo. O fígado pode ser cortado em
pedacinhos pequenos se seu bebê já aceita assim ou bater no processador e respeitar a fase de
transição de leite para sólidos.
Numa outra panela, refogue a couve-flor picadinha em uma colher de sopa de manteiga até que
ela fique macia o suficiente para seu bebê conseguir comer sem maiores sustos. Junte a couve-
flor ao restante da papinha e sirva morno.

Papinha de beterraba com aspargos

Essa papinha é ideal para quando o bebê já começou a dominar um pouquinho melhor a “arte”
de mastigar os alimentos, quando ja ganhou uns poucos dentinhos na boca, já que o aspargo
verde fresco tem consistência ligeiramente rígida e fibrosa, mesmo quando cozido.

Ingredientes
1 beterraba grande (de preferência orgânica) descascada e picada
1 xícara de caldo de carne caseiro
2 colheres (sopa) de bife de fígado
1 + 1 colher (sopa) de manteiga (ou óleo de coco extra-virgem, caso queira variar o sabor)
1/2 xícara de aspargos verdes frescos cortados em rodelas fininhas
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Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo
Cozinhe a beterraba e o bife de fígado no caldo de carne – primeiro em fogo alto; quando ferver,
baixe o fogo ao mínimo - até que a beterraba esteja bem macia e o caldo tenha evaporado quase
todo (caso o caldo evapore antes de a beterraba estar bem mole, acrescente mais água filtrada
ou caldo de carne e continue cozinhando). Amasse a beterraba com um garfo ou bata no
liquidificador/processador (o jeito que for mais fácil e prático para você e de acordo com a
capacidade de mastigação do seu filho). Junte uma colher (sopa) de manteiga ou óleo de coco
extra-virgem, mexa bem e reserve. Pique miudinho ou processe o bife de fígado e junte à
papinha de beterraba (também faça a opção de acordo com o que for mais prático para você e
de acordo com a capacidade de mastigação do seu bebê). Mexa bem e reserve.
Refogue os aspargos em uma colher (sopa) de manteiga ou óleo de coco, em fogo médio, até que
fiquem bem macios, mexendo sempre – não demora muito para que cozinhem.
Junte a papinha de beterraba já com o fogo desligado, mexa muito bem e tempere com uma
pitada de sal e pimenta. Nas primeiras vezes eu não coloquei praticamente nada de sal e
pimenta, nesta e em outras papinhas, nas vezes seguintes eu aumentei mais o tempero
gradativamente.
Caso você tenha em casa, pode juntar um punhado de salsinha fresca orgânica bem picadinha
após desligar o fogo. Dá um sabor incrível e a salsinha é rica em vitamina C e uma erva ótima
para auxiliar a digestão. Se você já tiver a papinha básica de beterraba pronta e congelada,
apenas refogue os aspargos e junte a papinha já descongelada ou congelada mesmo e mexa bem
até atingir uma temperatura agradável ao paladar do bebê.

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Papinhas doces

Papinha doce de papaia com iogurte (1 porção)

Ingredientes
1/2 mamão papaia bem maduro
1/4 de xícara de iogurte natural integral ou kefir de leite
2 colheres (sopa) de óleo de coco extra-virgem (opcional)

Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador e guarde por cerca de 2 horas na geladeira antes
de servir. Não é necessárioa adoçar!
Você também pode preparar esta receita com manga, abacate (neste caso, pingar algumas gotas
de limão e temperar com canela), maçãs cozidas ou peras cozidas.

Papinha de maçã com canela

Algumas frutas ricas em pectina devem ser cozidas antes de oferecidas aos bebês, já que essa
substância pode ser bastante irritante para o trato digestivo ainda imaturo deles. Dentre
algumas frutas ricas em pectina podemos citar pêssegos, damascos, peras, maçãs, cerejas e
frutas vermelhas em geral.
Como frutas cozidas tendem a ficar mais concentradas em açúcar (seu açúcar natural, a
frutose), é necessário compensar incluindo nessas opções algum tipo de gordura, e as melhores
opções com certeza são o iogurte natural integral, manteiga, óleo de coco extra-virgem ou o
cream cheese caseiro. Além de fornececem nutrientes importantíssimos, a inclusão de um
desses ingredientes torna as papinhas de frutas incrivelmente saborosas.

Ingredientes
1 maçã pequena (de preferência orgânica)
1 colher (chá) de manteiga
1 colher (chá) de óleo de coco extra-virgem
3 colheres (sopa) de água filtrada
1 pitada generosa de canela em pó
1/4 a 1/3 de xícara de cream cheese caseiro (podemos usar iogurte natural integral)

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Modo de preparo
Rale a maçã no ralo grosso (se estiver usando uma maçã orgânica, rale com casca e tudo) e leve
à uma panelinha (é preferível uma pequena de ferro) com a manteiga, o óleo de coco e a água.
Em fogo baixo, vá mexendo até a maçã começar a amolecer. Adicione a canela em pó e continue
mexendo até o líquido que se formou começar a secar e a mistura ficar bem molinha, quase
pastosa.
Desligue o fogo, junte o cream cheese, mexa bem e sirva imediatamente.
Como o cream cheese é adicionado ao final, geladinho, a combinação do muito quente com o
gelado deixa a papinha numa temperatura ideal para ser servida logo, imediatamente eu diria.

Frutas para variar:


• Banana
• Manga
• Pêssegos cozidos
• Maçãs cozidas
• Peras cozidas
• Abacate
• Figos orgânicos
• Abacaxi cozido
• Ameixa cozida
• Caqui
• Goiaba cozida e peneirada (as sementes podem engasgar)
• Coco fresco ralado (misturado à manga ou ao mamão batido fica muito bom)

As frutas azedas, como maracujá, por exemplo, não devem ser adoçadas. Sirva sempre
misturada a uma fruta mais doce ou batida com uma pequena porção de frutas secas. Algumas
frutas, como morango e mamão, por exemplo, são extremamente contaminadas com pesticidas
e só devem ser oferecidas se você tiver acesso à versão orgânica (uma ideia, se você tiver
quintal, é plantar em casa mesmo!)

Creme de manga com maracujá

Ingredientes
2 mangas bem maduras
1 maracujá azedo bem maduro, com semente e tudo
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Modo de preparo
Descasque e corte a manga em pedaços. Leve ao liquidificador. Junte a polpa do maracujá, com
sementes e tudo, e bata bem, até obter um creme homogêneo e as sementes do maracujá
ficarem totalmente trituradas.
Eu acho desnecessário, mas se você quiser, pode adoçar com uma colher de mel. A sobremesa
ficará levemente azedinha, daquele jeito que faz cócegas na boca.
Transfira para os recipientes em que for servir e deixe na geladeira por pelo menos uma hora
para deixar o creme bem fresquinho. Ah, os bebês de papinha também podem consumir essa
gostosura!

Creme de manga com coco

Para cada manga grande, juntar:


1 xícara de iogurte natural integral,
2 colheres (sopa) de coco ralado
2 colheres (sopa) cheias de óleo de coco extra-virgem

Modo de preparo
Bater tudo no liquidificador até obter uma mistura homogênea e separar em taças. Guardar na
geladeira por pelo menos duas horas antes de servir. Para cada manga e demais ingredientes, a
receita rende cerca de 4 porções médias.

Papinha de banana para bebês comilões

A banana é uma fruta rica em amilaze, uma enzima, e é uma das frutas de mais fácil digestão
para os bebezinhos. Mas eu acho a banana uma fruta bastante doce, e como não tenho a menor
vontade de acostumar o paladar do meu bebê com coisas doces demais, acabei criando essa
receita de papinha de banana levando iogurte, que além de amenizar o sabor doce, fornece
lactobacilos importantíssimos para a saúde do bebê.
A banana e o iogurte não uma combinação perfeita: PREbióticos + PRObióticos! Prebióticos são
alimentos que potencializam a ação dos probióticos, alimentos ricos nos tais lactobacilos,
“bactérias boazinhas”.

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Ingredientes
1 banana nanica pequena (uso a nanica porque é a minha preferência, mas use qualquer uma)
2 colheres (sopa) de iogurte natural integral
1 colher (sopa) de óleo de coco extra-virgem

Modo de preparo
Amasse bem as bananas num potinho fundo – deixe uns poucos pedaços no caso de bebês mais
velhos. Misture muito bem o iogurte e o óleo de coco amolecido (em dias frios o óleo de coco se
solidifica, então você deve derretê-lo rapidamente em banho-maria). Uma grande vantagem
dessa combinação, além do sabor incrível e da quantidade de nutrientes, é que o iogurte não
deixa a banana escurecer. Você prepara essa papinha na hora do lanche ou como sobremesa de
uma refeição, e se sobrar um pouquinho, ela se mantém saborosa e com ótima aparência até o
próximo lanche ou sobremesa.

Creme de abacate

Ingredientes
1 abacate grande (de preferência orgânico)
1/2 xícara de iogurte natural integral
1/4 de xícara de rapadura ralada
Suco de meio limão

Modo de preparo
Amasse o abacate com o auxílio de um garfo ou de um amassador de batatas. Junte os demais
ingredientes e amasse mais, até obter uma mistura o mais uniforme possível. Acerte a
quantidade de rapadura ralada a seu gosto, mas não exagere na dose. Rapadura é mais saudável,
mas continua sendo açúcar.
Se você preferir, pode também bater todos os ingredientes no liquidificador até obter um creme
completamente uniforme.
Consuma imediatamente e o que sobrar guarde na geladeira num pote de vidro tampado e com
a semente do abacate dentro – este cuidado, junto com o fato de usar limão e iogurte no preparo
do creme, retardam a oxidação/escurecimento do creme.

Creme de manga com especiarias

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Ingredientes
2 mangas grandes e bem maduras
3/4 de xícara de iogurte natural integral
1/4 de xícara de creme de leite fresco
2 colheres (sopa) de gengibre fresco ralado
1 colher (sopa) rasa de canela em pó
1/2 colher (chá) de noz-moscada ralada
4 colheres (sopa) de óleo de coco extra-virgem

Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura completamente homogênea.
Para servir você pode dividir em 4 potes ou taças (dependendo do tamanho da manga e do
tamanho do pote, pode-se dividir em até 6 porções), enfeitando cada uma delas com um pedaço
pequeno de canela em pau ou servir o creme todo numa travessa grande. Deixe o creme na
geladeira por pelo menos uma hora antes de servir.
Se você gostar muito de sorvete e estiver numa parte “calorenta” do planeta, junte mais meia
xícara de creme de leite fresco à receita e sirva como sorvete.

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Papinhas práticas e saudáveis para bebês
Quem é Pat Feldman?

Pat Feldman é culinarista, criadora do Projeto Crianças na


Cozinha (www.criancasnacozinha.com.br), que visa
difundir para o grande público receitas infantis saudáveis,
saborosas e livre de industrializados. É também autora do
livro de receitas A Dor de Cabeça Morre Pela Boca, escrito
em parceria com seu marido, o renomado médico
Alexandre Feldman.

Pat Feldman levou seu projeto para a Escola Lumiar e para


o seu site Crianças na Cozinha, que é repleto de receitas,
dicas e informações fundamentais para a alimentação e
estilo de vida saudáveis de nossos filhos.

Pat Feldman também ministra cursos e palestras em


escolas para pais e mães que desejam melhorar a
alimentação de seus bebês e crianças e organiza atividades
com as crianças a fim de mostrar um pouco da culinária
divertida, saudável e livre de industrializados

Engenheira de formação e mãe dedicada, Pat Feldman é uma pesquisadora incansável na área
de nutrição e gastronomia infantil. Membro da Fundação Weston A. Price, instituição norte-
americana que se dedica à pesquisa e divulgação da alimentação tradicional e saudável, Pat
Feldman também está associada ao movimento mundial Slow Food, que valoriza o ato de se
alimentar com prazer e saúde.

Pat Feldman mora em São Paulo com seu marido e filhos.

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