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EN-3205: ESTABILIDADE E CONTROLE DE AERONAVES


Fernando Madeira
Estabilidade e Controle de Aeronaves

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Referências: 1. Bernard Etkin, Lloyd Duff Reid, Dynamics of Flight – Stability and Control, John Wiley &
Sons, 3ª Ed, 1996.
2. David G. Hull, Fundamentals of Airplane Flight Mechanics, Springer, 2007.
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Apresentação da Disciplina
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Apresentação da Disciplina
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Apresentação da Disciplina
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Apresentação da Disciplina
EN3205: Estabilidade e Controle de Aeronaves
Apresentação da Disciplina

MECÂNICA DO VOO

A Mecânica do Voo pode ser dividida em:

VOO ATMOSFÉRICO VOO ESPACIAL


 Desempenho  Dinâmica do Voo Espacial
 Estabilidade e Controle  Dinâmica e Controle de Espaçonaves
 Navegação, Guiagem e Controle  Navegação, Guiagem e Controle
 Aeroelasticidade
Fernando
Madeira

Nesta disciplina estudaremos:


Voo Atmosférico => Estabilidade e Controle
Concentraremos nosso estudo em Aviões.
A teoria desenvolvida em estabilidade e controle de aviões formam a base
para o estudo de estabilidade e controle de outros tipos de aeronaves.
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Apresentação da Disciplina
Fernando CATÁLOGO DAS DISCIPLINAS DE GRADUAÇÃO Edição 2012
Madeira
EN3205: Estabilidade e Controle de Aeronaves
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Apresentação da Disciplina
I. INTRODUÇÃO À ESTABILIDADE E CONTROLE
II. ESTABILIDADE ESTÁTICA E CONTROLE
1ª PARTE
INTRODUÇÃO
FORÇAS LONGITUDINAIS
SÍNTESE DA SUSTENTAÇÃO E MOMENTO DE ARFAGEM
SUSTENTAÇÃO E MOMENTO DE ARFAGEM: ASA
SUSTENTAÇÃO E MOMENTO DE ARFAGEM: FUSELAGEM E NACELES
SUSTENTAÇÃO E MOMENTO DE ARFAGEM: EMPENAGEM
MOMENTO DE ARFAGEM TOTAL E PONTO NEUTRO
EFEITO DO MOMENTO E SUSTENTAÇÃO LINEAR NO PONTO NEUTRO
2ª PARTE
CONTROLE LONGITUDINAL
AS DERIVADAS CLδE E CMδE
DEFLEXÃO DE PROFUNDOR PARA TRIMAR
VARIAÇÃO DE δETRIM COM A VELOCIDADE
LIMITE DE ESTABILIDADE ESTÁTICA: HS
MEDIDA EM VOO DE HN E HS
3ª PARTE
MOMENTO DE ARTICULAÇÃO
INFLUÊNCIA DE UM PROFUNDOR LIVRE NA SUSTENTAÇÃO E MOMENTO
O FATOR DE PROFUNDOR LIVRE
O PONTO NEUTRO DE PROFUNDOR LIVRE
O USO DE TABS
OUTROS TIPOS DE TABS
FORÇA PARA TRIMAR
GRADIENTE DE FORÇA NOS COMANDOS
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III. ESTABILIDADE ESTÁTICA E CONTROLE II


1ª PARTE: Longitudinal
MANOBRABILIDADE – ÂNGULO DE DEFLEXÃO DE PROFUNDOR POR G
FORÇA POR G
CONTRAPESOS E MOLAS
A INFLUÊNCIA DOS DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES NA TRIMAGEM E NA RIGIDEZ EM ARFAGEM
A INFLUÊNCIA DO SISTEMA PROPULSIVO
EFEITO DA FLEXIBILIDADE ESTRUTURAL
EFEITO SOLO
LIMITES DO CG
III. ESTABILIDADE ESTÁTICA E CONTROLE II
1ª PARTE: Longitudinal
2ª PARTE: Látero-Direcional

ETC
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Apresentação da Disciplina

BIBLIOGRAFIA

As referências utilizadas constam no início de cada capítulo. Porém,


seguirei a seguinte referência:
Bernard Etkin, Lloyd Duff Reid, Dynamics of Flight – Stability and
Control, John Wiley & Sons, 3ª Ed, 1996.
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Apresentação da Disciplina

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
2 provas

 Prova inicial

 Conteúdo dado até a aula anterior à prova.
 Peso 1.

 Prova final

 Todo o conteúdo.
 Peso 2.
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ATENÇÃO: Poderei mudar, adaptar ou utilizar outro critério de avaliação de desempenho.


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Apresentação da Disciplina

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A: Desempenho excepcional => 9,0 a 10


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B: Bom desempenho => 7,5 a 9,0


C: Desempenho adequado => 6,0 a 7,5
D: Aproveitamento mínimo => 5,0 a 6,0
F: Reprovado => 0 a 5,0

O: Frequência insuficiente. Reprovado.


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REGRA DE COMPORTAMENTO
Apresentação da Disciplina
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POSIÇÃO E TEMPO
Apresentação da Disciplina
Estabilidade e Controle de Aeronaves

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
I. INTRODUÇÃO À ESTABILIDADE E CONTROLE

Referências: 1. Bernard Etkin, Lloyd Duff Reid, Dynamics of Flight – Stability and Control, John Wiley &
Sons, 3ª Ed, 1996.
2. Michael V. Cook, Flight Dynamics Principles – A Linear Systems Approach to Aicraft
Stability and Control., Elsevier, 2ª Ed, 2007.
3. Military Specification MIL-F-8785C, Flying Qualities of Piloted Airplanes, Wright-
Patterson AFB, 1980.
4. E. Torenbeek, H. Wittenberg, Flight Physics – Essentials of Aeronautical Disciplines and
Technology, with Historical Notes, Springer 2002.
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Introdução à Estabilidade e Controle

1. ESTABILIDADE E CONTROLE DE AERONAVES

 Estabilidade e controle é a parte da mecânica do voo que estuda o


movimento do centro de gravidade da aeronave em relação à terra, e
o movimento da aeronave em torno do centro de gravidade.
 Portanto, estabilidade e controle utiliza as equações do
movimento em seis graus de liberdade para a descrição
do movimento da aeronave.
 O estudo de estabilidade e controle é dividido em duas grandes
categorias:
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 Estabilidade e controle estático.


 Estabilidade e controle dinâmico.
 De acordo com a natureza dos movimentos, podemos ter:
 Movimento longitudinal:
• Movimento de arfagem.
 Movimento látero-direcional:
• Movimento de rolamento e guinada .
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Introdução à Estabilidade e Controle

2. ESTABILIDADE, CONTROLE E EQUILÍBRIO

EQUILÍBRIO

Um corpo está em equilíbrio quando está em:


 Repouso
 Movimento uniforme
• Momento angular constante
• Momento linear constante

 O equilíbrio de um avião em voo é do segundo tipo =>


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Movimento uniforme.
 Como as forças aerodinâmicas dependem da orientação angular
da aeronave com relação à trajetória de voo, e como a força
resultante deve contrabalancear o peso, o estado de equilíbrio é sem
rotação, ou seja, um movimento de translação retilínea.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio

ESTABILIDADE

Estabilidade é uma propriedade de um estado de equilíbrio.


 O equilíbrio é estável se ao ser levemente perturbado em
um de seus graus de liberdade, o corpo retorna ao seu
estado inicial.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio
Estabilidade

Dois tipos de instabilidades são de interesse no estudo da dinâmica


de aeronaves.
 Instabilidade Estática
• A aeronave se afasta continuamente de sua posição de
equilíbrio.
 Instabilidade Dinâmica
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• A aeronave oscila em torno de sua posição de equilíbrio,


com amplitude crescente.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio
Estabilidade

No estudo da moderna estabilidade e controle, dois conceitos de


estabilidade de aeronaves deve ser analisado:
 Estabilidade Própria (inherent stability)
• É a estabilidade da aeronave pura, seja estabilidade manche
livre ou estabilidade manche fixo.
 Estabilidade Sintética (synthetic stability)
• É a estabilidade garantida por um sistema de controle
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automático de voo (AFCS – Automatic Flight Control System).


• Os sistemas de controle automáticos são capazes de:
o Estabilizar uma falta de estabilidade própria (instabilidade
própria).
o Melhorar a estabilidade própria (SAS – Stability Augmentation
System).
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio
Estabilidade

Se a aeronave é controlada por um piloto humano, um certo grau de


instabilidade é tolerado, desde que possa ser controlado pelo piloto,
como, por exemplo, uma divergência lenta.
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Mas se a aeronave é controlada por piloto automático (PA), ou


autopilot (AP), o sistema deve ser estável em sua resposta às
perturbações atmosféricas e aos comandos realizados pelo sistema
de navegação.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio

CONTROLE

Os controles de uma aeronave têm as seguintes funções:


1. Estabilizar a aeronave.
2. Manter ou alterar a condição de equilíbrio.
• Exemplos: Velocidade, ângulo de subida/descida, razão de
subida/descida, etc.
• O controle deve ter potência suficiente para realizar os estados de
equilíbrio dentro do espectro de operação na qual a aeronave foi
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concebida.
3. Produzir condição de não equilíbrio ou movimento acelerado.
• Estacionário => Acelerações constantes, com relação a um
referencial fixo na aeronave.
• Transiente => Transição entre um estado de equilíbrio para um
estado de não equilíbrio, ou de uma manobra estacionária para outra.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio

RESPOSTA À TURBULÊNCIA ATMOSFÉRICA

Uma área da mecânica do voo que está intimamente ligada à


estabilidade é a resposta da aeronave aos gradientes de vento e à
turbulência atmosférica.
A importância dessa resposta é fundamental em diversos aspectos,
como, por exemplo:
 Adequação da estrutura da aeronave ao espectro de rajadas.
 Segurança nas fases de pouso e decolagem.
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 Utilização da aeronave para transporte de passageiros.


 Utilização da aeronave como plataforma de tiro e bombardeio.
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Introdução à Estabilidade e Controle
2. Estabilidade, Controle e Equilíbrio
Resposta à Turbulência Atmosférica
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Introdução à Estabilidade e Controle

3. O PILOTO HUMANO

Embora a análise e a compreensão da dinâmica da aeronave como


um sistema isolado seja de extrema importância, devemos ter o
cuidado de em várias situações de voo considerar a resposta do
sistema completo, composto de aeronave mais piloto humano.
Assim, os projetistas de
aeronaves levam em
consideração estudos
relacionados aos fatores
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humanos aplicados à
engenharia aeronáutica
de modo a garantir que
o sistema completo seja
adequado ao piloto que
deve voá-lo.
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Introdução à Estabilidade e Controle
3. O Piloto Humano
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Introdução à Estabilidade e Controle
3. O Piloto Humano

Os estudos considerados incluem:

 Ambiente de cabine (cockpit environment): Os ocupantes da


aeronave devem receber oxigênio, aquecimento, luz e tudo mais
que lhes proporcionem conforto.

 Disposição dos instrumentos (instrument displays): Os


instrumentos devem ser projetados e posicionados para fornecer
informações úteis e não ambíguas ao piloto.
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 Carga de trabalho (pilot workload): A carga de trabalho do


piloto pode ser reduzida através do um adequado planejamento e
pelo uso de automação.
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Introdução à Estabilidade e Controle
3. O Piloto Humano

 Controles e interruptores (switches): As forças nos controles e a


dinâmica dos sistemas de controle devem ser aceitáveis ao piloto,
os interruptores devem ser posicionados e projetados para evitar
operações acidentais. As tabelas a seguir apresentam alguns dados
relativos aos níveis de força exigidos pelos pilotos.
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3. O Piloto Humano
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3. O Piloto Humano
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3. O Piloto Humano
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3. O Piloto Humano
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Introdução à Estabilidade e Controle

4. QUALIDADE DE VOO E QUALIDADE DE PILOTAGEM

Qualidades de voo e pilotagem de uma aeronave são propriedades


relacionadas à facilidade e à efetividade na qual a aeronave
responde aos comandos do piloto na execução da tarefa ou missão
de voo.

•Qualidade de voo •Flying quality


•Qualidade de pilotagem •Handling quality
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Qualidades de voo e pilotagem são descritas qualitativamente e são


formuladas baseadas na opinião do piloto. Consequentemente
apresentam uma natureza subjetiva.
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Introdução à Estabilidade e Controle
Fernando 4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem
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Linhas sólidas => Enlaces físicos, quer seja por ligações mecânicas e/ou elétricas.
Linhas pontilhadas => Informações fornecidas ao piloto por feedback sensorial.
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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

Percepção do piloto

Qualidade de voo Qualidade de pilotagem


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Descrição qualitativa sobre a


Descrição sobre o quão bem a adequação da resposta de
aeronave executa a tarefa curto período aos controles na
comandada. execução da tarefa de voo.
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4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

EM RESUMO

Qualidade de voo Qualidade de pilotagem


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EXECUÇÃO DA TAREFA RESPOSTA AOS COMANDOS


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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

Na disciplina Desempenho de Aeronaves vimos a norma MIL-F-8587C, que


descreve a classificação da aeronave em classe (I, II, III ou IV) e a fase de voo
em categoria (A, B ou C).

Relembrando: Classificação dos Aviões:


Classe I. Small, light airplanes
such as light utility aircraft, primary trainer, light observation.
Classe II. Medium-weight, low-to-medium maneuverability airplanes
such as heavy utility/search and rescue, light or medium transport/cargo/tanker, early
warning/electronic countermeasures/airborne command, control, or communication relay,
antisubmarine, assault transport, reconnaissance, tactical bomber, heavy attack, trainer
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for Class II.


Classe III. Large, heavy, low-to-medium maneuverability airplanes
such as heavy transport/cargo/tanker, heavy bomber, patrol/early warning/electronic
countermeasures/airborne command, or communications relay, trainer for Class III.
Classe IV. Highly maneuverable aircraft
such as fighter/interceptor, attack, tactical reconnaissance, observation, trainer for Class
IV.
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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

Relembrando: Classificação das Fases de Voo:


Nonterminal Flight Phases
Category A. Those nonterminal Flight Phases that require rapid maneuvering,
precision tracking, or precise flight-path control.
Included in this Category are: Air-to-air combat, ground attack, weapon
delivery/launch, aerial recovery, reconnaissance, in-flight refueling (receiver),
terrain following.
Category B. Those nonterminal Flight Phases that are normally accomplished using
gradual maneuvers and without precision tracking, although accurate flight-path
control may be required.
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Included in this Category are: Climb, cruise, loiter, in-flight refueling (tanker),
descent, emergency descent, emergency deceleration, aerial delivery.
Terminal Flight Phases
Category C. Terminal Flight Phases are normally accomplished using gradual
maneuvers and usually require accurate flight-path control.
Included in this Category are: Takeoff, catapult takeoff, wave-off/go-around, landing.
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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

Classificação dos Níveis de Qualidade de Voo:


Os níveis de qualidade de voo qualificam os níveis de aceitabilidade de uma aeronave
em termos de sua habilidade em completar a missão para a qual foi concebida. Os
três níveis de qualidade de voo, descritos a seguir, indicam a severidade da carga de
trabalho do piloto na execução da fase de voo da missão.
Level 1. Flying qualities clearly adequate for the mission flight phase.
Level 2. Flying qualities adequate to accomplish the mission flight phase, but some
increase in pilot workload or degradation in mission effectiveness, or both, exists.
Level 3. Flying qualities such that the airplane can be controlled safely, but pilot
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workload is excessive or mission effectiveness is inadequate or both. Category A


flight phases can be terminated safely, and Category B and C flight phases can be
completed.
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4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

POTÊNCIA DE COMANDO (Control Power) outra.

Potência de comando é um termo utilizado para descrever a eficiência


dos comandos de voo da aeronave em conseguir:
 A manutenção de todo espectro de estados de equilíbrio
estacionários.
 A execução das manobras na qual ela foi projetada.
Assim, para uma dada superfície de controle primária, de acordo com...
 Localização
 Área
Corda
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etc
...determinamos os batentes máximos e mínimos, superiores e
inferiores, de modo que a aeronave consiga desempenhar com
segurança sua missão nas seguintes condições operacionais:
 Normal.
 Anormal e emergência.
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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem

FORÇAS NOS COMANDOS (Control Forces) outra.

As forças nos comandos que devem ser realizadas pelo piloto têm seus
limites especificados pelos regulamentos. Essas forças incluem:
 Força para realizar mudanças específicas a partir de uma condição
trimada.
 Força para manter velocidade quando a aeronave sofre uma
mudança de configuração ou variação de potência. Como, por
exemplo:
 Recolhimento ou abaixamento de flaps.
 Recolhimento ou abaixamento de trem de pouso.
 Alijamento ou lançamento de cargas externas.
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 Variação do CG da aeronave em aeronaves de ensaio.


 Aumento brusco de potência => Arremetida.
 Diminuição brusca de potência => Pane de motor/ Descida
normal ou de emergência.
 Variação de geometria da asa.
 Força por g.
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Introdução à Estabilidade e Controle
4. Qualidade de Voo e Qualidade de Pilotagem
Forças nos Comandos

Aeronaves Leves
As forças nos comandos resultam diretamente das ligações
mecânicas entre as superfícies de controle aerodinâmicas e os
controles do piloto.
 Os hinge moments são os responsáveis diretos pela geração
dessas forças.

Grandes Aeronaves
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 Utilizam sistemas potenciados hidraulicamente (total ou parcial) para


contrabalançar os hinge moments.
 Utilizam um sistema para criação artificial de força que o piloto deve
aplicar sobre os comandos.
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Introdução à Estabilidade e Controle

5. SISTEMAS DE COORDENADAS

Em análises de Estabilidade e Controle de Aeronaves, a utilização de


uma terra plana e não girante é uma boa aproximação. Nesse caso,
um sistema de coordenadas fixo na terra pode ser considerado como
inercial. Os principais sistemas utilizados são:
 Sistema Terreste
 Sistema do Corpo ou Sistema da Aeronave
 Sistema de Estabilidade
 Sistema do Vento ou Aerodinâmico
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Fernando 5. Sistemas de Coordenadas
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Introdução à Estabilidade e Controle
Fernando 5. Sistemas de Coordenadas
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Fernando 5. Sistemas de Coordenadas
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