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Disciplina:

Turma: FILOSOFIA (CCJ0386/3535358) 3022

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Detalhes do Curso Plano de Ensino

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Título

FILOSOFIA (01/11/2019)

Contextualização

A Filosofia é uma área do conhecimento que evidencia a importância de um modo de pensar que opera através do rigor
conceitual, como uma atividade do espírito que se afasta do senso comum e nos encaminha para o nível de um raciocínio
lógico, sistemático e crítico.

A filosofia oportuniza a problematização do mundo da vida, promove abstrações, busca responder as indagações e
interesses existenciais, analisa convicções e valores compartilhados, permitindo uma relação mais lúcida o plano da
sociabilidade.

Nesse sentido o programa oportuniza ao estudante iniciante, aquele que está no momento inicial de sua formação para
uma prática profissional, os elementos indispensáveis para desenvolver as condições de possibilidade de um pensar
crítico.

Ementa

Filosofia. História da Filosofia. Platão, anel de Giges e o Mito da caverna. Aristóteles e a Ética a Nicômaco. Maquiavel:
ética e política. Hobbes e o poder soberano. Contratualismo. Liberalismo de John Locke. Rousseau e o contrato social.
Utilitarismo. A ética de Kant. Ética e Moral. Norberto Bobbio e a democracia. John Rawls e a justiça como equidade.
Habermas e a razão comunicativa. Miguel Reale e a tridimensionalidade dialética.

Objetivos gerais

A disciplina tem como objetivos gerais:

Esclarecer sobre a importância da Filosofia para a compreensão crítica da realidade eestimular a frequentação de
textos filosóficos e a aproximação com a História da Filosofia;
Evidenciar a importância da reflexão filosófica para a construção do conhecimento;

Objetivos específicos
Ao final do semestre o aluno estará apto a:

Identificar o que significa Filosofia e suas especificidades eevidenciar a importância dos conceitos para
compreensão da realidade;
Reconhecer a importância da participação dos indivíduos para existência da coletividade enaturalizar o processo
de reflexão no plano da sociabilidade;
Distinguir e relacionar ética e moral, bem como as teorias éticas estudadas.

Conteúdos

Conteúdos

Unidade 1 - O modo de pensar filosófico

1.1 O que é filosofia e sua importância

1.2 Objetos de estudo da Filosofia;


1.3 História da Filosofia e o problema filosófico;

1.4 O que significa reflexão filosófica?


Unidade 2 -Os filósofos antigos

2.1 Platão: vida e obra;


2.2 O anel de Giges e Alegoria da Caverna;

2.3 Aristóteles: vida e obra;


2.4 Ética a Nicômaco e Política.
Unidade 3 - Ética, política e Poder

3.1 A fase do Renascimento;


3.2 Maquiavel: ética e política;

3.3 Hobbes e o poder soberano;


3.4 O contratualismo.

Unidade 4 - O pensamento filosófico moderno


4.1 Liberalismo de John Locke;

4.2 Rousseau e o contrato social;


4.3 Utilitarismo e suas características;

4.4 A ética de Kant.


Unidade 5 - O pensamento filosófico contemporâneo

5.1 Norberto Bobbio e a democracia.


5.2 John Rawls e a justiça como equidade.

5.3 Habermas e a razão comunicativa.


5.4 Hannah Arendt e a condição humana.

Indicação do material didático


Mapa conceitual

Procedimentos de ensino

Os procedimentos de ensino para Filosofia envolvem diferentes métodos de organização do processo de aprendizagem,
com destaque nas atividades a seres realizadas pelos alunos, em aula, ao estudarem o conteúdo proposto.

Procedimentos adequados ao ensino da Filosofia: aulas expositivas dialogadas em que o professor explica o conteúdo
estimulando o debate de modo a envolver todos os alunos no estudo do tema; estudo de caso em que professor e alunos
escolhem e analisam um acontecimento, um fato social, uma obra de arte, um filme, dentre outros, e buscam interpretá-
lo à luz do tema da aula; aulas práticas para o aluno vivenciar o conhecimento teórico; seminário em que o aluno
apresenta sua pesquisa sobre o tema da aula e ?tempestade cerebral? em que o professor elabora com os alunos um mapa
conceitual sobre o tema da aula.

Recursos

O professor aplicará o bom senso na escolha dos recursos (visuais, audiovisuais e múltiplos) adequados à sua realidade
local, considerando as dificuldades que frequentemente identificamos no ensino da disciplina, tais como: tempo de aula,
a cultura de considerar a Filosofia matéria de pouca importância e a ausência do gosto pela leitura.
O método expositivo dialogado e a leitura de trechos de textos filosóficos são recomendados como eficazes quando se
ensina Filosofia em cursos de outras áreas de conhecimento, particularmente nos períodos iniciais do curso, para uma
primeira aproximação com o tema.

Nesse sentido, o professor poderá enriquecer esse método dialogado com a análise de pequenos trechos dos filósofos
envolvidos, textos não filosóficos, imagens de diferentes fontes como jornais, filmes, revistas, vídeos de curta duração
nas redes sociais, obras de arte, contextualizando-os em debate para a compreensão dos conceitos fundamentais de cada
unidade.

Procedimentos de avaliação

No Curso de Direito, a avaliação será de forma continuada, portanto, antes de cada aula, o estudante deverá solucionar as
questões objetivas que se encontram nawebaulada disciplina e indicar suas respostas, preferencialmente, no ambiente on-
line.Este conjunto de exercícios realizados ao longo do período valerá até 1,0 (um) ponto na composição do grau
pertinente à primeira avaliação, que valerá 9,0 (nove) pontos. AV2 e AV3 valerão 10,0 (dez pontos).
A primeira avaliação (AV1) cuja pontuação pode chegar a 9,0 (nove) pontos consistirá em trabalho(s) acadêmico(s).

Ainda sobre a AV1, especificam-se abaixo as duas atividades a serem desenvolvidas pelos alunos:

PRIMEIRA ATIVIDADE:

Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre utilitarismo e na aula sobre Kant.

Problema filosófico: O professor Michael Sandel apresenta no curso ?Justice, qual a coisa certa a fazer?? os elementos
caracterizadores do utilitarismo a partir de um famoso caso do século XIX que envolveu quatro náufragos. Depois que
passaram 19 dias à deriva no mar, o capitão decidiu matar o taifeiro, o mais fraco deles, para que os outros se alimentassem
de sua carne e de seu sangue para sobreviver. A aula do prof. Sandel está disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=bnlCxgNaLnI

Após assistir a referida aula retome os estudos da ética de Immanuel Kant e do utilitarismo, pesquise eventuais casos
semelhantes, e, por fim, elabore com autoria, na forma discursiva, uma análise do caso concreto considerando os conceitos
caracterizadores das teorias éticas estudadas. Para enriquecer sua análise reveja o filme As aventuras de Pi, lançado em
2012, baseado no livro homônimo de 2001, de autoria do espanhol Yann Martel. O filme conta a história da sobrevivência de
um jovem náufrago que compartilha um bote com um tigre de bengala. As questões norteadoras são: Podemos aceitar o
princípio do sacrifício? Como ficará a dignidade humana na lógica do utilitarismo? Quais as diferenças entre a teoria ética do
utilitarismo e a teoria ética de Kant?

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os conceitos estudados ao tema central
da atividade, expresso sinteticamente no título da atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura
do texto seguirá a ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. A
fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo
justificado. Não deverá conter citações diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas.
SEGUNDA ATIVIDADE:

Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados em Norberto Bobbio e Hannah Arendt. E para
enriquecer sua leitura e pesquisa acesse os seguintes textos de apoio:

LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: a contribuição de Hannah Arendt. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141997000200005 Acesso em: 27 dez. 2019.

DANTAS, João Marcelo B. R. Ruptura e reconstrução dos direitos humanos em Hannah Arendt. 2018. Disponível
em: https://jus.com.br/artigos/67883/ruptura-e-reconstrucao-dos-direitos-humanos-em-hannah-arendt Acesso: 27 dez.
2019.

Problema filosófico:Como pensar os direitos humanos, direitos que pertencem a todos os seres humanos no
horizonte desafiador das sociedades contemporâneas em que tudo se tornou aceitável:a ignorância, o racismo, o
preconceito de gênero,uma justiça seletiva,a distribuição não equitativa de bens, a fome, o desmonte da proteção
ambiental, a criminalização da pobreza, dentre outros problemas que evidenciam um grande paradoxo entre o mundo
ideal e o mundo real.

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os conceitos estudados ao tema central da
atividade, expresso sinteticamente no título da atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto
seguirá a ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. A fonte escolhida
deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não
deverá conter citações diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas.

As AV2 e AV3 serão realizadas através de provas escritas, contendo questões objetivas e discursivas, sendo, ao menos
uma das questões, um caso concreto para análise e resolução.

A soma de todas as atividades (provas escritas e resolução dos exercícios aula a aula) comporá o grau final de cada
avaliação, não podendo ultrapassar o grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. O
regulamento geral de avaliações poderá alterar a sistemática para atender peculiaridades ou necessidades pedagógicas.
As AV2 e AV3 contemplarão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades de campo, nas disciplinas que as
contenham.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo
consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média
aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

Outras informações

A disciplina possui "roteiros de estudo" e atividades campo.

Bibliografia básica

BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016.

CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2012.

OLIVEIRA, Clara Maria C. B. de. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
legenda de ícones:
- Concluído - Parcialmente concluído - Marcado - Pontuável - Aprovado - Reprovado
Plano de Aula: O modo de pensar filosófico
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O modo de pensar filosófico

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

O que é Filosofia? Para que serve?

Objetivos

Ao final desta aula o (a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Compreender o Plano de Ensino da disciplina Filosofia, que lhe será


ministrada durante o semestre letivo;
Problematizar o que significa Filosofia;
Identificar o conceito de Filosofia e os seus objetos de investigação;
Reconhecer a Filosofia como a possibilidade de uma leitura crítica da
realidade.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 1 O modo de pensar filosófico

1.1.O que é filosofia e sua importância:

- A palavra Filosofia (philos e sophia);


- Origem e nascimento na Grécia Antiga: do mito à razão;
- Os pré-socráticos e a physis como tema inaugural da filosofia

1.2. Objetos de estudo da Filosofia:


- A filosofia estuda conceitos;
- Objetos: a moral, o conhecimento, a política, a verdade, o bem, o mal, a arte,
etc.
- Áreas da Filosofia: Lógica, Ética ou Filosofia Moral, Filosofia Política, Estética,
Metafísica ou Ontologia, Epistemologia ou Filosofia da Ciência, Teoria do
conhecimento, História da Filosofia, etc.

Aplicação Prática Teórica

A Filosofia no dia a dia

O professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella ressalta a importância da


filosofia no dia a dia e conta que, a rigor, não é papel desta área do
conhecimento ensinar a pensar, pois pensar é uma atribuição que todo ser
humano possui. A filosofia serve para nos fazer crescer, inovar, avançar e, com
isso, buscar a verdade. É saber colocar ponto de interrogação naquilo que
parece óbvio - problematizar. Com base em tais ideias, acesse o vídeo: Filosofia
no dia a dia com Maria Sergio Cortella, disponível no Youtube, no endereço
eletrônico abaixo e depois realize as seguintes tarefas:

1. Pesquise e traga um exemplo da contribuição da Filosofia que possa


reforçar a opinião do Professor Cortella de que a Filosofia é um modo de ser.

2. segundo o filósofo Cortella, que podemos entender por movimento filosófico?

Filosofia no dia a dia com Maria Sergio Cortella

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3oxP-wjI4lE


TEMPLATE ATIVIDADE DE CAMPO

Ordem
1
Título
Mito: um inimigo da verdade?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados duas primeiras
aulas

Problema filosófico: A filosofia nasceu da ruptura com a narrativa mítica, por isso
configura um conhecimento específico que a torna diferente das outras áreas de saber.
Todavia o mito exerceu e exerce importante papel em qualquer cultura. Assim,
considerando a tensão entre mito e Filosofia, elabore uma pesquisa teórica sobre tais
conceitos e após compreendê-los, assista aos filmes Tróia, 2004, direção de Wolfgang
Petersen que apresenta uma trecho da obra do poeta grego Homero e o filme Alexandria,
2009, direção de Alejandro de Amenábar, que apresenta a vida da filósofa e matemática,
Hipátia de Alexandria. Dois filmes interessantes para uma reflexão sobre mito versus
filosofia. Após, investigue as seguintes questões norteadoras: O que é Mito? O que é
Filosofia? O mito ainda exerce um papel importante nas sociedades da tecnologia e da
informação? O mito é um inimigo da verdade?

Trailer Tróia: https://www.youtube.com/watch?v=znTLzRJimeY&t=21s


Trailer Alexandria: https://www.youtube.com/watch?v=7l8kDV6-Oys

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os


conceitos estudados ao tema central da atividade, expresso sinteticamente no título da
atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto seguirá a
ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia. A fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas
entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não deverá conter citações
diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas. Deve-se
obrigatoriamente apresentar bibliografia consultada na forma da ABNT 6023. Sites: Passei
Direto, Cola na web e similares não serão aceitos como referências. Exemplo:

Livros impressos: SOBRENOME, Nome. Título. Cidade: editora, ano.


Livros eletrônicos: SOBRENOME, Nome. Título. Disponível em: endereço eletrônico.
Acesso em: dia mês abreviado ano.
Filmes: NOME do filme( com a primeira palavra em caixa alta). Produção de (Nome do
produtor). Cidade/país, ano.
Reportagem/jornal: SOBRENOME, Nome. Título. Nome do Jornal. Disponível em:
(endereço eletrônico) Acesso em: dia mês abreviado ano.

Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria e sua conexão com a prática. Visa-se fundamentalmente preparar
o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas
aporias.

Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.

Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler atentamente a descrição da atividade. Em seguida,
conhecer o problema filosófico proposto, ou seja, refletir sobre as questões norteadoras. Em
segundo lugar, fazer uma pesquisa teórica sobre os conceitos de mito e filosofia em livros e
dicionários de filosofia.

2ª etapa: Após a pesquisa teórica dos conceitos, deve-se assistir aos filmes, que evidenciam
dois momentos da história da filosofia: o mundo antigo grego narrado por Homero e a
época de transição com o declínio e queda do Império Romano por volta de 415 d. C.
Ambos apresentam o protagonismo de uma mulher, Helena e Hipátia, separadas pelo tempo
e pelo papel que desempenharam na sociedade – uma mulher grega e a outra uma filósofa e
matemática, na cidade de Alexandria no Egito. Podemos perceber a força do mito nos dois
filmes e a sua tensão com a filosofia.

3ª etapa: Após a análise do papel do mito nos dois filmes e a conexão com os conceitos
estudados, o aluno deverá elaborar apontamentos que possam nortear as respostas às
questões sugeridas e, a seguir, construir seu texto discursivo. Lembre-se que as questões
norteadoras foram colocadas apenas para nortear sua redação, não se confunde com
questionário.
4ª etapa: Procure organizar suas ideias, retomando as aulas e relacionando com a pesquisa
e as imagens/trechos dos filmes indicados. Enriqueça sua análise com aspectos atuais que
envolvem as redes sociais, a divulgação de fake news, dentre outras possibilidades.

5ª etapa: Elabore um texto discursivo criativo, fazendo as conexões sugeridas, escreva com
autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às provocações filosóficas
que podem ser suscitadas no tema. Lembre-se que em Filosofia não existe uma verdade
absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um outro olhar, desde que
fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.

Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas maneiras de problematizar o conhecimento e a verdade. Compreenderá, ao final,
que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático sobre todas as coisas.
Plano de Aula: A histórica da reflexão filosófica
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

A histórica da reflexão filosófica

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

O que significa história da filosofia? O que são problemas filosóficos?

Objetivos

Ao final desta aula o (a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar as diferentes fases da filosofia;


Reconhecer um problema filosófico;
Diferenciar a reflexão filosófica do pensar cotidiano.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 1 O modo de pensar filosófico

1.3 História da Filosofia e o problema filosófico:


- Fases da Filosofia: Filosofia Antiga, Filosofia medieval, Renascimento, Filosofia
Moderna e Filosofia Contemporânea;
- Como é ser um Filósofo?

1.4O que significa reflexão filosófica?


- O conceito de refletir: a reflexão filosófica;
- A problematização filosófica: o problema.

Aplicação Prática Teórica


A filosofia e o problema filosófico
"Sei e não sei o que pretendo com esse título: Filosofia, pois, quando e para
que pensador, em toda a sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um
enigma?" diz Edmund Husserl ao refletir e problematizar a própria Filosofia.
Muitos pensadores definiram de maneiras diferentes essa área do
conhecimento que trabalha a partir de um problema filosófico. Sobre problema
filosófico, assista ao vídeo com a entrevista do Professor e Filósofo brasileiro,
Lúcio Lourenço Prado e, após, responda as questões que seguem:

O problema filosófico - Entrevista com Lúcio Lourenço Prado, professor de


filosofia, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=259J9tajMEE

1. Segundo o professor entrevistado, o que podemos entender por problema


filosófico?
2. Pesquise e traga, pelo menos, um exemplo atual de problema filosófico.
Plano de Aula: Os filósofos antigos: Platão
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

Os filósofos antigos: Platão

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

A filosofia platônica

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Reconhecer em linhas gerais a importância de Platão para tradição


Filosófica;
Identificar a teoria das ideias na Alegoria da Caverna;
Identificar uma ética das virtudes na narrativa do anel de Giges.
Evidenciar a atualidade do pensamento platônico na era das fake news
e pós-verdade.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 2 ? Os filósofos antigos

2.1 Platão: vida e obra:

- Platão: ateniense, discípulo de Sócrates, fundador da Academia.


- Diálogos: a escrita na forma de diálogos (República, Apologia de Sócrates,
Górgias, Timeu etc)

2.2 O anel de Giges e Alegoria da Caverna:

- República, Livro II: a ética na narrativa do anel de Giges;


- República, Livro VII: a teoria das ideias ou formas puras na Alegoria da
Caverna.

Aplicação Prática Teórica

O Anel de Giges

A narrativa do Anel de Giges provoca muitas reflexões sobre a moralidade de


nossas ações e o Filósofo Platão utiliza o mito antigo para refletir sobre uma
ética das virtudes, também conhecida como uma ética dos antigos. Com base
nesse célebre mito narrados por Platão, responda às provocações abaixo:

1. Considerando o livro II da obra República, o artigo do Jornal Gazeta do Povo:


"A moral e o anel de Giges" e os vídeos sobre o anel de Giges abaixo indicados,
que advertência Platão nos oportuniza com essa narrativa do Anel de Giges?
Apresente dois argumentos, pelo menos, para justificar sua assertiva.

A moral e o Anel de Giges - Gazeta do povo 2/12/2019 - Disponível


em:https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-moral-e-o-anel-de-giges-
ef0tp3ztvritghla9o4746lou/
Anel de Giges #1. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=QqB-
s0nvdUs

Anel de Giges # 2. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?


v=x5bKLRBWIhA
Plano de Aula: Os Filósofos antigos: Aristóteles
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

Os Filósofos antigos: Aristóteles

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

A filosofia de Aristóteles

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Reconhecer em linhas gerais a importância de Aristóteles para


tradição Filosófica;
Identificar os principais conceitos do pensamento aristotélico;
Reconhecer as características da ética deAristóteles;
Identificar as características da teoria organicista da sociedade
expressa na Política.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 2 Os filósofos antigos

Aristóteles: vida e obra:


- discípulo de Platão que apresentou nova filosofia;
- Fundou o Liceu, escola peripatética;
- patrono das ciências;
- obras principais: Ética a Nicômaco e Política.

Ética finalista na Ética a Nicômaco:


- a ideia de Bem como fim último;
- conceito de eudemonia;
- justo meio ou justa medida;
- classificação da justiça.

Teoria organicista da sociedade na Política:


- homem como bio politikós, por natureza;
- sociedade como natural.

Aplicação Prática Teórica

A importância de Aristóteles

O filósofo Aristóteles foi considerado o patrono das ciências escreveu sobre


biologia, matemática, física, lógica, ética, dentre outras áreas. Suas obras são
importantes até hoje, pois pensamos à maneira aristotélica. Nesse sentido,
leia os artigos abaixo e responda às indagações que seguem:

"O pensamento de Aristóteles segue influente no mundo


contemporâneo".
Disponível
em:http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2011/10/pensamento-de-
aristoteles-segue-influente-no-mundo-contemporaneo.html

1. Pesquise, pelo menos, dois exemplos que podem comprovar a importância


do pensamento aristotélico no mundo contemporâneo. Justifique sua escolha.
TEMPLATE ATIVIDADE DE CAMPO

Ordem
2
Título
Quem são os cavernícolas de Platão?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre
Platão.

Problema filosófico: Platão apresentou em sua construção filosófica o jogo dialógico de


Sócrates convidando o leitor a uma verdadeira investigação filosófica, por meio do método
maiêutico. A partir desse olhar ancorado na crítica do conhecimento verdadeiro contra a
doxa, ou seja, a ignorância e o senso comum (doxa), Platão toma a Filosofia como a missão
de pensar os fundamentos de sua época no intuito de transformá-la. No livro VII, da
República, o filósofo nos oportuniza o célebre mito da caverna em que problematiza a
atuação dos sofistas manipulando cidadãos atenienses, o perigo das falsas ideias e a
necessidade do pensamento crítico. Nesse sentido, leia o trecho da narrativa de Platão
estudado em aula e, a seguir, assista a uma interessante animação do mito, bem como, a
entrevista com o escritor lusitano José Saramago (1922-2010) sobre o referido mito. O
escritor lusitano em 1995 lançou uma obra inspirada em Platão sob o título O ensaio sobre
a cegueira e que foi adaptado para o filme com o mesmo nome (Blindeness, em inglês)
produzido em 2008, pelo Japão, Brasil e Canadá e dirigido por Fernando Meirelles. Se
possível, leia também a obra e/ou veja o filme, Ensaio sobre a cegueira.
Após cuidadosa reflexão sobre o conteúdo do mito da caverna e da análise sugerida,
elabore um texto com autoria tomando como ponto de partida as sociedade contemporâneas
mediadas pela tecnologia e pelo paradoxo da desigualdade, respondendo as provocações de
Saramago: “Se fôssemos todos cegos? Nós estamos realmente todos cegos. Estamos cegos
da nossa própria vida, cegos da razão, cegos da sensibilidade (...)” – quem são os
cavernícolas de Platão?

O mito da Caverna: https://www.youtube.com/watch?v=Rft3s0bGi78


Saramago e o Mito da Caverna: https://www.youtube.com/watch?v=GpTuO6qym5w
Trailer Ensaio sobre a cegueira: https://www.youtube.com/watch?v=sMU4hQ9JdaI

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os


conceitos estudados ao tema central da atividade, expresso sinteticamente no título da
atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto seguirá a
ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia. A fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas
entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não deverá conter citações
diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas. Deve-se
obrigatoriamente apresentar bibliografia consultada na forma da ABNT 6023. Exemplo:

Livros impressos: SOBRENOME, Nome. Título. Cidade: editora, ano.


Livros eletrônicos: SOBRENOME, Nome. Título. Disponível em: endereço eletrônico.
Acesso em: dia mês abreviado ano.
Filmes: NOME do filme( com a primeira palavra em caixa alta). Produção de (Nome do
produtor). Cidade/país, ano.
Reportagem/jornal: SOBRENOME, Nome. Título. Nome do Jornal. Disponível em:
(endereço eletrônico) Acesso em: dia mês abreviado ano.

Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria e sua conexão com a prática. Visa-se fundamentalmente preparar
o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas
aporias.

Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.

Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, retomar os apontamentos da aula de
Platão.

2ª etapa: Começa-se retomando a aula de Platão e a leitura do trecho da narrativa da


caverna na obra República, para através dela, ter uma visão global do tema. Para
enriquecer recomenda-se acessar os vídeos propostos sobre o Mito da Caverna, Saramago e
o trailer do filme Ensaio sobre a cegueira.
3ª etapa: Nesta etapa, deve-se identificar todos os elementos caracterizadores do mito
platônico que se relacionam com o problema sugerido para análise. Que respostas podem
ser inferidas para a análise do problema sugerido?

4ª etapa: Procure organizar suas ideias, retomando as aulas de Platão e relacione com a
reflexão de Saramago e as imagens do filme indicado. Enriqueça sua análise com aspectos
atuais que envolvem as redes sociais, a divulgação de fake news, dentre outras
possibilidades.

5ª etapa: Reveja as aulas indicadas quantas vezes for necessário. Faça uma pesquisa,
assista ao filme indicado. Após, elabore um texto criativo, fazendo conexões com o fato
indicado, escreva com autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às
provocações filosóficas que podem ser suscitadas no tema. Lembre-se que em Filosofia
não existe uma verdade absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um
outro olhar, desde que fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.

Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas maneiras de problematizar o conhecimento e a verdade. Compreenderá, ao final,
que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático sobre todas as coisas.
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A ESCOLA DE ATENAS, RAFAEL SANZIO


QUEM SOMOS CONTATO
História das Artes > Olho-vivo > Análise Estética > Obras Analisadas > A Escola de Atenas, Rafael Sanzio
Por Simone Martins  09 jul 2017

Rafael foi a escolha inspirada e corajosa o papa para PESQUISE NO SITE


decorar o salão chamado Stanza della Segnatura, no
Vaticano, em Roma. Este são era usado como biblioteca; Pesquisar …
era ali que o papa Júlio II (1443-1513) assinava decretos
da corte eclesiástica.

Há quatro temas (um em cada parede): loso a, teologia,


poesia e direito. A obra abaixo ilustra a loso a e está
repleta de imagens dos maiores expoentes dessa
disciplina. Na época, Rafael era um artista pouco
conhecido de 25 anos, sem muita experiência em pinturas
de grandes dimensões e na técnica do afresco. Numa sala
vizinha realizava-se outra grande encomenda papal:
Michelangelo estava pintando o teto da Capela Sistina.

A gura do nicho à esquerda, segurando uma lira, é Apolo,


deus do Sol, que representa a harmonia e a sobriedade. Representa também o estabelecimento losó co e o poder ASSINE NOSSO FEED
civilizador da razão. A imagem baseia-se numa escultura de Michelangelo, “O Escravo Moribundo”, que hoje está no Museu
Informe seu email
do Louvre, em Paris.

A deusa representada no nicho à direita é Minerva, que preside a paz e a guerra defensiva. Encarnação da sabedoria, ela é
a padroeira tradicional das instituições dedicadas à busca do conhecimento e da realização artística.
Assinar
No centro do cenário arquitetônico estão os dois grandes lósofos do mundo clássico, Platão e Aristóteles. Platão, que
representa
 a loso a abstrata e teórica, aponta para cima. Aristóteles, à direita, indica com um gesto o que está logo ao Você receberá um email para c
seu redor; ele representa a loso a natural e empírica. assinatura.

No
 grupo da esquerda estão Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), rei da Macedônia e discípulo de Aristóteles, que possui um
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elmo
 na cabeça e escuta atentamente as palavras de Sócrates (c. 470-399 a.C.), O lósofo grego enfatiza com os dedos os
pontos de sua argumentação. O questionamento e a análise são o cerne da loso a socrática.

No canto inferior direito, sentado lendo um livro, está Pitágoras (c.580-c.500 a.C.), o famoso matemático grego, cujos
postulados geométricos até hoje são ensinados nas escolas, demonstra um deles para grupo fascinado; um dos ouvintes
segura uma lousa. Pitágoras também personi ca a aritmética e a música.

A gura solitária nos degraus não foi incluída nos desenhos preliminares. Claramente, representa Heráclito, lósofo A História da Tudo sobre a
melancólico que costumava chorar devido à tolice humana. Heráclito vestido com roupas de pedreiro, na realidade é um Arte
retrato de Michelangelo. Assombrado com a força do trabalho desse artista, Rafael incluiu seu retrato como um tributo ao R$ 116,89 R$ 42,99

colega mais velho. Compre agora Compre ag

A  gura esquálida esparramada nos degraus é Diógenes (c.412-c.323 a.C.), um pensador, que detestava as posses materiais
e vivia dentro de uma barrica – de onde veio o apelido de “o cão”. Seu estoicismo cou bem ilustrado quando ele ignorou Livros de Arte, Cinema e Fotog
um convite para a coroação de Alexandre, o Grande. O novo rei lhe fez uma visita, perguntando se havia algo que pudesse
eBooks de Arte, Cinema e Foto
fazer pelo velho lósofo, e obteve a resposta: “Saia da frente do Sol”.

TAGS
No grupo de pessoas abaixo à direita está Euclides, matemático grego do século 3 a.C. e discípulo de Sócrates. Ele aqui
expondo um de seus princípios geométricos, ele está arqueado e escrevendo numa lousa pousada no chão. O grupo ao seu Análise Estética Arquitetura
redor mostra alunos entusiasmados que parecem prestes a compreender um conceito difícil.
Arte contemporânea Arte para
O segundo rosto, que aparece da direita para esquerda, no grupo próximo à Euclides, é o retrato do artista. Rafael incluiu
Ateliê Barroco Bienal
um retrato de si mesmo: ele é o jovem ao lado de Ptolomeu, e  olha diretamente para fora do quadro, como se quisesse
captar nossa atenção e ser notado. Muitas outras guras são homens famosos da época de Rafael: Platão se parece com Brasil Claude Monet Cub
Leonardo da Vinci, e Euclides com Bramante. Era uma maneira de conectar o passado com o presente e de prestar uma
homenagem aos grandes homens de sua época. El Greco Escultura Espan

Exposição Expressionismo
Ainda no grupo da direita apresenta-se também Ptolomeu, astrônomo e geógrafo do século 2, ele, que ensinava que a
Terra era o centro do universo, segura um globo terrestre. Junto a ele, uma gura ostenta um globo celeste. Trata-se França Grécia Impressio
Privacidade - Termos
provavelmente do profeta persa Zoroastro ou Zaratustra (c.628-551 a.C.). Instituto Tomie Ohtake Itália

O cenário arquitetônico é imaginário, mas sua escala, magni cência e harmonia representam os ideais da Renascença, que Leonardo da Vinci Maneirismo

buscava expressar sempre valores sobre-humanos. Quando esta obra foi pintada, o papa Júlio II planejava a reconstrução
Mitologia Museu d'Orsay
da Catedral de São Pedro com o arquiteto Bramante. Em 1514, após a morte de Bramante, Rafael foi nomeado o arquiteto
papal. Aqui o desenho arquitetônico de Rafael utilizando a sóbria ordem dórica, é um belo reconhecimento de sua Museu do Louvre Museu do Pr
admiração pelo estilo de Bramante.
Museus National Gallery de Lo

Rafael foi um menino prodígio, nascido na cidade de Urbino, na Itália central. Em 1504, ao chegar em Florença, tinha
Obras Analisadas Pablo Picass
apenas 21 anos; contudo, foi logo considerado do mesmo nível que outros dois gigantes da Alta Renascença: Michelangelo,
na época com 29 anos, e Leonardo da Vinci, com 52. Rafael teve o patrocínio do papa Júlio II e de seu sucessor Leão X, que Paul Gauguin Pinacoteca de S
em 1514 nomeou Rafael arquiteto papal. Morreu atingido por uma febre no dia 6 de abril (que é também a data de seu
Prazer em Conhecer Renascim
nascimento) de 1520, com apenas 37 anos de idade.
Rococó Romantismo

Sala dos Professores

Semana de Arte Moderna Surr

Tarsila do Amaral Técnicas Art

Van Gogh

 POSTAGENS RECENTES

Gisela Eichbaum: Trabalhos sob
 Museu Lasar Segall SP

Quem é Vitória de Samotrácia ?

Visite o Egito Antigo no CCBB S

Artista Ximena Garrido-Leca no


A Escola de Atenas, 1509-11, afresco, base 772 cm, Rafael Sanzio, Stanza della Segnatura,
Bienal
Vaticano.
Nova aquisição do Museu do Lo
Agora que você sabe mais detalhes sobre esse quadro de Rafael Sanzio, experimente fazer uma releitura dele
ou crie uma cena teatral com personagens famosos que possuem coerência de trabalho ou linha de ARQUIVO DE POSTS
pensamento entre si, usando o material colorido que você mais gostar.
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Plano de Aula: O Renascimento
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O Renascimento

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Renascimento e o advento da Filosofia Moderna.

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Reconhecer em linhas gerais a importância da fase do renascimento


para Idade Moderna;
Identificar os principais acontecimentos históricos da fase do
renascimento;
Identificar o conceito de moderno e modernidade.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 3 - Ética, política e Poder

A fase do Renascimento:
- ideia de modernidade;
- humanismo;
- Reforma Protestante;
- Revolução Científica;
- ceticismo.

Aplicação Prática Teórica


O que foi o Renascimento?
A palavra renascimento traz a ideia de nascer de novo, de retorno. Estudamos
que na história ocidental representou uma fase de transição do mundo
medieval para a fase moderna que retornou aos ensinamento antigos. Nesse
sentido, leia o artigo O que foi o renascimento?, disponível no
link:https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htme, em seguida,
responda:

a) Por que os estudiosos relacionam essa fase com o advento da burguesia e


do individualismo?
b) Qual o impacto desta fase para a Filosofia? Cite exemplos.
Plano de Aula: Ética, política e Poder: Maquiavel
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

Ética, política e Poder: Maquiavel

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Nicolau Maquiavel e o príncipe

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) estará apto a:

Identificar as circunstâncias históricas em que viveu Maquiavel;


Evidenciar a importância de seu pensamento humanista no aspecto
político;
Reconhecer as implicações da frase mais conhecida: "os fins justificam
os meios";

Estrutura do Conteúdo

Maquiavel: ética e política:


- Nicolau Maquiavel (1469-1527): vida e obra.
-O príncipee o poder: o governante absolutista
- Ética e Politica: os fins justificam os meios.

Aplicação Prática Teórica

Maquiavel, maquiavélico?

Maquiavel foi um filósofo humanista importante no aspecto político.


Comumente se diz que ele teria dito a seguinte frase: "os fins justificam os
meios" e o sentido pejorativo de seu nome para designar pessoas perversas.
Em verdade, a frase atribuída ao filósofo tem outra redação, no capítulo XVIII -
"De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada", na obra O
príncipe. O trecho é o seguinte: "Procure, pois, um Príncipe, vencer e manter o
Estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados,
porque o vulgo sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e
no mundo não existe senão o vulgo; os poucos não podem existir quando os
muitos têm onde se apoiar. Algum príncipe dos tempos atuais, que não convém
nomear, não prega senão a paz e fé, mas de uma e outra é ferrenho inimigo;
uma e outra, se ele as tivesse praticado, ter-lhe-iam por mais de uma vez
tolhido a reputação ou o Estado". Nesse sentido, pesquise a obra O príncipe
no capítulo mencionado e construa um argumento que seja capaz de
relacionar a frase do senso comum,"os fins justificam os meios", que não foi
dita por ele, com a passagem acima descrita que teria inspirado essa ideia.
Plano de Aula: Ética, política e Poder: Hobbes
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

Ética, política e Poder: Hobbes

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Thomas Hobbes e o contratualismo

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

·Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de


Thomas Hobbes;
·Analisar o conceito de estado de natureza e a tese do homem
como lobo do outro homem;
· Evidenciar os elementos caracterizadores do pacto de submissão.

Estrutura do Conteúdo

Hobbes e o poder soberano:


- vida e obra;
- Características da teoria do contrato social de Hobbes na obra Leviatã:
- pacto de submissão e o absolutismo;
- estado de natureza: estado de guerra;
- O indivíduo como mal, por natureza.

O contratualismo:
- características da teoria do contrato: conceito de estado de natureza,
direitos naturais e sociedade civil.
- importância para o pensamento moderno.
Aplicação Prática Teórica

Sobre Hobbes e ohomini lupus homini

Hobbes foi um pensador polêmico que apresentou a tese de que o homem é


mau por natureza e que por medo legitima um Estado violento e forte. Leia a
reportagem "Leviatã: um estado forte, cruel e violento", disponível
em:https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2015/10/29/noticia-
especial-enem,702624/leviata-o-estado-forte-cruel-e-violento.shtmle responda:

a) considerando a tese de Hobbes na obra Leviatã, por que aceitamos as


restrições de nós mesmos e a ideia de um Estado violento e forte?
Plano de Aula: O pensamento filosófico moderno: Locke
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico moderno: Locke

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

John Locke e os direitos naturais

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

· Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento de John Locke


.Estudar os conceitos de estado de natureza, concepção de homem e
liberdade;
.Compreender os elementos caracterizadores do liberalismode Locke.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 4 - O pensamento filosófico moderno

John Locke (1632-1704): vida e obras;


- Empirismo e Contratualismo;
-Conceitos do pensamento político de Locke:
- estado de natureza;
- liberdade;
- propriedade e trabalho;

- Os elementos caracterizadores que compõem a Sociedade Civil (Estado) em


Locke.

Aplicação Prática Teórica


John Locke, hoje.

John Locke foi um filósofo político importante que pode ser visto como
precursor dos direitos humanos quando apresentou como direitos naturais
inalienáveis: a vida, a liberdade e os bens. Com base nos estudos de seu
pensamento político, leia a manchete "A obra de John Locke ajuda a entender
pressupostos do liberalismo", disponível
em:http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2016/10/obra-de-john-
locke-ajuda-entender-pressupostos-do-liberalismo.htmlacesso em: 18 dez.
2019 e, a seguir, responda:

a) quais são os pressupostos do liberalismo que podemos identificar no


pensamento de Locke?
Plano de Aula: O pensamento filosófico moderno: Rousseau
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico moderno: Rousseau

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Jean Jacques Rousseau e a vontade geral como vontade pública

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento de


Rousseau;
Estudar os conceitos de estado de natureza, concepção de homem,
liberdade e igualdade;
Estudar o sentido da vontade geral como vontade pública;
Compreender a lei como resultado da soberania.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 4 ? O pensamento filosófico moderno

-Jean Jacques Rousseau: Vida e obra;


- Teoria do contrato social;
- Bom selvagem e o estado de natureza: "O indivíduo nasceu livre, mas em
todos os lugares encontra-sr a ferros";
- Conceito de liberdade, igualdade e vontade geral;
- República

Aplicação Prática Teórica


Jean Jacques Rousseau, o homem é bom por natureza?

Segundo Rousseau, ?O homem nasce livre e por toda a parte encontra-se a


ferros?, acorrentado por cadeia de elos convencionados por diversos
interesses. Assim, inicia O contrato social, com uma observação pertinente: a
liberdade não é uma convenção ou uma prerrogativa legal, mas uma condição
natural intrínseca à condição humana, visto ser a liberdade anterior à
determinação legal. Nesse sentido, leia a manchete "Jean Jacques Rousseau
(2) - o homem é bom por natureza" disponível
em:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/jean-jacques-rousseau-2-o-
homem-e-bom-por-natureza.htmacesso em: 18 dez. 2019, e, a seguir,
responda:

a) Qual a importância da metáfora do bom selvagem para teoria do contrato


de Rousseau?
Plano de Aula: O pensamento filosófico moderno: utilitarismo
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico moderno: utilitarismo

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

10

Tema

O pensamento utilitarista

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

· Identificar em linhas gerais os expoentes do utilitarismo;


· Analisar o conceito do bom como útil
· evidenciar os elementos caracterizadores da ética utilitarista.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 4 ? O pensamento filosófico moderno

Origens do utilitarismo:
- Jeremy Bentham (1748-1832)
- John Stuart Mil (1806-1873)

Características do utilitarismo:
- consequencialismo
- empirismo
- finalismo

O bom como útil


- princípio da utilidade
- princípio do sacrifício
- o cálculo da felicidade;
- máxima do utilitarismo.
Aplicação Prática Teórica

O princípio do sacrifício

O utilitarismo é uma das teorias mais polêmicas no mundo contemporâneo,


logo não conseguiu ficar imune às críticas mais contundentes ao princípio da
utilidade que se baseia no cálculo da felicidade e no princípio do sacrifício.
Com base nos conceitos centrais dessa doutrina, leia a manchete "Avuão caiu
nos Andes e sobreviventes precisaram comer os mortos, em 1972" - disponível
em:https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/aviao-caiu-nos-andes-
sobreviventes-precisaram-comer-os-mortos-em-1972-11124788acesso em: 18
dez. 2019. A partir desse caso concreto considere que todos teriam
sobrevivido ao acidente e que devido às condições, decidiram sacrificar um dos
sobreviventes para salvar a vida dos demais. Assim. responda:

a) O caso em tela evidencia o cálculo da felicidade e o correspondente


princípio do sacrifício? Por quê? Você concordaria com esse princípio?
Plano de Aula: O pensamento filosófico moderno: Immanuel Kant
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico moderno: Immanuel Kant

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

11

Tema

A ética de Kant

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de Immanuel


Kant;
Analisar os conceitos liberdade, sujeito transcendental, dever puro,
boa vontade, imperativo categórico;
Analisara tese central da ética deontológica.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 4 -O pensamento filosófico moderno

Immanuel Kant (1724-1804: vida e obra;

Criticada Razão Pura ( 1781)


- revolução copernicana;

Fundamentação da Metafísica dos Costumes ( 1785):


- Conceito de liberdade transcendental
- Sujeito transcendental;
- boa vontade;
- dever puro e impuro;
- imperativo categórico.
Aplicação Prática Teórica

Kant e a dignidade humana

Immanuel Kant foi considerado o filósofo da dignidade humana ao elaborar sua


ética do dever que prioriza o cumprimento do dever por puro dever. Nesse
sentido, assista ao documentário Ilha das Flores de jorge Furtado, de 1989, e
problematize seu conteúdo tomando como ponto de partida a formulação do
imperativo categórico de Kant e sua ideia da pessoa como fim em si mesma.
Nesse sentido acesse o documentário disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=xC2LQUcoYkEacesso em: 18 dez.2019.
Elabore uma pequena redação de 01 lauda, aplicando a teoria de Kant ao
conteúdo do documentário. use a criatividade e o conhecimento filosófico
adquirido até agora, bem como traga exemplos atuais que possam ilustrar a
problemática.
TEMPLATE ATIVIDADE DE CAMPO

Ordem
3
Título
O sacrifícios de uns, para o benefício de todos
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre
utilitarismo e na aula sobre Kant.

Problema filosófico: O professor Michael Sandel apresenta no curso “Justice, qual a coisa
certa a fazer?” os elementos caracterizadores do utilitarismo a partir de um famoso caso do
século XIX que envolveu quatro náufragos. Depois que passaram 19 dias à deriva no mar, o
capitão decidiu matar o taifeiro, o mais fraco deles, para que os outros se alimentassem de
sua carne e de seu sangue para sobreviver. A aula do prof. Sandel está disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bnlCxgNaLnI
Após assistir a referida aula retome os estudos da ética de Immanuel Kant e do utilitarismo,
pesquise eventuais casos semelhantes, e, por fim, elabore com autoria, na forma discursiva,
uma análise do caso concreto considerando os conceitos caracterizadores das teorias éticas
estudadas. Para enriquecer sua análise reveja o filme As aventuras de Pi, lançado em 2012,
baseado no livro homônimo de 2001, de autoria do espanhol Yann Martel. O filme conta a
história da sobrevivência de um jovem náufrago que compartilha um bote com um tigre de
bengala. As questões norteadoras são: Podemos aceitar o princípio do sacrifício? Como
ficará a dignidade humana na lógica do utilitarismo? Quais as diferenças entre a teoria ética
do utilitarismo e a teoria ética de Kant?

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os


conceitos estudados ao tema central da atividade, expresso sinteticamente no título da
atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto seguirá a
ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia. A fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas
entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não deverá conter citações
diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas. Deve-se
obrigatoriamente apresentar bibliografia consultada na forma da ABNT 6023. Exemplo:

Livros impressos: SOBRENOME, Nome. Título. Cidade: editora, ano.


Livros eletrônicos: SOBRENOME, Nome. Título. Disponível em: endereço eletrônico.
Acesso em: dia mês abreviado ano.
Filmes: NOME do filme( com a primeira palavra em caixa alta). Produção de (Nome do
produtor). Cidade/país, ano.
Reportagem/jornal: SOBRENOME, Nome. Título. Nome do Jornal. Disponível em:
(endereço eletrônico) Acesso em: dia mês abreviado ano.

Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria. Visa-se fundamentalmente preparar o estudante para que, ao final
do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas aporias.

Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.

Desenvolvimento
1ª etapa: O aluno(a) deverá ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, acessar o vídeo proposto com a aula de
Michael Sandel e retomar o conteúdo estudado nas aulas sobre utilitarismo e Kant.

2ª etapa: Começa-se com o vídeo da aula de Michael Sandel, para através dele, ter uma
visão global do tema. Para enriquecer recomenda-se o famoso filme, As aventuras de Pi.

3ª etapa: O aluno(a) deve se fixar em cada passagem do vídeo para identificar todos os
elementos caracterizadores do utilitarismo que se relacionam com o problema sugerido para
análise. Que respostas podem ser inferidas para a análise do problema sugerido?

4ª etapa: Procure organizar suas ideias, retomando as aulas de Kant e do utilitarismo,


relacione os elementos caracterizadores dessas doutrinas éticas para auxiliar na análise do
caso concreto dos náufragos. Enriqueça sua análise com aspectos do filme, As aventuras de
Pi.

5ª etapa: Reveja as aulas indicadas quantas vezes for necessário. Faça uma pesquisa,
assista ao filme indicado. Após, elabore um texto criativo, fazendo conexões com o fato
indicado, escreva com autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às
provocações filosóficas que podem ser suscitadas no tema, bem como as questões
norteadoras elaboradas. Lembre-se que em Filosofia não existe uma verdade absoluta ou a
resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um outro olhar, desde que fundamentado
em razões, argumentos racionais e razoáveis.

Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas versões a um mesmo acontecimento em que náufragos lutam pela sobrevivência
em alto mar. Compreenderá, ao final, que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático
sobre todas as coisas.
Plano de Aula: O pensamento filosófico contemporâneo:
Norberto Bobbio
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico contemporâneo: Norberto Bobbio

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

12

Tema

Norberto Bobbio e a democracia

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de Norberto


Bobbio;
Analisar as ideias centrais da obra O futuro da democracia;
Analisar as ideias centrais da obra A era dos Direito;

Estrutura do Conteúdo

Unidade 5 -O pensamento filosófico contemporâneo

Norberto Bobbio (1909-2004): vida e obra;

O futuro da democracia (1984):


a democracia como forma constitucional do Estado;
a democracia pluralista e representativa constituiuma 'forma adequada de
Estado, que permite a construção de relações "relações mais participativas e
harmoniosas".
a liberdade como bem inalienável;
Promessas não cumpridas da democracia.

A era dos Direito (1990):


- três teses sobre os direitos naturais;
- relação entre paz, direitos humanos e democracia;

Aplicação Prática Teórica

Bobbio e a democracia

1. Norberto Bobbio foi considerado um dos filósofos mais importantes do


mundo contemporâneo e um significativo teórico da democracia. Em sua obra
O futuro da democracia observa seis promessas não cumpridas da democracia
e uma dela é a tese do cidadão não educado, um cidadão apático sob o ponto
de vista político ou que exerce seu voto visando interesses próprios em troca
de favores, clientelismo, influenciados pelo discurso de ódio provocado por
fake news, dentre outras possibilidades. Tudo isso geraria um baixa demanda
da democracia. Nesse sentido, pesquise e traga um exemplo que possa
evidenciar essa sexta promessa não cumprida da democracia. Justifique a sua
escolha com base nas ideias do filósofo.
Plano de Aula: O pensamento filosófico contemporâneo: John
Rawls
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico contemporâneo: John Rawls

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

13

Tema

John Rawls e a justiça como equidade

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de John


Rawls;
Analisar os conceitos de justiça, sociedade bem ordenada, posição
original e véu de ignorância;
Analisar os princípios de justiça para a estrutura básica da
sociedade.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 5 -O pensamento filosófico contemporâneo

- John Rawls: vida e obras;

Teoria da Justiça ( 1971):


- concepção de justiça;
- Sociedade bem ordenada;
- Posição original e véu de ignorância;
- Princípios da justiça escolhido na posição original.

Liberalismo Político ( 1993):


- justiça como equidade;
- equilíbrio reflexivo.

Aplicação Prática Teórica

Princípios de justiça

O professor Michael Sandel em seu curso Justiça, o que é fazer a coisa certa,
na Universidade de Harvard, apresenta a teoria da justiça de John Rawls -
"Princípos de justiça" disponível em:https://www.youtube.com/watch?
v=lNQfnV7VbsY, acesso em: 20 dez. 2019. Após assistira um trecho da aula
ministrada pelo filósofo estadunidense, responda:

1. O que significa uma justiça social na teoria de Rawls?


2. O que representou em sua teoria a situação da posição original?
3. Qual a importância do véu de ignorância?
Plano de Aula: O pensamento filosófico contemporâneo:
Habermas
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico contemporâneo: Habermas

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

14

Tema

Habermas e a razão comunicativa.

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de


Habermas para filosofia contemporânea;
Analisar os conceitos de estado de agir comunicativo, razão
comunicativa e importância da linguagem como mediadora;
evidenciar os elementos caracterizadores de sua ética do discurso.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 5 - O pensamento filosófico contemporâneo


Jürgen Habermas: vida e obra;
Teoria do agir comunicativo - 1981;
A linguagem como mediadora;
A racionalidade ético-comunicativa x razão instrumental;
A ética do discurso.

Aplicação Prática Teórica

Um nova racionalidade, pra quem?


1. A ética do discurso de Habermas configura o esforço de estruturar uma
teoria da racionalidade amparada num novo paradigma, uma nova
racionalidade. Nesse sentido, pesquise o tipo de racionalidade construída pelo
filósofo, defina-a e apresente, pelo menos, um argumento que a legitima para
a sociedade contemporânea tecnificada.
Plano de Aula: O pensamento filosófico contemporâneo: Hannah
Arendt
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

O pensamento filosófico contemporâneo: Hannah Arendt

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

15

Tema

Hannah Arendt e a condição humana.

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de Hannah


Arendt;
Analisar os conceitos de liberdade, labor, trabalho e ação;
evidenciar os elementos caracterizadores da ideia de condição
humana.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 5 -O pensamento filosófico contemporâneo


- Hannah Arendt: vida e obra;
- A condição Humana (1958): "vida activa";
- Origens do totalitarismo (1951): a banalidade do mal;
- violência e poder como a morte do poder legítimo;
- a reconstrução dos direitos humanos

Aplicação Prática Teórica

É preciso pensar sem corrimãos!


"No Brasil até a banalização do mal parece xumbrega, mais tosca do que o
conceito proposto por Hannah Arendt. Nosso mal é primitivo, aleatório. Aqui
não é preciso nenhuma ideologia ou hierarquia para o mal se espalhar como
uma praga corriqueira, uma prosaica dengue comportamental numa floresta
de arbustos retorcidos. Vivemos a banalização do mal." Tony Bellotto, colunista
de O Globo, Caderno Cultura, 29 de março de 2014.
Hannah Arendt (1906-1975) tem recebido crescente reconhecimento nos
últimos tempos porque os desafios que enfrentamos atualmente figuram como
temas centrais em sua reflexão filosófica. Na obra Origens do totalitarismo, a
autora observa uma aprofunda crise do mundo contemporâneo e nos
oportuniza a concepção banalização do mal. O que significa essa concepção e
que exemplos podemos elencar para ilustrar a ideia da filósofa sob a ótica
brasileira? Para enriquecer seu olhar assista ao vídeo do Café Filosófico,
Hannah Arendt: a capacidade de julgar, disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=toVanA_7Y28Acesso em: 26 dez 2019.
TEMPLATE ATIVIDADE DE CAMPO

Ordem
4
Título
Os direitos humanos, pra quem?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados em Norberto
Bobbio e Hannah Arendt. E para enriquecer sua leitura e pesquisa acesse os seguintes
textos de apoio:

LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: a contribuição de Hannah Arendt.


Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40141997000200005 Acesso em: 27 dez. 2019.

DANTAS, João Marcelo B. R. Ruptura e reconstrução dos direitos humanos em Hannah


Arendt. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/67883/ruptura-e-reconstrucao-dos-
direitos-humanos-em-hannah-arendt Acesso: 27 dez. 2019.

Problema filosófico: Como pensar os direitos humanos, direitos que pertencem a todos os
seres humanos no horizonte desafiador das sociedades contemporâneas em que tudo se
tornou aceitável: a ignorância, o racismo, o preconceito de gênero, uma justiça seletiva, a
distribuição não equitativa de bens, a fome, o desmonte da proteção ambiental, a
criminalização da pobreza, dentre outros problemas que evidenciam um grande paradoxo
entre o mundo ideal e o mundo real.

Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os


conceitos estudados ao tema central da atividade, expresso sinteticamente no título da
atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto seguirá a
ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia. A fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas
entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não deverá conter citações
diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas. Deve-se
obrigatoriamente apresentar bibliografia consultada na forma da ABNT 6023. Exemplo:

Livros impressos: SOBRENOME, Nome. Título. Cidade: editora, ano.


Livros eletrônicos: SOBRENOME, Nome. Título. Disponível em: endereço eletrônico.
Acesso em: dia mês abreviado ano.
Filmes: NOME do filme( com a primeira palavra em caixa alta). Produção de (Nome do
produtor). Cidade/país, ano.
Reportagem/jornal: SOBRENOME, Nome. Título. Nome do Jornal. Disponível em:
(endereço eletrônico) Acesso em: dia mês abreviado ano.

Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica. Denomina-se este
modelo de método de leitura filosófica, porque se realiza uma análise interna do texto,
observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem das razões. Visa-se
fundamentalmente preparar o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de
pensar o Direito e suas aporias. O que se procura mostrar é que o rigor na leitura decorre da
própria organização conceitual dos textos.

Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um texto
deve ser lido, observando-o como parte de um sistema coerente de argumentos, conceitos e
proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita recuperar a coerência e a
lógica interna dos argumentos apresentados no texto. Para tanto, ao ler um texto de maneira
filosófica, deve-se buscar, em primeiro lugar, um esforço efetivo para compreensão da
inteligência do texto. Antes de proferir seu juízo de valor sobre a validade substantiva das
proposições, deve-se buscar a sua lógica interna. Usa-se esse modelo de leitura para se
compreender a lógica interna dos filósofos, sendo certo afirmar, que se não se entende a
lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos compreender sua filosofia/argumentos.
Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado para o método do pensar crítico, ou seja, o
método de organizar o discurso. Para que serve o estudo de filosofia? Por que um estudante
precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente um texto e desenvolver as aptidões de
julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade propõe as condições de possibilidade
para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete filosófico que se preocupa
primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias do autor de um texto,
estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica. Ler um texto de maneira eficiente
constitui-se em habilidade fundamental em qualquer disciplina. Nesta atividade o aluno
não lê somente, mas estuda.

Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, acessar os textos indicados e retomar o
conteúdo estudado nas aulas sobre Norberto Bobbio e Hannah Arendt.

2ª etapa: Começa-se com uma leitura rápida dos textos indicados, para através dela, ter
uma visão global do texto.
Orientação: Deve-se ler o texto inteiro sem interrupções. Nesta fase, observe, parágrafo
por parágrafo, para verificar o uso de termos. Consulte o dicionário (língua portuguesa
e/ou jurídico) para esclarecer dúvidas quanto à acepção escolhida pelo autor; faça uma
breve pesquisa na internet sobre o autor do texto, sua área de atuação e titulação; investigue
eventuais fatos históricos ou acontecimentos mencionados pelo autor e seu histórico;
destaque o tema central abordado no texto – deve-se responder mentalmente às seguintes
perguntas: (a) do que trata o texto? (b) o que está sendo afirmado? Apresente, em linhas
gerais, a posição do autor (a favor ou contra) em relação ao tema do texto. Familiarize-se,
nesta etapa, com o repertório conceitual dos autores indicados. Resultado: fichamento dos
textos.
3ª etapa: leitura aprofundada – o estudante deve se fixar em cada passagem do texto para
identificar todos os movimentos do texto que se relacionam com o problema sugerido para
análise. Que respostas os textos podem oportunizar para o problema sugerido.

4ª etapa: Procure organizar suas ideias, após a leitura e estudo, como se fosse uma
estrutura arborizante (tronco – argumento central/ galhos – subargumentos). Identifique o
lugar das ideias apresentadas pelos autores nos argumentos e subargumentos selecionados
que influenciaram as suas ideias. Releia com atenção e procure responder mentalmente às
seguintes perguntas: (a) o que pretendo dizer detalhadamente? Como? (b) qual a ideia
central que pretendo apresentar. Reflita sobre elas.

5ª etapa: Releia os textos de uma única vez. Reler é mais vantajoso do que tentar entender
tudo na primeira leitura. Após a releitura, elabore um texto criativo, fazendo conexões com
fatos sociais de nossa cultura, escreva com autoria, apresentando discursivamente um
caminho de resposta às provocações filosóficas elaboradas. Lembre-se que em Filosofia
não existe uma verdade absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um
outro olhar, desde que fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.

Produto/Resultado
É importante observar que não existe um modelo rígido para leitura de textos, mas nesta
atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos complexos e
no campo da leitura reflexiva. Compreenderá, ao final, que no momento da leitura é
preciso entender as ideias antes de julgá-las. E que ler um texto com atenção significa
captar a intencionalidade do autor que se desvela no sentido dos argumentos que apresenta.
A leitura reflexiva fornecerá as condições de possibilidade para a escrita com autoria.
Plano de Aula: Desafios filosóficos contemporâneos
FILOSOFIA - CCJ0386

Título

Desafios filosóficos contemporâneos

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

16

Tema

Liberais versus comunitaristas

Objetivos

Ao final desta aula o(a) aluno(a) deverá ser capaz de:

· Identificar em linhas gerais os desafios do multiculturalismo


contemporâneo;
· evidenciar os elementos caracterizadores da concepção liberal;
· evidenciar os elementos caracterizadores da concepção
comunitarista.

Estrutura do Conteúdo

Unidade 5 - O pensamento filosófico contemporâneo

- Sociedades Contemporâneas e o multiculturalismo;

- Liberais e seus expoentes;

- Comunitaristas e seus expoentes;

- Comunidade x indivíduo.

Aplicação Prática Teórica


Nem tanto ao mar, nem tanto a terra
1. Os comunitaristas acreditam que o mal dos liberais está no valor que
atribuem ao individualismo. Considerando essa noção, acreditam que a defesa
da liberdade deveria ser substituída pela defesa do bem comum, do coletivo.
Nesse aspecto, pesquise e traga exemplos de ideias e/ou comportamentos
comunitaristas e ideias e/ou comportamentos liberais. A seguir, elabore um
quadro comparativo entre essas duas correntes e compartilhe com sua turma.

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