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4ª AULA
REENCARNAÇÃO
INICIAÇÃO ESPÍRITA - 4ª AULA: REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
A reencarnação era uma ideia comum nos tempos de Jesus. Nas Escrituras Sagradas, o
ponto onde o Mestre refere-se a ela de forma clara e inequívoca é a passagem em que
Ele, depois de descer do Monte Tabor, onde mantivera contato com seus amigos
espirituais, afirma de modo inquestionável que João Batista teria sido a reencarnação do
antigo profeta Elias.
Os Espíritos foram criados simples e ignorantes. No início, não possuem o conhecimento
do bem ou do mal. São dotados do germe da inteligência e, com o tempo, adquirem
consciência de si mesmos. Sua constituição, como já dissemos, é abstrata e o modo
como foram criados ainda não foi revelado totalmente pelos Espíritos superiores.
Todo Espírito está destinado à perfeição, e como não poderia atingi-la numa só vida,
Deus concede-lhe outras existências, para que possa crescer em inteligência e
moralidade. O renascimento sucessivo do Espírito na dimensão material é chamado
reencarnação.
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REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
A reencarnação é a chave que explica a Justiça e a Misericórdia de Deus. Através dela, todas
as aparentes injustiças podem ser compreendidas. Todos os erros podem ser redimidos por
meio de novas experiências e os Espíritos, cedo ou tarde, encontram o caminho do Bem.
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens" - (I Coríntios, 15.19).
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Livre é a semeadura das atitudes, porém, obrigatória é a colheita de suas consequências. Uma
má ação, que prejudique o próximo ou a nós mesmos, resultará numa reação contrária de igual
intensidade. Esta é uma maneira sábia da Lei ensinar a não repetirmos o erro. A Lei não castiga,
mas corrige.
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O princípio de causa e efeito não foi criado pelo Espiritismo. Ele é uma das leis da Física
promulgada pelo sábio Isaac Newton, que tem o seguinte enunciado:
"A toda ação realizada num determinado sentido, corresponderá uma reação de mesma
intensidade e direção oposta".
Muitos sofrimentos de pessoas ou povos que se observam na atualidade, são perfeitamente
explicados pelo mecanismo da ação e reação da Lei de Deus. Obras más, de encarnações
passadas neste ou noutros mundos, provocam colheitas desagradáveis na presente existência.
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Do mesmo modo, se o Bem for objeto de preocupação das criaturas, o futuro guardará para
elas uma situação de paz, satisfação e felicidade.
A dor moral ou física deve ser encarada sem revoltas, pois geralmente são resgates ou provas
necessárias ao adiantamento do Espírito. A aceitação das próprias dores produz alívio moral e
ajuda na solução definitiva do problema. Só o esclarecimento pode retirar o homem do estado
de revolta diante do sofrimento. A fé raciocinada é seguro escudo nas aflições pelas quais
necessitamos passar.
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De posse deste conhecimento corretivo da Lei, nós, seres humanos, devemos nos
empenhar em ações de justiça e de benemerência para com o próximo, estimulando
assim a Lei Divina em favor de nós mesmos.
"Porém os males mais numerosos são aqueles que o homem criou para si, por seus
próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição,
de sua cobiça, de seus excessos em todas as coisas; aí está a causa das guerras e
das calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco
pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias" - (Allan Kardec - A Gênese, cap.
III, item 6).
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CARMA
Carma é uma palavra sânscrita* que significa ação. Não é um termo encontrado na Codificação
Espírita, mas é usado hoje por muitos dos que se interessam pelo Espiritismo. Achamos por bem
comentar seu significado de modo que se possa compreender seu real sentido.
Pode-se afirmar que o Carma é a história do Espírito, desde que teve sua primeira encarnação
no plano material. Quando começou sua ação evolutiva, teve início seu Carma.
Ao contrário do que se pensa, Carma não é sinônimo de sofrimento. Carma é a "gravação"
psíquica, existente no Espírito, contendo suas ações. É uma espécie de bagagem histórica, que
lhe é própria. São suas virtudes, defeitos, créditos, débitos e tendências que formam a
personalidade. A cada encarnação o Carma se modifica pela experiência na matéria. A educação
e os costumes do povo onde o Espírito encarna dão a ele novas características morais e
intelectuais.
A lei de causa e efeito, agindo nas encarnações, regula a evolução do Carma modificando e
renovando o patrimônio psicológico do Espírito.
* O sânscrito é uma das mais antigas línguas da Índia.
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A MORTE
Para sofrer suas experiências no mundo material, o Espírito se une a um corpo carnal,
através do perispírito que lhe serve de elo. O corpo funciona como um instrumento de
trabalho para a criatura. É movido por uma espécie de força motriz, derivada do "fluido
vital".
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A MORTE
O INFERNO
O Inferno é uma expressão bíblica, usada pelas religiões convencionais para designar as
regiões espirituais onde habitam os maus Espíritos. A imagem que foi feita dele na doutrina
cristã foi originada do paganismo, perpetuada pelos escritos dos poetas gregos. Não tendo
o perfeito entendimento da vida espiritual nem da justiça de Deus, imaginou-se que os
homens maus só poderiam merecer um castigo eterno.
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O INFERNO
A Doutrina Espírita veio nos esclarecer sobre esse importante dogma das penas eternas,
difundido pelas religiões oficiais da época. Ensina que o Inferno é a morada temporária de
entidades primitivas e malignas, inimigas dos princípios do Bem e revoltadas contra a
misericórdia de Deus. Nessas regiões permanecem transitoriamente as almas dos que se
comprazem no assassínio, no furto, na mentira, na luxúria e nas paixões humanas.
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O INFERNO
Os Espíritos desencarnados que vão para essas regiões astrais não ficam nelas
definitivamente, como se pensava a princípio. Eles permanecem ali por períodos
variáveis, até que surjam novas oportunidades de reencarnação. Todos os Espíritos
inferiores, habitantes das dimensões trevosas, cedo ou tarde encontrarão sua luz
através do esclarecimento reencarnatório.
Ou seja, o inferno, ou trevas segundo a Doutrina Espírita, é um estado de consciência
compartilhado por aqueles cujos defeitos e sentimentos ruins predominam em suas
personalidades, que se inclinam ao mal e nele se comprazem. São apenas irmãos
imperfeitos e ignorantes, que têm o inferno dentro de suas próprias consciências e
que, através de novas oportunidades dadas pelo Pai Celestial, através de sucessivas
experiências encarnatórias também alcançarão a perfeição.
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O PURGATÓRIO
O PURGATÓRIO
O PARAÍSO
O PARAÍSO