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A ORIGEM DA UMBANDA
Religião-Primeva: religiões primais, ou primitivas, são os primeiros modelos de fé religiosa que se tem conhecimento. Seus
adeptos foram os povos tribais da África, Ásia, América do Norte e do Sul e Polinésia. A essência das religiões primais é
a crença nos poderes da natureza, e em diversos deuses e espíritos.
CURSO DE ESTUDOS MEDIÚNICOS - 20ª AULA: UMBANDA, ORIXÁS E ELEMENTAIS.
A civilização que sucedeu a Lemuriana foi a Atlante, também citada por conceituados
autores espiritualistas. Os Atlantes eram poderosos, mas, por vários motivos, entre eles o
egoísmo e a ambição, a tradição-una começou a ser fragmentada e deturpada. Era, na
época, a única Religião-Ciência da humanidade. Ao fragmentar-se, daria origem às
religiões, filosofias, ciências e artes de todos os tempos. É por isso que muitos dizem que a
Umbanda é uma mistura de religiões. Na verdade, de acordo com estes conceitos
esotéricos das escolas iniciáticas, todas as outras religiões teriam surgido, ao longo dos
milênios, a partir da fragmentação do Aumbandan, que ocorreu em plena Atlântida.
Portanto, tanto na Lemúria quanto na Atlântida, o Aumbandan era o Conhecimento-uno,
transmitido a todos pela pura raça vermelha, a primeira raça a habitar o planeta Terra.
Entre os séculos XVI e XIX muitos acontecimentos se deram para resgatar essa mesma
tradição. Por volta de 1888 e 1889, devido a esses acontecimentos e mudanças, que vão
de socioeconômicos, políticos e até culturais, o Plano Espiritual começa a imprimir
mudanças nos cultos miscigenados que existiam no Brasil desde os tempos das senzalas.
Muitos cultos, considerados afros, começaram a sofrer alterações nos seus rituais.
Ocorreram as primeiras manifestações de índios como caboclos e negros africanos como
pretos velhos.
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Foi nesta época que ocorreram algumas manifestações do caboclo Curugussú, que todas
as vezes que “baixava” dizia ter vindo trazer a Umbanda. Isso começou a acontecer tanto
em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Além de dizer que vinha trazer a Umbanda, ele
dizia ser emissário da pura raça vermelha, ou seja, os caboclos missionários que
coordenam o movimento umbandista atual, dos planos superiores, não são os índios que
Cabral encontrou ao chegar no Brasil, muito menos os atuais remanescentes das tribos
indígenas brasileiras, mas espíritos muito evoluídos da antiga raça vermelha, que habitou a
terra do Cruzeiro do Sul há milênios.
A CODIFICAÇÃO DE KARDEC
No século XIX, na França, surge Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard
Rivail, e que propõe, com o apoio de outros missionários, uma codificação de ensinamentos
espiritualistas universais - conhecida como a doutrina espírita - mais um caminho usado
pelo plano espiritual superior para combater o materialismo crescente no mundo ocidental,
pós-iluminista, já que na época, o catolicismo e o protestantismo passavam por uma grande
crise. Uma das propostas da doutrina codificada por Kardec é a de restaurar o Cristianismo
primitivo, sem as deturpações que ocorreram ao longo dos milênios.
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Além de tudo, a doutrina espírita também propõe um conhecimento uno, no caso, sob o
tripé Ciência, Filosofia e Religião.
A doutrina espírita chegou ao Brasil Império trazida por intelectuais, homeopatas e
maçons, mas é importante ficar claro que, mesmo antes da codificação kardequiana, as
manifestações mediúnicas, que são naturais e independem de qualquer religião ou
doutrina, já ocorriam desde os primórdios da história da humanidade.
SURGE A UMBANDA
Perguntado o nome desta entidade, a mesma disse: “Se é necessário dar um nome, esse
será Caboclo das 7 Encruzilhadas, pois para mim não haverá caminhos fechados”.
Resumidamente, assim teria ocorrido a anunciação, oficial, da Umbanda, de acordo com os
pesquisadores umbandistas.
Zélio se dedicou de corpo e alma a desenvolver o trabalho orientado pelo Caboclo das 7
Encruzilhadas, e que teve por seus auxiliares o Caboclo Orixá Male e Pai Antonio. Estava
assim fundada a Umbanda no Brasil.
O Caboclo das 7 Encruzilhadas, através de Zélio de Moraes, fundou a Tenda Nossa Senhora
da Piedade, que foi raiz para outros sete principais núcleos: Tenda Espírita Nossa Senhora
da Guia, Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição, Tenda Espírita Santa Bárbara, Tenda
Espírita São Pedro, Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge, Tenda Espírita São
Jerônimo.
Mesmo tendo como núcleo principal a Tenda Nossa Senhora da Piedade, essas mesmas
Tendas não seguiram totalmente o modelo exposto pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas.
Somente a filha de Zélio, mãe Zilméia, ainda segue fielmente os conceitos que a priori foram
estabelecidos por lá.
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Dentro das escolas de tradição de síntese, iniciáticas, costuma-se dividir, por uma
questão didática, a história do movimento umbandista em quatro fases:
1ª Fase: No Século XIX, surge o Caboclo Curugussú, da linha de Ogum, que durante 9
anos, com uma imensa plêiade de emissários espirituais, veio lançando o termo
Umbanda, conhecido apenas pelos indígenas como macauam ou anauam, como
formas de velar o sagrado Aumbandan.
Além da mediunização em uma pessoa, houve neste período uma completa
higienização mental e espiritual dentro dos cultos afro-brasileiros, fazendo um
verdadeiro saneamento e preparação do advento para o Caboclo das 7 Encruzilhadas.
2ª Fase: O Caboclo das 7 Encruzilhadas, através do médium Zélio de Morais, trouxe o
primeiro Templo Umbandista organizado, onde seria reimplantado o termo Umbanda e
um ritual completamente diferente dos existentes.
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Existem espíritos que se apresentam dentro da linha (egrégora) dos caboclos, mas isso não
significa que tenham sido índios na última encarnação ou que mantenham essa forma o
tempo todo. O mesmo acontece com as outras linhas, como na dos pretos velhos e das
crianças. Às vezes ocorre, por exemplo, de um espírito que se apresenta como preto velho,
ter sido, em sua última encarnação, um monge beneditino, franciscano, budista... O que
importa, neste caso, é a egrégora, a linha de trabalho que ele representa. Fica claro,
portanto, que as entidades que atuam na linha das crianças também não são criancinhas
recém-desencarnadas...
Por outro lado, há espíritos que não necessitam modificar a aparência de seu corpo astral,
pois mantém a “roupagem” de quando estiveram encarnados como índios e pretos velhos.
Para encerrar esta pequena introdução aos conceitos da Raiz de Guiné, queremos
deixar claro que, acima de tudo, a Umbanda é uma só. Nosso movimento
umbandista é como uma colcha de retalhos, onde cada pedaço dá cor e forma ao
todo. Não podemos desrespeitar nenhuma forma de se ritualizar e comungar com o
Sagrado. Também não temos a pretensão de impor estes conceitos a ninguém.
E não tem quem não conheça o canto, tradicional da Umbanda brasileira, ou o cheiro da guiné no quintal. Essa planta, a
Petiveria alliacea, também conhecida como guiné-pipi, era muito usada, nos tempos da escravidão, para amansar os
ânimos (sexualmente ferozes) dos senhores de escravos
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A Umbanda é uma religião brasileira, a única no mundo que não tem um fundador ou
codificador, e por isso, seus conceitos são universais. Cabe aos próprios
umbandistas separarem o “joio do trigo”, com fé raciocinada e amor no coração,
nesta longa jornada da evolução.
Texto publicado na Revista Caminho Espiritual - Edição 06 - Umbanda e sua Doutrina Sagrada.
ORIXÁS DA UMBANDA
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UMBANDA
A Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera uma enormidade de
interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos. Existem sempre
muitas diferenças de interpretações que são causadas por inúmeros motivos: regionais,
missionários, experimentais, etc.
DEFINIÇÃO DE ORIXÁ
ORI = COROA; XÁ = LUZ.
A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído
existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.
Você não encontrará aqui "pontos riscados" de entidades, porque consideramos o ponto
riscado parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você
não encontrará aqui receitas de oferendas, pois somos contra o uso indiscriminado delas.
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OXÓSSI
OGUM
XANGÔ
XANGÔ
Reino: pedreira.
Força da natureza que rege: trovão.
Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.
Elementos: ar e terra.
Dia da semana de vibração maior: quarta-feira
Planeta: Mercúrio
Características dos seus filhos: Rigidez de
pensamento, tem grande senso de justiça, são
pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no
estudo.
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OMULU
OMULU
Quando desencarnamos tem sempre um enviado de Omulu do nosso lado, por isso é que ele
sempre diz que temos que resgatar a nossa dívida; temos que agir efetivamente para
resgatarmos o nosso Karma.
Sincretizado no Rio de Janeiro com São Lázaro tem o seu dia comemorado em 17 de dezembro.
Reino: calunga pequena (cemitério).
Cores: preta e branca em proporções iguais.
Elemento: terra.
Dia da Semana de vibração maior: sábado
Planeta: Saturno
Características dos seus filhos: Pessoas fechadas, que passam por grandes transformações na
vida, normalmente ligadas a perdas. São protegidos contra qualquer tipo de magia. A
mediunidade é aguçada desde muito jovem.
OBS.: Obaluaê é um desdobramento de Omulu, vibrando em forma mais jovem. Não se trata de
outro Orixá, mas sim de um desdobramento.
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IANSÃ
IEMANJÁ
OXUM
Fundamentos:
Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de
todos os Orixás do Panteon Africano. Simboliza a paz e o pai maior nas
nossas nações na Religião Africana. Tem diversas representações como
velho ou moço. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto
respeitado por todos Orixás e por todas as nações. A Oxalá pertencem
os olhos que veem tudo. Sua cor é branca, sua conta é 8, 16, 32. No Rio
Grande do Sul seu dia da semana é domingo e quarta feira Oxalá moço.
Sua saudação é: Êpà Babá!
As pessoas de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita
confiança. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as
pessoas sejam contrárias as suas opiniões e projetos. Gostam de
dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos,
mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a
todos mas exigem ser respeitados.
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OXALÁ
É considerada um dos Orixás mais exigentes na escolha de seus filhos. Embora transmita o
exemplo da mãe, procura associar-se mais com a posição reservada aos velhos em qualquer
sociedade, por esse motivo na Umbanda são raras as filhas de Nanã. Na Umbanda, Nanã
Boruquê não afirma na cabeça de adeptos masculinos, pelo menos nunca conheci nenhum filho
masculino de Nanã.
A capacidade que Nanã tem de amparar as pessoas nas situações de grande tormento, faz dela
um Orixá de grande força, sendo respeitadíssima na Umbanda.
O plano espiritual, no entanto, a evoca com certa frequência, principalmente nos trabalhos de
desobsessão pesada.
“Se um dia a dúvida pairar em sua cabeça, peça ajuda a Nanã, com certeza Ela o ajudará”.
Cor: Roxo
Domínios: Ribeirões e mangues
Atuação: Contra perseguições espirituais
Elemento: Água
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5º) Curadores (arquétipos) - O princípio da Emoção e dos Sentimentos: Que nos torna capazes de
nos libertar das amarras das falsas crenças limitantes, que promovem o cativeiro mental e psicológico
formadores de doenças físicas, emocionais e espirituais.
Essas cinco formas evolucionais: Baianos, Caboclos Sertanejos, Caboclos D´agua, Ciganos e
Curadores, correspondem a arquétipos do inconsciente coletivo, nos trazendo tudo o que o ser
humano necessita para bem viver a vida, e ainda traduzem o meio necessário para que alcancemos
uma espiritualidade maior, sem, contudo, abandonarmos o nosso humanismo, pois somos seres
viventes. É o Domínio Evolucional que nos dá a sustentação necessária para vivenciarmos a vida
material com disciplina, ou seja, viver plenamente a hierarquia humanista evolucional.
Com todo o sistema hierárquico já montado, ainda faltava algo, pois já se tinha o Domínio Místico, e o
Domínio Evolucional. Como tudo isso se manifestaria em benefício da humanidade? Como se efetuaria
o trabalho de divulgação doutrinária espiritual? Como poderia a espiritualidade se manifestar na Terra?
Como se processaria eficientemente a caridade, o amor, o perdão, a benevolência, etc.? Somente
através do Domínio da Universalização, ou seja, o Domínio da manifestação da divulgação doutrinária,
do perdão e do amor através da caridade. Assim surgiu o Domínio da Espiritualização.
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Os Falangeiros dos Orixás não falam, não bebem, não fumam (na grande maioria dos
casos), não dão consultas, e estão vinculados à casas de corrente Africana (casas de
Umbanda com fundamentos como feitura, camarinha, boris, obrigações, oferendas,
cortes...). Trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento
e equilíbrio dos médiuns. Já os Guias Capangueiros dos Orixás dão consultas, fumam,
bebem, e falam (interagem) com os assistenciados (e as casas em que trabalham, em sua
grande maioria, não estão vinculados à corrente Africana diretamente).
Só lembrando que todos os guias (Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros,
Marinheiros, Baianos, Exus / Pomba giras, ...) trabalham sob as ordem de um Orixá e
também podem ser considerados como "Capangueiros". A diferença entre eles e os Guias
Capangueiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do
Orixá de trabalho.
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GUIAS ESPIRITUAIS
GUIAS ESPIRITUAIS
POVO D AGUA: Espíritos ainda envoltos em mistérios, pois raramente falam e emitem um canto
triste e mavioso.
EXÚS: Entidade muito controvertida, uns acham que só trabalham para o mal. Não é verdade.
Eles têm um senso de justiça muito apurado conhecem a magia e a usam bem. Tanto fazem o
mal, como podem fazer o bem, depende muito da direção que o médium dá a essas entidades.
QUIUMBAS OU RABOS DE ENCRUZA: muitas vezes confundidos com Exú. São almas errantes,
com a condição de serem maldosos.
EGUNS: espíritos de gente comum, tidas como sofredores, levianos, zombeteiros ou perturbados
que não aceitaram ou não perceberam ainda a condição de falecidos e que se encostam a
encarnados, transmitindo-lhes suas dores, ideias, doenças, sofrimentos físicos e morais que os
vitimaram, vícios e outras perturbações, sem, entretanto, terem conhecimento disso.
Normalmente depois de doutrinados e orientados, deixam a pessoa em paz e procuram o seu
próprio crescimento espiritual, vindo, muitas vezes a auxiliar a própria pessoa que antes
obsedavam.
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GUIAS - CABOCLOS
GUIAS - CABOCLOS
Os Caboclos da Mata Demandadores
Muitos dos Caboclos(as) da Mata, ligados a vibratória dos Orixás Oxossi, Ogum, Xangô, Yansã e
Obá, trabalhadores da Umbanda, conhecidos como “Demandadores”(Demanda, ao contrário de
ser entendida como somente sendo um mal feito, na realidade significa: “Ação judicial; causa;
disputa, combate, guerra, peleja; à procura de; à cata de; em busca de”), o são, pelas formas
particulares como lidam com desobsessões, desmanches de magias negras, combatendo o mal,
aplicando a Lei e a Justiça Divina.
Alguns Caboclos Demandadores são particularmente identificados por muitos umbandistas como:
“Caboclos Africanos”
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GUIAS - CABOCLOS
Linha Auxiliar de Trabalho Espiritual dos Caboclos Sertanejos (Caboclos Boiadeiros e
Caboclas Rendeiras) Roupagem arquetípica do caboclo sertanejo.
(Sertão :“Região agreste; interior do pais”)
Tem o real sentido de sertanejos; pessoas simples, desbravadores, persistentes, de fé
inquebrantável. Não existe “Boiadeira”; a contraparte feminina dos Caboclos Boiadeiros são
as Caboclas Rendeiras. São os que caçam as almas perdidas que estão no Umbral,
reconduzindo-as para tratamento nas casas de caridade.
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GUIAS - ERES
Linha Excelsa de Trabalho Espiritual das Crianças (Roupagem arquetípica)
São Espíritos velhíssimos de uma pureza e inocência impar, com grandes conhecimentos, que
tem como linha de evolução planetária outra dimensão paralela a Terra, usando a roupagem
fluídica muito parecida com crianças encarnadas com no máximo 7 (sete) anos de idade. Não
são Espíritos de crianças humanas desencarnadas. Representam o ápice da nossa evolução
(“Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, porque delas é o Reino dos Céus” - Lc18,16).
São os Mestres da alegria, inocência e pureza, qualidades fundamentais para quem deseja
conhecer o Reino de Deus dentro de si.
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GUIAS - BAIANOS
Linha Auxiliar de Trabalho Espiritual dos Baianos (Povo-do-Santo). Roupagem
arquetípica de nordestinos.
É composta por Espíritos que quando encarnados eram médiuns trabalhadores dos cultos
afros, da Umbanda, do Culto da Jurema e do Catimbó, e pelo amor, fé, e caridade com que
trabalharam em vida, galgaram o merecimento de estarem conosco como Guias
Espirituais. São grandes conhecedores da magia dos Orixás. São os especialistas da crença
e da fé, nos incitando a vivencia evangélica.
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GUIAS - MARINHEIROS
GUIAS - MARINHEIROS
Esta Linha de Trabalho é também chamada de “Povos da Água” e está relacionada a outras
Mães das Águas: Oxum (águas doces), Nanã (lagos e lagoas), Yansã (água da chuva), Oyá-
Tempo (água do sereno). Mas sua principal Regente é Yemanjá.
Os Marinheiros trabalham ainda sob influência das Forças Naturais que enfrentam no mar,
tais como: as calmarias (Mistério de Oxalá); os raios (Mistério de Xangô); os tufões (Mistério
de Yansã); os ciclones (Mistério de Oyá-Tempo); os bancos de areia (Mistério de Omolu); os
recifes de corais (Mistério de Obá); os sargaços (Mistério de Oxóssi); as correntes marinhas
(Mistério de Ogum).
Nos Terreiros, a chegada dos Marinheiros traz uma alegria contagiante. Abraçam a todos,
brincam com um jeito maroto, gingando pra lá e pra cá, PARECENDO embriagados.
Mas NÃO estão embriagados, como se poderia pensar. É o seu magnetismo aquático que os
faz ficar “balançando”.
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GUIAS - MARINHEIROS
GUIAS - MARINHEIROS
GUIAS - BOIADEIROS
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GUIAS - CIGANOS
Atuam grandemente no modo de viver. Uma de suas principais tarefas é nos ensinar o
desapego da materialidade, mas sem deixar de contemplar as belezas do mundo. São
os especialistas da felicidade.
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GUIAS - OGUM
Vamos então, observar dois Guias Espirituais vibrados pelo Poder Reinante Ogum do
Divino Criador. Vejam que eles se apresentam fluidicamente como orientais e não com
arquétipos de soldados e/ou guerreiros.
O 1° Guia Espiritual “de Ogum” que se tem O 2° Guia Espiritual “de Ogum” que se tem
notícia documentada, a se manifestar na notícia documentada, a se manifestar na
Umbanda, foi o Sr. Orixá Mallet, em 1913 (foi um Umbanda, foi o Sr. Ogum Timbiri, em 1935 (foi
príncipe Malaio). um Mestre Himalaico).
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GUIAS - EXÚS
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GUIAS - EXÚS
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GUIAS - QUIUMBAS
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GUIAS - EGUNS
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Nós, médiuns umbandistas, devemos nos precaver contra uma classe perigosa de
Espíritos; “... É a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios,
que passaram da Terra para a erraticidade e se disfarçam com nomes veneráveis,
para procurar, através da máscara que usam, tornar aceitáveis as suas ideias,
frequentemente as mais bizarras e absurdas. Antes que as relações mediúnicas
fossem conhecidas, eles exerciam a sua ação de maneira mais ostensiva, pela
inspiração, pela mediunidade inconsciente, auditiva ou de incorporação...”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 21).
A Umbanda nos oferece meios eficientes para reconhecer a presença de Espíritos
menos esclarecidos manifestados num médium; características sempre morais e
jamais materiais.
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O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que
não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as
religiões do passado.
Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os Espíritos ou Deus
concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem
sobrepor-se aos valores internos. Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa
deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma
análise mais profunda.
Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua
responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu
jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam
ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as forças sublimes da vida não
se dobraram aos seus caprichos pessoais.
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A História do Atabaque
Tipos de Atabaques
Rum (grave)
Rum: Significa grande ou maior.
Rumpi (médio)
Rumpi: Significa médio ou mediano.
Lê (agudo)
Lê: Significa pequeno ou menor.
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Os sons são projetados para os ouvidos dos médiuns (regido por Xangô que também
rege o som). As vibrações sonoras (moléculas de ar vibrando para frente e para trás)
são recolhidas pelo ouvido externo que as conduz até os tímpanos que as faz vibrar,
então são levadas ao ouvido interno e através do nervo auditivo chegam até o cérebro
onde se dá a percepção do som.
Obs.: O atabaqueiro pode projetar a energia sonora até 40 metros de distância.
Xangô também rege os atabaques através de seus Caboclos. Alguns Caboclos que
recebem energização de Xangô são: Pena Verde, Giramundo, 7 Flechas, Cobra Coral.
Lembrando: somente os Caboclos de Xangô regem os atabaques.
Quando os atabaqueiros não estão preparados, a energia de Xangô isola os
atabaques, assim as vibrações partem direto do Zelador para o campo do atabaqueiro.
O Caboclo atrás do atabaqueiro projeta a energia modulada para o chakra espiritual
dos médiuns.
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Os sons emitidos pelos atabaques na devida intensidade determina que tipo de entidade
será “chamada” ou “atraída”.
Apesar do que foi exposto, é correto lembrar que mesmo sem os atabaques, as
entidades e energias podem ser atingidas e atraídas para o mundo material, apenas a gira
em si, será completamente diferente.
A incorporação dependerá única e exclusivamente de cada médium, exigindo deles
toda a sua capacidade de concentração. Além disso o equilíbrio do ambiente será outro
pois não será utilizada a ciclagem de energias promovida pelos fundamentos do atabaque
como explicaremos a seguir.
Para produzirmos energia provocamos o atrito no couro dos atabaques e com isso
atingimos níveis de calor e vibrações sonoras que vão diretas para os campos celulares
dos médiuns. Os médiuns se eletrizam ao som dos atabaques. Sem atabaques, sem
eletrização.
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Pelo campo magnético do atabaqueiro que absorveu as energias que vieram do Zelador, são
projetadas as vibrações dos nossos assentamentos para os demais médiuns assim a corrente
magnética se espalha pelo recinto de trabalho.
O atabaqueiro, ao tocar, aguça sua captação de energias, recebe de um Guia uma certa carga
de vibrações que se infiltra nos seus planos material e espiritual iniciando, depois, um ciclo que
terá término em suas mãos. Com a produção de energia calorífica, através do toque no couro,
o atabaqueiro fará a mistura com as vibrações das entidades e as vibrações naturais dos
médiuns, a sua energia e a do Guia irão circular na corrente mediúnica começando dos
médiuns mais preparados e passando para os iniciantes. Essa energia, quando enfraquecida,
volta para as mãos do atabaqueiro onde será fortificada e voltará a fazer o ciclo na corrente.
Percebe-se que tanto a presença física dos atabaques quanto a dos atabaqueiros é de suma
importância para a atração e distribuição das energias dentro da gira. Assim, concluímos que
através dos discos ou aparelhos eletrônicos jamais teremos os resultados esperados. É melhor
que se trabalhe somente com preces e concentração para obter-se maior eficiência caso não
haja possibilidade de haver uma pessoa preparada comandando os cânticos e toques.
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ELEMENTAIS
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ELEMENTAIS DO FOGO
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ELEMENTAIS DO FOGO
As salamandras são regidas por dois mestres ascensos: - o príncipe Oromasis e sua consorte
Diana, que dizem o seguinte: "onde quer que haja fogo, lá nos habitamos. Residimos no centro do
sol no coração do eu sou, no coração da vossa chama trina e no núcleo de cada átomo da terra".
Este fogo está nos diversos níveis do ser, como no fogo dos chakras, da kundalini. O fogo destrói,
mas também torna permanente o que deve ser conservado. para o contato com as salamandras é
necessário estabelecer uma ponte entre os níveis da consciência humana e a crística.
As salamandras são os mais importantes dos elementais, por serem grandes coordenadores do
fogo sagrado. Elas são regidas pela chama violeta e seus congêneres no homem, sendo que na
natureza purificam os corpos físicos. elas têm grande altura e o arco-íris do fogo branco,
irradiando cores jamais vistas, em redor das quais pulsam continuamente.
Pelo fato de obedecerem aos homens, muitas salamandras foram usadas para o mal e, em alguns
tratados sobre os elementais, elas são retratadas como escuras labaredas, animais repelentes dos
quais devemos nos afastar. isto não é real. As salamandras são extremamente sagradas, pelo fato
de suportarem o peso de todos os abusos que o fogo fez, como as queimadas das florestas, as
fogueiras para imolação das bruxas e daqueles considerados "hereges", etc...
CURSO DE ESTUDOS MEDIÚNICOS - 20ª AULA: UMBANDA, ORIXÁS E ELEMENTAIS.
ELEMENTAIS DA ÁGUA
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ELEMENTAIS DO FOGO
As ondinas, elementais da água, regidas por dois hierarcas da fraternidade branca, Netuno e
Luara, purificam as águas da terra e as águas do corpo emocional de todas as almas
encarnadas e de todos que se encontram em vários níveis do ser.
O serviço executado pelas ondinas está relacionado com o plano astral, onde o corpo do
desejo se move como as marés do mar. Portanto, não é só no mar que as ondinas vivem. Nos
níveis subterrâneos do fundo do mar, sob o oceano e abaixo do leito dos oceanos há vida
elemental, não só ondinas, mas também salamandras, sílfides e gnomos - o "armário de
netuno".
De todos os elementais, os mais comprometidos são as ondinas por carregarem todo o
emocional do planeta - o nosso pessoal e o da terra, desta vida e de vidas passadas.
As ondinas comandam furacões, tempestades, quando as marés avançam sobre a terra e
invadem os lares. Fazem isso porque o fardo de carma emocional da humanidade está se
tornando incontrolável. Convém recordar que os elementais, por não terem chama trina,
seguem o que nós humanos fazemos. o caos que a humanidade vive é o estopim da
destruição da natureza.
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ELEMENTAIS DO FOGO
Netuno e luara, junto com as ondinas, governam as marés, a precipitação das águas na terra
e a purificação de todo tipo de água, inclusive as do corpo humano. ensinam a humanidade a
adquirir maestria sobre o corpo emocional.
As ondinas intensificam a pureza e o fluxo de luz de deus nas águas. dois terços da superfície
da terra são cobertos por água, o que deixa as ondinas muito ocupadas, pois até os pingos
de chuva participam da formulação e transformação do corpo planetário e humano
dependentes delas.
Precisamos, portanto, ajudar as ondinas a manter a purificação e o equilíbrio do nosso corpo
planetário. a crise de poluição dos corpos emocionais é o grande desafio das ondinas: a
poluição dos quatro corpos inferiores e a inabilidade da alma de se harmonizar com a mente,
o cérebro e a chama trina sobrecarregaram cada vez mais o fardo do carma planetário que
as ondinas suportam.
Para ajudá-las, comprometemo-nos a receber a chave que Netuno e Luara colocaram nas
nossas mãos e que abre as prisões em que elementais estão presos por magos negros. É a
chave do amor incondicional que devemos devotar aos elementais e que vai levá-los a ter a
chama trina.
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ELEMENTAIS DA TERRA
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ELEMENTAIS DA TERRA
Das profundezas da terra, da superfície até o centro e até da parte que é o mar da chama
violeta, os gnomos, seres elementais da terra sob a orientação de virgo e pelleur, executam as
tarefas fundamentais para manter o equilíbrio do elemento terra. Eles carregam o maior peso, a
maior densidade física do carma da humanidade. a vida elemental é como uma pirâmide. A
base é o elemento terra, seguido pelo ar, depois pela água e no topo pelo elemento fogo.
Quando nos posicionamos no centro e coração desta pirâmide, podemos oferecer nossa chama
trina e a cristicidade manifestada no fogo sagrado que eles ainda não possuem. Por isso eles
dependem de nós e da quantidade de chama violeta que pudermos oferecer-lhes para poder
mudar as vibrações pesadas que as calamidades, que pairam sobre o planeta terra, carregam.
de certa forma, quando eles não aguentam mais tanta violação feita ao elemento terra,
praticamente explodem em tsunamis, terremotos, guerras, pestes e loucuras desconhecidas.
O grande artífice desta doação de chama violeta através de condutas condizentes é o nosso
elemental do corpo, cuja maior tarefa é manter principalmente nosso corpo, por ser matéria do
elemento terra. ao nos conectarmos e despertarmos a comunicação com nosso elemental do
corpo, além de nos trazer a alquimia da eterna juventude, ele formará conosco uma parceria
com a luz de deus-deusa que se estenderá a legiões de gnomos, e não apenas a um só.
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ELEMENTAIS DA TERRA
Precisamos sempre limpar o coração e abri-lo para o amor, pois é através do elemental do
corpo, com a ajuda da chama violeta, que poderemos consumir todos os registros passados de
feitiçaria, por aprisionamento de elementais que cumpriram nossas ordens, quando vivemos
como magos negros.
Vamos fazer nossa parte começando por honrar nosso corpo, diviniza-lo e com a ajuda da
chama violeta e do nosso elemental do corpo, entrar na vibração de bilhões e trilhões dos
gnomos que cuidam dos ciclos da terra, nas quatro estações, purgando o planeta dos venenos
e poluentes tão perigosos para os corpos físicos da vida humana, animal e vegetal (e a mineral,
não?).
Quem são eles?
Do grego "genomos" - aquele que vive dentro da terra. temos alguns destes elementais - os
gnomos - e uma infinidade de outros que vão até gigantescos seres. A terra sólida é para eles o
ambiente em que se movem, tal qual para os humanos é o ar. Num outro ponto, temos os
pequeninos duendes de que nos fala o folclore de todos os povos e que não se levantam do
solo mais do que dois palmos.
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ELEMENTAIS DA TERRA
ELEMENTAIS DO AR
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ELEMENTAIS DO AR
ELEMENTAIS DO AR
Invocação
Sob o comando de Áries e Thor, invocamos as Sílfides e os Elfos - os elementais do ar, para que
desçam para a purificação da mente, dos pulmões e de cada órgão e sistema nos corpos dos
portadores da luz que serão curados e passarão a servir e libertar a vida elemental.
Precisamos desfrutar da força de nosso elemental do corpo para que ele possa se juntar lado a lado
com o nosso corpo físico, trabalhando com o nosso santo cristo pessoal que é o grande regenerador.
Para tal, portanto, é necessário um cuidado com o corpo (exercícios, alimentação, desaceleração do
ritmo de vida) muito amorosamente, sem o fanatismo dos excessos.
Há um grande surgimento de doenças na terra que foram projetadas e fabricadas há muito tempo
nos laboratórios de outros continentes e civilizações como Atlântida e Lemúria e só com o uso da
chama violeta estas doenças serão eliminadas. Para a purificação da terra e do nosso elemental do
corpo, vamos pedir aos elementais que se unam às hostes dos sete raios (principalmente o sétimo
raio, de aquário) para selar o plano astral e usar a alquimia da chave de netuno.
A amada mãe Maria e o arcanjo Rafael, também presidem a cura dos elementais, reafirmando a
unidade com toda a vida - nós humanos, os anjos acima e os elementais ao nosso redor, como uma
perfeita trindade de atuação definitiva neste momento crucial da terra.
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CORRELAÇÃO
GFB ORIXAS ELEMENTAIS
1º RAIO - AZUL IEMANJÁ As Ondinas, Elementais da água,
regidas por dois hierarcas da
Chama: Azul, Com Raios Branco- Orixá Dos Mares, Das Águas fraternidade branca, netuno e luara,
cristal Salgadas. Responsável Pelos purificam as águas da terra e as
Virtudes: Vontade De Deus, Bens Materiais, Grande águas do corpo emocional de todas
Força, Poder, Determinação, Fé E Provedora E Mãe. Senhora Da as almas encarnadas e de todos que
Proteção. Calunga Maior(mar), Portanto se encontram em vários níveis do
Grande Absorvedora De ser.
Chohan: Mestre El Morya E Seu
Energias Negativas.
Complemento Divino Mestra O serviço executado pelas ondinas
Myrian Traduz A Sua Vibração Em Paz está relacionado com o plano astral,
E Harmonia. Protetora Da onde o corpo do desejo se move
Arcanjo : Miguel E Seu
Família, Dos Laços Familiares. como as marés do mar. portanto, não
Complemento Divino Fé
é só no mar que as ondinas vivem.
Elohae : Hercules E Seu nos níveis subterrâneos do fundo do
Complemento Divino Eloah mar, sob o oceano e abaixo do leito
Amazon dos oceanos há vida elemental.
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CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO
GFB ORIXAS ELEMENTAIS
4º RAIO - BRANCO OXALÁ (Orixá Superior) Ligado ao cardíaco o elemental do
fogo representam a maior força
Chama: Branco-cristal Oxalá é o Orixá criador do possível, uma vez que são a
Dia da Semana Quarta-Feira mundo e da espécie humana. expressão do próprio Fogo
Virtudes: Pureza e Oxalá simboliza a paz, é calmo, Sagrado de onde provém as várias
Ressurreição e Ascensão sereno, pacificador; é o criador, chamas atuantes nos universos. No
portanto respeitado por todos corpo humano, esse elemento
Chohan: Mestre SERAPHIS funciona através da temperatura,
os Orixás e todas as nações.
BEY. expressões emotivas e psíquicas.
Arcanjo : GABRIEL e seu XANGÔ Dominando as nossas paixões, nos
Complemento Divino Orixá da justiça e do aproximamos desses seres. As
ESPERANÇA conhecimento (estudo de Salamandras, que são entidades
Elohae : CLAIR e seu maneira geral), equilíbrio das diretas do fogo, que não possuem
complemento Divino Eloah forças de um modo geral, forma definida. São utilizadas para
ASTRÉA ligadas a questões de Justiça. queimar as formas pensamento no
corpo.
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CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO
CORRELAÇÃO
GFB ORIXAS ELEMENTAIS
7º RAIO - VIOLETA OMULU Das profundezas da terra e até da parte
Chama: Violeta Orixá de transformação energética, de que é o mar da chama violeta, os gnomos,
toda energia produzida de forma seres elementais da terra sob a orientação
Dia da Semana Sábado de virgo e pelleur, executam as tarefas
natural ou artificial, quer dizer, a
Virtudes: Transmutação, energia natural é toda aquela emanada fundamentais para manter o equilíbrio do
Misericórdia, Liberdade, da natureza ou do nosso próprio elemento terra. Eles carregam o maior
Perdão, Poder do Apelo pensamento e a artificial é a fabricada peso, a maior densidade física do carma da
Chohan: SAINT (oferendas). Ele transforma tudo e humanidade. Eles dependem de nós e da
GERMAIN e seu descarrega para terra. Orixá da quantidade de chama violeta que
Complemento Divino. transição para a vida astral. Senhor dos pudermos oferecer-lhes para poder mudar
PÓRTIA segredos da vida e da morte. Mestre as vibrações pesadas que as calamidades,
das Almas. Quando desencarnamos que pairam sobre o planeta terra,
Arcanjo : EZEQUIEL e
tem sempre um enviado de Omulu do carregam. De certa forma, quando eles não
seu Complemento
nosso lado, por isso é que ele sempre aguentam mais tanta violação feita ao
Divino AMETISTA
diz que temos que resgatar a nossa elemento terra, praticamente explodem em
Elohae : ARCTURUS e tsunamis, terremotos, guerras, pestes e
dívida; temos que agir efetivamente
seu complemento loucuras desconhecidas.
para resgatarmos o nosso Karma.
Divino Eloah IANA
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REFERÊNCIAS
✓ Umbanda - Mitos e Realidade. Autora: Mãe Iassan Ayporê Pery. Centro Espiritualista
Caboclo Pery.
✓ Rubens Saraceni. Código de Umbanda. [S.l.]: Madras, 2008. 21 p. ISBN 978-85-370-0338-1
✓ Ismael Pordeus, artigo Terceiro Centenário - Religião, publicano no jornal cearense O Povo
em 2008-11-16, reproduzido no site da Faculdade de Teologia Umbandista [em linha]
✓ FERNANDES, Gonçalves. Xangôs no Nordeste. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937.
Ver também: FERNANDES, Gonçalves. O Sincretismo Religioso no Brasil. São Paulo:
Guairá, 1941.
✓ Estudo Etimológico Sobre as Palavras Umbanda e Kimbanda
✓ A. B. Ellis, Yoruba-Speaking Peoples of the Slave Coast of West Africa (1894), Chapter II,
Chief Gods [em linha]
✓ Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada, Rubens Saraceni