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FATORES DE RISCOS NO TRÂNSITO

A Distrital Nordeste da Associação Comercial de São Paulo recebeu na quinta-feira (15/08)


o major Marcos Roberto da Cunha, subcomandante do 2º Batalhão de Trânsito da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, que apresentou os principais fatores de risco no trânsito.
Major Marcos afirmou que acidentes de trânsito são fruto da imprudência e
irresponsabilidade das pessoas. Apresentou os principais fatores de risco no trânsito, são
eles: não uso do cinto de segurança e dispositivo de retenção para crianças; a condução
sob a influência de álcool; o não uso do capacete de segurança para condutor e passageiro
de motocicletas; a velocidade excessiva, uso do telefone celular e a inadequada
infraestrutura rodoviária.
Ponderou que o Policiamento de Trânsito tem trabalhado com o Sistema Visão Zero.
"Consiste em reorientar a forma como a segurança viária é vista e gerenciada. Essa
abordagem reconhece que os seres humanos cometem erros quando usam as ruas e
sistemas de transporte e em qualquer outra circunstância cotidiana. Na medida em que os
seres humanos não são infalíveis, os projetistas da infraestrutura viária devem criar
sistemas de transporte nos quais as consequências do erro humano sejam minimizadas”,
explicou.
O subcomandante apresentou dados durante sua apresentação, entre eles: Em 2018, o
trânsito matou 5.459 pessoas no Estado de São Paulo; formam gastos quase R$800 mil,
levando em conta os registros de 12.271 acidentes com vítimas feridas e 762 com vítimas
fatais; no primeiro semestre de 2018, a cidade de São Paulo registrou 390 vítimas fatais
relacionadas ao trânsito; no primeiro semestre deste ano foram registrados 371 óbitos.
Dados da Zona Norte: As avenidas com mais ocorrências fatais são: Inajar de Souza,
Deputado Emilio Carlos, Nova Cantareira e Deputado Cantídio Sampaio. No primeiro
semestre de 2018 ocorreram 42 acidentes fatais e no primeiro semestre deste ano foram
registrados 47 óbitos relacionados ao trânsito.
Faixa etária: Os principais envolvidos em acidentes de trânsito está na faixa de pessoas
adultas (68%). O major Marcos Cunha destacou o número de ocorrências com idosos, 24%.
Tipo de Veículos: Os destaques são motos(34%), automóveis((31%) e ônibus(21%).
Uso de Celular e Álcool ao volante: De acordo com a Associação Brasileira de Medicina no
Tráfego, o uso do celular ao volante é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil;
16.615 testes de alcoolemia realizados na Zona Norte (2018); a cada 15 minutos, uma
pessoa é submetida ao teste de etilômetro na Zona Norte da cidade de São Paulo; 1.840
Autos de Infração lavrados pelas infrações de dirigir sob a influência de álcool e de se
recusar a ser submetido ao teste do etilômetro (2018). Por dia, 10 motoristas são autuados
por dirigir sob a influência de álcool ou por se recusar a ser submetida ao teste de
alcoolemia na cidade São Paulo.

PERIGOS DO TRÂNSITO PARA A SAÚDE

Nas grandes cidades, transitar em alguns horários é algo extremamente complicado. Em


São Paulo, por exemplo, congestionamentos diários em certos pontos da cidade podem
durar 2, 3 ou até 5 horas. De fato, o trânsito é um dos principais vilões à boa saúde,
podendo elevar os níveis de estresse às alturas, sem contar a grande exposição à poluição
atmosférica e sonora em que as pessoas são expostas.
Ficar várias horas sentado com as pernas encolhidas pode causar vários problemas
circulatórios: as pernas incham, ficam doloridas e os efeitos das varizes são agravados,
podendo até levar à trombose venosa profunda em algumas pessoas. Além disso, os
movimentos repetitivos podem causar fadiga muscular e desgaste das articulações,
provocando freqüentes dores nos ombros, costas e coluna.
Se não bastasse o tédio de um congestionamento quilométrico, a poluição sonora causada
pelas buzinas e ruídos dos motores aumenta o estresse das pessoas mais ainda. Como a
legislação de trânsito não permite que o motorista use protetores auriculares, a melhor
solução para esse problema é simplesmente fechar o vidro do carro. Já a poluição
atmosférica, além de causar a irritação dos olhos e das mucosas, provoca uma série de
problemas respiratórios, no entanto, esse tipo de poluição atinge mais os pedestres.

Para algumas pessoas, vítimas dos congestionamentos das grandes cidades, o melhor a
fazer é procurar oportunidades em outra cidade, mais tranqüila e com trânsito menos
intenso. Já outras tentam remediar a situação, optando pelos transportes em massa, como
trens e ônibus, entretanto, nesse caso, a pessoa não irá dirigir, mas terá que ter a mesma
paciência do motorista.

É aconselhável sair de casa com um bom tempo de antecedência, levando em


consideração o tempo perdido em um eventual congestionamento. Além disso, é
recomendável optar por caminhos alternativos, fazer exercícios de alongamento, “contar até
dez” antes de gritar ou falar alguma palavra agressiva, ouvir músicas relaxantes, e ter, claro,
muita paciência e bom-humor.

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