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Título: Responsável:
RP3 - Asa Dianteira Atual e Estudo de um
Rodrigo Pena Teobaldo
Novo Pacote Aerodinâmico
Sumário
1. Introdução 6
1.1 Aspectos Gerais 6
1.2 Metas para o Trabalho 7
1.3 Motivações para o Trabalho 8
2. Revisão Bibliográfica 8
2.1 Dinâmica Veicular 9
2.1.1 Desempenho Longitudinal 9
2.1.2 Desempenho Lateral 10
2.1.2 Desempenho com Auxílio de Forças Aerodinâmicas 12
2.1.3 Diagrama GG 13
2.2 Aerodinâmica 14
2.2.1 Forças e Momentos Aerodinâmicos 14
2.2.2 Centro de Pressão 17
2.2.3 Tipos de Escoamento 19
2.2.3.1 Contínuo versus Escoamento Molecular Livre 19
2.2.3.2 Escoamento Viscoso versus Inviscido 19
2.2.3.3 Escoamento Incompressível e Compressível 21
2.2.4 Escoamento Viscoso: Introdução às Camadas Limites 21
Escoamento laminar 23
Escoamento turbulento 23
2.2.5 Similaridades de Escoamentos 25
2.2.6 Aspectos Qualitativos de Escoamentos Viscosos 26
2.2.7 Aerodinâmica de Veículos de Solo Completos 32
2.2.7.1 Escoamento obre as Rodas 32
2.2.7.2 Difusores/Underbody Channels/Venturis 34
2.2.7.3 Dispositivos Aprimoradores de Desempenho das Asas 34
I) Geradores de Vórtice (Vortex Generators) 34
II) Gurney Flaps 35
III) Endplates 36
IV) Dive Planes 36
2.2.7.4 Localização do Centro de Pressão 38
2.2.7.5 Estabilidade Lateral 40
2.2.7.6 Suspensão e Estabilidade de Arfagem/Atitude (Pitch Sensitivity) 41
2.3 Dinâmica dos Fluidos Computacional - Computational Fluid Dynamics (CFD)
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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III) Pós-Processamento 90
3.1.2 Star CCM+ 90
Preparação da Geometria, dos Corpos de Influência, da Região e da Física 91
Desenho 3D 91
Star CCM+ e Importação de Superfície 93
Ações de Boa Prática 96
Ações Necessárias 97
Criar o Domínio Fluidodinâmico: 98
Criar os Corpos de Influência: 99
União das Geometrias dos Corpos (Bodies Unite) 104
Subtract: Criando a geometria no Domínio do Fluido 105
Criação da Física do Problema: Physics Continuum 108
Regiões do Domínio 109
Criação e Análise da Malha, Meshing 115
Verificação dos Parâmetros da Malha 118
Skewness Angle 119
Face Validity 120
Cell Quality 120
Volume Change 120
Visualização das Células Fora dos Padrões 122
Solver 123
Criação de Reports, Plots e Monitors 124
Criação de Scalar Scenes e Vector Scenes 124
Ajuste de Under-Relaxation Factors 124
Resíduos 124
Pós-Processamento 124
3.3 Testes em Pista 124
4. Resultados 126
4.1 Asa Dianteira 126
4.2 Asa Traseira 126
4.3 Bico 126
4.4 Difusor 126
4.5 O Veículo por completo 126
4
PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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1. Introdução
1.1 Aspectos Gerais
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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2. Revisão Bibliográfica
Em um carro, as forças de aceleração, de frenagem e de curvas são criadas na zona de
contato entre o pneu e a pista. Essas forças são fortemente ligadas à força vertical
aplicada sobre os pneus e são limitadas por um coeficiente máximo de fricção
É possível fazer uma curva com certa velocidade máxima, por exemplo. No entanto, se
excedermos esse limite, o carro escorregará. Porém, através de forças aerodinâmicas,
podemos aumentar as cargas verticais sobre os pneus sem aumentar consideravelmente
o peso do veículo, fazendo com que os pneus tenham uma maior aderência com o solo
durante curvas, o que melhora o desempenho do veículo e produz, consequentemente,
melhores tempos de volta. (Katz, 2006)
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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que se parece com o coeficiente de fricção µ𝑚𝑎𝑥 dado pela razão entre as forças normais
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Ao realizar curvas, a força lateral nos pneus é criada por um deslizamento também
lateral. Como consequência deste deslizamento, a veículo percorre uma direção que faz
um ângulo β com a direção que o pneu aponta. A curva apresentada na figura a seguir
um aumento gradual na força lateral 𝐹𝑦 quando a força normal é mantida constante.
Na prática, o pneu deve operar no alcance linear da curva, de modo que as respostas do
carro sejam previsíveis. Como dito, o veículo não deve se portar como um deslizamento
incontrolável.
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(Katz, 2006)
Uma maneira de se abordar a performance em curvas num veículo pode ser ao assumir
velocidade, raio e coeficiente de atrito constantes nas manobras. A força centrípeta é
dada exclusivamente pela força de atrito com o solo e a carga vertical sobre o veículo é
dada pela soma de seu peso com a componente vertical das forças aerodinâmicas.
Com essas proposições podemos calcular a velocidade máxima de curva em função do
coeficiente de sustentação do veículo.
2
𝐹𝑐 = 𝑚𝑉 /𝑟 (Força Centrípeta)
Então:
2 2
𝐹𝑎𝑡 = µ(𝑚𝑔 + (1/2)ρ𝐴𝑉 𝐶𝐿) = 𝑚𝑉 /𝑟
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝑚𝑔
𝑉= 𝑚
( 𝑟µ
) − (1/2)ρ𝐴𝐶𝐿
efeitos aerodinâmicos essa carga vertical aumentasse para 𝐹𝑧 = 300 𝑘𝑔, por exemplo,
então a mesma força lateral poderia ser criada com cerca de 50% menos deslizamento, o
que preservaria o pneu contra desgaste por fricção e temperatura (ponto B). Entretanto,
se fosse desejado máxima performance, o ponto C representa a situação onde o pneu
possui o mesmo deslizamento que em A, no entanto, a velocidade de curva é muito
maior (no caso de frenagem, seria possível frear com mais intensidade).
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(Katz, 2006)
2.1.3 Diagrama GG
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2.2 Aerodinâmica
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À medida que nossas discussões sobre aerodinâmica progredirem, ficará claro que
existem quantidades de natureza ainda mais fundamental do que as próprias forças e
momentos aerodinâmicos. Estes são coeficientes de força e momento adimensionais.
Sejam ρ∞ e 𝑉∞ a densidade e a velocidade, respectivamente, no fluxo livre, bem à frente
A pressão dinâmica tem as unidades de pressão (ou seja, libras por pé quadrado ou
newtons por metro quadrado). Além disso, seja 𝑆 uma área de referência e 𝑙 um
comprimento de referência. Os coeficientes de força e momento adimensionais são
definidos da seguinte forma:
𝐿
Coeficiente de Sustentação: 𝐶𝐿 = 𝑞∞𝑆
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝐷
Coeficiente de Arrasto: 𝐶𝐷 = 𝑞∞𝑆
𝑁
Coeficiente da Força Normal: 𝐶𝑁 = 𝑞∞𝑆
𝐴
Coeficiente da Força Axial: 𝐶𝐴 = 𝑞∞𝑆
𝑀
Coeficiente de Momento: 𝐶𝑀 = 𝑞∞𝑆
Coeficiente de Fricção:
𝐶𝑓 = τ/𝑞∞
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝑐 𝑑𝑦𝑢 𝑑𝑦𝑙 𝑐
1
𝑐𝑎 = 𝑐
[∫(𝐶𝑝,𝑢 𝑑𝑥
− 𝐶𝑝,𝑙 𝑑𝑥
)𝑑𝑥 + ∫(𝑐𝑓,𝑢 + 𝑐𝑓,𝑙)𝑑𝑥]
0 0
𝑐 𝑐 𝑑𝑦𝑢 𝑑𝑦𝑙
1
𝑐𝑚 = 2 [∫(𝐶𝑝,𝑢 − 𝐶𝑝,𝑙)𝑑𝑥 − ∫(𝑐𝑓,𝑢 𝑑𝑥
+ 𝑐𝑓,𝑙 𝑑𝑥
)𝑥𝑑𝑥
𝐿𝐸 𝑐 0 0
𝑐 𝑑𝑦𝑢 𝑐 𝑑𝑦𝑙
+ ∫(𝐶𝑝,𝑢 𝑑𝑥
+ 𝑐𝑓,𝑢)𝑦𝑢𝑑𝑥 + ∫(− 𝐶𝑝,𝑙 𝑑𝑥
+ 𝑐𝑓,𝑙)𝑦𝑙𝑑𝑥]
0 0
𝑇𝐸
+ ∫ [(− 𝑝𝑙𝑐𝑜𝑠θ + τ𝑙𝑠𝑖𝑛θ)𝑥 − (𝑝𝑙𝑐𝑜𝑠θ − τ𝑙𝑐𝑜𝑠θ)𝑦]𝑑𝑠𝑙
𝐿𝐸
(1.11)
Por exemplo, a carga distribuída em um corpo bidimensional como um aerofólio produz
um momento sobre o bordo de ataque dado pela Equação (1.11); portanto, N' e A'
devem ser colocados no aerofólio em tal local para gerar o mesmo momento sobre o
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝑀'𝐿𝐸 =− (𝑥𝑐𝑝)𝑁'
𝑥𝑐𝑝 =− 𝑀'𝐿𝐸/𝑁'
(1.20)
Na Figura 1.25 e na Equação (1.20), 𝑥𝑐𝑝 é definido como o centro de pressão. É o local
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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A distância média que uma molécula percorre entre colisões com moléculas vizinhas é
definida como o caminho livre médio λ. Se λ é ordens de grandeza menor que a escala
do corpo medida por d, então o fluxo aparece para o corpo como uma substância
contínua. As moléculas impactam a superfície do corpo com tanta frequência que o
corpo não consegue distinguir as colisões moleculares individuais, e a superfície sente o
fluido como um meio contínuo. Esse fluxo é chamado de fluxo contínuo. O outro
extremo é onde λ está na mesma ordem que a escala do corpo; aqui as moléculas de gás
estão tão espaçadas (em relação a d) que as colisões com a superfície do corpo ocorrem
apenas com pouca frequência, e a superfície do corpo pode sentir distintamente cada
impacto molecular. Esse fluxo é chamado de fluxo molecular livre.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝑑𝑉
Onde 𝑑𝑦
é o gradiente de velocidade. Na realidade, µ não é realmente uma constante; é
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Essa divisão natural do fluxo em duas regiões foi criada por Ludwig Prandtl em 1904 e,
desde então, as análises teóricas da maioria dos fluxos aerodinâmicos têm tratado a
região afastada do corpo como um fluxo invíscido (ou seja, sem efeitos dissipativos
devido ao atrito, condução, ou difusão de massa), e a região fina imediatamente
adjacente à superfície do corpo como um fluxo viscoso onde esses efeitos dissipativos
estão incluídos.
A fina região viscosa adjacente ao corpo é chamada de camada limite; para a maioria
dos problemas aerodinâmicos de interesse, a camada limite é muito fina em comparação
com a extensão do resto do fluxo.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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𝑅𝑒𝑥 = ρ∞𝑉∞𝑥/µ∞
Escoamento laminar
Escoamento turbulento
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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As diferenças entre fluxo laminar e turbulento são dramáticas e têm um grande impacto
na aerodinâmica. Os perfis de velocidade são diferentes, dependendo se o fluxo é
laminar ou turbulento.
O perfil turbulento é “mais gordo” ou mais cheio do que o perfil laminar. Para o perfil
turbulento, da borda externa até um ponto próximo à superfície, a velocidade permanece
razoavelmente próxima da velocidade do fluxo livre; em seguida, diminui rapidamente
para zero na superfície. Em contraste, o perfil de velocidade laminar diminui
gradualmente para zero da borda externa para a superfície.
Por causa disso, podemos ver claramente que o gradiente de velocidade na parede
𝑑𝑉 𝑑𝑉
( 𝑑𝑦 )𝑦=0 para fluxos laminares < ( 𝑑𝑦 )𝑦=0 para fluxos turbulentos
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Considere dois campos de fluxo diferentes sobre dois corpos diferentes. Por definição,
fluxos diferentes são dinamicamente semelhantes se:
1. Os padrões aerodinâmicos são geometricamente semelhantes.
2. As distribuições de 𝑉/𝑉∞, 𝑝/𝑝∞, 𝑇/𝑇∞, etc., em todo o campo de fluxo são as
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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In addition to the generation of shear stress, friction also plays another (but related) role
in dictating the flow over the body.
Assuma que o fluxo sobre a superfície produz uma distribuição de pressão crescente na
direção do fluxo (isto é, assuma 𝑝3 > 𝑝2 > 𝑝1). Essa região de pressão crescente é
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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chamada de gradiente de pressão adverso. Agora siga o elemento de fluido conforme ele
se move a jusante. O movimento do elemento já é retardado pelo efeito do atrito; além
disso, ele deve seguir o fluxo contra uma pressão crescente, que tende a reduzir ainda
mais sua velocidade.
À medida que o elemento de fluido continua a se mover a jusante, ele pode “ficar sem
vapor” completamente, parar e, então, sob a ação do gradiente de pressão adverso,
inverter sua direção e começar a se mover de volta a montante.
A consequência de tais fenômenos de fluxo reverso é fazer com que o fluxo se separe da
superfície e crie uma grande esteira de fluxo recirculante a jusante da superfície.
Portanto, além da geração de tensão de cisalhamento, a influência do atrito pode fazer
com que o escoamento sobre um corpo se separe da superfície. Quando ocorre esse
fluxo separado, a distribuição de pressão sobre a superfície é bastante alterada.
Em resumo, vemos que os efeitos da viscosidade são para produzir dois tipos de arrasto
como segue:
𝐷𝑓 é o arrasto de atrito superficial, ou seja, a componente na direção do arrasto da
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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turbulento.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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fluxo laminar, como o fluxo sobre os aerofólios de fluxo laminar da série seis da
NACA, a superfície deve ser a mais lisa possível. A principal razão pela qual tais
aerofólios não produzem em voo real as grandes regiões de fluxo laminar observadas
em laboratório é que as irregularidades de fabricação e manchas de insetos (acredite ou
não) tornam a superfície áspera e promovem a transição precoce para o fluxo turbulento.
2. Aumento da turbulência no fluxo livre. Isso é particularmente um problema em testes
de túnel de vento; se dois túneis de vento tiverem níveis diferentes de turbulência de
fluxo livre, os dados gerados em um túnel não serão repetíveis no outro.
3. Gradientes de pressão adversos. Além de causar a separação do campo de fluxo
conforme discutido anteriormente, um gradiente de pressão adverso favorece fortemente
a transição para o fluxo turbulento. Em contraste, fortes gradientes de pressão
favoráveis (onde p diminui na direção a jusante) tendem a preservar o fluxo laminar
inicial.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Essa ideia é melhor demonstrada pelo conceito básico de um aerofólio em efeito solo,
que tem o potencial de gerar quantidades muito grandes de downforce com penalidades
de arrasto relativamente baixas. Devido à baixa pressão criada dentro desses canais, o
fluxo pelas laterais do veículo entra nos canais pelas laterais, criando fortes vórtices
concentrados que mantêm o fluxo preso dentro dos túneis e, na verdade, estabilizam o
fluxo da parte inferior da carroceria.
Além disso, na maioria
dos casos, é necessária
uma asa traseira
próxima para ajudar a
bombear o fluxo sob o
veículo.
Existem alguns truques adicionais para melhorar o desempenho das asas. Estes podem
ser ativos ou passivos, embora na maioria das competições automobilísticas os sistemas
ativos de aerodinâmica sejam proibidos.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Um gerador de vórtice típico é um pouco mais alto do que a espessura da camada limite
local, e o redemoinho dos vórtices que ele cria ajuda a adicionar novo momento (do
fluxo livre) à camada limite. Se esses geradores de vórtice forem colocados perto da
linha de separação esperada, o momento adicionado pode atrasar a separação do fluxo.
O pequeno vórtice formado atrás da aba da maca geralmente ajuda a virar as linhas de
corrente de modo que a camada limite do lado de sucção se torne mais fina,
aparentemente aumentando a curvatura efetiva da asa (mais circulação).
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Ao variar a altura do gurney flap, uma extensão muito curta terá efeito perceptível na
sustentação, com um pequeno aumento no arrasto. Estender o comprimento além de 20
mm geralmente não aumentará a força descendente, mas aumentará o arrasto.
III) Endplates
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Em sua forma mais simples em carros de competição, eles são placas planas ou curvas,
inclinadas para baixo na frente e geralmente são fixados na parte inferior dos carros
esportivos de corrida nos cantos dianteiros.
Foi postulado que os dive planes criam um vórtice que desce de cada lado do carro que
age como uma saia invisível para ajudar a parte inferior do veículo - que apresenta
grandes túneis difusores - a gerar mais downforce.
Os dive planes também são grandes deslocadores de equilíbrio de um carro de corrida
por causa de sua proximidade com a borda dianteira do carro enquanto geram
downforce.
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(Katz, 2006)
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Uma lei de conservação pertinente ao fluxo de fluidos é que “a matéria não pode ser
criada nem destruída”. Considere um volume de controle arbitrário V fixo no espaço e
no tempo na Fig. 3.1. O fluido se move através do volume de controle fixo, fluindo
através da superfície de controle. A conservação de massa requer que a taxa de variação
da massa dentro do volume de controle seja equivalente ao fluxo de massa que atravessa
a superfície S do volume V.
∂ρ
∂𝑥
+ ∇ • (ρV) = 0
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A segunda lei do movimento de Newton afirma que a soma das forças que atuam sobre
o elemento de fluido é igual ao produto entre sua massa e a aceleração do elemento.
Existem essencialmente três relações escalares ao longo das direções x, y e z do
referencial cartesiano das quais a lei fundamental pode ser invocada. Começamos
considerando a componente x da segunda lei de Newton,
∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 (3.13)
𝐷𝑢
ρ 𝐷𝑡
∆𝑥∆𝑦∆𝑧 (3. 15)
No lado esquerdo da Eq. (3.13), existem duas fontes dessa força que o elemento fluido
em movimento experimenta. São forças de corpo e forças de superfície. Os tipos de
forças de corpo que podem influenciar a taxa de variação do momento do fluido são as
forças gravitacionais, centrífugas, de Coriolis e eletromagnéticas. Esses efeitos são
geralmente incorporados introduzindo-os nas equações de momento como termos de
fonte adicional para a contribuição das forças de superfície. As forças de superfície para
a componente de velocidade 𝑢 que deformam o elemento de fluido são devidas às
tensões normais σ𝑥𝑥 e tensões tangenciais τ𝑥𝑦 e τ𝑧𝑥 atuando nas superfícies do elemento
de fluido.
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Combining the sum of these surface forces on the fluid and the time rate change of u
from Eq. (3.15) into Eq. (3.13), the x-momentum equation becomes:
𝑑𝑄 𝑑𝑊
ϕ =∑ 𝑑𝑡
+∑ 𝑑𝑡
(3. 27)
𝑑𝑄 𝑑𝑊
Os dois termos representados por ∑ 𝑑𝑡
e∑ 𝑑𝑡
descrevem a taxa líquida de adição de
calor ao fluido dentro do volume de controle e a taxa líquida de trabalho realizado pelas
forças de superfície no fluido.
Primeiro consideramos os efeitos na direção x conforme ilustrado na Fig. 3.7. A taxa de
trabalho realizado e o calor adicionado nas direções y e z decorrem automaticamente da
análise da direção x.
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Os fluxos de energia 𝑞𝑥, 𝑞𝑦 e 𝑞𝑧 na Eq. (3.29) pode ser formulada aplicando a lei de
∂𝑇
𝑞𝑦 = − λ ∂𝑦
∂𝑇
𝑞𝑧 = − λ ∂𝑧
(3. 30)
onde λ é a condutividade térmica. Substituindo a Eq. (3.30) na Eq. (3.29) e aplicando as
tensões normais, Eq. (3.29) torna-se:
𝐷𝐸 ∂ ∂𝑇 ∂ ∂𝑇 ∂ ∂𝑇 ∂(𝑢𝑝) ∂(𝑣𝑝) ∂(𝑤𝑝)
ρ 𝐷𝑡
= ∂𝑥
[λ ∂𝑥
] + ∂𝑦
[λ ∂𝑥
]+ ∂𝑧
[λ ∂𝑧
]− ∂𝑥
− ∂𝑣
− ∂𝑧
+ ϕ (3. 31)
onde p é a pressão.
Os efeitos devido às tensões viscosas na Eq. (3.31) são descritos pela função de
dissipação ϕ que pode ser mostrada como:
∂(𝑢τ𝑥𝑧) ∂(𝑢τ𝑦𝑥) ∂(𝑢τ𝑧𝑥) ∂(𝑣τ𝑥𝑦) ∂(𝑣τ𝑦𝑦) ∂(𝑣τ𝑧𝑦) ∂(𝑤τ𝑥𝑧)
ϕ= ∂𝑥
+ ∂𝑦
+ ∂𝑧
+ ∂𝑥
+ ∂𝑦
+ ∂𝑧
+ ∂𝑥
∂(𝑤τ𝑦𝑧) ∂(𝑤τ𝑧𝑧)
+ ∂𝑦
+ ∂𝑧
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comumente conhecida como simulação numérica direta ou por seu acrônimo mais bem
estabelecido, DNS. Como o DNS requer que todas as estruturas turbulentas
significativas sejam capturadas adequadamente (ou seja, o domínio do qual o cálculo é
realizado precisa acomodar o menor e o maior redemoinho turbulento), pode ser muito
caro para ser empregado.
A atenção está focada no fluxo médio e nos efeitos da turbulência nas propriedades do
fluxo médio. Antes da aplicação de métodos numéricos, as equações de Navier-Stokes
são calculadas em tempo médio (ou média de conjunto em fluxos com condições de
contorno dependentes do tempo). Termos extras aparecem nas equações de fluxo de
média de tempo (ou Reynolds-Averaged) devido às interações entre várias flutuações
turbulentas. Esses termos extras são modelados com modelos clássicos de turbulência:
entre os mais conhecidos estão o modelo k–ε e o modelo de tensão de Reynolds. Os
recursos de computação necessários para cálculos de fluxo razoavelmente precisos são
modestos, portanto, essa abordagem tem sido a base dos cálculos de fluxo de engenharia
nas últimas três décadas
Para poder calcular fluxos turbulentos com as equações RANS é necessário desenvolver
modelos de turbulência para prever as tensões de Reynolds e os termos de transporte
escalar e fechar o sistema de fluxo médio. Para que um modelo de turbulência seja útil
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em um código CFD de uso geral, ele deve ter ampla aplicabilidade, ser preciso, simples
e econômico de executar. Os modelos de turbulência RANS mais comuns são
classificados com base no número de equações de transporte adicionais que precisam
ser resolvidas junto com as equações de fluxo RANS:
Um Spalart-Allmaras Model
Dois 𝑘 − ϵ model
𝑘 − ω model
Modelo k-𝜺
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Modelo k-𝜔
O modelo k–ω desenvolvido por Wilcox (1998), onde ω é a frequência dos grandes
vórtices, demonstrou funcionar esplendidamente perto de paredes em fluxos de camada
limite. Tal modelo é comum na maioria dos códigos comerciais e funciona
excepcionalmente bem, particularmente sob fortes gradientes de pressão adversos, daí
sua popularidade em aplicações aeroespaciais. Como o modelo k-ε padrão, uma
equação de transporte modelada é resolvida para ω para determinar sua distribuição
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local dentro do fluxo de fluido. No entanto, o modelo é muito sensível ao valor de fluxo
livre de ω e, a menos que seja tomado muito cuidado ao prescrever esse valor,
resultados espúrios são obtidos tanto em fluxos de camada limite quanto em fluxos de
cisalhamento livre. Em geral, o modelo k-ε padrão é menos sensível aos valores de
fluxo livre, mas muitas vezes é inadequado sob gradientes de pressão adversos. Para
superar tais problemas, Menter (1994a, b) propôs combinar o modelo k–ε padrão e o
modelo k–ω, que retém as propriedades de k–ω próximo à parede e gradualmente se
mistura ao modelo k–ε padrão. da parede. Este modelo de Menter demonstrou eliminar
o problema de sensibilidade de fluxo livre sem sacrificar o desempenho k–ω próximo à
parede.
Para explicar os fortes efeitos de não equilíbrio, a variação do transporte de tensão de
cisalhamento (SST) do modelo de Menter (1993, 1996) leva a uma melhoria
significativa no manuseio de regiões de camada limite de não equilíbrio, como aquelas
encontradas atrás de choques e próximas à separação. Portanto, é altamente
recomendado para a separação de fluxo, pois é mais provável que o fluxo real esteja
muito mais próximo da separação (ou mais separado) do que sugerem os cálculos do
modelo k-ε padrão. (Tu, Jiyuan)
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Modelos apropriados perto da parede são necessários para lidar com problemas de fluxo
turbulento limitado pela parede. Além dos modelos de turbulência que podem ser
aplicados em toda a parede, outro procedimento de modelagem comumente adotado são
as funções da parede (wall-functions).
Para construir essas funções, a região próxima à parede é geralmente caracterizada em
termos de variáveis adimensionais em relação às condições locais na parede. Se
considerarmos 𝑦 a distância normal da parede e 𝑈 a velocidade média no tempo paralela
+ +
à parede, então a velocidade adimensional 𝑈 e a distância da parede 𝑦 podem ser
apropriadamente descritas como 𝑈/µτ e 𝑦ρµτ/µ, respectivamente. Dentro desses
determinado apenas pelas condições na parede, então, para algum valor limite da
+
distância adimensional da parede 𝑦 , pode-se esperar que a velocidade adimensional
+
𝑈 seja uma função de parede universal, como
+ +
𝑈 = 𝑓(𝑦 )
+
Para a distância da parede de 𝑦 < 5, a camada é dominada por forças viscosas que
produzem a condição de não escorregamento e é subsequentemente chamada de
subcamada viscosa. Podemos assumir que a tensão de cisalhamento é aproximadamente
constante e equivalente à tensão de cisalhamento na parede τ𝑤. Uma relação linear entre
a velocidade média no tempo e a distância da parede pode ser obtida, e fazendo uso das
+ +
definições de 𝑈 e 𝑦 leva a:
+ +
𝑈 =𝑦
Fora da subcamada viscosa, efeitos de difusão turbulenta são sentidos, e uma relação
logarítmica é geralmente empregada para explicar isso:
+ 1 +
𝑈 = 𝑘
𝑙𝑛(𝐸𝑦 )
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Um material compósito é um sistema que consiste em duas ou mais fases numa escala
macroscópica, de modo que a performance e as propriedades mecânicas são superiores
às dos materiais constituintes agindo independentemente.
Uma das fases é normalmente descontínua, mais forte e rígida e é chamada de reforço,
enquanto a outra, menos rígida e mais fraca é chamada de matriz.
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A base para a performance estrutural superior dos compósitos reside na alta resistência
específica (razão entre resistência e densidade) e na alta rigidez específica. Além da
anisotropia e heterogeneidade característica do material, o que proporciona ao
compósito muitos graus de liberdade para otimização de configuração.
2.4.2.1 Micromecânica
Quando vistos na escala das dimensões das fibras, os compósitos têm a vantagem de
alta rigidez e fibras de alta resistência. A tenacidade à fratura geralmente baixa da fibra
é aprimorada pela ductilidade da matriz e pela dissipação de energia na interface
fibra/matriz. A capacidade de transferência de tensão da matriz permite o
desenvolvimento de mecanismos de falha em vários locais e caminhos.
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Por outro lado, as fibras exibem uma dispersão relativamente alta em resistência.
Concentrações de tensões locais ao redor das fibras reduzem consideravelmente a
resistência à tração transversal.
Os materiais convencionais são mais sensíveis à sua microestrutura e às irregularidades
locais que influenciam o comportamento frágil ou dúctil do material. Sua
homogeneidade os torna mais suscetíveis ao crescimento de falhas sob carga cíclica de
longo prazo.
2.4.2.2 Macromecânica
Por outro lado, a análise para materiais convencionais é muito mais simples devido à
sua isotropia e homogeneidade.
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Compósitos podem operar em ambientes hostis por longos períodos de tempo. Eles têm
longa vida útil em fadiga e são facilmente mantidos e reparados. No entanto, os
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Uma das vantagens importantes dos compósitos é a redução nos custos de aquisição
e/ou ciclo de vida. Isso é obtido por meio de economia de peso, custos de ferramentas
mais baixos, número reduzido de peças e juntas, menos operações de montagem e
manutenção reduzida. Essas vantagens ficam um tanto diluídas quando se considera o
alto custo das matérias-primas, fibras, prepreg (fibras pré-impregnadas com resina) e
materiais auxiliares utilizados na fabricação e montagem de estruturas compostas. Os
processos de fabricação de compósitos são caros, porque ainda não estão totalmente
desenvolvidos, automatizados e otimizados. Eles são trabalhosos, podem resultar em
desperdício excessivo e exigem controle de qualidade e inspeção dispendiosos. A
acessibilidade continua sendo o maior fator que controla a utilização adicional de
compósitos.
No caso de materiais estruturais convencionais, o baixo custo das matérias-primas é
mais do que compensado pelo alto custo de ferramentas, usinagem e montagem.
Existem diferentes tipos de fibras de reforço, dentre as mais empregadas estão as fibras
de vidro, de carbono e de aramida.
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Há também variedades de fibras de vidro, dentre elas, tem-se a Fibra de Vidro tipo E,
feita originalmente para isolamento elétrico. Esta possui boa resistência à tração e
relativamente boa rigidez em relação à flexão. É a fibra menos resistente de todas
disponível para construções.
As Fibras de Vidros dos tipos R e S são feitas para a demanda aeronáutica e
aeroespacial. Possuem maiores teores de alumínio e sílica, o que representa um aumento
de 20% a 40% nas propriedades mecânicas quando comparadas ao tipo citado
anteriormente. Além disso, essas fibras possuem diâmetro aproximadamente a metade
do diâmetro do vidro E, o que significa que para o mesmo peso, essas fibras possuem
aproximadamente duas vezes a área superficial, o que permite uma melhor aderência da
resina com as fibras, aumentando a adesão entre matriz e os filamentos, protegendo e
adicionando resistência ao laminado.
Um dos maiores problemas para a Fibra de Vidro é o contato com a água, que pode
causar perda de propriedades mecânicas do laminado. No entanto, as fibras R e S
apresentam melhor resistência ao meio ambiente em relação ao tipo E.
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Outro problema das fibras de aramida é o corte e a usinagem. Devido a sua extrema
resistência à abrasão, as ferramentas para corte nesse material devem ser muito bem
afiadas.
Carbono
HM 3500 325 - 440 1.8 180 - 240
Carbono
UHM 2000 400+ 2 240+
Possuem excelente resistência à fadiga e vibração, entretanto elas são um tipo de fibras
muitos quebradiças e desenvolvem a sua resistência com uma elongação muito pequena,
ou seja, possuem resistência ao impacto baixa.
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2.4.4.1 Mantas
Elas consistem em pequenos pedaços do vidro tipo E em tamanho variados, que são
depositados de forma aleatória em cima de uma esteira, onde são impregnados com
certo tipo de ligante (Binder) que mantém todos os pedaços nas suas posições. Dois
tipos de ligantes são utilizados na produção de fibra de vidro, um em pó e outro em
emulsão.
O véu de superfície é um tipo de manta muito fina e leve, feita de várias camadas de
fibra de vidro tipo C mantidas juntas através de um ligante química. É muito comum ser
utilizado na fabricação de tanques de combustível e água como barreira química rica em
resina para evitar o ataque do combustível no laminado de vidro. É comum utilizar o
véu de superfície na camada mais externa do tanque que está em contato com o líquido,
depois são colocadas 2 ou 3 camadas de manta e a seguir intercalam-se camadas de
manta e tecidos. A variação progressiva do teor de fibras nessa configuração aumenta a
resistência química do laminado e diminui a possibilidade de microfissuras na superfície
do tanque. Normalmente, o teor de fibras em um laminado com véu de superfície é de
apenas 5%, o que equivaleria a um teor de resina de 95%.
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O tipo de trama afeta na facilidade com que o tecido é impregnado e com a qual ele faz
curvas, além disso, quanto mais preciso o trabalho de tecelagem maior será a resistência
do laminado.
Quando pelo menos 70% dos tecidos são colocados, ou concentrados, em uma só
direção, ele é chamado de tecido unidirecional.
Os tecidos unidirecionais podem ser fabricados somente com um tipo de fibra ou com a
combinação de duas telas. Os padrões mais usuais de tecidos unidirecionais híbridos são
de carbono com Kevlar e vidro com Kevlar.
Na trama tipo Twill ou Satin, chamada em português de sarja, cada fio cruza duas, três,
quatro ou mais camadas perpendiculares a esta. Se a configuração cruza apenas duas
vezes, Twill, se a trama cruza 3 ou quatro vezes, é chamada de Crowfoot. Se durante a
tecelagem os fios passam uns sobre os outros mais que cinco vezes, ela chama-se Satin,
que normalmente podem ser cinco ou oito.
Esse tipo de material é formado por dois ou mais tecidos unidirecionais sobrepostos em
planos paralelos e que não se cruzam, ligados por uma fina trama de fios de poliéster.
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Embora a resina seja pré-acelerada e pré-catalisada, ela somente irá curar com a
presença de temperatura.
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2.4.6 Resinas
Os objetos de resinas são frágeis. Entretanto, quando estes são combinados com fibras
de alta resistência, podem exibir características mecânicas muito acima do seu limite de
ruptura.
Na prática, a resina tem apenas a função de prender as fibras na posição desejada pelo
construtor e prover uma barreira química contra a água.
Embora a resistência das resinas seja muitas vezes inferior à das fibras o seu papel é de
vital importância. São elas que protegem as fibras contra agressões externas, em
particular contra absorção de água, abrasão e ataque químico.
Para o laminado fazer o seu papel, além das resinas protegerem as fibras, elas devem
permitir que todas as tensões atravessem o laminado, o que depende basicamente do
tipo de colagem que cada resina proporciona às fibras.
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A toxicidade de todo material relativo a laminados de fibra e resina deve ser sempre
considerada, e a melhor atitude é seguir as recomendações individuais de cada
fabricante.
Resinas Epóxi
As resinas epóxi são uma classe de resinas termofixas com uma grande variedade de
aplicações, o que dá extrema versatilidade de utilizações em diferentes técnicas e
processos.
No estado básico, essas resinas podem ser líquidas ou sólidas. No estado sólido elas são
termoplásticas com a habilidade de serem dissolvidas pelo calor e endurecidas pelo
resfriamento. Sua conversão em uma resina termofixa ocorre através do processo de
polimerização pela adição de um endurecedor, que uma vez adicionado inicia uma
reação irreversível de ligação entre as moléculas.
A baixa contração das resinas epóxi é outro ponto de vital importância. Essa baixa
contração reduz as tensões internas dentro do laminado, o que faz com que os laminados
construídos com resinas epoxy tenham uma maior resistência à fadiga.
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Muitas resinas epóxi são extremamente tóxicas. O ataque mais comum vem da ação do
endurecedor sobre a pele e os olhos. O melhor procedimento é evitar qualquer contato
do material com a pele, usando roupas protetoras, máscaras e luvas.
(https://www.oxyblack.com/index.php/pt/compositos/laminados-e-sanduiches)
Para as faces suportarem os esforços já mencionados, elas devem ser mantidas na sua
posição original em relação ao eixo neutro do painel e uma não deve se mover em
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relação à outra. Este é na verdade o trabalho realizado pelo material de núcleo, que
deverá prover rigidez à compressão e também ser resistente ao cisalhamento.
1. O Núcleo deve ter resistência suficiente para resistir aos esforços de cisalhamento
devido ao carregamento e o adesivo também deverá ter resistência para suportar aos
mesmos esforços;
3. O módulo de compressão do núcleo e das faces deve ser suficiente para evitar
enrugamento das faces sob carregamento;
4. O núcleo deve ter resistência à compressão suficiente para resistir à falha ocasionada
por um carregamento normal à face do painel ou tensão compressivas devido à sua
flexão;
O material de núcleo perfeito deve ser leve e ter boas propriedades mecânicas de
compressão e cisalhamento. O núcleo não deve ser friável (que se esfarela facilmente) e
nem quebradiço, para não causar a delaminação das faces externas sob impacto. Deve
ter a habilidade de fazer uma boa colagem com a resina de laminação ou adesivo,
possuir uma boa resistência à fadiga, resistir à corrosão e à deterioração ao meio
ambiente, ter resistência a fungos e à água e, o mais importante, não deve absorver ou
reter umidade.
É preciso tomar cuidado para garantir que o adesivo ou resina de laminação não ataque
o material do núcleo.
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Núcleos de Espuma
Espumas de PVC
Elas são divididas em PVC flexível (linear) e PVC semi-rigido (cross linked).
As espumas de PVC flexíveis possuem dificuldade de produção, baixa resistência às
resinas poliéster, baixa resistência à temperatura e alto custo. Sua temperatura de
exposição não pode ultrapassar os 45 ºC.
As espumas de PVC semi-rígidas, que em algumas densidades podem permitir uma
deformação por cisalhamento em até 40%, conhecidas como Divinycell e Klegecell,
possuem elevada resistência à compressão e ao cisalhamento, além de possuírem
excelente resistência química e à temperatura de operação que varia entre -40ºC a
180ºC. Além disso, sua formulação e produção fazem com que tenham 100% de células
fechadas, o que impede a absorção de água.
Este material possui boas propriedades mecânicas como baixa densidade, boa
resistência ao impacto e à fadiga. Além disso, as de alumínio e fibras de aramidas do
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tipo Nomex são resistentes ao fogo e possuem temperatura máxima de operação perto
de 1500 ºC.
Outro tipo de material usado para a fabricação de colmeias é o alumínio. Ele tem
excelentes propriedades de compressão ao cisalhamento e é mais rígido que a fibra
aramida, no entanto, ele é mais pesado e não é tão bom em relação à resistência ao
impacto e à fadiga, além disso, está sujeito à corrosão por contato com água.
A resina, no processo de colagem, deve ser capaz de molhar as paredes das células da
colmeia rapidamente, além de possuir um fluxo controlado para que ela não escorra para
as paredes, deixando uma colagem fraca sem resina na superfície.
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Os princípios fundamentais dos quais derivam as equações usadas para modelar fluxos
aerodinâmicos de "baixa velocidade" são apenas três. Estes são (1) a massa é
conservada, (2) a força e o movimento estão relacionados pela Segunda Lei de Newton
e (3) as trocas de energia são governadas pela Primeira Lei da Termodinâmica. Além
desses três princípios, certas propriedades do fluido e suas variações com pressão e
temperatura devem ser descritas matematicamente com precisão suficiente para cada
aplicação.
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devem então ser feitas com base em qual parâmetro é conhecido como mais importante
para o tipo de situação de fluxo em consideração.
2
𝐼𝑛𝑒𝑟𝑡𝑖𝑎 𝐹𝑜𝑟𝑐𝑒𝑠 𝑉
𝐹𝑟𝑜𝑢𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑚𝑏𝑒𝑟 = 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑦 𝐹𝑜𝑟𝑐𝑒𝑠
= 𝑙𝑔
O tipo e a construção do modelo de túnel de vento são ditados pelo túnel de vento em
que será testado e o tipo de teste a ser feito. Após a necessidade óbvia e primordial de
extrema precisão, acessibilidade e manutenção são os próximos em importância.
Um teste de túnel de vento deve ser executado apenas se (1) algum novo conhecimento
for desejado e (2) o teste planejado tiver uma chance razoável de obter o conhecimento
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procurado com a precisão necessária. Tendo em vista o custo dos modelos e o tempo do
túnel, deve-se determinar que o “novo conhecimento” ainda não existe. Em muitos
casos, uma boa pesquisa na biblioteca pode economizar tempo e dinheiro.
Cada túnel tem um procedimento de uso um pouco diferente e nenhuma regra exata
pode ser escrita para cobrir todos eles. No entanto, uma descrição de uma aquisição
típica de túnel pode ser útil para dar uma familiaridade geral com o sistema.
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I) Tufos/Tufts
O método mais simples e usado com mais frequência para a visualização do fluxo de
superfície é anexar tufos à superfície de interesse. Os tufos devem ser de material leve e
flexível que se alinham com o fluxo de superfície local como resultado da força
aerodinâmica direta. O material mais comumente usado é o inhame leve com pesos e
comprimentos escolhidos de acordo com o tamanho do modelo e velocidades de teste.
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II) Óleo
Óleos e outros fluidos viscosos são usados para mostrar o fluxo de superfície. O
material selecionado geralmente é espalhado nas áreas de interesse com um pincel. Ele
então fluirá sob a influência da tensão de cisalhamento da corrente de ar e da gravidade.
Como as superfícies inclinadas são quase sempre de interesse, a mistura precisa ter
viscosidade suficiente para não fluir rapidamente sob a influência da gravidade. A
velocidade do fluxo do ar deve então ser suficiente para imprimir tensão de
cisalhamento grande o suficiente para fazer com que o óleo flua e revele os padrões da
superfície dentro de um tempo aceitável. Isso é tipicamente da ordem de 10 segundos
depois que o túnel é levado à velocidade.
O material mais comum para o fluxo de óleo são os óleos lubrificantes derivados do
petróleo. Esses materiais são difíceis de limpar depois, tanto no modelo quanto mais
ainda no túnel.
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I) Fumaça
A fumaça pode ser produzida de várias maneiras, embora ainda não tenha sido
inventada uma "melhor" maneira universalmente aceita. Queimar palha úmida, madeira
podre e tabaco para produzir fumaça é geralmente insatisfatório. O mesmo é verdade
para dispositivos pirotécnicos de fumaça (bombas de fumaça). Os métodos químicos de
produção de fumaça incluem o tetracloreto de titânio e o tetracloreto de estanho, que
produzem fumaça quando entram em contato com o ar úmido. Estes compostos
produzem os melhores filamentos de fumaça densa, mas os produtos são corrosivos e
podem ser usados apenas em uma instalação de circuito aberto que pode ser bem
ventilada para um local apropriado. Uma mistura de amônia anidra e dióxido de enxofre
produz fumaça branca densa, odores e, se o ar estiver úmido, ácido sulfúrico. Uma
vantagem significativa do sistema é o fato de que a fumaça pode ser iniciada e
interrompida em uma fração de segundo, o que não é verdade para as alternativas. Isso
permite que os problemas associados a ele sejam minimizados se os registros
fotográficos em vez da inspeção visual humana em tempo real puderem ser primordiais.
Vapor e nitrogênio líquido produzem uma boa fumaça densa sem efeitos colaterais, mas
são muito difíceis de controlar e, portanto, raramente usados.
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paredes do túnel; e (4) medir o movimento do modelo sob a ação das forças
aerodinâmicas e calcular as forças das equações de movimento.
Balanças Externas
Quatro tipos de balanças externas têm sido de uso geral. Essas balanças são nomeadas
por seus principais membros de carga: arame, plataforma, jugo e piramidal.
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As várias propriedades das camadas limite são muito importantes na determinação dos
efeitos de escala. Aspectos críticos são locais em que a camada limite transita de
laminar para turbulenta e onde ocorre a separação.
Foi descoberto durante as primeiras pesquisas em aerodinâmica que uma camada limite
turbulenta tem um arrasto de fricção associado muito maior do que uma camada limite
laminar. Considere como ilustrativo o arrasto sobre uma placa plana alinhada com o
fluxo livre. Tome a área de referência como a área da forma plana, baseie o número de
Reynolds na corda ou dimensão no sentido do fluxo e leve em conta o fato de que
ambos os lados experimentam atrito superficial de modo que a área molhada seja o
dobro da área de referência. As contribuições para o coeficiente de arrasto total do
arrasto de atrito da pele para as camadas limite laminar e turbulenta são dadas por:
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A espessura da camada limite, definida como a distância da superfície até o ponto onde
a velocidade na camada limite é 0,99 vezes a velocidade fora da camada limite, é outra
propriedade de interesse e é dada aproximadamente por:
2
δ𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 = 5. 2 𝑙 /𝑅𝑒𝑙
1/5
δ𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0. 37𝑙/(𝑅𝑒𝑙)
84
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(Pope, Alan)
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3. Metodologia
3.1 Avaliação Inicial do Pacote Aerodinâmico Atual
I) Preparação da Geometria
No site, basta pesquisar o perfil desejado e clicar na sua imagem. Ao mudar a aba, no
canto direito, haverá o link “Selig format data file” que abrirá uma página com as
coordenadas (x,y) de toda a extensão do aerofólio. Deve-se copiá-las e, de preferência,
colá-las numa planilha do Microsoft Excel.
Ao fazer isso, também é necessário criar uma coluna para as coordenadas no eixo z. No
entanto, o perfil estará somente no plano xy, todas as coordenadas de z serão zero (0).
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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procurar o arquivo .txt salvo com as coordenadas e inserí-lo. Depois basta clicar “Ok” e
a curva será criada.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Feito isso, basta criar um esboço no plano desejado e converter a entidade, no caso a
curva dos pontos x,y e z. Depois, para pegar o perfil 2D de modo mais prático para
importá-lo no Ansys Fluent, deve-se fazer uma superfície plana com o esboço.
Observação: Antes de realizar esse passo, é importante saber que, ao gerar esse
aerofólio no solidworks, sua corda possui 1 milímetro (1 mm) de comprimento. Então é
interessante realizar uma operação de escala para que o perfil fique com a corda de 100
mm, o que deixa o tamanho mais próximo da realidade e evita que a velocidade tenha
que ser muito elevada na hora da simulação para atender o número de Reynolds.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Por fim, basta salvar o arquivo como Parasolid e está feito o processo que necessita do
uso do Solidworks.
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III) Pós-Processamento
Desenho 3D
A preparação da geometria a ser importada para o Software Star CCM+ pode ser feita
inicialmente em qualquer programa de CAD 3D (Computer Aided Engineering). No
caso, ela foi feita no Solidworks da empresa Dassault Systèmes.
Quando se trata da geometria do carro “inteiro”, deve-se levar em conta que é
necessário simplificá-la a fim de tornar o processo de geração da malha mais fácil e
mais leve computacionalmente.
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Após a importação do arquivo Parasolid para o Star CCM+, algumas ações são
necessárias e outras são de boas práticas.
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Ações Necessárias
Além de criar o domínio do fluido, deve ser feita a separação das superfícies
deste, de modo que ao definir a Região da simulação, possamos separar cada
uma delas com seus respectivos objetivos, como Velocity Inlet, Pressure Outlet,
Symmetry Plane, Wall.
Para realizar essa ação, deve-se expandir as pastas do bloco criado e clicar no
comando split by patch
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Nesse processo é importante que cada face seja nomeada com sua respectiva função e
um prefixo facilitador de identificação. No caso, a face logo à frente do veículo é o
Fluid Inlet e a logo atrás é o Fluid Outlet. O chão é o Fluid Ground, a parede que divide
o veículo ao meio é a Fluid Symmetry e as paredes restantes serão as Fluid Walls.
Observação: a parede de simetria é indicada somente para veículos totalmente
simétricos, no entanto, em situações como aprendizagem do software, pouco poder
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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computacional disponível, entre outras, é útil realizar tal ação para diminuir as
probabilidades de erros na geração da malha. Porém, é válido ressaltar que se o objetivo
for coletar algum valor numérico, ou fazer análise do escoamento, é de boa prática
pegar o lado do carro que tende a gerar mais arrasto e turbulência.
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Seguindo adiante, devemos fazer a união de todas as peças que desejamos que estejam
presentes durante a simulação. No caso, por experiência (e talvez pela falta dela
também) algumas partes do carro não são selecionadas para o processo, pois
necessitaria um refino de malha muito grande.
Para realizar essa união, deve-se seguir o seguinte caminho:
𝐺𝑒𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑦 → 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 → 𝑁𝑒𝑤 → 𝐵𝑜𝑜𝑙𝑒𝑎𝑛 → 𝑈𝑛𝑖𝑡𝑒
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Após isso irá surgir a operação abaixo da pasta Operations e basta clicar com o botão
direito do mouse nela e em seguida o comando Execute. (Lembrando mais uma vez da
importância de uma nomenclatura eficiente)
Essa ação de subtract é necessária para que o software entenda qual contorno ele precisa
reconhecer para que o escoamento percorra. De maneira simplificada, é como se o
Domínio Fluidodinâmico fosse um bloco maciço onde percorre o ar e dele fosse retirado
material da forma do veículo de modo que o fluxo de ar dentro dele tenha
necessariamente que realizar o contorno do carro.
Essa ação deve ser realizada com a seguinte ordem de caminho:
𝐺𝑒𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑦 → 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 → 𝑁𝑒𝑤 → 𝐵𝑜𝑜𝑙𝑒𝑎𝑛 → 𝑆𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑐𝑡
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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As partes de Input são o Domínio do Fluido e a geometria criada pelo comando Unite,
enquanto a Target Part é somente o Domínio, ou seja, é dela que será retirado o
contorno do veículo.
Após tudo selecionado, deve-se clicar em OK e executar o comando na árvore de
trabalho.
Finalizada a operação de Subtract, clica-se com segundo botão na parte resultante desta
operação e em seguida no comando Assign Parts to Regions.
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Desse modo deve ficar a tela do comando para clicar em Apply e em seguida Close.
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Seguindo os passos mostrados pela imagem acima, o usuário é direcionado para criação
do modelo que será utilizado durante o processo de simulação, o solver.
Para uma análise inicial, o modelo 𝑘 − ϵ pode ser utilizado, no entanto, como já
mostrado na seção 2.3, ele possui algumas limitações que podem ser melhor
desenvolvidas com o modelo 𝑘 − ω 𝑆𝑆𝑇.
Além de definir os modelos, é necessário alterar o parâmetro do vetor inicial de
velocidade em:
𝐼𝑛𝑖𝑡𝑖𝑎𝑙 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠 → 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑡𝑦 → 𝑃𝑟𝑜𝑝𝑒𝑟𝑡𝑖𝑒𝑠: 𝑉𝑎𝑙𝑢𝑒
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Regiões do Domínio
É nessa parte que definimos para o Software o que as superfícies que criamos
anteriormente significam.
A tabela a seguir mostra quais superfícies do domínio do fluido precisam ter seu tipo
(type) alterado e qual mudança deve ser feita.
Superfície Tipo
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Devemos ainda tomar mais algumas ações para definir corretamente o estado de rotação
dos pneus. Para isso, deve-se criar um sistema de coordenadas no centro de cada pneu e
por fim definir sua velocidade de rotação em radianos por segundo.
Seguindo o seguinte caminho:
𝑇𝑜𝑜𝑙𝑠 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑖𝑛𝑎𝑡𝑒 𝑆𝑦𝑠𝑡𝑒𝑚𝑠 → 𝐿𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡𝑜𝑟𝑦 → 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑖𝑛𝑎𝑡𝑒 𝑆𝑦𝑠𝑡𝑒𝑚𝑠
→ 𝑁𝑒𝑤 → 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑒𝑠𝑖𝑎𝑛
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Aqui, deve-se clicar no ícone inferior direito para iniciar a definição do sistema de
coordenadas nos pneus. Ao fazer isso, o software demanda a seleção de 3 pontos de
uma circunferência, como será feito a seguir:
Sendo assim, basta repetir o processo para o outro pneu. (Lembre-se de renomear
adequadamente para facilitar o processo para si mesmo e para outras pessoas que forem
utilizar o arquivo de simulação)
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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O primeiro passo para gerar a malha, é incluir uma operação de Automated Mesh. Para
isso, deve-se seguir os seguintes passos:
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É necessário um tempo relativamente alto para gerar uma malha que trará bons
resultados. Além disso, com o tempo, o operador desenvolverá a capacidade de já saber
de antemão quais superfícies vão exigir mais refino e quais serão poderão ser mais
relaxadas.
No caso de um carro de Fórmula SAE com pacote aerodinâmico, é evidente que as
superfícies aerodinâmicas mais importantes, como asas, sidepods, difusor, bico, exigirão
um refino maior do que de algumas superfícies de componentes que o principal efeito
causado é arrasto, como o motor, a transmissão, etc.
Sendo assim, para evitar o prolongamento excessivo desta seção, haverá uma breve
explicação de alguns comandos na operação de Automated Mesh e alguns refinos
básicos serão demonstrados para gerar uma malha minimamente decente.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Custom Controls
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Skewness Angle
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Esse parâmetro possui a recomendação de estar abaixo dos 85º e quanto mais próximo
de 0º melhor. No entanto, devido a necessidade de um alto poder computacional para
gerar certas malhas, o ideal é que todas as células estejam abaixo de 90º de Skewness.
Face Validity
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Cell Quality
O parâmetro Cell Quality acima de 0.02 indica que a malha é minimamente decente.
Volume Change
Este parâmetro também possui a referência de 0.02 para mínimo Volume Change a fim
de uma malha aceitável.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Em Derived Parts,
pode ser criado um
Threshold onde se
escolhe qual é o
parâmetro de análise e
também seu alcance.
Após isso, basta clicar
em Create e em seguida
Close. Dessa maneira,
as células que estão
dentro do critério
estabelecido ficarão numa cor destaque a fim de facilitar a visualização do usuário.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Novo Pacote Aerodinâmico
A partir desse Threshold, fica muito mais fácil visualizar os refinos de malha que devem
ser realizados.
Terminada a geração de uma malha de qualidade, podemos seguir em frente para a parte
da simulação.
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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Solver
Resíduos
Pós-Processamento
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PROJETO DETALHADO xx/xx/xxx
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4. Resultados
4.1 Asa Dianteira
4.3 Bico
4.4 Difusor
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CRONOGRAMA DETALHADO
Nº Atividade Início Fim
1 XX/XX/XXXX
2
3
n
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