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TEXTO BÍBLICO
01. A ÓTICA DO
EVANGELHO Colossenses 1:6
Agora, as mesmas boas-
IDEIA PRINCIPAL novas que chegaram até
vocês estão se
propagando pelo mundo
Se o evangelho está constantemente "frutificando e todo. Elas têm crescido
crescendo" (CI 1.6), então tudo está relacionado com o e dado frutos em toda
parte, como ocorre entre
evangelho - Deus, a humanidade, a salvação, a vocês desde o dia em
adoração, os relacionamentos, as compras, o lazer, o que ouviram e
compreenderam a
trabalho, a personalidade ... tudo! O objetivo desta verdade sobre a graça
lição é estabelecer um fundamento para nossa de Deus.
conversa sobre o evangelho. Esse fundamento será
trabalhado mais detalhadamente nas duas próximas
lições; assim, esta primeira nos ajudará a
compreender alguns conceitos e nos permitirá
começar a investigar como eles se relacionam com a
vida real.
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
Romanos 1:16
Pois não me envergonho
das boas-novas a
"O evangelho" é uma expressão que a igreja usa muito sem entender
respeito de Cristo, que
são o poder de Deus em plenamente seu significado. Falamos a linguagem do evangelho, mas
ação para salvar todos raramente o aplicamos a todos os aspectos da vida. No entanto, é
os que creem, primeiro exatamente essa aplicação que Deus quer de nós. O evangelho é nada
os judeus, e também os
menos que “o poder de Deus” (Rm 1.16). O apóstolo Paulo elogiou seus
gentios.
irmãos da igreja colossense porque o evangelho estava "frutificando e
crescendo" entre eles desde o dia em que o ouviram e conhecera (CI 1.6).
2 Pedro 1:3-9
O apóstolo Pedro ensina que, quando nossa transformação não se dá de
Deus, com seu poder
divino, nos concede tudo maneira contínua, é porque nos esquecemos do que Deus fez por nós no
de que necessitamos para evangelho (2Pe 1.3-9). Se pretendemos amadurecer em Cristo, temos de
uma vida de devoção, pelo
conhecimento completo aprofundar e ampliar nossa compreensão do evangelho como meio
daquele que nos chamou designado por Deus para a transformação pessoal e comunitária.
para si por meio de sua
glória e excelência. Muitos vivem com uma visão incompleta do evangelho. Ele é visto como a
E, por causa de sua glória e porta”, a entrada, o acesso ao reino de Deus. Mas o evangelho é muito
excelência, ele nos deu
grandes e preciosas mais que isso! Não é apenas a porta, mas é também o caminho no qual
promessas. São elas que precisamos andar todos os dias da vida cristã. Não é apenas o meio para
permitem a vocês participar
da natureza divina e nossa salvação, mas também o meio para nossa transformação. Não é a
escapar da corrupção do libertação apenas da punição do pecado, mas também do poder do
mundo causada pelos
pecado.
desejos humanos.
Diante de tudo isso, O evangelho é o que nos torna justos perante Deus (justificação) e é
esforcem-se ao máximo também o que nos liberta para termos prazer em Deus (santificação). O
para corresponder a essas
promessas. Acrescentem à evangelho muda tudo! A ilustração da próxima página tem auxiliado
fé a excelência moral; à muitas pessoas a refletir sobre o evangelho e suas implicações. Este
excelência moral o
conhecimento; gráfico não diz tudo que poderia ser dito sobre o evangelho, mas ajuda a
ao conhecimento o domínio ilustrar como ele funciona. A vida cristã se inicia (conversão) quando me
próprio; ao domínio próprio
a perseverança; à torno consciente da distância entre a santidade de Deus e o meu pecado.
perseverança a devoção a Quando sou convertido, passo a confiar e esperar em Jesus, que fez o que
Deus;
eu jamais poderia fazer: ele desfez essa distância entre o meu pecado e a
à devoção a Deus a
fraternidade; e à santidade de Deus; ele levou sobre si a ira santa de Deus para com o meu
fraternidade o amor. pecado.
Quanto mais crescerem
nessas coisas, mais
produtivos e úteis serão no
conhecimento completo de
nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas aqueles que não se
desenvolvem desse modo
são praticamente cegos,
vendo apenas o que está
perto, e se esquecem de
que foram purificados de
seus antigos pecados.
ESCOLA BASILEIA
Isaías 55:8,9
"Meus pensamentos são
muito diferentes dos
seus", diz o Senhor , "e
meus caminhos vão
muito além de seus
caminhos.
Pois, assim como os
céus são mais altos que
a terra, meus caminhos
são mais altos que seus
caminhos, e meus
pensamentos, mais altos
que seus pensamentos.
Jeremias 17:9,10
"O coração humano é
mais enganoso que
No entanto, no momento da conversão, minha visão da santidade de Deus
qualquer coisa e é
extremamente perverso; e do meu pecado é muito limitada. Quanto mais eu cresço na vida cristã,
quem sabe, de fato, o mais cresço na percepção da santidade de Deus e da minha carnalidade e
quanto é mau? pecaminosidade. À medida que leio a Bíblia, sou convencido pelo Espírito
Eu, o S enhor , examino
Santo e vivo em comunhão com outras pessoas, a dimensão da grandeza
o coração e provo os
pensamentos. Dou a de Deus e do meu pecado torna-se cada vez mais clara e evidente. Não é
cada pessoa a devida que Deus esteja se tornando mais santo ou que eu esteja cada vez mais
recompensa, de acordo pecaminoso, mas o que cresce é minha percepção dessas realidades.
com suas ações". Enxergo cada vez mais Deus como ele realmente e (Is 55.8,9) e a mim
como realmente sou (Jr 17.9,10).
Enquanto minha compreensão do meu pecado e da santidade de Deus
cresce, outras coisas também crescem: minha gratidão e meu amor por
Jesus. Sua mediação, seu sacrifício, sua justiça e sua obra graciosa a
meu favor se tornam cada vez mais doces e poderosos para mim. A cruz
se torna maior e mais central na minha vida conforme eu me regozijo no
Salvador que morreu na cruz. Infelizmente, a santificação (crescimento em
santidade) não funciona como gostaríamos.
Por causa do pecado que ainda habita em mim, tenho uma tendência
contínua de minimizar o evangelho ou de "encolher a cruz”. Isso acontece
quando: (a) minimizo a santidade perfeita de Deus, pensando a respeito
dele como alguém inferior ao que a sua Palavra declara que ele é, ou (b)
elevo a minha própria justiça pensando a respeito de mim mesmo como
alguém melhor do que realmente sou.
ESCOLA BASILEIA
DEFENDER-ME
Acho difícil aceitar comentários sobre minhas fraquezas ou meus
pecados. Quando sou confrontado, minha tendência é tentar
arranjar desculpas, falar sobre o que de bom já fiz ou justificar
minhas decisões. Em consequência, as pessoas têm dificuldade em
se aproximar de mim e eu raramente converso sobre coisas
problemáticas na minha vida.
FINGIR
Esforço-me para manter as aparências e uma imagem respeitável.
Meu comportamento, em algum grau, é impulsionado por aquilo
que penso que os outros pensam a meu respeito. Também não
gosto de refletir sobre minha própria vida. Portanto, são poucas as
pessoas que conhecem meu eu verdadeiro. (Pode ser que nem eu
conheça quem realmente sou.)
ESCONDER-ME
Tendo a esconder o máximo possível sobre a minha vida,
especialmente as coisas ruins”. Isso é diferente de fingir, pois o
fingir está mais relacionado ao desejo de impressionar. Essa atitude
de me esconder tem mais a ver com um sentimento de vergonha.
Eu acho que as pessoas não vão me aceitar ou me amar do jeito que
realmente sou.
ESCOLA BASILEIA
EXAGERAR
Sou tendencioso a pensar (e falar) a meu respeito de uma forma
mais elevada do que eu deveria. Também exagero as coisas (boas e
ruins) de modo que pareçam maiores do que são (geralmente para
chamar atenção). Consequentemente, muitas vezes as coisas
ganham mais atenção do que merecem e acabam me deixando
estressado ou ansioso.
CULPAR
Sou rápido para culpar os outros por algum pecado ou alguma
circunstância. “Assumir” minha parte em um pecado ou conflito é
uma luta muito grande para mim. Há um elemento de orgulho que
me faz achar que não sou culpado e/ou um elemento de medo de
sofrer rejeição quando a culpa é minha.
MINIMIZAR
Tenho inclinação para dar pouca importância ao pecado ou às
circunstâncias, minha vida, como se fossem “normais” ou “não tão
ruins assim”. Portanto, muit vezes não dou a devida atenção para
certas coisas, as quais acabam se acumulando ao ponto de me
esmagarem.
ESCOLA BASILEIA
TEXTO BÍBLICO
02. FINGIMENTO E DESEMPENHO
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
JUSTIÇA BASEADA NAS OBRAS: por ser um trabalhador dedicado Deus vai me
recompensar.
JUSTIÇA BASEADA NA FAMÍLIA: por fazer as coisas direito como pai ou mãe, estou
mais em conformidade com Deus do que os pais que não conseguem controlar seus
filhos.
JUSTIÇA BASEADA NAS REGRAS: não bebo e não fumo, nem me relaciono com
quem faz essas coisas. Muitos crentes de hoje não têm nenhuma preocupação com a
santidade.
JUSTIÇA BASEADA NAS FINANÇAS: administro meu dinheiro com sabedoria e não
fico devendo a ninguém. Não sou como aqueles crentes materialistas que perdem o
controle dos gastos.
JUSTIÇA BASEADA NA POLÍTICA: se você realmente ama a Deus, vai votar no meu
candidato.
Esses são apenas alguns exemplos. Talvez você consiga pensar em vários outros; é
só pensar em algo que o faça sentir suficientemente bom ou melhor em relação às
Gálatas 4:7
demais pessoas. Essas fontes de justiça funcional nos desconectam do poder do
Agora você já não é
evangelho. Elas nos levam a buscar a justiça naquilo que fazemos, em vez de
escravo, mas filho de
Deus. E, uma vez que é honestamente confrontar a profundidade do nosso pecado e da nossa fraqueza. Além
filho, Deus o tornou disso, cada uma dessas fontes de justiça também serve como uma forma de julgar e
herdeiro dele. excluir os outros! Nós as usamos para nos engrandecer e para condenar aqueles que
não são tão “justos” quanto nós. Em outras palavras, encontrar a justiça nessas
coisas nos conduz a pecar mais, e não menos.
“Enquanto Deus pensa em mim neste momento, como fica a expressão do rosto
dele?”.
Qual retrato de Deus vem à sua mente? Alguém decepcionado? Irado? Indiferente?
Será que o seu rosto diz “Está na hora de acordar!” ou “Se você ao menos pudesse
fazer um pouco mais por mim”? Se você imaginou Deus de qualquer outro jeito que
não seja satisfeito pelo que Jesus fez por você, você caiu em uma mentalidade de
desempenho. Afinal, a verdade do evangelho é que, em Cristo, Deus está
profundamente satisfeito com você. Aliás, com base na obra de Jesus, Deus o adotou
como filho ou filha (Gl 4.7)! No entanto, quando deixamos de enraizar nossa
identidade naquilo que Jesus fez por nós, escorregamos para um cristianismo de
desempenho. Imaginamos que, se fossemos “cristãos melhores”, Deus nos aprovaria
mais plenamente. Viver desse jeito exaure nossa alegria e nosso prazer em seguir a
Jesus, levando-nos a atolar em uma obediência obrigatória, sem alegria. O evangelho
se torna muito pequeno para nós.
CERTO E ERRADO
Por exemplo:
2. Em que medida sua obediência a essa regra tem lhe dado um senso
de justiça própria?
TEXTO BÍBLICO
03. CRER NO EVANGELHO
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
Chama-se "justiça passiva" porque não temos de labutar por ela [...]. Não
é uma justiça pela qual trabalhamos, mas a justiça que recebemos pela fé.
Essa justiça passiva é um mistério que alguém que não conhece a Jesus
não consegue entender. Aliás, nem os cristãos têm uma compreensão
completa dela e raramente usufruem dela na vida diária [...]. 1 Quando
existe qualquer medo ou nossa consciência fica perturbada, isso é sinal
de que perdermos de vista nossa justiça "passiva" e Cristo está oculto.
A pessoa que se afasta da justiça "passiva" não tem outra escolha senão
viver pela justiça "das obras". Se não depender da obra de Cristo, terá
que depender de sua própria obra. Portanto, temos de ensinar e
continuamente repetir a verdade dessa justiça "passiva" ou "cristã" para
que os cristãos continuem a crer nela e jamais a confundam com2 justiça
"das obras".
AUTOAVALIAÇÃO
ÓRFÃOS VS. FILHOS
Fico na defensiva quando sou acusado de Estar aberto a receber críticas, pois descanso
algum erro ou fraqueza. na perfeição de Cristo.
Sou teimoso com minhas ideias, meus planos e Ser capaz de ver a bondade de Deus nos
minhas opiniões. momentos escuros.
A solução para corrigir minhas falhas é Estar satisfeito com aquilo que Cristo tem me
esforçar-me ainda mais. proporcionado.
Tenho um espírito muito crítico (cheio de Confiar cada vez menos em mim mesmo e mais
reclamação e amargura). no Espírito Santo.
Machuco os outros com frequência. Ser consciente da minha própria incapacidade
ESCOLA BASILEIA
Sou um ótimo analista da fraqueza alheia.
de consertar a vida, as pessoas e os problemas.
Tendo a me comparar muito com os outros. Não precisar estar sempre certo.
Sinto-me sem forças para derrotar a carne. Não procurar meu valor em "muletas"
humanas.
Preciso estar no controle das pessoas e das Vencer cada vez mais os desejos da carne.
situações.
Procuro satisfação nos "títulos" que recebo. Considerar a oração vital - ela é uma constante
no meu dia.
Procuro satisfação nos "bens" que adquiro. Jesus se tornar cada vez mais o assunto de
minhas conversas.
Faço as coisas mais por obrigação e dever do Deus realmente satisfazer minha alma.
que por amor.
ESCOLA BASILEIA
TEXTO BÍBLICO
04. A LEI E O EVANGELHO
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
Gálatas 3:3 Até mesmo um leitor menos atento da Bíblia pode observar que ela
está cheia de mandamentos, proibições e expectativas. Ela nos diz
Será que perderam o o que fazer e o que não fazer. Essas regras ou leis muitas vezes
juízo? Tendo começado no
Espírito, por que agora apresentam um obstáculo à fé. Alguns não cristãos descartam o
procuram tornar-se cristianismo por acharem que ele se resume a “apenas um monte
perfeitos por seus próprios de regras e normas”. E até cristãos fiéis lutam para compreender
esforços?
como a lei de Deus e o evangelho de Deus se relacionam. Afinal, se
somos reconciliados com Deus pela graça e não pelas obras, será
Romanos 6:15 que realmente importa se obedecemos ou não?
Pois bem, uma vez que a Quando não compreendemos a relação entre a lei e o evangelho,
graça nos libertou da lei, isso nos leva a dois erros opostos mas igualmente destrutivos:
quer dizer que podemos
legalismo e licenciosidade. Os legalistas continuam a viver sob a
continuar pecando? Claro
que não! lei, acreditando que a aprovação de Deus depende, em alguma
medida, de sua conduta correta. Pessoas licenciosas dispensam a
lei, acreditando que, uma vez que estão “debaixo da graça”, as
regras de Deus têm pouca importância. Esses dois equívocos têm
existido desde os dias dos apóstolos. O livro de Gálatas foi escrito
para combater o erro do legalismo: “Sois tão insensatos assim, a
ponto de, tendo começado pelo Espírito, estar agora vos
aperfeiçoando pela carne?” (G1 3.3). O livro de Romanos aborda o
erro da licenciosidade: “E então? Havemos de pecar porque não
estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?” (Rm 6.15).
Tanto o legalismo quanto a licenciosidade são destrutivos para o
evangelho. Para evitar essas armadilhas, precisamos compreender
a relação bíblica entre a lei e o evangelho. Em poucas palavras, o
propósito de Deus é que as duas coisas funcionem da seguinte
maneira: a lei nos impulsiona na direção do evangelho e o
evangelho nos liberta para obedecer à lei. O reconhecimento de
tudo que Deus espera de nós deve nos levar desesperadamente a
Cristo. E, uma vez unidos a Cristo, o Espírito Santo que habita em
nós nos faz desfrutar da lei de Deus e nos dá poder para obedecer
a ela. No comentário de Martinho Lutero sobre Romanos, ele
resumiu isso da seguinte forma:
ESCOLA BASILEIA
Salmos 40:8 A lei, corretamente entendida e bem compreendida, não faz nada mais do
que nos lembrar do nosso pecado e nos assassinar por meio dele, e nos
Tenho prazer em fazer tua
faz sujeitos à ira eterna [...]. A lei não é cumprida pelo próprio poder do
vontade, meu Deus, pois a
tua lei está em meu homem, mas unicamente mediante Cristo, que derrama o Espírito Santo
coração". em nossos corações. como Cumprir a lei [...] é fazer suas obras com
prazer e amor [...] [que são] postos no coração pelo Espírito Santo.
Romanos 3:23
Pois todos pecaram e não Leia a última frase de novo: “Cumprir a lei [...] é fazer suas obras com
alcançam o padrão da prazer amor”. Apenas saber o que Deus requer não é o suficiente.
glória de Deus, Obedecer-lhe "porque é o que devemos fazer” não é o suficiente. Cumprir
verdadeiramente a lei significa obedecer a Deus por uma questão de
Gálatas 3:10 prazer e amor, porque o Espírito Santo vive dentro de nós: "Gosto de fazer
a tua vontade, ó meu Deus; sim, tua lei está dentro do meu coração” (S1
Contudo, os que confiam
na lei para serem 40.8).
declarados justos estão
sob maldição, pois as Como nos tornamos pessoas que amam a Deus e têm alegria na sua lei?
Escrituras dizem: "Maldito Resposta: por meio do evangelho.
quem não se mantiver
obediente a tudo que está
escrito no Livro da Lei". Primeiro, o evangelho nos torna conscientes da nossa desobediência à lei
de Deus. O primeiro passo na vida cristã é tornar-se ciente de que “todos
Gálatas 3:13,14 pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23) e de que nossa
1
desobediência à lei de Deus nos coloca sob sua maldição: “Porque está
Mas Cristo nos resgatou
da maldição pronunciada escrito: Maldito todo aquele que não permanece na prática de todas as
pela lei tomando sobre si a coisas escritas no livro da lei” (Gl 3.10).
maldição por nossas
ofensas. Pois as
Segundo, é pelo evangelho que somos livres da maldição da lei. O
Escrituras dizem: "Maldito
todo aquele que é evangelho é a boa notícia de que Deus está disposto a nos perdoar se nos
pendurado num madeiro". voltarmos para Jesus e formos justificados (declarados sem culpa
2 aos
Por meio de Cristo Jesus, olhos de Deus) por meio da fé nele. “Cristo nos resgatou da maldição da
os gentios foram
lei, tornando-se maldição em nosso favor, pois está escrito: Maldito todo
abençoados com a mesma
bênção de Abraão, para aquele que for pendurado em um madeiro. Isso aconteceu para que a
que recebêssemos, pela bênção de Abraão chegasse aos gentios em Jesus Cristo, a fim de que
fé, o Espírito prometido. recebêssemos a promessa do Espírito pela fé” (G1 3.13,14). Jesus expiou
a nossa imperfeição e obteve nossa perfeição por meio de sua obra na
Romanos 6:14
cruz. E, por sua ressurreição, ele nos libertou para sempre, a fim de
O pecado não é mais seu vivermos para Ele (2Co 5.14,15). Não estamos mais sob a condenação da
senhor, pois vocês já não lei. Na linguagem bíblica, não estamos mais “debaixo da lei” (Rm 6.14).
vivem sob a lei, mas sob a
graça de Deus.
ESCOLA BASILEIA
Salmos 40:8 Em terceiro lugar, é por meio do evangelho que Deus envia seu Espírito
San para habitar em nós, transformando nosso coração e nos capacitando
Tenho prazer em fazer tua
para realmente amar a Deus e às pessoas. Em consequência da
vontade, meu Deus, pois a
tua lei está em meu justificação pela fé, "o amor de Deus foi derramado em nosso coração
coração". pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5) "e essa esperança não nos
decepcionará, pois sabemos quanto Deus nos ama, uma vez que ele nos
Romanos 3:23 deu o Espírito Santo para nos encher o coração com seu amor."
Romanos 6:14
2 Coríntios 5:14,15 O texto de Romanos 10.4 diz: “Cristo é o fim da lei para a justificação de
todo aquele que crê”. Em outras palavras, o fim, a meta, o objetivo da lei é
De qualquer forma, o amor
nos impulsionar a Jesus. Quando realmente entendemos o que esse
de Cristo nos impulsiona.
Porque cremos que ele versículo diz, começamos a ver que todo mandamento nas Escrituras de
morreu por todos, também alguma maneira nos aponta Jesus, o qual cumpre aquele mandamento por
cremos que todos nós e em nós. Ele é a nossa justiça, e não há mais necessidade de nos
morreram.
esforçamos para construir uma justiça própria.
Ele morreu por todos, para
que os que recebem sua
nova vida não vivam mais Somos incapazes de fazer o que a lei manda fazer, mas Jesus fez isso por
para si mesmos, mas para nós. E, como ele vive em nós por seu Espírito, somos capazes de cumprir
Cristo, que morreu e a lei, não por obrigação, mas por prazer. Assim, todo mandamento nas
ressuscitou por eles.
Escrituras nos aponta nossa própria insuficiência (a linha inferior do
João 17:26 “Gráfico da cruz”), amplia nossa visão da natureza bondosa e santa de
Deus (a linha superior do “Gráfico da cruz”) e nos leva a olhar para Jesus
Eu revelei teu nome a como Aquele que perdoa nossa desobediência e possibilita nossa
eles, e continuarei a fazê-
obediência. Em outras palavras, a lei nos conduz a Jesus, e Jesus nos
lo. Então teu amor por
mim estará neles, e eu liberta para obedecer à lei.
estarei neles".
Romanos 13:10
1
O amor não faz o mal ao
próximo, portanto o amor
cumpre todas as
exigências da lei de Deus.
Tiago 1:25
que os liberta,
perseverarem nela e a
puserem em prática sem
esquecer o que ouviram,
serão felizes no que
fizerem.
Romanos 10:4
LICENCIOSIDADE: você pode admitir logo de início que não tem como
obedecer a esse mandamento e simplesmente o descarta como se fosse
um ideal bíblico ao qual Deus não espera que você realmente obedeça.
Pensar dessa forma significa abusar da graça de Deus e ceder ao pecado.
2 Coríntios 5:17,18
PRÁTICA
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Vamos ler um texto bíblico juntos e aplicar essa ótica do evangelho.
(Escolha entre Filipenses 4.4–7, Tiago 2.1-7 e 1 Pedro 3.9.)
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ESCOLA BASILEIA
Qual é o mandamento?
Por que não consigo fazer isso? (Pense especificamente em lutas pessoais
para obedecer a esse mandamento.)
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
Marcos 1:15 Temos pensado juntos sobre como viver de forma coerente todos
os aspectos da vida sob a influência do evangelho. Em nossos
"Enfim chegou o tempo estudos, o “Gráfico da Cruz" tem servido de ilustração para nos
prometido!", proclamava.
"O reino de Deus está ajudar a compreender como o evangelho trabalha em nossa vida.
próximo! Arrependam-se e
creiam nas boas-novas!" Como temos observado, o padrão constante da vida cristã é o
arrependimento e a fé. Nossa necessidade de nos arrepender e crer
nunca chega ao fim. As primeiras palavras de Jesus no Evangelho
de Marcos são “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15). Na
primeira das suas Noventa e Cinco Teses, Martinho Lutero
observou: “Ao dizer 'Arrependei-vos' [...], nosso Senhor e Mestre
Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse uma vida de
arrependimento”. No arrependimento, confessamos nossa
tendência a encolher a cruz por meio do desempenho e do
fingimento. Deslocamos nossos afetos de falsos salvadores e
falsas fontes de justiça e os depositamos em Jesus como nossa
única esperança.
Na superfície, o arrependimento parece simples e fácil, mas não é.
Pelo fato de nossos corações serem uma “fábrica de ídolos” (nas
palavras de João Calvino), até o nosso arrependimento pode se
tornar um instrumento para o pecado e o egoísmo.
ESCOLA BASILEIA
É ORIENTADO PARA DEUS, E NÃO PARA MIM (S1 51.4): “Pequei contra ti,
e contra ti somente, e fiz o que é mau diante dos teus olhos."
A PRÁTICA DO ARREPENDIMENTO
Muitas vezes criamos desculpas para o nosso pecado a fim de evitar o
trabalho árduo do arrependimento. A lista abaixo apresenta algumas
desculpas que comumente usamos e, entre parênteses, os pensamentos
interiores que cada uma revela. Separem um tempinho para examinar a
lista e, depois, usem as perguntas propostas a seguir para ajudar uns aos
outros a praticar o arrependimento genuíno.
A PRÁTICA DO ARREPENDIMENTO
Qual foi a última situação (ou situação típica) na qual usei uma dessas
desculpas em de ficar verdadeiramente quebrantado e arrependido por
causa do meu pecado?
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
ESCOLA BASILEIA
Filipenses 2:5-11 Todos esses ídolos são falsos salvadores que promovem falsos
evangelhos. Cada uma dessas - a aprovação, o controle, a
Tenham a mesma atitude
demonstrada por Cristo reputação, o sucesso, a segurança, o conhecimento, o
Jesus. reconhecimento, o respeito - é algo que já temos em Jesus por
Embora sendo Deus, não causa do evangelho! Mas, quando não estamos vivendo à luz do
considerou que ser igual a
Deus fosse algo a que evangelho voltamo-nos para esses ídolos a fim de receber o que só
devesse se apegar. Jesus pode dar.
Em vez disso, esvaziou a
si mesmo; assumiu a
posição de escravo e Outra forma de identificar quais são os ídolos particulares de
nasceu como ser humano. nosso coração é "O que eu amo, em que confio e do que tenho
Quando veio em forma
medo?”. Por exemplo, se tenho de ficar solteiro, “estar em um
humana,
humilhou-se e foi relacionamento" provavelmente é meu ídolo (porque isso promete
obediente até a morte, e me salvar do “inferno" da vida de solteiro). Se confio em "ter o
morte de cruz.
Por isso Deus o elevou ao suficiente” para meu sustento, a estabilidade provavelmente é meu
lugar de mais alta honra e ídolo e ela me promete que nunca ficarei sem nada). Se amo ordem
lhe deu o nome que está e estrutura, o controle provavelmente é o meu ídolo (estando no
acima de todos os nomes,
para que, ao nome de comando, eu posso garantir que as coisas estão em ordem).
Jesus, todo joelho se
dobre, nos céus, na terra e A reflexão sobre o “pecado por trás do nosso pecado” mostra por
debaixo da terra,
e toda língua declare que que o evangelho é essencial para a verdadeira transformação do
Jesus Cristo é Senhor, coração. E possível arrepender-se de pecados superficiais pela
para a glória de Deus, o vida inteira, sem nunca investigar as questões mais profundas do
Pai.
coração que estão por trás deles! No momento em que peco, já
quebrei o primeiro mandamento; um ídolo tomou o lugar de Deus
em minha alma.
2 Coríntios 5:17-21 De acordo com o dr. Steve Childers, fé “implica aprender a depositar
nossos afetos e nosso coração em Cristo. [...] A fé exige prática e
Logo, todo aquele que está
em Cristo se tornou nova deleite contínuos nos muitos privilégios que agora são nossos em
criação. A velha vida Cristo”.- Observe os dois aspectos da fé: depositar nossos afetos em
acabou, e uma nova vida Cristo e nos deleitar com os privilégios que agora são nossos por
teve início!
E tudo isso vem de Deus, estarmos nele. Devo adorar a Jesus (não a meus ídolos) e preciso me
aquele que nos trouxe de lembrar daquilo que é realmente a verdade a meu respeito por causa
volta para si por meio de
de Jesus. Vamos voltar ao exemplo da fofoca e imaginar que eu tenha
Cristo e nos encarregou de
reconciliar outros com ele. identificado o respeito como ídolo predominante que me leva a
Pois, em Cristo, Deus fofocar. Depois de reconhecer o meu pecado e me arrepender dele,
estava reconciliando
exercito a fé de duas maneiras. Em primeiro lugar, paro e adoro a
consigo o mundo, não
levando mais em conta os Jesus porque ele deixou de lado seu direito de ser respeitado e
pecados das pessoas. E humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte” (Fp 2.5-11). Em
ele nos deu esta
mensagem maravilhosa de segundo lugar, reafirmo para mim mesmo a verdade do evangelho de
reconciliação. que não preciso mais almejar o respeito dos outros porque já tenho a
Agora, portanto, somos aprovação de Deus por meio da fé em Jesus (2Co 5.17-21). Se as
embaixadores de Cristo;
Deus faz seu apelo por pessoas não me respeitam, isso não tem importância: a graça de
nosso intermédio. Falamos Deus me libertou da necessidade de exigir que as pessoas me
em nome de Cristo quando respeitem, e agora vivo para a honra e o renome de Jesus (1Co
dizemos: "Reconciliem-se
com Deus!". 10:31).
Pois Deus fez de Cristo, Este exercício é bastante simples em termos abstratos, mas podem
aquele que nunca pecou, a ser muito difícil quando você for pensar a respeito do seu próprio
oferta por nosso pecado,
para que por meio dele pecado. Portanto reserve algum tempo para (1) identificar seus
fôssemos declarados pecados superficiais mais frequentes e (2) avaliar em oração quais
justos diante de Deus.
ídolos do coração podem estar por trás deles (3) adore a Jesus pela
vitória dele sobre aquele ídolo e (4) procure as promessas
1 Coríntios 10:31 específicas do evangelho nas quais você pode confiar para ajudá-lo a
Portanto, quer vocês derrotar o poder daquele ídolo. Convide outras pessoas para
comam, quer bebam, quer participar desse seu processo de reflexão e arrependimento; como
façam qualquer outra
um escritor expressou: “Você não pode ser seu próprio rosto”.
coisa, façam para a glória
de Deus. Precisamos uns dos outros para ver nosso pecado de forma nítida e
lidar com ele honestamente.
Enquanto você aprende a ter uma vida centrada no evangelho,
lembre-se de isso é a essência da caminhada com Jesus. O
arrependimento e a fé não são passos no caminho; eles são o
caminho. A obra de Deus é crer.
ESCOLA BASILEIA
IDEIA PRINCIPAL
ANOTAÇÕES:
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Mateus 9:35
Mateus 6:10
Gálatas 5:14
de amar as pessoas, de procurar entender a cultura e de viver em
Pois toda a lei pode ser missão. Se o evangelho está me renovando por dentro, ele também
resumida neste único está me impulsionando para fora. Ele tem de fazer isso, uma vez que
mandamento: "Ame o seu
próximo como a si ele é “as boas-novas do reino” (Mt. 9.35, NVI), e o reino de Deus não
mesmo". é particular e individual! Jesus nos ensinou a orar: “venha o teu
reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
Quando oramos pedindo a vinda do reino de Deus, estamos pedindo
que Jesus reine no coração das pessoas (internamente), mas que sua
vontade seja feita em todos os lugares assim como é feita no céu
(externamente).
Como funciona na prática essa atuação externa do evangelho? Vou
dar um exemplo. Sei que devo amar meu próximo. Jesus ordenou
isso; na verdade, ele disse que isso era o cumprimento da lei (Gl
5.14). Mas o fato é que meu vizinho mais próximo e eu não temos
muito em comum. Ele é muito mais velho e tem gostos diferentes em
quase tudo: música, filmes, comida, carros, estilo de vida. Enquanto
eu gosto de falar sobre um músico novo que descobri ou um bom
livro que li recentemente, ele prefere relembrar os velhos tempos de
quando servia com os fuzileiros navais no Vietnã.
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Romanos 5:8
Durante meses, senti muita culpa por causa do meu relacionamento
Mas Deus nos prova seu com esse meu vizinho. Eu sabia que deveria me aproximar dele e
grande amor ao enviar
Cristo para morrer por nós construir uma amizade com ele. Mas esse sentimento de “dever” não
quando ainda éramos tinha nenhum poder de motivação; era a lei, não o evangelho. Era
pecadores. algo que me mostrava o que eu deveria fazer, mas não mudava meu
coração para que realmente desejasse fazê-lo. Eu estava enfrentando
um dilema: ou me forçar a amar meu vizinho e servir-lhe, embora eu
não quisesse, ou ignorá-lo e não fazer nada. Sabia que ignorá-lo era
pecado, mas a primeira opção também não me parecia muito mais
agradável. Será que uma obediência mecânica e sem alegria
realmente honraria a Jesus? Será que a intenção de Deus era que
suas ordens fossem tão aflitivas?
A resposta para meu dilema com meu vizinho veio pelo evangelho.
Quando a graça de Deus começou a renovar meu coração, enxerguei
que a raiz do problema era meu próprio egoísmo e minha falta de
amor. Meu amor por meu vizinho era condicional: se ele fosse mais
jovem, ou mais culto, ou tivesse mais coisas em comum comigo, eu o
teria valorizado mais. Comecei a me arrepender desse pecado e a
renovar minha mente pelas promessas do evangelho, especialmente
pelo fato de que Deus me amou enquanto eu ainda era pecador (Rm
5.8). De forma graciosa, Deus se aproximou de mim quando eu não
tinha nada em comum com ele. Certamente, pela graça de Deus, eu
poderia amar o meu vizinho da mesma forma! À medida que o
evangelho foi renovando meu coração, uma coisa estranha
aconteceu. Minha atitude em relação ao meu vizinho começou a
mudar.
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Comecei a sentir verdadeiro amor e respeito por ele. E esse não foi
um sentimento a que eu mesmo dei forma, mas algo que surgiu
naturalmente. A renovação interna do evangelho me impulsionou
para fora em amor e serviço a meu próximo. A missão deixou de ser
um fardo e se tornou uma alegria.
Ao orar e refletir sobre a raiz de sua falta de ação, o que você percebe?
Busque identificar de maneira mais específica e abrangente que puder o
que tem sido obstáculo para você expressar aos outros um amor centrado
no evangelho.
3. Arrependimento:
Que pecado você vê em si mesmo do qual precisa se arrepender?
Fé: em quais promessas ou verdades do evangelho você não está
verdadeiramente crendo?
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Perdoar pessoas que nos machucam é uma das coisas mais difíceis da
vida. E quanto mais profunda for a ferida, maior será o desafio. Às
vezes, ficamos confusos sobre o que é o verdadeiro perdão. Temos de
“perdoar e esquecer"? Será mesmo possível fazer isso? Qual é o
significado exato de “amar meu inimigo? Isso se aplica à pessoa que
abusou de mim sexualmente? Ou ao patrão que conseguiu avançar na
carreira à minha custa? Ou ao cônjuge que me traiu! Ou ao amigo que
falou mal de mim e manchou minha reputação?
Vimos que, quando o evangelho realmente cria raiz em nós, ele começa
a operar por meio de nós. O perdão é uma área de nossa vida na qual o
evangelho tem de trabalhar. Na verdade, perdoar aos outros só é
realmente possível se estivermos vivendo à luz do perdão que
recebemos de Deus. Sendo assim, vamos analisar como o evangelho
nos move em direção ao perdão. O evangelho começa com Deus se
movendo em nossa direção. Ele toma a iniciativa, embora seja a parte
ofendida. “...quando éramos inimigos” de Deus (Rm 5.10), ele agiu para
restaurar o relacionamento conosco. Nosso pecado havia nos separado
dele (Is 59.2). Ele tinha todo o direito de nos condenar, opor-se a nós e
romper definitivamente o relacionamento conosco, mas não o fez. Em
vez disso, ele se moveu ao nosso encontro: “Mas Deus prova o seu
amor para conosco zo ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos
pecadores” (Rm 5.8). No entanto, a reconciliação com Deus requer
nosso arrependimento. Ao perdoar nossos pecados, Deus nos estende a
oferta da reconciliação, mas a reconciliação não é completa até que nos
arrependamos e recebamos seu perdão pela fé. Observe omo essas
duas dinâmicas são apresentadas em 2Coríntios 5.19,20: “Pois Deus
stava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em
conta 5 transgressões dos homens; e nos encarregou da mensagem da
reconciliação. ortanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus
vos exortasse por nosso termédio. Assim, suplicamo-vos por Cristo que
vos reconcilieis com Deus”. s Escrituras dão todo o crédito, a glória e o
louvor a Deus pela nossa salvação, is é só por sua graciosa iniciativa
que somos capazes de responder (Ef 2.8,9).
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A ESSÊNCIA DO PERDÃO
1. Pense em uma ou duas pessoas que você precisa perdoar (ou perdoar
mais profundamente). Se você está com dificuldade de pensar em
alguém, peça a Deus que o ajude a lembrar de alguma pessoa.
Seguem algumas situações o sentimentos que também podem ajudá-lo
a relembrar: alguém de quem você se distanciou; pessoas com quem
você não se sente à vontade; pessoas de quem você não gosta mais;
conflitos interpessoais que você tem tentado esquecer; alguém que
disse ou fez algo que o machucou; sentimentos de raiva, amargura,
irritação, medo, fofoca ou um espírito crítico.
A ESSÊNCIA DO PERDÃO
A ESSÊNCIA DO PERDÃO
5. Descreva sua própria dívida diante de Deus. De que forma ela é muito
maior (ainda que seja cancelada e perdoada) do que a dívida da (s)
pessoas (s) que você listou na primeira questão? Não responda a essa
pergunta apressadamente. Separe um tempo para refletir sobre sua dívida,
examinando as maneiras específicas pelas quais o pecado se manifesta
em sua vida.
6. De que modo seu jeito de se relacionar com essa (s) pessoa (s)
anteriormente refletia uma visão pequena acerca da sua própria dívida e do
perdão de Cristo?