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TEMPLO ESCOLA DE UMBANDA SAGRADA BENEDITO DE ARUANDA E SETE ESPADAS

TURMA DE DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO 1 – AULA 7

Marcus Cardinelli
Dirigente do TEUSBASE
Sacerdote de Umbanda Sagrada
Mago Iniciador da Magia Divina

BIBLIOGRAFIA:

SARACENI, Rubens. Código de Umbanda.

_____. Tratado Geral de Umbanda.

_____. Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada.

AMACIS

Este talvez seja o principal mistério de apresentação e iniciação na Umbanda Sagrada


trazida ao plano material por Pai Rubens Saraceni.

O Amaci é um conjunto de ervas consagradas com uma determinada função. Existem


os seguintes tipos de Amaci:

• Amaci de Purificação

• Amaci de Apresentação

• Amaci de Desmagiamento

• Amaci de Limpeza

• Amaci de Firmeza
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• Amaci Restituidor de Forças

• Amaci de Energização

O Amaci não é um banho de ervas para a cabeça como muitos imaginam! O Amaci não
é o líquido, não é a seiva gerada de uma maceração ou fervura de ervas. As ervas são o Amaci!

Para realizar um Amaci, devemos reunir as ervas e, se frescas, macerar levemente


deixando-as no líquido para pegar o axé e assumir a função necessária. Lembre-se que o melhor
meio de condensar o axé do Orixá na erva é pela água. O fogo puro é incompatível com o axé
vegetal. Este é o motivo de se consagrar no líquido o Amaci. Vale destacar que ele não é o
líquido, é o conjunto de ervas consagradas. Quando a consagração terminar, o que será
colocado no Ori do filho de fé ou do consulente ou de si próprio será o conjunto de ervas.

Um Amaci pode ser usado por 1 pessoa ou por centenas. O que vai mudar é a
quantidade de ervas e o vasilhame que as condicionarão.

O tempo de um Amaci para o outro é de, no mínimo, 7 dias, com exceção dos Amacis
de função purificadora, que será de 3 dias. Isto se baseia na demora das ervas mornas
terminarem seus efeitos energéticos. Ervas quentes são mais rápidas. O preparo pode ser feito
no mesmo dia do seu uso (esperar apenas o tempo de as velas queimarem).

Poderá ser feito com ervas frescas, ervas secas ou a mistura das duas (cuidado com
galhos e espinhos para não machucar a cabeça das pessoas que receberão o Amaci). Se só tiver
erva fresca, macere um pouco e deixe imantar no líquido escolhido. Se só tiver erva seca, nem
precisa macerar, apenas coloque água quente e deixe imantar no vasilhame. Se for mista,
proceda da mesma forma que o Amaci feito apenas com ervas secas. Não macerar!

A imantação é feita no símbolo sagrado do Orixá.

O tempo ideal do Amaci na cabeça de uma pessoa é de 6 horas, porém deve-se usar o
bom senso. Se o tempo tiver muito frio, a pessoa tiver algum compromisso profissional, alguma
viagem importante etc, recomendamos flexibilizar este procedimento.

Enquanto o Amaci estiver na cabeça, deve-se manter o estado de preceito.

Melhores recipientes para o Amaci: Ágata, Cobre, Tacho de madeira envernizado ou até
mesmo plástico, caso a quantidade de pessoas que receberão o Amaci seja muito grande.

Quantidade de ervas que pegará para aplicar na cabeça da pessoa: Um punhado que dê
para pegar com os cinco dedos.

Onde aplicar: Entre o Ori e o Chacra Coronário.

Quem pode aplicar: Quem sabe o que está fazendo. Simples assim!

Mas não é só o sacerdote que coloca a mão no Ori de alguém? Depende!


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O sacerdote é alguém que estudou, recebeu iniciações, que conhece o que está
fazendo. Ele tem a outorga para realizar Amacis nos seus filhos e em pessoas que procuram
ajuda no seu terreiro.

Mas se alguém precisar de um Amaci e eu, conhecendo e tendo sido apresentado ao


mistério, decidir aplicar na pessoa? Serei castigado pelos Orixás? Não!

Somos canais do sagrado e aquele que se consagrar como um servo de Deus e de seus
7 Tronos Divinos será outorgado para ajudar quem quer que seja e ativar os seus mistérios
divinos.

A intenção é boa? Você sabe o que está fazendo? Peça licença com muito respeito aos
guias e Orixás da pessoa e faça o ritual! Faça sem medo!

O que falar na aplicação do Amaci? Depende da função que você deu a ele. Por exemplo:
Se for curador, diga: Receba esse axé vegetal e seja curado de acordo com o seu merecimento.
Amém! Aplicar e irradiar com a mão direita sobre o Amaci já posto na cabeça do irmão que
precisa. Se for um Amaci de purificação, diga: Sagrado Orixá “tal” purifique este irmão e o
reequilibre em nome de Deus! Amém! Aplicar e irradiar com a mão direita sobre o Amaci já
posto na cabeça do irmão que precisa.

• Líquidos: Água do Orixá ou simplesmente água mineral pura.

• Iemanjá - Água do mar (água cósmica ou universal);

• Oxum - Água dos Rios, fontes ou cachoeiras;

• Obá - Água de rios com matas no entorno;

• Iansã - Água de uma chuva forte;

• Logunã - Água de qualquer chuva;

• Nanã - Água de poço, lago ou lagoa;

• Oroiná - Água de qualquer chuva ou de pedreiras (escorrendo de pedras);

• Pais Orixás - Água Mineral.

Todas essas águas poderão ser misturadas com água mineral.

Pode-se colocar no Amaci azeite de oliva extra virgem em pequena quantidade. Alguns
Amacis poderão ser feitos com ervas frescas e o azeite, macerando ambos muito bem até dar
a consistência de uma pasta. O azeite é um ótimo selador no astral, fixando a atuação das ervas
no Ori.

Outro elemento que pode ser colocado em qualquer Amaci é a pemba branca ralada
(função fixadora).
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Para Amacis com funções positivas, deve-se colocar pelo menos uma erva que contenha
a vibração de Oxalá. Ele é o Orixá que abre o espaço infinito no Ori, com o espaço aberto os
demais Orixás poderão atuar.

COMO ATIVAR UM AMACI:

Amaci de Purificação de Pai Oxalá - Muito usado para limpar o Ori de médiuns iniciantes
ou para desfazer firmezas com sangue em pessoas que fizeram feituras no Candomblé.

Devemos colocar as ervas no líquido, em recipiente adequado, e posicionar dentro do


símbolo sagrado do Orixá.

Ajoelhar-se em frente ao Amaci e dizer: "Eu invoco Deus, seus divinos Tronos, sua Lei
Maior e sua Justiça Divina. Invoco o Divino Pai Oxalá e vos peço que ative este espaço mágico e
imante, cruze e consagre este Amaci para que ele seja um condutor do vosso axé purificador.
Peço que limpe o Ori dos seus filhos, meu amado Pai. Desconecte, corte e desmagnetize todas
as ligações que estejam desequilibrando suas vidas e suas mediunidades. Purifique seus eixos
magnéticos e promova uma limpeza profunda em seus corpos energéticos. Peço que seus Oris
sejam desbloqueados e reconectados com vossos mistérios divinos. Amém!". Irradiar com as
duas mãos para o centro do símbolo, agradecer e aguardar o momento da aplicação.

Para cada Amaci (função), uma reza invocatória e consagratória é realizada. Entendam
o conceito e poderão realizar seus Amacis pessoais de fortalecimento, de purificação, de cura
e de desmagiamento.

Observação: O Amaci de apresentação só poderá ser feito por aqueles que já passaram
por ele. Afinal, não se pode apresentar um irmão mais novo à uma divindade se você não foi
apresentado a ela anteriormente.

Estes Amacis de apresentação aos Orixás só podem ser ministrados por médiuns de
Umbanda Sagrada que já receberam os seus Amacis de apresentação. Não existe auto
apresentação! Uma pessoa que nunca foi iniciada no ritual de Umbanda Sagrada não poderia
se auto aplicar um Amaci de apresentação!

O Amaci de apresentação abre uma forte vibração do Orixá no seu íntimo e desbloqueia
sua conexão com o Orixá. O Orixá irradia sobre a pessoa e a marca com símbolos que somente
aqueles que estiveram de frente diante dos Orixás possuem.

Esta é a chave que corresponde 50%. Os outros 50% da iniciação ao Orixá está na
oferenda de apresentação.

Vocês da TD1 passarão por 15 Amacis, sendo 1 de purificação na força de Pai Oxalá e
outros 14 de apresentação aos Orixás.

Após os 14 Amacis, o médium é considerado pronto ou preparado para ser um


trabalhador de corrente (poderá se colocar à disposição do sacerdote para dar consulta com
seus guias, quando tiver preparado para tal).
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As regras do TEUSBASE para os Amacis são as seguintes:

• Todo aluno só poderá faltar, no máximo, 2 Amacis. Em outras palavras, se faltar 3


Amacis, perde o direito ao certificado do curso;

• Todos deverão seguir os preceitos orientados em aula durante 3 dias;

• Todos deverão permanecer com Amacis na cabeça durante 6 horas (exceções serão
tratadas individualmente);

PRECEITOS DE GIRA

Preceitos estão presentes há anos na nossa religião. Eles servem para dar preparo para
os médiuns.

Se deixarem de realizar seus banhos, deixarem de se alimentar corretamente, deixarem


de cuidar das suas energias, o processo de incorporação ficará prejudicado. Nos Templos de
Umbanda, há regras de preceitos que devem ser seguidas.

No TEUSBASE entendemos que o preceito é individual, cada um tem o seu. Apenas


sugerimos um modelo inicial e aos poucos os médiuns vão adaptando dentro das suas
necessidades e realidades. Como costumamos dizer, o mais importante é que todos busquem
como estar 110% no dia do ritual. Em outras palavras, o essencial é a busca de hábitos saudáveis
e o comprometimento com os trabalhos mediúnicos.

Preceito de gira deve ser iniciado 24 horas antes do trabalho. Exemplo: se o trabalho
mediúnico começar às 20h do dia 10, no dia 9 a pessoa deve entrar em preceito, no mesmo
horário (20h).

O que deve e o que não deve ser feito?

• Sem relações sexuais (exceção: relacionamentos estáveis);

• Sem bebida alcoólica;

• Banho de ervas no dia (banhos com ervas compatíveis com a vibração do trabalho);

• Evitar confusão, tumulto, brigas, aborrecimentos etc;

• Meditação;

• Altar, Guias da esquerda e anjo guardião firmados;

• Alimentação saudável no dia. Deve-se evitar comidas pesadas.

Sobretudo para os médiuns novos, sugerimos seguir firmemente esse preceito.


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Vale destacar que o preceito serve para ajudar nos trabalhos mediúnicos, na
incorporação etc. Não pode ser encarado como uma obrigação sem fundamento.

VESTIMENTA SAGRADA

Existe um mistério chamado de “Sete Vestes Sagradas” e que atua em todas as religiões.

Um Ogum se veste de uma forma, pois sua vestimenta representa o seu grau e campo
de atuação. Uma Oxum se veste de uma outra forma, pois sua vestimenta representa o seu
grau e campo de atuação. Um Tatá Omolú se veste de uma forma diferente dos anteriores, pois
sua veste representa o seu grau ancião e simboliza o seu campo de atuação.

Um médium de umbanda se veste de uma forma, pois também, através de sua veste
sagrada, simboliza seu grau de manifestador humano dos sagrados Orixás e seu campo de
atuação que é a fé de Oxalá.

Saibam, também, que ao desencarnar um médium de Umbanda poderá plasmar duas


vestes:

1) A veste que utilizava antes de morrer (imediatamente antes);

2) Sua veste de umbanda (o branco sagrado).

Isto é um mistério que poucos sabem, mas, para os Orixás, o nosso branco é uma
vestimenta sagrada que simboliza nosso grau no astral. Esse grau é de aqueles que foram
iniciados no culto aos Orixás e por eles foram abençoados, recebendo a outorga de trabalharem
com suas forças e mistérios.

Na Umbanda Sagrada as vestes são:

• Calça branca

• Estola

• Camisa Branca

• Pano de cabeça para as meninas

• Filá para os meninos

• Pano da costa

• Colares Guias estão inseridos na nossa vestimenta sagrada, mas cada um terá colares
principalmente conforme os seus Orixás (exceção: guia de Oxalá e guia da Esquerda, as
quais todos deveriam usar).
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CALÇA BRANCA

Deve estar de acordo com as regras do Templo, sendo que, preferencialmente, o


material deve ser grosso. Dessa forma evitamos transparências.

Importante salientar que a calça deve ser larga para que o guia fique confortável ao se
locomover, arriar no chão, andar, se esticar etc.

Devemos usar vestimenta íntima na cor clara, preferencialmente branca.

O uso de saias para as meninas é facultativo, mas as que desejarem usar, devem colocar
por cima da calça do uniforme. Sugerimos evitar saias se o guia é masculino, pois ele não ativará
o mistério das sete saias sagradas.

ESTOLA

Mistério regido pelo Pai Oxalá e pela Mãe Iansã.

As estolas são elementos mágicos importantíssimos. Representam nosso grau, facilita


identificação e, quando consagrada e ativada, nos protege. Uma estola quando ativada te torna
invisível. Quiumbas que ficam monitorando os trabalhos de assistência não conseguem ver o
que é feito, nem ouvir o que é falado.

Estolas são consagradas em gira específica para tal. Também utilizamos nossas estolas
como toalhas. Podemos bater cabeça e nos deitar sobre ela no terreiro ou nos campos dos
Orixás.

Cores das fitas nas estolas:

• Branco: Aluno em desenvolvimento (participante do curso)

• Verde: Formado no curso de desenvolvimento ou em formação. Membro da Corrente


Mediúnica. Atua principalmente nas atividades de apoio e cambonagem.

• Vermelho: Já passou pelo desenvolvimento e já teve uma boa experiencia nas


atividades de apoio. Geralmente médiuns que atuam no passe.

• Azul escuro: Médium pronto para o atendimento.

• Dourado: Estola branca e fita dourada indica o médium que possui o grau de mãe ou
pai pequeno.

A estola e a fita dourada indicam que o médium é o sacerdote/dirigente do Templo.


Somente os dirigentes podem utilizar a estola dourada com fita dourada. A estola dourada
significa que o sacerdote foi apresentado de forma sacerdotal, por outro sacerdote, aos 14
Orixás e possui o grau de intermediador humano de todos eles. O dourado é o arco-íris divino,
mistério que contém todas as luzes e cores do divino criador Olorum.
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No TEUSBASE quem faz parte da corrente, e consequente contribui com a sua


mensalidade, tem 100% de bolsa em todas as turmas de desenvolvimento. Isso é regra da casa.
Todos são desenvolvidos de forma gratuita. Ninguém paga curso de desenvolvimento.

CAMISA BRANCA

Na Umbanda Sagrada, a maioria dos templos possui uma camisa branca com a logo
(símbolo) do templo. Essa vestimenta é obrigatória e nos identifica perante aos demais irmãos
que estão na consulência.

Importante sempre padronizarmos os uniformes para não haver guerras de egos e


vaidades. Todos devem se vestir igual. Todos fazemos parte de uma única “empresa”.

A “empresa” “Pena Branca” possui muitos penas brancas e todos se mostram iguais.
Com suas individualidades, mas bem parecidos. Eles possuem suas vestimentas sagradas, seus
uniformes.

A “empresa” “Tranca Ruas”, a mesma coisa. Mesmo que cada um tenham um elemento
ou ferramenta de trabalho diferente, há algo que os identifica como Tranca Ruas.

PANO DE CABEÇA PARA AS MENINAS E FILÁS PARA OS MENINOS

Panos de cabeça e filás fazem parte da vestimenta do médium de Umbanda Sagrada.

São proteções contra ondas mentais negativas e, também, fortalecedores das ligações
com os guias e Orixás. Médium de Umbanda Sagrada sempre deve estar utilizando o seu filá ou
pano de cabeça, principalmente quando for até o campo de forças dos Orixás.

Saibam que no campo dos Orixás vivem diversos tipos de formas de vida: Elementais,
Gênios, Naturais, Encantados etc. Nossa vibração mental é nociva a eles, pois vibramos
angústias, medos, fobias, raivas, inveja, ansiedade etc. Por isso, ao colocar nossas coberturas
de cabeça, também protegemos as criaturas, espécies e formas de vida que lá habitam.

Na Umbanda Sagrada existem três tipos de coberturas de cabeça:

• Cor branca com estrela branca – Médium de Umbanda

• Cor branca com estrela dourada – Pai ou Mãe Pequena

• Cor dourada com estrela dourada - Sacerdote/Dirigente

Pai e Mãe pequena na Umbanda Sagrada são os sacerdotes formados que estão ainda
sob a tutela de outro sacerdote. Uns podem ficar como auxiliares para sempre, se assim
desejarem, outros podem ser conduzidos a abrirem seus templos.
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PANO DA COSTA

O pano da costa é regido pelo mistério das 7 toalhas sagradas e abre portais para as
diversas dimensões da vida.

O pano da costa tem muitos usos, mas o principal é guardar e cobrir o mistério ancião.

Quando incorporamos o divino Pai Obaluayê, a divina Mãe Nanã, o divino Pai Omolu e
o divino Pai Oxalá nos cobrimos com o pano da costa consagrado. Desta forma ocultamos os
guardiões dos mistérios divinos que se manifestam. Eles são anciões que passaram por tantas
iniciações que seus mantos cobrem uma infinitude de mistérios.

Devemos respeitar o grau dos Orixás anciões por tudo que carregam em si e irradiam
de si.

Vejam que apenas estamos materializando algo que já existe no outro lado da vida.
Videntes que já viram estes Orixás mencionados por nós os descreveram sempre cobertos por
panos, mantos, véus, palhas etc.

COLARES-GUIAS

Colares-guias são verdadeiros portais circulares maleáveis que servem como ponto de
ligação entre o Orixá/guia e seu médium e de irradiação das energias daquele para esse. Possui
também a função de bloqueio, proteção e defesa contra atuações negativas e de recolhimento
de cargas e sobrecargas negativos e seres negativados que possam estar contaminando os
campos e corpos de alguém.

Há forte diferença entre colares guias feitos de cristal japonês (miçangas) e pedras
naturais. Vale destacar que os colares guias só possuem poder de realização quando
devidamente consagrados.

Para a Umbanda Sagrada, vamos dar as cores das guias mais usadas:

• Oxalá: branca

• Oyá-Tempo (Logunan): fumê

• Oxum: rosa ou amarelo

• Oxumaré: azul-turquesa

• Oxóssi: verde

• Obá: magenta

• Xangô: marrom ou vermelho


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• Egunitá (Oroiná): laranja

• Ogum: azul índigo

• Iansã: amarelo ou amarelo/vermelho

• Obaluayê: violeta

• Nanã: lilás

• Iemanjá: azul claro

• Omolu: roxo

• Exu: preto (ou preto/vermelho)

• Pombagira: vermelho

Recomendamos que os umbandistas passem a usar colares de pedras naturais sempre


que possível, porque só eles conseguem absorver e segurar as imantações divinas condensadas
nas suas consagrações. Relação de Pedras X Colares Guias X Orixás:

• Oxalá: Cristal translúcido

• Logunan: Quartzo fumê

• Oxum: Quartzo rosa

• Oxumaré: Fluorita arco-íris

• Oxóssi: Quartzo verde

• Obá: Jaspe Picture

• Xangô: Olho de Boi

• Egunitá (Oroiná): Aventurina laranja

• Ogum: Sodalita/Hematita

• Iansã: Calcita amarela

• Obaluayê: Cristal turmalinado

• Nanã: Ametista

• Iemanjá: Madrepérola

• Omulu: Ágata negra/Ametista escura

• Exu: Turmalina negra


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• Pombagira: Cornalina

Outras pedras podem ser usadas, pois a variedade de espécies é grande.

Uma guia é usada na umbanda para proteção, pois recolhe cargas negativas. Se forem
de pedras, essas energias serão encaminhadas por um portal mineral e o colar estará limpo
automaticamente, porém se for de cristal japonês ou miçanga, a carga fica retida e será
necessário de tempos em tempos uma limpeza para descarregar e energizar a guia.

O colar guia também é um espaço mágico circular flexível que nos envolve e assim
recebemos do guia ou do Orixá ao qual consagramos a guia suas energias equilibradoras,
protetoras e amparadoras. O colar é um portal à dimensão do Orixá ou ao domínio natural do
guia.

Usar um colar guia é estar em plena sintonia com a entidade a qual consagramos o colar
ou ao Orixá que pedimos para imantar. Através do colar, o guia ou o Orixá identifica se estamos
precisando de ajuda e nos envia as energias necessárias, mas também monitora nosso estado
vibracional nos equilibrando sempre que estivermos fora do “eixo”.

Um colar guia é poderoso e tem poder de realização se bem consagrado. No


desenvolvimento, em cada Amaci, faremos consagrações dos colares guias (de pedras ou não)
e ensinaremos bons procedimentos consagratórios.

Um colar guia consagrado a Oxóssi poderá ser usado por todos os caboclos, todos os
guias que trabalharem nesta irradiação. Do colar retirarão as energias necessárias para os seus
trabalhos, mesmo que o colar não seja “seu” e sim do Orixá.

Vejam que o colar guia é um elemento mágico na mão do médium e por ele deve ser
bem guardado e cuidado. Um médium pode, com um colar guia, realizar muitas coisas. Podem
ser feitos trabalhos de descarrego, limpeza, energização, cura etc.

Vejam que o uso é amplo e não somente voltado à “proteção” do médium. Na verdade,
a função protetora que o colar tem é um dentre tantos mistérios que os guias ativam neles.

No TEUSBASE sugerimos minimamente o uso do colar guia de Oxalá, como o primeiro a


ser feito e consagrado. Em seguida, o colar da esquerda (usado por todos os exus, pombagiras,
exus mirins e pombagiras mirins). Após esses, os colares dos Orixás de Frente e Juntó.

O ideal é ter um colar guia para cada Orixá e aos poucos ir fazendo os colares dos guias
espirituais que trabalham nas giras.

OBSERVAÇÃO: NAS ATIVIDADES DO TEUSBASE SÓ SE PERMITE USO DE GUIAS


ESTRITAMENTE DENTRO DOS NOSSOS PADRÕES.
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ALTARES

Toda religião tem seu altar, onde estão imagens, símbolos, ícones ou elementos
indispensáveis à sua liturgia. Por liturgia, entendam o conjunto de recursos ou “artigos”
indispensáveis às práticas religiosas.

Um altar tem como principal função a de criar todo um magnetismo de nível terra,
através do qual as irradiações verticais das divindades descerão até ele, e a partir dele
continuarão fluindo na horizontal, ocupando todo o espaço destinado às práticas religiosas que
serão realizadas diante dele, e em nome das divindades cultuadas e nele assentadas.

Um altar é um ponto de forças religiosas e, se devidamente erigido e fundamentado,


através dele as irradiações das divindades alcançarão todos os fiéis diante dele.

Ao contemplarmos o altar de um templo de Umbanda Sagrada, vemos imagens de


santos católicos, de divindades naturais, de anjos, arcanjos, caboclos, pretos velhos, crianças,
sereias etc.

Para um leigo no assunto, a miscelânea religiosa não tem uma explicação lógica, pois
junta elementos de diferentes religiões num mesmo espaço religioso, quando o mais comum é
as religiões banirem de seus templos todo e qualquer elemento estranho a ela ou pertencente
a outras, certo?

Mas a Umbanda é uma síntese de todas as religiões, e todas reunidas num mesmo
espaço religioso.

Portanto, nela estão presentes correntes de espíritos hindus, chineses, persas, árabes,
judeus, budistas, dóricos, egípcios, maias, incas, astecas, tupis-guaranis e cristãos!

E cada corrente espiritual se formou sob o manto luminoso da religião, na qual seus
membros formaram sua crença no Deus único e nas suas divindades humanizadas.

Cada linha de trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada é regida por um Orixá


intermediador, que também pode ser um espírito ascencionado e assentado nas hierarquias
naturais pelos senhores Orixás intermediários, que os tem no grau de seus intermediadores
para a dimensão humana da vida, onde os seres espiritualizados (nós) vivem e evoluem.

Então os médiuns com alguma formação cristã colocam Jesus Cristo, um Oxalá
intermediário humanizado, como o pontificador de seu altar, distribuindo mais abaixo as
imagens dos santos sincretizados com os outros Orixás.

O sincretismo explica o uso de imagens cristãs. O fato de muitos espíritos que


incorporam nos seus médiuns terem evoluído sob a irradiação do cristianismo as justifica.
Assim como a imagem de “caboclos” índios ou soldados “romanos” são explicadas como
sinalizadoras de que ali baixam mentores espirituais cuja formação religiosa processou-se sob
a irradiação de outras religiões.
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O uso de cristais, minérios, flores, colares de pedras semipreciosas, armas simbólicas,


símbolos mágicos etc explica que muitas linhas de forças intermediárias, intermediadoras ou
espirituais ali estão representadas, ativadas e prontas para intervirem em benefício de quem
for merecedor do auxílio dos espíritos ou dos Orixás.

Os fundamentos religiosos e mágicos de um altar só mesmo quem o erigiu pode


explicar. Mas o fundamento divino que justifica a existência deles nos templos é este: Todo
altar é um local onde, se nos postarmos reverentes diante dele, estaremos bem de frente e
bem próximos de Deus e de suas divindades humanizadas.

Existem altares naturais, que são locais altamente magnetizados ou são vórtices
eletromagnéticos, cujo magnetismo e energia criam um santuário natural que, se o
consagrarem às práticas religiosas, neles as pessoas entrarão em comunhão com as divindades
naturais regentes da natureza.

A Umbanda, porque derivou dos cultos de nação (Candomblé) e fundamenta-se nos


Sagrados Orixás, os quais regem os elementos e a própria natureza, com a qual são associados,
não dispensa seus santuários naturais.

Assim, a montanha é o santuário natural de Xangô e uma pedra-mesa é um altar, onde


o oferendam. Os rios são o santuário de Oxum, e uma cachoeira é um seu altar, onde é
oferendada. O mar é o santuário de Iemanjá, e a praia é seu altar, onde é oferendada. As matas
são o santuário de Oxóssi, e um bosque é o seu altar, onde é oferendado.

E com todos os outros Orixás isso acontece, pois são os regentes naturais do nosso
planeta e antes de surgir qualquer religião eles já o regiam, e sempre o regerão, assim como
nos regerão, pois somos seus filhos naturais.

Portanto, antes de criarem os templos e seus altares, já reverenciavam as divindades e


cultuavam o divino diante de seus altares naturais localizados em seus santuários, que é a
própria natureza.

Somos entusiastas dos altares caseiros, pois defendemos a independência e a liberdade


dos médiuns para adquirirem suas próprias experiências. Porém, para que se tenha a liberdade
de realizar seus trabalhos religiosos, meditações, conexões com os guias etc, há de se ter uma
infraestrutura espiritual.

O médium de Umbanda Sagrada precisa, no mínimo, de um altar, de uma tronqueira


caseira e da vela do anjo guardião acesa 24h por dia.

O altar é o principal ponto de forças irradiador das 7 vibrações divinas. Através do altar
os Orixás do médium e seus guias da direita irradiam as energias necessárias para mantê-lo em
equilíbrio e harmonia vibratória.

Um médium sem altar perde um ponto de sustentação. Aliás, toda a casa, todos os
moradores perdem.

Um altar deve ter, no mínimo, 3 poderes firmados e 2 forças ativas.


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OBSERVAÇÃO: Poder = Orixá / Força = Guias Espirituais

ESTRUTURA MÍNIMA DO ALTAR

• Oxalá no alto ou no meio do altar: Esse Pai Cristalino irradia todas as vibrações para os
moradores da casa, mantendo-a sempre iluminada e amparada pelas sete vibrações de
Deus.

• Orixá de frente e Orixá Juntó: Esses são os Orixás que amparam a encarnação do
médium, logo devem ser firmados.

• Preto-Velho e Caboclo: Assim que conhecê-los devem firmá-los no altar. São os guias
mais presentes da direita do médium.

As firmezas devem ser feitas com os elementos correspondentes: Quartinha, Pedras,


Bebidas, Fumo e Vela.

TRONQUEIRAS

Tronqueira é o que bloqueia a entrada.

A palavra “tronqueira” vem de tronco. Antigamente se chamava de tronqueira aqueles


troncos que se usavam na entrada das fazendas. Quando não havia porteira, havia o tronco,
aquilo é uma tronqueira.

Muitos chegam em um templo de Umbanda e se melindram, se assustam com as


firmezas existentes na porta. Aquelas casinhas, conhecidas como tronqueiras, que têm como
finalidade o assentamento das forças de esquerda.

A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de


Umbanda, que recebem assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos a atormentá-los
ou acompanhados de obsessores.

Este recurso é um ponto de forças, onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões
que militam em dimensões à nossa esquerda ou nas faixas vibratórias negativas da dimensão
humana. O ponto de forças funciona como para-raios. É um portal que impede que forças hostis
atinjam o ambiente religioso.

No astral, os exus e pombagiras utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para


proteger os trabalhos que são realizados dentro do templo.

Com esses elementos, estes abnegados servidores da luz anulam forças negativas,
recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem etc.

Dentro de uma tronqueira encontramos vários tipos de ferramentas (instrumentos


mágicos), como tridentes, punhais, pedras, ervas, velas, bebidas etc. Cada instrumento possui
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sua finalidade específica e tanto os Exus quanto as Pombagiras ativam seus mistérios nesses
elementos.

É importante que os médiuns e os assistidos saibam da importância de uma tronqueira


e que todos entendam que esse ponto de forças está sob as ordens da Lei Maior.

Quando alguém deturpa este ponto de forças, usando-o de forma negativa, esse se
torna um portal negativo. Jamais se deve colocar nomes de desafetos nas tronqueiras ou se
desejar o mal a quem quer que seja durante a firmeza dos guias da esquerda. Esse
procedimento é uma afronta à Lei Maior e toda afronta a ela ativa um dos seus mistérios
reativos e reeducadores de espíritos ignorantes aos corretos procedimentos religiosos.

Devemos saudar a esquerda de forma respeitosa quando entramos nos Templos.


Qualquer um pode se servir do poder desses guardiães.

Antes de qualquer trabalho ser iniciado, é preciso ir até a tronqueira ou casa de Exu e
firmá-lo, para que ele possa atuar por fora do espaço espiritual do templo, protegendo-o das
investidas de hordas de espíritos “caídos” que estão atuando contra as pessoas que buscam
auxílio espiritual e religioso.

Para que um trabalho transcorra em paz, harmonia e equilíbrio, e para que os guias
espirituais possam atuar em benefício das pessoas, é preciso que a tronqueira esteja firmada.
Quando ativada, ela é um portal para o vazio relativo regido pelo senhor Exu guardião ligado
ao Orixá Ancestral do médium dirigente do templo.

Um Exu guardião é assentado na tronqueira e vários outros são “firmados” dentro dela,
sendo que estes estão ligados a outros senhores Exus guardiões de reinos e de domínios
regidos por outros Orixás.

Assentar o Exu e a Pombagira guardiã no mesmo cômodo ou “casa de esquerda” é


possível. O campo de ação dele se abre no “lado de fora” e o campo dela se abre do “lado de
dentro” do templo, criando polarização entre ambos.

O campo do Exu guardião é o vazio relativo que se abre no lado de fora do espaço
espiritual interno do templo. O campo da Pombagira guardiã é o “abismo” que se abre para
“dentro”, a partir do espaço espiritual interno do templo.

A “tronqueira” nada mais é do que o conjunto de firmezas e assentamentos das forças


e poderes da esquerda do médium.

Na tronqueira firmamos nossos exus, pombagiras, exus mirins e pombagiras mirins.

Todo médium deve ter uma tronqueira caseira! SEM EXCEÇÃO!

A tronqueira do médium umbandista é importantíssima, pois a partir dela todas as


cargas negativas projetadas a ele são diluídas e encaminhadas. Todos os cordões energéticos
negativos ligados ao médium são cortados. Todos os portais negativos abertos para prejudicar
o médium são fechados. Todos os obsessores são recolhidos e encaminhados.
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O médium precisa saber da sua responsabilidade. Muitos sofrem ataques espirituais e


nem sabem de onde estão vindo estes ataques. Se tivessem suas tronqueiras vivas e ativas não
teriam tantos problemas.

DESTACA-SE: O polo absorvedor da casa do médium é a tronqueira e o polo irradiador


é o altar. Ambos são necessários. Ambos são obrigatórios!

Ajudar nossos semelhantes é nossa missão e a realizamos com muito amor e alegria!
Mas deve-se saber que, na maioria das vezes, existem forças negativas atuando contra as
pessoas que nos procuram. Consequência: o médium entra em choque com os seres
desequilibrados das esferas negativas.

Quando o médium tem suas firmezas ativas, tudo fica bem. Os exus, pombagiras, exus
mirins e pombagiras mirins entram em cena e auxiliam. Mas quando não há qualquer tipo de
firmeza ativa, o médium fica exposto, dependendo da boa vontade e da limitação dos guardiões
para não sofrer severos danos. Nesse caso, quase sempre resvala e o médium entra em
desequilíbrio.

Costuma-se ter uma ideia errada de exu e pombagira, dos guias da esquerda em geral.
Eles não apanham de graça por ninguém! Quando percebem a falta de interesse do médium e
a sua displicência, vão logo tirando o time de campo.

Não é incomum guias espirituais da direita presos em esferas negativas por falta de
atenção de médiuns de umbanda. Isso é mais raro com guias de esquerda. Eles não entram em
problemas que não são deles e muito menos sem a “parceria” do médium que foi o causador
do problema.

ESTRUTURA MÍNIMA DA TRONQUEIRA

• Firmeza do exu de trabalho do médium: Copo com Cachaça, charuto, vela preta e pedra
adequada.

• Firmeza da Pombagira do médium: Taça com sidra, cigarro ou cigarrilha, vela vermelha
e pedra adequada.

No mínimo esses dois guias devem permanecer ativados 24h por dia.

Basicamente a estrutura de uma casa protegida e amparada pelos guias e orixás


possuem isso:

• 1 vela de 7 dias branca firmada a Oxalá

• 1 vela de 7 dias branca firmada ao anjo guardião

• 1 vela de 7 dias firmada ao guia mais próximo da esquerda – exu de trabalho (vela preta)
/ pomba-gira de trabalho (vela vermelha).

Com o tempo a tronqueira cresce e os próprios guias vão solicitando os seus elementos.
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FIRMEZA DO ANJO GUARDIÃO

A Umbanda tem como um dos seus fundamentos a firmeza dos anjos guardiões para
proteção.

A grande pergunta que fica é: Quem é o anjo guardião? Por que devo firmá-lo? Como
firmá-lo corretamente?

O culto aos anjos e arcanjos não estão inseridos diretamente na Umbanda, mas firmar
o anjo guardião sim. Contraditório, afinal o anjo guardião é um tipo de anjo, não é mesmo?
Judeus, Católicos, Esotéricos cultuam e se relacionam com os anjos e arcanjos, mas na
Umbanda não temos essa relação de forma ampla. Temos alguns templos com firmezas ao
Arcanjo Miguel, representando a Lei Maior, mas ficamos por aí. Nada além disso.

Os anjos e arcanjos são classes de divindades, assim como os Tronos de Deus, nossos
Orixás. Porém a função deles são diferentes. Os arcanjos são os grandes equilibradores dos
mundos, dos universos, dos planos e das dimensões. Os anjos são os monitores, os vigilantes,
atuando em conjunto com os arcanjos, dando a eles suporte no equilíbrio do todo.

Os anjos são uma classe de divindades e nessa classe existem seres masculinos e seres
femininos. Na ancestralidade, se o ser é masculino, ele tem um anjo guardião. Se é feminino
tem uma anja guardiã.

Será que o mundo patriarcal e machista até nisso interfere e influencia? Refletimos
sobre isso e chegamos a conclusão que muitos conhecimentos ocultos e antigos foram
esquecidos no tempo pela corrente religiosa cristã, machista e patriarcal. Por que a igreja
católica não tem arcebispos mulheres? Por que não existe um papa mulher? Uma papisa?!

Dentro da classe de anjos temos aqueles que fazem a vigilância e guarda pessoal de
seres exteriorizados por Deus. A função de um anjo ou anja guardiã é: guardar; proteger;
garantir que o seu tutelado percorra o seu caminho reto de evolução; mantê-lo abastecido com
as energias do alto do altíssimo (nossa origem divina); e manter ativa nossa ligação com nossos
pais e mães ancestrais.

FIRMEZA BÁSICA DE ANJO GUARDIÃO

• 1 Quartinha pequena branca com água mineral

• 1 Vela de 7 dias branca

• 1 pemba branca

• PEDRAS: angelita / celestita / cianita azul / cristal translúcido

Procedimentos:

Risque numa tábua um círculo com a pemba branca e deixe esta pemba dentro do
círculo. Inclua as pedras escolhidas (que podem ter conexão também com seu Orixá Ancestral
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Dominante). Coloque a vela no meio do círculo, acenda. Coloque água mineral na quartinha e
inclua ela no círculo.

Com todos os elementos desta forma, faça a oração ativadora:

Lembre-se de ativar o anjo com a quartinha aberta. Após a ativação pode fechá-la.

“Eu invoco Deus, seus divinos Tronos, sua Lei Maior, sua Justiça Divina. Invoco o meu anjo
guardião (ou anja guardiã) e vos peço que ative este espaço mágico. Imante, cruze e consagre
estes elementos com as vossas forças, energias e vibrações, atuando na minha proteção e
amparo. Peço que me proteja, me guarde, me purifique, reequilibre e ilumine. Amém!”. Projetar
com as duas mãos para a vela.

Existe uma oração muito bonita que pode ser realizada para o Anjo Guardião:

“Anjo de luz guardião da minha vida, a ti fui confiado pela misericórdia de deus. Ilumina o meu
espírito, guarda-me das maldades, fortalece a minha intuição. Torna-me forte diante das
tempestades que venham a afligir o meu íntimo. Banhe a minha mente de amor e harmonia
para que eu possa tornar o mundo melhor para aqueles que convivem comigo. Quero assim me
tornar digno de sua proteção e amor. Amém!”. Cruzar as duas mãos no peito respirando forte.

Sugiro firmar toda semana o anjo guardião, não deixando nunca a vela apagada. O ideal
é que esta firmeza fique em casa. Jamais deve estar no terreiro, pois quando ele sofrer qualquer
tipo de ataque e desequilíbrio vai interferir no anjo.

Uma outra observação importante: Todos pensam que apenas a vela branca de 7 dias
serve para firmar o anjo guardião, mas estão completamente enganados. O anjo está ligado à
onda viva e divina que nos exteriorizou de Deus e como fomos exteriorizados numa de suas
qualidades, o nosso anjo também foi fatorado por uma das qualidades de Deus. Essa qualidade
que o fatorou é a mesma que nos fatorou. Desse modo, por exemplo, se sou ligado à LEI, o anjo
também o é. Se meu pai ancestral é OGUM e uso a vela AZUL ÍNDIGO para firmá-lo, também
posso firmar o anjo guardião com essa cor de vela. Ele está na mesma vibração do Orixá
ancestral dominante.

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