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INTRODUÇÃO
A. No final de sua segunda carta, o apóstolo Pedro está advertindo à igreja do
Senhor acerca do perigo de descair da firmeza da fé e enveredar-se pelos erros
dos falsos mestres e de seus falsos ensinos. Depois de encomenda-lhes
constante vigilância e cuidado, o apóstolo os exorta: “cresçam na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
B. Eis a última exortação de Pedro, expressa de modo positivo e firme. Os
crentes já estão amadurecendo espiritualmente, mas Pedro os encoraja a
continuar a fazê-lo, pois o processo de crescimento é seu trabalho. Esse
processo não é um modo de vida passivo, mas aquele no qual o crente tem
uma participação ativa.
C. É muito notarmos aqui, querido irmão, a relevância do crescimento na Graça
de Cristo como a melhor estratégia para escaparmos da queda espiritual.
Pedro deixa claro para nós dois princípios que devem nortear a jornada do
cristão aqui na terra:.
a. O primeiro é que a vida cristã não é estática, mas viva, e como
tudo que é vivo, deve desenvolver-se. Isto é, o cristão é aquele que
sempre está avançando em sua experiência de fé. Longe do marasmo
religioso, resultante de uma religiosidade entediante que se restringe a
repetições contínuas de ritos e práticas sem significado, a vida cristã é
dinâmica, alegre, vibrante cheia e esplendor. Tendo uma ama vez
conhecido a Cristo, o cristão ao longo de sua caminhada com Deus na
terra experimenta a graça de Deus operando em todas as áreas de sua
vida, transformando-o de glória em glória na imagem perfeita de seu
filho Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé.
b. Um segundo princípio que o apóstolo nos ensina aqui, como
consequência do primeiro, é que avançar na graça é
fundamental para que não haja retrocessos em nossa
caminhada com Deus. O cristão, como nos diz Barclay, “é uma pessoa
cuja vida está em desenvolvimento”. Parar de crescer implica em
retrocesso e às vezes pode significar em morte espiritual. Pedro é mais
enfático ao dizer que a única maneira de evitarmos a queda é nunca
parar de crescer em Cristo. Porque geralmente quando deixamos de
crescer na graça de Cristo cedemos lugar à velha natureza com suas
paixões e concupiscências que procuram arrastar-nos outra vez à
escravidão. “Para que eles soubessem como permanecer em pé e serem
preservados de cair, ele lhes deu esta orientação: ‘cresçam na graça’; pois
o caminho para permanecer é crescer; o caminho para ser firme é seguir
em frente. Não há posição exceto por progressão.” (Spurgeon). Por essa
razão, você e eu somos hoje encorajados pelas palavras das sagradas
escritura: cresça na graça e no conhecimento de Jesus.
D. “Mas você observará que nosso texto não diz nada sobre o crescimento da
graça; não diz que a graça cresce. Ela nos diz para ‘crescer na graça’. Há uma
grande diferença entre a graça crescer e crescer na graça. A graça de Deus
nunca aumenta; é sempre infinita, portanto, não pode ser mais; é sempre
eterna; é sempre sem fundo; é sempre sem margem. Não pode ser mais; e, na
natureza de Deus, não poderia ser menos. O texto nos diz para ‘crescer na
graça’. Estamos no mar da graça de Deus; não podemos estar em um mar
mais profundo, mas vamos crescer agora que estamos nele.” (Spurgeon)
E. Nessa ocasião vamos restringir a examinar a dimensões do crescimento da
graça na vida do cristão, isto é, procuraremos entender em que áreas ou
aspectos de nossa experiência de fé devemos crescer na graça de Cristo Jesus.
vida de devoção, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para si
por meio de sua glória e excelência. (1 Pd 1.3)
CONCLUSÃO
• Quanto mais os crentes se alimentarem da Palavra, mais crescerão na
graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Quanto mais conhecermos a
Cristo, mais cresceremos na graça. O conhecimento de Cristo é a raiz; a
graça é o fruto. Não se trata apenas de conhecer um dogma, mas de
conhecer uma Pessoa. Não é conhecimento a respeito de alguém, mas
intimidade com esse alguém. Não se trata de conhecer qualquer pessoa,
mas a Pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O
conhecimento não é apenas teórico, mas experimental. Há aqui um
equilíbrio fundamental: conhecimento e graça; mente e coração, verdade e
experiência. O conhecimento sem a graça é uma arma terrível, e a graça
sem o conhecimento pode ser extremamente superficial. Combinando os
dois, porém, temos uma ferramenta maravilhosa para edificar outras
vidas e a igreja. Devemos sempre manter o equilíbrio entre a adoração e o
serviço, entre a fé e as obras.
• Efésios 4:13-14 Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo,
• 14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para
outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro.
• 1 Coríntios 3:1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais,
e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
• 1 Pedro 2:2 desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o
genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para
salvação
CONCLUSÃO
O crescimento do amor por Jesus e uma compreensão mais perfeita do
seu amor para conosco é uma das melhores experiências de crescimento na
graça.