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Crentes bebês têm preferência por obreiros; estão envolvidos em pecados

sexuais; mentem; difamam; têm constantes dúvidas sobre a fé e as


doutrinas centrais do Evangelho; são soberbos; machucam-se facilmente;
afastam-se da comunhão por qualquer picuinha; não evangelizam; são
críticos, azedos, chorões, murmuradores; não sabem decidir o que é certo
ou errado; dizem acreditar na Bíblia, mas a cosmovisão (a maneira como
veem a vida) é mundana; não contribuem, são avarentos; quando
contribuem, fazem com a motivação de ficarem ricos. Igrejas cheias de
crentes imaturos são frias, sofrem escândalos, divisões, perdem o foco
missionário. Falta o Fruto do Espírito e aquela manifestação prática de
santidade, consequência da graça do Eterno.
Diante de tudo isso, é importante reconhecer que o crescimento espiritual
pode ser descrito, mas não pode ser fabricado. O crescimento espiritual
pode ser esperado, mas não pode ser determinado. Assim como no
crescimento físico, o crescimento espiritual pode ser aguardado quando o
cristão se apropria dos elementos que o viabilizam. Quando e como o
crescimento espiritual acontece ainda é e sempre será resultado da graça de
Deus agindo por meio da fé na obra de Jesus e obediência dos santos no
contexto da igreja de Jesus. Essa é a obra da graça que opera em cada um
de nós (Colossenses 1.29). Assim crescemos e Jesus é visto em nós.
1. Sua maturidade. “até que todos cheguemos à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à
medida da estatura da plenitude de Cristo, Pais, eu vos escrevo,
porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Pais, eu vos
escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio.”
(Ef4:13; IJo2:13a,14b) Enquanto que a palavra que descreve a
infância do crente na Bíblia é “Teknós”, ( crianças)a palavra que
define um filho de Deus maduro é “Huiós”( Adulto naduro). Pais é o
termo que o apóstolo João aplica aos idôneos na fé. Em todos esses
termos mencionados o objetivo é um só: a conformidade à imagem
de Cristo. “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses
também justificou; e aos que justificou, a esses também
glorificou.” (Rm 8: 29-30) Antes da fundação do mundo, o Pai
planejou uma cena de glória pela qual o Seu Filho Amado ocupa a
centralidade, e a Igreja, sendo a Sua esposa, compartilhará dessa
glória que há de ser revelada brevemente.
Assim como a nossa salvação é a vida de Cristo em nós, nossa
santificação é menos de nós e mais de Cristo, o que necessariamente
resultará em nossa glorificação, que é a conformidade à imagem de
Cristo. Através dessas fases do cristão podemos ver que não há
inércia na vida cristã, “Mas a vereda dos justos é como a luz da
aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito…
Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele
mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do
conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” (Pv 4:18;
2Co 4;6)

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