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Reflexão sobre o que vivemos.

Podemos a partir de agora, traçar um mapa sobre o que nos vai no


íntimo.
O que é que está refletindo em nós e que tem a causa, em dias
passados, acontecimentos que por mais simples tenham sido,
deixaram uma marca indelével em nosso corpo emocional.
Assim toda vez que uma situação semelhante se aproximar, ou um
fato igual aconteça, tudo vem à tona novamente, e sentimos os
mesmos desconfortos de sempre.

Esta é uma leitura que demoramos muito a fazer, portanto, por anos
e anos, carregamos sensações de sofrimentos que quando chegam
demoram a ir embora.
Desenvolvemos um mecanismo de defesa para evitar que
sofrimentos nos alcancem, mas o fazemos pela via do bloqueio.
Nos bloqueamos para certas experiências, certas vivências, certas
situações que podem (ou não) gerar o “momento” já conhecido.
Para exemplificar podemos usar uma situação do dia a dia e ficará
mais claro o entendimento de como nos privamos de viver mais
livremente tudo que a vida nos oferece.
Faz de conta que uma criança vai atravessar uma rua, e distraída
“quase” é atropelada. O susto é grande e causa um impacto
imediato.
O que acontecerá desde esse momento é que a criança sentirá um
efeito reativo toda vez que precisar atravessar uma rua, ainda que
não tenha movimento algum.
Haverá a memória que sinalizará que atravessar a rua é perigoso.
Com o passar do tempo começará a evitar essa travessia, é o
bloqueio mencionado.
Esse é um exemplo, mas quantas situações na vida marcam a pessoa
de modo que a própria pessoa não se aperceba¿
Podemos ter certeza, que são centenas.
Quando temos essa informação, é muito conveniente fazer uma
releitura da vida.
Desde a infância, desde quando se lembra de existir como gente,
quais os momentos que guardam alertas¿
Certamente virão alguns imediatamente à mente.
E certamente poderão ser relacionados com bloqueios, boicotes,
procrastinação etc.

Algumas pessoas chegam ao ponto de quase paralisarem, de tantos


alertas guardam dentro de si.
E como se sabe estamos na vida para viver.
Quando ficamos paralisados o fluxo de nossa vida pára, e
começamos a murchar.
Nossa vida é dividida em setores, mas esses setores estão
intrinsicamente relacionados e são interdependentes.
Por isso um bloquei em um setor refletirá no outro.
Se estamos tristes, a tristeza permeia pelo nosso estado emocional e
transferimos para a família, para os amigos, para o trabalho, para a
sociedade e até o ambiente será afetado.
Afetar nosso ambiente com um estado de tristeza, parece
impossível, mas não é, aliás é mais comum do que se possa
imaginar, se temos uma planta da qual gostamos muito, damos a ela
atenção, cuidamos, mas quando a tristeza nos invade simplesmente
esquecemos que a planta querida existe.
Relegamos como tudo o mais na vida e uma planta precisa de nossa
assistência para viver, senão acabará morrendo, pois está em um
reino totalmente dependente.
Muitas vezes saímos de uma crise de bloqueio sem perceber, por
que algo tão forte, intenso e poderoso nos tomou, mas a maioria das
vezes voltamos à nos bloquear em outra situação.
Reconhecer que somos suscetíveis às memorias ruins é uma chave
importante que podemos usar em nosso favor.
Sabendo disso, além da releitura proposta, podemos analisar tudo
que vier pela frente, pela primeira impressão que nos causar.
E se a impressão vier cheia de medo e reticências, já podemos
antecipar com práticas de limpeza e auto cura, e nem permitir que o
bloqueio seja necessário.

Mecanismos de disparos que nosso ser usa para nos sinalizar e por
nossa vez podemos fazer bom uso, deste sinal, e reverter o processo,
até que definitivamente tenhamos limpo nossa área emocional
completamente.
Sáthya Fátima apoiadora consciencial clãCondor

https://www.youtube.com/watch?v=P5H7JDp1jTk
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