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LIÇÃO 11 – A IMPORTÂNCIA DA FÉ
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a: conscientizar-se
sobre a importância da fé salvadora de forma que consiga explicar o porquê precisamos
desenvolvê-la.
Para refletir
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb
11.6 - ACF).
O escritor da Epístola aos Hebreus, dentre os heróis que compõe esse capitulo, tem
apontado para o patriarca Enoque como o segundo desses exemplos do poder da fé na
Antiga Aliança; e ocorre a ele que não há nada dito em Gênesis sobre a fé de Enoque,
então ele começou a mostrar que ele deve ter tido fé, porque ele 'andou com Deus' e o
agradou, e nenhum homem poderia andar com Deus, e agradar a Ele, a menos que
tivesse vindo a Ele, e nenhum homem poderia vir a um Deus em quem ele não
acreditasse, e a quem ele não acreditasse estar esperando para ajudá-lo e abençoá-lo,
quando ele veio. Assim, os fatos da vida de Enoque mostram que deve ter havido nele
uma fé subjacente. Isso é tudo o que preciso dizer sobre o contexto das palavras diante
de nós. Não vou falar do argumento do escritor, mas apenas desse aspecto do caráter
divino que é trazido à tona aqui. 'Ele é galardoador dos que o buscam diligentemente.'
Aquele que anda com Deus, reconhece que Ele é Deus. Ninguém pode ser o adorador
habitual de Deus (é isso que a frase implica) se sua fé não compreender essas duas
verdades. “É um galardoador” – literalmente, torna-se um recompensador (Hb 2.2; Hb
10.35); a recompensa futura está presente aos olhos da fé.
O que é fé?
Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é
um sentimento de total de crença em algo, ainda que não haja nenhum tipo de evidência
Há um hino que diz: Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Só podemos crer nisso,
se tivemos a fé para salvação, o Espírito Santo, nos descortinou a justificação através de
Cristo, e nós, cremos e o aceitamos. Assim recebemos uma nova vida, e esta nova vida
em esperança, o apóstolo Pedro escreve, se deu “pela ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos” (1 Pe 1.3). Este acontecimento histórico é a base da confiança dos
salvos. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e fé (1 Co 15.14). Mas, uma vez
que Ele ressurgiu dentre os mortos ao terceiro dia, podemos confiar. Como diz a bela
letra do Hino 545: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não
há. Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida. Está nas mãos do meu Jesus, que vivo
está”.
“Todos o que Nele crêem”, Ele salvará de todos os seus pecados, do pecado original e
atual, do pecado passado e presente, da carne e do espírito. Mediante a fé Nele, são
salvos tanto da culpa quanto do poder do pecado. Louvado seja Deus!
Então, a salvação pela fé, no mundo presente: salvação do pecado e das suas
conseqüências, ambas comumente implícitas na palavra justificação. Isto, tomado no
seu sentido mais largo, implica em libertação da culpa e da punição, pela expiação, de
Cristo, efetivamente aplicada à alma do pecador que agora crê Nele, e em uma
libertação de todo o corpo do pecado, por meio de Cristo formado em seu coração. De
sorte que Aquele assim justificado, ou salvo pela fé, realmente é nascido de novo.
Nasceu novamente do Espírito para uma vida nova que “Ele é a nova criatura: as
coisas velhas já passaram; eis que fizeram novas”. Como um recém nascido,
alegremente recebe o genuíno leite racional da palavra, cresce por meio dele e
prossegue no poder do Senhor, seu Deus, de fé em fé, de graça em graça, até chegar,
afinal, “cheguemos à maturidade, à medida da estatura completa de Cristo”,
(Ef 4.13).
Crescendo na fé
Não podemos nos adaptar às tendências e aos valores desse mundo. Nós estamos no
mundo, mas não somos deste mundo, portanto, nosso padrão é outro – nosso padrão é
de acordo com a Palavra de Deus. Nós amamos e tememos a Sua Palavra. A nossa
maneira de viver não tem nada a ver com a maneira do mundo viver e, sim, com a
maneira da Sua Palavra, que é perfeita, viva, absoluta e imutável. Ela não precisa ser
atualizada; ela precisa ser praticada!
Billy Graham disse que: “A Bíblia é mais atual que o jornal que será publicado
amanhã”. Quando aceitamos Jesus, damos a largada à nossa jornada em Cristo! É nesse
momento que somos retirados do império das trevas e transportados para o Reino de
Deus (Cl 1.13). Jesus fez o que tinha que ser feito, o que nós não podíamos fazer.
Nosso trabalho é crer e obedecer a sua Palavra. Jesus disse: “Por que me chamais de
Senhor, Senhor e não fazeis o que Eu vos mando?” (Lc 6.46).
Como Seus discípulos, seus representantes aqui na terra, não podemos parecer com o
mundo, mas sermos cada dia mais parecidos com Jesus. Paulo nos lembra que já não
somos mais nós que vivemos, mas Cristo vive em nós. Isso é a cada dia nos esforçarmos
para crescermos na fé e no conhecimento em Cristo Jesus nosso Salvador.
Deus não nos deixa desamparados e sem direcionamento na longa caminhada cristã. Ele
nos deu tudo para a vida e piedade, e também grandíssimas e preciosas promessas (v.4),
as quais expressam o seu amoroso e fiel compromisso. Deus alicerça a nossa fé e
fortalece a nossa esperança por meio delas (Hb 10.23). Aliás, as promessas são o
combustível para a esperança do cristão. Não é reconfortante saber, por exemplo, que
temos a promessa da vida eterna (1 Jo 2.25) e para sempre estaremos com o Senhor (Ap
21.22)?
Mas as promessas do Evangelho não dizem respeito somente aos eventos escatológicos;
elas também se referem às bênçãos espirituais decorrente da nova vida em Cristo,
principalmente a participação da natureza divina. Isso não significa que nos
Podemos confiar na palavra empenhada de Deus, pois temos a firme convicção de que
ela não volta vazia, antes fará aquilo que lhe apraz e prosperará naquilo para que foi
enviada (Is 55.11). Ele mesmo diz o Amém à sua própria promessa! Todavia, é preciso
sabedoria para interpretarmos as promessas bíblicas. Além de tomarmos cuidado para
não lermos as Escrituras como uma “caixinha de promessas”, selecionando as partes
que nos convém, devemos ter a cautela de verificar quem são os destinatários das
promessas. Isso porque, ao longo do Antigo e do Novo Testamento, encontramos
promessas gerais e individuais; promessas que foram direcionadas a Israel e para a
Igreja.
Conclusão
A fé e a esperança em Cristo nos dão os recursos necessários para encararmos os dias
maus. Temos o consolo extraordinário de um Deus amoroso que caminha conosco
quando passamos pela fornalha da aflição. Lembre-se de que o fogo da provação que
atinge a sua vida não é capaz de destruí-lo (Is 43.2), mas serve para purificar e moldar o
seu caráter, para que se torne cada dia mais parecido com Jesus.
Fontes Consultadas: