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#UmbandaOrixasHistórias
#Fé
#SalveUmbanda
Antes do início da gira, o cambone deve garantir que ele sabe onde está e terá fácil acesso
a
todos os materiais que as entidades precisam ou poderão precisar, sejam eles materiais
individuais
como o fumo e a bebida ou outros materiais como pemba, água de cachoeira, copo, vela,
etc.
Cabe ao cambone, durante os trabalhos, permanecer concentrado, firmando o ponto
cantado
a todo tempo e atento aos trabalhos das entidades, pois podem ser solicitados a qualquer
momento.
O cambone só deve se concentrar para incorporação em giras de desenvolvimento, quando
solicitado ou autorizado por alguém ou, em último caso, em momentos que se há a certeza
de que a
função do cambone não é necessária.
Quando a entidade incorpora, o cambone deve imediatamente procurá-la e ver se ela
precisa
de algo. As entidades que já fazem uso típico de certos materiais, estes já devem estar em
mãos para
agilizar o processo. A demora para servir a entidade atrasa o tempo do trabalho a ser
realizado,
atrasando todo o andamento da gira, por isso o cambone deve estar sempre atento e
solícito para
atender as necessidades da entidade.
O cambone deve ter sempre em mãos papel e lápis para anotar tudo o que a entidade
solicitar, seja o ponto riscado ou um trabalho recomendado em uma consulta.
É extremamente importante também que os cambones prezem pelo andamento da gira. A
organização da assistência para a consulta com as entidades e o cuidado com pessoas ou
objetos
atrapalhando o caminho também são cuidados que o cambone deve ter. A manutenção da
corrente é
uma das principais responsabilidades do cambone.
Ao fim dos trabalhos, guardar imediatamente os materiais usados em seus lugares, a fim de
agilizar a finalização daquela gira. Os médiuns de incorporação também tem
responsabilidade nesse
processo.
Por fim, é importante destacar que o cambone serve as entidades e não aos médiuns. Os
cambones são auxiliadores e não garçons. Os médiuns de incorporação não só podem,
como devem
auxiliar os cambones sempre que necessário e/ou possível, seja separando os materiais
usados pela
entidade ou trabalhando temporariamente como cambone quando não estiver incorporado.
Cambones são fundamentais e sem eles não há gira.
• Servir também é um aprendizado.
• O trabalho do cambone é tão importante quanto ao do médium e entidade.
• A responsabilidade mediúnica do cambone é tão importante quanto a de qualquer outro
médium.
• O médium que camboneia, não atrapalha seu desenvolvimento. A experiência como
cambono lhe é importantíssima no aprendizado.
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A Função do Cambone
O cambone é, sem sombra de dúvidas, uma das funções mais importantes dentro de um
terreiro de Umbanda, pois o cambone pode ser comparado a um supervisor de todo o
funcionamento da casa. É uma atividade exercida nos terreiros de Umbanda e que merece
uma atenção especial dada a sua importância como auxiliar das entidades, dos médiuns e
dos dirigentes do Terreiro.
Como auxiliar das entidades, cabe ao cambone ser o intérprete da mensagem entre a
entidade e o consulente, além de um defensor da entidade e da integridade física do
médium. Cabe a ele fornecer e cuidar do material da entidade, orientar o que acontece em
sua volta e também ajudar o entendimento do consulente, pois a linguagem do espírito nem
sempre é entendida, mas ao cambone fica claro já pela sua intimidade com o
comportamento do espírito que ele serve.
Por outro lado, a posição do cambone nem sempre é confortável, pois cabe a ele também
fiscalizar o comportamento da entidade que, se por uma razão ou outra, fugir da
normalidade deve imediatamente comunicar a direção do terreiro. Neste caso, é importante
destacar que essa comunicação não é a fim de punições, mas a fim de aprendizado. Isto
porque o médium incorporado pode ter feito algo correto, mas que o cambone entendeu
como errado, dando a oportunidade da direção ensinar o porque daquilo. Da mesma forma
que se o médium incorporado errou, da direção apurar o que está errado e ajudar o médium
a entender como melhorar. Ficar calado nesses casos, prejudica a assistência e o médium
que, na
vontade de fazer a caridade, pode, na verdade, estar
prejudicando sem a intenção.
A função de cambone pode ser ocupada por qualquer pessoa que não realize incorporação,
isto é, médiuns de sustentação ou médiuns de incorporação em desenvolvimento.
Médiuns de sustentação, como o próprio nome diz, embora não esteja envolvido
diretamente no fenômeno ou na assistência, faz a sustentação energética do trabalho,
mantendo o padrão vibratório elevado por meio de pensamentos e sentimentos elevados.
Ao contrário do que se pensa, os médiuns cambonos de sustentação são tão importantes
quanto os médiuns de incorporação, pois são eles que ajudam a garantir segurança,
firmeza e proteção para o grupo e para o trabalho, enquanto os médiuns de atendimento
fazem a sua parte e desenvolvem o trabalho
assistencial.
Finalmente, ao cambone é dada uma oportunidade especial de conhecer mais a Umbanda
e a forma das entidades trabalharem porque seu contato é direto. Como o cambone tem
como obrigação ouvir o que o espírito ouve e fala, seu conhecimento, em cada consulta,
aumenta consideravelmente.
CABOCLOS
Chacra: Esplênico
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BOIADEIROS
Também conhecidos como Caboclos Boiadeiros, segundo alguns umbandistas, já
foram Exus e transitaram de faixa vibratória. Protetores, utilizam-se do laço e do chicote
como armas espirituais contra as investidas de espíritos de vibrações deletérias. Conduzem
os espíritos para seu destino e resgatam aqueles que se perderam da Luz. Certamente,
muitos desses espíritos, quando encarnados, lidaram com o gado, em fazendas, comitivas e
outros: vaqueiros, tocadores de viola, laçadores, etc.
Trabalham para diversos fins, com velas, pontos riscados e rezas fortes. Sua dança é rápida
e ágil.
Preferem bebidas fortes, como cachaça com mel, vinho tinto e também cerveja. Seu dia
votivo é quinta-feira. Seu prato preferido é carne bovina com feijão tropeiro; também fumo
de de rolo e cigarro de palha. Valem-se de chapéus de couro, laços, bombachas e até
berrantes. Sua saudação e seu brado costumam ser Jetruá! Ou Xetro Marrumba Xetro!
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BAIANOS
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PRETOS-VELHOS
Chacra: Sacro
Pratos típicos: tutu, feijão tropeiro, café sem açúcar, manjar, bolo de fubá, doce de abóbora,
mandioca, arroz doce, bolo de milho, pamonha, cural e etc. Alguns tomam chás, com folhas
específicas da linha de pretos velhos, outros tomam vinho tinto.
Banho de descarrego: Principal feito com arruda, guiné sal grosso, fumo de rolo picado e
carvão.
Vibração: Segurança
Essências: Arruda, guiné, alecrim, café (para velhos), junquilho (para velhas)
Nomes mais comuns: Geralmente são nomes de santos católicos. Pai João, Pai Joaquim,
Pai José, Pai Francisco, Maria Conga, Vovó Catarina, Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Jorge, Pai
Luiz, Mãe Maria, Vovó Cambinda, Maria Redonda, Mãe Joaquina, Vó Ana, etc.
MARINHEIROS
Apreciam o álcool, que deve ser servido com parcimônia. Movimentam-se pra frente e pra
trás ou pra um lado e pra outro, em virtude do magnetismo aquático. Alegres, brincalhões,
amigáveis, identificam-se com a vida no mar, à qual estavam ligados quando encarnados
como marujos, capitães, piratas, pescadores e outros. Atuam principalmente no desmanche
de demandas, em casos de doença e no descarrego de ambientes nos quais ocorrem
trabalhos espirituais. Literalmente lavam e purificam. Também dão consultas e passes. Toda
a energia deletéria é encaminhada para o fundo do mar. A origem dessa linha, sem dúvida,
é Iemanjá. Contudo, assim como os Caboclos, os Marinheiros trabalham sob a irradiação de
diversos Orixás. Chefiados por Tarimá, costumam andar em grupo.
Nomes comuns: Chico do Mar, Maria do Cais, Seu Gererê, Seu Iriande, Seu Martim
Pescador, Seu Marinheiro japonês, etc.
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IBEJADA
Chacra: Laríngeo
Pratos típicos: Doces brancos ou de cores claras em geral, como balas, cocadas, bolos,
frutas. Bebem refrigerante, sucos de fruta, água de coco, caldo de cana ou água. Crianças
de nação também comem caruru.
Flores: Coloridas.
Banho de descarrego: Manjericão, rosa branca, rosa cor-de-rosa, água com mel.
Vibração: Inocência
Metal: ouro
Conhecidos como Ibejada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários
nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil, que representam a
alegria mais genuína, a da criança (e, consequentemente, da criança interior de cada um).
Quando chegam no terreiro transformam o ambiente em pura alegria. YORI: um dos raros
termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo, assim como Yorimá.
Traduzindo este vocábulo através do alfabeto Adâmico, temos: A Potência Divina
Manifestando-se; A Potência dos Puros. IBEJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que
se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos
afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos. IBEJI: (ib:
“nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo
afrobrasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas
nações Angola e Congo. DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos
Crispim e Crispiniano; os santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das
crianças na Umbanda. ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”.
Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação,
mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo
costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês,
Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na
Umbanda. 7 Essa linha é regida por Oxumarê e possuem esse poder de renovação e
incrível capacidade de alegrar todos ao redor, o amor é a própria energia manipulada pelas
crianças. O que diferencia Ibejada das outras entidades é a sua capacidade de conquistar a
todos com seu jeito brincalhão, fazendo e desfazendo trabalhos. São espíritos naturais,
seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da roupagem infantil para nos trazer
sabedoria através de um sorriso. No decorrer das consultas vão trabalhando com seus
elementos sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os
pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros, não são
tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam
quando em consulta, nos alertam sobre eles. Por apresentarem aspecto infantil podem não
ser levadas muito a sério, porém o seu poder de ação fica oculto. São conselheiros e
curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com
a magia dos elementos. O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são todos,
pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles
manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados
nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e
da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e
conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. Embora as crianças brinquem,
dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil,
se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com
menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a
imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por erê é assim. Faz
tipo de criança, pedindo como material de trabalho: chupetas, bonecas, bolinhas de gude,
doces, balas e as famosas águas de bolinhas, o refrigerante, e trata a todos como tio e vô.
Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, etc. Estas
características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm
de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém
da assistência.
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#Fé
Chacra: Básico
Pratos típicos: Padê (farinha de mandioca misturada com dendê ou mel) e pipoca. Banana
d'água. Bebem destilados (cachaça, whisky e licores) ou sidra. Fumam cigarro ou charuto.
Vibração: Materialidade
Cor: Preto e Vermelho; Amarelo, para linha do cemitério; Branco e Preto, para linha das
Almas.
Metal: Ferro
Nomes mais comuns: Tranca Ruas, Exú Caveira, Marabô, Tiriri, Capa Preta, Exú do Lodo,
etc;
Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Farrapo, Maria Quitéria, Sete Porteiras, Sete Saias,
Rosa
Exus são entidades de energia mais densa que trabalham na Linha de Esquerda na
Umbanda, são os espíritos que melhor nos entendem, pois conhecem o problema humano
e estão mais próximos do nosso plano terrestre tem algumas características parecidas com
ser humano alguns sérios outros risonhos e irônicos, mas sempre muito úteis.
Foram homens e mulheres normais, assim como nós, não tem nada a ver com as imagens
vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifres e rabos. Exu é entidade de luz em
evolução, na umbanda eles trabalham na prática do bem, com o polo negativo, com a
transmutação de energias densas, com desobsessão e assuntos umbralinos, na guarda e
proteção de encarnados, na resolução de assuntos imediatos, sem nunca ferir o livre
arbítrio de alguém.
Por mais humano que Exu se manifeste, devemos sempre ter respeito e educação
para nos dirigirmos mentalmente ou pessoalmente a cada um deles, pois são guias
espirituais que trabalham para Deus e os divinos Orixás com caridade, responsabilidade e
muito a nossa frente pra combater demandas negativas.
Lembrando que Exu não trabalha sozinho, os trabalhos são feitos em agrupamentos
(falanges), sob a supervisão direta de um enviado de Orixá. Com isso vemos que Exu tem a
capacidade de vibrar em faixa diferentes de energia.
É muito comum em terreiros, antes de começar os trabalhos, que façam uma pequena
oferenda de uma vela e um copo de pinga ao Exus Guardiões, pois são eles que guardam a
Tronqueira ou Porteira dos terreiros para proteção dos trabalhos.
As falanges de Exus são grandes e divididas entre as suas áreas de atuação, como por
exemplo, da
Exus do Cemitério: É formada por Exus sérios, em sua maioria servidores de Obaluaê (Rei
do Cemitério). Não costumam dar consulta, se apresentam principalmente em grandes
trabalhos e descarregos.
Exus da Encruzilhada: Esta linha é formada por Exus que servem a Orixás diversos, mas
geralmente são regidos por Ogum. Não são tão brincalhões como os Exus da estrada ou do
cabaré, mas também não são tão fechados como os do cemitério. Gostam de dar consulta e
também de participar em trabalhos e descarregos. Alguns deles se aproximam muito (em
suas características) da linha do cemitério, são os que chamamos de “Encruza pesada”,
enquanto outros se aproximam mais da linha da estrada, “Encruza leve”.
Exus da Estrada: São os mais “brincalhões”. Suas consultas são sempre recheadas de
boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia
incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas “brincadeiras” devem partir
SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os guias que mais dão consultas em uma
gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta
a várias pessoas ao mesmo tempo.
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LINHA DO ORIENTE
Chacra: Cardíaco
Pratos típicos: Frutas em geral, comidas árabes e orientais. Bebem sucos de fruta, água
com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto. Fumo para cachimbo ou charuto. Também
utilizam cigarro de cravo.
Flores e ervas: Alfazema, todas as flores que sejam brancas, palmas amarelas, monsenhor
branco, monsenhor amarelo.
Vibração: Cura
O Caboclo Timbirí (caboclo japonês) e Pai Jacó (Jacob do Oriente, um preto velho bastante
versado na Cabala Hebraica), são os casos mais conhecidos. Hoje em dia, ganha força o
culto do Caboclo Pena de Pavão, entidade que trabalha com as forças espirituais divinas de
origem indiana.
Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princípio não se encaixavam
na matriz formadora do brasileiro (índio, português e africano). Podendo, a Linha do Oriente
vir representada por entidades da linha de caboclo ou pretos-velhos.
As entidades que compõem esta linha são discretas, falando pouco, com linguajar perfeito e
bastante correto, sendo que não gostam de dar consultas, e se precisam passar algum
ensinamento ao consulente, o fazem através de frases curtas e cheias de significados.
Atuando com a arte da cura, as entidades da Linha do Oriente buscam fazer o encarnado
compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas
causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os tratamentos indicados. São
entidades que vêm com a missão de humanizar corações endurecidos e fecundar a fé, os
valores espirituais, morais e éticos no mental humano.
A Linha do Oriente é regida por Oxalá e por Xangô, mais especificamente Xangô Ayrá, fogo
e calor divino, sendo que as entidades dessa Linha atuam nas irradiações dos diversos
orixás, conforme as demais falanges da Umbanda.
É chefiada por São João Batista, que tem o comando dos povos do oriente, onde se
manifestam espíritos de profetas, apóstolos, iniciados, cabalistas, anacoretas, ascetas,
pastores, santos, instrutores e peregrinos.
5. Legião dos Egipcianos, Astecas, Mongóis e Esquimós, Incas e outras raças antigas -
Chefiadas por Inhoarairi, Imperador Inca antes de Cristo
7. Legião dos Gauleses, Romanos e outras raças europeias - Chefiada por Marcus I -
Imperador
A saudação para a Linha do Oriente é “Salve o Povo do Oriente!”. Alguns usam a saudação
“Kaô”! (Xangô) e também “Salve o Povo da Cura!”.
MALANDROS
Pratos típicos: Frios e comidas de boteco. Bebem cerveja, cachaça, batida, conhaque, etc.
Fumam cigarro ou charuto.
Local: Rua, morro, bares, sambas, festas, a depender da área de atuação de cada entidade.
Vibração: Sobrevivência
Cor: Branco e Vermelho ou Branco e Preto, quando for da linha das Almas.
Metal: Aço
Nomes mais comuns: Zé Pilintra, Maria Navalha, Malandrinho, Camisa Listrada, Maria do
Cais, Sete Navalhadas, Zé do Coco, Zé de Légua, Zé da Luz, Zé Malandro, Zé Moreno, Zé
Pereira, Zé Pretinho, etc.
Brincalhões, gostam de dançar, de festas, vestem-se com aprumo (em especial terno
branco, sapato branco ou branco e vermelho, chapéu branco com fita vermelha, ou chapéu
de palha, gravata vermelha e bengala).
EXUS MIRINS
Pratos típicos: Doces escuros e/ou “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque,
quebra-queixo, cocadas secas, balas “ardidas” (de menta ou hortelã) e frutas ácidas
(cítricas). Bebem Coca-Cola com cachaça. Fumam cigarro.
Os Exus Mirins são seres de uma dimensão à Esquerda da nossa. Alguns deles se
apresentam com
Exu, Pombagira e Exu Mirim formam o triângulo de forças à Esquerda da Umbanda. Exu
Mirim NÃO é filho de Exu e de Pombagira. Todos são arquétipos adotados pela Umbanda
para englobar numa só Linha de Trabalhos Espirituais os seres das Dimensões da Vida à
nossa Esquerda, pois estamos ligados mentalmente a eles por meio de cordões
energéticos.
O desequilíbrio com os Seres da Esquerda, englobados no arquétipo Exu Mirim, gera uma
alteração comportamental e consciencial de caráter, de humor e emocional tão intensa que
a pessoa começa a regredir e fecha-se em si mesma. Tendo Exu Mirim (à Esquerda) e os
Erês (à Direita) em equilíbrio conosco, isto faz com que sejamos alegres, dispostos, de bom
humor, falantes e sonhadores. Os Exus Mirins são portadores de poderes excepcionais que
muito nos auxiliam. Eles também nos auxiliam amparando os seres equilibrados e
merecedores do amparo da Lei, desembaraçando entraves e dificuldades dos seus
caminhos, para que os seus projetos bons, saudáveis e justos se concretizem.
Os Exus Mirins são conhecidos por suas habilidades magísticas de “desatar nós”,
desembaraçando situações entravadas. Os Exus Mirins cortam intenções e atuações
negativas que prejudiquem o equilíbrio da vida, a paz e a harmonia entre os seres;
promovem limpeza energética profunda e cortam magias negativas, principalmente as
projeções mentais negativas. Atuam principalmente a partir das intenções negativas dos
seres, nem sempre reveladas; reduzem a “nada” as intenções maldosas, aplicando o
Mistério Divino de que são portadores.
Exu Mirim tem domínio sobre “o Nada”, isto é, sobre o estado anterior à manifestação das
nossas ideias e intenções. Cumpre esta função na Criação para preservar a vida, a paz e a
harmonia entre os seres, para o equilíbrio do Todo. Quando alguém vem alimentando,
em seu íntimo, planos e intenções maldosas contra outrem, mas ainda não tomou atitude
alguma que possa revelar o que está arquitetando, essa maldade “intencionada” é captada
pelo Orixá Exu Mirim, e as Entidades Exus Mirins são acionadas para cortar mal na origem.
Enquanto a pessoa não põe em prática seus pensamentos de vingança, de ódio, de traição
ou de qualquer outra intenção maldosa e injusta, nada se pode perceber. Mas Exu Mirim
atua sobre este “nada”, justamente para que não se realize a maldade, paralisando o ser
mal intencionado.
Sendo assim, a atuação de Exu Mirim é a de um Executor da Lei Divina; Lei que sempre
nos
ampara, mesmo que não o saibamos. Ao mesmo tempo, Exu Mirim estará protegendo a
vítima daquelas intenções negativas, sempre que ela faça por merecer o amparo da Lei, e
ainda que não suspeitasse do que estava sendo tramado contra ela.
Por outro aspecto, Exu Mirim também atua amparando os seres equilibrados e merecedores
do amparo da Lei, desembaraçando entraves e dificuldades dos seus caminhos, para que
os seus projetos bons, saudáveis e justos se concretizem.
Em tudo e por tudo, como se vê, na atuação de Exu Mirim está Presente a Mão do Criador,
a nos direcionar e amparar; e, se necessário, a nos corrigir, para evitar nossa persistência
no erro e consequências mais danosas à nossa evolução.
Os Exus Mirins obedecem a mesma hierarquia que os outros Exus. Não podemos esquecer
que apesar de espíritos infantilizados, não deixam de ser EXUS. Trazem no ponto riscado:
Os símbolos mágicos condizentes com a linha que trabalham. Os símbolos identificam a
falange a qual pertencem, o guardião a quem obedecem e o Orixá a quem estão ligados por
afinidade. Recebem o “Nome de Guerra” de acordo com sua falange ou com o elemento
natural que representam. Assim temos Exus Mirins do fogo, da terra, da água e do ar.
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Linha de Cura
Tradições ocultas nos contam que José, um rico membro do tribunal rabínico de Jerusalém,
depois de conseguir um lugar para Jesus ser sepultado, viajou para o Ocidente trazendo o
Santo Graal.
Ele teria aportado nas costas britânicas com alguns discípulos, salvando o objeto mais
precioso do Cristianismo. José de Arimatéia, ao chegar onde hoje é a Inglaterra no ano de
36 D.C., encontrou lá os poderosos sacerdotes druidas e fez uma especial troca de
ensinamentos e segredos esotéricos.
Desde então, uma misteriosa escola nasceu e continuou pelos séculos. A Umbanda
brasileira, legítima herdeira do esoterismo cristão, também trabalha espiritualmente com
esta herança.
A Linha do Oriente, que contém a Falange de José e a Falange dos Europeus demonstra
esta riqueza admirável.
Composta por doutores da medicina ocidental convencional ou homeopatas, Dr. André Luiz,
Dr. Rodolfo de Almeida, Dr. João Correia, Dr. José Gregório Hernandéz, entre outros.
Curandeiros e Xamãs nativos das Américas, África e Oceania: caboclos e pretos velhos,
feiticeiros tradicionais, alguns exus – como o Exu Curador, Seu Maramael.
Espíritos dos velhos cabalistas e alquimistas, conhecedores dos segredos das plantas e
cristais: Pai Isaac da Fonseca (primeiro cabalista brasileiro), Nicolau Flamel, Paracelsus,
Pai Jacó.
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#Fé
Este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos – que têm consciência
dos fenômenos por eles produzidos – e os involuntários ou naturais, que são inconscientes
de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações
fenomênicas sem que o saibam.
São pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a
possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do
espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
Neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas
vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como
uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes
podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.
São dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os
olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto veem com os olhos fechados,
como com os olhos abertos.
MÉDIUNS PSICOFÔNICOS
Neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala;
assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium,
permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da
fala.
MEDIUNIDADE DE CURA
Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas
de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer
medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente,
o fluido
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● CIGANOS
Chacra: Frontal
Pratos típicos: Frutas em geral, exceto frutas cítricas. Flores: Rosas de todas as cores e
Cravos brancos Local: Jardim, clareiras naturais.
Vibração: Emoção
Essências: Alfazema
Cor: Todas as cores vivas. Por exemplo, branco, amarelo, laranja, vermelho, lilás, azul,
verde, etc.
Nomes mais comuns: Carmem, Sara, Sulamita, Madalena, Esmeralda, Salomé, Vladimir,
Ramiro, Manolo, Juan, Artêmio, Sandro, Natasha, Yasmim, Marta, Mariana, etc.
Pertencem a uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço próprio pela
força que demonstram em termos de caridade e serviços à humanidade. Seus préstimos
são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico,
mental e espiritual, e têm seu alicerce em entidades conhecidas popularmente como
“encantadas”.
São entidades que a pouco tempo ganharam força dentro dos rituais de umbanda.
Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha
dos exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das
Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por exus e
pombagiras. Hoje o culto está mais difundido.
Conhece-se mais sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais
dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.
São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, pois foram na maioria
andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Têm na sua origem o trabalho com
a natureza, se mantinham através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.
São cultuados com taças com vinho ou água, doces finos e frutas solares. Trabalham
também com as energias do Oriente, cristais, incensos, pedras energéticas, cores, os
quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca
natural, além de banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.
Santa Sara Kali é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. O seu
nome, tal como o de Sara no Antigo Testamento, pode ser um nome hebraico que indica
uma mulher de alta sociedade, que algumas vezes é traduzido como “princesa” e outras
“senhora”. Já o epíteto Kali deve significar “negra”, da língua indiana sânscrito, por sua pele
ser escura. Seu culto se liga ao das Virgens Negras.
Os ciganos, em geral, têm seus rituais específicos e cultuam muito a natureza, os astros e
ancestrais. Na Umbanda, atuam visando o progresso financeiro e resolver causas
amorosas. Cheios de simpatias espirituais, os espíritos ciganos trabalham para a cura de
doenças espirituais.
As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles
possam a vir trabalhar na linha de Exu, como pombagiras ciganas, a depender do seu grau
evolutivo e área de atuação.
São muito altivos, assertivos no que falam, seguros de si, do que enxergam e acreditam. É
um povo de muita fé e credibilidade. De muito domínio e poder. São donos de uma
sensualidade natural e nunca barata, envolventes pelo alto nível de carisma e amor ao
próximo. Estão sempre prontos a auxiliar aqueles que o invocam e necessitam de sua
ajuda. São exímios apreciadores de licores, vinhos, ouro, prata, tecidos, amantes da arte,
donos de uma sensibilidade ímpar. Muitos são clarividentes natos e muito zelosos com
aqueles que estimam.
Os ciganos usam uma relação material, energética, elementar e natural, assim como o povo
da esquerda, enquanto que o povo do Oriente manipula esses elementos através de seu
magnetismo espiritual.
Sempre se faz necessário deixar claro que uma coisa é ‘Magia do Povo Cigano’, ou ‘Magia
Cigana’, e outra coisa bem diferente são as Entidades de Umbanda que se manifestam
nesta linha de trabalho. Existe uma pequena semelhança somente no poder da Magia, mas
suas atuações são bem diferentes, pois as Entidades de Umbanda trabalham sob domínio
da Lei e dos Orixás, conhecem Magia como ninguém e, principalmente, não vendem
soluções ou adivinhações.
Os Ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada Cigano tem sua cor de
vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação. Uma das cores, a de
vinculação vibracional, raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser
conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.
É muito comum os Ciganos usarem em seus trabalhos moedas antigas, fitas de todas as
cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco,
tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes,
baralho, espelho, dados, moedas, medalhas e até as próprias saias das ciganas, que são
sempre muito coloridas.
Gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante música, dança, frutas,
todas que não levem espinhos de qualquer espécie, com jarras de vinho tinto com um
pouco de mel e ainda podemos fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados
molho de tomate com algumas pitadas de sal ou mel. Não podemos esquecer: flores
silvestres, muitas rosas, velas de todas as cores e, se possível, incenso de lótus.
Adoram fogueiras onde dançam e cantam a noite toda, aproveitando do poder das
salamandras para consumir todo o negativismo e acender a chama interna de cada Ser.
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