Você está na página 1de 12

Porque Batizamos Crianças

por

Dr. John Murray

Publicado primeiramente no “The Presbyterian Guardian”, volume 5 (1938)

O batismo é uma das duas ordenanças do Novo Testamento as quais chamamos de sacramentos. É
administrado em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Batismo “em nome de” significa “em união
com”, ou “em relação com”, ou “em submissão a”. O batismo no único nome do Deus Trino significa batismo
em sujeição e em devoção ao único Deus vivo e verdadeiro. Significa a marca do Deus Trino colocada em
seus recipientes.

A aposição da marca de Deus em nós no batismo, no entanto, não significa que seja a autenticação
ou o selo de posse por parte de Deus, ou sinal da existência de relação de senhor e mestre com determinado
discípulo, existente como um fato natural ou de nascença. É verdade que em relação a suas criaturas, há
por parte de Deus uma espécie de posse natural e uma obrigação inalienável de devoção. Mas o batismo
não é a marca desse tipo de posse ou de propriedade por parte de Deus, de nascença, nem de devoção de
nossa parte naturalmente devida. É a marca de uma posse constituída, e de devoção engendrada, pela ação
e relação redentora. Em outras palavras, é a marca da Aliança da Graça. Nela, e por meio dela, professamos
renunciar qualquer outro senhorio que não seja o do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, com todas as váriadas
relações a que viermos manter com cada uma dessas Pessoas divinas em termos da Aliança da Graça.

Mais especificamente, o batismo significa lavagem ou purificação, lavagem da corrupção ou


poluição do pecado pela regeneração do Espírito Santo, e lavagem da culpa do pecado pelo derramamento
do sangue de Jesus Cristo. Manifestamente, é somente em e por Cristo, e em e por sua obra, que essas
bênçãos podem desfrutadas. União com Cristo, portanto, é o vínculo que nos une tendo em vista a
participação nessas bênçãos. Nosso Breve Catecismo dá a mais sucinta e compreensiva definição quando
diz que “o Batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça, e a promessa de
pertencermos ao Senhor”.

Cremos que a Escritura nos autoriza a dispensação desta ordenança do batismo aos infantes. Pelo
simples motivo de que os infantes eram circuncidados sob a égide do Antigo Testamento – e a circuncisão
significava fundamentalmente a mesma coisa que o batismo, a saber, a remoção da sujeira do pecado e a
imputação da justiça que é pela fé – assim as crianças que estão em relação similar de aliança com Deus
devem ser batizadas agora que estão sob a égide do Novo Testamento. O que, podemos questionar, isso
precisamente significa?

Significa que as crianças, até as recém nascidas, necessitam de ser limpas do pecado, tanto de
sua corrupção quanto de sua culpa. Crianças não ficam pecadoras depois de crescidas ou durante o
processo de crescimento. Elas são concebidas em pecado e são conduzidas em iniqüidade. Isso remonta
ao ventre materno. Ninguém que esteja consciente da realidade do seu pecado se lembra de quando veio
se tornar um pecador. Sabe-se que não foi por qualquer decisão ou ato deliberado de sua parte que se
tornou pecador. Sabe-se que fora sempre pecador. Certamente que reconhece que essa pecaminosidade
inata e intrínseca foi se agravando, e repetidamente se expressando em atos voluntários de pecado.
Portanto, é a pecaminosidade inerente e agravada que se expressa em seus atos voluntários de pecado.
Além disso, nenhum arguto observador do crescimento e desenvolvimento humano, desde a infância até à
fase adulta, vai se lembrar do determinado ponto em que o pecado começou a apossar-se do seu coração,
interesses e propósitos.

A disposição que está sempre em nós, vai prevalecendo com o tempo, e consiste também em
minimizar a seriedade deste fato. Há a tendência de pensar e agir pressupondo a inocência das crianças
pequenas. As conseqüências de tal atitude são desastrosas a toda verdadeira nutrição e instrução. Pois
eliminar a partir da nossa atitude e conduta um fato tão básico e tão abrangente como a poluição inata da
natureza humana decaída, é eliminar um fato sem o qual a nutrição e a direção devem levar a uma perversão
e falsidade de muitas formas mais desesperadora do que aquela com a qual se começou. O batismo infantil
é um perpétuo lembrete de que os infantes precisam de batismo como representação e não ser apenas
escapismo, ou melhoramento, no que tange a este terrível fato.

O batismo, sobretudo, ainda é um sacramento da graça. E conseqüentemente significa mais do que


uma questão de necessidade. Significa que pela graça de Deus os infantes podem desfrutar exata e
inteiramente daquilo que o batismo representa. Eles podem ser regenerados pelo Espírito e serem
justificados pelo sangue de Cristo. Podem ser unidos a Cristo em toda a perfeição de seus ofícios
mediatórios e em toda a eficácia de sua obra consumada.

Devemos fazer uma pausa e considerar a preciosidade destas verdades. Verdadeiramente não
podemos valorizar essa preciosidade enquanto não formos persuadidos desse fato terrível a que nos
referimos, ou seja, o pecado original. Mas, se enfrentarmos sinceramente a realidade da funesta poluição
da natureza humana em seu estado atual, nenhuma palavra humana pode expressar adequadamente a
alegria que poderíamos experimentar com a contemplação daquilo que o batismo significa para os infantes.
Podemos momentaneamente refletir sobre a preciosidade destas verdades a partir de duas considerações.

Primeira, as crianças podem e freqüentemente morrem em idade muito precoce. Caso venham
morrer sem regeneração e justificação, de certo estarão perdidas tanto quanto as outras pessoas que
morrem no estado de irregenerados. O batismo das crianças, então, significa que a graça de Deus as
sustenta desde a mais tenra idade, desde até o ventre materno. Quer dizer, em outras palavras, que não
devemos excluir as operações da graça eficaz e salvadora de Deus da esfera ou domínio da infância por
mais tenra que for. É esta verdade que nosso Senhor expressou no seu mais insistente e enfático
testemunho quando disse: “deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, pois dos tais é o reino de Deus”.

Naturalmente, não podemos ser mal compreendidos quando afirmamos este princípio. Não dizemos
que as operações da graça salvadora de Deus estão presentes no coração de cada infante. É fato tão
largamente aparente que multidões crescem até os anos de discrição e inteligência e não demonstram que
a graça salvadora de Deus fez algum efeito em seus corações e mentes desde os dias de sua infância.
Ninguém de nós assume a posição de que necessariamente todos os que morrem na infância são receptores
da graça salvadora de Deus. Para nós essa pergunta deve ser deixada para o domínio a que pertence, a
saber, dos ocultos conselhos de Deus. Mas, não obstante, é verdade - e este é o ponto relevante – que,
agora. a graça de Deus é operosa nos domínios do coração e da mente infantis. “Da boca dos pequeninos
e dos ainda mamam tens suscitado o perfeito louvor”. Eis o bendito pensamento e as abençoadas esperança
e confiança estendidas aos pais crentes que, em função do batismo, entregam em confiança os seus filhos
à graça regeneradora e santificante do Espírito Santo e à eficácia purificadora do sangue de Cristo! É tão
certo que se o Senhor aprouver em removê-los ainda na infância, eles – os pais crentes – podem descansar
nas promessas da Aliança da Graça em favor deles. Pode-se certamente dizer que se for esse caso não há
necessidade sequer de luto como se não houvesse nenhuma esperança para eles.

Em segundo lugar, devemos avaliar a preciosidade destas verdades porque não há razão para
pensar que as crianças precisam crescer até os anos da discrição e da inteligência para se tornarem do
Senhor. Assim como as crianças são pecadoras antes de chegarem aos anos da discrição e de
compreensão, elas não precisam crescer para que a graça soberana de Deus as torne partícipes da graça
salvadora. Certamente que podem crescer não apenas na nutrição e admoestação do Senhor, mas também
em seu favor e graça santificante. Eles podem ser, até na mais tenra idade, introduzidos na família e na
casa do Pai Celestial. Quando os pais crentes apresentam seus filhos ao batismo eles confessam que suas
crianças são pecadoras inatas, confessam sua necessidade de regeneração e justificação, mas reivindicam
em interesse delas a graça regeneradora e justificadora de Deus. Na confiança depositada na promessa de
que “a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre
os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus
preceitos e os cumprem”; encontra o lenitivo e a esperança de que os que forem “plantados na Casa do
SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de
verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça”.

O batismo é a ordenança para a iniciação na confraternidade da igreja visível. A igreja visível é uma
instituição divina. É a casa e a família de Deus. É o santuário divino aonde a glória de Deus se torna
conhecida. É o conduto ao longo do qual ordinariamente flui a torrente da graça salvadora de Deus. Que
privilégio é para os pais, segundo a autoridade divina na recepção da ordenança do batismo, poderem
introduzir suas crianças nesta abençoada fraternidade!
Se o batismo infantil tem autorização divina, então que desonra é para Cristo e que danos
irrecuperáveis são feitos à igreja e às almas das crianças quando há a recusa em introduzi-las nesta gloriosa
comunidade. Nenhum argumento por mais que pareça aceitável em favor do alcance dos perdidos, nenhum
aparente fervor evangelístico, neutralizará essa desonra a nosso Senhor e os danos causados às almas dos
homens.

Na conclusão deste breve estudo do significado e do privilégio do batismo infantil, há duas


advertências a fazer. A primeira vai de encontro à doutrina da regeneração batismal. Não devemos olhar
para o batismo como se tivesse algum efeito semi-mágico. O batismo deriva toda sua eficácia da soberana
graça do Espírito Santo. Fazemos bem em nos lembrarmos das palavras de nosso Breve Catecismo : “os
sacramentos tornam-se meios eficazes para a salvação, não por alguma virtude que eles ou aqueles que os
ministram tenham, mas somente pela bênção de Cristo e pela obra do seu Espírito naqueles que pela fé os
recebem”. Nunca devemos dizer que ao infante batizado se lhe assegura a vida eterna por esse mero ato.
O batismo é certamente um dos meios de graça que Deus tem provido para, de modo abundante, honrar e
abençoar a igreja cristã no decurso de toda a sua história. Mas devemos sempre busca preservar o
verdadeiro caráter evangelicalisto de nossa fé cristã, segundo o qual, em última análise, não somos salvos
por qualquer rito ou ordenança externa, mas pela soberana graça de Deus que opera misteriosamente,
diretamente e eficazmente no coração e na alma de cada individuo a quem ele aponta para a salvação.

A segunda é que o batismo infantil não libera os pais ou tutores, conforme o caso, dessa solene
responsabilidade para com os membros infantis da igreja cristã, entregues aos seus cuidados, no sentido
de instruí-los, adverti-los, exortá-los, dirigir-lhes e protegê-los. Devemos repetir o texto que temos citado: “a
misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos
dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os
cumprem”. O encorajamento decorrente da promessa divina jamais deve vir divorciado do desempenho das
obrigações envolvidas. Refere-se aqui à esfera da obrigação desempenhada, numa palavra, ao âmbito da
obediência do mandamento divino, em que a fé na divina promessa viceja e cresce. A fé divorciada da
obediência é zombaria e presunção.
Porque eu não sou um batista
Comecei o seminário como um batista calvinista que começou a flertar com a chamada “Teologia
da Nova Aliança”. Em poucos meses, porém, tornei-me um presbiteriano convicto. A mudança deveu-se em
grande parte ao surgimento de um insight central; e recentemente me ocorreu que, uma vez que aquele
centavo inicial caiu, a forma e a direção de meu trabalho subsequente na teologia do pacto foram
amplamente determinadas.
O insight foi muito simples: eu me opus, como batista calvinista, à ideia de que as crianças deveriam
ser batizadas, porque não podemos saber se uma criança realmente acredita em Cristo, e a fé em Cristo é
uma condição sine qua non da salvação. Mas então um dia a luz se acendeu: esse problema não
desaparece quando se batiza um adulto; exatamente o mesmo problema surge em relação a todosquem é
batizado. Alguém vem professando ter sido convertido e professa fé em Cristo - como sabemos que essa
pessoa é “a coisa real” (eleito e realmente convertido)? A resposta curta é: não temos. Ou, para ser mais
preciso (usando uma definição mais bíblica de "a coisa real"): sabemos tudo o que precisamos saber para
batizar a pessoa e considerá-la a partir de então como um cristão, um membro do povo da aliança de Deus,
uma criança em sua família. A garantia para batizar uma pessoa nunca é algum tipo de conhecimento
infalível de que ela é eleita, ou mesmo verdadeiramente convertida. Se uma pessoa professa
fé, nela chega o número do povo de Deus - e de acordo com as escrituras, toda a sua semente também
entra. Período. Nenhuma consulta adicional é possível ou necessária.
Agora, o que eu não percebi na época é que existe uma criatura estranha no mundo reformado
chamada de "Bapteriano". Os bapterianos têm um sinal presbiteriano em seu local de adoração; eles
aceitam adultos que professam fé em Cristo como membros do convênio sem qualificação e batizam seus
filhos; mas eles colocam os filhos de crentes professos em uma categoria probatória até que eles
manifestem frutos de uma conversão genuína - e nesta medida eles o são. . . bem, batistas.
O que acaba acontecendo em um sistema bapteriano é que as crianças, ao invés de serem
ensinadas a cumprir suas responsabilidades pactuais com o Senhor como qualquer outro cristão (crer,
obedecer, servir, adorar, professar), são ensinadas que até que atendam a determinadas condições, elas
realmente não têm o direito de se considerar cristãos, filhos de Deus, objetos da graça divina. Eu diria que
há algo que soa arminiano aqui, mas estou divagando.
Uma vez que entendi que a prática bíblica do batismo (e da eclesiologia em geral) não requer uma
linha direta para os decretos ocultos de Deus, ou qualquer revelação de Seu funcionamento secreto no
coração dos homens, era inevitável que eu rejeitasse não apenas os Sistema Batista, mas também o
Bapteriano. Deste lado do eschaton, consideramos a igreja como Deus a coloca diante de nós, e deixamos
as coisas ocultas para ele. Onde está sua igreja? Procure os crentes professos e sua semente, batizados
em Seu nome Triúno. Estes - todos eles - são os santos, os cristãos, o povo da aliança de Deus, Sua
família. Não há qualificações. Não existem categorias de estágio. Você está dentro ou fora. Alguns podem
ser removidos de casa por disciplina (ou o julgamento final de Deus), mas ninguém fica parado na varanda.
Batismo: Um Sacramento da Aliança da Graça
Este artigo expõe as principais características da doutrina do Batismo Cristão
à luz da aliança da graça, a ideia soteriológica abrangente da Bíblia
Escrito por JI Packer | Quinta-feira, 1 de maio de 2014
A base da prática [do batismo] é o fato de que, desde o momento do nascimento, essas crianças
compartilham a condição de aliança de seus pais. O sinal da aliança, portanto, tem o mesmo significado
quando administrado a eles como tem para os convertidos adultos: ele não cria, mas confirma e atesta um
status e relacionamento que já é deles por outros motivos. O adulto gosta de sentar em razão de sua própria
fé; o filho do cristão, por causa de sua ascendência. A criança possui a coisa significada; ele tem, portanto,
direito ao sinal que o confirma em sua posse.

“Palavras como se estendem, em caracteres grandes, de uma ponta a outra do gráfico”, disse Dupin,
“escapam da observação por serem excessivamente óbvias” .1 Algumas coisas, na verdade, são grandes
demais para serem vistas. O caso da aliança de Deus com os pecadores ilustra bem esse truísmo paradoxal. A
aliança é a ideia soteriológica abrangente da Bíblia. É o pressuposto, às vezes explícito, sempre implícito, de
tudo o que é ensinado de Gênesis a Apocalipse sobre redenção e religião, igreja e sacramentos, e o significado
e objetivo da história. Integra essas doutrinas em uma única estrutura unificada, coloca-as em suas verdadeiras
relações mútuas e permite ao teólogo vê-las de um ponto de vista teocêntrico adequado. Portanto, é a chave
para a teologia bíblica. Desde a era apostólica, no entanto, os teólogos geralmente o negligenciam. Somente
dentro da cristandade reformada sua centralidade recebeu o reconhecimento adequado, e não
universalmente. A Igreja da Inglaterra é uma Igreja Reformada; mas seus líderes do século XVII se isolaram
deliberadamente da ampla corrente do pensamento reformado e, como resultado, a “teologia do pacto”
dificilmente é conhecida hoje na comunhão anglicana, mesmo entre os evangélicos. Perkins, Preston, Sibbes
e Bishop Downame, os teólogos anglicanos pioneiros da aliança, foram esquecidos; More e Cross2 nem sequer
os mencionam. Os artigos irlandeses de Usher e a Confissão de Westminster, a aliança mais explicitamente
de todos os credos reformados, foram redigidos por teólogos da Igreja da Inglaterra para ampliar e tornar
explícito o ensino dos trinta e nove artigos, 3 mas eles nunca foram tratados como parte da herança
anglicana. Entre os evangélicos modernos, o bispo Moule está quase sozinho ao dar destaque à ideia do pacto.4
O recuo do século XVII do agostinianismo dos reformadores para a ladeira escorregadia semipelagiana levou
a um grande empobrecimento teológico. As doutrinas da Igreja, os sacramentos e a obra do Espírito Santo,
foram as que mais sofreram; e a chave perdida para o seu significado não será recuperada até que a teologia
do pacto se concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo
que o escritor acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa de expor as principais características da
doutrina do Batismo Cristão à luz da idéia da aliança. O bispo Moule está quase sozinho ao dar destaque à
ideia do pacto.4 O recuo do século XVII do agostinianismo dos reformadores para a ladeira escorregadia
semipelagiana levou a um grande empobrecimento teológico. As doutrinas da Igreja, os sacramentos e a obra
do Espírito Santo, foram as que mais sofreram; e a chave perdida para o seu significado não será recuperada
até que a teologia do pacto se concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um ensaio do tipo de
trabalho reconstrutivo que o escritor acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa de expor as
principais características da doutrina do Batismo Cristão à luz da idéia da aliança. O bispo Moule está quase
sozinho ao dar destaque à ideia do pacto.4 O recuo do século XVII do agostinianismo dos reformadores para
a ladeira escorregadia semipelagiana levou a um grande empobrecimento teológico. As doutrinas da Igreja,
os sacramentos e a obra do Espírito Santo, foram as que mais sofreram; e a chave perdida para o seu significado
não será recuperada até que a teologia do pacto se concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um
ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo que o escritor acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa
de expor as principais características da doutrina do Batismo Cristão à luz da idéia da aliança. 4 O recuo do
século XVII do agostinianismo dos reformadores para a ladeira escorregadia semipelagiana levou a um grande
empobrecimento teológico. As doutrinas da Igreja, os sacramentos e a obra do Espírito Santo, foram as que
mais sofreram; e a chave perdida para o seu significado não será recuperada até que a teologia do pacto se
concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo que o escritor
acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa de expor as principais características da doutrina do
Batismo Cristão à luz da idéia da aliança. 4 O recuo do século XVII do agostinianismo dos reformadores para
a ladeira escorregadia semipelagiana levou a um grande empobrecimento teológico. As doutrinas da Igreja,
os sacramentos e a obra do Espírito Santo, foram as que mais sofreram; e a chave perdida para o seu significado
não será recuperada até que a teologia do pacto se concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um
ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo que o escritor acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa
de expor as principais características da doutrina do Batismo Cristão à luz da idéia da aliança. e a chave perdida
para o seu significado não será recuperada até que a teologia do pacto se concretize na Igreja da Inglaterra. O
artigo a seguir é um ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo que o escritor acredita ser urgentemente
necessário. É uma tentativa de expor as principais características da doutrina do Batismo Cristão à luz da idéia
da aliança. e a chave perdida para o seu significado não será recuperada até que a teologia do pacto se
concretize na Igreja da Inglaterra. O artigo a seguir é um ensaio do tipo de trabalho reconstrutivo que o escritor
acredita ser urgentemente necessário. É uma tentativa de expor as principais características da doutrina do
Batismo Cristão à luz da idéia da aliança.
I. A ALIANÇA DA GRAÇA
Devemos aqui examinar brevemente três tópicos: (i) a natureza da relação de aliança entre Deus e os
pecadores; (ii) a unidade e continuidade da aliança de Deus em suas edições sucessivas; (iii) o lugar dos filhos
nessa aliança.
(i) No Antigo Oriente Próximo, qualquer vínculo pessoal firmado por mútuo acordo constituía um
pacto. A Bíblia se refere a alianças entre indivíduos (1 Sam. Xviii. 3), marido e mulher (Mal. Ii. 14), tribos
(Ex. Xxiii. 32), reis (1 Reis xx. 34), rei e povo (2 Reis xi. 4). Tais compromissos eram normalmente selados
por um ato simbólico em que ambas as partes se uniam, como uma troca de presentes (Gen. xxi. 27), um aperto
de mão (Ezk. Xvii. 18), uma refeição juntos (Gen. xxvi. 27 f. ) ou comer sal (Num. xviii. 19, 2 Chr. xiii. 5). A
essência da aliança era o relacionamento que ela inaugurou, e não as obrigações, se houver, que foram
especificadas no momento de sua feitura. As obrigações do covenant eram derivativas; o que era fundamental
era a própria relação de aliança. Por este motivo, a palavra “contrato”, que na linguagem comum significa
simplesmente a aceitação de obrigações específicas e limitadas umas para com as outras por partes não
relacionadas de outra forma, não representa adequadamente a ideia bíblica. Na Bíblia, as obrigações da aliança
são limitadas apenas pelo caráter da relação da aliança; dentro dessa relação, eles são ilimitados. Buber
distingue de forma útil uma aliança entre iguais, que ele denomina “uma aliança de fraternidade” de uma
aliança entre partes desiguais, como aquela que Davi impôs às tribos do norte (2 Sam. V. 3). Sobre tal aliança,
ele escreve: “a relação de soberania e serviço, na qual as duas partes entram, é o fator decisivo. . . . Eu
classifico este tipo de Na Bíblia, as obrigações da aliança são limitadas apenas pelo caráter da relação da
aliança; dentro dessa relação, eles são ilimitados. Buber distingue de forma útil uma aliança entre iguais, que
ele denomina “uma aliança de fraternidade” de uma aliança entre partes desiguais, como aquela que Davi
impôs às tribos do norte (2 Sam. V. 3). Sobre tal aliança, ele escreve: “a relação de soberania e serviço, na
qual as duas partes entram, é o fator decisivo. . . . Eu classifico este tipo de Na Bíblia, as obrigações da aliança
são limitadas apenas pelo caráter da relação da aliança; dentro dessa relação, eles são ilimitados. Buber
distingue de forma útil uma aliança entre iguais, que ele denomina “uma aliança de fraternidade” de uma
aliança entre partes desiguais, como aquela que Davi impôs às tribos do norte (2 Sam. V. 3). Sobre tal aliança,
ele escreve: “a relação de soberania e serviço, na qual as duas partes entram, é o fator decisivo. . . . Eu
classifico este tipo de Sobre tal aliança, ele escreve: “a relação de soberania e serviço, na qual as duas partes
entram, é o fator decisivo. . . . Eu classifico este tipo de Sobre tal aliança, ele escreve: “a relação de soberania
e serviço, na qual as duas partes entram, é o fator decisivo. . . . Eu classifico este tipo deBerith como a Aliança
Real. É este tipo que YHVH faz com Israel ”.5
Deus resume os termos da sua aliança nas palavras: “Eu serei o teu Deus e tu serás o meu povo”. Este
“slogan” da aliança é a promessa abrangente que compreende todas as promessas particulares; está
relacionado a eles como um pantechnicon[Ed: uma grande van em movimento] para tudo o que está embalado
dentro dela.6 Nessas palavras, o pacto foi promulgado a Abraão e sua semente (Gênesis xvii. 8-9) e reafirmado
a Moisés (Ex. Vi. 7), e a Israel através de Moisés (Ex. xxix. 45, cf. xix. 3-6; Lev. xxvi. 12), na época do
Êxodo. Eles foram citados por Jeremias como expressando o cerne da aliança Sinaítica (Jer. Vii. 23, cf. Os. I.
9 f., 2. 23); e também como epítome da nova aliança que ele esperava, que consistia, não em uma nova relação
entre o povo e Deus, mas uma realização mais perfeita da antiga (Jer. xxiv. 7, xxxi. 1,33 , xxxii. 38; assim
também Ezk. xi. 20, xiv. 11, xxxvi. 28, xxxvii. 23, 27 e Zch. viii. 8, cf. xiii. 9). O Novo Testamento proclama
o cumprimento da profecia de Jeremias na Igreja Cristã (Hb 8:10, cf. 2 Coríntios 6: 16), e espera a realização
final da escatologia da aliança e, por meio dela, a consumação da relação da aliança no mundo vindouro. “Eu
vi um novo céu e uma nova terra. . . . E eu, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém. . . . E ouvi uma grande
voz do céu, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens e com eles habitará, e eles serão o
seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus ”(Apocalipse xxi. 1-3, citando Ezk. xxxvii. 27 e
Lev. xxvi. 11, 12).
A partir dessas passagens, o caráter do relacionamento se torna claro. Graça e promessa do lado de
Deus, e fé e esperança do lado do homem, são suas notas principais. Deus o inaugura ao confrontar os
pecadores com o anúncio de que eles serão Seus e Ele será deles. Ao designar a Si mesmo como seu Deus,
Ele os convida a entrar em união e comunhão com Ele, assegura-lhes que seus pecados serão perdoados e
esquecidos e promete livremente conceder a eles tudo o que Ele tem para dar - em uma palavra, dar-lhes Ele
mesmo, como um noivo se entrega à sua noiva. Ao chamá-los de Seu povo, Ele os vincula a uma obediência
incondicional e ilimitada. Sua palavra da aliança, "Eu quero e você deve", requer uma resposta dupla: fé, que
abraça a aliança e se expressa em obediência confiante e esperança,
A Bíblia não conhece outra base para a religião além da aliança de Deus. Os pecadores não têm nenhum
direito natural à misericórdia de Deus em virtude de serem homens, como os arminianos mais velhos
ensinavam; eles não podem presumir sobre a Paternidade universal de Deus, como os arminianos modernos
supõem; eles não têm qualquer justificativa para dizer “meu Deus” até que Deus primeiro tenha dito a eles
“meu povo”. As promessas do evangelho, que a Igreja está sob a ordem de proclamar ao mundo, devem ser
entendidas como promessas da aliança, por meio das quais Deus em Cristo convoca aqueles que antes não
eram um povo a se tornarem “Seu povo” (Rom. IX. 25, 1 Ped. Ii. 10, ambos citando Os. Ii.23) e se oferece a
eles como “seu Deus”.
(ii) O que foi dito já mostrou que a aliança de Deus é substancialmente a mesma hoje de quando foi
revelada pela primeira vez a Abraão. Desde a vinda de Cristo, suas implicações para as bênçãos foram mais
claramente conhecidas e mais de suas bênçãos tornaram-se disponíveis aqui e agora, mas isso de forma alguma
afetou o caráter do relacionamento em si. O Artigo VII explicitamente salvaguarda este ponto contra a negação
anabatista: “O Antigo Testamento não é contrário ao Novo; pois tanto no Antigo como no Novo Testamento
a vida eterna é oferecida à humanidade por Cristo. . . . Portanto não devem ser ouvidos os que fingem que os
Padres esperavam apenas promessas transitórias. . . . ” O novo Marcionismo aqui condenado ainda é ensinado
por “dispensacionalistas” e durante o século passado foi amplamente aceito; mas a Bíblia é enfática ao dizer
que Deus nunca fez mais de uma aliança com o homem decaído. Duas passagens entre muitas devem ser
suficientes para provar isso: (1) Em Gal. iii, Paulo assume como certo (i) que Deus só fez uma aliança de
bênção com os pecadores: a saber, aquela feita com Abraão e sua semente; (ii) que a única maneira de obter
bênçãos Dele é ser um descendente de Abraão e, portanto, um legatário sob esta aliança (w. 7-9, 29); e (iii)
que esta aliança transmite, não principalmente benefícios materiais (que nem mesmo são mencionados no
contexto), mas os privilégios espirituais de uma aceitação presente e relacionamento familiar com Deus
(justificação e adoção, vv. 8, 26), e um título conseqüente para a herança reservada para o povo de Deus (v.
29, iv. 7). Com base nisso, ele argumenta para mostrar que a lei mosaica, longe de anular as promessas da
aliança (v. 17-18) ou abrir um caminho alternativo de salvação à parte delas (v. 21), foi promulgado com o
único propósito de impelir os pecadores a ter fé neles (vv. 22-24) ; e que os gentios se tornam a semente de
Abraão e beneficiários sob a aliança, não por praticar as obras da lei, mas por seguir a fé de Abraão (v. 6-14,
26-29). (2) A Epístola aos Hebreus assume que desde o início da história até agora a aliança de Deus sempre
foi a mesma: uma convocação para a comunhão fiel e obediente com Deus neste mundo junto com uma
promessa de recompensa em “a país melhor, que é um paraíso ”no final desta peregrinação. Todo o décimo
primeiro capítulo mostra isso, assim como a afirmação de que o juramento com o qual Deus confirmou Sua
promessa a Abraão se destinava a fortalecer não apenas a fé de Abraão, mas também a dos crentes cristãos,
que são herdeiros da mesma promessa (vi. 13-18). Nos capítulos vii-x, o escritor contrasta os dois sistemas
que Deus revelou para a implementação daquela parte da promessa da aliança que dizia respeito à comunhão
com Ele na terra: o mosaico, que carregava desde o início as marcas de sua própria imperfeição e provisória
caráter, e o cristão, que agora o substituiu. Não devemos ser enganados pelo fato de que ele fala de duas
"alianças", a primeira e a segunda, a velha e a nova: isso é simplesmente um reflexo do uso do Antigo
Testamento, em que a palavra “aliança” adquiriu um significado institucional e se tornou “a fórmula que
designa toda a estrutura e conteúdo da religião de Israel” .7 As duas “alianças” são dois sistemas sucessivos,
o primeiro tipificando o segundo, para a realização de o mesmo privilégio da aliança - comunhão presente
entre o povo de Deus e ele mesmo. Longe de lançar dúvidas sobre a unidade e continuidade da promessa da
aliança, o contraste, portanto, a pressupõe e confirma.8
(iii) Deus impôs Sua aliança a Abraão e sua semente (Gênesis xvii, 7-8) e, portanto, exigiu a
circuncisão de todos os seus descendentes do sexo masculino no primeiro momento conveniente (ou seja,
quando tinha oito dias de idade) como "um símbolo a aliança ”(v. 11) entre Ele e eles. A aliança confirmava
assim a solidariedade da família, tornando-a uma unidade espiritual, mas também social e económica. Os
descendentes de Abraão nasceram doravante em uma relação de aliança com Deus e eram, em virtude de sua
linhagem, herdeiros das promessas pertencentes a essa relação. Eles poderiam repudiar o pacto na idade pela
incredulidade, e perder sua herança recusando-se a reivindicá-la; mas até que eles assim se “contratassem” e
renunciassem aos seus direitos hereditários, Deus era e continuaria a ser “o seu Deus”.
Abraão, seu filho e seus retentores masculinos foram todos marcados com o sinal da aliança, como um
símbolo de sua recepção na condição de aliança (vv. 23-27). Assim, eles se tornaram os membros fundadores
de uma comunidade que continuou daquele dia até hoje sem interrupção - a Igreja visível, a comunhão que
professa abraçar e viver sob a aliança de Deus.
Quando, no dia de Pentecostes, Pedro anunciou que o tão esperado reino messiânico e o derramamento
do Espírito haviam finalmente começado, ele se esforçou para deixar claro que a condição dos filhos na aliança
não havia sido afetada de forma alguma pelo amanhecer da Nova Era. “A promessa (isto é, de uma remissão
completa e final de todos os pecados e o presente dom do Espírito) é para você e para seus filhos” (Atos
2:39). As bênçãos da Nova Era, como todas as outras coisas boas que envolvem o relacionamento da aliança,
pertenceriam por direito hereditário aos filhos daqueles que pela fé receberam esses dons para si mesmos. Da
mesma forma, em 1 Cor. vii. 14 Paulo garantiu a seus leitores gentios que o “privilégio de nascimento” da
semente linear de Abraão agora era estendido a seus próprios filhos. O fato de um de seus pais ser cristão
constituía uma criança “santa” (hagios ): isto é, se um dos pais era hagios, ou seja, relacionado a Deus em
aliança (a palavra implica isso), a criança nasceu nessa mesma condição. “Visto que a parede de separação foi
derrubada, a mesma aliança de salvação que foi feita com Abraão e sua posteridade é comunicada a nós”
(Calvino, ad loc.) Concluímos, então, que o status da aliança e o privilégio dos filhos dos crentes não foram
afetados pela transição da era mosaica para a era cristã.
Não esgotamos a doutrina da aliança. Nem mesmo mencionamos sua base objetiva na eleição de Deus
e no ministério mediador de Cristo, nem a obra do Espírito Santo em transmitir seus benefícios ao indivíduo
com e pela Palavra; apenas sugerimos a doutrina da Igreja, a comunidade da aliança, e de forma alguma
definimos totalmente a relação entre a “Antiga” e a “Nova” aliança. Mas já dissemos o suficiente para lançar
as bases para um estudo dos sacramentos iniciáticos da aliança, e a eles nos voltaremos agora.
II. BATISMO
Vimos que nos tempos do Antigo Testamento as alianças entre o homem e o homem eram normalmente
ratificadas por uma ação simbólica na qual ambas as partes se uniam. A aliança de Deus com Abraão e sua
semente foi selada da mesma forma, pelo rito da circuncisão. O sinal da aliança foi mudado para o batismo
quando a economia mosaica deu lugar ao cristão (cf. Mat. Xxviii. 19). Conseqüentemente, o Novo
Testamento, embora atribua a ambos os sinais o mesmo significado, trata a circuncisão como o sinal de uma
economia passada, à qual os cristãos não podem retornar. A circuncisão marcou a era pré-cristã de espera e
esperança; o batismo proclama o cumprimento das esperanças do Antigo Testamento na vinda de Cristo e, por
seu simbolismo, dá testemunho da base objetiva da concessão de todas as bênçãos da aliança, agora pela
primeira vez tornadas conhecidas: a saber,
A Bíblia atribui a cada um desses ritos, administrados aos adultos, um significado triplo: (i) Eles
asseguram ao crente seu status de aliança e esperança. Deus instituiu a circuncisão como “um símbolo da
aliança” entre Ele e Abraão (Gênesis xvii. 11). Paulo meramente interpreta esta declaração quando ele chama
o rito de “um sinal e selo da justiça que ele tinha pela fé” (Rom. Iv. 11, RSV); pois a justificação, que para
Paulo significa tanto a não imputação dos pecados (v. 7-8) e a aceitação por Deus como filho e herdeiro (Gal.
iii. 24-26), é a primeira e fundamental bênção da aliança e o penhor de todo o resto (cf. Rom. v. 9-
10). Similarmente, Paulo apela ao batismo como uma prova dada por Deus da condição de aliança dos crentes
gentios. Para uma igreja inclinada a supor que o status da aliança só poderia ser obtido pela circuncisão, ele
escreveu: “Todos vocês que foram batizados em Cristo se revestiram de Cristo (isto é, o batismo selou e
declarou sua união com Ele). . . e se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão (isto é, nEle) e herdeiros
de acordo com a promessa (do pacto) ”(Gl 3:26, 29). Porque ambos os sinais asseguram ao crente que Deus é
na verdade “seu Deus”, a mera possessão deles sempre tentou os hipócritas a supor que Ele também deve ser
“seu Deus”. Encontramos Paulo explodindo tal otimismo infundado, no entanto, com referência tanto à
circuncisão (Rom. Ii. 25-29) e ao batismo (1 Coríntios. X. 1 e segs.). Porque ambos os sinais asseguram ao
crente que Deus é na verdade “seu Deus”, a mera possessão deles sempre tentou os hipócritas a supor que Ele
também deve ser “seu Deus”. Encontramos Paulo explodindo tal otimismo infundado, no entanto, com
referência tanto à circuncisão (Rom. Ii. 25-29) e ao batismo (1 Coríntios. X. 1 e segs.). Porque ambos os sinais
asseguram ao crente que Deus é na verdade “seu Deus”, a mera possessão deles sempre tentou os hipócritas a
supor que Ele também deve ser “seu Deus”. Encontramos Paulo explodindo tal otimismo infundado, no
entanto, com referência tanto à circuncisão (Rom. Ii. 25-29) e ao batismo (1 Coríntios. X. 1 e segs.).
(ii) Eles representam visivelmente aos destinatários as bênçãos, obrigações e caráter do convênio que
selam. Ambos testemunham a remissão dos pecados e justificação (cf. Rom. 4:11; Atos 2:38, xxii.
16). Ambos, novamente, significam regeneração. A circuncisão é tomada no Antigo Testamento para
representar a obra graciosa de Deus de renovação e purificação do coração (Deut. Xxx. 6). Isso, Paulo afirma
(Colossenses ii. 11-12) é a “circuncisão feita sem as mãos”, “a circuncisão de Cristo”, que Deus realiza ao
unir os crentes a Cristo em Sua morte e ressurreição: uma união que o batismo simboliza. Novamente, o
simbolismo de cada sinal convoca seus destinatários para uma nova vida de santidade. A circuncisão disse ao
judeu que ele deveria purificar seu coração (Deut. X. 16, Jer. Iv. 4); o batismo diz ao cristão que ele deve
morrer para o pecado e ressuscitar para a justiça (Rm vi. 1-13). Além disso, ambos são símbolos escatológicos,
selando a promessa de aliança de Deus (cf. Ez. Xxxvi. 26-28) de que Ele operará em Seu povo a nova
obediência à qual Ele os vincula (Deut. Xxx. 6, Rom. Vi. 5) ; assim, os símbolos obrigam e encorajam seus
destinatários a esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira
de sua administração dá testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age,
confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu
selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do
oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos
proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. ambos são símbolos escatológicos, selando a promessa da
aliança de Deus (cf. Ez. xxxvi. 26-28) de que Ele operará em Seu povo a nova obediência à qual Ele os vincula
(Deut. xxx. 6, Rom. vi. 5); assim, os símbolos obrigam e encorajam seus destinatários a esperar em Deus para
a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira de sua administração dá testemunho
do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age, confrontando o pecador com Sua
palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu selamento o candidato é passivo,
apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do oficiante para marcá-lo fora como
seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim a iniciativa graciosa
de Deus. ambos são símbolos escatológicos, selando a promessa da aliança de Deus (cf. Ez. xxxvi. 26-28) de
que Ele operará em Seu povo a nova obediência à qual Ele os vincula (Deut. xxx. 6, Rom. vi. 5); assim, os
símbolos obrigam e encorajam seus destinatários a esperar em Deus para a santificação e
glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira de sua administração testemunha o caráter gracioso do
convênio. Como em sua conclusão é Deus quem age, confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e
mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que
seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia
se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. selando a
promessa da aliança de Deus (cf. Ez. xxxvi. 26-28) de que Ele operará em Seu povo a nova obediência à qual
Ele os vincula (Deut. xxx. 6, Rom. 6: 5); assim, os símbolos obrigam e encorajam seus destinatários a esperar
em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira de sua administração dá
testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age, confrontando o pecador
com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu selamento o candidato é
passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do oficiante para marcá-lo
fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim a
iniciativa graciosa de Deus. selando a promessa da aliança de Deus (cf. Ez. xxxvi. 26-28) de que Ele operará
em Seu povo a nova obediência à qual Ele os vincula (Deut. xxx. 6, Rom. 6: 5); assim, os símbolos obrigam
e encorajam seus destinatários a esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos
notar que a maneira de sua administração dá testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua
conclusão é Deus quem age, confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação
ou rejeição, então em seu selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe,
enquanto Deus age por meio do oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou
circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. 26-28) que Ele operará em
Seu povo a nova obediência a que Ele os vincula (Deut. Xxx. 6, Rom. 6: 5); assim, os símbolos obrigam e
encorajam seus destinatários a esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar
que a maneira de sua administração testemunha o caráter gracioso do convênio. Como em sua conclusão é
Deus quem age, confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição,
então em seu selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age
por meio do oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os
sacramentos proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. 26-28) que Ele operará em Seu povo a nova
obediência a que Ele os vincula (Deut. Xxx. 6, Rom. 6: 5); assim, os símbolos obrigam e encorajam seus
destinatários a esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira
de sua administração dá testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age,
confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu
selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do
oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos
proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. assim, os símbolos obrigam e encorajam seus destinatários a
esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira de sua
administração dá testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age,
confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu
selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do
oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos
proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. assim, os símbolos obrigam e encorajam seus destinatários a
esperar em Deus para a santificação e glorificação. Finalmente, devemos notar que a maneira de sua
administração dá testemunho do caráter gracioso da aliança. Como em sua conclusão é Deus quem age,
confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e mandamento de aceitação ou rejeição, então em seu
selamento o candidato é passivo, apenas aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do
oficiante para marcá-lo fora como seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos
proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. confrontando o pecador com Sua palavra de promessa e
comando para aceitação ou rejeição, então em seu selamento o candidato é passivo, meramente aceitando o
que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do oficiante para marcá-lo como Seu. Ninguém na Bíblia
se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim a iniciativa graciosa de Deus. confrontando
o pecador com Sua palavra de promessa e comando para aceitação ou rejeição, então em seu selamento o
candidato é passivo, meramente aceitando o que seu Criador impõe, enquanto Deus age por meio do oficiante
para marcá-lo como Seu. Ninguém na Bíblia se batiza ou circuncida. Ambos os sacramentos proclamam assim
a iniciativa graciosa de Deus.
(iii) Como cerimônias de iniciação, eles admitem ser membros da comunidade visível da aliança, à
qual ninguém pode pertencer sem eles. Em Gen. xvii. 14, Deus decretou que o homem incircunciso,
filho. . . será cortado de seu povo; ele quebrou a minha aliança ”. Consequentemente, descobrimos que quando
o sinal da aliança foi mudado, os convertidos foram recebidos na Igreja visível pelo batismo imediatamente
após sua fé professada (Atos 2:41, XVI. 33, etc.). O Novo Testamento em nenhum lugar sugere qualquer
relaxamento da exigência categórica de Deus de que todos os membros da Igreja sejam marcados com o sinal
da aliança.
Dois corolários podem ser extraídos brevemente do que foi dito.
(1) A base e a necessidade de batizar crianças de pais cristãos agora se tornam claras. A base da prática
é o fato de que, desde o momento do nascimento, esses filhos compartilham o status de aliança dos pais. O
sinal da aliança, portanto, tem o mesmo significado quando administrado a eles como tem para os convertidos
adultos: ele não cria, mas confirma e atesta um status e relacionamento que já é deles por outros motivos. O
adulto gosta de sentar em razão de sua própria fé; o filho do cristão, por causa de sua ascendência. A criança
possui a coisa significada; ele tem, portanto, direito ao sinal que o confirma em sua posse. A necessidade da
prática deriva do fato de que quando Deus anunciou a aliança da graça a Abraão, ele ordenou que todos os
seus descendentes do sexo masculino, como membros da aliança, deve ser marcado com o sinal do convênio
na infância e, portanto, ser formalmente admitido como membro júnior da Igreja. Como vimos, o Novo
Testamento ensina que o sinal da aliança foi alterado desde então, a esfera da aliança estendida para cobrir
todo o mundo gentio e as bênçãos da Igreja na terra aumentaram; mas em parte alguma sugere que Deus
mudou a regra que Ele originalmente estabeleceu a respeito da filiação à Igreja infantil. Se alguma vez houve
um silêncio falante, é o silêncio do Novo Testamento neste ponto. Isso pode significar apenas uma coisa: que
o status quo ante permanece. O texto-prova para o batismo de filhos cristãos é, portanto, Gen. xvii. 10: “Esta
é a minha aliança, que guardareis, entre mim e vós e a tua descendência depois de ti: Todo homem, criança
entre vós será circuncidado”. Visto que Deus falou essas palavras a Abraão, o batismo substituiu a circuncisão
como o sinal da aliança e a distinção entre homem e mulher deixou de ser relevante para a posse e selamento
da condição de aliança; 9 o mandamento, portanto, para a Igreja Cristã agora diz: “Cada criança entre vocês
será batizada”. O batismo infantil é, portanto, a vontade de Deus. Não é apenas legítimo; é obrigatório. Os
filhos dos cristãos devem ser inscritos como membros juniores da Igreja por meio da cerimônia regular de
admissão. Não há nada na Bíblia mais certo do que isso. Não há garantia bíblica para o batismo infantil se a
continuidade da aliança for negada; mas, uma vez admitido, o batismo infantil é tão inquestionavelmente
estabelecido que torna supérfluos os argumentos posteriores.
(2) Agora está claro também qual concepção deve ser formada sobre a eficácia e o uso do batismo. O
batismo é a palavra da aliança tornada visível e buscando admissão à mente através da porta dos olhos, e é um
meio de graça, assim como a palavra pregada e ouvida, porque é um meio para a fé. Deus o projetou e usa
para confirmar a fé em quem a tem e para despertar a fé nos batizados na infância (cf. Art. XXV). No último
caso, é claro, o efeito pretendido está condicionado ao significado do sacramento sendo explicado à
criança. “A fé vem pelo ouvir”; e um sacramento que nunca é explicado é necessariamente ineficaz. Entendido
corretamente, no entanto, o batismo tem uma eficácia e uso para a vida toda, como uma garantia e um
incentivo. “Sempre que caímos”, escreveu Calvino, “devemos nos lembrar de nosso batismo e, assim,
fortalecer nossa mente, para que tenhamos certeza e certeza da remissão dos nossos pecados ”(Inst. IV. xv.
3). E o pensamento das promessas e obrigações que o batismo selou como suas deve constantemente estimular
o cristão à fé, obediência, esperança e amor. Podemos concluir citando ainda a exposição magistral de Calvino
do uso correto e verdadeiro benefício deste sacramento da aliança: "Devemos recebê-lo como das mãos de
seu autor", escreve ele: "devemos estar firmemente convencidos de que é ele ele mesmo que nos fala através
do sinal; aquele que nos lava e nos limpa, e afasta nossas falhas; aquele que nos torna participantes de sua
morte, destrói o reino de Satanás e quebra o poder do pecado; aquele que, além disso, nos faz um com ele,
para que, vestidos com ele, sejamos considerados filhos de Deus. Devemos ter a mesma certeza, eu digo, que
ele traz esses benefícios para nossas almas, como nós somos que vemos nossos corpos lavados, imersos e
rodeados de água. . . é uma regra muito certa a respeito dos sacramentos, que nos objetos materiais devemos
discernir os benefícios espirituais, como se eles estivessem realmente colocados diante de nossos
olhos. . . . Não que esses dons graciosos estejam tão ligados e vinculados ao sacramento a ponto de nos ser
conferidos por sua própria eficácia; o fato é simplesmente que, por meio desse sinal, o Senhor nos declara que
é sua vontade e prazer conceder-nos todos eles. Nem é com um espetáculo vazio que ele alimenta nosso
olhar; mas ele nos conduz ao objeto real significado, e efetivamente cumpre em nós aquilo que ele representa
diante de nós ”(Inst. IV. xv. 14). é uma regra muito certa a respeito dos sacramentos, que nos objetos materiais
devemos discernir os benefícios espirituais, como se eles estivessem realmente colocados diante de nossos
olhos. . . . Não que esses dons graciosos estejam tão ligados e vinculados ao sacramento a ponto de nos ser
conferidos por sua própria eficácia; o fato é simplesmente que, por meio desse sinal, o Senhor nos declara que
é sua vontade e prazer conceder-nos todos eles. Nem é com um espetáculo vazio que ele alimenta nosso
olhar; mas ele nos conduz ao objeto real significado, e efetivamente cumpre em nós aquilo que ele representa
diante de nós ”(Inst. IV. xv. 14). é uma regra muito certa a respeito dos sacramentos, que nos objetos materiais
devemos discernir os benefícios espirituais, como se eles estivessem realmente colocados diante de nossos
olhos. . . . Não que esses dons graciosos estejam tão ligados e vinculados ao sacramento a ponto de nos ser
conferidos por sua própria eficácia; o fato é simplesmente que, por meio desse sinal, o Senhor nos declara que
é sua vontade e prazer conceder-nos todos eles. Nem é com um espetáculo vazio que ele alimenta nosso
olhar; mas ele nos conduz ao objeto real significado, e efetivamente cumpre em nós aquilo que ele representa
diante de nós ”(Inst. IV. xv. 14). Não que esses dons graciosos estejam tão ligados e vinculados ao sacramento
a ponto de nos ser conferidos por sua própria eficácia; o fato é simplesmente que, por meio desse sinal, o
Senhor nos declara que é sua vontade e prazer conceder-nos todos eles. Nem é com um espetáculo vazio que
ele alimenta nosso olhar; mas ele nos conduz ao objeto real significado, e efetivamente cumpre em nós aquilo
que ele representa diante de nós ”(Inst. IV. xv. 14). Não que esses dons graciosos estejam tão ligados e
vinculados ao sacramento a ponto de nos ser conferidos por sua própria eficácia; o fato é simplesmente que,
por meio desse sinal, o Senhor nos declara que é sua vontade e prazer conceder-nos todos eles. Nem é com
um espetáculo vazio que ele alimenta nosso olhar; mas ele nos conduz ao objeto real significado, e
efetivamente cumpre em nós aquilo que ele representa diante de nós ”(Inst. IV. xv. 14).
_______________________________________________
Notas finais:
1) EA Poe, The Purloined Letter.
2) Anglicanismo: o pensamento e a prática da Igreja da Inglaterra, ilustrados a partir da literatura
religiosa do século XVII.
3) É um fato simples que todos os clérigos ingleses que participaram da Assembleia de Westminster
foram ordenados episcopalmente; a maioria era titular na época; e alguns se conformaram em 1662. Sobre
seus ideais teológicos, cf. P. Schaff, History of the Creeds, p. 761: “(a Confissão de Westminster) manteve o
controle dos Artigos de religião ingleses, os quais a Assembleia foi inicialmente orientada a revisar e com os
quais estava essencialmente de acordo. Desejava continuar aquela linha de desenvolvimento que foi
iniciada. . . pelos redatores dos Artigos de Lambeth (1595), e que foi continuado pelo Arcebispo Usher nos
Artigos irlandeses (1615). Foi uma conclusão calvinista e uma declaração lógica mais nítida do sistema
doutrinário dos Trinta e Nove Artigos.
4) cf. Esboços da Doutrina Cristã (1889). pp. 40 f., 102, e, Girdlestone-Moule-Drury, English Church
Teaching (1897), pp. 55 ff. “Se quisermos ter uma visão correta da vida e adoração cristã, precisamos de uma
visão correta dos Convênios” (p. 55).
5) M. Buber, Moses, p. 103
6) Cfr. Comentário de Richard Sibbes: “não há frase nas Escrituras que tenha tanto em tão pouco como
isto. . . . Todas as outras promessas particulares no pacto da graça são membros deste. . . . Esta é a primeira e
fundamental promessa. . . a vida e a alma de todas as promessas. . . ” (Works, ed. Grosart, vi. 8). E Calvino:
“Estas palavras os profetas habitualmente expõem como abrangendo tanto a vida e salvação, e toda a soma da
bem-aventurança. . . repetidas vezes os profetas proclamam que nada mais é necessário para nos trazer a
riqueza de todas as bênçãos e garantia de salvação, se apenas o Senhor for um Deus para nós (Inst. II. x. 8).
7) G. Você, em Hastings 'DCG, 1. 373, col. 2
8) As limitações de espaço impedem qualquer tratamento das passagens nas quais Paulo opõe a lei
mosaica ao evangelho, descrevendo-o como uma aliança de obras que traz escravidão e morte (cf. Gal. 4:21 e
segs., 2 Coríntios. Iii, etc.). Deve ser suficiente dizer que essas passagens são argumentos ad hominem, nos
quais ele aceita pro tempore a avaliação da Lei como uma aliança de vida auto-suficiente que o judaísmo por
sua rejeição de Cristo lhe deu, e se dedica simplesmente a provar que aqueles que o tratam como tal
descobrirão que ele leva à morte, pois eles de fato o quebrarão e assim incorrerão em sua maldição. A
facilidade com que ele desliza para essa linha de pensamento reflete seus anos de controvérsia nas sinagogas
judaicas. Já vimos que, em sua própria visão, a Lei não foi dada para ser uma aliança de vida.
9) Na Igreja do Antigo Testamento, as mulheres eram contadas como participantes da aliança e,
portanto, como circuncidadas, em virtude de seu relacionamento conjugal ou consangüíneo com os membros
masculinos da aliança. Isso resulta do fato de que as mulheres comeram a Páscoa, que nenhum incircunciso
deve comer (Ex. Xii. 48); e que a circuncisão de todos os homens é considerada a circuncisão de "todo o povo"
(Josué v. 5-8). Mas no Novo Testamento as mulheres são batizadas em sua própria profissão de fé, assim como
os homens (Atos xvi. 15). Cf. Garota. iii. 28
Rev. James I. Packer. Publicado pela primeira vez no Churchman, 69, fevereiro. 1955.

Você também pode gostar