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REVISÃO SCAB

PORTARIA N.º 01/CBMRS/2019


Institui a regulamentação sobre a fiscalização, o credenciamento e o funcionamento dos Serviços Civis
Auxiliares de Bombeiros, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º – Normatizar as ações do CBMRS, visando a REGULAMENTAÇÃO, FISCALIZAÇÃO e o


CREDENCIAMENTO DOS SERVIÇOS CIVIS AUXILIARES DE BOMBEIROS, quando CONSTITUÍDOS nos
MUNICÍPIOS no âmbito do estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º – Compete ao CBMRS, nos termos do art. 130 da Constituição Estadual, a prevenção e o combate
de incêndios, as buscas e salvamentos, as ações de defesa civil e a polícia judiciária militar, podendo,
MEDIANTE CONVÊNIO, contar com o APOIO DE SERVIÇOS CIVIS AUXILIARES DE BOMBEIROS (SCAB), de
acordo com o previsto no inciso II do art. 128 da Constituição de Estado e definido na Lei Complementar
nº 14.920/16.

Art. 3° – Para os efeitos desta Portaria, aplicam-se as seguintes definições:

BOMBEIRO MILITAR, servidor MILITAR ESTADUAL, pertencente ao CBMRS, com as COMPETÊNCIAS,


DIREITOS E PRERROGATIVAS DEFINIDAS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA, que atua nas atividades de
PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS, nas BUSCAS E SALVAMENTOS e nas AÇÕES DE DEFESA CIVIL.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR do Rio Grande do Sul, INSTITUIÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, permanente e
regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, que tem por competência a prevenção, a
proteção e o combate a incêndios, as buscas e salvamentos e as atividades de proteção e defesa civil.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR padrão COMUNITÁRIO, a organização composta por MILITARES


ESTADUAIS do CBMRS e por CIVIS AUXILIARES com a finalidade de atuar nas operações de prevenção e
combate a incêndio, de buscas e salvamentos e nas atividades de defesa civil, simultaneamente ou
isoladamente,

SERVIÇO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIRO (SCAB), atividade desenvolvida por PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,
de forma supletiva e sob a regulamentação, credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar,
nas ações de prevenção e combate de incêndios, de buscas e salvamentos e de defesa civil,
simultaneamente ou isoladamente, podendo somar-se ao efetivo das guarnições militares, mediante Termo
de Adesão Individual ou Convênio, na forma prevista na regulamentação vigente e assim que satisfeitos
os procedimentos e requisitos regulamentados pela instituição militar.

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SERVIÇO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS padrão MUNICIPAL (SCAB Municipal), a ORGANIZAÇÃO CIVIL
CONSTITUÍDA, CRIADA E MANTIDA PELO MUNICÍPIO, com a finalidade de auxiliar, de forma supletiva e
sob a regulamentação, credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, nas operações de
combate a incêndio, de buscas e salvamentos e nas atividades de defesa civil, simultaneamente ou
isoladamente.

SERVIÇO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS padrão VOLUNTÁRIO (SCAB Voluntário), a PESSOA FÍSICA OU
A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA que, de forma supletiva e sob a regulamentação, credenciamento e
fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, exerça atividade nas operações de combate a incêndio, de
buscas e salvamentos e de defesa civil, simultaneamente ou isoladamente, de forma NÃO REMUNERADA
pelo exercício do voluntariado, SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO NEM OBRIGAÇÕES de natureza
TRABALHISTA previdenciária ou afim, nos termos da legislação específica que dispõe sobre o serviço
voluntário.

SERVIÇO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS padrão PRIVADO (SCAB Privado), a PESSOA FÍSICA, HABILITADA
NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE, que, de forma supletiva e sob a regulamentação, credenciamento
e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, exerça atividade nas operações de combate a incêndio, de
buscas e salvamentos e de defesa civil, simultaneamente ou isoladamente, em CARÁTER HABITUAL E
REMUNERADA, por INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA e COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO de natureza
trabalhista previdenciária ou afim.

SERVIÇO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS padrão MISTO (SCAB Misto), a ORGANIZAÇÃO composta por
DOIS OU MAIS PADRÕES de Serviços Civis Auxiliares de Bombeiros, que, de forma supletiva e sob a
regulamentação, credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, tenham por finalidade
atuar nas operações de combate a incêndio, de buscas e salvamentos e nas atividades de defesa civil,
simultaneamente ou isoladamente.

CENTRO DE QUALIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE CIVIS AUXILIARES DE BOMBEIROS (CQA) a PESSOA


JURÍDICA, devidamente CREDENCIADA E AUTORIZADA a funcionar pelos órgãos governamentais, tendo
seu FUNCIONAMENTO E CONDIÇÕES regularmente FISCALIZADOS e que disponha de INSTALAÇÕES
ADEQUADAS, corpo docente compatível, recursos didáticos específicos e campo de treinamento.

§1º – Para fins desta Portaria e na forma de legislação vigente, as ATIVIDADES DE BOMBEIRO CIVIL e de
BRIGADISTA de Incêndio, NÃO SÃO CONSIDERADAS SCAB,

§2º – A EXCLUSÃO do Bombeiro Civil referida NÃO EXTINGUE A OBRIGATORIEDADE DO


CREDENCIAMENTO e FISCALIZAÇÃO DAS ESCOLAS, empresas e cursos de formação de bombeiros civis,
pelo CBMRS e aplicação das penalidades previstas

§3º – Para fins desta Portaria e na forma de legislação vigente, os Campos de Treinamento de Combate
a Incêndio DEVEM OBEDECER ÀS MESMAS EXIGÊNCIAS aplicas aos Centros de Qualificação e Atualização
de Civis Auxiliares de Bombeiros (CQA), sendo credenciadas e fiscalizadas pelo CBMRS, através da ABM.

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Art. 4º – É REFERÊNCIA para a definição da modalidade de serviço de bombeiros adotada, as seguintes
FAIXAS POPULACIONAIS, a serem observadas preferencialmente:

Até 15.000 hab., SCAB MUNICIPAL ou SCAB PRIVADO ou SCAB VOLUNTÁRIOS ou SCAB MISTO;

De 15.001 hab. a 30.000 hab., Corpo de Bombeiros Militar COMUNITÁRIO;

Acima de 30.000 hab., Corpo de Bombeiros MILITARES.

§1º – Para aplicação da regra de provimento que trata o caput, EXCETUAM-SE os ÓRGÃOS DE BOMBEIRO
MILITAR E SCAB EXISTENTES EM DATA ANTERIOR a edição desta PORTARIA, devendo estes, no entanto,
atender as demais regras de regularização instituídas para o seu funcionamento.

§2º – Os CBM COMUNITÁRIO (CBMC), poderão ter, além dos militares os seguintes Civis Auxiliares:

I – SERVIDORES PÚBLICOS da união, estados ou municípios, REMUNERADOS PELO ÓRGÃO DE ORIGEM;

II – FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, por elas REMUNERADOS;

III – VOLUNTÁRIOS.

§3º – Os OBMs PODERÃO CONSTITUIR organizações de BOMBEIROS COMUNITÁRIOS nos municípios com
população superior a 30.000 HABITANTES, mediante AUTORIZAÇÃO do Comando-Geral do CBMRS.

§4º – Nos municípios com POPULAÇÃO ATÉ 15.000 habitantes, o CBM poderá, ATRAVÉS DE CONVÊNIO
com o executivo municipal, INSTALAR ESCRITÓRIOS DE PREVENÇÃO (EPPCI), visando atender as normas
e legislações de segurança, prevenção e proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de
incêndio.

Art. 5º – Compete ao CBMRS, através das Assessorias do Comando-Geral, a ELABORAÇÃO e PUBLICAÇÃO


das NORMAS para o desempenho da atividade auxiliar, bem como CREDENCIAMENTO, FISCALIZAÇÃO E
REGULAMENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO do SCAB.

§1º – As edificações e acomodações para instalação e uso dos Civis Auxiliares de Bombeiros devem
atender condições de conforto, privacidade, higiene e segurança, assim como, locais adequados para o
armazenamento de materiais e equipamentos e para o estacionamento de viaturas e veículos operacionais,
considerando os turnos de trabalho e construídas conforme legislação vigente.

§2º – Ao SCAB, será concedida a CERTIDÃO DE REGISTRO E FUNCIONAMENTO (CRF), no caso de PESSOA
JURÍDICA, e a AUTORIZAÇÃO PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADE AUXILIAR (ADAA), no caso de PESSOA
FÍSICA, assim que satisfeitos os procedimentos e requisitos regulados pelo CBM.

§3º – Para o DESENVOLVIMENTO DAS SUAS ATIVIDADES o Civil Auxiliar de Bombeiro deverá CELEBRAR
TERMO de ADESÃO INDIVIDUAL (TAI) com o Corpo de Bombeiros Militar, onde deverá constar o objeto e
as condições de seu exercício.

§4º – Os Civis Auxiliares de Bombeiros, DURANTE suas JORNADAS DE TRABALHO, deverão PERMANECER
IDENTIFICADOS E UNIFORMIZADOS, sendo VEDADA A UTILIZAÇÃO DE PEÇAS, IGUAIS OU SIMILARES, do
vestuário utilizado pelos integrantes do CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, atendendo regulamentação
própria dos SCABs expedida pelo CBMRS.

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Art. 6º – O CBM EXPEDIRÁ as INSTRUÇÕES NORMATIVAS necessárias às REGULAMENTAÇÕES, bem como
PRESTARÁ as ORIENTAÇÕES TÉCNICAS, zelando pela eficiência operacional de seus congêneres, no
âmbito do território estadual, COLABORANDO NO PREPARO TÉCNICO dos Civis Auxiliares de Bombeiros,
para atuação nas atividades para as quais se destinam.

§1º – A QUALIFICAÇÃO E A ATUALIZAÇÃO dos Civis Auxiliares de Bombeiros serão REALIZADAS PELO
CBM, através da Academia de Bombeiro Militar, ou sob a FISCALIZAÇÃO da INSTITUIÇÃO MILITAR quando
realizadas nos Centros de Qualificação e Atualização de Civis Auxiliares de Bombeiros regulados e
credenciados.

§2º – Os CURSOS REALIZADOS FORA DA INSTITUIÇÃO MILITAR ESTADUAL, ou sob a coordenação de


outro órgão, instituição ou entidade, SERÃO AVALIADOS pelo CBM, através da ABM, para
HOMOLOGAÇÃO E RECONHECIMENTO da capacitação adquirida.

§3º – O CURRÍCULO DOS CURSOS de formação dos SCAB será REGULADA EM NORMA ESPECÍFICA do
CBM, através da ABM, respeitadas as exigências das legislações pertinentes.

Art. 7º – No ATENDIMENTO A SINISTROS, ou em atividades em que atuem EM CONJUNTO o Corpo de


Bombeiros Militar e os Civis Auxiliares de Bombeiros, a COORDENAÇÃO E A DIREÇÃO DAS AÇÕES
caberão, com EXCLUSIVIDADE, e em qualquer hipótese, à CORPORAÇÃO MILITAR.

Art. 8º – É VEDADO O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA e a PARTICIPAÇÃO dos Civis


Auxiliares de Bombeiros nas ATIVIDADES E AÇÕES DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS nas edificações e áreas de risco de incêndio. EXCETO AÇÕES PEDAGÓGICAS.

Parágrafo único – Ação pedagógica de prevenção contra incêndios é a ATUAÇÃO EM PROJETOS


EDUCATIVOS, visando a multiplicação do conhecimento, tendo por escopo o fomento à CULTURA
PREVENCIONISTA.

Quartel em Porto Alegre, 14 de Janeiro de 2019.

CESAR EDUARDO BONFANTI – CEL QOEM

Comandante-Geral do CBMRS

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INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 05.2 /AODC-GCC/2019

Define critérios e a forma de credenciamento, fiscalização e regulamentação dos SCAB nos


municípios do Estado do Rio Grande do Sul

OBJETIVO

INCENTIVAR O VOLUNTARIADO para as atividades que possam ser prestadas pelo cidadão.

INCENTIVAR A CRIAÇÃO DE SCAB com o desenvolvimento de parceiros para pleno desempenho das
atividades e proteção à população gaúcha.

Dar CUMPRIMENTO ÀS NORMATIVAS FEDERAIS e estaduais quanto a REGULAMENTAÇÃO de SCAB

CREDENCIAR, FISCALIZAR E REGULAMENTAR O FUNCIONAMENTO dos SCAB

PROPICIAR através da política governamental a INSTALAÇÃO, no MAIOR NÚMERO DE MUNICÍPIOS, do


modelo de BOMBEIRO Padrão COMUNITÁRIO, composto pela união de esforços entre o CBM e os SCAB.

APLICAÇÃO

Se aplica aos SCAB na condição de pessoa jurídica no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, regulando
seu credenciamento, instalação, fiscalização, efetivo, equipamentos e forma de atuação.

DEFINIÇÕES

Incluir Ações pedagógicas contra incêndio nas atividades dos SCABs e Comunitários.

CERTIDÃO DE REGISTRO E FUNCIONAMENTO (CRF): é a PUBLICIDADE em Diário Oficial do Estado,


EXPEDIDA PELO COMANDO-GERAL do CBMRS, que AUTORIZA determinado MUNICÍPIO A EXECUTAR as
ATIVIDADES de combate a incêndio, de buscas e salvamentos e as atividades de defesa civil por meio do
SCAB, em caráter público, MEDIANTE CONVÊNIO.

CREDENCIAMENTO: processo que envolve a APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS necessários à


OBTENÇÃO da CRF para PESSOA JURÍDICA, constando DE CONVÊNIO na modalidade TERMO DE
COOPERAÇÃO.

ESTAÇÃO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS (ECAB): ESTRUTURA FÍSICA que comporta as guarnições,
equipamentos e viaturas dos Serviços Civis e Auxiliares de Bombeiros.

CONVÊNIO: instrumento UTILIZADO PARA A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS, tendo como PARTÍCIPES, de


um lado, órgão ou ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL e, de outro, órgão ou ENTIDADE
PÚBLICA de OUTRA ESFERA DE GOVERNO, consórcios públicos, ou entidades beneficentes de assistência
social da área de saúde, VISANDO À EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE PROGRAMA DE GOVERNO,
compreendendo realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse
comum, em regime de mútua cooperação;

TERMO DE COOPERAÇÃO: instrumento por meio do qual são FORMALIZADOS OS AJUSTES FIRMADOS
pela administração pública estadual com entidade pública de outra esfera de governo, que NÃO

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ENVOLVAM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS financeiros, de forma DIRETA OU INDIRETA, ou realização de
DESPESAS à conta do orçamento do ESTADO, bem como com pessoa jurídica de direito privado, que
tenham por objeto o ingresso de receitas;

CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS (CAB): PESSOA QUE POSSUA ADAA, atuando na prestação de serviço de
natureza pública, REMUNERADO OU NÃO, sob Comando ou coordenação do CBMRS.

Autorização para Desempenho de Atividade Auxiliar (ADAA): é o DOCUMENTO DIGITAL expedido pelo
Comando do CBMRS onde constam as PESSOAS FÍSICAS autorizadas a EXERCEREM AS ATIVIDADES de
CIVIL AUXILIAR de Bombeiros em caráter público, EXCLUSIVO DO COMUNITÁRIO.

6. INSTALAÇÃO

Fase 1 - Definição da modalidade de SCAB a ser implementada:

O Chefe do Executivo Municipal encaminha documento ao Comandante do BBM solicitando, a instalação


de fração de Bombeiros do CBMRS, regularização ou a instalação de ECAB.

O Comandante do BBM determinará a DODC a abertura de Processo Administrativo Eletrônico e a


realização de Estudo de Estado Maior IDENTIFICANDO, em conjunto com o Chefe do Executivo Municipal,
as PECULIARIDADES DA MODALIDADE de serviço A SER INSTALADA.

Levar em conta os seguintes fatores, sendo que a AUSÊNCIA de algum destes NÃO INVIABILIZA o
andamento do processo:

DADOS GEOGRÁFICOS do município / ESTATÍSTICAS DE OCORRÊNCIAS na localidade e por quem são


atendidas/ LOCAL PARA A INSTALAÇÃO da ECAB/ PARTICIPAÇÃO, ou não, DA COMUNIDADE de forma
voluntária e/ou de associação civil organizada/ Disponibilidade de EQUIPAMENTOS E VIATURAS pelo
município/ Disponibilidade de PESSOAL DO MUNICÍPIO, da comunidade na forma voluntária ou de
associação civil organizada, para composição das guarnições/ Exposição sobre as possibilidades de
CONTRAPARTIDA entre Município e Estado/ Demais considerações que repercutam no Estudo.

De posse do PROA com a solicitação do Chefe do Executivo Municipal e o Estudo com parecer conclusivo
do Comandante de Batalhão, o COMANDO-GERAL do CBMRS MANIFESTAR-SE-Á pela INSTALAÇÃO de
Unidade do CBMRS ou PROPORÁ ao Executivo Municipal a INSTALAÇÃO de UNIDADE COMUNITÁRIA OU
DE SCAB;

No caso de INSTALAÇÃO DE UNIDADE do CBMRS, o presente Processo passa a percorrer os Setores do


Comando-Geral para CONFECÇÕES DAS MINUTAS, PARECERES e demais NORMATIZAÇÕES NECESSÁRIAS
para despacho à SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA.

FASE 2 - ELABORAÇÃO do CONVÊNIO na modalidade TERMO DE COOPERAÇÃO:

No caso de PROPOSIÇÃO do Comandante-Geral pela INSTALAÇÃO DE SCAB, o COMANDO do Batalhão


OFICIARÁ o EXECUTIVO MUNICIPAL da respectiva manifestação.

Sendo CHEFE DO EXECUTIVO Municipal FAVORÁVEL AO PARECER do CBMRS, o COMANDANTE DO


BATALHÃO com responsabilidade territorial sobre o município em que se deseja instalar o SCAB, em

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conjunto com o Chefe do Executivo Municipal, DEFINIRÃO AS RESPONSABILIDADES DE CADA ENTE, por
meio das seguintes ações:

DA MINUTA DE CONVÊNIO, na modalidade Termo de Cooperação, PARA A INSTALAÇÃO do SCAB, por


meio da Assessoria Jurídica do CBMRS

Definição sobre a DISPONIBILIDADE DE LINHA TELEFÔNICA DE EMERGÊNCIA e a FORMA DE


ACIONAMENTO do SCAB local, registrado no Termo de Cooperação;

Definição do REGIME DE TRABALHO, funcionamento das escalas e tipos de serviço que serão executados.

Fase 3 - Composição da DOCUMENTAÇÃO PARA ASSINATURA e publicação:

APÓS A JUNTADA DA DOCUMENTAÇÃO acima e definição do Termo de Cooperação, segue o Processo


Administrativo Eletrônico para ANÁLISE JURÍDICA E DESPACHO dos titulares da Contadoria e Auditoria-
Geral do Estado, Secretaria da Segurança Pública e Casa Civil, COM VISTAS A PUBLICAÇÃO em DOE.

DADA A PUBLICAÇÃO em Diário Oficial do Estado, CONSTARÁ ESSE MUNICÍPIO como CREDENCIADO
JUNTO AO ESTADO para a EXECUÇÃO dos SCAB, fixados naquele Processo Administrativo Eletrônico.

7. CREDENCIAMENTO

Fase 1 - Identificação da SCAB existente:

Aqueles MUNICÍPIOS ONDE JÁ EXISTAM Serviços Civis e Auxiliares de Bombeiro, ANTERIORES a esta
normativa, deverão REALIZAR SEU CREDENCIAMENTO junto ao CBMRS.

O COMANDANTE DO BATALHÃO com responsabilidade territorial sobre o município OFICIARÁ O CHEFE


DO EXECUTIVO MUNICIPAL, notificando para a regularização dos SCAB existentes no município;

Após a manifestação do Chefe do Executivo Municipal, o COMANDANTE DO BBM determinará a DODC a


abertura de Processo Administrativo Eletrônico e a realização de ESTUDO DE SITUAÇÃO identificando, em
CONJUNTO COM O CHEFE DO EXECUTIVO Municipal, as PECULIARIDADES DA MODALIDADE DO SERVIÇO
existente.

Deverão ser levados em conta os seguintes fatores, sendo que a AUSÊNCIA de algum destes NÃO
INVIABILIZA o andamento do processo:

DADOS GEOGRÁFICOS do município / ESTATÍSTICAS DE OCORRÊNCIAS na localidade e por quem são


atendidas/ LOCAL onde está instalado o SCAB / PARTICIPAÇÃO, ou não, DA COMUNIDADE de forma
voluntária e/ou de associação civil organizada/ EXISTÊNCIA de EQUIPAMENTOS E VIATURAS /
Disponibilidade de PESSOAL DO MUNICÍPIO, da comunidade na forma voluntária ou de associação civil
organizada, para composição das guarnições/ Exposição sobre as possibilidades de CONTRAPARTIDA
entre Município e Estado/ Demais considerações que repercutam no Estudo de Situação.

De posse do PROA com a solicitação do Chefe do Executivo Municipal e o Estudo de Situação com parecer
conclusivo do Comandante de Batalhão, o COMANDO-GERAL do CBMRS MANIFESTAR-SE-á pelo
PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO DE CREDENCIAMENTO do SCAB;

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Fase 2 - ELABORAÇÃO DO CONVÊNIO na modalidade Termo de Cooperação:

No caso de proposição do Comandante-Geral pelo prosseguimento do processo de credenciamento do


SCAB, o Comando do Batalhão oficiará o Executivo Municipal da respectiva manifestação e em conjunto
com o este Chefe do Executivo Municipal, definirão as responsabilidades de cada ente, por meio das
seguintes ações:

Elaboração da MINUTA DE CONVÊNIO, na modalidade Termo de Cooperação, para a MANUTENÇÃO OU


INSTALAÇÃO DO SCAB;

Definição sobre a DISPONIBILIDADE DE LINHA TELEFÔNICA DE EMERGÊNCIA e a forma de acionamento


do SCAB local;

Definição do REGIME DE TRABALHO, tipo de escalas e tipos de serviço que poderão ser executados pelo
SCAB naquele município.

Fase 3 - Composição da DOCUMENTAÇÃO PARA ASSINATURA e publicação:

Nessa fase, após a juntada da documentação acima e definição do Termo de Cooperação, segue o
Processo Administrativo Eletrônico para análise jurídica e despacho dos titulares da Contadoria e
Auditoria-Geral do Estado, Secretaria da Segurança Pública e Casa Civil, com vistas a publicação em DOE.

Dada a publicação em Diário Oficial do Estado, constará esse município como credenciado junto ao Estado
para a execução dos Serviços Civis e Auxiliares de Bombeiro, fixados naquele Processo Administrativo
Eletrônico.

8. EFETIVO

Quando da constituição de uma UNIDADE do CBMRS padrão COMUNITÁRIA:

Se houver Civil Auxiliar de Bombeiro que exerça a condução do veículo de emergência que integre a frota
do Corpo de Bombeiros Militar, este deverá atender todas as previsões do CBMRS e do Código de Trânsito
Brasileiro e demais regulamentações do CONTRAN, para a condução e operação da bomba de incêndio e
de outros equipamentos acoplados ao veículo.

O QUANTITATIVO DE CIVIS Auxiliares de Bombeiro (CAB) POR TURNO, responsáveis pela operação das
ferramentas, equipamentos e acessórios, ou demais funções que integrem a Guarnição de Serviço, será
ESTIPULADO NO CONVÊNIO tendo por BASE o QUANTITATIVO DE BOMBEIROS MILITARES existentes.

Quando da CONSTITUIÇÃO DE UMA ECAB:

QUANTITATIVO DE CIVIS Auxiliares de Bombeiro (CAB) para execução das funções que integram a
Guarnição de Serviço de combate a combate a incêndio, busca e salvamento e atividades de defesa civil,
deve ser em NÚMERO SUFICIENTE PARA ATENDER AS DEMANDAS, ficando como recomendação as
seguintes funções:

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COORDENADOR: responsável pela ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL e material, e que REPRESENTE A
ORGANIZAÇÃO perante as autoridades públicas;

CHEFE DE EQUIPE, responsável pela Guarnição de Serviço operacional e registro de documentos relativos
aos serviços prestados;

MOTORISTA: responsável pela condução do veículo de emergência, atendendo todas as previsões do


CBMRS e do Código de Trânsito Brasileiro e demais regulamentações do CONTRAN, para a condução e
operação da bomba de incêndio e de outros equipamentos acoplados ao veículo.

OPERADORES: responsáveis pela operação das ferramentas, equipamentos e acessórios, ou demais


funções que integrem a Guarnição de Serviço;

ATENDENTE: responsável pelo atendimento do telefone e operador da rede de rádio.

A CAPACITAÇÃO dos Civis Auxiliares de Bombeiro (CAB) deverá OBEDECER A INSTRUÇÃO TÉCNICA do
CBMRS que versa sobre a formação dos Civis Auxiliares de Bombeiro.

9. EQUIPAMENTOS E UNIFORMES

O Civil Auxiliar de Bombeiro, quando EM ATIVIDADE, deverá PERMANECER IDENTIFICADO E


UNIFORMIZADO.

O UNIFORME dos Civis Auxiliares de Bombeiro QUANDO EM SERVIÇO nas unidades do CBMRS deverá ser
o CINZA CHUMBO composto de camisa e calça operacional, gorro operacional com pala, camiseta meia-
manga gola olímpica, na cor vermelha, cinto vermelho com fivela de metal na cor dourada lisa, meias na
cor preta, coturno na cor preta e casaco tipo parka na cor cinza chumbo, NÃO PODENDO os seus
integrantes USAR DESIGNAÇÕES hierárquicas, uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos que ofereçam
semelhança com os usados pelos BOMBEIROS MILITARES e que possam com eles ser confundidos.

O UNIFORME dos Civis Auxiliares de Bombeiro das MODALIDADES DE ECAB deverá ser na COR
VERMELHA composto de camisa e calça operacional, gorro operacional com pala, camiseta meia-manga
gola olímpica, na cor vermelha, coturno na cor preta e casaco tipo parka na cor vermelha, não podendo
os seus integrantes usar designações hierárquicas, uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos que
ofereçam semelhança com os usados pelos Bombeiros Militares e que possam com eles ser confundidos.

CIVIS AUXILIARES de Bombeiro de QUALQUER uma das MODALIDADES terão o PRAZO DE 2 (DOIS) ANOS
para a ADEQUAÇÃO dos respectivos UNIFORMES;

Os EQUIPAMENTOS para a INSTALAÇÃO E REGULARIZAÇÃO de um Serviço Civil Auxiliar de Bombeiro no


formato ECAB SERÃO VISTORIADOS, conforme documento do Anexo “A”, por OFICIAL NOMEADO pelo
COMANDANTE DO BATALHÃO de Bombeiro que abrange o município, para INSPECIONAR OS SEGUINTES
ITENS, podendo detalhar as atividades em que o Chefe do Executivo requereu homologação:

- EFETIVO em NÚMERO E QUALIFICAÇÃO REQUERIDA;

- VIATURAS de Combate a Incêndio, Atendimento Pré-Hospitalar e/ou viaturas de outras atividades;

- Equipamentos para Combate a Incêndio/ APH / Buscas de desaparecidos/ Salvamento em Altura/


Salvamento Veicular/ Atuação envolvendo Produtos Perigosos/ Mergulho/ Comunicação

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- Condições das Instalações físicas;

- Registro dos atendimentos realizados;

- 0 Demais dados julgados necessários.

O Comandante do BBM que abrange o município expedirá Ofício COM BASE NA VISTORIA realizada,
HOMOLOGANDO AS CONDIÇÕES de atuação ou NOTIFICANDO as necessidades de CORREÇÃO.

As ECAB já INSTALADAS PODERÃO MANTER AS DENOMINAÇÕES HISTÓRICAS já existentes, porém,


aquelas constituídas a partir desta Normativa NÃO PODERÃO CONTER O DESIGNATIVO “CORPO DE
BOMBEIROS”, uma vez que se trata da distinção nacional dos Órgãos de Segurança Pública.

As viaturas, equipamento de proteção individual e sedes das ECAB CONSTITUÍDAS A PARTIR DESTA
NORMATIVA acompanharão o PADRÃO DE CORES do CBMRS, devendo dispor do DESIGNATIVO “SERVIÇO
CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIRO”.

As viaturas das ECAB existentes acompanharão o padrão de cores do CBMRS, PODENDO MANTER
MOMENTANEAMENTE AS DENOMINAÇÕES HISTÓRICAS JÁ EXISTENTES.

Em NENHUM DOS CASOS previstos nos itens 9.8 e 9.9 PODERÁ ser USADA ADESIVAGEM que ofereça
SEMELHANÇA com as usadas pelo CBMRS ou que possa com este ser confundido.

Os municípios cujas ECAB estejam devidamente credenciadas encontrar-se-ão habilitadas junto ao CBMRS
para eventuais repasses de recursos.

10. FORMA DE ATUAÇÃO

Quando da constituição de uma UNIDADE do CBMRS padrão COMUNITÁRIA:

Os CAB atuarão em regime de TURNO SERVIÇO não inferior a 6 horas e não superior a 24 horas.

A COMPOSIÇÃO DAS ESCALAS de serviço dos CAB padrão COMUNITÁRIO será de COMPETÊNCIA do
COMANDANTE da UNIDADE ou fração de Unidade do CBMRS em que prestam serviço, fazendo a
publicação de suas respectivas cargas horárias.

A FORMA DE EXECUÇÃO das escalas dos CAB deverá OBEDECER ao previsto no respectivo TERMO DE
COOPERAÇÃO.

Os CAB DISPORÃO DE GRAUS HIERÁRQUICOS, definidos em Instrução Técnica do CBMRS, sendo


identificados pela terminologia “Bombeiro Comunitário”, “Bombeiro Voluntário” ou “Bombeiro Municipal”.

Quando da CONSTITUIÇÃO DE UMA ECAB:

CASO HAJA PREVISÃO no Termo Cooperação e as CONDIÇÕES DO SERVIÇO prestado PERMITIREM,


poderá o Corpo de Bombeiros Militar INSTALAR O SISTEMA DE TELEFONIA DE EMERGÊNCIA 193 junto a
ECAB.

Os CAB ATUARÃO no atendimento ao COMBATE A INCÊNDIOS, BUSCAS E SALVAMENTOS, E DE


ATIVIDADES DE DEFESA CIVIL, NA FORMA DE PRIMEIRA RESPOSTA onde não haja Unidade ou fração de

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Unidade do CBMRS instalada, podendo atuar em projetos educativos, visando a multiplicação do
conhecimento, tendo por escopo o fomento à cultura prevencionista.

No ATENDIMENTO A SINISTROS, ou em atividades em que atuem em conjunto o Corpo de Bombeiros


Militar e os Civis Auxiliares de Bombeiros, a COORDENAÇÃO E A DIREÇÃO das ações CABERÃO, com
exclusividade e em qualquer hipótese, ao ESTADO, POR MEIO DO CBMRS que constituirá o Sistema de
Comando de Incidentes.

O REGIME DE FUNCIONAMENTO da ECAB e ESCALAS dos CAB deverá OBEDECER ao estabelecido no


respectivo TERMO DE COOPERAÇÃO.

O REGIME DE FUNCIONAMENTO DAS ECAB será de COMPETÊNCIA do Civil Auxiliar de Bombeiro


designado como COORDENADOR da ECAB.

Os CAB poderão dispor de graus hierárquicos, sendo identificados pela terminologia “Bombeiro
Voluntário” ou “Bombeiro Municipal”, não podendo os seus integrantes usar designações hierárquicas,
uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos que ofereçam semelhança com os usados pelos Bombeiros
Militares e que possam com eles ser confundidos.

É VEDADA A PARTICIPAÇÃO dos CAB na EXECUÇÃO DE PRERROGATIVAS DE FUNÇÃO PÚBLICA e


INSTRUMENTOS em que o ordenamento JURÍDICO CONFERE AO ESTADO para cumprimento das
finalidades institucionais na busca do interesse público, em especial ao atos correlatos as normas sobre
segurança, prevenção e proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado
do Rio Grande do Sul.

11. FISCALIZAÇÃO

O CBMRS EXERCERÁ FISCALIZAÇÃO em todo o Estado, a qualquer tempo, a fim de verificar o cumprimento
das disposições previstas nas Normativas Federais, Estaduais, Instruções Técnicas do CBMRS e no Termo
de Cooperação celebrado para a execução do Serviço Civil Auxiliar de Bombeiros;

A FISCALIZAÇÃO das atividades ocorrerá por OFICIAL DO CBM que exerce o comandamento da área
sobre o município onde prestam serviço ou por Oficial designado pelo Comandante do Batalhão, as quais
compreendem:

A VERIFICAÇÃO DAS ESCALAS de serviço voluntário;

A verificação de DOCUMENTAÇÃO PESSOAL relacionada à formação e habilitação para as funções

A verificação dos EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL;

A verificação das VIATURAS E RESPECTIVOS DOCUMENTOS de registro e licenciamento destes, conforme


normatização do DETRAN;

A verificação das FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS e acessórios para a atuação em operações em que


tenha ocorrido a homologação;

O CORRETO USO DOS UNIFORMES;

A verificação do COMPORTAMENTO TÉCNICO no cotidiano e no atendimento a emergências;

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A verificação sobre o CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES determinadas pelo Comando da Unidade ou
fração de Unidade com responsabilidade territorial sobre o município onde prestam serviço;

A verificação sobre o ATENDIMENTO AO CÓDIGO DE CONDUTA do Civil Auxiliar de Bombeiros no Padrão


Comunitário;

A verificação dos REGISTROS DE ATENDIMENTOS realizados

Demais verificações que objetivem o bom desempenho da atividade Civil Auxiliar de Bombeiros.

No caso de CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADE IMEDIATAMENTE SANÁVEL, o militar que a constatou


deverá ADOTAR AS MEDIDAS CORRETIVAS, orientando o Civil Auxiliar de Bombeiros sobre a correção de
atitude.

A CONSTATAÇÃO DE IRREGULARIDADE no ato de fiscalização, INDEPENDENTEMENTE de ser


IMEDIATAMENTE SANÁVEL, SERÁ FORMALIZADA por meio de documento ao Comandante do Batalhão
com responsabilidade territorial sobre o município.

O processo administrativo disciplinar seguirá os preceitos do Código de Conduta dos Civis Auxiliares de
Bombeiro, previsto em Instrução Técnica do CBMRS, para o Padrão Comunitário.

O NÃO ATENDIMENTO ao CÓDIGO DE CONDUTA dos civis auxiliares de bombeiro ou o não acatamento
à orientação do Bombeiro Militar do CBMRS, relativa aos atos de fiscalização será CONSIDERADA como
INCOMPATIBILIDADE DISCIPLINAR, podendo gerar a EXCLUSÃO do quadro de CAB ou medidas
administrativas adequadas ao caso.

A INCONSISTÊNCIA em documentos de credenciamento impedirá ou resultará na ANULAÇÃO do


credenciamento.

As ECAB já INSTALADAS, cuja SOLICITAÇÃO DE CONVÊNIO seja PROTOCOLADA ATÉ 31 DE JULHO DE


2020, terão DOIS ANOS para ADEQUAR-SE À presente Instrução Técnica.

12
INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 06.2 /AODC-GCC/2019

Define critérios e a forma de emissão da Autorização para o Desempenho de Atividade Auxiliar


(ADAA) para os Serviços Civis e Auxiliares de Bombeiros (SCAB) na condição de pessoa física.

OBJETIVO

Incentivar o Voluntariado para as atividades que possam ser prestadas pelo cidadão.

Incentivar a criação de serviços civis auxiliares de bombeiro com o desenvolvimento de parceiros para
pleno desempenho das atividades e proteção à população gaúcha.

Dar cumprimento as normativas federais e estadual quanto a regulamentação de serviços civis


auxiliares de bombeiro.

Credenciar, fiscalizar e regulamentar o funcionamento dos serviços civis e auxiliares de bombeiro.

Propiciar através da política governamental de instalação, no maior número de Municípios, do modelo


de Bombeiro Padrão Comunitário, composto pela união de esforços entre o Corpo de Bombeiros
Militar e os Serviços Civis Auxiliares de Bombeiro.

APLICAÇÃO

Se aplica aos SERVIÇOS CIVIS E AUXILIARES DE BOMBEIROS na condição de PESSOA FÍSICA no âmbito
do Estado do Rio Grande do Sul, REGULANDO SEU CREDENCIAMENTO, FISCALIZAÇÃO,
CAPACITAÇÃO, ATUAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO VISUAL.

DEFINIÇÕES

BOMBEIRO MUNICIPAL: é o SERVIDOR MUNICIPAL investido na função mediante CONCURSO


PÚBLICO, habilitado nos termos da legislação vigente, que, de forma supletiva e sob a
regulamentação, credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, exerça atividade nas
ações pedagógicas contra incêndio, ações de combate a incêndios, de buscas E SALVAMENTOS E DE
DEFESA CIVIL EM CARÁTER PÚBLICO, REMUNERADO pelo município e com vínculo empregatício de
natureza trabalhista previdenciária ou afim.

BOMBEIRO VOLUNTÁRIO: é a PESSOA FÍSICA, HABILITADA nos termos da legislação vigente, que,
mediante TERMO DE ADESÃO INDIVIDUAL, exerça de forma supletiva e sob a regulamentação,
credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, ações pedagógicas contra incêndio,
ações de combate a incêndios, de buscas e salvamentos e de defesa civil em caráter público, de forma
NÃO REMUNERADA pelo exercício do voluntariado, SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO NEM OBRIGAÇÕES
DE NATUREZA TRABALHISTA previdenciária ou afim, nos termos da legislação específica que dispõe
sobre o serviço voluntário.

BOMBEIRO REMUNERADO: é a PESSOA FÍSICA, HABILITADA nos termos da legislação vigente, que,
mediante TERMO DE ADESÃO INDIVIDUAL, de forma supletiva e sob a regulamentação,

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credenciamento e fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar, exerça atividade nas ações pedagógicas
contra incêndio, ações de combate a incêndios, de buscas e salvamentos e de defesa civil em caráter
público, REMUNERADO POR INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA E COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO de
natureza trabalhista previdenciária ou afim

BOMBEIRO CIVIL: PESSOA FÍSICA que, habilitada nos termos da Lei federal nº 11.901, de 12 de
janeiro de 2009, exerça, em caráter habitual, função REMUNERADA E EXCLUSIVA de prevenção e
combate a incêndio, CONTRATADO diretamente por EMPRESA PÚBLICA OU PRIVADA, sociedades de
economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a
incêndio, em edificações e eventos, em CARÁTER PRIVADO.

BRIGADISTA DE INCÊNDIO: INTEGRANTE DE GRUPO organizado, treinado e capacitado, voluntário ou


não, para atuar eventualmente nas ações pedagógicas contra incêndio, abandono de área, combate
a princípio de incêndio e prestação dos primeiros socorros, nos limites da ÁREA DA EMPRESA ou
estabelecimento em que EXERÇAM ATIVIDADE como EMPREGADO OU CONTRATADO.

ESTAÇÃO CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS (ECAB): ESTRUTURA FÍSICA (similar ao quartel do CBMRS)
que comporta as guarnições, equipamentos e viaturas dos Serviços Civis Auxiliares de Bombeiros.

TERMO DE ADESÃO INDIVIDUAL (TAI): é o DOCUMENTO CELEBRADO entre a ENTIDADE, PÚBLICA ou


PRIVADA, e o PRESTADOR DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, dele devendo constar o objeto e as condições
de seu exercício.

CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS (CAB): PESSOA QUE POSSUA ADAA, atuando na PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO de natureza PÚBLICA em SCAB, REMUNERADO OU NÃO, sob comando ou coordenação do
CBMRS.

6. CREDENCIAMENTO

Os DOCUMENTOS NECESSÁRIOS para abertura do processo de credenciamento são INDIVIDUAIS,


APRESENTADOS junto ao PELOTÃO COM ÁREA DE ATUAÇÃO Territorial sobre o município onde a
pessoa física tenha interesse em PRESTAR SERVIÇO, compostos pelas seguintes exigências:

Cópia do Registro Geral (RG)

Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF)

Cópia da Carteira Nacional de Habilitação, (se houver).

Certidão de Antecedentes Policiais emitido pela Polícia Civil para candidatos residentes no Estado do
Rio Grande do Sul nos últimos 05 (cinco) anos. Caso o candidato tenha residido em outros Estados
da Federação, nos últimos 05 (cinco) anos, deverá apresentar Certidão de Antecedentes Policiais
emitido pelo Órgão competente do respectivo Estado;

Alvará de Folha Corrida do Poder Judiciário.

Certidão Negativa Criminal da Justiça Estadual.

Certidão Negativa Criminal da Justiça Federal.

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Certidão Negativa Criminal da Justiça Militar Estadual

Certidão Negativa Criminal da Justiça Militar Federal.

Cópia do certificado de conclusão de curso de formação de Civil Auxiliar de Bombeiros reconhecido


pelo CBMRS, ou curso equivalente, com homologação da Academia de Bombeiro Militar, dentro da
validade.

Atestado de saúde considerando o indivíduo APTO física e mentalmente para o exercício da atividade
de Bombeiro.

Ser maior de 18 anos;

Termo de Adesão Individual com o CBMRS, nos termos da Lei Federal Nº 9.608/98;

Comprovante de inclusão em apólice de seguro destinada a cobrir despesas médico-hospitalares e a


indenizar a responsabilidade civil decorrentes de acidente em serviço;

6.2 Procedimentos dos PELOTÕES do CBMRS para INÍCIO DO PROCESSO de credenciamento de


pessoa física:

A DOCUMENTAÇÃO do processo de credenciamento de pessoa física para a emissão da ADAA deverá


ser ENTREGUE junto ao PELOTÃO COM ÁREA DE ATUAÇÃO Territorial sobre o município onde a
pessoa física tenha interesse em prestar serviço.

O comandante do Pelotão receberá a documentação e remeterá a Sede do Batalhão, constando as


cópias de todos os documentos entregues visando a concessão da ADAA.

O PROCESSO de credenciamento somente deverá ser INICIADO com a EXISTÊNCIA DE TODOS OS


DOCUMENTOS elencados na presente Instrução Técnica.

A JUNTADA DOS DOCUMENTOS de credenciamento deverá ser composta pela MANIFESTAÇÃO do


COMANDANTE do Pelotão quanto à CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE de contar com a prestação de
Serviço Civil Auxiliar de Bombeiros por parte da pessoa física peticionante e em razão dos
antecedentes policiais apresentados; bem como do ACRÉSCIMO DE INFORMAÇÕES complementares
que julgar pertinente para remessa a DODC da Sede do Batalhão.

APÓS RETORNO da Sede do Batalhão de Bombeiro Militar, o comandante do Pelotão onde foi iniciado
o processo de credenciamento deverá DAR CIÊNCIA AO PETICIONANTE da solução do requerimento.

Nos casos de INDEFERIMENTO de concessão da ADAA pelo Comandante do Pelotão, CABERÁ


RECURSO do peticionante ao Comandante do Batalhão de Bombeiro, no PRAZO MÁXIMO DE 5 DIAS
após ter sido notificado pelo Comandante do Pelotão.

6.3 Procedimentos da SEDE do Batalhão de Bombeiro Militar para a CONCESSÃO da ADAA:

APÓS A ANÁLISE dos documentos do processo de credenciamento pela DODC do Batalhão, a


DECISÃO sobre a concessão da ADAA será EMITIDA PELO COMANDANTE DO BATALHÃO de

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Bombeiros se preenchidos todos os requisitos formais descritos na presente Instrução Técnica,
associados à manifestação de conveniência e oportunidade.

A DODC do Batalhão deverá PUBLICAR EM BOLETIM INTERNO A CONCESSÃO da ADAA e Remeter


Cópia do respectivo Boletim a ASSESSORIA DE OPERAÇÕES E DEFESA CIVIL para que os dados
pessoais do peticionante constem na relação geral de Civis Auxiliares de Bombeiro do CBMRS.

A DIVISÃO ADMINISTRATIVA deverá MANTER PASTA INDIVIDUAL DOS CIVIS Auxiliares de Bombeiros
com toda a documentação relativa ao Civil Auxiliar de Bombeiro.

6.4 Procedimentos da Assessoria de Operações e Defesa Civil:

Manter a lista atualizada das concessões de ADAA encaminhada pelos Batalhões.

6.5 A ADAA tem VALIDADE DE 5 ANOS, podendo ser CASSADA NOS SEGUINTES CASOS:

INCOMPATIBILIDADE DISCIPLINAR, apurada por processo administrativo e fundamentada pelo


comandante do Pelotão onde o Civil Auxiliar de Bombeiros preste serviço ou pelo Comando-Geral do
CBMRS.

VALIDADE EXPIRADA ou PERDA DOS EFEITOS de quaisquer dos documentos constantes do processo
de credenciamento ANTES DO PRAZO DE 2 ANOS da emissão da ADAA.

Constatação de FRAUDE OU MÁ FÉ na documentação de credenciamento, apurada após a emissão


da ADAA.

O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE com ADAA FORA DA VALIDADE será considerado como


INCOMPATIBILIDADE DISCIPLINAR GRAVE, sendo condição impeditiva da renovação do documento.

6.6 A RENOVAÇÃO da ADAA se dará MEDIANTE REQUISIÇÃO do interessado ao comandante do


Pelotão onde se inscreveu para prestar serviço, devendo constar dos seguintes documentos:

MANIFESTAÇÃO INDIVIDUAL DE RENOVAÇÃO de ADAA.

ATESTADO DE SAÚDE considerando o indivíduo APTO física e mentalmente para o exercício da


atividade de bombeiro.

CÓPIA DOS DOCUMENTOS EXPIRADOS ou que tenham perdido efeito na vigência da ADAA anterior.

Para a renovação da ADAA será seguida a mesma rotina prescrita pelos itens 6.1 ao 6.3 da presente
Instrução Técnica.

7. FISCALIZAÇÃO

Os civis auxiliares de Bombeiros terão suas ATIVIDADES FISCALIZADAS PELO COMANDANTE DO


PELOTÃO com Área de Atuação Territorial sobre o município onde prestam serviço, ou por militar
designado para tal.
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7.2 Os atos de fiscalização compreendem:

A verificação de ASSIDUIDADE E CUMPRIMENTO DE HORÁRIO no aquartelamento para os CAB


Comunitário.

A verificação de DOCUMENTAÇÃO PESSOAL relacionada à atividade ou à ADAA.

O CORRETO USO DOS UNIFORMES e a APRESENTAÇÃO PESSOAL.

A verificação da CAPACITAÇÃO E DO COMPORTAMENTO TÉCNICO cotidiano e no atendimento a


emergências.

A verificação sobre o CUMPRIMENTO DE TAREFAS OU ATIVIDADES determinadas pelo comando da


unidade ou fração de unidade com responsabilidade territorial sobre o município onde prestam
serviço.

A verificação sobre o ATENDIMENTO AO CÓDIGO DE CONDUTA DO CIVIL Auxiliar de Bombeiros


regulado por Instrução Técnica do CBMRS para o Padrão Comunitário.

No caso de constatação de irregularidade imediatamente sanável, o militar que a constatou deverá


adotar as medidas corretivas, orientando o Civil Auxiliar de Bombeiros sobre a correção de atitude.

A constatação de irregularidade no ato de fiscalização, independentemente de ser imediatamente


sanável, será formalizada por meio de comunicação disciplinar ao comandante do Pelotão com Área
de Atuação Territorial sobre o município onde prestam serviço.

O COMANDANTE do PELOTÃO poderá FISCALIZAR, a QUALQUER MOMENTO, a VALIDADE E


AUTENTICIDADE da ADAA.

8. CAPACITAÇÃO

A qualificação e a atualização dos Civis Auxiliares de Bombeiros serão realizadas pelo Corpo de
Bombeiros Militar, através da Academia de Bombeiro Militar, ou sob a fiscalização do CBMRS quando
realizadas nos Centros de Qualificação e Atualização de Civis Auxiliares de Bombeiros regulados e
credenciados.

Os cursos realizados fora da instituição militar estadual, ou sob a coordenação de outro órgão,
instituição ou entidade, serão avaliados pelo Corpo de Bombeiros Militar, através da Academia de
Bombeiro Militar, para homologação e reconhecimento da capacitação adquirida.

O CURRÍCULO DOS CURSOS de formação dos Serviços Civis Auxiliares de Bombeiros será REGULADA
por INSTRUÇÃO Técnica do CBMRS, através da Academia de Bombeiro Militar, respeitadas as
exigências das legislações pertinentes.

9. FORMA DE ATUAÇÃO DOS SERVIÇOS CIVIS AUXILIARES DE BOMBEIROS

Os Civis Auxiliares de Bombeiro ATUARÃO nas OBM do CBMRS, sob COORDENAÇÃO E A DIREÇÃO
dos Bombeiros MILITARES.

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Os Civis Auxiliares de Bombeiro poderão atuar no ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS, em CARÁTER
AUXILIAR, VINCULADOS A UMA ECAB e na forma de PRIMEIRA RESPOSTA onde não haja Unidade do
CBMRS instalada.

No atendimento a sinistros em que atuem em conjunto Unidade Militar do CBMRS e os Serviços Civis
e Auxiliares de Bombeiros (SCAB), a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade
e em qualquer hipótese, à corporação militar que instalará o Sistema de Comando de Incidentes.

As ESCALAS dos Civis e Auxiliares de Bombeiro deverão obedecer a PROPORÇÃO MÍNIMA DE UM


TURNO DE SERVIÇO POR MÊS.

A COMPOSIÇÃO DAS ESCALAS de serviço dos OBM do CBMRS (Padrão Comunitário) será de
COMPETÊNCIA do COMANDANTE DO PELOTÃO onde prestam serviço, em regime de TURNO DE
SERVIÇO não inferior a 6 horas e não superior a 24 horas.

A COMPOSIÇÃO DAS ESCALAS de serviço dos Civis Auxiliares de Bombeiro onde NÃO haja Unidade
do CBMRS instalada será de COMPETÊNCIA DO CIVIL Auxiliar de Bombeiro designado como
COORDENADOR da ECAB.

Os civis auxiliares de bombeiros poderão dispor de graus hierárquicos, não podendo usar
designações hierárquicas, uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos que ofereçam semelhança
com os usados pelos Bombeiros Militares e que possam com eles ser confundidos

Quantitativo de Civis Auxiliares de Bombeiro (CAB) para execução das funções que integram a
Guarnição de Serviço de combate a combate a incêndio, busca e salvamento e atividades de defesa
civil, deve ser em número suficiente para atender as demandas, ficando como recomendação as
seguintes funções, de acordo com as necessidades:

Motorista: responsável pela condução do veículo de emergência, atendendo todas as previsões do


CBMRS e do Código de Trânsito Brasileiro e demais regulamentações do CONTRAN, para a condução
e operação da bomba de incêndio e de outros equipamentos acoplados ao veículo.

Operadores: responsáveis pela operação das ferramentas, equipamentos e acessórios, ou demais


funções que integrem a Guarnição de Serviço;

Atendente: responsável pelo atendimento do telefone e operador da rede de rádio.

É vedada a participação dos CAB na execução de prerrogativas de função pública e instrumentos em


que o ordenamento jurídico confere ao Estado para cumprimento das finalidades institucionais na
busca do interesse público, em especial ao atos correlatos as normas sobre segurança, prevenção e
proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do
Sul.

10. IDENTIFICAÇÃO VISUAL

NO CASO dos Civis Auxiliares de Bombeiro PRESTAREM SERVIÇO onde NÃO HAJA UNIDADE do
CBMRS, PODERÃO SER ADMITIDOS OUTROS UNIFORMES, desde que, apresentados mediante
proposta do Prefeito Municipal e esta não colida com o previsto no item 9.7 desta.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA nº 07 /AODC-GCC/2020

Define critérios para proposição, cadeia de custódia documental e roteiro para instalação de fração
de bombeiro militar, padrão comunitário, nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

OBJETIVO

Estabelecer e padronizar a ROTINA DE INSTALAÇÃO DE FRAÇÃO de Bombeiro Militar destinada a


Proteção, Prevenção e Combate a Incêndios MEDIANTE CONVÊNIO COM MUNICÍPIOS.

Possibilitar a CRIAÇÃO DE FRAÇÕES de Bombeiro Militar nos MUNICÍPIOS que implementem as


condições para desenvolvimento e desempenho pleno das atividades de proteção à população
gaúcha.

Dar CUMPRIMENTO ÀS NORMATIVAS federais e estaduais quanto a ARTICULAÇÃO OPERACIONAL do


CBMRS e cobertura do serviço de Proteção, Prevenção e Combate a Incêndios no Estado.

NORMATIZAR, PADRONIZAR E REGULAR A INSTALAÇÃO DE FRAÇÃO de Bombeiro Militar padrão


COMUNITÁRIO NOS MUNICÍPIOS.

PROPICIAR através da política governamental a INSTALAÇÃO, no MAIOR NÚMERO DE MUNICÍPIOS,


do modelo de BOMBEIRO MILITAR PADRÃO COMUNITÁRIO, composto pela união de esforços entre o
Corpo de Bombeiros Militar e os Municípios beneficiados.

DEFINIÇÕES

TERMO DE COOPERAÇÃO: instrumento que formaliza os ajustes firmados:

a) entre ÓRGÃOS E ENTIDADES pertencentes à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, inclusive


empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, QUE NÃO ENVOLVAM
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS financeiros ou realização de despesas, à exceção das transferências
realizadas entre órgãos e/ou entidades integrantes do orçamento do Estado;

b) ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA estadual e ENTIDADE PÚBLICA DE OUTRA ESFERA de


governo, entidades de classe, serviços sociais autônomos e demais Poderes e instituições de Estado
QUE NÃO ENVOLVAM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS financeiros, de forma direta ou indireta, ou
realização de despesas à conta do orçamento do Estado;

c) ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL E PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO COM


FINS LUCRATIVOS, que tenham por objeto o ingresso de receitas, ou que não envolvam transferência
de recursos financeiros ou realização de despesas, atuais ou futuras

CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS (CAB): pessoa que possua ADAA, atuando na PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO de natureza PÚBLICA, REMUNERADO OU NÃO, sob Comando ou coordenação do CBMRS.

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AUTORIZAÇÃO PARA DESEMPENHO DE ATIVIDADE AUXILIAR (ADAA): DOCUMENTO DIGITAL
expedido pelo Comando do CBMRS onde constam as PESSOAS FÍSICAS AUTORIZADAS a exercerem
as atividades de CIVIL AUXILIAR DE BOMBEIROS em caráter público, EXCLUSIVO DO COMUNITÁRIO.

6. INÍCIO DO PROCESSO - DOCUMENTAL

O Chefe do Executivo Municipal encaminhará documento ao Comandante do BBM, formalizando e


solicitando, a instalação de fração de Bombeiros do CBMRS.

O Comandante do BBM determinará a DODC a abertura de Processo Administrativo Eletrônico e a


realização de Estudo de Estado Maior identificando, em conjunto com o Chefe do Executivo Municipal,
as peculiaridades da modalidade de serviço a ser instalada.

- Deverão ser levados em conta os seguintes fatores, sendo que a AUSÊNCIA de algum destes
INVIABILIZA O ANDAMENTO do processo:

DADOS GEOGRÁFICOS do município / ESTATÍSTICAS DE OCORRÊNCIAS e por quem são atendidas /


LOCAL para a INSTALAÇÃO da fração (no caso da área pertencer ao município, indicar a modalidade
de cedência); PARTICIPAÇÃO, ou não, da COMUNIDADE de forma voluntária e/ou de ASSOCIAÇÃO
CIVIL organizada; Disponibilidade de EQUIPAMENTOS E VIATURAS pelo município (incluindo
manutenção)/ Disponibilidade de PESSOAL DO MUNICÍPIO, da comunidade na forma voluntária ou de
associação civil organizada, para composição das guarnições (indicar o patrono dos custos com
seguro) / Exposição sobre as POSSIBILIDADES DE CONTRAPARTIDA entre Município e Estado;

Demais considerações que devem conter no Estudo de Estado Maior: a ORIGEM DAS VAGAS DOS ME
com indicação do remanejo do QO do BBM; origem dos EQUIPAMENTOS que irão compor a fração;
indicação da ORIGEM DAS VIATURAS que irão ser empregadas na fração; indicação da ORIGEM DOS
RECURSOS (despesas de custeio a serem gastos com água, luz, telefonia, dados, manutenção do
imóvel);

De posse do PROA com a solicitação do Chefe do Executivo Municipal e o Estudo com parecer
conclusivo do Comandante de Batalhão, COMANDO-GERAL do CBMRS MANIFESTAR-se-á pela
INSTALAÇÃO de FRAÇÃO do CBMRS PADRÃO COMUNITÁRIO;

APÓS A MANIFESTAÇÃO do Comandante-Geral pela instalação de fração de unidade do CBMRS, o


Processo passa a percorrer os SETORES DO COMANDO-GERAL, para pareceres e normatizações
necessárias e confecções das minutas para despacho à SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA.

Fase 2 - Elaboração do TERMO DE CONVÊNIO:

No caso de Proposição do Comandante-Geral Pela Instalação de fração do CBMRS, o Comando do


Batalhão Oficiará O Executivo Municipal da respectiva manifestação.

Se o Chefe do Executivo Municipal for favorável ao parecer do CBMRS, o Comandante do Batalhão,


em conjunto com o Chefe do Executivo Municipal, definirão as responsabilidades de cada ente, por
meio das seguintes ações:

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ELABORAÇÃO DA MINUTA de acordo, na modalidade Termo de Convênio, para a instalação da fração,
por meio da Assessoria Jurídica do CBMRS

Definição sobre a Contrapartida Da Prefeitura, registrado no Termo de Convênio;

Definição do REGIME DE TRABALHO, funcionamento das ESCALAS e TIPOS DE SERVIÇO que serão
executados, caso haja profissional cedido ou contratado pela prefeitura.

Fase 3 - Composição da documentação para assinatura e publicação:

Após a juntada da documentação definição do Termo de Convênio, segue o PROCESSO


ADMINISTRATIVO Eletrônico para ANÁLISE JURÍDICA e DESPACHO dos titulares da Contadoria e
Auditoria-Geral do Estado, Secretaria da Segurança Pública e Casa Civil, com VISTAS À PUBLICAÇÃO
EM DOE.

Da publicação em Diário Oficial do Estado, CONSTARÁ ESSE MUNICÍPIO como INTEGRANTE DA


ARTICULAÇÃO OPERACIONAL DO CBMRS com fração de Proteção, Prevenção e Combate a Incêndios
junto ao Estado nos termos do Termo de Cooperação, fixados naquele Processo Administrativo
Eletrônico.

7. EFETIVO

O EFETIVO MÍNIMO a ser considerado em QO para fração, deverá ser de 13 PRAÇAS, sendo UM
SARGENTO PARA COMANDO do Grupo, devendo observar ainda, quando da constituição de uma
fração de unidade do CBMRS padrão Comunitária:

SE HOUVER CIVIL Auxiliar de Bombeiro que EXERÇA A CONDUÇÃO DO VEÍCULO de emergência que
INTEGRE A FROTA DO CBMRS, este deverá ATENDER TODAS AS PREVISÕES do CBMRS e do Código
de Trânsito Brasileiro e demais regulamentações do CONTRAN, para a condução e operação da bomba
de incêndio e de outros equipamentos acoplados ao veículo.

O QUANTITATIVO DE CIVIS Auxiliares de Bombeiro (CAB) POR TURNO, responsáveis pela operação
das ferramentas, equipamentos e acessórios, ou demais funções que INTEGREM A GUARNIÇÃO de
Serviço, será ESTIPULADO NO CONVÊNIO tendo por base o QUANTITATIVO DE BOMBEIROS Militares
existentes, devendo ser em número suficiente para atender as demandas conforme protocolo do
CBMRS.

Os CIVIS AUXILIARES de Bombeiro (CAB) VINCULADOS A PREFEITURA, poderão ATENDER


EMERGÊNCIAS durante o TURNO DE SERVIÇO, em outras localidades, CONFORME ARTICULAÇÃO
operacional do CBMRS, devendo estar ESTIPULADO NO CONVÊNIO.

Os Civis Auxiliares de Bombeiro (CAB), SOMENTE poderão ser EMPREGADOS mediante COMANDO,
COORDENAÇÃO E CONTROLE DE MILITAR ESTADUAL de carreira do CBMRS.

A capacitação dos Civis Auxiliares de Bombeiro (CAB) será ofertada pelo CBMRS e obedecerá a
Instrução Técnica que versa sobre a formação dos Civis Auxiliares de Bombeiro.

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8. UNIFORMES

O Civil Auxiliar de Bombeiro, quando em atividade, deverá permanecer identificado e uniformizado.

O uniforme dos Civis Auxiliares de Bombeiro quando em serviço na fração do CBMRS deverá ser o
Cinza Chumbo composto de camisa e calça operacional, gorro operacional com pala, camiseta meia-
manga gola olímpica, na cor vermelha, cinto vermelho com fivela de metal na cor dourada lisa, meias
na cor preta, coturno na cor preta e casaco tipo parka na cor cinza chumbo, não podendo os seus
integrantes usar designações hierárquicas, uniformes, emblemas, insígnias ou distintivos que
ofereçam semelhança com os usados pelos Bombeiros Militares e que possam com eles ser
confundidos.

O UNIFORME DOS Civis Auxiliares de Bombeiro SERÁ FORNECIDO pelo CBMRS, devendo ser
RESTITUÍDO em qualquer hipótese de AFASTAMENTO SUPERIOR A FOLGA regular do trabalho.

9. FORMA DE ATUAÇÃO

Quando da CONSTITUIÇÃO de uma fração de unidade do CBMRS padrão COMUNITÁRIA:

Os CAB atuarão em regime de TURNO SERVIÇO não inferior a 6 horas e não superior a 24 horas.

A COMPOSIÇÃO DAS ESCALAS de serviço dos CAB padrão Comunitário será de COMPETÊNCIA do
COMANDANTE DA UNIDADE ou fração de Unidade do CBMRS em que prestam serviço, fazendo a
publicação de suas respectivas cargas horárias.

A forma de EXECUÇÃO DAS ESCALAS dos CAB deverá OBEDECER ao previsto no respectivo TERMO
DE COOPERAÇÃO.

Os CAB empregados na fração de unidade disporão de graus hierárquicos, definidos em Instrução


Técnica do CBMRS, sendo identificados pela terminologia “Bombeiro Comunitário”.

É vedada a participação dos CAB na execução de prerrogativas de função pública e instrumentos em


que o ordenamento jurídico confere ao Estado para cumprimento das finalidades institucionais na
busca do interesse público, em especial ao atos correlatos as normas sobre segurança, prevenção e
proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do
Sul.

Os CAB EMPREGADOS NA FRAÇÃO de unidade do CBMRS, estarão DIRETAMENTE SUBORDINADOS


ao COMANDANTE DA FRAÇÃO, devendo obedecer as ordens emanadas e cumprir o regime
disciplinar, observando os valores e princípios da corporação, bem como normas de conduta e da
boa educação.

10. FISCALIZAÇÃO

O CBMRS ESTABELECERÁ OS FISCAIS DO CONVÊNIO que exercerão a fiscalização permanente, a


qualquer tempo, a fim de verificar o cumprimento das disposições previstas no respectivo Termo de
Convênio celebrado.

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