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FACULDADE CATHEDRAL DE ENSINO SUPERIOR

CURSO DE DIREITO

EMANUEL GARCIA OLIVEIRA

Resenha Crítica

Boa Vista-RR
Novembro de 2022
A RESENHA CRÍTICA
DEFINIÇÃO:

O existencialismo apresenta-se não como uma filosofia única, independentemente do


autor que preconize seus pressupostos teóricos, mas como uma pluralidade de tendências
existencialistas, desde seus precursores (Kierkegaard; Husserl), com matizes diversos, com
visões diversas, com consequências teóricas diversas. Todas as tendências, porém, desde o
existencialismo ateu (Sartre, Heidegger) até o cristão (Jaspers, Gabriel Marcel), partem de uma
mesma premissa, qual seja, a de que a existência precede a essência.1

Mais que isso, os existencialismos são a voz de uma sociedade que vive a derrelição,
que vive o abandono, que procura saídas, mas se acotovela com o purgatório da existência e de
seus dilemas. Em pleno contexto contemporâneo, após a queda dos fetiches e o desmonte
acalorado das filosofias metafísicas medievais e antigas, resta ao homem a segurança de ser o
que é, ou seja, o existencialismo é o fruto duma civilização que se transforma, insatisfeita,
desiludida, que se sente esmagada pelo peso de suas contradições, vendo ruir assustadoramente
a muralha onde se havia abrigado durante tanto tempo.

COMPONENTES DA RESENHA CRÍTICA:

A Resenha Crítica possui o mesmo formato da Resenha Acadêmica, com acréscimo da


sua crítica no final. São os seguintes componentes: Referências, apresentação do autor ou
biografia do autor, perspectiva teórica da obra, principais teses desenvolvidas na obra, síntese
da obra ou resumo da obra e reflexão crítica da obra. A formatação a seguir já, sendo a
disposição dos componentes, se configura no apresentado segundo as normas:

RESENHA CRÍTICA

1 REFERÊNCIA

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca e ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de filosofia do
direito. São Paulo: Atlas. 11. Ed. 2015.

2 BIOGRAFIA DO AUTOR

EDUARDO CARLOS BIANCA BITTAR


Jurista, professor e pesquisador. É Professor Associado do Departamento de Filosofia e
Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Brasil - USP).
Desenvolveu Estágio Doutoral-Fapesp junto à Université de Lyon (II e III) e à Université de
Paris (Sorbonne II e IV). É doutor (1999) e livre-docente (2003) pelo Departamento de Filosofia
e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Defendeu
Tese de Titularidade (2011) na FDUSP. Foi diretor científico da Associação Brasileira de
Ensino do Direito (Abedi, 2006-2008). Foi secretário-executivo (2007-2009) e presidente da
Associação Nacional de Direitos Humanos (Andhep, 2009-2010). Foi pesquisador-sênior do
Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP, 2006-2010). Foi membro titular do
Conselho da Cátedra Unesco de “Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e
Tolerância”, do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP, 2007-2010).

Foi membro do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (SEDH, 2008-


2010). Foi membro do Comitê de Área do Direito da CAPES (2010). Foi 2º vice-presidente da
Associação Brasileira de Filosofia do Direito (Abrafi– IVR/, 2009-2016). Integrou Meetings na
Goethe Universität – Frankfurt Am Main (2010), na New School for Social Research (2012) e
no Centre Chaïm Perelman de l´Université Libre de Bruxelles (2019). Integrou Congresso
Internacional na Humboldt-Universität zu Berlim (2016). Foi visiting pofessor da Università di
Bologna (2017), foi visiting professor da Université Paris-Nanterre (2018) e
foi visiting researcher do Collège de France (2019). É membro do Conselho do Departamento
de Filosofia e Teoria Geral do Direito da FDUSP. É membro titular do Grupo de Pesquisas
Direitos Humanos, Democracia, Política e Memória do IEA/ USP.

É membro-fundador da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH,


2021). Tem experiência em pesquisa científica há 30 anos (Fapesp; CNPq), sendo pesquisador
N-2 do CNPq (2020-2023). Recentemente, publicou o livro multilíngue “Philosophy of Law”
(2019) e o livro “Semiotics, Law & Art” (2021). Tem experiência em Teoria do Direito, Teoria
da Democracia, Semiótica do Direito e Educação em Direitos Humanos.

GUILHERME DE ASSIS ALMEIDA

Possui graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em Direito
pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é ms3 da Faculdade de Direito da USP.
Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Direitos Humanos, atuando
principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, direito internacional, não violência,
violência e refugiado. Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo,
FAPESP, Brasil. Grande área: Outros / Área: Ciências Sociais / Subárea: Direitos Humanos /
Especialidade: Direito Internacional.
3 PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA

A promoção da cultura, através do livro, é uma preocupação que sempre esteve aliada ao
trabalho didático-pedagógico dos coautores. Por isso, a receptividade com que o livro tem sido
acolhido revela que a seriedade dos estudos nele contidos recebeu o espaço adequado, na
perspectiva de promover um ensino do Direito preocupado com questões de matiz filosófico.
Entende-se que a formação humanista, crítica e reflexiva é de fundamental importância para o
profissional que atua na área do Direito. Por isso, a iniciação filosófica nunca é demais. E a
ideia de aproximar o leitor das fontes de pesquisa originais, a partir da construção de um texto
que convida a explorar as fontes, é uma rota de indicação do sentido por onde devem caminhar
os estudos na formação filosófica.

4 PRINCIPAIS TESES DA OBRA

Panorama Histórico e Tópicos Conceituais.

5 SÍNTESE DA OBRA

O livro vem sendo aprimorado desde a sua 1a edição, para revelar uma aproximação
sempre constante às pesquisas desenvolvidas pelos coautores. O arco do Panorama Histórico
(Parte I) foi ampliado, e o grupo de temas tratados através dos Tópicos Conceituais (Parte II)
ganhou novos conceitos e categorias, tornando mais rico o leque de questões a serem trazidas
no aprimoramento da aplicação da disciplina de Filosofia do Direito no ensino do Direito. Por
isso, os longos anos de trabalho na reedição desta obra comprovam o afinco e o denodo
intelectuais no sentido de fornecer acesso aos estudos direcionados dos estudantes. Assim, o
livro vem recebendo novos capítulos, a bibliografia vem sendo atualizada, e o projeto inicial
vem sinalizando dinamicamente por atualizações que acabam agremiando questões de interesse
prático e questões de interesse teórico. Este livro é um instrumento de facilitação e orientação
didática, para o exercício da tarefa de promover conhecimento, convidar à leitura e aprimorar
as condições do exercício docente em sala de aula. Compreende-se o quanto a tarefa de
inteligência dos conceitos e categorias filosóficas, se, de um lado, é determinante para a
formação dos estudantes, de outro lado tem suas dificuldades e agruras próprias. O material
didático comparece como uma complementação da atividade docente, e, por isso, é um aliado
do trabalho de quem ensina e pesquisa na área. Os coautores entendem que o livro, como
instrumento de acesso ao conhecimento, é um poderoso aliado da formação, e, por isso, este,
em específico, vem conferindo condições para que o leitor possa encontrar no trabalho as
primeiras linhas para investigações mais detidas e aprofundadas, cuja finalidade um livro
didático evidentemente não pode cumprir.

6 CRÍTICA À OBRA

A Obra fora bem elaborada, certo que é bem extensa, mas vem sendo aprimorada a muito tempo,
os autores priorizam sempre exemplificar os princípios gerais do direito, afirma a lacuna de que
não há esse espaço no direito, sem dúvidas é de suma importância para todos e para a nossa
formação termos conhecimentos específicos como este.

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