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Título
FILOSOFIA (01/11/2019)
Contextualização
A Filosofia é uma área do conhecimento que evidencia a importância de um modo de pensar que opera através do rigor
conceitual, como uma atividade do espírito que se afasta do senso comum e nos encaminha para o nível de um raciocínio
lógico, sistemático e crítico.
A filosofia oportuniza a problematização do mundo da vida, promove abstrações, busca responder as indagações e
interesses existenciais, analisa convicções e valores compartilhados, permitindo uma relação mais lúcida o plano da
sociabilidade.
Nesse sentido o programa oportuniza ao estudante iniciante, aquele que está no momento inicial de sua formação para
uma prática profissional, os elementos indispensáveis para desenvolver as condições de possibilidade de um pensar
crítico.
Ementa
Filosofia. História da Filosofia. Platão, anel de Giges e o Mito da caverna. Aristóteles e a Ética a Nicômaco. Maquiavel:
ética e política. Hobbes e o poder soberano. Contratualismo. Liberalismo de John Locke. Rousseau e o contrato social.
Utilitarismo. A ética de Kant. Ética e Moral. Norberto Bobbio e a democracia. John Rawls e a justiça como equidade.
Habermas e a razão comunicativa. Miguel Reale e a tridimensionalidade dialética.
Objetivos gerais
Esclarecer sobre a importância da Filosofia para a compreensão crítica da realidade eestimular a frequentação de
textos filosóficos e a aproximação com a História da Filosofia;
Evidenciar a importância da reflexão filosófica para a construção do conhecimento;
Objetivos específicos
Ao final do semestre o aluno estará apto a:
Identificar o que significa Filosofia e suas especificidades eevidenciar a importância dos conceitos para
compreensão da realidade;
Reconhecer a importância da participação dos indivíduos para existência da coletividade enaturalizar o processo
de reflexão no plano da sociabilidade;
Distinguir e relacionar ética e moral, bem como as teorias éticas estudadas.
Conteúdos
Conteúdos
Procedimentos de ensino
Os procedimentos de ensino para Filosofia envolvem diferentes métodos de organização do processo de aprendizagem,
com destaque nas atividades a seres realizadas pelos alunos, em aula, ao estudarem o conteúdo proposto.
Procedimentos adequados ao ensino da Filosofia: aulas expositivas dialogadas em que o professor explica o conteúdo
estimulando o debate de modo a envolver todos os alunos no estudo do tema; estudo de caso em que professor e alunos
escolhem e analisam um acontecimento, um fato social, uma obra de arte, um filme, dentre outros, e buscam interpretá-
lo à luz do tema da aula; aulas práticas para o aluno vivenciar o conhecimento teórico; seminário em que o aluno
apresenta sua pesquisa sobre o tema da aula e ?tempestade cerebral? em que o professor elabora com os alunos um mapa
conceitual sobre o tema da aula.
Recursos
O professor aplicará o bom senso na escolha dos recursos (visuais, audiovisuais e múltiplos) adequados à sua realidade
local, considerando as dificuldades que frequentemente identificamos no ensino da disciplina, tais como: tempo de aula,
a cultura de considerar a Filosofia matéria de pouca importância e a ausência do gosto pela leitura.
O método expositivo dialogado e a leitura de trechos de textos filosóficos são recomendados como eficazes quando se
ensina Filosofia em cursos de outras áreas de conhecimento, particularmente nos períodos iniciais do curso, para uma
primeira aproximação com o tema.
Nesse sentido, o professor poderá enriquecer esse método dialogado com a análise de pequenos trechos dos filósofos
envolvidos, textos não filosóficos, imagens de diferentes fontes como jornais, filmes, revistas, vídeos de curta duração
nas redes sociais, obras de arte, contextualizando-os em debate para a compreensão dos conceitos fundamentais de cada
unidade.
Procedimentos de avaliação
No Curso de Direito, a avaliação será de forma continuada, portanto, antes de cada aula, o estudante deverá solucionar as
questões objetivas que se encontram nawebaulada disciplina e indicar suas respostas, preferencialmente, no ambiente on-
line.Este conjunto de exercícios realizados ao longo do período valerá até 1,0 (um) ponto na composição do grau
pertinente à primeira avaliação, que valerá 9,0 (nove) pontos. AV2 e AV3 valerão 10,0 (dez pontos).
A primeira avaliação (AV1) cuja pontuação pode chegar a 9,0 (nove) pontos consistirá em trabalho(s) acadêmico(s).
Ainda sobre a AV1, especificam-se abaixo as duas atividades a serem desenvolvidas pelos alunos:
PRIMEIRA ATIVIDADE:
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre utilitarismo e na aula sobre Kant.
Problema filosófico: O professor Michael Sandel apresenta no curso ?Justice, qual a coisa certa a fazer?? os elementos
caracterizadores do utilitarismo a partir de um famoso caso do século XIX que envolveu quatro náufragos. Depois que
passaram 19 dias à deriva no mar, o capitão decidiu matar o taifeiro, o mais fraco deles, para que os outros se alimentassem
de sua carne e de seu sangue para sobreviver. A aula do prof. Sandel está disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=bnlCxgNaLnI
Após assistir a referida aula retome os estudos da ética de Immanuel Kant e do utilitarismo, pesquise eventuais casos
semelhantes, e, por fim, elabore com autoria, na forma discursiva, uma análise do caso concreto considerando os conceitos
caracterizadores das teorias éticas estudadas. Para enriquecer sua análise reveja o filme As aventuras de Pi, lançado em
2012, baseado no livro homônimo de 2001, de autoria do espanhol Yann Martel. O filme conta a história da sobrevivência de
um jovem náufrago que compartilha um bote com um tigre de bengala. As questões norteadoras são: Podemos aceitar o
princípio do sacrifício? Como ficará a dignidade humana na lógica do utilitarismo? Quais as diferenças entre a teoria ética do
utilitarismo e a teoria ética de Kant?
Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os conceitos estudados ao tema central
da atividade, expresso sinteticamente no título da atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura
do texto seguirá a ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. A
fonte escolhida deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo
justificado. Não deverá conter citações diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas.
SEGUNDA ATIVIDADE:
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados em Norberto Bobbio e Hannah Arendt. E para
enriquecer sua leitura e pesquisa acesse os seguintes textos de apoio:
LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: a contribuição de Hannah Arendt. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141997000200005 Acesso em: 27 dez. 2019.
DANTAS, João Marcelo B. R. Ruptura e reconstrução dos direitos humanos em Hannah Arendt. 2018. Disponível
em: https://jus.com.br/artigos/67883/ruptura-e-reconstrucao-dos-direitos-humanos-em-hannah-arendt Acesso: 27 dez.
2019.
Problema filosófico:Como pensar os direitos humanos, direitos que pertencem a todos os seres humanos no
horizonte desafiador das sociedades contemporâneas em que tudo se tornou aceitável:a ignorância, o racismo, o
preconceito de gênero,uma justiça seletiva,a distribuição não equitativa de bens, a fome, o desmonte da proteção
ambiental, a criminalização da pobreza, dentre outros problemas que evidenciam um grande paradoxo entre o mundo
ideal e o mundo real.
Elaboração de um texto discursivo: Construa sua análise filosófica, aplicando os conceitos estudados ao tema central da
atividade, expresso sinteticamente no título da atividade. O texto deverá conter, no máximo, duas laudas. A estrutura do texto
seguirá a ordem regular de qualquer texto: cabeçalho, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. A fonte escolhida
deve ser times ou arial 12, espaçamento 1,5 cm, nas entrelinhas e entre parênteses e parágrafos no modo justificado. Não
deverá conter citações diretas, apenas citações indiretas ou paráfrases devidamente referenciadas.
As AV2 e AV3 serão realizadas através de provas escritas, contendo questões objetivas e discursivas, sendo, ao menos
uma das questões, um caso concreto para análise e resolução.
A soma de todas as atividades (provas escritas e resolução dos exercícios aula a aula) comporá o grau final de cada
avaliação, não podendo ultrapassar o grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. O
regulamento geral de avaliações poderá alterar a sistemática para atender peculiaridades ou necessidades pedagógicas.
As AV2 e AV3 contemplarão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades de campo, nas disciplinas que as
contenham.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo
consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média
aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
Outras informações
Bibliografia básica
BRUM, Clara; MACHADO, Marcelo. Filosofia, Ética e Cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
OLIVEIRA, Clara Maria C. B. de. História da Filosofia Moderna. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
legenda de ícones:
- Concluído - Parcialmente concluído - Marcado - Pontuável - Aprovado - Reprovado
Plano de Aula: O modo de pensar filosófico
FILOSOFIA - CCJ0386
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Ordem
1
Título
Mito: um inimigo da verdade?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados duas primeiras
aulas
Problema filosófico: A filosofia nasceu da ruptura com a narrativa mítica, por isso
configura um conhecimento específico que a torna diferente das outras áreas de saber.
Todavia o mito exerceu e exerce importante papel em qualquer cultura. Assim,
considerando a tensão entre mito e Filosofia, elabore uma pesquisa teórica sobre tais
conceitos e após compreendê-los, assista aos filmes Tróia, 2004, direção de Wolfgang
Petersen que apresenta uma trecho da obra do poeta grego Homero e o filme Alexandria,
2009, direção de Alejandro de Amenábar, que apresenta a vida da filósofa e matemática,
Hipátia de Alexandria. Dois filmes interessantes para uma reflexão sobre mito versus
filosofia. Após, investigue as seguintes questões norteadoras: O que é Mito? O que é
Filosofia? O mito ainda exerce um papel importante nas sociedades da tecnologia e da
informação? O mito é um inimigo da verdade?
Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria e sua conexão com a prática. Visa-se fundamentalmente preparar
o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas
aporias.
Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.
Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler atentamente a descrição da atividade. Em seguida,
conhecer o problema filosófico proposto, ou seja, refletir sobre as questões norteadoras. Em
segundo lugar, fazer uma pesquisa teórica sobre os conceitos de mito e filosofia em livros e
dicionários de filosofia.
2ª etapa: Após a pesquisa teórica dos conceitos, deve-se assistir aos filmes, que evidenciam
dois momentos da história da filosofia: o mundo antigo grego narrado por Homero e a
época de transição com o declínio e queda do Império Romano por volta de 415 d. C.
Ambos apresentam o protagonismo de uma mulher, Helena e Hipátia, separadas pelo tempo
e pelo papel que desempenharam na sociedade – uma mulher grega e a outra uma filósofa e
matemática, na cidade de Alexandria no Egito. Podemos perceber a força do mito nos dois
filmes e a sua tensão com a filosofia.
3ª etapa: Após a análise do papel do mito nos dois filmes e a conexão com os conceitos
estudados, o aluno deverá elaborar apontamentos que possam nortear as respostas às
questões sugeridas e, a seguir, construir seu texto discursivo. Lembre-se que as questões
norteadoras foram colocadas apenas para nortear sua redação, não se confunde com
questionário.
4ª etapa: Procure organizar suas ideias, retomando as aulas e relacionando com a pesquisa
e as imagens/trechos dos filmes indicados. Enriqueça sua análise com aspectos atuais que
envolvem as redes sociais, a divulgação de fake news, dentre outras possibilidades.
5ª etapa: Elabore um texto discursivo criativo, fazendo as conexões sugeridas, escreva com
autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às provocações filosóficas
que podem ser suscitadas no tema. Lembre-se que em Filosofia não existe uma verdade
absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um outro olhar, desde que
fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.
Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas maneiras de problematizar o conhecimento e a verdade. Compreenderá, ao final,
que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático sobre todas as coisas.
Plano de Aula: A histórica da reflexão filosófica
FILOSOFIA - CCJ0386
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Título
Tema
A filosofia platônica
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
O Anel de Giges
Título
Tema
A filosofia de Aristóteles
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
A importância de Aristóteles
Ordem
2
Título
Quem são os cavernícolas de Platão?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre
Platão.
Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria e sua conexão com a prática. Visa-se fundamentalmente preparar
o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas
aporias.
Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.
Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, retomar os apontamentos da aula de
Platão.
4ª etapa: Procure organizar suas ideias, retomando as aulas de Platão e relacione com a
reflexão de Saramago e as imagens do filme indicado. Enriqueça sua análise com aspectos
atuais que envolvem as redes sociais, a divulgação de fake news, dentre outras
possibilidades.
5ª etapa: Reveja as aulas indicadas quantas vezes for necessário. Faça uma pesquisa,
assista ao filme indicado. Após, elabore um texto criativo, fazendo conexões com o fato
indicado, escreva com autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às
provocações filosóficas que podem ser suscitadas no tema. Lembre-se que em Filosofia
não existe uma verdade absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um
outro olhar, desde que fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.
Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas maneiras de problematizar o conhecimento e a verdade. Compreenderá, ao final,
que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático sobre todas as coisas.
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A deusa representada no nicho à direita é Minerva, que preside a paz e a guerra defensiva. Encarnação da sabedoria, ela é
a padroeira tradicional das instituições dedicadas à busca do conhecimento e da realização artística.
Assinar
No centro do cenário arquitetônico estão os dois grandes lósofos do mundo clássico, Platão e Aristóteles. Platão, que
representa
a loso a abstrata e teórica, aponta para cima. Aristóteles, à direita, indica com um gesto o que está logo ao Você receberá um email para c
seu redor; ele representa a loso a natural e empírica. assinatura.
No
grupo da esquerda estão Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), rei da Macedônia e discípulo de Aristóteles, que possui um
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elmo
na cabeça e escuta atentamente as palavras de Sócrates (c. 470-399 a.C.), O lósofo grego enfatiza com os dedos os
pontos de sua argumentação. O questionamento e a análise são o cerne da loso a socrática.
No canto inferior direito, sentado lendo um livro, está Pitágoras (c.580-c.500 a.C.), o famoso matemático grego, cujos
postulados geométricos até hoje são ensinados nas escolas, demonstra um deles para grupo fascinado; um dos ouvintes
segura uma lousa. Pitágoras também personi ca a aritmética e a música.
A gura solitária nos degraus não foi incluída nos desenhos preliminares. Claramente, representa Heráclito, lósofo A História da Tudo sobre a
melancólico que costumava chorar devido à tolice humana. Heráclito vestido com roupas de pedreiro, na realidade é um Arte
retrato de Michelangelo. Assombrado com a força do trabalho desse artista, Rafael incluiu seu retrato como um tributo ao R$ 116,89 R$ 42,99
A gura esquálida esparramada nos degraus é Diógenes (c.412-c.323 a.C.), um pensador, que detestava as posses materiais
e vivia dentro de uma barrica – de onde veio o apelido de “o cão”. Seu estoicismo cou bem ilustrado quando ele ignorou Livros de Arte, Cinema e Fotog
um convite para a coroação de Alexandre, o Grande. O novo rei lhe fez uma visita, perguntando se havia algo que pudesse
eBooks de Arte, Cinema e Foto
fazer pelo velho lósofo, e obteve a resposta: “Saia da frente do Sol”.
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No grupo de pessoas abaixo à direita está Euclides, matemático grego do século 3 a.C. e discípulo de Sócrates. Ele aqui
expondo um de seus princípios geométricos, ele está arqueado e escrevendo numa lousa pousada no chão. O grupo ao seu Análise Estética Arquitetura
redor mostra alunos entusiasmados que parecem prestes a compreender um conceito difícil.
Arte contemporânea Arte para
O segundo rosto, que aparece da direita para esquerda, no grupo próximo à Euclides, é o retrato do artista. Rafael incluiu
Ateliê Barroco Bienal
um retrato de si mesmo: ele é o jovem ao lado de Ptolomeu, e olha diretamente para fora do quadro, como se quisesse
captar nossa atenção e ser notado. Muitas outras guras são homens famosos da época de Rafael: Platão se parece com Brasil Claude Monet Cub
Leonardo da Vinci, e Euclides com Bramante. Era uma maneira de conectar o passado com o presente e de prestar uma
homenagem aos grandes homens de sua época. El Greco Escultura Espan
Exposição Expressionismo
Ainda no grupo da direita apresenta-se também Ptolomeu, astrônomo e geógrafo do século 2, ele, que ensinava que a
Terra era o centro do universo, segura um globo terrestre. Junto a ele, uma gura ostenta um globo celeste. Trata-se França Grécia Impressio
Privacidade - Termos
provavelmente do profeta persa Zoroastro ou Zaratustra (c.628-551 a.C.). Instituto Tomie Ohtake Itália
O cenário arquitetônico é imaginário, mas sua escala, magni cência e harmonia representam os ideais da Renascença, que Leonardo da Vinci Maneirismo
buscava expressar sempre valores sobre-humanos. Quando esta obra foi pintada, o papa Júlio II planejava a reconstrução
Mitologia Museu d'Orsay
da Catedral de São Pedro com o arquiteto Bramante. Em 1514, após a morte de Bramante, Rafael foi nomeado o arquiteto
papal. Aqui o desenho arquitetônico de Rafael utilizando a sóbria ordem dórica, é um belo reconhecimento de sua Museu do Louvre Museu do Pr
admiração pelo estilo de Bramante.
Museus National Gallery de Lo
Rafael foi um menino prodígio, nascido na cidade de Urbino, na Itália central. Em 1504, ao chegar em Florença, tinha
Obras Analisadas Pablo Picass
apenas 21 anos; contudo, foi logo considerado do mesmo nível que outros dois gigantes da Alta Renascença: Michelangelo,
na época com 29 anos, e Leonardo da Vinci, com 52. Rafael teve o patrocínio do papa Júlio II e de seu sucessor Leão X, que Paul Gauguin Pinacoteca de S
em 1514 nomeou Rafael arquiteto papal. Morreu atingido por uma febre no dia 6 de abril (que é também a data de seu
Prazer em Conhecer Renascim
nascimento) de 1520, com apenas 37 anos de idade.
Rococó Romantismo
Van Gogh
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Museu Lasar Segall SP
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Plano de Aula: O Renascimento
FILOSOFIA - CCJ0386
Título
O Renascimento
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
A fase do Renascimento:
- ideia de modernidade;
- humanismo;
- Reforma Protestante;
- Revolução Científica;
- ceticismo.
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Maquiavel, maquiavélico?
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
O contratualismo:
- características da teoria do contrato: conceito de estado de natureza,
direitos naturais e sociedade civil.
- importância para o pensamento moderno.
Aplicação Prática Teórica
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
John Locke foi um filósofo político importante que pode ser visto como
precursor dos direitos humanos quando apresentou como direitos naturais
inalienáveis: a vida, a liberdade e os bens. Com base nos estudos de seu
pensamento político, leia a manchete "A obra de John Locke ajuda a entender
pressupostos do liberalismo", disponível
em:http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2016/10/obra-de-john-
locke-ajuda-entender-pressupostos-do-liberalismo.htmlacesso em: 18 dez.
2019 e, a seguir, responda:
Título
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Título
10
Tema
O pensamento utilitarista
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Origens do utilitarismo:
- Jeremy Bentham (1748-1832)
- John Stuart Mil (1806-1873)
Características do utilitarismo:
- consequencialismo
- empirismo
- finalismo
O princípio do sacrifício
Título
11
Tema
A ética de Kant
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Ordem
3
Título
O sacrifícios de uns, para o benefício de todos
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados na aula sobre
utilitarismo e na aula sobre Kant.
Problema filosófico: O professor Michael Sandel apresenta no curso “Justice, qual a coisa
certa a fazer?” os elementos caracterizadores do utilitarismo a partir de um famoso caso do
século XIX que envolveu quatro náufragos. Depois que passaram 19 dias à deriva no mar, o
capitão decidiu matar o taifeiro, o mais fraco deles, para que os outros se alimentassem de
sua carne e de seu sangue para sobreviver. A aula do prof. Sandel está disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bnlCxgNaLnI
Após assistir a referida aula retome os estudos da ética de Immanuel Kant e do utilitarismo,
pesquise eventuais casos semelhantes, e, por fim, elabore com autoria, na forma discursiva,
uma análise do caso concreto considerando os conceitos caracterizadores das teorias éticas
estudadas. Para enriquecer sua análise reveja o filme As aventuras de Pi, lançado em 2012,
baseado no livro homônimo de 2001, de autoria do espanhol Yann Martel. O filme conta a
história da sobrevivência de um jovem náufrago que compartilha um bote com um tigre de
bengala. As questões norteadoras são: Podemos aceitar o princípio do sacrifício? Como
ficará a dignidade humana na lógica do utilitarismo? Quais as diferenças entre a teoria ética
do utilitarismo e a teoria ética de Kant?
Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica e aplicar suas ideias aos
casos do mundo vivido. Denomina-se este modelo de método de reflexão filosófica, porque
se realiza uma análise reflexiva, observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem
das razões de uma teoria. Visa-se fundamentalmente preparar o estudante para que, ao final
do seu curso, possa ser capaz de pensar o Direito e suas aporias.
Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um
texto/filme/obra deve ser lida, observando-o como parte de um sistema coerente de
argumentos, conceitos e proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita
recuperar a coerência e a lógica interna dos argumentos apresentados pelo autor. Para tanto,
ao ler um texto ou analisar um objeto de maneira filosófica, deve-se buscar, em primeiro
lugar, um esforço efetivo para compreensão de sua inteligência. Antes de proferir seu juízo
de valor sobre a validade substantiva das proposições, deve-se buscar a sua lógica interna.
Usa-se esse modelo de leitura para se compreender a lógica interna dos filósofos, sendo
certo afirmar, que se não se entende a lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos
compreender sua filosofia/argumentos. Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado
para o método do pensar crítico, ou seja, o método de organizar o discurso. Para que serve o
estudo de filosofia? Por que um estudante precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente
um texto e desenvolver as aptidões de julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade
propõe as condições de possibilidade para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete
filosófico que se preocupa primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias
do autor de um texto/um objeto, estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica.
Desenvolvimento
1ª etapa: O aluno(a) deverá ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, acessar o vídeo proposto com a aula de
Michael Sandel e retomar o conteúdo estudado nas aulas sobre utilitarismo e Kant.
2ª etapa: Começa-se com o vídeo da aula de Michael Sandel, para através dele, ter uma
visão global do tema. Para enriquecer recomenda-se o famoso filme, As aventuras de Pi.
3ª etapa: O aluno(a) deve se fixar em cada passagem do vídeo para identificar todos os
elementos caracterizadores do utilitarismo que se relacionam com o problema sugerido para
análise. Que respostas podem ser inferidas para a análise do problema sugerido?
5ª etapa: Reveja as aulas indicadas quantas vezes for necessário. Faça uma pesquisa,
assista ao filme indicado. Após, elabore um texto criativo, fazendo conexões com o fato
indicado, escreva com autoria, apresentando discursivamente um caminho de resposta às
provocações filosóficas que podem ser suscitadas no tema, bem como as questões
norteadoras elaboradas. Lembre-se que em Filosofia não existe uma verdade absoluta ou a
resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um outro olhar, desde que fundamentado
em razões, argumentos racionais e razoáveis.
Produto/Resultado
Nesta atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos
filosóficos numa leitura reflexiva para analisar casos concretos. Conjugou-se nesta
atividade a leitura dos filósofos, uma videoaula e um filme que observa a possibilidade de
diversas versões a um mesmo acontecimento em que náufragos lutam pela sobrevivência
em alto mar. Compreenderá, ao final, que a Filosofia nos oportuniza um olhar democrático
sobre todas as coisas.
Plano de Aula: O pensamento filosófico contemporâneo:
Norberto Bobbio
FILOSOFIA - CCJ0386
Título
12
Tema
Objetivos
Estrutura do Conteúdo
Bobbio e a democracia
Título
13
Tema
Objetivos
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Princípios de justiça
O professor Michael Sandel em seu curso Justiça, o que é fazer a coisa certa,
na Universidade de Harvard, apresenta a teoria da justiça de John Rawls -
"Princípos de justiça" disponível em:https://www.youtube.com/watch?
v=lNQfnV7VbsY, acesso em: 20 dez. 2019. Após assistira um trecho da aula
ministrada pelo filósofo estadunidense, responda:
Título
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Título
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Ordem
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Título
Os direitos humanos, pra quem?
Descrição
Analise o problema filosófico, abaixo, a partir dos conceitos estudados em Norberto
Bobbio e Hannah Arendt. E para enriquecer sua leitura e pesquisa acesse os seguintes
textos de apoio:
Problema filosófico: Como pensar os direitos humanos, direitos que pertencem a todos os
seres humanos no horizonte desafiador das sociedades contemporâneas em que tudo se
tornou aceitável: a ignorância, o racismo, o preconceito de gênero, uma justiça seletiva, a
distribuição não equitativa de bens, a fome, o desmonte da proteção ambiental, a
criminalização da pobreza, dentre outros problemas que evidenciam um grande paradoxo
entre o mundo ideal e o mundo real.
Objetivo
O objetivo da atividade é ofertar ao aluno um exercício prático que possibilite o
desenvolvimento da habilidade de ler um texto à maneira filosófica. Denomina-se este
modelo de método de leitura filosófica, porque se realiza uma análise interna do texto,
observando seu caráter sistemático e orgânico – a ordem das razões. Visa-se
fundamentalmente preparar o estudante para que, ao final do seu curso, possa ser capaz de
pensar o Direito e suas aporias. O que se procura mostrar é que o rigor na leitura decorre da
própria organização conceitual dos textos.
Competências/habilidades
A atividade visa promover no aluno uma atitude reflexiva e crítica segundo a qual um texto
deve ser lido, observando-o como parte de um sistema coerente de argumentos, conceitos e
proposições. O aluno deverá procurar a interpretação que permita recuperar a coerência e a
lógica interna dos argumentos apresentados no texto. Para tanto, ao ler um texto de maneira
filosófica, deve-se buscar, em primeiro lugar, um esforço efetivo para compreensão da
inteligência do texto. Antes de proferir seu juízo de valor sobre a validade substantiva das
proposições, deve-se buscar a sua lógica interna. Usa-se esse modelo de leitura para se
compreender a lógica interna dos filósofos, sendo certo afirmar, que se não se entende a
lógica interna de um Filósofo/autor, não poderemos compreender sua filosofia/argumentos.
Visa-se, portanto, desenvolver um olhar voltado para o método do pensar crítico, ou seja, o
método de organizar o discurso. Para que serve o estudo de filosofia? Por que um estudante
precisa estudar filosofia? Para ler cientificamente um texto e desenvolver as aptidões de
julgar e raciocinar de forma coerente. A atividade propõe as condições de possibilidade
para que o aluno desenvolva o olhar do intérprete filosófico que se preocupa
primordialmente com a concatenação argumentativa das ideias do autor de um texto,
estimulando assim a reflexão pessoal e filosófica. Ler um texto de maneira eficiente
constitui-se em habilidade fundamental em qualquer disciplina. Nesta atividade o aluno
não lê somente, mas estuda.
Desenvolvimento
1ª etapa: Inicialmente, deve-se ler a descrição da atividade. Primeiramente, conhecer o
problema filosófico proposto. Em segundo lugar, acessar os textos indicados e retomar o
conteúdo estudado nas aulas sobre Norberto Bobbio e Hannah Arendt.
2ª etapa: Começa-se com uma leitura rápida dos textos indicados, para através dela, ter
uma visão global do texto.
Orientação: Deve-se ler o texto inteiro sem interrupções. Nesta fase, observe, parágrafo
por parágrafo, para verificar o uso de termos. Consulte o dicionário (língua portuguesa
e/ou jurídico) para esclarecer dúvidas quanto à acepção escolhida pelo autor; faça uma
breve pesquisa na internet sobre o autor do texto, sua área de atuação e titulação; investigue
eventuais fatos históricos ou acontecimentos mencionados pelo autor e seu histórico;
destaque o tema central abordado no texto – deve-se responder mentalmente às seguintes
perguntas: (a) do que trata o texto? (b) o que está sendo afirmado? Apresente, em linhas
gerais, a posição do autor (a favor ou contra) em relação ao tema do texto. Familiarize-se,
nesta etapa, com o repertório conceitual dos autores indicados. Resultado: fichamento dos
textos.
3ª etapa: leitura aprofundada – o estudante deve se fixar em cada passagem do texto para
identificar todos os movimentos do texto que se relacionam com o problema sugerido para
análise. Que respostas os textos podem oportunizar para o problema sugerido.
4ª etapa: Procure organizar suas ideias, após a leitura e estudo, como se fosse uma
estrutura arborizante (tronco – argumento central/ galhos – subargumentos). Identifique o
lugar das ideias apresentadas pelos autores nos argumentos e subargumentos selecionados
que influenciaram as suas ideias. Releia com atenção e procure responder mentalmente às
seguintes perguntas: (a) o que pretendo dizer detalhadamente? Como? (b) qual a ideia
central que pretendo apresentar. Reflita sobre elas.
5ª etapa: Releia os textos de uma única vez. Reler é mais vantajoso do que tentar entender
tudo na primeira leitura. Após a releitura, elabore um texto criativo, fazendo conexões com
fatos sociais de nossa cultura, escreva com autoria, apresentando discursivamente um
caminho de resposta às provocações filosóficas elaboradas. Lembre-se que em Filosofia
não existe uma verdade absoluta ou a resposta mais certa, mas uma leitura, uma visão, um
outro olhar, desde que fundamentado em razões, argumentos racionais e razoáveis.
Produto/Resultado
É importante observar que não existe um modelo rígido para leitura de textos, mas nesta
atividade, o aluno aprende algumas dicas para se iniciar no estudo de textos complexos e
no campo da leitura reflexiva. Compreenderá, ao final, que no momento da leitura é
preciso entender as ideias antes de julgá-las. E que ler um texto com atenção significa
captar a intencionalidade do autor que se desvela no sentido dos argumentos que apresenta.
A leitura reflexiva fornecerá as condições de possibilidade para a escrita com autoria.
Plano de Aula: Desafios filosóficos contemporâneos
FILOSOFIA - CCJ0386
Título
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Tema
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Estrutura do Conteúdo
- Comunidade x indivíduo.