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Auto sabotagem: Quando a sua mente trabalha contra você

Você está se auto sabotando? Algumas pessoas bebem, outras procrastinam, e você? Qual é o seu
meio de auto sabotagem?

Suprimir emoções: A ajuda que prejudica


Muitas vezes entramos em apuros quando tentamos fugir de emoções e sentimentos negativos,
todos nós já fizemos isso de algum modo, a questão é que alguns praticam isso mais regularmente
do que outros. É como dar um tiro no próprio pé, porque você penas mascara o problema em vez de
resolvê-lo. Fugir dos próprios sentimentos não traz bem algum, além disso, é uma forma de auto
sabotagem que interfere no alcance de suas metas a longo prazo e desestabiliza suas relações.

Buscar a solução para os problemas na comida é uma forma comum de auto


sabotagem, principalmente quando a pessoa tem problemas com sobrepeso. A automedicação com
drogas ou álcool é outra forma comum, no entanto a procrastinação é a forma mais comum de
todas.

2: Procrastinação: Opa, onde é que meu dia foi parar?


A cada minuto fazemos escolhas que podem nos levar ao sucesso ou ao fracasso. Quando se trata
de auto sabotagem a procrastinação é a abelha Rainha da colmeia. A procrastinação é uma lacuna
entre a intenção e o ato, o comportamento enfraquecedor é não fechar essa lacuna, em outras
palavras é não agir de acordo com os seus objetivos, seja por medo, dúvida, etc. A questão é que
estamos nos auto sabotando quando fazemos isso, damos desculpas, tentamos justificar nossas
ações, e achamos que isso não fará mal algum, mas quando não vamos ao encontro de nossos
objetivos pessoais nos sentimos tristes, culpados e vazios, o que é extremamente prejudicial.
3: Modéstia extrema: O caso do desaparecimento do eu

Há um ponto em que a bajulação se torna corrosiva. A auto sabotagem pode aparecer nos lugares
mais estranhos, tome por exemplo uma palestra recente sobre neurociência que foi apresentada em
Nova York, ao final da palestra houve um período para perguntas e respostas, eventualmente
sobraram apenas duas perguntas a serem feitas, então uma neurocientista seguiu para o microfone,
mas em vez de fazer a pergunta, ela se deixou levar por uma ”dança de bajulação”. “Ai meu Deus,
esqueci a pergunta” disse ela no final, enrolando o fio do microfone nas mãos, como se quisesse
desaparecer do local, “Eu sou a última a perguntar, me sinto meio que culpada”, declarou em tom de
culpa e acrescentou: “Esqueci a questão, mas a palestra foi memorável”, enquanto a audiência se
contorcia de tédio.
4: Vícios: Um longo deslize
“Eu fiz todas as coisas que não deveria fazer”

Auto sabotagem não é um ato em si mas um processo complexo que coloca a pessoa contra seus
próprios pensamentos e impulsos. Embora todos nós cometamos erros, uma pessoa que se auto
sabota tenta corrigir esses erros cometendo-os novamente e com decisões cada vez mais ruins. É
como um vício, a pessoa apresenta uma gama de desculpas e pensamentos delirantes para evitar a
ação dolorosa e necessária para colocar a sua vida no rumo certo.

Fonte: PsychologyToday traduzido e adaptado por Psiconlinews


ARMADILHA DA AUTO SABOTAGEM

CARACTERÍSTICAS DO ADICTO

A armadilha da auto-sabotagem

Há momentos da vida que reconhecemos que estamos prontos para dar um novo salto, para efetivar
uma mudança profunda. Nos lançamos num novo empreendimento, numa nova relação afetiva,
mudamos de cidade e até mesmo de apelido. Mas, aos poucos, nós nos pegamos fazendo os
mesmos erros de nossa “vida passada”. É como se tivéssemos dado um grande salto para cair no
mesmo buraco. Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. Nos auto sabotamos. Isso ocorre
porque, apesar de querermos mudar, nosso inconsciente ainda não nos permitiu mudar!

Em nosso íntimo, escutamos e obedecemos, sem nos darmos conta, ordens de nosso inconsciente
geradas por frases que escutamos inúmeras vezes quando ainda éramos crianças. Toda família tem
as suas. Por exemplo: “Não fale com estranhos” é uma clássica. Como a nossa mente foi
programada para não falar com estranhos, cada vez que conhecemos uma nova pessoa nos
sentimos ameaçados. Uma parte de nosso cérebro nos diz “abra-se” e a outra adverte “cuidado”.

Num primeiro momento, o desafio em si é encorajador, por isso nos atiramos em novas experiências
e estamos dispostos a enfrentar os preconceitos. No entanto, quando surgem as primeiras
dificuldades que fazem com que nos sintamos incapazes de lidar com esse novo empreendimento,
percebemos em nós a presença desta parte inconsciente que discordava que nos arriscássemos em
mudar de atitude: “Bem que eu já sabia que falar com estranhos era perigoso”.

Cada vez que desconfiamos de nossa capacidade de superar obstáculos, cultivamos um sentimento
de covardia interior que bloqueia nossas emoções e nos paralisa. Muitas vezes, o medo da mudança
é maior do que a força para mudar. Por isso, enquanto nos auto iludirmos com soluções irreais e
tivermos resistência em rever nossos erros e aprender com eles, estaremos bloqueados. Desta
forma, a preguiça e o orgulho serão expressões de auto sabotagem, isto é, de nosso medo de
mudar.
Dificilmente percebemos que nos auto sabotamos. Nós nos auto iludimos quando não lidamos
diretamente com nosso problema raiz.

A auto ilusão é um jogo da mente que busca uma solução imediata para um conflito, ou seja, um
modo de se adaptar a uma situação dolorosa, porém que não represente uma mudança
ameaçadora. Por exemplo, se durante a infância absorvemos a idéia de que de ser rico é ser
invejado e assim menos amado, cada vez que tivermos a possibilidade de ampliar nosso patrimônio
nós nos sentiremos ameaçados! Então, passaremos a criar dívidas, comprando além de nossas
possibilidades, para nos sentirmos ricos, porém com os problemas já conhecidos de ser pobres. Não
é fácil perceber que a traição começa em nós mesmos, pois nem nos damos conta de que estamos
nos auto sabotando!

Na auto ilusão, tudo parece perfeito. Atribuímos ao tempo e aos outros a solução mágica de nossos
problemas: com o tempo a dor de uma perda passará; seu amado irá se arrepender de ter deixado
você e voltará para seus braços como se nada houvesse ocorrido. No entanto, só quando
passarmos a ter consciência de nossos erros é que não seremos mais vítimas deles!

Temos uma imagem idealizada de nós mesmos, que nos impede de sermos verdadeiros.
Produzimos muitas ilusões a partir desta idealização. Muitas vezes, dizemos o que não sentimos de
verdade. Isso ocorre porque não sentimos o que pensamos!

Muitas vezes não queremos pensar naquilo que sentimos, pois, em geral, temos dificuldade para
lidar com nossos sentimentos sem julgá-los. Sermos abertos para com nossos sentimentos
demanda sinceridade e compaixão. Reconhecer que não estamos sentindo o que deveríamos sentir
ou gostaríamos de estar sentindo é um desafio para conosco mesmos. Algumas de nossas
autoimagens não querem ser vistas!

É nossa autoimagem que gera sentimentos e pensamentos em nosso íntimo. Podemos nos exercitar
para identificá-la. Mas este não é um exercício fácil, pois resistimos em olhar nosso lado sombrio. No
entanto, uma coisa é certa: tudo que ignoramos sobre nossa parte sombria, cresce silenciosamente
e um dia será tão forte que não haverá como deter sua ação. Portanto, é a nossa auto-imagem que
dita nosso destino.

“A autoimagem não é permanente. De fato, o sentimento em si existe, no entanto o seu poder de


sustentação será totalmente perdido assim que você perder o interesse por alimentar a autoimagem.
Nesse instante, você pode ter uma experiência inteiramente diferente da que você julgou possível
naquele estado anterior de dor.

É tão fácil deixar a autoimagem se perpetuar, dominar toda a sua vida e criar um estado de coisas
desequilibrado... como podemos nos envolver menos com nossa auto-imagem e nos tornar
flexíveis? Somos seres humanos, não animais, e não precisamos viver como se estivéssemos
enjaulados ou em cativeiro. No nível atual, antes de começarmos a meditar sobre a auto-imagem,
não percebemos a diferença entre nossa auto-imagem e nosso 'eu'.

Não temos um portão de acesso ou ponto de partida. Mas, se pudermos reconhecer apenas alguma
pequena diferença entre a nossa auto-imagem e nós mesmos, ou 'eu' ou 'si mesmo', poderemos ver,
então, qual parte é a auto-imagem”.

“A auto-imagem pode representar uma espécie de fixação. Ela o apanha, e você como que a
congela. Você aceita essa imagem estática, congelada, como um quadro verdadeiro e permanente
de si mesmo”.

Na próxima vez que você se pegar com frases prontas, aproveite para anotá-las! Elas revelam
sua auto-imagem e são responsáveis por seus comportamentos repetitivos de auto-
sabotagem. Ao encontrar a auto-imagem que gera sentimentos desagradáveis, temos a
oportunidade de purificá-la em vez de apenas nos sentirmos mal. O processo de
autoconhecimento poderá então se tornar um jogo divertido e curioso sobre nós mesmos!.
CAINDO NA EUFORIA

Llysanias Pinho

Este assunto é polêmico. Geram questões, dúvidas, críticas, reconhecimento e elogios também.

E é sobre esse fator que iremos falar.

Muitas pessoas, principalmente as leigas no assunto podem não gostar e torcer o nariz após ler,
mas pelo menos estarei abrindo um canal para um tipo de opinião.

E atitudes como estas movem pessoas…

A euforia deixa a pessoa ativa e muito entusiasmada, trazendo bastante ansiedade em suas
emoções, decisões e maneiras de lidar com os fatos da vida.

E muitas vezes esse estado eufórico não contribui para o tratamento e torna-se motivo de muitas
recaídas, deslizes, lapsos.

Estou me referindo a apenas um sintoma dos mais possíveis e históricos que cada ser humano
possa ter!

A ansiedade é apresentada na vida de cada um de maneiras diferentes, em momentos diferentes,


em periodicidade diferente; mas não contribui para o equilíbrio das emoções se não houver um
pouco de conhecimento sobre as formas que atuam em nossas vidas, especificamente na vida de
um dependente químico.

Pode tanto superestimar quanto deprimir.

Mas esse é assunto medico eu sei; comum aos transtornos compulsivos e na drogadição.

Esse também é assunto de pesquisas sociais, científicas, governamentais, privadas e públicas


tornando então aberto o tema para discussão em todos os níveis.

Porque é que um indivíduo não aprende a lidar com determinadas emoções até mesmo quando o
momento é bom? Com seus ganhos, e conquistas? Porque momentos como estes precisam
também de atenção, pois podem levar a recaída?

Por várias razões:

Pode ser pelo simples fato de inconscientemente não crer merecer os frutos que a vida oferece.

Talvez por não ter tido contato com sua própria conquista.

Talvez por ter tido contato mas não ter valorizado.

Pode ser também porque sobe-lhe a mente algumas conquistas e o poder destas aquisições lhe
perturbem.

Pode ser porque agora sem drogas nota-se um perfil de personalidade egoísta, narcisista.

E por tantas inúmeras pesquisas e literaturas que correspondem ao assunto.


O estado eufórico propicia o gatilho de uma auto sabotagem que está também ligada ao processo de
autoconfiança; outro fator fundamental que o individuo precisa ter conhecimento para assegurar
seu próprio tratamento.

Nota-se assim, a importância do que vem sendo solicitado por nossos laços?

Perceba que cada palavra, cada item, sugestão, opinião, gera um desencadeamento de
fundamentos.

Tais quais os que se baseiam nas teorias de que pode ser perigosa pois me leva a pensar :’’não tem
problema nesse 1º gole, afinal eu estou bem!’

Ou pensamentos semelhantes a esses.

A euforia pode ser percebida pois a respiração se altera, os batimentos cardíacos também.

Se prestarmos atenção apenas no momento em que nos preparamos para sair de casa e entramos
no carro por exemplo…aquela sensação de desconforto…

Ou mesmo sem carro…

Essa ansiedade se apresenta de formas variadas, pelo stress, a fadiga, a má alimentação, a má


higiene pessoal, os descuidos se repetem, a auto estima desce, pois o resultado da ansiedade é
colocar-me à precipitação das coisas, à impaciência, intolerância, exigência e outros defeitos.

Então essa confusão se estabelece na linha de pensamento que muitas vezes com o uso de tantas
drogas – causadoras de delírios e paranóias – dificulta qualquer pesquisa.

Mas deve ser especifica, pois trabalhos específicos apontam para os resultados positivos.

Cuidar dos momentos de euforia é muito bom.

Como resultado, obtemos o amor próprio.

Como conseqüência o compromisso.

Com o compromisso a responsabilidade.

Responsabilidade pela própria vida.

E pela vida do próximo.

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