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MÓDULO 21
CÁLCULO
VISÃO DO VALOR
GERAL DA COMPENSAÇÃO
DO GRAU DE IMPACTO
AMBIENTAL
SOBRE OS ECOSSISTEMAS
CÁLCULO DA COMPENSAÇÃO
AMBIENTAL PARA EMPREENDIMENTOS
DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL
Unidade 2
MÓDULO 1
Definição da divisão e forma de aplicação
VISÃOdo
GERAL DO GRAU
recurso DE IMPACTO Ambiental
da Compensação
SOBRE OS ECOSSISTEMAS
Federal
Sumário
Apresentação....................................................................................................... 4
ENCERRAMENTO................................................................................................ 41
MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Apresentação
Olá, analista!
Por fim, será explicado como ocorre a celebração do termo de compromisso entre os
empreendedores e órgãos gestores das unidades de conservação beneficiadas para
que a compensação ambiental possa ser considerada cumprida. Os detalhes sobre a
responsabilidade do CCAF e do Ibama no acompanhamento e na finalização desse processo,
para que a condicionante da licença ambiental relativa a compensação ambiental seja
considerada atendida, encerram a unidade.
Bons estudos!
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Formado por dois representantes de cada instituição, o Comitê tem o papel principal de
deliberar a maneira como os recursos da compensação vão ser distribuídos e aplicados,
podendo, para isso, considerar os documentos técnicos gerados por sua equipe de apoio
técnico administrativo – a Divisão de Compensação Ambiental.
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
- CNUC.
III - manter registro dos relatórios de execução dos recursos aplicados a serem
fornecidos pelo órgão, integrante do SNUC, gestor da unidade de conservação
beneficiada;
Art. 10
Art. 11
Art. 11. A equipe de apoio do CCAF deverá elaborar Nota Técnica contendo
proposta preliminar de divisão dos recursos disponíveis para cada unidade,
considerando as unidades de conservação diretamente afetadas, as indicadas
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 12
Art. 13
Art. 13. A Presidência do CCAF deverá informar aos órgãos gestores de unidades
de conservação sobre as unidades a serem beneficiadas e a divisão dos recursos
e solicitar a elaboração de propostas de destinação dos recursos.
§1º. O órgão gestor poderá solicitar alteração da divisão dos recursos e unidades
a serem beneficiadas, desde que justificada tecnicamente e obedecido o inciso
II do art. 9º, da Resolução CONAMA 371/06.
Art. 14
Art. 15
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 16
Art. 17
Com isso, ao acessar o respectivo processo, a equipe técnica responsável pelo licenciamento
poderá acompanhar a movimentação relativa à compensação ambiental.
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Hoje, a Câmara que existia no âmbito do Ibama já não existe mais e parte de suas funções
são exercidas pelo Comitê de Compensação Ambiental Federal (CCAF) – mencionado no
tópico anterior. Como já mencionado durante o curso, essa Câmara acabou extinta –
em um processo desencadeado, sobretudo, pela promulgação do Decreto 6848/2009, e
também pela criação do ICMBio.
Algumas decisões quanto à destinação dos recursos chegaram a ser tomadas pela Câmara
Federal de Compensação Ambiental (CFCA), que foi criada com a publicação, em 2009,
do Decreto nº 6.848, que alterou o Decreto 4340. A CFCA é um órgão colegiado criado
no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, por meio da Portaria MMA nº 416, de 3 de
novembro de 2010.
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Saiba Mais
Importante
Para não restar dúvidas: o Comitê é uma instância do Ibama, que tem
um papel deliberativo quanto à compensação ambiental, exercendo,
em âmbito federal, a função atribuída pela Lei n.º 9.985/2000, que
coloca o órgão ambiental licenciador como responsável por definir as
unidades de conservação a serem contempladas com os recursos da
compensação, inclusive a criação de novas UCs.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Critérios legais
Todas as UCs que sejam diretamente afetadas ou que tenham suas zonas de amortecimento
afetadas pelo empreendimento devem receber recursos da respectiva compensação
ambiental.
Importante
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Unidades de Proteção Integral não afetadas poderão também ser beneficiadas, observados
os critérios estabelecidos pelo Comitê de Compensação Ambiental Federal, sendo
denominadas UCs elegíveis.
Atualmente, essa análise leva em conta dois pontos: o montante total da compensação e
o tipo de empreendimento, ou seja, se ele é linear, a exemplo de rodovias, ferrovias e linhas
de transmissão, se é pontual terrestre, como usinas hidrelétricas ou minerações, ou se é
um empreendimento costeiro/marítimo.
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Exemplo 1
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Exemplo 2
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Após estabelecido o escopo espacial de quais unidades poderão ser beneficiadas, será
realizado o ranqueamento – a partir de outros critérios técnicos definidos pelo CCAF.
A classificação é orientadora, mas não vinculante, ou seja, ela servirá de base para o
Comitê embasar a divisão dos recursos da compensão ambiental, sem, entretanto, obrigá-
la a seguir aquela ordem.
Importante
Essa manifestação será considerada pelo CCAF no momento em que as unidades forem
ranqueadas – desde que constem entre aquelas que foram consideradas afetadas ou
elegíveis, conforme os critérios elencados nas últimas páginas. Já as propostas de criação
serão consideradas se houver interesse de algum órgão gestor na criação dos espaços
protegidos
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
A Resolução do Conama nº 371/2006, por sua vez, estabelece no seu Art. 10 (parágrafo
1º) que “é assegurado a qualquer interessado o direito de apresentar por escrito, durante
o procedimento de licenciamento ambiental, sugestões justificadas de unidades de
conservação a serem beneficiadas ou criadas”.
Em função dessa Resolução, os gestores das unidades de conservação, além dos conselhos
gestores das unidades de conservação, também poderão ser ouvidos no processo, caso
apresentem suas demandas. Da mesma forma, a equipe de licenciamento de Ibama,
ao verificar necessidades específicas durante as visitas a campo, poderão apresentar
sugestões.
Importante
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Os critérios anteriores tratam das unidades de uso e domínio público. Já o parágrafo único
do mesmo artigo coloca que quando a posse e o domínio não forem do Poder Público,
os recursos da compensação somente poderão ser aplicados para custear as seguintes
atividades.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Apesar de a definição ser feita pelo Comitê de Compensação Ambiental Federal, os gestores
podem sugerir as ações que melhor se adequam às necessidades das UCs, desde que a
ordem estabelecida no Decreto 4340 seja respeitada.
Nos casos em que são indicadas ações que não estão de acordo com a sequência de
prioridades, um dos principais instrumentos utilizados pelo CCAF é o Cadastro Nacional de
Unidades de Conservação (CNUC ). Através desse banco de dados, mantido pelo Ministério
do Meio Ambiente, o Comitê tem acesso às informações da UC em questão e consegue
verificar se determinados itens já foram cumpridos, tornando pertinentes pedidos de
prioridade reduzida.
EXEMPLO
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Isso ocorre depois de assinada a ata de reunião do CCAF em que essas questões foram
definidas.
Importante
Isso ocorre quando além de UCs federais, que são geridas pelo ICMBio, uma parte dos
recursos da compensação ambiental contempla unidades estaduais ou municipais, que
têm seus respectivos órgãos gestores.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Mesmo depois de firmado o termo de compromisso, é possível retificá-lo para, por exemplo,
retirar o recurso de determinada unidade de conservação – desde que não diretamente
afetada –, e destiná-lo a outra UC que também seja elegível. Pode ocorrer também a
alteração das ações que foram previstas para receber os recursos da compensação
ambiental.
Para isso, o órgão gestor da unidade em questão precisa, com as devidas justificativas,
solicitar a alteração ao Comitê. Essas mudanças são comuns, por exemplo, quando as
ações originalmente previstas acabam sendo implementadas por meio de outros recursos.
Importante
Importante
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
ISSN 1677-7042
§ 2º O depósito integral do valor fixado pelo órgão licenciador IV - apoio em ações de conservação, manejo e pesquisa de
Sumário desonera o empreendedor das obrigações relacionadas à espécies ameaçadas ou que possuam Plano de Ação Nacional, em
compensação ambiental. caráter auxiliar;
PÁGINA § 3º A instituição financeira oficial de que trata o caput deste V - apoio a projetos de preservação, uso sustentável, proteção e apoio
Atos do Poder Legislativo ................................................................... 1 artigo fica autorizada a promover as desapropriações dos imóveis operacional à gestão das unidades de conservação, em caráter auxiliar;
Atos do Senado Federal....................................................................... 1 privados indicados pelo Instituto Chico Mendes que estejam VI - apoio à identificação, à demarcação e à consolidação
Atos do Poder Executivo..................................................................... 3 inseridos na unidade de conservação destinatária dos recursos de territorial de unidades de conservação; e
compensação ambiental.
Presidência da República ..................................................................... 3 VII - apoio a ações de uso sustentável, monitoramento, manejo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ....................... 7 § 4º O regulamento e o regimento interno do fundo observarão e pesquisa de espécies nativas de interesse econômico, em caráter
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ..... 12 os critérios, as políticas e as diretrizes definidas em ato do Instituto auxiliar." (NR)
Chico Mendes.
Ministério da Cultura ......................................................................... 15 Art. 3º O art. 36 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, passa
Ministério da Defesa.......................................................................... 18 § 5º A autorização prevista no caput deste artigo estende-se aos a vigorar acrescido do seguinte § 4º:
Ministério da Educação ..................................................................... 18 órgãos executores do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza." "Art. 36. ...................................................................................
Ministério da Fazenda........................................................................ 22 ..........................................................................................................
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços ................... 30 "Art. 14-B. Os valores devidos a título de compensação § 4º A obrigação de que trata o caput deste artigo poderá, em
Ministério da Integração Nacional .................................................... 32 ambiental, nos termos do art. 36 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de virtude do interesse público, ser cumprida em unidades de
Ministério da Justiça .......................................................................... 33 2000, serão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao conservação de posse e domínio públicos do grupo de Uso
Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) a partir da data de fixação da Sustentável, especialmente as localizadas na Amazônia Legal." (NR)
Ministério da Saúde ........................................................................... 40 compensação ambiental pelo órgão licenciador."
Ministério das Cidades....................................................................... 42 Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Ministério de Minas e Energia.......................................................... 42 "Art. 14-C. Poderão ser concedidos serviços, áreas ou
instalações de unidades de conservação federais para a exploração Brasília, 28 de maio de 2018; 197o da Independência e 130o da
Ministério do Desenvolvimento Social ............................................. 48 de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à República.
Ministério do Meio Ambiente ........................................................... 49 preservação e conservação do meio ambiente, ao turismo ecológico,
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão ................ 50 à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza, MICHEL TEMER
Ministério do Trabalho .................................................................... 146 precedidos ou não da execução de obras de infraestrutura, mediante Claudenir Brito Pereira
procedimento licitatório regido pela Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro Edson Gonçalves Duarte
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil ...................... 151
de 1995.
Ministério Extraordinário da Segurança Pública ............................ 152
Ministério Público da União ........................................................... 154 § 1º O edital da licitação poderá prever o custeio pelo Atos do Senado Federal
Poder Judiciário................................................................................ 156 contratado de ações e serviços de apoio à conservação, à proteção e
à gestão da unidade de conservação, além do fornecimento de Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Eunício
Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais .. 187 número predefinido de gratuidades ao Instituto Chico Mendes e de Oliveira, Presidente, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do
encargos acessórios, desde que os custos decorrentes dos encargos Regimento Interno, promulgo a seguinte
previstos no edital sejam considerados nos estudos elaborados para
Atos do Poder Legislativo aferir a viabilidade econômica do modelo de uso público R E S O L U Ç Ã O
pretendido. Nº 7, DE 2018
LEI Nº 13.668, DE 28 DE MAIO DE 2018 § 2º As gratuidades definidas em edital deverão ser utilizadas
Institui, no âmbito do Senado Federal, a
com o objetivo de promover a universalização do acesso às unidades Comenda de Incentivo à Cultura Luís da
Altera as Leis nos 11.516, de 28 de agosto de de conservação, incentivar a educação ambiental e integrar as
2007, 7.957, de 20 de dezembro de 1989, e Câmara Cascudo.
populações locais à unidade de conservação.
9.985, de 18 de julho de 2000, para dispor
sobre a destinação e a aplicação dos recursos § 3º Será dispensado o chamamento público para celebração O Senado Federal resolve:
de compensação ambiental e sobre a de parcerias, nos termos da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, Art. 1º É instituída a Comenda de Incentivo à Cultura Luís da
contratação de pessoal por tempo com associações representativas das populações tradicionais Câmara Cascudo, destinada a agraciar personalidades, instituições e
determinado pelo Instituto Brasileiro do beneficiárias de unidades de conservação para a exploração de grupos que tenham oferecido contribuição relevante ao registro e ao
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais atividades relacionadas ao uso público, cujos recursos auferidos fortalecimento da cultura, do folclore e dos saberes tradicionais no Brasil.
Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico terão sua repartição definida no instrumento de parceria. Art. 2º A Comenda será conferida anualmente a 5 (cinco)
Mendes de Conservação da Biodiversidade personalidades, instituições ou grupos, durante sessão do Senado
(Instituto Chico Mendes). § 4º O ato autorizativo exarado pelo órgão gestor da unidade Federal especialmente convocada para esse fim.
de conservação para a instalação e operação das atividades de que Art. 3º A indicação dos candidatos à Comenda poderá ser feita
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA trata o caput deste artigo dispensa, com a anuência do Ibama, por qualquer Senador ou Senadora e deverá ser encaminhada à Mesa do
outras licenças e autorizações relacionadas ao controle ambiental a Senado Federal acompanhada de justificativa e de curriculum.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a Art. 4º Para proceder à apreciação das indicações e à
seguinte Lei: cargo de outros órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio
Ambiente (Sisnama), exceto quando os impactos ambientais escolha dos agraciados, será constituído o Conselho da Comenda de
decorrentes dessas atividades forem considerados significativos ou Incentivo à Cultura Luís da Câmara Cascudo, composto por 1 (um)
Art. 1º A Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, passa a vigorar representante de cada um dos partidos políticos com assento no
acrescida dos seguintes arts. 14-A, 14-B e 14-C: ultrapassarem os limites territoriais da zona de amortecimento."
Senado Federal.
Art. 2º O art. 12 da Lei nº 7.957, de 20 de dezembro de 1989, § 1º A composição do Conselho a que se refere o caput será
"Art. 14-A. Fica o Instituto Chico Mendes autorizado a passa a vigorar com as seguintes alterações: renovada a cada 2 (dois) anos, entre os meses de fevereiro e março da
selecionar instituição financeira oficial, dispensada a licitação, para primeira sessão legislativa ordinária e da terceira sessão legislativa
criar e administrar fundo privado a ser integralizado com recursos "Art. 12. O Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação ordinária de cada legislatura, permitida a recondução de seus membros.
oriundos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei nº da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes) ficam autorizados a § 2º O Conselho definirá, a cada ano, o período de
9.985, de 18 de julho de 2000, destinados às unidades de contratar pessoal por tempo determinado, não superior a 2 (dois) acolhimento das indicações e a data de premiação dos
conservação instituídas pela União. anos, admitida a prorrogação dos contratos por até 1 (um) ano, agraciados.
vedada a recontratação pelo período de 2 (dois) anos, para atender Art. 5º Uma vez escolhidos os agraciados, seus nomes
§ 1º A instituição financeira oficial de que trata o caput deste os seguintes casos: serão amplamente divulgados pelos meios de comunicação do
artigo será responsável pela execução, direta ou indireta, e pela Senado Federal e em sessão plenária.
I - prevenção, controle e combate de incêndios florestais; Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
gestão centralizada dos recursos de compensação ambiental
.........................................................................................................
destinados às unidades de conservação instituídas pela União e Senado Federal, em 28 de maio de 2018
poderá, para a execução indireta, firmar contrato com instituições III - controle e combate de fontes poluidoras imprevistas e que possam Senador EUNÍCIO OLIVEIRA
financeiras oficiais regionais. afetar a vida humana, a qualidade do ar e da água, a flora e a fauna; Presidente do Senado Federal
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 05152018052900001 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Feita a análise e não havendo dúvidas, o CCAF sinaliza para a equipe responsável pelo
licenciamento que o cumprimento da obrigação foi finalizado.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Caso a licença de instalação seja solicitada por trechos, o VR poderá ser informado com
base nos investimentos que causam impactos ambientais relativos ao trecho solicitado.
Condicionar a LI a:
Elaboração do TR
Previsão na IN 08/2011
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
1. Calcular o GI, conforme metodologia anexa ao Decreto 4.340/2002 (alterado pelo Decreto
6.848/2009).
3. Caso os dados presentes no EIA não sejam suficientes para o cálculo do GI e para a
avaliação da proposta de UCs a serem beneficiadas, enviar ofício solicitando os dados ao
empreendedor, com prazo.
5. Condicionar a LP à:
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
SUELY ARAÚJO
Presidente do Ibama
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Norma de Execução Nº 1 de 08 de Dezembro de
2017
Regulamenta, no âmbito dos processos de licenciamento ambiental federal, os procedimentos
para uso da metodologia de cálculo do grau de impacto e de apresentação e validação do Valor
de Referência para efeito do cálculo da Compensação Ambiental conforme disposto nos De-
cretos n. º 4.340, de 22 de agosto de 2002, com as alterações do Decreto n.º 6.848, de 14 de
maio de 2009.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
CAPÍTULO I
DOS TERMOS, CONCEITOS E DEFINIÇÕES
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
CAPÍTULO II
CÁLCULO DO GRAU DE IMPACTO SOBRE OS ECOSSISTEMAS – GI
Art. 3º Ficam instituídas orientações para o cálculo do Grau de Impacto sobre os Ecossistemas
conforme metodologia de cálculo estabelecida pelo Anexo ao Decreto n. º 6.848, de 14 de maio
de 2009.
Parágrafo Único. Caberá às equipes técnicas responsáveis pelos processos de licenciamento
ambiental federal proceder o cálculo do GI que deverá constar da Licença Prévia (LP) emitida
para empreendimento de significativo impacto ambiental.
Art. 4º O GI será calculado por meio da seguinte fórmula:
GI = ISB + CAP + IUC, onde:
ISB = Impacto sobre a Biodiversidade;
CAP = Comprometimento de Área Prioritária; e
IUC = Influência em Unidades de Conservação.
§ 1º O GI terá seu valor variando entre 0,00 (zero vírgula zero por cento) e 0,50% (zero vírgula
cinquenta por cento), sendo consideradas duas casas decimais após a vírgula.
§ 2º O GI será calculado com base no Plano de Compensação Ambiental constante nos estudos
ambientais realizados no âmbito do processo de licenciamento ambiental.
§ 3º Quando o valor do GI for superior à 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) este deverá
ser reduzido para o valor máximo permitido.
Art. 5º O Impacto sobre a Biodiversidade (ISB) será calculado por meio da seguinte fórmula:
ISB = IM x IB x (IA + IT) / 140, onde:
IM = Índice de Magnitude;
IB = Índice de Biodiversidade;
IA = Índice de Abrangência; e
IT = Índice de Temporalidade.
§ 1º O ISB tem o objetivo de contabilizar os impactos diretos do empreendimento sobre a bio-
diversidade, inclusive os impactos sobre a área de influência.
§ 2º O ISB terá seu valor variando entre 0,00 (zero vírgula zero por cento) e 0,25% (zero vírgula
vinte e cinco por cento), sendo consideradas duas casas decimais após a vírgula.
§ 3º Quando o valor do ISB for superior à 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento) este
deverá ser reduzido para o valor máximo permitido.
Art. 6º O Índice de Magnitude (IM) varia de 0 a 3, avaliando a magnitude dos impactos ambi-
entais existentes, relevantes e concomitantemente significativos e negativos sobre os diversos
aspectos ambientais associados ao empreendimento, analisados de forma integrada.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Valor Atributo
0 ausência de impacto ambiental significativo negativo.
Pequena magnitude do impacto ambiental negativo em relação ao comprometimento dos recursos ambi-
1
entais.
Média magnitude do impacto ambiental negativo em relação ao comprometimento dos recursos ambien-
2
tais.
3 Alta magnitude do impacto ambiental negativo.
Valor Atributo
0 Biodiversidade se encontra muito comprometida
1 Biodiversidade se encontra medianamente comprometida
2 Biodiversidade se encontra pouco comprometida
3 área de trânsito ou reprodução de espécies consideradas endêmicas ou ameaçadas de extinção
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
§1º Deverá ser considerada a tipologia do empreendimento para valoração dos atributos.
§2º Para empreendimentos lineares deverão ser considerados os impactos sobre o meio biótico
e/ou o meio físico gerados em local caracterizado como divisor de águas de duas microbacias
localizadas em diferentes bacias hidrográficas, via de regra, estendendo-se a estas diferentes
bacias hidrográficas que contém as microbacias afetadas.
§ 3º Atributos para empreendimentos terrestres, fluviais e lacustres:
a) estão definidos na coluna I da tabela acima;
b) considerar como bacias de 1ª ordem as Regiões Hidrográficas constantes da Resolução do
Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) n. º 32, de 15 de outubro de 2003;
c) considerar como bacias de 3ª ordem as bacias de nível 3 definidas pela Agência Nacional de
Águas (ANA).
§ 4º Atributos para empreendimentos localizados na faixa costeira devem considerar o raio a
partir do local do empreendimento, conforme expresso na 2ª coluna da tabela;
§ 5º Atributos para empreendimentos marítimos devem considerar a medida de profundidade
em relação à lâmina d’água, conforme expresso na 3ª coluna da tabela.
Art. 9º O Índice de Temporalidade (IT) varia de 1 a 4 e se refere à resiliência do ambiente ou
bioma em que se insere o empreendimento, avaliando a persistência dos impactos negativos do
empreendimento.
Valor Atributo
1 Imediata: até 5 anos após a instalação do empreendimento;
2 Curta: superior a 5 e até 15 anos após a instalação do empreendimento;
3 Média: superior a 15 e até 30 anos após a instalação do empreendimento;
4 Longa: superior a 30 anos após a instalação do empreendimento.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Valor Atributo
inexistência de impactos sobre áreas prioritárias ou impactos em áreas prioritárias totalmente sobrepos-
0
tas a unidades de conservação.
1 impactos que afetem áreas de importância biológica alta
2 impactos que afetem áreas de importância biológica muito alta
impactos que afetem áreas de importância biológica extremamente alta ou classificadas como insufici-
3
entemente conhecidas
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
d) será calculada a proporcionalidade entre as áreas de importância biológica afetada por em-
preendimentos lineares da seguinte fórmula:
ICAP = [(30 x Pext) + (10 x Pmui) + (1 x Palt)] / [(10 x Pext) + (5 x Pmui) + (1 x Palt)], onde:
Pext – Percentual de área de importância biológica extremamente alta e áreas classificadas
como insuficientemente conhecidas atingida;
Pmui – Percentual de área de importância biológica muito alta atingida;
Palt – Percentual de área de importância biológica alta atingida.
§ 7º Para a obtenção dos percentuais utiliza-se as seguintes fórmulas:
Pext = (Aext x 100) / Atot;
Pmui = (Amui x 100) / Atot;
Palt = (Aalt x 100) / Atot;.
onde:
Aext – Somatório em hectare, km2 etc. das áreas de importância biológica extremamente alta e
das áreas classificadas como insuficientemente conhecidas inseridas na área de influenciado
empreendimento;
Amui – Somatório em hectare, km2 etc. das áreas de importância biológica muito alta inseridas
na área de influência do empreendimento;
Aalt – Somatório em hectare, km2 etc. das áreas de importância biológica alta inseridas na área
de influência do empreendimento;
Atot – Somatório em hectare, km2 etc. de todas as áreas de importância biológica inseridas na
área de influência do empreendimento.
§ 6º Para fins de cálculo do ICAP as informações relativas ao tamanho de cada área de impor-
tância biológica (em hectares ou quilômetros quadrados) situada na área de influência do em-
preendimento deverão ser apresentadas pelo empreendedor junto ao Plano de Compensação
Ambiental.
Art. 12. A Influência em Unidade de Conservação (IUC) será calculada por meio da seguinte
fórmula:
IUC = (∑ G1) + (∑ G2) + (∑ G3) + (∑ G4) + (∑ G5), onde:
G1: parque (nacional, estadual e municipal), reserva biológica, estação ecológica, refúgio de
vida silvestre e monumento natural = 0,15%;
G2: florestas (nacionais e estaduais) e reserva de fauna = 0,10%;
G3: reserva extrativista e reserva de desenvolvimento sustentável = 0,10%;
G4: área de proteção ambiental, área de relevante interesse ecológico e reservas particulares do
patrimônio natural = 0,10%; e
G5: zonas de amortecimento de unidades de conservação = 0,05%.
§ 1º O IUC varia de 0,00 (zero vírgula zero por cento) a 0,15% (zero vírgula quinze por cento).
§ 2º O IUC avalia a influência do empreendimento sobre as unidades de conservação ou suas
zonas de amortecimento.
§ 3º Quando o valor do IUC for superior à 0,15% (zero vírgula quinze por cento) este deverá
ser reduzido para o valor máximo permitido.
§ 4º A área de influência direta será considerada para avaliar se uma UC ou sua zona de amor-
tecimento são afetadas.
§ 5º A faixa de 2 ou 3 km estabelecida na Resolução Conama n.º 428/2010, alterada pela Reso-
lução Conama n.º 473/2015, não pode ser considerada como Zona de Amortecimento de Uni-
dade de Conservação que não possui a área definida em seu ato de criação e/ou normativo
posterior.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
CAPÍTULO III
VALOR DE REFERÊNCIA – VR
Art. 13. O Valor de Referência, com a relação, em separado, dos valores dos investimentos pre-
vistos para a implantação do empreendimento, os valores dos projetos, planos e programas e os
valores relativos às garantias e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais,
deverá ser informado como pré-requisito para a obtenção da Licença de Instalação.
§1º Os valores empregados para o cálculo do VR devem conter os custos diretos e indiretos dos
itens das despesas de capital das obras previstas para a implantação do empreendimento.
§2º As informações deverão ser apresentadas em conformidade coma tabela em anexo a este
ato normativo.
Art. 14. Os custos totais e as deduções, apresentados pelo empreendedor para efeito do cálculo
do VR, devem ser circunstanciados no procedimento de licenciamento ambiental, contendo os
valores individuais por item de despesa de capital, em moeda corrente nacional.
§1º Os custos totais dos investimentos abrangem também os custos diretos e indiretos dos es-
tudos ambientais necessários à obtenção da Licença Ambiental.
§2º As despesas operacionais e outras despesas de capital não poderão ser consideradas como
custos totais de investimentos para implantação do empreendimento.
Art. 15. Serão descontados os encargos e os custos incidentes sobre o financiamento do empre-
endimento, inclusive os relativos às garantias e aos custos com apólices e prêmios de seguros
pessoais e reais.
Art. 16. Não serão descontados dos custos totais dos investimentos os custos indiretos cobrados
como encargos incidentes sobre o financiamento contratado em Instituições Financeiras Fede-
rais, regidas pela Lei nº 6.404/1976, e pela Lei nº 4.595/1964, e autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
Art. 17. Não serão descontados dos custos totais de investimentos, os custos indiretos relativos
aos impostos e tributos previstos no Código Tributário Nacional, cuja obrigação tem por fato
gerador referente a atividade normal do empreendimento.
Art. 18. Serão descontados dos custos totais dos investimentos, para efeito de apresentação e
justificativa do VR aqueles referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedi-
mento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos do empreendimento e outras
ações de proteção ambiental detalhados no Projeto Básico Ambiental (PBA).
Parágrafo único. O empreendedor deve apresentar os custos individuais dos planos, programas
e projetos ambientais previstos no PBA e submetidos no procedimento de licenciamento ambi-
ental.
Art. 19. Serão descontadas dos custos totais dos investimentos as ações adicionais resultantes
do procedimento de licenciamento ambiental que forem definidas como condicionantes da li-
cença ambiental.
Art. 20. Não serão descontados dos custos totais dos investimentos, para efeito de apresentação
do VR, os custos com planos, programas e projetos propostos pelo empreendedor, os quais não
sejam exigidos pela legislação ambiental e/ou que não sejam decorrentes do procedimento de
licenciamento ambiental.
Art. 21. Não serão deduzidos dos custos totais dos investimentos, os custos com ações relativas
ao ambiente, à saúde ocupacional e à segurança do trabalhador, mesmo constando do PBA.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 22. Não serão descontados dos custos totais de investimento o valor da Compensação Am-
biental a que alude o art. 36 da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000.
Art. 23. Não serão descontados dos custos totais de investimentos os custos de instalação de
equipamentos e criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade am-
biental, conforme preconizado como instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente, em
seu artigo 9º, inciso V (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981), por livre iniciativa do empreen-
dedor.
Art. 24. As despesas e/ou custos com Prêmios de Seguros a que alude o art. 31-A do Decreto
4.340/2002 deverão estar lastreadas por apólices, não podendo ser justificados pela mera cons-
tituição em rubricas de reservas de valores ou de contingências por conta do empreendedor.
Art. 25. Não serão deduzidos dos custos totais dos investimentos, as Reservas de Contingência,
a que título for, a não ser que sejam objeto de condicionante de Licenciamento Ambiental, na
fase de implantação do empreendimento ou atividade.
Art. 26. Não será deduzido dos custos totais dos investimentos, o Programa de Descomissiona-
mento, se houver.
Art. 27. A tabela de que trata o artigo 13 deverá ser subscrita por profissional habilitado com
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou equivalentes, junto ao Conselho
Profissional correspondente, e por responsável técnico do empreendimento que está sendo li-
cenciado.
Parágrafo Único. A prestação de informação falsa sujeita o empreendedor às penalidades pre-
vistas no art. 69-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no art. 82 do Decreto nº 6.514,
de 22 de julho de 2008.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28. Caberá as equipes técnicas responsáveis pelos processos de licenciamento ambiental
avaliar eventuais recursos administrativos interpostos pelos empreendedores quanto ao valor da
compensação ambiental com vistas a subsidiar o julgamento, em 1ª instância, pela Diretoria de
Licenciamento Ambiental e, em 2ª instância, pela Presidência do Ibama.
Art. 29. Poderá ocorrer a revisão desta Norma de Execução a qualquer tempo.
Art. 30. Esta Norma de Execução entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
INFORMAÇÕES SOBRE O CUSTO TOTAL E VALOR DE REFERÊNCIA DE EMPRE-
ENDIMENTO OU ATIVIDADE
Item Descrição Valor (R$)
1 Custos totais de implantação do empreendimento ou atividade
2 Encargos e Custos de Financiamento
A – Taxas de juros e tarifas
B – remuneração de instituição financeira e, se aplicável, do agente financeiro
credenciado
C – taxas de juros associados às linhas e programas
D – tarifas e impostos sobre operações bancárias
E – garantia ou caução
F – outros seguros ou garantias aceitas pela instituição financeira financiadora
e/ou agente gerenciador dos recursos
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Emissão ou renovação de LI
Previsão IN 08/2011
Caso o GI não tenha sido calculado e as UCs não tenham sido avaliadas por ocasião da
LP, seguir os mesmos passos previstos anteriormente (fase LP) e solicitar VR, conforme
abaixo:
1. Calcular o GI, conforme metodologia anexa ao Decreto 4.340/2002 (alterado pelo Decreto
6.848/2009);
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
3. Caso os dados presentes no EIA/PBA não sejam suficientes para o cálculo do GI e para
a avaliação da proposta de UCs a serem beneficiadas, enviar ofício solicitando os dados
ao empreendedor, com prazo;
7. Condicionar a LI a:
8. Encaminhar à DCOMP memorando com cópia do cálculo do GI, documento com VR,
parecer constando o Valor da CA e UCs a serem beneficiadas e cópia do Ofício informando
ao empreendedor sobre o Grau de Impacto e o valor da compensação ambiental do
empreendimento.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Importante
Art. 8º A DILIC calculará o valor da Compensação Ambiental com base no Grau de Impacto
definido e no Valor de Referência informado, cabendo recurso no prazo de dez dias,
contados da data da ciência do empreendedor.
§ 2º Caso o valor da CA não tenha sido fixado em definitivo por ocasião da LI, o empreendedor
será convocado a firmar Termo de Compromisso, cujo objeto consistirá na indicação do
valor final da Compensação Ambiental - CA.
Art. 10° Fixado em caráter final o valor da Compensação Ambiental - CA, a DILIC o informará
ao Comitê de Compensação Ambiental Federal – CCAF e encaminhará, no mesmo ato, o
Plano de Compensação Ambiental contendo a proposta de Unidades de Conservação a
serem beneficiadas com os recursos da Compensação Ambiental.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
3. Condicionar a LI a:
4. Encaminhar à DCOMP memorando com cópia do cálculo do GI, documento com VR,
parecer constando o Valor da CA e UCs a serem beneficiadas e cópia da Licença de
Instalação ou do Ofício informando ao empreendedor sobre o Grau de Impacto e o valor da
compensação ambiental do empreendimento.
Previsão IN 08/2011
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CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
3. Encaminhar à DCOMP (CCAF) memorando com cópia do cálculo do GI, documento com
VR, parecer constando o Valor da CA e UCs a serem beneficiadas e cópia da Licença de
Instalação e do Ofício informando ao empreendedor sobre o Grau de Impacto e o valor da
compensação ambiental do empreendimento.
Art. 14º Nos processos de licenciamento ambiental instaurados até 15 de maio de 2009,
em que haja necessidade de complementação de informações para fins de aplicação
do disposto no Decreto nº 6.848/2009, as providências para cálculo da Compensação
Ambiental deverão ser adotadas sem prejuízo da emissão das licenças ambientais e suas
eventuais renovações.
§1º Nos casos do caput, quando da definição do valor da Compensação Ambiental, será
firmado Termo de Compromisso conforme previsto no § 2º do art. 9° desta IN.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 12º O IBAMA informará aos órgãos gestores das Unidades de Conservação Beneficiadas,
responsáveis pelo acompanhamento das obrigações relativas à Compensação Ambiental,
que estes deverão comunicar ao IBAMA as eventuais irregularidades no cumprimento ou o
descumprimento, pelo empreendedor, das obrigações relativas à Compensação Ambiental.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
ENCERRAMENTO
Chegamos ao final da unidade 2 do curso Compensação Ambiental. Por meio deste estudo,
você teve acesso a informações aprofundadas a respeito do trabalho desenvolvido pelo
Comitê de Compensação Ambiental Federal (CCAF) e pela Câmara Federal de Compensação
Ambiental (CFCA).
Além disso, você viu os critérios utilizados para que sejam definidas as unidades de
conservação que deverão ou poderão receber os recursos da compensação ambiental. Da
mesma forma, foram apresentadas as ações passíveis de recebimento da compensação e
a ordem prioritária na destinação desses recursos.
Caso tenha alguma dúvida, refaça a unidade quantas vezes julgar necessário.
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MÓDULO 2
CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
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