Você está na página 1de 140

10º CURSO SOBRE EXPLOSIVOS

PARA RESPONSÁVEIS
TÉCNICOS DE PEDREIRAS E
OBRAS DE ESCAVAÇÃO

Técnico, 16 de junho de 2018

MONITORIZAÇÃO E APLICAÇÕES COMPUTACIONAIS


PARA O DIMENSIONAMENTO DE DIAGRAMAS DE
FOGO

Gustavo Paneiro

1
Conteúdos
Monitorização das vibrações nos terrenos produzidas
pelas detonações

Generalidades

Sistemas de monitorização

Monitorização remota das vibrações

2
Conteúdos
Interpretação dos dados adquiridos em campanhas de
monitorização

Técnicas de determinação de cP

Modelação da propagação de vibrações

Quantificação dos impactes ambientais

3
Conteúdos
EXEMPLOS PRÁTICOS

4
Conteúdos
Programas computacionais para o dimensionamento de
pegas de fogo

A Céu Aberto: DISVOL


Subterrâneo: TUNNPLAN
Programas computacionais para previsão dos Impactes
Ambientais associados

Projeção de blocos

Onda aérea AIRVOL


Poeiras

5
Conteúdos

Alguns programas existentes no mercado, baseados


nas novas tecnologias

6
PRIMEIRA PARTE
A monitorização das vibrações nos terrenos produzidas pelas
detonações

7
Introdução

PROJECTOS GEOTÉCNICOS

VIBRAÇÕES

8
Introdução
No sentido lato… Na prática geotécnica…
Movimento mecânico
periódico, ou aleatório
de um elemento VIBRAÇÃO Resposta elástica do terreno,
estrutural, que se aquando da passagem de
caracteriza por ser uma onda de tensão, tendo
repetitivo a partir de como origem uma solicitação
uma posição de dinâmica
repouso (Regazzi, R. ,
Ximenes, G., 2004)

9
Introdução
EFEITOS
PROPAGAÇÃO
GERAÇÃO
Ondas Longitudinais Ondas Transversais

• Afectação do funcionamento normal de


equipamentos ou instrumentos sensíveis
Ondas R Ondas L

Aumento da severidade
• Incomodidade para as populações que
sentem as vibrações, causando receios e,
consequentemente, queixas
Segundo o tipoMecanismos
de ondas sismicas, as principais
de atenuação características
das vibrações nos
• Danos
das vibrações em nas(atrito
terrenos estruturas
terrenos interno
são (em1996):
particular nos
dinâmico):
(Kramer,
monumentos e edifícios altos ou antigos)
• Anelasticidade;
e nos maciços•remanescentes.
Amplitude;
• Visco-elasticidade
• Frequência;
• Deslocações
• Duração.
• Difusão
• Atrito sólido
10
Introdução
Efeitos das vibrações nos humanos: Frequência

11
Introdução
Efeitos das vibrações nos humanos: Epidemiologias

Wassermann (1987) lista alguns dos fatores epidemiológicos, os quais são


desencadeados quando o indivíduo é exposto à vibração:

• Efeitos no sistema cardiovascular;


• Efeitos cardiopulmonares;
• Efeitos metabólicos e endocrinológicos;
• Efeitos no sistema nervoso central;
• Efeitos no sistema gastrointestinal.

Os efeitos da vibração estão diretamente relacionados com a faixa de frequências


envolvidas, bem como a magnitude da excitação, variabilidade individual, tempo de
exposição, entre outras variáveis ambientais.

12
Parâmetros
característicos das vibrações geradas por
detonações

Parâmetro Gama de valores

Deslocamento (mm) 10-4 – 10


Velocidade de partícula (mm/s) 10-4 – 103
Aceleração de partícula (mm/s2) 10 – 105
Duração do impulso (s) 0.5 – 2.0
Comprimento de onda (mm) 30 – 1500
Frequência (Hz) 0.5 – 200
Extensão (µmm/mm) 3.0 – 5000

13
Introdução
NORMAS PARA O CONTROLO DOS
EFEITOS DOS FENÓMENOS
VIBRATÓRIOS

Danos estruturais Incomodidade

Em Portugal Na Europa ISO 2631

DIN4150 (1978, 1989, 1993, 2003)

NP 2074 (Alemanha) “Avaliação da Exposição


Humana às Vibrações de
BS7385 (Reino Corpo Inteiro “
Unido)

14
Introdução
NP 2074, 2015 – Danos estruturais

15
Introdução
NP 2074, 2015 – Danos estruturais
TERMS AND DEFINITIONS

Impulsive Vibrations corresponds to those generated by a short duration event with


significant intensity and, when the event finishes, it has essentially free vibrations
characteristics. There are two main types of impulsive vibrations:

Transient vibrations: those generated by a sudden impact and then a long


period of resting time (examples are dynamic ground compaction and a
detonation of a single blast;

Intermittent vibrations: those generated by a succession of short vibratory


events and separated by intervals with lower amplitudes (examples are
delayed blasts, percution drilling).

Dominant Frequency is the frequency value that occurs in the maximum amplitude
value on the FFT spectre (Fast Fourier Transform) and in the direction with the
maximum amplitude value. When the dominant frequency value is present in two or
more directions, the lower frequency value should be chosen. 16
Introdução
NP 2074, 2015
50
45
Vibration velocity, PVS (mm/s)

40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 50 100 150 200 250
Dominant Frequency (Hz)

Sens ible str uctur es Ordinar y s tr uctur es Reinf orced st ructu res
17
Introdução
ISO 2631 – Incomodidade humana
Em termos de conteúdo, a Norma está dividida em duas partes principais:

PARTE DENOMINAÇÃO
ISO 2631-1 Requisitos gerais
ISO2631-2 Relativamente a vibração induzida por impacto em prédios

A ISO 2631-1 define métodos de medida da vibração de corpo inteiro e indica os


principais factores que se combinam para determinar o grau de aceitabilidade à
exposição da vibração

A ISO 2631-2 apresenta um guia para aplicação da ISO 2631-1 sobre a resposta
humana à vibração dos prédios, incluindo curvas ponderadas, em função da
frequência, de igual nível de perturbação para os seres humanos, assim como
métodos de medição a serem utilizados.

18
Introdução
ISO 2631 – Incomodidade humana

Velocidade de vibração de pico


(m/s)

Frequência (Hz)

VIBRAÇÃO OCORRÊNCIAS
LOCAIS HORÁRIO CONTÍNUA OU INTERMITENTE DIÁRIAS
Hospitais, precisão Dia ou noite 1 1
Residências Dia 2a4 30 a 90
Noite 1,4 1,4 a 20
Escritórios Dia ou noite 4 60 a 128
Oficinas Dia ou noite 8 90 a 128
19
MONITORIZAÇÃO
Equipamentos de monitorização

SENSOR A/D GRAVADOR

Transferência
dos Dados
20
MONITORIZAÇÃO
Sensores

Correspondem ao primeiro elemento do sistema de


monitorização
Deverá ficar instalado convenientemente, sobre o
objeto a monitorizar, de forma a que vibre como
parte do mesmo, emitindo um sinal correspondente
ao verdadeiro movimento.

21
MONITORIZAÇÃO
Sensores
Sensores de Geofones Acelerómetros
deslocamento (velocidade de vibração) (velocidade de vibração)

1 Hz 5 kHz

22
MONITORIZAÇÃO
Sensores: Acelerómetros
Baseiam-se na diferença de potencial da
massa do cristal piezoelétrico pela
aceleração do movimento dinâmico.

Acelerómetro piezoelétrico
23
MONITORIZAÇÃO
Sensores: Geofones
Emitem sinais elétricos que proporcionais à velocidade de
vibração de partícula.

24
MONITORIZAÇÃO
Sensores: Geofones
GEOFONES STANDARD GEOFONE LOW-LEVEL X10 GEOFONE LOW-LEVEL X100

vmin = 0.13 mm/s vmin = 0.013 mm/s vmin = 0.0013 mm/s


vmáx = 254 mm/s vmáx = 25.4 mm/s vmáx = 2.54 mm/s
ISEE: 2 > f > 250 Hz 2 > f > 250 Hz 2 > f > 250 Hz
DIN: 1 > f > 315 Hz

25
MONITORIZAÇÃO
Sensores: Geofones
Composição de um geofone tridimensional:

26
MONITORIZAÇÃO
Sensores

Correspondem ao primeiro elemento do sistema de


monitorização
Deverá ficar instalado convenientemente, sobre o
objeto a monitorizar, de forma a que vibre como
parte do mesmo, emitindo um sinal correspondente
ao verdadeiro movimento.

27
MONITORIZAÇÃO
Sensores

28
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

O sistema de conversão analógico/digital (A/D) e armazenamento contém uma


série de componentes para a realização das seguintes funções:

• Deteção dos impulsos pelos sensores;


• A transmissão dos sinais elétricos emitidos pelos
sensores, através de fios condutores;
• Armazenamento dos sinais com um sismógrafo para o
estudo e análise científica.

29
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

30
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.instantel.com/products/minimate-pro

31
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.instantel.com/products/minimate-pro
32
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.instantel.com/products/micromater

33
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.instantel.com/products/micromater

34
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.syscom.ch/products
35
MONITORIZAÇÃO
Conversor A/D

http://www.geosonicsvibratech.com/products/seismographs/ 36
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

SENSOR A/D GRAVADOR

Transferência
dos Dados
37
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

Tradicionalmente efetuada através da ligação por


comunicação série (RS-232 ou USB) com auxílio de um
software que permite a identificação do periférico (neste
caso, o conversor A/D do sismógrafo de engenharia onde
se encontra instalada a memória de massa).

38
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

Blastware da Instantel 39
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

ThorTM da Instantel
40
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

41
MONITORIZAÇÃO
Transferência dos dados

42
MONITORIZAÇÃO
Tradicional das vibrações
Instalação dos sistema de
monitorização em campo

Aquisição dos registos

Desmantelamento do
sistema de monitorização

Transferência dos dados


“wired” para PC

Tratamento e interpretação
dos dados
43
MONITORIZAÇÃO
Remota de vibrações GSM

44
MONITORIZAÇÃO
Remota de vibrações Internet e Intranet
Estações de
Sondas
Recolha

Centro de
Dados

Internet
/intranet

45
MONITORIZAÇÃO
Remota de vibrações Internet e Intranet

www.instantel.com
46
SEGUNDA PARTE
Análise e interpretação dos dados adquiridos em campanhas de
monitorização

47
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

• Técnica expedita para a determinação da velocidade de


propagação da onda longitudinal (onda P);

• Modelação da propagação dos fenómenos vibratórios com


base em técnicas de regressão linear simples e múltipla;

• Quantificação dos impactes ambientais associados à


propagação de vibrações produzidas pelas detonações de
substâncias explosivas para escavação de maciços
rochosos.
48
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Determinação da velocidade de propagação das ondas P

Esta metodologia mostra-


se útil para determinar
com alguma exatidão o
parâmetro a (tipo de
terreno) da NP 2074, 1983

49
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Determinação da velocidade de propagação das ondas P
Os instantes de tempo t1 e t2 são determinados através da análise dos sismogramas do
evento produzido e detetado por ambos os geofones:

Geofone 1
D 2 - D1
cP =
t 2 - t1

Geofone 2

50
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Anterior versão da NP 2074 (1983)
Características do Terreno (que afectam os valores da constante a )

Solos incoerentes; Solos coerentes muito duros,


areias e misturas duros e de consistência
areia-seixo bem média; solos incoerentes Rocha e solos
graduadas; areias compactos; areias e misturas
Tipos de Construção uniformes; solos coerentes rijos
(que afectam os valores da
coerentes moles e areia-seixo graduadas; areias
constante b ) uniformes
muito moles

cp ≤ 1.000 m/s 1.000 m/s < cp < 2.000 m/s cp ≥ 2.000 m/s

g = 1,0 g = 0,7 g = 1,0 g = 0,7 g = 1,0 g = 0,7

Construções sensíveis 2,50 1,75 5,00 3,50 10,00 7,00


Construções correntes 5,00 3,50 10,00 7,00 20,00 14,00

Construções reforçadas 15,00 10,50 30,00 21,00 60,00 42,00

51
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

Tendo ainda conhecimento da amplitude de vibração (velocidade


de vibração, !, em m/s), tendo em consideração a relação, obtida
pela 2ª Lei de Newton:

"=$%!

É possível determinar a tensão dinâmica " (em N), causada pelo


evento monitorizado.

52
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelos convencionais de propagação das vibrações produzidas pelas
detonações
Autores Modelo
Ambraseys e Hendron (1968) '(
$
!=# %
&
Nicholls, Johnson e Duvall '(
$
(1971) !=#
&
Langefors e Kihlstrom (1973) (
&
!=# )
$*
Indian Standarts Inst. (1973) * (
&)
!=#
$
CMSR (Roy, P.P., 1991) '-
$
! = ++#
&
Notas: ! representa a velocidade de vibração; & a carga de explosivo (máxima por
retardo); $ a distância entre a detonação e o recetor; #, . e + constantes relacionadas
com a geologia local e com o diagrama de fogo.

53
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

54
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

Forma geral das leis de propagação convencionais:

()
! = f $% = &' $%
Isto é:

()
!= &' $% ⟺ log ! = log &' + &0 lo g( $% *

Que corresponde a uma função não linear nas variáveis, mas linearizável
através da correspondente transformação logarítmica, resultando numa
relação linear simples (em ℝ2 ).
55
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

Johnson (1971):

# = 6(&, () = % & ' ( )


Da mesma forma:

# = % &'() ⟺
log # = log % + / 012 & + 3 log(()
Que corresponde igualmente a uma função não linear nas variáveis, mas
linearizável através da correspondente transformação logarítmica,
resultando numa relação linear múltipla (em ℝ3 ).
56
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
v = 123,14 Q0,28 D-0,88

1000

100

10
Carga (kg)

0.1

0.01
1 10 100 1000
Distância (m)

v = 2,5 mm/s v = 5 mm/s v = 15 mm/s v = 20 mm/s

57
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Determinação da lei de propagação (ou atenuação) das vibrações

v Q D
(mm/s) (kg/ret) (m) Métodos de regressão
estatística

v=aQ D b c

v é a máxima velocidade vibratória resultante em mm/s


Q o peso de explosivo por retardo (sequência de disparo), em kg
D a distância entre os pontos de detonação e de registo em metros
58
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Método de regressão linear simples e múltipla

• Determinação dos parâmetros de regressão pelo ajustamento de uma reta de


regressão utilizando o método dos mínimos quadrados, para uma significância
estatística a (tradicionalmente a = 0.95);

• Cálculo e avaliação das funções de custo, que medem a qualidade do


ajustamento efetuado (RMSE, R, Rajustado, R2, R2Ajustado, etc.);

• Validação do modelo obtido através da análise de:


• Teste de hipóteses (H0: β1 = 0 ou Hα: β1 ≠ 0);
• Análise da variância (Tabela ANOVA);
• Análise da significância estatística dos parâmetros calculados
(estatística f, e valor P);
• Critérios de informação: p.e. de Akaike (AIC) e Schwartz-Bayesiano
(SBIC)
59
EXEMPLOS PRÁTICOS
da monitorização de vibrações produzidas por detonações

60
Monitorização corrente…

61
DEFINIÇÃO
dos pontos de monitorização

62
REGISTOS
Pormenor da instalação do sismógrafo
Porta

Geofone Placa de um piso

Soleira
:
Pi lar

Sismógrafo

Fundação

63
REGISTOS
Disparo Carga/Retardo Ponto de Distância PVS Freq.
Data Hora N.º (kg) Monitorização (m) (mm/s) (Hz)
PM10 (R/C) 469 0.861 22.3
08-02-2008 12h03 52 8.5 15.1
PM10 (1º Piso) 466 0.901
PM1 323 0.751 39.4
10h24 68 11.04
PM2 331 0.537 13.8
25-02-2008
PM3 230 1.9 21.3
15h11 69 10.48
PM4 237 1.28 39.4
PM5 (R/C) 403 0.842 19.7
26-02-2008 15h17 70 10.62 17.1
PM5 (1º Piso) 406 1.72
PM3 309 2.31 23.3
10h52 71 10.25
27-02-2008 PM4 328 3.65 23.3
15h29 72 10.63 PM6 (R/C) 371 3.37 20.5
PM7 370 1.55 20.5
10h57 73 5.89
PM8 365 1.24 19
28-02-2008 PM9 (R/C) 516 0.554 42.7
15h09 74 6.96 17.1
PM9 (1º Piso) 519 0.453
PM10 (R/C) 452 1.1 24.4
03-03-2008 15h17 77 8.54 17.1
PM10 (1º Piso) 455 0.994
PM6 (R/C) 249 1.54 19
10h44 78 12.7 16.5
04-03-2008 PM6 (1º Piso) 252 2.37
PM1 286 1.22 13.1
15h17 79 8.54
PM2 281 1.11 20.5

64
REGISTOS

65
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO

Determinação da lei de propagação (ou atenuação) das vibrações

66
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
Norma Portuguesa 2074 (1983)
Localização va
Ponto de Monitorização b
(mm/s)
PM10 (R/C) Rua Afonso de Albuquerque, Lote 53, Fonte
1,0 10
PM10 (1º Piso) Santa
PM1 Rua da Liberdade, Lote 31, Fonte Santa 1,0 10
PM2 Rua da Liberdade, Lote 32, Fonte Santa 1,0 10
PM3 Rua do Norte, N.º11, Santa Cruz 1,0 10
PM4 Rua do Norte, N.º5, Santa Cruz 1,0 10
PM5 (R/C)
Praceta das Mirandas, Lote 17, Fonte Santa 1,0 10
PM5 (1º Piso)
PM3 Rua do Norte, N.º11, Santa Cruz 1,0 10
PM4 Rua do Norte, N.º5, Santa Cruz 1,0 10
PM6 (R/C)
Rua 25 de Abril, N.º 1, Santa Cruz 3,0 30
PM6 (1º Piso)
PM7 Praceta das Mirandas, Lote 20, Fonte Santa 1,0 10
PM8 Praceta das Mirandas, Lote 23, Fonte Santa 1,0 10
PM9 (R/C)
Rua da Liberdade, Lote 88, Fonte Santa 1,0 10
PM9 (1º Piso)
PM10 (R/C) Rua Afonso de Albuquerque, Lote 53, Fonte
Santa 1,0 10
PM10 (1º Piso)
PM6 (R/C)
Rua 25 de Abril, N.º 1, Santa Cruz 1,0 10
PM6 (1º Piso)
PM1 Rua da Liberdade, Lote 31, Fonte Santa 1,0 10
PM2 Rua da Liberdade, Lote 32, Fonte Santa 1,0 10

67
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DOS REGISTOS FACE À NP 2074
va
Disparo Carga/Retardo Ponto de Distância PVS (mm/s)
Data Hora N.º (kg) Monitorização (m) (mm/s)

PM10 (R/C) 469 0.86 10


08-02-2008 12h03 52 8.5 10
PM10 (1º Piso)
466 0.90
PM1 323 0.75 10
10h24 68 11.04
PM2 331 0.54 10
25-02-2008
PM3 230 1.9 10
15h11 69 10.48
PM4 237 1.28 10

PM5 (R/C) 403 0.84 10


26-02-2008 15h17 70 10.62 10
PM5 (1º Piso) 406 1.72
PM3 309 2.31 10
10h52 71 10.25
PM4 328 3.65 10
27-02-2008
10
15h29 72 10.63
PM6 (R/C) 371 3.37

68
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DOS REGISTOS FACE À ISO 2631

Habitações

69
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelos não convencionais de propagação das vibrações produzidas
pelas detonações, baseados em regressão linear múltipla

"#$ = &((, *, +, , +- , … , +/ ), 0 < 2


2: n.º de registos

É importante que o modelo ofereça os graus de liberdade (df) necessários para


estimar a variabilidade intrínseca das estimativas dos parâmetros (evitar a rigidez do
modelo).

70
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Codificação de variáveis qualitativas: One Hot Encoding

Variáveis mudas
Categoria
K1 K2 … Kn
C0 (categoria de referência) 0 0 … 0
C1 1 0 … 0
C2 0 1 … 0
… … … … …
Cn 0 0 … 1

71
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplos de aplicações/linguagens de programação para cálculo

72
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
PyMLinReg

73
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização

74
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

Modelo Expressão
1 ! = #$ + #&'& + #('( + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
2 ! = #&'& + #( '( + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
3 log(!) = #$ + #&'& + #( '( + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
4 log(!) = #&'& +#( '( + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
5 ! = #$ + #&log ('&) +#( log ('() + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
6 ! = #&log ('&) +#( log ('() + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
7 log (!) = #$ + #&log ('&) +#( log ('() + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.
8 log (!) = #&log ('&) + #(log ('() + #)* + #+,( + #-,) + #.,+ + #/,- + #0,.

75
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação
Base de dados consolidada:
- Número de registos (observações, n): 1188
- Número de parâmetros: 8
- Nº de pontos de monitorização: 19
- N.º de detonações monitorizadas: 206

Regressores:
- Carga;
- Distância;
- Rock Mass Rating (RMR);
- Categorias para o tipo de edifício monitorizado (variável qualitativa)

"#$ = &((, *, +,+, -)


76
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

77
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

Categorias da variável qualitativa Tipo de Edifício:

- Estrutura reforçada (Categoria de referência);


- Habitação de médio estado de conservação, 1 piso;
- Muro;
- Habitação de médio estado de conservação;
- Habitação de bom estado de conservação 1 piso;
- Habitação de médio estado de conservação, 2 pisos;

78
RM R

10
20
30
40
50
60
70
80

0
8869 .35
8876
8885 .4
8895 .9
8908 .6
8923 .3
8937 .6
8951 .2
8963 .3
8+97 7.60
8+99 0.70
9+00 4.10
9+01 8.00
9+03 1.00
9044 .70
9059 .70
9072 .80
9082 .60
9096 .00

Avanço (m )
Avanço vs RMR

9107 .20
9119 .20
8867 .6
8881 .88
Exemplo de aplicação

8899 .5
8923 .3
8946 .3
INTERPRETAÇÃO

8969 .5
dos dados de monitorização

8992 .5
9015
9039 .7
9065 .1
9086 .9
9132 .4
9160 .4
79
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

R2= 0,9140
Fonte df SSE MSE P (F>F0) F
Regressão 8 5008,1277 626,0160 0,0000 1566,6265
Erro 1180 471,5220 0,3996
Total 1188 5479,6497 4,2156

80
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

Desvio
Coeficiente Estatística t Valor p I. C. Inferior I. C. Superior
Padrão

Q 0,1501 0,0397 3,7792 0,0002 0,0722 0,2280


D -1,2541 0,0346 36,2622 0,0000 -1,3220 -1,1863
R 1,6858 0,0448 37,5980 0,0000 1,59778 1,7737
C2 0,8408 0,0984 8,5488 0,0000 0,6478 1,0338
C3 0,3919 0,0987 3,8673 0,0001 0,1881 0,5756
C4 -0,1825 0,1108 1,6475 0,0997 -0,3998 0,0348
C5 -0,7168 0,45549 1,5759 0,1153 -1,6093 0,1756
C6 -0,1136 0,0875 2,2985 0,1944 -0,2852 0,0580

81
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

82
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Exemplo de aplicação

log $ = 0,1501 log * − 1,2541 log . + 1,6858 log(343) + 0,8408 67 + 0,3919 6:

Estrutura Reforçada (categoria de referência)


Habitação de médio estado de conservação, 1 piso (C2)
Habitação de bom estado de conservação, 1 piso (C3)

v = * <,=><= . ?=,7>@= 343=,AB>B

83
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)

As redes neuronais artificiais correspondem a modelos computacionais


inspirados pelo funcionamento do cérebro, os quais têm a capacidade de
aprendizagem, através da experiência.

84
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)

85
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)

86
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)

87
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)

ERRO

88
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Modelação com base em técnicas de inteligência artificial (modelos não
lineares)
Researchers Model R2 SSE
*+,,-.
'
Ambraseys & Hendron (1968) ! = 440,49 (
0.45 344777.05
)
Johnson (1971) ! = 523,5853 ),.44-'*+.,56 0.45 355997.90
*+,,48
'
Nicholls, Johnson & Duvall (1971) ! = 310,15 0.43 341473.30
)
+,4-5

)
Langefors & Kihlstrom (1973) ! = 199,99 9
0.40 4447841.06
'4

,,.:,
4
Bureau Indian Standards (1973) )9 0.40 9596328.33
! = 200
'

ANN Tansig 0.9262 53337.33

89
INTERPRETAÇÃO
dos dados de monitorização
Quantificação dos impactes ambientais associados às vibrações produzidas por
detonações

FACTOR DE PONDERAÇÃO Velocidade vibratória que


PARA AS VIBRAÇÕES atinge as edificações
próximas em resultado das
Vd
Fv = detonações
Va
Velocidade vibratória
admissível pela Norma
considerada

90
Monitorização para mediação de
conflitos…

91
MONITORIZAÇÃO
Mediação de conflitos…

RECLAMAÇÃO

DETERMINAÇÃO DA
RELAÇÃO CAUSA/EFEITO

92
DEFINIÇÃO
dos pontos de monitorização

93
RECLAMAÇÕES
Determinação da amplitude máxima
segundo a NP 2074
CARACTERÍSTICAS DO TERRENO (que afectam os valores da constante
a)

Solos coerentes muito


Solos incoerentes;
duros, duros e de
areias e misturas areia- consistência média; solos Rocha e solos
TIPOS DE seixo bem graduadas;
incoerentes compactos; coerentes rijos
CONSTRUÇÃO areias uniformes; solos areias e misturas areia- (2,0)
(que afectam os valores coerentes moles e
seixo graduadas; areias
da constante b) muito moles (0,5)
uniformes (1,0)

cp ≤ 1.000 m/s 1.000 m/s < cp < 2.000 m/s cp ≥ 2.000 m/s

g = 1,0 g = 0,7 g = 1,0 g = 0,7 g = 1,0 g = 0,7


Construções sensíveis
2,50 1,75 5,00 3,50 10,00 7,00
(0,5)
Construções correntes
5,00 3,50 10,00 7,00 20,00 14,00
(1,0)
Construções
reforçadas (3,0) 15,00 10,50 30,00 21,00 60,00 42,00
94
RECLAMAÇÕES
Análise dos resultados face à NP 2074
V Q D
(mm/s) (kg) (m)
0.635 36.45 634.57
0.714 38.63 634.57
0.556 36.45 673.51
0.524 33.17 634.57
0.826 39.33 582.25
0.635 31.35 673.51 Inferior à Velocidade
1.06 39.69 560.36 Máxima Admissível pela NP
2074
0.746 43.65 673.51
0.603 32.09 582.25
0.635 28.83 634.57
0.540 33.54 634.57
0.794 33.92 700.00 95
RECLAMAÇÕES
Determinação da distância mínima

REGISTOS OBTIDOS
v, Q e D

Método de regressão estatística e


aplicação de metodologias de
retroanálise

v = f (Q, D)

96
RECLAMAÇÕES
Determinação da distância mínima
-1.71
V = 1538.15 Q 0.92
D
R2 = 0.618

97
TERCEIRA PARTE
Programas computacionais para o dimensionamento de pegas de
fogo e previsão dos Impactes Ambientais associados

98
Software

SOFTWARE APLICAÇÃO
Dimensionamento de diagramas de fogo a céu-
DISVOL, V1.0
aberto
Dimensionamento de diagramas de fogo em
TUNNPLAN, V1.17
subterrâneo
Impactes ambientais associados a projeção de
AIRVOL, V1.0
fragmentos, onda aérea e poeiras
VIBRAVOL, V1.0 Impactes ambientais associados a vibrações.

99
DISVOL
Generalidades
Desenvolvido por Estudios y Proyectos Mineros S.A.
(EPM S.A.) de Madrid;

Aplicável para o projeto de diagramas de fogo em


bancadas a céu-aberto:

Exploração de pedreiras;
Exploração de minas a céu-aberto;
Escavações superficiais em construção civil

100
DISVOL
Estrutura operacional

101
DISVOL
Menu principal

102
Blastability Index
Índice de desmontabilidade (Lilly, 1989)

O Índice de Desmontabilidade é um parâmetro


que caracteriza o maciço rochoso a desmontar;

Este parâmetro foi desenvolvido com base no


índice RMD (Rock Mass Description), densidade e
orientação de fracturas, peso específico e dureza

103
Blastability Index
Índice de desmontabilidade (Lilly, 1989)

!" = $. &× ()* + ,-. + ,-/ + .0" + 1

BI – Índice de desmontabilidade (Blasting Index)


RMD = 10, para maciços rochosos friáveis
= 20, para maciços rochosos fraturados
= 50, para maciços rochosos sãos.
JPS = Espaçamento de fraturas
= 10, pequeno espaçamento (< 0.1m)
= 20, espaçamento intermédio (0.1 – 1.0 m)
= 50, espaçamento elevado (> 1.0 m)
104
Blastability Index
Índice de desmontabilidade (Lilly, 1989)

!" = $. &× ()* + ,-. + ,-/ + .0" + 1

JPO = Orientação das fraturas


= 10, para orientação horizontal
= 20, para orientação fora da face livre
= 30, para orientação perpendicular à face livre
= 40, para orientação paralela à face livre

SGI = Influência do peso específico


= 25 x Peso Específico da rocha (t/m3) – 50
H = Dureza na escala de Mho (1 – 10) 105
Blastability Index
Índice de desmontabilidade (Lilly, 1989)

106
Blastability Index
Índice de desmontabilidade (Lilly, 1989)

107
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada

108
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada

109
Dimensionamento
Métodos de dimensionamento (fogo em bancadas)

110
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Consideremos o método L. Jimeno para pequeno diâmetro…

111
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada

112
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada

113
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada

114
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Resultados…

115
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Resultados…

116
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Resultados…

117
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Resultados…

118
Dimensionamento
de pegas de fogo para desmontes em bancada
Resultados…

119
Dimensionamento
de desmontes de contorno

120
Dimensionamento
de desmontes de contorno
A forma de cálculo é efetuada de forma análoga ao
dimensionamento de desmontes com explosivo em bancada (caso
anterior). Dados de entrada:

Geometria: Diâmetro de perfuração, coeficiente entre o


comprimento de carga/comprimento do furo;
Maciço rochoso: Resistência à compressão simples e à
tração;

Explosivo: Velocidade de detonação, massa volúmica e


diâmetro da carga.

121
Dimensionamento
de desmontes de contorno

Resultados:

Geometria: Espaçamento e atacamento;

Carga explosiva: pressão no furo, pressão efetiva no furo,


massa volúmica linear e densidade superficial da carga,
comprimento e concentração linear da carga de fundo.

122
Dimensionamento
de desmontes de contorno

123
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

124
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

Considera apenas a utilização de detonadores elétricos

OBJECTIVO:

Determinação da resistência total do circuito


elétrico;

Consequentemente, a adequabilidade do explosor.

125
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

Mistos

Permite calcular a quantidade


ótima de séries em paralelo

126
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico
Dados de entrada (Detonadores + Circuito):
Detonadores: Recomenda-se a utilização da base de dados
existente e selecionar os detonadores por semelhança
aqueles que serão aplicados;

Resistência da linha de tiro;

Quantidade de detonadores: Em função do número de


furos, previamente dimensionado

Resultados:
Resistência total do circuito
127
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

128
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

129
Dimensionamento
do sistema de disparo elétrico

Dados de entrada (Explosor):


Capacidade, tensão elétrica e tempo de descarga
Resistência total do circuito: Calculada anteriormente
Sensibilidade eléctrica

Resultados (Explosor):

Resultados comprovativos entre a energia requerida no


circuito e a energia requerida no explosor (expresso por um
Fator de Segurança)
130
Dimensionamento
Cálculo dos custos

131
Dimensionamento
Cálculo dos custos

132
Dimensionamento
Cálculo dos custos

133
TUNNPLAN
Generalidades
Desenvolvido por Department of building and
construction engineering, Norwegian University of
Science and Technology, em 1996;
Trata-se de um programa mais complexo que
necessita de aprendizagem prévia.
Aplicável para o projeto de diagramas de fogo em
subterrâneo:
Furação, carregamento e detonação;
Transferência da geometria final para
equipamentos que apresentem essa
funcionalidade.
134
AIRVOL
Ecrã principal

135
AIRVOL
Estrutura operacional

136
AIRVOL
PROJEÇÕES: Modo da Projeção

Da mesma cota

De cotas distintas

137
AIRVOL
PROJEÇÕES: Dados iniciais
GEOMETRIA DO DESMONTE:
Diâmetro de furação, afastamento e altura do ponto de
lançamento sobre o plano horizontal de queda

TIPO DE ROCHA:
Constante da rocha (branda, média-dura, muito dura)

EXPLOSIVO APLICADO:
Carga de fundo e de coluna em termos de diâmetro da carga e
respetiva densidade
138
OUTROS...

139
10º CURSO SOBRE EXPLOSIVOS
PARA RESPONSÁVEIS
TÉCNICOS DE PEDREIRAS E
OBRAS DE ESCAVAÇÃO

Técnico, 16 de junho de 2018

MONITORIZAÇÃO E APLICAÇÕES COMPUTACIONAIS PARA O


DIMENSIONAMENTO DE DIAGRAMAS DE FOGO

OBRIGADO PELA VOSSA


ATENÇÃO
140

Você também pode gostar