Texto de Apoio de Progressao e Limites 2021 (2) Word

1
Texto de apoio “ Matemática” 12ª Classe/2021
Progressão aritmética e progressão geométrica
São também conhecidos de sequências lógicas. Uma sequência lógica é uma sucessão de valores
cujo comportamento se podem prever, através duma lógica, sendo assim um PA ou PG
Exemplos de sequências infinitas
 Números naturais: 1;2;3;4;5;6;7;8;9....

 Números pares 6;8;10;12;14;16;...
 Números primos 1;2;3;5;7;11;...

 Sequência de FIBONACCI
0;1;1;2;3;5;8;..soma-se os primeiros dois termos consecutivos para se obter o termo posterior
Progressão aritmética PA
Uma progressão aritmética é uma sucessão em que a diferença r entre dois termos consecutivos é
constante. A esta diferença r chama-se razão de progressão aritmética.
Razão de uma PA an 1  an  r; n  IN ou an 1  an  r é a diferença entre dois termos

consecutivos (posterior do anterior)
1.
Mostre que  4n 1 b  n  n2 é uma progressão aritmética.
an e n
an 1  an  r
4n  1 1  4n 1  4n  4 1  4n  1  4
 r  4 verdade
A diferença de dois termos consecutivos é uma constante.
bn 1  bn  r
n  1  n  1  n  n   n  1  n
2 2 2
 2n  1  n  n 2  n  1  n 2  2n 1  n  n 2  2n
r  nao verdadeira
2n
2.
Considere as seguintes sucessões numéricas.
a) Qual das sucessões é uma progressão aritmética? C
b) Determine o termo geral da PA.
Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021
2
A 7;18;30;42;55 B 7;20;32;44;55 #C 7;19;31;43;55 D 7;30;37;44;55
r  12
an  12n  5
Da definição de progressão aritmética resulta então que:

Se r  0 a progressão é monótona crescente

Se r  0 a progressão é monótona decrescente

Se r  0 a progressão é constante
Exemplo:
1. 1;3;5;7;9;11;13  r  Monótona crescente

2
2. 5;3;1;1;3;5;... r 
Monótona decrescente
2
3. 3;3;3;3;3;3;3;3;3 r 
Constante
0
Formula para obtenção do termo geral.
Segundo a mesma lei de formação podemos determinar o termo geral ou o termo de ordem n:
Termo  anterior  razao

an  am  n  mr
an  a1  n 1r; n  IN
Exemplo:
1. Determine o termo geral da sucessão PA 7;19;31;43;55
an  a1  n 1r
an  7  n 1.12
an  7  12n 12
an  12n  5
2. Sabendo que a nossa razão é r  3 e o nosso primeiro termo é 1. Encontre a sequência
1;4;7;10;…
3
3. Numa progressão aritmética a5  10 e
o
a15  30.

4
a) Qual é a diferença desta progressão?

an  am  n  mr
a15  a5  15 
5r 30  10  10.r
r  20 :10
r2
b) Qual é o primeiro termo
an  a1  n 
1r a5  a1  5 
1r 10  a1  4.2
a1  10  8
a1  2
c) Qual é o termo geral
sucessão?
an  a1  n 1r
an  2  n 1.2
an  2  2n  2
an  2n
d) Qual é a ordem do termo 100?

an  a1  n  1r
100  2  n 
1.2
100  2  2n  2
n  100 : 2
n  50
e) Calcule o sétimo termo da sucessão
an  a1  n 
1r a7  2  7 
1.2 a7  2 
6.2
a7  14
Propriedades de uma PA
I. A soma de dois termos equidistante dos extremos de uma PA finita é igual a soma dos
extremosExemplo:

5
Considere a seguinte sequência PA (4;10;16;22;28;34;40;46)

6
abcd
II. Considerando-se três termos consecutivos de uma PA, o termo do meio é a média aritmética
dos outros dois.
Exemplo:
Considere a seguinte PA (a; b; c; d; e)
ba cbd dc

c 2 2 e 2
EXERCÍCIOS TESTES
1. A sucessão 3m;m 1;5  é uma progressão aritmética. Qual é o valor da diferença entre os seus
termos?
3m  5 3. 3; 3  1;5   9;2;5
m1 2
r  a2  a1  2   9  2  9  7
2m  1  3m  5
r  a3  a2  5   2  5  2  7
2m  2  3m  5
2m  3m  5  2
m3
m  3
A 7 B 3 C3 D7
2. O termo médio de uma progressão aritmética de 5 termos é 15. Qual é a soma destes
termos?
A 10 B 25 C 75 D 105
3. Numa progressão aritmética sabe-se que o primeiro
a1  5 e a 4  17. Qual é o termo de
ordem 3?
A5 B8 C 13 D 40

7
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Uma progressão an , sabe-se que a1  5 a2  9 , determine a razão e o termo

aritmética geral da e
progressão.
2. Qual é o 4° termo da PA onde, a razão é igual a 3, e o primeiro termo é igual a 3?
3. Sendo o a1  35 e a razão é igual a 13. Qual é o número que esta na oitava posição?
4. Se a diferença comum é 20 e o 16° termo igual a 329, encontre 1° termo.
5. Numa sucessão aritmética a3  13
a8  38.
e
a) Qual é a razão?
b) Determine o 11º termo da sucessão
6. Quantos elementos existem neste PA 5;8;11;14;17;...32
7. Sendo o a13  41, qual é o numero de termos da seguinte PA ...;14;17;20;...;50
Soma dos termos de uma PA
As progressões aritméticas permitem calcular facilmente a soma dos n primeiros termos

consecutivos de uma P.A. Esta soma é representa
por Sn , isto é:
Fórmula para calcular a soma de n primeiros termos de uma P.A é deduzida desta forma:
 na1  an
Sn
 2
 n.2.a1  n
Sn
1r  2
Exemplo:
1. Considere a seguinte sequência dos números ímpares (1;3;5;7;…)
Dados na1  a4 
S4 
A soma dos termos consecutivos 2
a1  1
4 1  7
n4 1 3  5  7 16 S4
2
an  7 S4  21  7
S4  2.8

8
S4  16
2. Considere a seguinte PA com os seguintes termos a3  6 e a5  10

9
a) Qual é a soma dos primeiros oito termos?
Dados na1  a8 
S8 
2
a1  2
82  16
n8 S8 
2
an  16 S8  4.2  16
Sn  ? S8  4.18
S8  72
i. Qual é o primeiro termo da sucessão?

an  a1  n 
1r a5  a1  5
 12 10  a1 
4.2
10  a1  8
a1  10 
8 a1  2
ii. Qual é o oitavo termo da sucessão?
an  a1  n 
1r a8  a1  8
 1r a8  2 
7.2
a8  2  14
a8  16
iii. Qual é a razão?
an  am  n  mr
a5  a3   5  3  r
10  6  2r
10  6  2r
2r  4
r2
3. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da PA (2;4;6;8;10;12;…)

10
Dados an  a1  n 1r Dados na1  an 

Sn 
a20  a1  20 1r 2
a1  2 a1  2 202  40
a20  a1  19r
n  20 an  40 S20 
a20  2  19.2 2
r2 n  20 20.42
a20  2  38 S 20 
an  a20  ? Sn  S20  ? 2
a20  40
S20  420
1. Numa progressão aritmética o primeiro termo

a1  3 e a r  4 . Calcule a soma dos 10
primeiros termos da progressão. razão
2. Calcule a soma dos 10 primeiros termos de uma progressão aritmética de
a2  24 e a6  384
EXERCÍCIOS TESTES
1. Qual é a soma dos n primeiros números impar?
An B 2n C n2 D n3
Progressão geométrica
Progressão geométrica (P.G.) é uma sucessão de números reais, tal que qualquer termo (excepto do
primeiro) pode-se calcular multiplicando o termo anterior por um número fixo q chamado razão da
P.G.
A razão (q) entre os dois termos consecutivos é quociente entre dois termos (posterior do anterior) e
deve ser uma constante.
A razão de uma PG an 1  q; n  IN a n 0 ou a n 1n  a .q

an
Considere uma PG(2;4;8;16;32;…). Determine a sua razão.
 Se q  1
 a  0 a progressão geométrica é monótona crescente.

11
Exemplo:
a2 6
(3;6;12;24)  q  q q21 e a 30
1
a1 3
 a  0 a progressão geométrica é monótona decrescente.
Exemplo:
a2  12
(-3;-12;-48;…)  q  q  q  4  1 e a  3  0
1
a1 3
 Se q  1 a progressão é
constante. Exemplo:
 
2; 2; 2;... 
2
2
q1
 Se 0  q  1
 a1  0 a progressão é monótona decrescente

Exemplo:
1
1 1 1 1 1  4 1 2 1 1 1
; ; ;...   q   . 
1  0   e a1  0
 ; ; 8 16 1 2
 2 4 32  4 1 2 2
2
 a1  0 a progressão geométrica é crescente
Exemplo
 1 1 1 2 1 1
 4;2;1; ; ; q  0 
1 e a  4  0
  1
 2 4 8  2 2
4
Termo geral de uma Progressão Geométrica

anm a .qnm;n  IN
an1 a .qn1; n  IN
Onde an é o termo geral da progressão geométrica, n é a sua posição e q é a razão da PG.
Termo  anterior razao
Exemplo

12
Sabendo que a razão é q  3 e o primeiro termo é 1.

13
(1;3;9;27;…)
1. Considere uma PG com a seguinte sequência (1;4;16;…;1024)

a) Qual é a razão da PG?
a a 4
q  n 1  2   4
an a1 1
b) Qual é o número de termos da sequência?
an  a 1.qn1
1024  1.4n1
1024  4n1
45  4n 1
5n1
n51
n6
c) Determine o termo geral da progressão geométrica.
an  a 1.qn1
an  1.4n1
an  4n 1
d) Qual é o quinto termo da sequência?
an a .q
1
n1
a5  1.451
a5  44
a5  256
Propriedades de uma PG
 Numa PG, cada termo (a partir do segundo) é a média geométrica dos termos vizinhos deste.
Considere a
seguinte PG m;n; s portanto:
n m.s  n2  m.s
 Numa PG, todo o termo central é igual a média geométrica dos seus equidistantes.
PG m;n;u; s;t portanto:
u m.t  u2  m.touu n.s  u2  n.s
14
Exemplo:
1.
Considere os três primeiros termos da PG 2x 1; 
x  98; 20 . Qual é a razão da PG?
 x  98 
2
 2x  a1  2.2  1  5
1.20
x  98  40x  20 a2  2  98  100  10
x  40x  20  98 a  20
 39x  78 3
a 10
x  78 : r 2
 2
39 a1 5
a3
x2 r  20
2
a2 10
2.
Quais são os valores de a; b; c
na PG  2; a;b;c; 4 2 ? 
b2 
2 .4 2 a2  2 .2 2 c2  4 2 .2 2
b2  4.2 a2  2.2 c2  8.2
b8 a 4 c  16
b  22 a2 c4
1. Considere os termos da seguinte PG (…;108;324;…;2916), sendo a4  108. Determine:

a) Qual é o primeiro termo?
b) Qual é a ordem do 2916?
c) Qual é o termo geral da PG
d) Determine o sexto termo da PG.
e) Qual é a razão da PG
1. Sendo o n  6 , qual é o enésimo termo da PG (0,375 ; 0,75 ; …)

2. Dada progressão aritmética de termos 4x; 2x 1; 2x. Qual é a razão da progressão?
3. Sendo o n  4 , encontre a razão da PG (-5;…;1080)
4. Considere a seguinte sequência numérica, trata-se de uma PG (2;6;18;54;…)
15
a) Encontre o termo geral da PG
b) Determine o sexto termo da PG
c) Calcule o nono termo da progressão geométrica

16
A soma de termos da Progressão geométrica PG
A soma dos n termos de uma progressão geométrica de a1 como primeiro termo e como razão
q
a1 q 1 
n
Sn 
q 1

Considere a seguinte sequência (7;21;63;189;567), encontre a soma dos termos da PG
Dados 7  21 63189 567  847 a qn 1

Sn  1
q 1
a1  7
735 1
n5 Sn 
3 1
an  567 72431
a 21
q 2 3 Sn 
a1 7 2
7.242
Sn 
2
Sn  847
Soma dos n termos consecutivos de uma Progressão Geométrica Infinita
 qn 1a
S  limSn   lim  1
q 1 1 q
a1.

Nesta formula S represente o limite das somas Sn , a1 representa o primeiro termo q é a razão da PG
Exemplos:
 1 1 1 1  1
1. Consideremos a progressão geométrica 4, 2,1, , , , ,.... , cuja razão q  e a  4

  1
2 4 8 16 2
a1 4
S 4   4.2  S  8
1 1
1 q  1
2 2
2. Calcule o limite da soma da progressão 0,3  0,03  0,003  0,0003  ...
Veja que as parcelas da soma formam uma progressão geométrica cujo o primeiro termo
a1  0,3
0,03 1
e a razão é : q  
0,3 10
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Como a razão pertence no intervalo 1;1, o limite da soma existe e é:
3
0,3 3 1
S 10 0,3
 S
 
1 9 9 9 3
1 10 10 10
Limite de uma sucessão
 Considere a sucessão definida pelo termo 1

a  ; Determine a1; ; ; ; ; a1000
geral n
n a2 a4 a10 a
100
Verifica-se que na medida que valor de n cresce, a sucessão

an é tende aproximar a zero. Portanto,
diz-se que o limite de

an é zero. Escreve-se:
1
lim an  lim  (Lê-se limite de an quando n tende a infinito é zero).
n
0
n n
Cálculo de limite
 Para calcular limite de uma sucessão, basta substituir no lugar de n por infinito e de seguida
opera-lo.
lim a 1 1
 lim  lim 0
n
n n n n 
 Em limite a  0;a  IR \

0
 Considere a sucessão definida pelo termo bn  2n . Determine b1;b2 ;b4 ;b10;b100;b1000
geral
Verifica-se que na medida que valor de n cresce, a sucessão também cresce. Portanto, diz-se que
bn
o limite de
bn tende a mais infinito. Escreve-se:

18
liman  lim2n  (Lê-se limite de quando n tende a infinito é mais infinito).
 bn
n n
Cálculo de limite
liman  lim2n  lim2.  

n n n

19
 Em limite a.  ;a  IR \ 0
 Considere a sucessão definida pelo termo an  n  2 . Determine

geral
a1; a2 ; a4 ; a10 ; a100 ; a1000
an
o limite de
an tende a mais infinito.
liman  limn  2  lim  2  

n n n
 Em limite a    ; a  IR
n
 Dada a seguinte sucessão definida pelo termo geral an   1 
2 . Determine
 
a1; a2 ; a4 ; a10 ; a100 ; a1000
Verifica-se que na medida que valor de n cresce, a sucessão é tende aproximar a zero.
an
Portanto, diz-se que o limite de

an é zero.
n 
1 1
lim an  lim   lim   0
n 2
n
  n 2 
 Em limite a  0; a  IR; 0  a  1
 Considere a sucessão definida pelo termo

geral a n  2n Determine a1; ; ; ; ; a1000
a2 a4 a10 a
100
an
20
o limite de
an tende a mais infinito.
lim
a  lim 2n  lim 2  
n n n
n
 Em limite a  ; a  IR; a  1

21
Exemplos:
a) lim2n  4  2.  4  
n
1 1 1
b) lim   0
n n 1 
 4
1 n 2  
2n  4 2()  4 
42n  n 2n
c) lim   ;  
  lim  lim  lim  lim 2  2
n n    n n  n  4 n n
4 4   4  n 1 n
 
 n
5n2 1 5() 1   
d) lim  
n 2n 3  4 2()  4   

2 
1
5n 12 n 5  5n2 5 1 5


lim  n2 
 lim  lim  lim  .0  0
3
n 2n  4
4  n 2n 3
n 3  2 n n 2
n 2 3
  n 

Conclusão
1. Se o numerador e o denominador têm o mesmo grau, o limite é o quociente dos

coeficientes dos termos de maior grau;
2. Se o grau do numerador for menor que do denominador, o limite é 0.
3. Se o grau do numerador for maior que do denominador, o limite é  .
Infinitamente grande positivo
A sucessão  n é infinitamente grande positivo se e só se, qualquer que seja o numero
real A é possível determinar uma ordem a partir da qual todos os termos de sucessão
são maiores do que A. (quanto o limite é mais infinito)
Representa-se Un   (lê-se Un converge para mais infinito) ou lim Un  
Exemplo de sucessões infinitamente grande positivo
an  n a  n2 a  an  an  100  4n
2n
n 22
n n
Ou seja são sucessões que a medida que n aumenta então a sucessão toma valores muito grandes
an
positivos.

23
. Infinitamente grande negativo
Definição
A sucessão é infinitamente grande negativo se o seu simétrico for infinitamente grande positivo.
Representa-se Un   (lê-se Un converge para mais infinito) ou lim Un  
Exemplo:
an  n a  n2 a  an  an  100  4n
n 2
n
n
 n
EXERCÍCIOS TESTES
1. Qual é a sucessão infinitamente grande negativa?
A 4n 1000 B n 13 C 13 n D 13 n
Infinitamente grande em módulo
Considere a
a  1 6n . Alguns termos são:   6; 12; 18;  24;  30;... .
n
sucessão:
n
lim 1
n
  1n .6n  
.6n ou
A sucessão (an ) é um infinitamente grande em módulo se, e só se, a sucessão an  é um

infinitamente grande positivo.
Representa-se U n   (lê-se U n converge para mais infinito) ou lim  n .Un 

1
Representa-se Un   (lê-se U n converge para infinito) ou lim 1n .U n  
Exemplo:
an  1
n
an  1 n2 an    an  1 n
n n
n
2
n
 21  2 ;  2 2 4;  23  8 ;  24  16 ;  25  32 ;  26  64

24
Infinitamente pequeno ou infinitésimo
Dadas as sucessões e alguns dos seus termos:

25
1
a) a  ; 1; 1 ; 1 ; 1 ; 1 ; 1 ;...
n
n 23 4 5 6
1 1 1 1 1 1
b) a   ; 1; ; ;  ;  ;  ;...
n
n 2 3 4 5 6
Verificamos que quando n assume valores maiores os termos das sucessões se aproximam de zero
sem nunca assumir esse valor. Dizemos, então, que as sucessões tendem para zero ou convergem
para zero ou têm por limite zero, ou ainda que, são infinitésimos. E escreve-se:
1
a) lim 0 1
ou n  n0
 
 1 1
b) lim   0 ou   0
 
 n n
A sucessão (an ) é um infinitamente pequeno ou infinitésimo se, e só se, para qualquer que seja
 é possível encontrar uma ordem a partir da qual todos os termos são em módulo, menores
que .
1
a  1 1 1
n an  an  an 
n n2 2n n
A sucessão infinitamente pequena ou infinitésimo é toda a sucessão inversa de infinitamente

grande.
Conclusão
este é oscilante
EXERCÍCIOS TESTES
1. Qual das sucessões é infinitamente pequena?
A 3n 1000 B13 n n3 3

C 2000 D n1

26
Sucessão convergente
Uma sucessão é convergente quando existe um número real a que é o seu limite, ou seja, o limite
da sucessão é um número real a. Escreve-se:
a 
n ou lim(a)  a
n
a
Uma sucessão que não é convergente é divergente
Exemplos:
1. A sucessão
3n  2
an  n  3 é convergente e converge para 3.
2. A sucessão definida por 2n  1

an   é convergente e converge para 2.
2
n3
NB. Toda a sucessão monótona e limitada é convergente
Toda sucessão constante é convergente, e converge a esse constante. limk  k (k é constante)
Cálculo de limites de sucessões e operações com limites

Seja a n e
duas sucessões convergentes lima   a limb n   b . Então, verificam-se
bn e
n
e n
n
as seguintes propriedades:
Limite de uma soma ou de uma diferença
O limite de uma soma ou de uma diferença de duas sucessões convergentes é igual á soma ou
diferença dos limites das sucessões. Isto é
lim (an  bn) lim (an) lim (bn)  a  b

Elaborado
n por Fernando Luveneco. 12ª
n Classe/2021
n
27
Exemplos:

28
 2n  3 1   2n  3  1
a) lim   lim  lim 202
     
n
 n n  n n  1 n n
 
1 
 2n  3 1  n   2n  3  1n 1 3
b) lim     lim  lim  2 
n
 n 2n  n n  1  n 2n  2 2
1 
Limite de um produto
O limite do produto de duas sucessões convergentes é igual ao produto dos limites. Isto é
lim (an. bn) lim (an).lim (bn)  a.b

n n n
Exemplos:
 2n  3
a) lim  1  1 
 2n  3  200
  lim 
lim
    
n 1 n  n n
n
  n
 n 1  

 3n 3 1 3n   
 3n 3   1  3n  3 3 9
b) lim     lim   lim    
n 4n  n 4n  1
 2n   2n  4 2 8
1 
n

Limite de um quociente
Sendo
lim(b n)  b  0 , temos que o limite do quociente de duas sucessões convergentes é igual ao
n
quociente dos limites. Isto é
lim (an) lim(an )

a  n   n
lim  an n e lim   ( se a  0 e b 
n 
abn  lim (bn )
n bn  lim (bn)b 0)
n
n
Exemplos:
 2n  5   2n  5 
n3 2 4
a) lim  n  3   lim  
 
n 3n  7 n  3n  7  3 3

 2n  
  2n  2
 2n  5
   2n  5 
 n3  2
b) lim n  3   lim   
n 7   7  0
n
 2n

  29
2n  
Limite de uma potência

O limite de uma potência de duas sucessões convergentes é igual á potência de limites. Isto é:

30
lim (bn )
lim (an )n  ab (a e b não podem ser
lim (an )bn 
n n
nulos) simultaneamente
Exemplos:
lim 1n    7  0  1
lim 2  7n n   2  7n
1n
a)
lim
  
n n  3 
 n
 n3

5 lim5
 2n 1   2n 1
b) lim   lim  2 5  32

n
n n  3 n n  3
   
n3  n3 
 2  n  2 lim  n 
c) lim   lim  n   01  0
  
n n  5 n n  5
   
Limite de um radical
O limite de uma raiz de índice constante de uma sucessão convergente é igual á raiz do mesmo
índice do limite do radicando. Isto é
 
lim ka nk


 lim

(an )  k a ( se k é par, a  0 )
n  n
.

Exemplos:
 16n  4 
a) lim 4   4 lim16n  4   4 16  2
n n 1   n 1 
n

 8n  4  lim 8n  4
b) lim      8  22
   n 1 
n
 n 1 
n
Indeterminações
Para calcular o limite de uma sucessão importa conhecer um símbolo de indeterminação somente
aplicada na sucessão dada, tornando-se necessário determinar o valor exacto do limite, afirmando-se
efeitos que temos que levantar esta indeterminação.
Quando efectua-se alguns cálculos se determina o limite diz-se que se levantou a indeterminação.
Para este capítulo só utilizaremos as seguintes indeterminações:

  31
,    e
1
   
 

32
Indeterminação do tipo  
 
Em primeiro substitui n   , Obtemos a indeterminação destacada.
Levanta-se esta indeterminação, normalmente, colocando em evidência no numerador e no

denominador os termos de maior potência.
Exemplos:
1. Calcule cada um dos seguintes limites:
 4
n 2  
2n  4 2()  4  42n  n 2n
a) lim  
  ; lim
   lim  lim  lim 2  2
n n    n n  n  4 n n
4 4   4  n 1 n
 
 n
5n2 1 5() 1   
b) lim   ;
n 2n 3  4 2()  4   

2 
1
5n 1
2 n 5  5n2 5 1 5


lim  n2 
 lim  lim  lim  .0  0
3
n 2n  4
4  n 2n 3
n 3  2 n n 2
n 2 3
  n 

 1
3n2 1 3() 1    3n 2
 n2 3  3n2
1 

c) lim    n2   lim
  ; lim  lim  4  lim 3n  
n n      n n  n n 1  n n
4 4  4 
n
 
 n
1. Calcule

a) lim 3 n21 () 1   ;
n 5 n 3     4  

n  1  n
3 .3 1
n 2
3n 3
3 9  n 
lim  3 
 lim  9 lim  9 lim   9.0  0
n 5 
3
n 5 n 3
n 1  n 5 n n 9
 

lim 
 5n  2 
b) n

3n2 2n  4
33
 5  n
n2
53 

 2  5 2
3n2  5n  2 n
;  2
 3  n  n2 
lim  lim  n 4 n  lim
n 2n  n n 2  n  4  32
4   n 2
   
 n  n

34
3n2  
lim  
c) n 5n 4n    
2
;
3  5 5
n2 3 n
  3n
; lim 3n2  5n  lim n  lim  3 3
 3 2
n  4  3 
n
4n 2 3 n n 2 2  n
  2
 2 
 n   
n2
Conclusão
 Levanta-se a indeterminação, colocando a maior potência em evidência.
Indeterminação do tipo   
Dependendo do tipo de sucessões envolvidas utilizam-se normalmente dois métodos para levantar a
indeterminação.
 Levanta-se a indeterminação, colocando a maior potência em evidência.
Exemplos:
1. Calcule:
3n     3 n 
a) lim  5  3      ; lim 5
n n
  lim 5 n 1    lim 5 n  
n
1 
 n 
  5 
n n
 5 n

n

5 n

 5 n 
b) lim  5  7      ; lim 7
n n n
1
 
  lim 7 n  1  lim  7 n    

n 7  n
 7
n n
n


 Levanta-se a indeterminação, colocando a maior potência
a)
lim
n n 2

 2n  3  n    

 n  2n  3  n n  2n  3 
2
 n  2n  3 
2
2n  3
n
2
2
n 2
lim  lim
 n  2n  3  n n  2n  3  n
n 2
2 n

35
 lim  3 n
3 3 n2 2n
n3
n 2   
n 2  n 2
   
lim
n  lim n  lim n  2  1

 2 3 
n n2 1    n n n 2n 2
 n  n
 n 
n2 
b)

36
lim
n
2n  3 
 2n    
b)
lim  2 n  3  2n  2n  3  2n  lim
 2n  3    2n  lim
3

3
0
 2
n
2n  3  2n  n
  2n 3 2n
2 n  2n  3

2n  
c)  Neste caso levanta-se a indeterminação multiplicando pelo conjugado ambos os termos da

fracção.
Limites notáveis
n
 1
Dada a sucessão (an ) definida por a  1  n  e considere a tabela abaixo:
n
 
n 1 5 10 100 1000 10000

n
 1
2 2,48832 2,5937424 2,704813829 2,716923932 2,718145927
 
Verifica-se que:
 A sucessão é monótona crescente e que o seu crescimento é cada vez mais lento e se
aproxima de um certo valor;
 Ela é limitada pois os seus termos estão no intervalo 2 ,3;
 Sendo monótona e limitada ela é convergente e o seu limite é um número irracional e
representa-se pela e e se chama constante de Euler ou número de Neper. Isto é
 1 n
lim 1   e
n n
 Alguns limites de sucessões deste tipo no dão uma indeterminação do tipo

1  e levanta-se

esta indeterminação desta forma:
liman bn
eliman
1bn
37
n
 1

lim1   1 
  1 
x 
n
1
lim
n
 n elim 1 n 1.n
  ex n  e  e
Exemplos:
n
 3
  3 
1.n  elim
3n
e
3
lim1   1  lim x  n 
n
 n  2n e  1 n  x
 3
 1 
  3  lim 6nn  6
lim
 1 x 
 lim  1
1.2n 
n
 n e n  x
e e
  5 
n
 5 e
 
lim
x
5n 5
 1 
elim 1.n 
lim1 2n x  2n  2  e5
   1 2n 
n
n
 n  3
lim n  3  
lim
 n3n2  n 
n lim
e
lim  
  1   e x  1.n e

x 
n2
 
e

n
n2

n n  2
 2n   n  2 
 n  3 lim n  3   n3n2    10n 10 1
lim 2n lim
lim    e
1

x  1.2n  x 


  en 
 e  10
e n2 n2
n
n2  n2  e

Calcule
 n
lim1 1 

n
 n
 2 n
lim 1  n 
n  
n
 3
lim 1  n  

n  
n
 3 lim 3  3n 3 1
en 1.n  elim
n n   3
lim 1 n  e n e
 1
n   lim  3  3n 6
lim  1 lim 3
3n   e n 1 1.n  2  e n n  e
n2
n    n 
 2n  1  2n 2
1  Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021
n  n
38
lim
1   elim 1 1.2n   elim3n  e3  3 e 2
n  3n   3n 

39
n3  2 n 3
2n    2  2
3
 2  
lim 1   lim1  .1    lim1  .lim1   e2.1  e2
n  n  n  n  n  n
  
n3
lim 2 
lim 1 2 
2n 6
 e n 1  1.(n  3)  elim
2
n 
n  n 
x n 
e
nn 1
 lim 2n

 2
lim 1 
lim
 2n
1
lim   e n 1  

e n3 1n e
  n3
n3 n n 2
 e  e2
n    n  
3
Limite de uma função

Definição limite de uma função num ponto
Em matemática e na prática, o conceito de limite de uma função também é bastante importante,
é usado para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento ou a
variável independente se aproxima de um determinado valor numérico a , será possível
descobrir se existe e, assim for, qual será o valor b para qual se aproxima a variável dependente
e nunca alcançá-lo.
Seja f uma função real de variável real e a um ponto de domínio de f , podendo não estar
definida no ponto a, e seja b um número real. Diz-se que o limite de f(x) quando x tende para
a é igual a b e escreve-se: lim f ( x )  b se e só se, para toda a sucessão xn e tenda para a
por
x a
valores diferentes de a, a sucessão f ( xn ) tende para b
Considere a função real de variável real, f , sendo x1

f (x) 
x2
1
O gráfico sugere que á medida que x se aproxima de 0, y aproxima-se de .Quer dizer que: O
1 1 2
limite de f (x) quando tende a zero x  0 é . f (x)  x1
x 1
lim  (o valor
lim 
 
2 x0 2 x0 x  2  2
do limite pode obter-se por simples substituição da variável independente)

40
limite de lim f (x)  

f (x) quando x se aproxima de  2 , o limite não existe e escreve-
se: x2
 lim x 1  
x2 x  2
Exemplo
1. Calcule o limite das seguintes
1 1
funcoes: lim f x  lim 
x2 x2 x 2
1 1
lim f x  lim   lim f x  lim  

x0
x0 x x

 x 0 x 0
N.B. quando o limite de uma função num ponto c  não é um numero real o limite não existe.
IR
lim ex  
x  lim ex  0 lim ex  0 lim ex   lim  x2  lim  x2  
x  x  x x

x
 

41
Quando x  a; a  IR , a função pode tender para     para b  IR ou não existe.
; ;

42
1   1  1
lim   lim    lim  não existe
 4   2

x 0 x
  x 0
 x  x 0 x
Função infinitamente pequena e infinitamente grande
lim f (x)  0 ou lim f (x)  0 , a função f (x) diz-se infinitamente pequena ou infinitésimo.
xa x
Exemplo:
5 5
a) li x3 33 0 b) li  0
m   0 m
x 3 x 34 7 x  x2 
4
Se lim f (x)   ou lim f (x)   , a função f (x) diz-se infinitamente grande positiva ou
xa x
negativa.
Exemplo:
2 2
a) lim 
   b) lim (x2  5)  
x9 (x 2 0
 9) x 
Operações com limites

Considere duas
funções
f (x) e g(x) convergentes e lim f (x)  l1, lim g(x)  l2 e a  IR.
xa xa
Então verifica-se as seguintes propriedades:
1. O limite de uma soma ou de uma diferença de duas funções convergentes é igual á soma
ou á diferençados limites das funções, isto é:
lim ( f  g)(x)  lim f (x)  g(x)  l1  l2 ou lim ( f  g)(x)  lim f (x)  g(x)  l1  l2
43
xa xa xa xa

44
Exemplo:
lim (2x2  3x  5) lim (2x 2 )  lim (3x)  lim 5  8  6  5  7


x 2 x2 x 2 x2
2. O limite de um produto de duas funções convergentes é igual ao produto dos limites da

funções, isto é:
lim ( f .g)(x)  lim f (x). lim g(x) 

xa xa xa
l1.l2
Exemplo:
lim (2x 2  2)(x  3)  lim (2x 2  2). lim (x  3)  30.1  30

x 4 x4 x 4
3. O limite de um quociente entre duas funções convergentes, em

lim g(x)  0 é igual ao
quociente de limites das funções isto é: xa
f lim f (x) l

lim(x)  xa 1 com l2  0
xa  g  lim g(x)l
xa 2
Exemplo:
x12x  4
 2x  4  lim
lim   2.1 4  6  3
 
  
x1
 x  2x 1
2 lim x2  2x 1 1 2.11 4 2
x1
4. O limite de uma potência de uma função convergente, com 1, é igual á potência do limite,
isto é:
lim
xa
 f (x) lim
n
xa
f (x) 
n
1
n
 l
Exemplo:
3
 
limlog 2x  4   limlog 2x  4  l og 8  33  27
3 3
2
x2
2  x2  2
 

45
5. Se
f (x) é uma função convergente e p um número real , temos que o limite da raiz de uma
função convergente de
índice p  IR é igual á raiz do limite do radicando, isto é:
lim P f (x)  P lim f (x)  P l1 ; l1  0 , se p for

xa xa
par.
Exemplo:
2x  3 lim 2x  3  2.2  3  1 1
lim    
x2 2x x2  2x  2.2 4 2
EXERCICIOS PROPOSTOS
1. Calcule os seguintes limites, aplicando as propriedades aprendidas.
a) limx2  6x  9
x0
b) limx  3x3  3x 1

x2
c) lim x  2
x1 x2  3
x2  7
d) lim
x3 6x  9
5
e) lim
x3
x  32
Cálculo de limites de funções – indeterminações
Indeterminação do tipo   
A indeterminação    surge no cálculo do limite de uma função polinomial ou uma função
irracional .A maneira de levantar a indeterminação depende do caso apresentado.
A expressão algébrica da função é uma função polinomial.

Exemplo:
1. Calcule os seguintes limites:
a) lim 2x3  3x2  2   
x

46
 3
lim 2x3  3x2  2   lim 2x3 1  2  
 lim 2x3 . lim 1 3 1
  
x
x
  x
3 

x 
2x 2x x3

2x
 2.3.1  0  0  
b) lim  3x5  x4  6   
x
 1 6  
lim  3x5  x4  6   lim  3x5 . 1  1  lim  3x5 . lim 1  2
 
 
x    
3x 
x x x
5
3x x5
3x
 3. .1  0  0  
5
  se an  0
 
lim anx n  
 se an  0
x
Expressão algébrica da função é uma função irracional.

Para levantar esta indeterminação, usa-se a estratégia de multiplicar e dividir a expressão
peloconjugado do numerador.
1. Calcule:

a) lim x  3 x 
    

2 
x

x3
 x3 
  x3 2
   
 
lim   x x  3  x  lim 2 x  3 x 
x   lim
x 2
x

2
 2 x x 3  x x 
lim x3 1
 lim 0
x 2

xx3 x x  
x  3 x  1 
 2 
b) lim
x
 
x 2  2x  6  x    

47
lim  x2  2x  6  x  x 2  2x  6  x  x 2  2x  6   lim 
x 
  x  2x  6  
2
2
 lim
x 
 1 
 x
 x 2  2x  6  x x x  2x  6 
2 2
x  
2x 1 
6 
x  2x  6  x
2 2
2x  6   x
2x 2x
 
lim  lim  lim  lim  1
 2 6
x 2 1  2 
x  xx  2x  6 
2
x
 xx  2x  6 
2
x
 xx 
x
x xx

48
Indeterminação do tipo
 
Esta indeterminação resulta do cálculo de limites
x   de uma função racional.
quando
O valor do limite vai depender do grau do polinómio do numerador ser igual, superior ou inferior ao
grau do polinómio do denominador.
Dados dois polinómios :

ab se n  m
a xn 
lim n  se n  m
x b mxm 0 se n  m


Portanto, o limite duma função racional

x   , é o quociente dos coeficientes dos
quando monómios de maior grau
O grau do polinómio do numerador é igual ao grau do polinómio do denominador
Exemplos:
a) lim  2
2x2  3x      lim 2x22   2
  x 1
x251
x   x
4x  2 .5x  2   
2 3
16x2.125x3 2000x5
b) lim x 1
2     lim  lim  2000
 x
5
x5
x   x x
Então: O limite da função racional x   é igual ao quociente dos coeficientes dos

quando termos de maior grau.
O grau do polinómio do numerador é menor do que o grau do polinómio do denominador.

Exemplos:
12 2x3  3x 
4x  2x3 2 1 1 1
a) lim 4   lim    lim   . 0
4x  2x  2x  4   
3 4
4x 4 x 2 
49
x
  x x

50
2x2  2x    2x2 1 2
b) lim x4x 
3     lim x3  2 lim x    0
x   x x
Então: O limite da função racional

x   é zero.
quando
O grau do polinómio do numerador é maior do que o grau do polinómio do denominador.
Exemplos:
3x3  2x 1  3 3x3

a) lim 2x  4 2    lim 2
 lim x32
 3 lim x  
x   x 2x 2 x x 2 x
1 3x3    3x3 3 x3 3
b) lim 2     lim  2   lim 2  lim x  
x 2x  4   x 2x 2 x x 2 x
3x3  2x 1    3x3 3 x3 3
c) lim 2x2  4   lim  lim  lim x  
 2x
2
2 x
2
2
x
  x x x
Então: O limite da função racional

quando x   é infinito.
Exemplo de alguns limites
maior grau mesmo grau coef maior grau

menor grau lim mesmo grau  coef maior grau
xlim
 menor grau  lim maior grau  0 x
x
 
x2  2x  3 x2  2x  3
3x5  2x2  5x 1 lim 1
lim   lim 0 2
x x2  x 2x7  5x3  2x2 x x x
  3x2  x 3
lim x  x 12  x  x 1 
2 2
x2  2x  3
lim   0 2x 2  1 4x 4  2x 2  1 lim
x
2
5x  2x  3

5
x x2  x
 
x4  2x  3 3x  5 5 1
lim   lim 5 
2 x 6x  8 2
x x 2 
  5x2  4x 5
2x2  2x  3 lim 7 7
lim   x  2x  3
2
2
x 3x  4 

51
1. Calcule os limites seguintes:
a) lim 2x3  x2  4x  8
x
2x3  3x2  x 1
b) lim 2
x
x  3x 1
c) lim 3x2  3x  1
x
3  x3  3x2
d) lim 2
x 2x  5

e) lim x 2  3x  5  x
x

f) lim 2x  5
x x  4x3  2x 1
4
Indeterminação do tipo
0 0
0
Se depois de efectuarmos os cálculos possíveis obtemos uma forma indeterminada do  0 ,
tipo  
resultante de uma fracção redutível. O valor para o qual x está aproximar é raiz do numerador e
do denominador.
Normalmente, levanta-se esta forma indeterminada:
Simplificando a fracção
x2  7x 12
0 x  3x  x 34 1
 4
 lim 
4
 0  x  3x  3
a) lim xlim 9 x  3  3  3  6
2
 
x3 x3 x3
2x2  2  0  2x 1x 1      

 
b) lim x 1 0 lim x 1 lim 2 x 1 21 1 4
x1
  x1 x1
Multiplicando o numerador (em cima) e o denominador (em baixo) pelo conjugado da expressão
algébrica irracional existente;
52
x4 0 x  4 x x  4 2  x  4 2 

  2


c) x4
lim 0
x 2   x4   x2
 lim
x4  x  22
 lim
x4 x4
x
4
x
2   2
lim  2   222
x4
4
Ou
d) )
x4 0

lim x  2  0
x4  t2 (t  2)(t 
t lim  lim 224
t2 4 t2 2) (t  2)
x
t2
xt2
4 
tt2
e) lim x 1   0 
x1
x 1  0

x t 1
t lim  lim (t 1) 1 1
 
xt2 t 1 t2 t 1 (t 1)(t  11 2
1 1)
1 
tt
1
f ) lim x  2  2   0 
x4
x  0
 
2
x2 t
x2t2
 
xt22
lim t (t   lim t 1 1
2 2) lim
 2  
2t22 t 2 t22 t 2 (t 2  t 2 t  2t  22 4

t2 22
2 4) 2
t 4
t2
53
x x
0 
lim x8   ; 3t  x  t 3 ; x  8  x   t 3  23  t  2
3
x  2 Seja: 2
0
  3 x
x8  
3
x  2  lim
t2 t  2 1 1 1
lim  lim  lim  
t2 t  8 t2 t  2t  2t  4 t2 t 2  2t  4 4  4 4 12
3 2
x8 x 

54
 Pondo em evidência a menor potência de x

x2  0 xx  3 x 03
3x  3
lim
x3      x0
lim x0
lim 2   3
xx  1
x0 2
x 0 x 1 0 1
x2  0 xx  2 x 2 1
2x     lim  lim  
lim x 3  4 0 x  2x  2 x2 22 2
x2 x2 x2
x2  0 xx  2 x 2 2
lim 2x    lim  lim   
x 2  4x  4 0  x  2x  2 x2 22 0
x2 x2 x2
0  x  2x 
lim xx  24 
2
 224
lim0
 
x 22
x2   x2
x  2  2  x 
0
 lim

x2  2x x2 2x  
lim
x0 3x  0 3 x2  2x 

x0
 
x2  2x x
x22x 2x

lim   lim  lim
2x
x0 3x  x2 x0 3x 
x2 2x x0 3x x2 2x   
 1 
2
lim 2
 
3 x0 x  2 2  x 3 02  20

62 2 36 

     x2  2
 2 2 3  x 1 
lim
x  2  2  0 
 
 x2
2 x2 3x  lim

 

3  x lim  3x 2 1
x2
1  x2 1 3  x  x22
x2
   3x 
2
12 
2
0 
1      
lim x  2  4 1   lim x  2 3x 3x  3 1  2 1
1
3x 1lim 
 1  
x2 
x2 3  x 1  2  x 
x2 x22  x0 x2 222 4 2
2 2

55
1. Calcule os limites
x2  3x
a) lim
x0 x
b) lim x3
x3 x2  5x  6
x2  3x  2
c) lim
x1 x2 1
x2

56
Limites notáveis
lim sen(x)  1
Propriedade 1 x 0 x
Considere a função real de variável sen(x)

f (x)  . Esta função não está definida em x  0 .Para
real
x
sen(x)
valores mais proximo de x  0 , o limite desta função tende para 1 ou seja lim 1
x 0 x
Exemplos:
a) sen(5x) 0 sen(5x) 5 sen(5x) 5
lim  lim5.
x0  lim 
x0  5.3 3 x0 5x 3
0

 x
3x
b) sen(x).sen(4x)  0  sen(x) sen(4x) sen(x) sen(4x)
lim 2    lim
x0 .lim lim
x0 .lim4.  1.4  4
x 0 x 0  x0 x0 4x
x x x
0 1  cos(2x)1 
c) lim 1  cos(2x)   lim 12  cos2 (2x)
x0 2x 2
lim cos(2x)  x0 
 0  x0
  2x 1  cos(2x)
2
2x 1  cos(2x)
1 sen2 (2x)
1 sen2 (2x) 1 1 4sen2 (2x) 1
lim  lim .lim  lim .lim 1
2 x0 x2 1  cos(2x) 2 x0 x2 x0 1  cos(2x) 2 x0 4x2 x0 1  cos(2x)
Propriedade 2
lim tg(x)  1
x 0
sen(x) x
tg(x) cos(x)
lim  lim
sen(x) 1
 lim sen(x)  lim .lim  1.  1.1  1 cqd
1
x 0 x x 0 x x 0x x 0 x 0 cos(x) cos(0)
cos(x)
x

57
Exemplos:
sen(5x) sen(5x) 5sen(5x) sen(5x)

sen(5x)  0  x lim
x0 x lim 5x
x0
lim 5x
5 x0 5
a) lim
x0 tg(2x)    lim tg(2x)    2 2tg(2x)  2
tg (2 x) 2 tg (2 x ) lim
0 x0
lim lim
x x0 x0 2x x0 2x
tg(x)  0  1 tg(x)
b)
1 lim   lim  x
x 0  0 2 x 0 x 2
2x 

Propriedade 3
1 x 1
lim1   e ou lim 1  yy  e
x  x x 

58
Para levantar esta indeterminação, geralmente, utiliza-se a seguinte fórmula:
Sejam
f (x) g(x) duas funções, tais que, lim f (x)  1 limg(x)   então:
xa
e e
xa
lim f 1g
lim  f
g ( x)
e xa
( x) ( x)
xa
(x )
x 1
 lim 1  limx 1
 e x 1  1.x  e x x  e  e
lim 1  x x

x  x  2 
lim 1 2   lim lim2x x 2
x 
x

e x 1 

1
x 
 .x  e x e
x 3 lim 3  lim3x 3

e x 1  1.x  e x x e
lim 1 
x
x

 x   1
lim
x 3x 3

3 3  lim
x 1.x  e x  3
lim 1  x  e x 1 x e
  e
x     3 
 3x6
 x lim lim 3
lim 1 23  x
x 
x  e x 1  x 1.x  2  e x  e
 2x  1  2x 2
1  lim
lim 1   elim x 1 1.2x  e x 3x  3  3 e2
  3x    3x 
x
n3
 2  2 n 3
2n    2  2
3
 
lim 1    lim1   .1    lim1  .lim1    e2.1  e2
 
n  n  n  n  x  n
  
n3
 2 lim 2 
59
lim 1 2n6 e 1  1.(n  3)  e n e
lim n n
n 
x
n   
nn  1
 lim 2
n
 2 
lim 1  lim
 2n
1
lim
 
n3  e
 n  1   

e x 1 n
n3 

ne n3 2
 e  e2
n    n  
3
Exemplos:
2
3x

x 2
 x
3 
lim 

 
3 2 6
lim  x
1 e x 1 
x
   e e
x      

60
lim 1   1  e x 1 12x  5  e x e
 x
 lim 3 
2 x 5 6 x 15
x  3   x  lim 6
x
lim 1

  1   e x 1  e x
bx  eb 
1.
 
b e
1

 x  x lim x 1
1 
1
1 bsen(2x)
 sen(5 x)   b x
x 1  sen(2x)
lim x
lim
1.x
 e e x sen(5 x)  e5 
 5 e2
1  lim 1
1   e
x sen(2 x) 2
lim x1 x  
(x) x x

1  e  2
sen(5x) lim
2  lim 1

2
x 
 1 2 e
 

1. Calcule os limites seguintes:
a) sen(4x)
lim
x0 x
b) sen(2x)
lim
x0 cos(x)
2x
 2x  3 
c) li 2x 1
xm
 
 x4
d) lim 1 4 
x x
Continuidades de funções
O conceito de limites duma função num ponto permite-nos, então, enunciar a seguinte definição de
continuidade.
Sej
a f uma função real de variável real e a um ponto de acumulação do seu domínio.

61
Diz-se que uma f é continua num ponto a  D f se e só se as três condições seguintes se

função
verificarem:

62
i. Existe f (a) ; onde a  Df 

ii. Existe lim f (x) ; ( existe o limite quando os limites laterais tem o mesmo valor)
xa
iii. lim f (x)  f (a)
xa
Exemplo:
1. Seja f uma função real de variável real representada graficamente:
Estudo da função no x 1
ponto
i. f (1) não existe ou seja

logo é descontinua no ponto 1.
1Df
Estudo da função no x2

ponto
i. f (2)  1 ; 2 Df
ii. lim f (x)  1 lim f (x)  1 logo lim f (x) não existe conclui-se que é descontinua no
x2 x2 x2
ponto 2 mas é continua apenas a esquerda do

ponto x  2 e tambem é não elimitavel
Estudo da funcao no
x4
ponto
i. f (4)  1
ii. lim f (x)  2 lim f (x)  2 logo lim f (x)  2
x4 x4 x4

63
iii.
lim f (x) f (4) logo é descontinua no ponto 4 mae é eliminavel

x4
2. Em quais pontos a função é descontinua?

x2  4
a) f (x) 
x2

64
Df : x  2  0  x  2
f (2) não existe a imagem para o ponto 2, ou seja, 2 Df
x2  4  x  2x  2
f (x)  x2
x2 x  2
x2  9
b) f (x)  2
x  5x 
6
x  3x  x3
x2  9 3
f (x)   
x2  5x  6 x  2x  3 x  2
A função f é descontinua nos pontos 2 e 3.
f (x) 
x 1
2
c)
x  2x 1
A função f é descontinua nos pontos -2 e 1.
 x2  4
 se x  2
d) f (x)   x 
2 se x  2
 1

i
f (2)  1
.
x  2x  2
lim f (x)  lim 22 lim f (x)  4 lim f (x)  4
ii
. 4
x2
x2 x  2 x2 x2

65
iii.
lim f (x) f (2) a função f é descontinua no ponto 2. Quanto a classificação é

x2
descontinuidade eliminável

66
1
 2 se x  0
e) f (x)   x

 se x  0
2
i. f (0)  2
ii. lim f (x)   lim f (x)   lim f (x)  

x0 x0 x0
iii.
lim f (x) f a função f é descontinua no ponto 0. Quanto a classificação é não
 (0)
x0
eliminável porque o seu limite é igual a infinito.
1
f) f (x)  se x0

0 se x0
i. f (0)  1
ii. lim f (x)  lim f (x)  lim f (x)  lim f (x)
0 1
67
x0 x0 xa xa
iii. A função f é descontinua no ponto 0, mas é continua a direita. Quanto a classificação

é descontinuidade não eliminável

68
3. Seja f uma função real de variável real representada graficamente:
Pela representação gráfica da função f nota-se que:
i. f (2)  3
ii.
lim f (x)  lim f (x)  lim f (x)  3
x2
3 
3 
x2 x2
iii. lim f (x)  f a função f é continua no ponto 2.

(2)
x2
5. Estude a continuidade das seguintes funções e esboce os respectivos gráficos:

x 
a) f (x)  se x  2
5, 
se x  2
3,

69
Pela representação gráfica da função f nota-se que:
i. f (2)  3

70
ii. lim f (x)  lim f (x)  lim f (x) não existe limite nesse ponto.
x2
3 
3 
x2 x2
Então podemos concluir a função

f não é continua num ponto do seu domíno x  2 , mas sim é
continua á esquerda desse ponto pois

lim f (x)  f (2)  3 . Quanto a classificação é
x2
descontinuidade não eliminável
x2  3;
se x2
b) f (x)   x  3
; se x  2

 4
23 5
i. f (2)  
4 4
ii. x3 23
lim f (x)  lim x2  3  22  3  1 lim f (x)  lim   lim f (x)  lim f (x)
5
x2 x2 x2 x2 4 4 4 xa xa
Os limites laterais da
função f são diferentes, então f (x) não tem limite no ponto x  2 , mas, como
5
lim f (x)  f (2)  , assim sendo f (x) é continua apenas á direita de x  2. Quanto a
x2 4
classificação é descontinuidade não eliminável

71
NOTAS:
 Se uma função é continua num ponto a  D f se é continua á esquerda e á direita de a

72
lim
f ( x) lim
f ( x) lim f ( x) f (a)
xa  xa  xa 


 Se existirem os limites laterais de uma função num ponto, o limite da função nesse ponto existe, se
e só se os limites laterais forem iguais.
lim
lim lim f ( x)
xa f ( x) f ( x) f (a)
  xa  xa 

Exemplo:
x2 , x3
1. Considere a função real de variável real, definida por f (x)  
se
x  6, se x  3
i. f (3)  x  6  3  6  9
ii. lim f (x)  lim x2  9 lim f (x)  lim x  6  lim f (x)  9
9
x3 x3 x3 x3 x3
iii.
lim f (x)  f (3) a função f é continua no ponto 3.
x2
 Se uma função é continua em todos os pontos de um

a, b, é continua nesse
intervalo aberto intervalo
 Uma função é continua num

a, b, se é continua a, b, á direita de a eá
intervalo fechado esquerda de b em
 Se uma função é continua em todos os pontos do seu domínio dizemos que a função é continua.
Classificacao dos pontos de descontinuidade

Elaborado por Fernando Luveneco.
Descontinuidade 12ª Classe/2021
eliminável:
73
Uma função tem uma descontinuidade eliminável no ponto do seu domínio x  se existe o
f a
lim f (x)
, mas o lim f (x) é diferente de f (a) ( ou a função não está definida no ponto a ).
xa xa

74
lim f (x)  f (a)

xa
Exemplo:
1. Indique o ponto de descontinuidade da função seguinte e classifique.

 x2  4x

f (x)   x  ; x  4
4
 log x ; x  4
 2
i. f (4)  log2 4 
2 xx  4
x2  4x
ii. lim  lim  lim x  4
x4 x x4 x x4
4 4
iii lim f (x) f (a)
. 
x4
2
x  4x
A função f é descontinua no ponto x  4 e é eliminável pois lim f (4)

x4 x4
2. Determine o valor de k de modo que a função f seja continua em IR sendo:

x  5,
a) f (x)  se x  3

 k , x3
se
Para que a função seja continua num ponto é necessário que os limites laterais sejam iguais, isto é:
lim(x  5)  limk  k  8 . A função f é continua em IR se k  8
x3 3
i. f (3)  8
ii. lim f (x)  8 lim f (x)  8 lim f (x)  8
x3 x3 x3
iii. lim f (x)  f (3) a função f é continua no ponto 3.

x2

75
 x2  4x  3
 , x3
b) f (x)   x  O ponto de descontinuidade x  3.
3 é
se
 k , x3

Então: se

76
 x2  4x  3 
lim f (x)

f (3)
  
lim
x 1x  3 k limx  1   k  2 . Se k  2
lim   k
x3
 x3 x3 x3
x3 x3
 k
a função f (x) é continua em x  3 .
Outra resolução
i. f (3)  2
ii. lim f (x)  2 lim f (x)  lim f (x)  2
x3 x3
2 
x3
iii. lim f (x)  f (3) a função f é continua no ponto 3.

x2
EXERCÍCIOS TESTES
 x2  3, x
1. Considere a função 2 . Qual é o valor li f (x)?
 de m
f (x)  3x  2
 , x x2

2 4

Então
3x  2 3.2  2 8
lim f (x)  lim   2
x2 x2 4 4 4
A0 B1 C 2 D3
2. Qual deve ser o valor de 

k
para que a função f 2(x)  ; se x  2 seja
x

continua para x  2 ? k  se x  2
7;
lim f (x)  lim x2  22  4  k  7  4  k  4  7  k  3
x2 x2
A4 B 3 C 2 D1
3. Pa e lor de m
ra v
qu o a
77


2
a função f (x)  (x  3) ; se x  seja continua para
1
mx  ; se x  1
x 1 ? 3
lim f (x)  limx  3  1  3 
2 2
 mx  3  4  m.1  3  4  m  4  3  m  1
4
x 1 x 1

78
A 4 B3 C 2 D1
x2  3x  1 ; se x  0
4. Considere a f (x)   em x  f (x) é …
função 0
x  1 ; se x  0
f (0)  0  1 
i.
1
ii. lim f (x)  lim x 1  lim f (x)  lim x2  3x 1  lim f (x)  1
1 1
x0 x0 x3 x0 x0
iii.
lim f (x)  f a função f é continua no ponto 1.
(0)
x0
A contínua C continua apenas à esquerda

B continua apenas à direita D descontinua
5. Considere a função f representada na figura.
Qual é o valor de lim f (x) ?

x 1
A0 B1 C2 D Não existe
3x2  4x  ; se x  1
6. Considere a função k é continua no ponto de abcissa
f (x) 
2x  3 se x  1
 ;
 x
x  1. Qual o valor de k?

2x  3 2.1 3 1
lim f (x)  lim    1
x1
x1 1 1
x
 3x  4x  k  1  3.1  4.1  k  1  7  k  1  k  1  7  k  8
2 2

79
A -8 B -5 C5 D8
8  2x ; x  1

7. Considere a função se f (x)  x2 1 ; 1  x  Qual é o limite da função f (x)
se  1
5x  3 ;
 x1
se
no ponto x  1?

80
lim f (x)  lim x2 1  12 1 2 lim f (x)  2

x1 x1 x1
A Não existe B0 C1 D2
3x  1 ; x2

8. Considere a função se f (x)  4  x ; 2x Quais são as abcissas dos pontos
se 4
5x  18 ; se
 x4
em que o gráfico da f (x) é descontinuo?

função
A3e2 B1e4 C0e4 D2e4
Descontinuidade não eliminável:
Uma função f tem descontinuidade não eliminável no ponto a , se os limites laterais são
diferentes, ou se pelo menos um dos limites laterais é infinito ou não existe.
lim f (x)  lim f

xa

xa

(x)
Exemplo:
Indique o ponto de descontinuidade da função seguinte e classifique:
x  5, se x 
f2 (x)  lim (x  5)  2  5  3 lim 77

 7 , se x  2 x2  x2

Como os limites laterais são diferentes no ponto x  2 , então a descontinuidade é não eliminável.
1. Indique os pontos de descontinuidade das funções seguintes e classifique-o
2
x  5x  6
a) f (x) 
(x  2)(x  1)
 2
 x  9, x  3
b) f (x) 
 x 
3

4
81
,x3
2x  1, x  4
c) f (x)  3x  3, x  4


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Texto de apoio “ Matemática” 12ª Classe/2021

Progressão aritmética e progressão geométrica

Exemplos de sequências infinitas

 Números naturais: 1;2;3;4;5;6;7;8;9....

 Números primos 1;2;3;5;7;11;...

Razão de uma PA an 1  an  r; n  IN ou an 1  an  r é a diferença entre dois termos

A diferença de dois termos consecutivos é uma constante.

A 7;18;30;42;55 B 7;20;32;44;55 #C 7;19;31;43;55 D 7;30;37;44;55

Da definição de progressão aritmética resulta então que:

1. 1;3;5;7;9;11;13  r  Monótona crescente

Formula para obtenção do termo geral.

Termo  anterior  razao

1. Determine o termo geral da sucessão PA 7;19;31;43;55

2. Sabendo que a nossa razão é r  3 e o nosso primeiro termo é 1. Encontre a sequência

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

a) Qual é a diferença desta progressão?

d) Qual é a ordem do termo 100?

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

Considere a seguinte PA (a; b; c; d; e)

ba cbd dc

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

1. Uma progressão an , sabe-se que a1  5 a2  9 , determine a razão e o termo

7. Sendo o a13  41, qual é o numero de termos da seguinte PA ...;14;17;20;...;50

Soma dos termos de uma PA

As progressões aritméticas permitem calcular facilmente a soma dos n primeiros termos

1. Considere a seguinte sequência dos números ímpares (1;3;5;7;…)

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

2. Considere a seguinte PA com os seguintes termos a3  6 e a5  10

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

a) Qual é a soma dos primeiros oito termos?

i. Qual é o primeiro termo da sucessão?

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

Dados an  a1  n 1r Dados na1  an 

1. Numa progressão aritmética o primeiro termo

1. Qual é a soma dos n primeiros números impar?

A razão de uma PG an 1  q; n  IN a n 0 ou a n 1n  a .q

Considere uma PG(2;4;8;16;32;…). Determine a sua razão.

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

 a1  0 a progressão é monótona decrescente

Termo geral de uma Progressão Geométrica

Onde an é o termo geral da progressão geométrica, n é a sua posição e q é a razão da PG.

Termo  anterior razao

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

1. Considere uma PG com a seguinte sequência (1;4;16;…;1024)

1. Considere os termos da seguinte PG (…;108;324;…;2916), sendo a4  108. Determine:

1. Sendo o n  6 , qual é o enésimo termo da PG (0,375 ; 0,75 ; …)

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

A soma de termos da Progressão geométrica PG

Dados 7  21 63189 567  847 a qn 1

Soma dos n termos consecutivos de uma Progressão Geométrica Infinita

Como a razão pertence no intervalo 1;1, o limite da soma existe e é:

Limite de uma sucessão

 Considere a sucessão definida pelo termo 1

Verifica-se que na medida que valor de n cresce, a sucessão

diz-se que o limite de

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

liman  lim2n  lim2.  

Elaborado por Fernando Luveneco. 12ª Classe/2021

 Em limite a.  ;a  IR \ 0

 Considere a sucessão definida pelo termo an  n  2 . Determine