Você está na página 1de 101

Operações Portuárias

ANÁLISE
DE
VIBRAÇÃO BÁSICA
Operações Portuárias

ANÁLISE DE VIBRAÇÃO BÁSICA


1-OBJETIVO
2-CONCEITO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA.
3- INTRODUÇÃO AS VIBRAÇÕES MECÂNICAS
4-CONCEITO DE VIBRAÇÃO,PERÍODO E FREQUÊNCIA.
5-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES.
6-MOVIMENTO HARMÔNICO.
7-PRINCÍPIO DA ANÁLISE ESPECTRAL.
8-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS.
9-UNIDADES DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO.
10-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA.
11-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS.
12-CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE ENERGIA.
13-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS.
14- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).
15-ESTUDO DE CASOS
Operações Portuárias

1. OBJETIVO

 Capacitar os inspetores sensitivos a realizar coletas de vibração


na área com 2130 CSI.
 Agregar conhecimento de preditiva aliada com a sensitiva.
 Realizar análise básicas de vibração com recursos do RBM
WARE.
1-CONCEITO MANUTENÇÃO PREDITIVA

O QUE É MANUTENÇÃO PREDITIVA?

 “ Tecnologia que permite determinar a condição de funcionamento de


uma máquina sem a necescidade de interferir na sua operação normal.

definição antecipada das intervenções a partir do conhecimento da real


condição de funcionamento de um equipamento.
2- INTRODUÇÃO AS VIBRAÇÕES MECÂNICAS. Operações Portuárias

INTRODUÇÃO

O estudo das vibrações é de fundamental importância para engenharia


moderna. A análise de vibração em máquinas e equipamentos permite conhecê-
los, melhorá-los e ganhar muita qualidade, produtividade, desenvolvimento e
etc...
Quando se coloca em marcha uma máquina nova, espera-se que a mesma
tenha vida longa e isentas de problemas. Mas as deficiências de projeto, erros
de especificações, de fabricação, transporte, instalação e manutenção nos
conduzem a equipamentos poucos confiávéis.
3-CONCEITO DE VIBRAÇÃO,PERÍODO E
Operações Portuárias
FREQUÊNCIA.
CONCEITO DE VIBRAÇÃO.

Vibração é uma ocilação em torno de uma posição de referência. Ela é um


fenômeno cotidiano.
A vibração é frequentemente um processo destrutivo, ocasionando falhas nos
elementos de máquinas por fadiga.
Em alguns destes sistemas a vibração é indesejável e busca-se reduzi-la, em
outros, a vibração é essencial e busca-se explorá-la.

Todo sistema mecânico tem três componentes básicas:

Mola (Rigidez); amortecedor (Dissipação de energia) e Massa (Inércia).


Quando cada um desse componentes é submetido a uma força constante eles
reagem com um deslocamento constante, uma velocidade constante e uma
aceleração constante respectivamente.
m

k c
4-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES. Operações Portuárias

CAUSAS E EFEITOS E CONTROLE

Dentre as diversas fontes de vibração, aquelas mais comuns e que,


portanto podem ser responsabilizadas pela quase totalidade das
vibrações mecânicas indesejáveis são:
 Desequilíbrio de massas girantes (desbalanceamento)
 Desalinhamento de eixos, correias e correntes.
 Folgas generalizadas e bases soltas.
 Dentes de engrenagens ,Rolamentos.
 Corrente elétrica, Campo magnético desequilibrado (motores elétricos)
 Transporte , Tráfego férreo e rodoviário.
 Escoamento fluido.
 Explosivos, terremotos.
 Etc...
4-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES. Operações Portuárias

CAUSAS E EFEITOS E CONTROLE

Efeitos ocasinados pelas vibrações.


 Altos riscos de acidente.
 Desgaste prematuro de componentes.
 Quebras inesperadas.
 Aumento dos custos de manutenção.
 Perda de energia.
 Fadiga estrutural.
 Desconexão de partes.
 Baixa qualidade dos produtos.
 Ambiente de trabalho inadequado.
4-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES. Operações Portuárias

Controle dos fenômenos vibratórios pode ser conseguido por três procedimentos
diferenciados:

Eliminação das fontes: balanceamento, alinhamento, substituição de peças


defeituosas, aperto de base soltas e etc...
4-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES. Operações Portuárias

Controle dos fenômenos vibratórios pode ser conseguido por três procedimentos
diferenciados:

Isolamento das partes: Colocação de um meio elástico amortecedor de modo a


reduzir a transmissão da vibração a níveis toleráveis.
4-CAUSA , EFEITO E CONTROLE DE VIBRAÇÕES.

Controle dos fenômenos vibratórios pode ser conseguido por três


procedimentos diferenciados:

Atenuação da resposta: Alteração da estrutura(reforços,massas auxiliares,


mudança da frequência natural, etc...
5-MOVIMENTO HARMÔNICO. Operações Portuárias

MOVIMENTO HARMÔNICO .
O movimento oscilatório pode repertir-se regulamente, como no pêndulo de um
relógio, ou apresentar irregularidade considerável como nos terremotos.

R
o
Xo l

Fig. 1
5-MOVIMENTO HARMÔNICO. Operações Portuárias

MOVIMENTO HARMÔNICO .
Quando o movimento se repete a intervalos iguais de tempo “T”, ele é denominado
período da oscilação, e sua recíproca f=1/T é denominado frequência.

Suponhamos que a árvore de manivelas de


uma rotação completa a cada 60 segundos.

T = 60s.
F =1/60.
F = 0.0167 rps
F = 0.0167 Hz
5-MOVIMENTO HARMÔNICO. Operações Portuárias

AMPLITUDE:O valor medido do nível zero até o pico do sinal.

FREQUÊNCIA: Número de vezes que o ciclo se repete por unidade de tempo,


expressa em Hertz (quando ciclos por segundo).

PERÍODO: Tempo de execução de um ciclo completo do sinal, dado em


segundos. É o inverso da freqüência.

DEFASAGEM: Indica o avanço ou atraso de um sinal em relação a um outro sinal


qualquer. Geralmente é expresso em graus. A resposta de uma máquina é sempre
atrasada em relação à excitação.

Amplitude

T = 1seg

Fig. 2
5-MOVIMENTO HARMÔNICO.

A mpllitude em função do tempo é um conjunto de todas as frequências


envolvidas, notem que há dificuldade em de visualizar tais frequências.

0 t
5-MOVIMENTO HARMÔNICO.

A mpllitude em função do tempo é um conjunto de todas as frequências


envolvidas, notem que há dificuldade em de visualizar tais frequências.

0 t
5-MOVIMENTO HARMÔNICO.

Ao decompormos a amplitude em função do tempo nos domínios da frequência


conseguimos e visualizar todas as frequências envolvidas atravé da FFT.

FFT- TRANSFORMADA RÁPIDA DE


FOURRIER.

X1 1ª harmônica
f1

X2
2ª harmônica
f2

X3 3ª harmônica
f3

T(s)

F(hz)
Fig. 3
5-MOVIMENTO HARMÔNICO. Operações Portuárias

T(s)

T1

T2
T3
Fig. 4

Pode-se ver claramente como as três formas de onda têm


períodos diferentes e, consequentemente freqüências diferentes. A
de menor período é a de maior freqüência, pois se repete mais
vezes em um mesmo intervalo de tempo.
T1 = 1/3 T3 e f1 = 3f3.
5-MOVIMENTO HARMÔNICO. Operações Portuárias

No domínio da freqüência estas três formas de onda seriam


representadas como no espectro abaixo:

f1 f2 f3 f (hz)

Fig. 5

Sinais harmônicos entre si são muito comuns no campo das vibrações


mecânicas, por isso é de extrema importância que saibamos identificar os
sinais presentes em uma máquina e estabelecer as relações entre os
mesmos. Em outras palavras, é necessário saber se um determinado sinal
acontece na freqüência fundamental de um evento ou se é a conseqüência
harmônica de um outro sinal qualquer.
6-PRINCÍPIO DA ANÁLISE ESPECTRAL. Operações Portuárias

Princípios da Análise Espectral


Para que possamos analisar o espectro de vibrações obtido em um
equipamento, é necessário que conheçamos de antemão os sinais
inerentes ao funcionamento do equipamento.
Frol4
Frol3 Feng3
Frol2
Frol1 Feng2
Feng1

Frot4
Frot3
Frot
2
Frot1
6-PRINCÍPIO DA ANÁLISE ESPECTRAL. Operações Portuárias

Quais freqüências são esperadas?

• Frequência de rotação.

• Frequência de passagem de pás.

• Frequência de rolamentos

FREQUÊNCIA
DE
A ROLAMENTO E
SUAS
HARMÔNICAS

1x
2x FREQUÊNCIA
3x DE PASSAGEM
4x DE PÁS (8 pás)
8x 16x
24x
F
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIA DE FALHA
FREQUENCIAS HARMONICAS DA ROTAÇÃO
Freqüência de Rotação (1 x rpm)
A freqüência da rotação é a própria ROTAÇÃO em segundos(RPS) . Então é
fundamental que conheçamos a rotação do eixo que estamos coletando a
vibração, os motores elétricos, a quase totalidade dos equipamentos têm
velocidade de rotação padrão : 900 rpm ; 1200 rpm ; 1800 rpm e 3600 rpm
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

Calculando as freqüências para as rotações padrões temos :


* 900 rpm = 15 Hz
* 1200 rpm = 20 Hz
* 1800 rpm = 30 Hz;
* 3600rpm = 60 Hz
Como transformar as rotações em unidades de frequência?
Divida o RPM por cada 60 segundos.
900/60 = 15Hz.
1200/60= 20Hz
1800/60= 30Hz
3600/60= 60Hz
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

Qual a rotação do motor de acordo com o espectro?


1 - CORREIA OVERLAND ACION. A
223OCT002A-2 V MOTOR A, LA VERTICAL
2.0

1.8

1.6 Route Spectrum


14-JAN-00 09:46:37
RMS Velocity in mm/Sec

1.4 OVRALL= 1.77 V-DG


RMS = 1.74
1.2 CARGA = 100.0
RPM = 1200.
RPS = 20.00
1.0

0.8

0.6

0.4

Fig. 6 0.2

0
Freq: 20.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Ordr: 1.000
Frequency in Hz Spec: .429
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

FREQUENCIAS HARMONICAS DA ROTAÇÃO


Freqüência de Passagem de Pás

FPP = FROTAÇÃO X Nº Pás

Para o modelo acima com rotor de 6pás, se aplicarmos uma rotação de


1800rpm(Frpm=30Hz), cada pá passará na posição de referência(verde)
60 vezes no tempo de 1segundo. Calculando a FPP, teremos:

FFP = 30Hz X 6PÁS = 180 Hz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

Espectro FFT REAL para rotação de 1800rpm e rotor com 5pás


2 - BOMBA ÁGUA ALTA PRESSÃO
225-OBO15D-4 V BOMBA LOA VERTICAL
1.6
Route Spectrum
11-FEB-00 10:06:01
1.4
30.07

1 x rpm OVRALL= 2.40 V-DG


RMS = 2.33
RMS Velocity in mm/Sec

Passagem de pás CARGA = 100.0


1.2
N = 5 pás RPM = 1803.
RPS = 30.06

1.0

0.8
150.29

0.6 2ª harmônica da
passagem de pás
300.45

0.4

0.2

0
Freq: 30.07
0 100 200 300 400 500 600
Ordr: 1.000
Frequency in Hz Spec: 1.181
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO


Freqüência de Engrenamento

F ENGRENAMENTO = F ROTAÇÃO X ZNº DENTES

14 DENTES

ROTAÇÃO = 335

Para o modelo acima, calcula-se a freqüência da rotação da coroa de


14dentes com
o número de dentes da própria coroa.

FENGRENAMENTO = 5.58Hz X 14DENTES = 78.16 Hz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO

Espectro FFT REAL para rotação de 335rpm e engrenagem de 73dentes


1 - CORREIA OVERLAND ACION. A
223OCT002A-6 V EIXO INTERMEDIARIO LOA VERTICAL
1.8
Route Spectrum
14-JAN- 00 09:49:35
1.6
OVRALL= 1.61 V-DG
RMS = 1.60
R MS Ve l o ci ty i n m m / S ec

1.4
CAR GA = 100.0
RPM = 335.
1.2 RPS = 5.58

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0
Freq: 407.38
0 200 400 600 800 1000
Ordr: 73.00
Frequency in Hz Spec: 1.279
Fig. 8
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO


Desbalanceamento de massa
O desbalanceamento de massa é uma fonte comum de vibração em
máquinas e equipamentos, e sua conseqüência é um aumento de amplitude em
1 x rpm. Essa amplitude será proporcional à quantidade de desbalanceamento
presente.
O desbalanceamento acontece devido a uma alteração no equilíbrio das
forças radiais que atuam sobre o eixo da máquina.
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO

050 - VENTILADOR DA CALDEIRA B


VENT. B -4 H VENTILADOR LOA HORIZONTAL
80
Route Spectrum
70 26-NOV-98 14:17:24
RMS Velocity in mm/Sec

60 OVRALL= 65.73 V-DG


RMS = 65.56
50 CARG = 100.0
RPM = 3802.
40 RPS = 63.37

30

20

10

0
Freq: 63.37
0 100 200 300 400 500 Ordr: 1.000
Frequency in Hz Spec: 65.31
Label: ANTES DO BALANCEAMENTO Fig. 9
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO


Desalinhamento do Acoplamento
O desalinhamento é um problema mais freqüente que o desbalanceamento, e a
razão é muito simples: o número de variáveis que pode causar um
desalinhamento é maior que no caso de desbalanceamento. Como exemplo
podemos citar: falha de montagem, defeito na base, parafusos de fixação
folgados, etc...
Temos três tipos possíveis de desalinhamento:
Angular – onde as linhas de centro dos dois eixos fazem um ângulo.
Paralelo – onde as linhas de centro são paralelas porém deslocadas entre si.
Combinado – os dois anteriores ao mesmo tempo.
Desalinhamento Paralelo ou Off Set
Sinal mais forte na radial

Desalinhamento Angular
Sinal mais forte na axial

Desalinhamento Combinado
Superposição dos dois sinais
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO


Desalinhamento do Acoplamento
2 - BOMBA ÁGUA ALTA PRESSÃO
025-OBO15A-2 V MOTOR LA VERTICAL
1.6
Route Spectrum
10-JAN-00 14:41:20
1.4
OVRALL= 2.05 V-DG
RMS = 1.95
R M S V eloc it y in m m /Se c

1.2 CARGA = 100.0


RPM = 1808.
RPS = 30.13
1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0
Freq: 30.13
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Ordr: 1.000
Frequency in Hz Spec: 1.225
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO

Vibração causada por Folgas Mecânicas


As folgas mecânicas causam vibrações no sistema geralmente na
freqüência de rotação da máquina seguida de muitas harmônicas,
sendo mais evidente na direção radial e sentido vertical.
Estas vibrações são muitas vezes geradas por parafusos frouxos,
folgas excessivas nos mancais ou talvez uma trinca na estrutura ou nos
pedestais de mancais.
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS HARMÔNICAS DA ROTAÇÃO

Vibração causada por Folgas Mecânicas


2 - BOMBA ÁGUA ALTA PRESSÃO
225-OBO15D-3 V BOMBA LA VERTICAL
3.3
Route Spectrum
3.0 27-MAY-98 08:04:56

OVRALL= 4.56 V-DG


2.7
RMS = 4.53
CARGA = 100.0
2.4 RPM = 1780.
RM S Velocityin mm/Sec

RPS = 29.67
2.1

1.8 MÚLTIPLAS
HARMÔNICAS
1.5

1.2

0.9

0.6

0.3

0
Freq: 29.67
0 200 400 600 800 1000 1200
Ordr: 1.000
Frequency in Hz Spec: 2.517

Fig. 12
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS NÃO SINCRONA DA ROTAÇÃO

Vibrações causadas por defeito em rolamentos


Somente 10 a 20% dos rolamentos atingem a sua vida de projeto por causa de
uma variedade de fatores, principalmente:
• Lubrificação inadequada , Contaminação por partículas estranhas.
• Armazenagem imprópria , Umidade.
• Vibração externa, Erro de aplicação , Montagem imprópria.
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS NÃO SINCRONA DA ROTAÇÃO.

Com certeza os mancais de rolamento são os elementos de máquina mais


estudados e pesquisados em termos de vibração. A razão disso é óbvia, pois
raramente encontramos equipamentos em que estes elementos não estejam
presentes.
Rolamentos geram quatro freqüências características: freqüências geradas por
defeitos na:

-Pista externa BPFO


- Pista interna BPFI
- Corpos rolantes BSF
- Gaiola FTF.
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS NÃO SINCRONA DA ROTAÇÃO.


f0 = Frequência de rotação do eixo.
fc =Frequência de gaiola.(FTF)
d fb = Frequência do elemento rolante spin. (BSF)
fe = Frequência de passagem na pista externa.(BPFO)
fi = Frequência de passagem de pista interna (BPFI)
Di = Diâmetro do passo interno.
d = Diâmetro do elemento girante.
De Di n = Número dos elementos girantes.
x = Ângulo de contato.

fc = f0 1- d cosx FTF
Di
2
2
Di.f0 1- d 2
fb = cosx BSF
2.d Di

fe = n.f0 1 - d cosx BPFO


2 Di

fi = n.f0 1+ d cosx
Di
BPFI
2
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

OS DESGASTES EM ROLAMENTOS EVOLUEM EM QUATRO FASES:


inicialmente os problemas aparecem em freqüências ultra-sônicas (entre 20 e 60
KHz).
segundo estágio pequenos defeitos excitam freqüências naturais dos componentes
do rolamento na faixa de freqüência de 500 Hz a 2 KHz.
Quando o desgaste progride, surgem harmônicas das freqüências discretas e
bandas laterais com espaçamento de 1 x rpm. Muitos rolamentos são trocados quando
atingem esse ponto, provavelmente pelo ruído que produzem.
No estágio final, quando as avarias são severas, impactos violentos excitando
freqüências naturais ocorrem quando uma pista passa pela zona de carga.
# Neste estágio apenas é detectado a degradação do rolamento
através de técnicas de envelope, peak vue , ultrasom e HFD(Gs)

# Bandas de alta frequência registram valores baixos.

1X
2X

3X

500Hz 1Khz 2Khz 20Khz 60Khz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

OS DESGASTES EM ROLAMENTOS EVOLUEM EM QUATRO FASES:


inicialmente os problemas aparecem em freqüências ultra-sônicas (entre 20 e 60
KHz).
segundo estágio pequenos defeitos excitam freqüências naturais dos componentes
do rolamento na faixa de freqüência de 500 Hz a 2 KHz.
Quando o desgaste progride, surgem harmônicas das freqüências discretas e
bandas laterais com espaçamento de 1 x rpm. Muitos rolamentos são trocados quando
atingem esse ponto, provavelmente pelo ruído que produzem.
No estágio final, quando as avarias são severas, impactos violentos excitando
freqüências naturais ocorrem quando uma pista passa pela zona de carga.
# Começam a ser excitadas as frequências naturais dos
rolamentos.

# Estas frequências ocorrem na gama de 500 Hz a 2Khz.

1X # Bandas de alta frequência aumentam de amplitude.


2X
BPFO

BPFI

3X

500Hz 1Khz 2Khz 20Khz 60Khz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

OS DESGASTES EM ROLAMENTOS EVOLUEM EM QUATRO FASES:


inicialmente os problemas aparecem em freqüências ultra-sônicas (entre 20 e 60
KHz).
segundo estágio pequenos defeitos excitam freqüências naturais dos componentes
do rolamento na faixa de freqüência de 500 Hz a 2 KHz.
Quando o desgaste progride, surgem harmônicas das freqüências discretas e
bandas laterais com espaçamento de 1 x rpm. Muitos rolamentos são trocados quando
atingem esse ponto, provavelmente pelo ruído que produzem.
No estágio final, quando as avarias são severas, impactos violentos excitando
freqüências naturais ocorrem quando uma pista passa pela zona de carga.
# Frequência de defeito do rolamento e suas harmônicas
começam a aparecer no espectro.

# O defeito do rolamento nesta fase agora já é visível.

1X # Bandas de altas frequência aumenta de amplitude.


2X
BPFO

BPFI

3X

500Hz 1Khz 2Khz 20Khz 60Khz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

OS DESGASTES EM ROLAMENTOS EVOLUEM EM QUATRO FASES:


inicialmente os problemas aparecem em freqüências ultra-sônicas (entre 20 e 60
KHz).
segundo estágio pequenos defeitos excitam freqüências naturais dos componentes
do rolamento na faixa de freqüência de 500 Hz a 2 KHz.
Quando o desgaste progride, surgem harmônicas das freqüências discretas e
bandas laterais com espaçamento de 1 x rpm. Muitos rolamentos são trocados quando
atingem esse ponto, provavelmente pelo ruído que produzem.
No estágio final, quando as avarias são severas, impactos violentos excitando
freqüências naturais ocorrem quando uma pista passa pela zona de carga.
# As Frequências de defeito de rolamento diminuem de amplitude
e são substituidas por nuvens energéticas em forma de ruído.

# Nesta fase a componente de 1x RPM é afetada.

1X # Medições em altas frequências baixam de amplitude.


2X

3X

500Hz 1Khz 2Khz 20Khz 60Khz


7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias
004 - CN-325K-02 LANÇA (CN-04)
CN325K-02L-1P MOTOR LOA AXIAL PK VUE
12
P-P Wave in G-s

FAULT Trend Display


9 P-P
6 >SKF 6316
ALERT D=BPFO: 3.09
3
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Days: 23-out-06 To 27-set-07
0.16
Route Spectrum
PK Acc in G-s

0.12 D D D D D D D D D D D D
03-jul-07 14:10:07
0.08 (PkVue-HP 1000 Hz)
OVERALL= .3272 A-AN
0.04 PK = .3069
LOAD = 100.0
0
RPM = 1195. (19.92 Hz)
0 10 20 30 40 50
Frequency in Orders
1.6
Route Waveform
1.2
Acc in G-s

03-jul-07 14:10:07
0.8 (PkVue-HP 1000 Hz)
PK = .4691
0.4 PK(+) = 1.45
CRESTF= 4.38
0
DCoff = .0276
Ordr: 1.087
0 0.4 0.8 1.2 1.6 Freq: 21.65
Time in Seconds Spec: .01593
7-FREQUÊNCIAS DETERMINISTAS Operações Portuárias

FREQUENCIAS NÃO SINCRONA DA ROTAÇÃO

A cavitação provoca sérios danos no equipamento aumentando a amplitude da


vibração. A freqüência da cavitação ocorre normalmente acima de 1.000hz.
Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido
pela redução da pressão, durante seu movimento a uma temperatura constante.
A cavitação ocorre qundop a bomba está operando com capacidade excessiva ou
baixa pressão de sucção.
Quando aparece a cavitação tempos implosões rápidas das bolhas de ar que
chocam-se com as partes rígidas do sistemas causando vibração na estrutura da
máquina. Como essas implosões são aleatórias a resposta da estrutura também
será.
CAVITAÇÃO
8- UNIDADES DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO. Operações Portuárias

UNIDADE DE MEDIÇÃO: Vimos anteriormente que na senoide da oscilação


mecânica(vibração) três componentes estão presentes : Frequência, Fase e a
Amplitude do sinal.
A Frequência é medida em Hz(ciclo po segundo) ou CPM( ciclo por minuto)
indicando a causa da vibração :
 O sinal de 1xRPM pode indicar: Desbalanceamento, eixo empenado,etc
 O sinal em 120Hz indica um sinal elétrico
 O sinal na 8ª harmônica pode indicar a Frequencia de Passagem de Pás
A Fase é medida em grau com o uso de ESTROBOSCOPIO ou medidores óticos ou laser e indica a diferença de graus
entre pontos/posições de mesma freqüência:
 Um desbalanceamento a 1xRPM deve está defasado a 90º.
 A leitura de fase da ressonância é muito estável
8- UNIDADES DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO. Operações Portuárias

A Amplitude indica o quanto a máquina está vibrando e pode ser medida em


Deslocamento,Velocidade e Aceleração.
O deslocamento é medido m(microns) sendo indicado para baixas freqüências e
mancais de deslizamento. A senoide é medida Pico-a-pico, ou seja, é todo
deslocamento do eixo em relação ao mancal. O sensor indicado para está
unidade é o proxímetro.
8- UNIDADES DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO. Operações Portuárias

A velocidade é medida em mm/s sendo indicada para baixas e médias freqüências, onde
ocorrem as freqüências de falhas de desbalanceamento, folga, engrenamento, eixo empenado,
etc. A senoide é medida de 0(zero) a pico ou RMS.

A aceleração é medida em mm/s² (G’s – aceleração da gravidade) sendo indicado para altas
freqüências, onde ocorrem as freqüências de falha nos rolamentos, engrenamentos ,etc. A
senoide é medida de 0(zero) a pico ou RMS. O sensor indicado também é o acelerômetro.
8- UNIDADES DE MEDIDAS DE VIBRAÇÃO. Operações Portuárias

recomenda -separa DETECÇÃO:


 Para VELOCIDADE mm/s RMS
 Para ACELERAÇÃO G’s PICO
 Para filtros de peak vue G’s E PICO-PICO
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.

Sabendo o que se deseja medir, é preciso buscar um ponto externo ascessível


durante o funcionamento da máquina que seja portador de todas as
informações de vibrações desejadas. A trajetória da vibração desde a fonte até
o ponto de medida deve ser o mais sólido e curto possível, garantindo máxima
fidelidade na transmissão. Em máquinas rotativas, os mancais são sempre
bons pontos de medição.

1 2 3 4

WEG
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.

1 2 3 4

WEG
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.

PLANOS OU POSIÇÕES: Os planos Horizontal, Vertical e Axial indicam em que


sentido a máquina está vibrando ajudando no diagnóstico de eventuais falhas.
Estes planos estão relacionados aos eixos das máquinas onde a posição horizontal
deve está a 90º da posição vertical.
 Se a vibração do mancal é maior no plano vertical, provavelmente deve está com
folga mecânica;
 Se a vibração é maior na axial, um desalinhamento angular pode está ocorrendo

V V

A H
WEG
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.

Em mancais o melhor ponto de coleta é na posição axial em relação ao


comprimento do eixo e borda da tampa e o mais próximo possível da zona
de carga.
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.


9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.

1V
2V
Obs:
Os pontos quando
definidos devem ter sua
LADO
LADO OPOSTO
ACIONADO nomenclatura ligada a
AO ACIONADO
(LOA) (LA) uma referência para
identificação em rota.

Ex: Ponto 01 horizontal do


motor lado oposto ao
1A acionamento (1H LOA)
2A

1H 2H
9-DETERMINAÇÃO DE PONTOS PARA COLETA Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DOS PONTOS PARA COLETA DE VIBRAÇÃO.


Ponto 01 do motor horizontal lado oposto ao acionamento............................(1HLOA).
Ponto 01 do motor vertical lado oposto ao acionamento................................(1VLOA).
Ponto 01 do motor axial lado oposto ao acionamento ...................................(1ALOA).
Ponto 02 do motor horizontal lado do acionamento........................................(2HLOA).
Ponto 02 do motor vertical lado do acionamento............................................(2VLOA).
Ponto 03 do variador axial lado do acionamento ...........................................(3ALOA).
Ponto 04 do variador axial lado oposto ao acionamento.................................(4ALOA).
Ponto 05 do redutor horizontal lado do acionamento......................................(5HLOA).
Ponto 05 do redutor axial lado do acionamento..............................................(5ALOA).
Ponto 06 do redutor horizontal lado do acionamento......................................(6HLOA).
Ponto 06 do redutor horizontal lado oposto ao acionamento...........................(6ALOA).
Ponto 07 do redutor axial eixo intermediário lado do acionamento..................(7ALOA).
Ponto 08 do redutor axial eixo intermediário lado oposto ao acionamento......(8ALOA).
9 10
Ponto 09 do redutor axial eixo de saída lado do acionamento........................(9ALOA).
Ponto 10 do redutor axial eixo de saída lado oposto ao acionamento.............
(10ALOA).

7 8

1 2 3 4 5 6

Motor Acoplamento Variador Acoplamento


Redutor
elétrico mecânico mecânico
Principal. secundário
10-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS. Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DE FREQUÊNCIAS DE EQUIPAMENTOS.

* Para determinarmos a frequência de rotação de um


equipamento basta fazermos a razão da RPM do equipamento
por 60 .

1800RPM / 60 = 30 RPS = 30Hz.


3600RPM / 60 = 60 RPS = 60Hz.
4600 RPM /60 = 76,67 RPS = 76,67Hz
50ms
F=1/ T
3
2 F = 1 /0,05
1 F= 20 Hz.
0
-1
-2
-3

50 100 150 200 250 300 350 450 500 “T” em msegundos
10-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS. Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DE FREQUÊNCIAS DE EQUIPAMENTOS.

• Para determinarmos frequência de máquinas por transmissão de


correias utilizamos o seguinte cálculo:

Frot = (RPM do eixo) / 60.

Ex: Calcular a rotação do tambor 02 e sua respectiva frequências


de rotação. Dados: Diametro dos tambores TB 01=1000 mm; TB
02 = 800mm rotação do TB 01 = 60RPM.
N1 x D1 =N2X D2 = N3 X D3...........= Nn X Dn
CÁCULO DE RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO POR
CORREIAS.

N1= 60 60 x 1000 = N2 x 800


Frot2 = 75 / 60
N2=? n2= 60 x 1000 / 800
Feng = 1,25 Hz.
D1=1000 n2= 75 RPM
D2=800
Frot = ?
10-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS. Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DE FREQUÊNCIAS DE EQUIPAMENTOS.

• Para determinarmos frequência de engrenamento:

Feng = (RPM do eixo) x N° de dentes / 60.

Ex: Calcular a rotação de saída e a frequencia de


engrenamento cuja rotação do eixo de entrada 900 RPM n°
de dentes do pinhão Z1 = 14 eixo e n° de dentes da coroa
Z2=42.

N1 x Z1 = N2 X Z2...... = Nn X Zn
CÁCULO DE RELAÇÃO DE TRNSMISSÃO PARA
ENGRENAMENTOS

N1= 900 900 x 14 = n2 x 42


Feng = 900 x 14 / 60
N2=? n2= 900 x 14 / 42
Feng = 210 Hz.
Z1=14 n2= 300 RPM
Z2=42
Feng = ?
10-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS. Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DE FREQUÊNCIAS DE EQUIPAMENTOS.


Calcular as frequências de engrenamento do redutor bem como as frequências
de rotação dos seus eixos conforme desenho abaixo esboce a frequência
fundamental da rotação do eixo de entrada e as frequências de engrenamento
considerar a a segunda harmônica:
N1 x Z1 = N2 X Z2...... = Nn X Zn Feng1 = 1800 x 14 /
Z4 83
N1= 1800 60
1800 x 14 = n2 x 28
RPM Feng1 = 420 Hz.
n2= 1800 x 14 /
N2=? 28
Z2 28
N3=? Feng2 = 900 x 16 /
n2= 900 RPM
Z1=14. 60
900 x 16= n4 x 83 Feng2 = 240Hz.
1800
Z3 16
Z2=28. n4= 900 x 16 /
Z3=16.
RPM

83 Fn1 = 1800 / 60
Z4=83
Z1 14

n4= 173,49 Fn1 = 30Hz


Feng1 = ? RPM
Feng2 = ?
1xFeng2
1xFeng1
Feng3 =? Fn2 = 900 / 60
Fn2 = 15Hz.
1x 2xFeng1
2x 2xFeng2

500Hz 1Khz 1.5Khz 2Khz


Fn3 = 173,49 / 60
Fn3 = 2,89Hz
10-CÁLCULO DE FREQUÊNCIAS. Operações Portuárias

DETERMINAÇÃO DE FREQUÊNCIAS DE EQUIPAMENTOS.


Calcular as frequências de rotação dos tambores 01, 02,03, 04 e05.
Dados Rotação do TB 01 = 82 RPM Diâmetro TB 01= 1000mm; TB 02 = 800mm;
TB 03 =1200; TB 04 =850mm e TB 05 = 1500mm.
TB01
TB05
TB02 TB04
N1 x D1 =N2X D2 = N3 X D3...........= Nn X Dn

82 x 1000= n2 x 800 96,47 x 850= n5x 1500


n2= 82 x 1000 / n5= 96,47x 850/
TB03
800 1500
n2= 102,5 RPM n5= 54,67 RPM
102,5 x 800= n3x 1200
FTB01 = 82 / 60 = n3= 102,5 x 800/
1,37Hz 1200
FTB02 = 102,5/ 60 = n3= 68,33 RPM
1,71Hz 68,33 x 1200= n4 x 850
FTB03 = 68,33/ 60 = n4= 68,33 x 1200/
1,14Hz 850
FTB01 = 96,47/ 60 = n4= 96,47 RPM
1,61Hz
FTB05= 54,67/ 60 =
11-CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE
Operações Portuárias
ENERGIA
CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE ENERGIA.

Cada tipo de defeito que pode acontecer em uma máquina que gera vibrações
em uma determinada faixa de frequência, podendo ser reconhecido, isolado e
avaliado estudando-se a variação de energia dentro desta faixa. Se dividirmos o
espectro em bandas de energia, é possível acompanharmos a evolução em
separado de cada tipo de defeito fazendo avaliação da energia contida nesta
banda. Este procedimento nos permite levantar a curva de tendências por banda.
O software usado na CVRD permite dividir o espectro em até 12 bandas de
energia.
Resumindo: para um melhor entendimento do que está acontecendo com a
máquina podemos “fatiar” o espectro em até 12 bandas de energia. A cada uma
destas bandas atribuímos parâmetros (que definem a largura da banda conforme a
informação que queremos isolar) e limites (que definem as amplitudes máximas
para que determinado parâmetro entre em alerta ou risco).
11-CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE
Operações Portuárias
ENERGIA

CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE ENERGIA.

Parâmetro
constituída de
12 bandas de
frequência
11-CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE
Operações Portuárias
ENERGIA

CONCEITO DE PARÂMETROS E BANDAS DE ENERGIA.

Limites
constituída de
12 bandas de
alarmes
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

TECLA LIGA
DESLIGA

TECLA
DE ENTRADA

TECLA
DE PAGINAÇÃO

TECLAS DE F1 A
F12 PAR
SELEÇÃO RÁPIDA

TECLA
DE
CANCELAMENTO
(ESC)

TECLA
DE RETORNO.
TECLA TECLA TECLA TECLA
DE AJUDA DE PROGRAMAS VERTICAL HORIZONTAL
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

PONTO PARA CONECXÕES


CARREGAMENTO USB
DE BATERIA
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

MODO
DE
ANÁLISE

MENU
DE MODO
UTILIDADES DE
ROTA

SELEÇÃO
DE UNIDADED DO
DISPLAYS

COMUNICAÇÃO
DE SETUP

PROGRAMA
DE
GERENCIAMENTO
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

RETORNA
AVANÇA
PONTOS
PONTOS

AVANÇA RETORNA
EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS

LISTA DOS
INÍCIO DE
EQUIPAMENTOS
AQUISIÇÃO
DA ROTA

MARCAR CAMPO
LISTA DE EM ALERTA
NOTAS

PLOTAGEM DE VERIFICAR
DADO NA TELA PARÂMETROS

IR PARA OUTRAS
APAGAR ANÁLISES
DADOS
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

SAIR DA ROTA
ORGANIZAÇÃO
DO USUÁRIO

ANULAR
CONTROLE

FORA DE
SERVIÇO GERENCIAMENT
O DE ROTA

FORA DE
SERVIÇO

MAIS
NOVO RPM INFORMAÇÕES
DO PONTO
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

ATIVAR SETAS DE
EQUIPAMENTO SELEÇÃO DE
DA ROTA EQUIPAMENTO

ATIVAR PONTO
DA ROTA

SETAS DE
SELEÇÃO DE
PONTO

PRÓXIMO
PONTO DE
MEDIDA
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

SELEÇÃO DE SELECIONAR
DADOS NA TELA EXIBIÇÃO NO
DISPLAY

MODO DE
SELECIONAR
AVANÇO
MODO GLOBAL
AUTOMÁTICO

SELEÇÃO DE
SELECIONAR
MÉDIAS EM HFD
MODO DE
INTEGRAÇÃO

MODE DE CONFIGURAÇÃO
ARMAZENAMEN DE SENSOR DE
TO DE DADOS TEMPERATURA

PERCENTUAL DE
MODO DE
SOBREPOSIÇÃO
BOTÃO DO
SENSOR
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

AQUISIÇÃO DE
DADOS MAIS
MANUAIS ESPECIALIDADES

REVER DADOS REVER DADOS

ORGANIZAÇÃO DE
TRABALHO

ANÁLISE EM
ALTA FERRAMENTA DE
FREQUÊNCIA ANÁLISE SST

ANÁLISE EM
MODO DE DE
ALTA
DETECÇÃO DE
RESOLUÇÃO
VELOCIDADE

ANÁLISE EM PAR
MODO DE
ROLAMENTOS
DETECÇÃO COM
PEAK VUE
LASER.
12-CONHECENDO O COLETOR DE DADOS. Operações Portuárias

CONHECENDO COLETOR DE DADOS.

SELECIONAR / CONEXÃO DO
DESMARCAR COLETROR PARA
ROTA TRANSFERENCIA
DE DADOS

ATIVAR ROTAR
TECLA DE
SELEÇÃO DE
ROTA

MAIS
INFORMAÇÕES

SELECIONAR APAGAR DADOS


TODAS AS DA ROTA
ROTAS

DESMARCAR APAGAR ROTAS


TODAS AS SELECIONADAS
ROTAS
13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).

BARRA DE SELEÇÃO

VIBRAÇÃO
VIBRAÇÃOCONFIGURAÇÃO
E COMUNICAÇÕES
MOTORES
ELÉTRICOS
PROGRAMA DE ANÁLISE DE
DADOS
TECNOLOGIAS

TRIBOLOGIA
BARRA DE

DOCUMENTAÇÃO E
TERMOGRAFIA RELATÓRIOS

ULTRASOM
BANCO DE GERENCIA FERRAMENTA
FERRAMENTAS DADOS FAVORITOS
MENTO DE DE ANÁLISE
PREDITIVAS ROTA
CORRETIVAS-
ALINHAM. BALAN
CONEXÃO
MONITORAMENTO CONEXÃO
COM
ON-LINE COM
COLETOR X
COLETOR X
SOFT
SOFT

CAMPO DE DICAS
13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).

ESTRUTURA DA BACO DE DADOS


CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DE ANÁLISE
CONFIGURAÇÃO DE LIMITES
INFORMAÇÕES SOBRE FREQUÊNCIA DE FALHA
NOTAS DE OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES GLOBAIS DO BANCO DE DADOS.
13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM). Operações Portuárias

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).

CARREGAR DESCARREGAR
ROTA ROTA
13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).

CRIAÇÃO DE NOVA ROTA

RENOMEAR ROTAS ANTIGAS

EDITAR ROTAS EXISTENTES

APAGAR ROTAS ANTIGAS

MODIFICAR O ROTA ARMAZENADA.

IMPRIMIR LISTA DE ROTA.

REORDENAR LISTA DE ROTA.

DEFINIR MULTIPLAS ROUTAS PARA CARREGAR.


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


CONHECENDO SOFTWARE (RBM).
13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).


13- NOCÕES DE SOFTWARE (RBM).

CONHECENDO SOFTWARE (RBM).

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

TECLAS DE DE ANÁLISE
E PONTO DE COLETA

TENDÊNCIA
POR BANDA

ESPECTRO DE ROTA
DATA E HORA DA COLETA
TIPO DE INTEGRAÇÃO (DIGITAL)
AMPLITUDE EM RMS
CONDIÇÃO DE CARGA 100%
RPM E FREQUÊNCIA DO EQUIPAMENTO.

FORMA DE ONDA DE ROTA


DATA E HORA DA COLETA
AMPLITUDE DE 0 A PICO
AMPLITUDE DE PICO A PICO
FATOR DE CRISTA.

FREQUÊNCIA DO EQUIPAMENTO
ORDEM EM RELAÇÃO A ROTAÇÃO
AMPLITUDE DO PICO SELECIONADO.
TECLAS DE NAVEGAÇÃO E ANÁLISE
14-ESTUDO DE CASOS

CASOS DE EQUIPAMENTOS EM ACOMPANHAMENTO E FALHA


004 - TR-315K-03 ACIONAMENTO M3
TR315K03M3-9A EIXO INTERM LOA AXIAL
7
Route Spectrum
I I I 18-set-07 12:45:20

6 OVERALL= 14.18 V-DG


RMS = 14.27
LOAD = 100.0
5 RPM = 208. (3.46 Hz)
RMS Velocity in mm/Sec

I=ENG1 CORO Z=86: 86.00

0
Ordr: 86.00
0 100 200 300 400 500 600 Freq: 297.88
Frequency in Orders Spec: 5.514
14-ESTUDO DE CASOS

CASOS DE EQUIPAMENTOS EM ACOMPANHAMENTO E FALHA


004 - TR-315K-03 ACIONAMENTO M3
TR315K03M3-9A EIXO INTERM LOA AXIAL
7
Route Spectrum
J J J 18-set-07 12:45:20

6 OVERALL= 14.18 V-DG


RMS = 14.27
LOAD = 100.0
RPM = 208. (3.46 Hz)
5
RMS Velocity in mm/Sec

J=ENG2 PINH Z=24: 24.00

0
Ordr: 24.00
0 100 200 300 400 500 600 Freq: 83.07
Frequency in Orders Spec: 4.266
14-ESTUDO DE CASOS

CASOS DE EQUIPAMENTOS EM ACOMPANHAMENTO E FALHA


004 - TR-315K-03 ACIONAMENTO M3
TR315K03M3-9A EIXO INTERM LOA AXIAL
16
Trend Display
of
Overall Value

-- Baseline --
12
Value: 9.201
Date: 03-ago-06
RMS Velocity in mm/Sec

8
FAULT

ALERT
4

0
Date: 04-out-07
0 100 200 300 400 500 Time: 10:27:35
Days: 03-ago-06 To 04-out-07 Ampl: 13.42
14-ESTUDO DE CASOS

CASOS DE EQUIPAMENTOS EM ACOMPANHAMENTO E FALHA


004 - TR-315K-03 ACIONAMENTO M3
TR315K03M3-9A EIXO INTERM LOA AXIAL
10
Route Waveform
J J J J J J J J J J J J J J J J J J J J 04-out-07 10:27:36
8
PK = 3.15
6 LOAD = 100.0
RPM = 302. (5.03 Hz)

4 PK(+) = 8.59
PK(-) = 7.43
Acceleration in G-s

CRESTF= 3.85
2
J=ENG2 PINH Z=24: 120.7
0

-2

-4

-6

-8

-10
Time: 9.688
0 40 80 120 160 Ampl: 8.006
Time in mSecs
14-ESTUDO DE CASOS

CASOS DE EQUIPAMENTOS EM ACOMPANHAMENTO E FALHA


004 - CN-325K-02 LANÇA (CN-04)
CN325K-02L-1P MOTOR LOA AXIAL PK VUE
12
P-P Wave in G-s

FAULT Trend Display


9 P-P
6 >SKF 6316
ALERT D=BPFO: 3.09
3
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Days: 23-out-06 To 27-set-07
0.16
Route Spectrum
PK Acc in G-s

0.12 D D D D D D D D D D D D
03-jul-07 14:10:07
0.08 (PkVue-HP 1000 Hz)
OVERALL= .3272 A-AN
0.04 PK = .3069
LOAD = 100.0
0
RPM = 1195. (19.92 Hz)
0 10 20 30 40 50
Frequency in Orders
1.6
Route Waveform
1.2
Acc in G-s

03-jul-07 14:10:07
0.8 (PkVue-HP 1000 Hz)
PK = .4691
0.4 PK(+) = 1.45
CRESTF= 4.38
0
DCoff = .0276
Ordr: 1.087
0 0.4 0.8 1.2 1.6 Freq: 21.65
Time in Seconds Spec: .01593
• BIBLIOGRAFIA

• DISERTAÇÃO DA PÓS GRADUAÇÃO – MARCOS ARNDT

• APOSTILA DE NORMAS – www.SKF.com.br

• INICIAÇÃO AO ESTUDO DAS VIBRAÇÕES MECÂNICAS-OITI GOMES - www.vitek.com.br

• DIAGNOSTICO DE AVARIAS EM M[AQUINAS POR ANALISE DE VIBRACAO-WIT

• CURSO AVANÇADO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÃO-FUPAI

• CURSO DE MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO EM BOMBAS-FUPAI.

• CURSO DE MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO EM ENGRENAMENTOS-FUPAI.

Você também pode gostar