Ensina-nos, Senhor, a descobrir e a praticar as figuras da paciência.
Ensina-nos que a paciência é antes de tudo uma imitação de Deus, que não faz depender a sua misericórdia dos merecimentos e sabe esperar por todos. Ensina-nos a permanecer em Deus e a imitá-lo nos momentos instáveis, acreditando que a mansidão é uma forma de olhar a vida (a nossa e a dos outros) com esperança, em vez de nos precipitarmos no ressentimento ou na agressividade. Ensina-nos, Senhor, que a paciência não é apenas uma tolerância passiva, mas é uma atitude activa que nos faz colocar o olhar mais longe e o coração mais aberto. De facto, a paciência ajuda-nos a perceber a possibilidade futura de bem e não unicamente o presento imperfeito ou incómodo. Ensina-nos a estender com sabedoria o tempo como o fazem, por exemplo, os semeadores. Ensina-nos a não atropelar a vida com a nossa ansiedade. Recorda-nos, Senhor, que o amor é uma obra lenta, mesmo que isso nos custe. Ensina-nos, Senhor, a paciência, essa arte de não deixar a vida ser sufocada por expectativas ou desilusões. Dá-nos sim o fôlego dos reconstrutores, a perseverança dos reparadores de brechas, a compaixão de quem aprende a abraçar a dor e a partir daí. Senhor, Tu que és o modelo da verdadeira paciência, ensina-nos o significado íntimo da paciência.
Mano!!! Não Se Esqueça de Que Deus Não Dá Uma Cruz Mais Pesada Do Que Aquela Que Podemos Carregar. Ele Dá a Lição e as Provas Conforme o Nível de Entendimento e Evolução Do Espírito. Busque Compreender as (1)