Você está na página 1de 3

Noções Básicas de Estatística

Método qualitativo:

O método qualitativo pressupõe que um fenômeno pode ser explicado através da


análise integrada do contexto em que este ocorre. Esta abordagem é definida por
sua estrutura “flexível”, que permite ao pesquisador explorar novas vertentes de
maneira criativa.

Dessa forma, é necessário realizar uma pesquisa de campo para observar o


fenômeno em questão a partir das considerações dos indivíduos sujeitos a tal
fenômeno. Através deste método é possível realizar pesquisas de diferentes tipos:
pesquisa documental, estudo de caso e etnografia.

A pesquisa documental consiste em examinar documentos de múltiplas


procedências (por exemplo, jornais, revistas, relatórios, cartas, obras literárias e
científicas) com a finalidade de criar novas interpretações ou aprimorar as
previamente existentes. Os documentos são classificados de duas maneiras:
primários ou secundários, dependendo, respectivamente, da proximidade das
pessoas que produziram tais documentos com o fenômeno estudado ou seu
distanciamento em relação à ocorrência de tal fenômeno.

O estudo de caso tem como enfoque uma dada unidade social. Este tipo de
pesquisa prioriza a análise minuciosa de um ambiente, sujeito ou determinada
situação. O pesquisador pode escolher entre o estudo de situações típicas (de
caráter comum) ou não usuais (casos excepcionais). No estudo de caso são
utilizados dados obtidos em diferentes momentos, através de diversas fontes de
informação, bem como a observação e a entrevista como técnicas de pesquisa.

A pesquisa etnográfica engloba tanto a descrição dos fenômenos que ocorrem


dentro de um grupo, quanto o significado dos fenômenos para essa cultura. Para
isso, é necessário que o pesquisador esteja constantemente em contato com o
grupo, para possibilitar a coleta de dados para a pesquisa etnográfica: “a forma e o
conteúdo das interações verbais entre os membros do grupo estudado, a forma e o
conteúdo das interações verbais dos participantes com o pesquisador,
comportamentos não-verbais, padrões de ação e não-ação, desenhos, gravações,
artefatos e documentos.” (pp. 29).
Referências:

GODOY, A.S. (1995) Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE -


Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 21-29.

Você também pode gostar