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Etimologia 

da palavra justificação vem do latim  justus = justo + facere = fazer, faça:


justificado
Um católico que está em estado de graça ou seja, não em estado de
pecado mortal está justificado. Dependendo dos pecados dos quais uma
pessoa deve ser livrada, há diferentes tipos de justificação:
1 – Uma criança é justificada pelo batismo e pela fé de quem solicita ou confere o
sacramento.
2-Os adultos são justificados pela primeira vez  tanto pela fé pessoal, 
arrependimento  pelo pecado e batismo, ou pelo amor perfeito de Deus, que é,
pelo menos, um batismo de desejo implícito.
3 – Os adultos que pecaram gravemente após arrependemento podem receber a
justificação pela absolvição sacramental ou contrição perfeita por seus pecados.
SANTIFICAÇÃO
Aquele que  está sendo santificado.  A etimologia da palavra vem do
Latim sanctificare = fazer santo.
1 – A santificação primeiro acontece no batismo, pelo qual o amor de Deus
é infundido pelo Espírito Santo (Romanos 5:5) …
2 – A segunda santificação é um processo ao longo da vida em que uma pessoa já em
estado de graça cresce na posse da graça e na semelhança com Deus,
fielmente correspondente com inspirações divinas.
3 – A terceira santificação  ocorre quando uma pessoa entra no céu e torna-
se totalmente e irrevogavelmente unida com Deus na visão beatífica.
A seguinte definição é baseada no livro  Salvation Controversy  de James Akin.
SALVAÇÃO
Salvação, basicamente, significa ser salvo. o Novo Testamento, o
foco é principalmente sobre a idéia de salvação eterna – a salvação das
conseqüências eternas do pecado (inferno).
No Antigo Testamento o termo salvação era usado frequentemente para se
referir aos perigos temporais (terrenos) – guerra, fome, doença e morte (física e
não eterna.), etc…

O Mistério Pascal é o centro da Boa Nova anunciado pela Igreja. E a Igreja unida a
Cristo é, ao mesmo tempo, Santa e santificante. Dessa forma, entendemos que na
Igreja está a salvação.
A Congregação para a Doutrina da Fé escreveu uma carta aos bispos falando sobre a
salvação cristã, que diz: “O lugar onde recebemos a salvação trazida por Jesus é
a Igreja, comunidade daqueles que, tendo sido incorporados à nova ordem de
relações inaugurada por Cristo, podem receber a plenitude do Espírito de Cristo” (Cf.
n.12). Nós, católicos, temos a graça de, na Igreja, recebermos os meios de
santificação para as nossas vidas que são os sacramentos.
É por meio dos efeitos dos sacramentos que Deus quer santificar o seu povo, assim,
concluímos, ao mesmo tempo, que Deus nos quer na Igreja, pois é nela que são
administrados os sacramentos.
A nossa salvação não é autônoma, ninguém salva-se a si mesmo e nem mesmo
alcança a salvação sozinho. Por essa razão, entendemos que nós como batizados e
inseridos no corpo místico de Cristo, temos a missão de anunciar. Contudo,
lembremos que não há anúncio sem fidelidade. A fidelidade dos batizados é
condição para o anúncio, pois o testemunho credita o anúncio.

Se os nossos pais nos geraram à vida terrena, a Igreja nos regenerou à vida eterna no
Batismo. Nós nos tornamos filhos no seu Filho Jesus (cfr Rm 8, 15; Gal 4, 5-7).
Também sobre cada um de nós, renascidos da água e do Espírito Santo, o Pai celeste
faz ressoar com infinito amor a sua voz que diz: “Tu és o meu filho amado” (cfr Mt 3,
17). Esta voz paterna, imperceptível aos ouvidos mas bem ouvida pelo coração de
quem crê, nos acompanha por toda a vida, sem nunca nos abandonar. Durante toda
a vida o Pai diz: “Tu és o meu filho amado, tu és a minha filha amada”. Deus nos ama
tanto, como um Pai, e não nos deixa sozinhos. Isso do momento do Batismo.
Renascidos filhos de Deus, o somos para sempre! O Batismo de fato não se repete,
porque imprime um sinal espiritual indelével: “Pecado algum apaga esta marca, se
bem que possa impedir o Batismo de produzir frutos de salvação” (CIC, 1272). O sinal
do Batismo não se perde nunca! “Padre, mas se uma pessoa se torna um bandido,
daqueles mais famosos, que mata pessoas, que faz injustiças, o sinal se vai?” Não.
Pela própria vergonha o filho de Deus que é aquele homem faz estas coisas, mas o
sinal não se vai. E continua a ser filho de Deus, que vai contra Deus, mas Deus nunca
renega seus filhos. Entenderam esta última coisa? Deus nunca renega seus filhos.
Vamos repetir todos juntos? “Deus nunca renega seus filhos”. Um pouco mais forte,
que eu ou estou surdo ou não entendo: [repetem mais forte] “Deus nunca renega os
seus filhos”. Bem, assim está bem.

1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo.


Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda
«oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» (1),
sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser
enfraquecida e até perdida pelo pecado.
1421. O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que
perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo (2) quis que a sua
Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação,
mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois
sacramentos de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção dos enfermos

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