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MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE
FUZILEIROS NAVAIS OSTENSIVO
DE DESEMPENHO E EMPREGO DE
RECURSOS HUMANOS DO
1ª Edição
2022
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
OSTENSIVO CGCFN-102
MARINHA DO BRASIL
2022
TIPO: MANUAL
FINALIDADE: NORMATIVA
ORIGINAL
AUTENTICADO PELO ORC
Em _____/______/______ . RUBRICA
CARIMBO DO ORC
OSTENSIVO CGCFN-102
ÍNDICE
ÍNDICE.......................................................................................................................... II
INTRODUÇÃO............................................................................................................... VII
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
ANEXOS
OSTENSIVO - VI - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
INTRODUÇÃO
1. PROPÓSITO
Normatizar o Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos
Humanos do Corpo de Fuzileiros Navais (PODERH-CFN) que, utilizando modernas práticas de
gestão de recursos humanos, fortalece crenças, vínculos de comprometimento e o
sentimento de pertencimento dos militares com o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).
2. DESCRIÇÃO
Esta publicação divide-se em oito capítulos e vinte e quatro anexos: o Capítulo 1
apresenta o PODERH-CFN e seu propósito, bem como estabelece conceitos e definições do
Programa Comprometimento, que abarca os Programas descritos nos Capítulos 4, 6, 7 e 8.
Tal abordagem permitirá detalhar a ferramenta científica utilizada para identificação da
natureza dos vínculos de comprometimento dos Oficiais do CFN. A primeira ferramenta
científica analisará, por intermédio da Escala de Intenções Comportamentais de
Comprometimento Organizacional (EICCO), a preponderância do vínculo instrumental e/ou
afetivo que o militar possui. A segunda ferramenta utilizada refere-se a aplicação do
Inventário de Valores Organizacionais (IVO), estruturado dentro das dimensões dos Valores
Essenciais do CFN: Honra, Competência, Determinação e Profissionalismo, os quais são
apresentados como dimensões que abarcam atributos de liderança da Rosa das Virtudes
(EMA 137), que balizarão o trabalho desenvolvido pelo PODERH-CFN; o Capítulo 2 apresenta
as orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do Programa de
Orientação e Acompanhamento à Carreira dos Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais (PROA-
CFN). Tal Programa, implementado no CFN em 2008, encontra-se consolidado e se apresenta
como instrumento fundamental para que seja atendido o “Contrato Psicológico”
estabelecido entre a Instituição e os jovens Oficiais. Dessa forma, atua como vetor de
transmissão dos Valores Essenciais do CFN. Outrossim, cabe destacar o aprimoramento do
PROA-CFN, cuja ampliação passou a contemplar duas fases: a primeira, de orientação nos
sete primeiros anos da carreira dos Oficiais, nos postos de 2º e 1º Tenentes, onde ocorre a
qualificação, quantificação e avaliação dos vínculos desses Oficiais com o CFN; e a segunda
fase, onde o acompanhamento da carreira dos Oficiais se percebe no direcionamento e
capacitação destes militares para áreas de interesse dos próprios e da Instituição, com o
objetivo de formar o “Capital Humano do CFN”; o Capítulo 3 apresenta as orientações
básicas necessárias para o gerenciamento e controle do Programa da Unidade de Monitores
e Orientação de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais (PRUMO-CFN), inserido no PODERH-
CFN subordinado à Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do CGCFN, que tem por
finalidade contribuir para a continuação da formação básica, fortalecendo a hierarquia e
disciplina e o aprimoramento técnico-profissional em proveito da carreira; o Capítulo 4
apresenta as orientações básicas necessárias para o incentivo à leitura por todos os Oficiais
(FN, QC-FN e AFN), Suboficiais, concludentes do C-ASEMSO-FN e 2º Sargentos (FN),
concludentes do Curso de Aperfeiçoamento do Corpo de Fuzileiros Navais, fomentando a
elaboração de resenhas críticas com vistas ao aprimoramento do conhecimento e das
competências individuais, bem como o desenvolvimento da capacidade de análise, síntese e
raciocínio lógico e sistematizado, voltado para a obtenção de conclusões próprias; o Capítulo
5 discorre acerca do Programa Liderar, o qual foi desenvolvido a partir das diretrizes
preconizadas pelo Estado-Maior da Armada, na Doutrina de Liderança da Marinha
(EMA-137) e tem como propósito disseminar os Valores Organizacionais da Marinha do
Brasil, distribuídos nas dimensões dos Valores Essenciais do CFN: Honra Competência,
Determinação e Profissionalismo, que abarcam os atributos de Liderança apresentados na
Rosa das Virtudes do EMA 137. Tal Programa possui duas vertentes: a primeira, Projeto
Liderar é Preciso, está voltada para o público interno do CFN, fundamentada nos seus
Valores Essenciais, incentivando-os a adotar o Comportamento de Cidadania Organizacional
(CCO) como prática diária, que somado às práticas de liderança transformacional resultará
no conceito moderno “liderança autêntica”. A segunda é focada no público externo, por
meio do Projeto Rumo à Cidadania, responsável por ministrar palestras sobre os Valores
Organizacionais da Marinha do Brasil para alunos das escolas públicas e privadas de ensino
fundamental e médio e crianças participantes do Programa Força no Esporte (PROFESP); o
Capítulo 6 estabelece novas diretrizes para o Programa de Recolocação Profissional
(PReP-CFN), que após dez anos de sua criação, foi incorporado ao PODERH-CFN, a fim de
ampliar os efeitos de recolocação do militar da reserva ao ambiente civil e ao mercado de
trabalho; o Capítulo 7 apresenta orientações básicas necessárias para o gerenciamento e
CAPÍTULO 1
O PODERH-CFN E O PROGRAMA COMPROMETIMENTO
variados. Tais bases (afetiva, instrumental e normativa), a título de exemplo, podem ser
desenvolvidas pela conjunção de sentimentos de forte necessidade e forte obrigação de
permanecer na organização, mas sem o desejo de fazê-lo, outros podem sentir nenhuma
necessidade ou obrigação em permanecer na organização, mas com um forte desejo de
ficar, e assim por diante. O resultado prático do comprometimento da pessoa com a
organização, portanto, reflete cada um desses estados psicológicos distintos.
1.4.2. Conceito de Pertencimento:
Este conceito remete ao significado de “pertencer a um meio”, sentir-se parte de um
sistema e perceber-se integrado ao grupo ou coletivo em que está inserido. O senso de
pertencimento nada mais é que valorizar o ser humano, na sua essência e alma. Trata-se de
gerir uma Instituição pautando-se no crescimento sustentável por meio de processos
humanizados. Desta forma torna-se possível atingir resultados muito além da média, de
maneira favorável a todos os envolvidos.
O senso de pertencimento é praticado pelas pessoas em todas as áreas de suas vidas,
inclusive no trabalho, onde passam a maior parte de seu dia. Trata-se de uma relação de
comprometimento com a Instituição da qual o indivíduo faz parte, um envolvimento
emocional, inconsciente e subjetivo que gera resultados extraordinários a curto, médio e
longo prazos.
Como benefícios de se estimular a consciência coletiva de Pertencimento
Organizacional, podem ser apresentados:
a) um aumento do nível de comprometimento e motivação;
b) um maior engajamento e produtividade;
c) uma cultura organizacional colaborativa;
d) a melhoria nos relacionamentos interpessoais;
e) uma maior sinergia, fluidez e dinamismo das demandas;
f) a efetividade no funcionamento dos processos;
g) geração de movimentos coerentes;
h) uma maior integralização;
i) uma maior agilidade e eficiência nas atividades;
j) uma redução substancial da rotatividade;
Sendo assim, conhecer mais profundamente de que forma o contrato psicológico tem
relação com o comprometimento do indivíduo para com o CFN, é de fundamental
importância para a compreensão do cenário e desenvolvimento de ações preventivas e
engajadoras, a fim de evitar consequências negativas para os resultados esperados pela
Instituição, dentre eles a evasão de militares e diminuição das desmotivações.
1.6.2. O Conceito de Contrato Psicológico:
Este conceito refere-se a uma expectativa recíproca do indivíduo e da organização na
qual prevalece o sentimento de reciprocidade, que muitas vezes não é discutido ou
esclarecido. São também entendidos como crenças dos indivíduos a respeito das obrigações
recíprocas entre eles e suas organizações, firmados de modo implícito, que contemplam as
definições dos termos desta relação.
A função do contrato psicológico, em última análise, é a redução da insegurança, uma
vez que engloba outras questões da relação indivíduo/organização, que não fazem parte do
contrato formal.
Pesquisas realizadas indicam que os trabalhadores procuram manter certo equilíbrio
entre os custos e benefícios de sua relação com a organização em que trabalham, e isto gera
expectativas nos indivíduos sobre o que eles esperam da organização e o que eles sentem
que devem oferecer à organização.
Sendo assim, torna-se fundamental a percepção do CFN em atuar de forma a
minimizar o conflito de interesses e de expectativas dos militares em relação às reais
possibilidades do Corpo, buscando reduzir frustrações na consecução dos interesses
recíprocos os quais convergem para o atingimento de objetivos comuns.
1.7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ORGANIZACIONAL
Na literatura disponível, que trata da administração de organizações, é senso comum
a necessidade do uso de critérios de avaliação organizacional que sejam adequados às
características institucionais específicas, sendo estes imprescindíveis para que os gestores
possam tomar decisões alinhadas às políticas estratégicas das respectivas organizações.
Ao identificar ou ao elaborar os critérios avaliativos, deve ser considerada a
psicodinâmica da organização. No caso da avaliação dos militares componentes do CFN,
CAPÍTULO 2
PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO À CARREIRA DOS OFICIAIS DO
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS (PROA-CFN)
2.1. PROPÓSITO
Apresentar as orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do
Programa de Orientação e Acompanhamento à Carreira dos Oficiais do Corpo de Fuzileiros
Navais (PROA-CFN).
2.2. CONCEITO DO PROA-CFN
O PROA-CFN refere-se a um programa que possui em sua estruturação duas fases
complementares, onde em sua primeira fase destina-se, a orientar profissionalmente os
Oficiais do CFN, desde o início de sua carreira até o último ano de Primeiro-Tenente. Tal
instrumento provê orientação suplementar aos Oficiais, por meio de um sistema de grande
capilaridade, baseado na relação entre um grupo de Oficiais orientadores selecionados e os
Oficiais recém-incorporados ao CFN.
Na sua segunda fase, promoverá o acompanhamento e desenvolvimento de Capital
Humano, mediante o oferecimento de cursos de Pós-Graduação aos Oficiais do CFN
selecionados, em três linhas de pesquisa de interesse da Instituição, a saber: Estratégia e
Relações Internacionais, Gestão de Sistemas Complexos (Logística e Recursos Humanos) e
Performance do Combatente (Desportos/TFM). Posteriormente, a seleção dos Oficiais em
tais linhas de pesquisas terão suas vagas inseridas no Plano de Capacitação de Pessoal
(PLACAPE) e no Programa de Cursos e Estágios (PCE), de acordo com o EMA-431 e
DGPM-305.
O Controle do PROA-CFN, na fase de Orientação, é realizado mediante contatos
periódicos estabelecidos entre o orientador e o orientado, sob a supervisão da Comissão
Técnica do Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos do
Corpo de Fuzileiros Navais (PODERH-CFN), subordinada à Assessoria Especial de Assuntos Es-
tratégicos do CGCFN, visando promover a disseminação dos Valores Essenciais do CFN: Hon-
ra, Competência, Determinação e Profissionalismo, sendo o instrumento fundamental para
que seja atendido o “Contrato Psicológico” estabelecido entre a Instituição e os jovens Ofici-
ais. Outrossim, cabe destacar que na fase de orientação, nos sete primeiros anos da carreira
dos Oficiais, nos postos de 2º e 1º Tenentes, ocorre a qualificação, quantificação e avaliação
dos vínculos dos jovens Oficiais com o CFN;.
O controle do PROA-CFN, na fase de Acompanhamento, é realizado pela Comissão
Técnica do PODERH-CFN, subordinada à Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do
CGCFN, designada em Portaria do CGCFN.
2.3. DISPOSIÇÕES GERAIS
Figura na Missão do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN),
transcrita em seu Regulamento Interno, o propósito de dirigir, em âmbito setorial,
objetivando a excelência, as atividades relativas à Gestão Estratégica de Recursos Humanos,
do Material de uso exclusivo ou preponderante do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e buscar
a eficácia das atividades de Educação Física e Desportiva na Marinha do Brasil (MB), bem
como orientar o Desenvolvimento Doutrinário do CFN, a fim de contribuir para o preparo e
emprego de Fuzileiros Navais, com vistas ao cumprimento das tarefas básicas do Poder
Naval.
Dentre suas tarefas consta a disseminação de orientações relativas à carreira. Neste
contexto, o PROA-CFN, com suas Ações Estratégicas inseridas nos Objetivos Estratégicos do
PODERH-CFN, contribui para Gestão Estratégica de Recursos Humanos do CFN.
2.4. O PROA-CFN, FASE DE ORIENTAÇÃO
2.4.1. Criação do PROA-CFN:
Como breve histórico, o Programa foi implantado em dezembro de 2008, destinado
aos Oficiais formados naquele ano, estando sob a condução do Comando do Pessoal de
Fuzileiros Navais (CPesFN) até novembro de 2018.
2.4.2. Responsabilidades da Comissão Técnica do PODERH-CFN, no que concerne à Fase de
Orientação:
a) expedir mensagem, anualmente, nos meses de setembro/outubro, para todas as
OM de FN, que lotam Capitães-Tenentes (FN, QC-FN e AFN)/Capitães de Corveta (FN)
solicitando que os Titulares indiquem, preferencialmente, Oficiais voluntários, para processo
seletivo de orientadores FN, QC-FN e AFN. Esses Oficiais devem preencher os requisitos
estabelecidos no inciso 2.7.1, ter comprometimento com o CFN, serem proativos para
g) o CPesFN deverá informar por mensagem ao CGCFN os casos do item “f”, a fim
de possibilitar a entrevista de desligamento.
2.5. O PROA-CFN, FASE DE ACOMPANHAMENTO
2.5.1. Objetivo da fase de acompanhamento do PROA-CFN:
Tem por objetivo contribuir com a capacitação de Oficiais Fuzileiros Navais para
formação de Capital Humano que comporá massa crítica capaz de desenvolver
assessoramento de alto nível, nas diversas áreas de interesse do CFN.
A captação de possíveis candidatos aos cursos de pós-graduação ocorrerá por meio
da realização de processo de seleção para cursos previamente selecionados pela
Administração Naval, seguindo-se os cronogramas dos editais expedidos por aquelas
respectivas Instituições de Ensino Superior (IES), publicados normalmente no segundo
semestre do ano, bem como as orientações específicas emanadas. Normalmente, tais
processos não se resumem a uma única prova, mas são compostos de diferentes etapas, tais
como: prova de idiomas, prova de conhecimentos, entrevista e avaliação de pré-projetos de
pesquisa.
2.5.2. Curso de Mestrado, Proposta, Requisitos e Processo Seletivo:
O Mestrado Profissional (MP) é uma modalidade de Pós-Graduação stricto sensu
voltada para a capacitação de profissionais, nas diversas áreas do conhecimento, mediante o
estudo de técnicas, processos, ou temáticas que atendam a alguma demanda do mercado de
trabalho.
Seu objetivo é contribuir com o setor produtivo nacional no sentido de agregar um
nível maior de competitividade e produtividade a empresas e organizações, sejam elas
públicas ou privadas. Consequentemente, as propostas de cursos novos na modalidade
Mestrado Profissional devem apresentar uma estrutura curricular que enfatize a articulação
entre conhecimento atualizado, domínio da metodologia pertinente e aplicação orientada
para o campo de atuação profissional específico, regulamentado por Portaria do Ministério
da Educação e Cultura e por Portaria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES).
O curso de Mestrado Profissional tem a proposta de contribuir para o
aperfeiçoamento da capacitação de pessoal especializado e fomentar pesquisas para a
CAPÍTULO 3
PROGRAMA DA UNIDADE DE MONITORES E ORIENTAÇÃO DE PRAÇAS DO CORPO DE
FUZILEIROS NAVAIS (PRUMO-CFN)
3.1. PROPÓSITO
Apresentar as orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do
Programa da Unidade de Monitores e Orientação de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais
(PRUMO-CFN), inserido no Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos
Humanos do Corpo de Fuzileiros Navais (PODERH-CFN), subordinado à Assessoria Especial de
Assuntos Estratégicos do CGCFN, a fim de contribuir para a continuação da formação básica,
fortalecendo a hierarquia e disciplina e o aprimoramento técnico-profissional em proveito da
carreira.
3.2. CONCEITO DO PRUMO-CFN
O PRUMO é uma ferramenta utilizada na construção civil com a finalidade de conferir
a verticalidade do lugar. A exemplo do uso do prumo, a expectativa do CFN é de que suas
praças, em início de carreira, por meio de orientações seguras, ascendam a graduações
superiores (ascensão vertical).
O PRUMO-CFN é um programa destinado a orientar profissionalmente os Soldados
Fuzileiros Navais (SD-FN), desde o Estágio Inicial (EI) até a matrícula no Curso de
Especialização (C-Espc).
O PRUMO-CFN é desenvolvido mediante contatos periódicos estabelecidos com um
grupo de Monitores selecionados em cada Organização Militar (OM) de Fuzileiros Navais, sob
a supervisão da Comissão Técnica do referido Programa, sendo disseminadores dos Valores
Essenciais do CFN.
O controle do PRUMO-CFN é realizado pela Comissão Técnica do PODERH-CFN, Anexo
M, subordinada à Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do CGCFN, designada em
Portaria do CGCFN.
3.3. OBJETIVO DO PRUMO-CFN
O CGCFN, no âmbito setorial, tem buscado a excelência por meio da implementação
de Programas relativos à Gestão Estratégica de Recursos Humanos do CFN, a fim de
contribuir para o preparo e emprego do Fuzileiro Naval. Neste contexto, foi criado o
PRUMO-CFN.
O PRUMO-CFN é um instrumento destinado a acompanhar a carreira e prover
orientação suplementar aos SD-FN, por meio de um sistema de grande capilaridade baseado
na relação entre um grupo de Monitores selecionados e os SD-FN de uma mesma OM.
Os Monitores serão supervisionados pelos Suboficiais-Mor de cada OM/Encarregados do
PRUMO-CFN.
3.4. DESIGNAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PRUMO-CFN
3.4.1. Processo de designação de participantes do PRUMO-CFN:
a) os Titulares das OM participantes do Programa deverão realizar a seleção dos
militares que comporão as Comissões de Monitores de sua Unidade, por meio de uma
avaliação discricionária sobre a carreira do militar, observando a carreira e seus atributos da
área afetiva e profissional. Encaminharão, anualmente, até março, por e-mail padronizado
ao CGCFN, a relação dos militares pré selecionados, que serão avaliados pela coordenação
do PODERH-CFN, que procederá a escolha dos nomes para assumirem as funções de
Monitores. Após receber por e-mail padronizado a relação final dos avaliados, a OM expede
uma mensagem ao CPesFN, com cópia para o CGCFN contendo a listagem dos militares,
titulares e reservas, selecionados. Idêntico procedimento deverá ser realizado caso haja
movimentação ou substituição dos militares que estejam exercendo tal função. A critério do
Titular da OM, as substituições inopinadas, no decorrer do ano, deverão ser informadas
conforme (alínea f, do inciso 3.5.5), desta Norma. Os Monitores indicados deverão ser SO-FN,
entretanto, na falta destes poderão ser indicados 1ºSG-FN, os quais deverão possuir os
seguintes requisitos:
I) ter AC igual a 9 e AMC igual ou superior a 9;
II) não estar sub judice, respondendo IPM ou Sindicância;
III) estar apto, sem restrições, em Inspeção de Saúde;
IV) ter sido promovido por merecimento em todas às graduações;
V) estar APTO no TAF-a; e
VI) não ter sido punido disciplinarmente, mesmo que as penas tenham sido
canceladas, pelas contravenções disciplinares previstas nos itens 21, 23, 33, 34 e 76 do art.7°
do RDM.
b) os Titulares das OM participantes do Programa deverão informar, até março, por
e-mail padronizado, ao CGCFN, o nome do Suboficial cogitado para desempenhar a
incumbência de Suboficial-Mor/Encarregado do PRUMO-CFN. Este procedimento somente
deverá ser realizado caso haja movimentação ou substituição dos militares que já estejam
em função, porém, a critério do Titular da OM, as substituições inopinadas, no decorrer do
ano, deverão ser informadas conforme (alínea f, do inciso 3.5.5), desta Norma, observando
os seguintes requisitos previstos na DGPM-307 – Normas sobre Seleção e Indicação para
Curso:
I) ser Suboficial, com um ano completo na graduação;
II) ter AC igual a 9 e AMC igual ou superior a 9;
III) não estar sub judice, respondendo IPM ou Sindicância;
IV) estar apto, sem restrições, em Inspeção de Saúde;
V) não ter sido punido disciplinarmente nos últimos cinco anos;
VI) ter sido aprovado nos seis últimos Teste de Avaliação Física (TAF);
VII) ter as médias das recomendações para Suboficial-Mor e Oficialato igual ou
superior a 9;
VIII) ter sido promovido por merecimento às graduações de 2°SG, 1°SG e SO;
IX) ter o parecer favorável do Comandante para a inscrição no processo
seletivo; e
X) não ter sido condenado por crime ou punido pela prática de contravenções
disciplinares graves, especialmente aquelas previstas nos itens 21, 23, 33, 34 e 76 do art.7°
do RDM.
3.5. DEFINIÇÕES, COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
3.5.1. Comissão Técnica do Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de
Recursos Humanos do CFN (PODERH-CFN):
A Coordenação do PODERH-CFN e o Suboficial-Mor do CFN serão os gestores do
Programa.
CAPÍTULO 4
PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA DO CFN
4.1. PROPÓSITO
Apresentar as orientações básicas necessárias para o Incentivo à Leitura por todos os
Oficiais Fuzileiros Navais (FN), do Quadro Complementar Fuzileiros Navais (QC-FN), Quadro
Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN) e Praças, por meio da elaboração de resenhas visando o
aprimoramento do conhecimento e das competências individuais, bem como o
desenvolvimento da capacidade de análise, síntese e raciocínio lógico e sistematizado,
voltado para a obtenção de conclusões próprias.
4.2. CONCEITO DO PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA DO CFN
O Programa de Incentivo à Leitura do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) será conduzido
pelo Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), como parte do Programa de
Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos do Corpo de Fuzileiros Navais
(PODERH-CFN), seguindo os Objetivos Estratégicos que são abrangidos pela Ação Estratégica
“Pertencimento”. Para sua implementação, o CGCFN contará com a participação de seus
Comandos Subordinados para a execução de diferentes atribuições.
4.3. OBJETIVOS DO PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA DO CFN
a) incentivar o hábito de leitura;
b) contribuir para a formação militar;
c) estimular o desenvolvimento da capacidade de síntese mediante a produção de
trabalhos escritos que exprimam a análise reflexiva e crítica acerca do material lido;
d) fomentar o desenvolvimento da expressão oral e escrita;
e) contribuir para a atualização dos conhecimentos profissionais;
f) disseminar o conhecimento produzido nos periódicos da MB;
g) estimular a aquisição, retenção e atualização de conhecimentos por parte dos
Oficiais e Praças; e
h) contribuir para o desenvolvimento da capacidade de argumentar e expor
aspectos atinentes ao Poder Naval e Poder Marítimo.
c) participará, até o mês de setembro, aos Titulares das OM que tiveram trabalhos
selecionados para participar no Fórum de Leitura do CFN, orientando-os quanto ao número
de slides e tempo máximo das apresentações (30 minutos);
d) as Resenhas deverão ser classificadas, recebendo um conceito de SATISFATÓRIO
ou INSATISFATÓRIO, sendo o resultado participado ao CPesFN, por mensagem;
e) a Comissão Avaliadora classificará os trabalhos observando se estão
contemplados os seguintes aspectos:
I) lições aprendidas aplicáveis no CFN;
II) novos conhecimentos e perspectivas de níveis estratégicos e geopolíticos;
III) considerações doutrinárias;
IV) destaque relativo a Valores Essenciais do CFN e Liderança; e
V) outros de interesse da Administração Naval.
f) elaborar matérias inerentes aos ensinamentos colhidos por intermédio do
Programa de Incentivo à Leitura do CFN, podendo publicá-las na revista “Âncoras e Fuzis”.
4.7.3. Comissão Técnica do Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos
Humanos (PODERH-CFN):
a) anualmente, até segunda quinzena de dezembro, publicar em BONO orientação
para o Fórum de Leitura do CFN do ano subsequente, contendo os nomes dos livros
selecionados para leitura pelos Fuzileiros Navais, listagem esta que estará dividida entre os
Círculos de Oficiais Subalternos, Intermediários e Superiores; e
b) coordenar com o CIASC, CDDCFN e o Gabinete do ComGerCFN as atividades para
organização, premiação e a realização do Fórum de Leitura do CFN.
4.7.4. Comandantes das Unidades de Fuzileiros Navais:
a) deverão estimular e coordenar o Programa de Incentivo à Leitura do CFN, no
âmbito de suas Unidades;
b) deverão encaminhar ao CDDCFN, por Ofício, até setembro, a Resenha Crítica em
LibreOffice Impress dos dois melhores trabalhos apresentados em sua OM, para participarem
do Fórum de Leitura do CFN, obedecendo as normas contidas na alínea e do inciso 4.7.2, e
no Anexo T, desta Norma, informando por mensagem o cumprimento ao Comando-Geral;
c) anualmente, até última semana do mês de abril apresentar, por mensagem, ao
Comando-Geral, com cópia para o CDDCFN, o pronto da leitura dos militares de suas OM e os
OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
CAPÍTULO 5
PROGRAMA LIDERAR
5.1. PROPÓSITO
O Programa Liderar tem como propósito disseminar os Valores Organizacionais da
Marinha do Brasil (EMA-137 - Doutrina de Liderança da Marinha), consolidados nas
dimensões dos Valores Essenciais do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), ao público interno
referido aos próprios militares do CFN; e no que concerne ao público externo, direcionado
aos alunos das Escolas Públicas e Privadas, de Ensino Fundamental e Médio, e crianças
participantes do Programa Força no Esporte (PROFESP).
Tal Programa deve fomentar ações baseadas nos Valores Essenciais que fortaleçam,
para o público interno, o sentimento de Pertencimento dos Fuzileiros Navais à Instituição e
sejam promotoras de práticas do trabalho diário com condutas alinhadas ao
Comportamento de Cidadania Organizacional (CCO). Para o público externo, a execução de
palestras sobre os Valores Organizacionais da MB busca aumentar a percepção da
importância de agir com ética e moralidade, fundamentada em valores e responsabilidade
social.
5.2. CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
5.2.1. Valor - é o conjunto de todas as crenças do indivíduo no que se refere à relação com
outras pessoas e o ambiente. É o grande responsável pela interface do indivíduo com a
sociedade.
5.2.2. Cidadania - pode ser concebida como:
a) condição de quem possui direitos civis, políticos e sociais, que garante a
participação na vida política;
b) estado de cidadão, de quem é membro de um Estado; e
c) exercício dos direitos e deveres inerentes às responsabilidades de um cidadão.
Ex: votar é um ato de cidadania.
5.2.3. Valores Organizacionais:
Os Valores Organizacionais da MB estão descritos no EMA-137. Devemos agir,
fundamentados nos princípios abaixo:
CAPÍTULO 6
PROGRAMA DE RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL DO
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS (PReP-CFN)
6.1. PROPÓSITO
Apresentar as orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do
Programa de Recolocação Profissional do Corpo de Fuzileiros Navais (PReP-CFN) visando o
fortalecimento de vínculos, entre o CFN e seus militares, assim como incrementar o
sentimento de Pertencimento.
6.2. CONCEITO DO PReP-CFN
Quando da preparação diária para o cerimonial da Bandeira Nacional é utilizado um
galhardete verde e amarelo denominado “Prep”. É içado nos mastros precedendo o hastear e
o arriar da Bandeira Nacional. Quando o cerimonial propriamente dito tem início, a “Prep"
é arriada. No mar, quando empregado operativamente, pode significar ainda que o navio que
a içou está encerrando determinada faina ou tarefa, servindo como sinal de
desengajamento.
Inspirado nesta imagem de transição e encerramento de etapa realizada, o PReP-CFN
busca “devolver” ao ambiente civil e ao mercado de trabalho, o reservista que bem atendeu
à Marinha do Brasil e ao Corpo de Fuzileiros Navais, quando na ativa, preparando-o para esta
nova situação social, que enfrentará em decorrência de seu desligamento do Serviço Ativo da
Marinha (SAM). A expectativa é a de que os conhecimentos profissionais adquiridos possam
ser empregados, ainda que parcialmente, no novo ambiente de trabalho.
O controle do PReP-CFN é realizado pela Comissão Técnica do Programa de
Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos do CFN (PODERH-CFN),
subordinada à Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do CGCFN, a qual é constituída
por Portaria do CGCFN.
6.3. PROPÓSITO E OBJETIVO DO PReP-CFN
O propósito do PReP-CFN possui cunho social, voltado a contribuir com a qualificação
e inserção dos militares licenciados do Serviço Ativo da Marinha no mercado de trabalho. Em
face de suas características, expressa o compromisso institucional do CFN com a concepção
sua condução, cujas atividades serão acompanhadas pela Assessoria do PODERH-CFN, por
meio de orientações emanadas, sempre que julgado necessário.
A autorização do CGCFN para expansão do Programa, ainda que cumpridos os
critérios inicialmente estabelecidos, será discricionária.
O Programa não tem interferência na rotina de desligamento do Serviço Ativo da
Marinha (SAM) e os militares nele inscritos terão que cumprir todas as normas previstas para
o Licenciamento do Serviço Ativo da Marinha, independente da participação no PReP-CFN.
6.4. PÚBLICO ALVO DO PreP-CFN
a) soldados não aprovados no Concurso de Seleção para o Curso de Especialização
(C-Espc), em todas as oportunidades previstas, mas que satisfizerem, à época da inscrição no
Programa, os requisitos previstos no Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM);
b) cabos não aprovados no processo seletivo ao Curso Especial de Habilitação para
Promoção a Sargento (C-Esp-HabSG), em todas as oportunidades previstas, mas que
satisfizerem à época da inscrição no Programa, os requisitos previstos no PCPM; e
c) os militares transferidos para a Reserva Remunerada (TRRm).
6.5. INSCRIÇÃO NO PROGRAMA E PROCESSO SELETIVO
Os militares prestes a serem excluídos do SAM, de acordo com as condições
estabelecidas no artigo 6.4, poderão se inscrever no PReP-CFN por meio de preenchimento
do Modelo de Curriculum Vitae (Anexo V), fazendo-o, pessoalmente, na Assessoria do
Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos do CFN
(PODERH-CFN). O formulário para preenchimento estará disponível no item
"FAÇA SUA INSCRIÇÃO" no endereço https://www.marinha.mil.br/cgcfn/inscricao, ou ainda,
pelo envio de e-mail para a caixa-postal cgcfn.poderh@marinha.mil.br, constante do sítio
eletrônico do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.
A inclusão de militares no Programa estará condicionada à aprovação do Comandante
do Pessoal de Fuzileiros Navais, no caso de Oficiais. Para as Praças, serão levados em
consideração os aspectos de desempenho e comportamento predominantes na carreira.
Realizada a avaliação e caso o militar tenha obtido parecer favorável, o mesmo terá seu
currículo incluído no banco de currículos do Programa.
CAPÍTULO 7
PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL DA MARINHA - CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
(PRISMA-CFN)
7.1. PROPÓSITO
Apresentar orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do
Programa de Inclusão Social da Marinha - Corpo de Fuzileiros Navais. O Programa, que se
insere em diversas atividades de inclusão social desenvolvidas pela Marinha do Brasil, no
âmbito do Comando-Geral do CFN, visa o fortalecimento de vínculos entre o CFN e a
sociedade brasileira e entre o CFN e os seus militares/servidores civis, nesse caso
incrementando o sentimento de pertencimento.
7.2. CONCEITO DO PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL DA MARINHA - CORPO DE
FUZILEIROS NAVAIS (PRISMA-CFN)
Assim como no mnemônico do Programa, o PRISMA, como definido pela Ótica, é um
elemento ótico transparente, em forma de poliedro, que ao receber a incidência da luz
branca, a refrata separando em cores do espectro do arco-íris. Assim, o PRISMA-CFN tem o
propósito de lançar luz nas demandas sociais, no que tange à inclusão, gerando como
resultado ações que contribuirão para amenizar às diversas demandas dos integrantes da
Família Naval, bem como de parcela da sociedade brasileira que apresente necessidades
especiais.
O PRISMA-CFN faz parte das ações desenvolvidas pela Marinha para mitigar as
demandas sociais do seu público interno, no que tange aos dependentes especiais de seus
militares. Será supervisionado pelo Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN),
como parte do Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos
do Corpo de Fuzileiros Navais (PODERH-CFN), seguindo os Objetivos Estratégicos que são
abrangidos pela Ação Estratégica “Pertencimento.” Para sua implementação, o CGCFN
contará com a participação de seus Comandos Subordinados para a execução de diferentes
atribuições.
demais Ministérios, dentre os quais podemos destacar o “Projeto Soldado-Cidadão”, que visa
promover qualificação profissional aos jovens em cumprimento do Serviço Militar
Obrigatório e o “Projeto Forças no Esporte”, cujo propósito consiste em oferecer ações de
esporte, lazer e educação a jovens de baixa renda.
Fruto das percepções até aqui expostas e da possibilidade de aproveitamento das
dependências das diversas OM de Fuzileiros Navais, e da MB como um todo, como “locais
privilegiados” para o desenvolvimento de intervenções voltadas à cidadania, teve início, em
2016, a ação social “Um dia de Fuzileiro Naval e Marinheiro para Pessoas com Autismo”. Tal
evento possui o propósito de promover a integração entre militares e a sociedade em prol da
promoção dos direitos das pessoas com deficiência.
Os bons resultados alcançados e percebidos pela resposta positiva da mídia;
envolvimento de entidades da sociedade; e expressiva participação de pessoas com
deficiência ao evento indica sua importante contribuição como um recurso à disposição da
inclusão e da identificação coletiva dos sujeitos em torno desta questão. Tal sistematização
exposta neste documento visa torná-lo perene no contexto institucional, disseminando-o
para as demais unidades que possam vir a desenvolvê-lo de acordo com os limites e
possibilidades de cada região.
7.4. OBJETIVOS DO PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL DA MARINHA - CFN (PRISMA-CFN)
7.4.1. Geral:
Estimular a promoção da inclusão social das pessoas com necessidades especiais, por
meio do aproveitamento dos espaços institucionais que visem a este fim.
7.4.2. Específicos:
a) propiciar a integração das pessoas com necessidades especiais (e suas famílias)
ao ambiente militar naval, por meio de atividades de cunho socioeducativo e recreativo;
b) fomentar a reflexão sobre a importância da inclusão das pessoas com
necessidades especiais para a efetivação da cidadania, sensibilizando o público interno
(militares) e o externo (sociedade); e
c) fomentar o compromisso institucional com a promoção da cidadania por meio do
aproveitamento dos espaços institucionais que visem a este fim.
Fruto das numerosas repercussões positivas por parte dos familiares das pessoas
beneficiadas pelas edições anteriores realizadas, o evento passou a ser projeto da Marinha
do Brasil, podendo ser realizado por qualquer OM da MB, ganhando uma nova
denominação: “UM DIA DE FUZILEIRO NAVAL E MARINHEIRO”. Além do CIASC, CEFAN E
CIAMPA, as seguintes OM aderiram ao projeto: Centro de Instrução e Adestramento de
Brasília (CIAB), Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília (GptFNB) e Grupamento de
Fuzileiros Navais de Salvador (GptFNSa).
Tal vertente é oportunidade diferenciada de lazer, integração e inclusão para pessoas
com deficiência. A programação permite, de forma lúdica e supervisionada, que este público
possa conhecer atividades e materiais presentes no dia a dia de militares da Marinha. São
realizadas oficinas de musicoterapia, camuflagem, mostruário de viaturas militares, esportes,
apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, exibição de Cães de Guerra,
pintura, distribuição de brindes e lanches, dentre outros eventos.
7.7.1 Metodologia:
O pressuposto teórico que norteia a metodologia inerente à ação em lide, encontra
respaldo na concepção holística do ser humano, e, portanto, na compreensão de que o
sujeito deve ser observado como ser total e uno, cujas expressões e necessidades não devem
ser tratadas de forma estanque, sob pena de perderem o sentido e eficácia,
respectivamente.
Assim, o conjunto das intervenções planejadas para atenderem aos objetivos
propostos nesta ação social deverão levar em consideração dois aspectos centrais, quais
sejam:
a) a pluralidade dos aspectos relacionados à inclusão social das pessoas com
necessidades especiais, considerando questões tais como: mobilidade, comunicação, saúde,
opções de lazer, integração familiar, dentre outros; e
b) as especificidades de cada região no que concerne às redes sociais de apoio e ao
perfil do público-alvo nela existente.
A fim de que seja possível promover a integração desejada entre a sociedade e o
ambiente militar, é desejável que sejam estimuladas parcerias com entidades ligadas à
defesa dos direitos das pessoas com necessidades especiais, haja vista, via de regra,
acumularem conhecimento relevante sobre a temática, além de contatos com redes de apoio
úteis para o desenvolvimento das atividades socioeducativas e lúdicas pretendidas.
A coordenação da ação social será realizada, preferencialmente, pelo Núcleo de
Assistência Social (NAS)/Serviço de Assistência Social - Hospitalar (SAS-H)/ Organização
Militar com Facilidade de Serviço Social (OMFSS) da OM executora da ação ou por equipe
instituída por determinação do Titular da OM, quando da inexistência de órgão de execução
da Assistência Social no organograma da OM. A equipe coordenadora, por sua vez,
constituirá equipe de apoio a ser composta por profissionais da Saúde, Comunicação Social,
Pedagogia e Educação Física, dentre outros julgados necessários.
A multidisciplinaridade pretendida, visa garantir não somente o pressuposto teórico
holístico que fundamenta a ação, mas também, permitir a troca de conhecimentos
necessária sobre o tema para o planejamento das atividades oferecidas aos participantes do
evento. Neste contexto, cabe salientar que o emprego de recursos oriundos do Plano de
Metas Bravo, na Ação Interna B.403.01.1 (Programa de Atendimento Especial- Pessoa com
Deficiência), tal qual previsto no inciso 7.7.10 encontra-se sujeito à administração de
profissionais lotados nos órgãos de execução da Assistência Social, anteriormente
mencionados.
O evento será constituído pelas fases de: pesquisa prévia; planejamento; divulgação;
inscrição; confirmação e notificação da inscrição; execução da ação social propriamente dita;
e aplicação de pesquisa de opinião.
7.7.2 Pesquisa Para Levantamento de Perfil do Público-Alvo:
A fim de que as atividades idealizadas possam atender às peculiaridades do
público-alvo, poderá ser realizada pesquisa prévia pelas OM que realizam o evento, sobre
seu perfil utilizando, para tanto, amostragem relativa aos dependentes dos militares
participantes do Programa de Atendimento Especial (PAE) e/ou dados disponibilizados por
organizações locais da sociedade ligada ao tema. Esta intervenção tem como propósito
orientar a equipe quanto à escolha das atividades dirigidas, considerando que o espectro das
deficiências pode sofrer grande variação, exigindo especial atenção quanto à organização da
programação sob o ponto de vista da mobilidade, da opção por serviços individuais ou
coletivos, do número de profissionais envolvidos para supervisão, dentre outros. A interação
entre entidades civis e a equipe no decurso das reuniões para o planejamento das ações
previstas é desejável, considerando a expertise que tendem a acumular sobre o tema.
7.7.3 Planejamento:
O planejamento das atividades deverá ser realizado, preferencialmente, por equipe
multidisciplinar, que levará em consideração, dentre outros, os seguintes aspectos:
limitações do público-alvo; participação de instituições da sociedade; quantidade disponível
de recursos humanos, físicos, materiais e financeiros; além do perfil levantado em pesquisa
prévia.
As atividades idealizadas quando do planejamento, deverão contemplar intervenções
lúdicas, socioeducativas e de lazer, bem como aquelas que demonstrem aos participantes as
particularidades típicas da rotina militar, permitindo sua integração e participação ativa,
sempre que possível. São exemplos destas ações: cerimônia de hasteamento da Bandeira
Nacional; apresentação de Banda Marcial; exposição de uniformes, equipamentos, e
viaturas; apresentação de adestramento de Cães de Guerra; oficinas de artes; atividades
desportivas; aplicação de flúor; apresentação de palestras; visitas às instalações; e outras
consideradas viáveis. Todo o planejamento realizado, bem como as ações dele decorrentes,
deverá prever a participação das famílias, limitando o número de familiares de acordo com a
capacidade de atendimento da OM executora avaliada pela equipe.
7.7.4 Divulgação:
A divulgação do evento deverá ser iniciada com o mínimo de trinta dias de
antecedência da data de inscrição. O profissional de Comunicação Social deverá prever a
necessidade de alcance do público interno e externo, utilizando-se de recursos tais como:
notas em Plano do Dia, matérias na página da intranet e internet da OM executora, notas à
imprensa local e convites à instituições civis. É desejável que seja elaborado Press Release a
ser veiculado tanto para a mídia interna (Centro de Comunicação Social da Marinha) como
externa (redes de jornalismo locais).
O conteúdo da divulgação deverá mencionar, além de outras informações, os
seguintes elementos: período de inscrição (com horário de início); local/data/hora do
evento; público-alvo; e atividades previstas. A limitação do número de vagas (e o número de
participantes por família), bem como a sujeição da participação no evento à confirmação
executora e uso de e-mail. Outros instrumentos poderão ser utilizados conforme avaliação da
equipe.
7.7.7 Execução:
A execução da ação social consiste na realização efetiva de todas as atividades
previstas durante a fase de planejamento. Os profissionais envolvidos nesta fase deverão
receber orientações advindas da equipe coordenadora não somente no que concerne ao
desenvolvimento das intervenções, como também em relação a possíveis imprevistos, mais
especificamente associados a questões de saúde e acessibilidade.
7.7.8 Avaliação:
A avaliação deverá ser realizada por meio da criação de indicadores que possibilitem
a mensuração dos índices de satisfação do público e da qualidade das atividades e serviços
prestados durante a execução do evento ou remotamente por meio de pesquisa
disponibilizado na página do Comando-Geral com avaliação de aspectos sobre o mesmo.
Para tanto, tais indicadores deverão estar alinhados com os objetivos delineados para a ação
social e serão calculados a partir da análise dos instrumentos de avaliação utilizados.
Recomenda-se a aplicação de pesquisa de opinião com os participantes da ação
social, podendo também ser empregados outros instrumentos complementares tais como:
caixas de sugestões, reuniões pós-evento com a equipe organizadora e executora, dentre
outros julgados pertinentes.
Os resultados observados deverão constar em relatório final que servirá de subsídio
ao planejamento de futuros eventos.
7.7.9 Recursos Necessários:
a) financeiros:
Vislumbra-se o emprego de fontes de recursos distintas para a execução da ação,
quais sejam:
I) plano de metas November – a ser empregado em ações de cunho
socioeducativo (tais como contratação de palestrantes e peças teatrais que permitam a
abordagem crítica de questões afetas às pessoas com deficiência e materiais de apoio para
oficinas lúdicas);
7. 8. RESPONSABILIDADES
7.8.1. Da Comissão Técnica do Programa de Otimização de Desempenho e Emprego de
Recursos Humanos (PODERH-CFN):
a) contribuir com a divulgação dos eventos das diversas OM de Fuzileiros Navais,
por meio de Press Release a ser veiculado tanto para a mídia interna (Centro de
Comunicação Social da Marinha) como externa (redes de jornalismo locais); e
b) coordenar com o CIASC, CEFAN, CIAMPA e o Gabinete do ComGerCFN as datas
para realização das atividades.
7.8.2. Dos Comandantes das Unidades de Fuzileiros Navais:
Os titulares das OM de Fuzileiros Navais, além do CIASC, CEFAN e CIAMPA, que
desejarem participar do PRISMA-CFN vertente “Um dia de Fuzileiro Naval e Marinheiro”,
após autorização de seus Comandos Superiores, deverão:
a) orientar, executar, coordenar, conduzir e supervisionar a realização do evento
“UM DIA DE FUZILEIRO NAVAL E MARINHEIRO” com foco na inclusão social;
b) adotar medidas que visem a segurança dos convidados e das instalações de suas
respectivas OM;
c) elaborar Instrução Reguladora detalhando o evento;
d) participar à Comissão Técnica do PODERH-CFN sobre o evento;
e) divulgar o evento em mídia interna e externa; e
f) encaminhar, por Correio Eletrônico, à Comissão Técnica do PODERH-CFN, até
quinze dias após a realização do evento, acervo fotográfico e texto descritivo sobre as
atividades desenvolvidas.
CAPÍTULO 8
PROJETO SITUAÇÕES, ENSINAMENTOS E RESULTADOS DOS
FUZILEIROS NAVAIS (SER-FN)
8.1. PROPÓSITO
Apresentar as orientações básicas necessárias para o gerenciamento e controle do
Projeto Situações, Ensinamentos e Resultados dos Fuzileiros Navais (SER-FN) visando o
fortalecimento de vínculos, entre o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e seus militares, assim
como incrementar o sentimento de pertencimento.
8.2. CONCEITO DO SER-FN
O Projeto Situações, Ensinamentos e Resultados dos Fuzileiros Navais (SER-FN) se
propõe a compartilhar conhecimentos e experiências profissionais, por intermédio de
entrevistas com temas que envolvam situações vividas pelos Fuzileiros Navais, que tragam
ensinamentos e resultados concretos, que contribuem para fortalecimento do
comprometimento, das crenças e do sentimento de pertencimento para o público interno.
Além disso, para o público externo contribui para a divulgação do ethos (conjunto de traços e
modos de comportamento que conformam o caráter ou a identidade de uma coletividade)
dos Fuzileiros Navais, por meio de mídias sociais da Marinha do Brasil, em formato de
podcast para publicação online.
Os Oficiais e Praças com graduação superior à de 3ºSG-FN, da Ativa ou da Reserva
Remunerada, serão os instrumentos pedagógicos que comporão o grupo de possíveis
entrevistados. Esses militares e suas situações vividas serão selecionados, conforme critérios
estabelecidos nesta Norma.
O controle do Projeto SER-FN é realizado pela Comissão Técnica do Programa de
Otimização de Desempenho e Emprego de Recursos Humanos do Corpo de Fuzileiros Navais
(PODERH-CFN), subordinada à Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do
Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), designada em Portaria do CGCFN.
8.4, que versa sobre a metodologia das apresentações. Por fim, serão selecionados seis
militares que serão entrevistados no auditório do CGCFN ou no auditório do CIASC,
bimestralmente, no decorrer de cada ano.
8.6. COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
8.6.1. Comissão técnica do PODERH-CFN:
a) coordenar e executar o Projeto SER-FN;
b) divulgar o Projeto SER-FN, no âmbito da MB, por meio dos canais de
comunicação institucionais disponíveis, contando para tanto, com o apoio técnico da
Assessoria de Comunicação Social do CGCFN;
c) selecionar os trabalhos enviados pelos militares proponentes em duas fases: pré-
seleção de dez trabalhos escritos (1ª fase) e a apresentação oral dos mesmos, para a seleção
dos seis melhores, considerando aspectos enumerados no artigo 8.4 (2ª fase);
d) publicação de nota em BONO, em março, divulgando o Projeto SER-FN,
solicitando que os interessados encaminhem seus trabalhos até o mês de abril do ano em
curso;
e) reserva do auditório do CGCFN, para consecução da segunda fase;
f) solicitação a Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do CGCFN para que
providencie material de filmagem para as apresentações dos militares; e
g) solicitação ao CIASC de reserva de auditório para o avento, caso sejam realizados
no CIASC.
8.6.2. Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do CGCFN:
a) providenciar equipamentos de filmagem para o evento do Projeto SER-FN, a ser
realizado no CGCFN ou no CIASC; e
b) editar os filmes selecionados para posterior divulgação, em formato de podcast,
nas mídias sociais da Marinha do Brasil e do CFN.
8.6.3. Participante do projeto:
a) solicitar sua inscrição em conformidade com os critérios estabelecidos; e
b) manter contato com a Comissão Técnica do PODERH-CFN para informar sobre o
andamento do processo ou de sua desistência do Projeto.
ANEXO A
ESCALA DE INTENÇÕES COMPORTAMENTAIS DE COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL
(EICCO)
1. Conceito da EICCO
A EICCO fundamenta-se na perspectiva teórica que preconiza a existência de
intenções norteadoras dos comportamentos humanos. Trata-se da Teoria da Ação Racional
cujo modelo incorpora as noções de afeto, crenças, intenções e comportamento. Segundo
Siqueira (Idem e Ibidem, pg 69, 2008):
O afeto refere-se aos sentimentos do indivíduo em direção a um objeto, pessoa ou
evento, para cuja avaliação, o objeto da atitude deverá ser colocado perante o indivíduo em
uma dimensão bipolar, de modo que possa apresentar maior nível de desejabilidade ou
indesejabilidade frente ao objeto sob avaliação. O componente crenças diz respeito à
informação que a pessoa tem sobre o objeto da atitude, vinculando um objeto a um
atributo. O terceiro elemento, intenção comportamental, indica a probabilidade subjetiva de
um sujeito desempenhar um comportamento, a qual poderá ser avaliada criando uma
situação em que a pessoa, ao longo de uma dimensão de probabilidade subjetiva, relacione
essa probabilidade com sua ação. Por fim, o comportamento refere-se ao que a pessoa
efetivamente realiza, recorrendo a fatos observáveis.
Alinhado à Teoria Racional, Ajzen e Fishbein (1977) propuseram e validaram a EICCO
tomando o fator “intenções comportamentais” como o elo que viabiliza a intermediação da
atitude (sentimentos), com crenças (cognições) e com comportamento comprometido
propriamente dito. Dessa forma, a EICCO foi constituída com vinte itens ou
situações-problema distribuídos em quatro fatores que envolvem as principais dimensões
comportamentais de comprometimento dos militares. As dimensões comportamentais são:
Participação; Melhor Desempenho e Produtividade; Empenho Extra ou Sacrifício Adicional; e
Defesa da Organização, distribuídos conforme quadro a seguir:
ITENS
NOMES DOS
ESPECIFICAÇÕES (PERGUNTAS DO
FATORES
EICCO)
É composto de fatores relacionados à intenção do
pessoal em participar das atividades, políticas e dos
1, 2, 5, 7, 10 e 20
Participação programas da organização da qual fazem parte, de
modo a identificar problemas e pontos fracos, bem
como fornecer sugestões e resoluções para estes.
Melhor Aumento do nível de desempenho dos militares
Desempenho mediante solicitação da organização, bem como sua
3, 11, 13, 14 e 17
e capacidade de reavaliar a eficácia e eficiência das
Produtividade forma de trabalho.
Empenho Corresponde à dedicação extra dos militares em prol
Extra e da organização, como respostas às necessidades
4, 9, 15 e 19
Sacrifício emergenciais, bem como abdicação temporária, ou
Adicional até mesmo permanente, de benefícios e vantagens.
Disposição em defender a organização frente as
Defesa da
críticas com s sua imagem interna e externa, estando 6, 8, 12, 16 e 18
Organização
ligado diretamente ao sentimento de pertencimento.
Para todos os itens da EICCO seguem-se dois itens que buscam investigar se o peso da
decisão sobre as situações que envolvem intenções comportamentais de comprometimento
com a organização tenderia mais para razões emocionais (Base Afetiva) ou para recompensas
e custos associados à permanência na organização (Base Instrumental). A justificativa da
opção por uma postura associada à maior ou à menor grau de comprometimento é
recorrente aos vinte itens da EICCO e apresenta três categorias de resposta a escolha relativa
à importância dos motivos que justificam: Nenhuma, Pouca ou Muita, conforme planilha a
seguir:
Motivos Nenhuma Pouca Muita
Gostar ou me sentir afetivamente ligado à organização.
Ter ganhos ou evitar perdas em agir dessa forma.
Opção A Opção B
Eu não tomaria alguma Eu tomaria alguma iniciativa no
iniciativa no sentido de 1 2 3 4 5 6 7 sentido de mudar para a nova
X
mudar para a nova organização.
organização.
Nesse exemplo, o avaliado colocou um X no quadrado mais próximo da opção B. O
pesquisador ao transportar a resposta para a planilha de Excel deverá marcar o número 7,
uma vez que o X equivale à sétima posição da sequência de quadrados.
O mesmo procedimento deverá ser dado para a tabela de motivos, tanto de Base
Afetiva como a Base Instrumental. No exemplo a seguir, o respondente marcou um X para a
opção Pouca, Base Afetiva, que corresponde ao número 2, e Muita que corresponde ao
número 3. São os números que serão transportados para a planilha de Excel correspondente.
Exemplo: Indique, abaixo, a importância dos motivos que justificam a opção (A ou B)
que você escolheu.
ANEXO B
1. Conceito do IVO
O IVO é um instrumento que avalia as percepções dos Fuzileiros em relação aos
comportamentos e valores constitutivos da Identidade CFN.
A seguir são apresentados os significados atribuídos aos valores presentes no IVO,
segundo considerações doutrinárias, presentes na Revista do Corpo de Fuzileiros Navais, ano
XXIX, Edição Extra 2010 e na brochura da Rosa das Virtudes:
O valor Honra (valor essencial do CFN) avalia a preocupação do CFN com a estima e
autoestima de seus militares. Mensura, igualmente, o quanto a organização valoriza a justiça,
a igualdade, a responsabilidade e a equidade. Mensura o acomodamento harmônico da
organização com o seu meio ambiente, respeitando a natureza e as demais Forças Armadas.
O valor Competência (valor considerado essencial pelo CFN) avalia a tendência da
organização a perceber o militar como sendo uma entidade competente, o que lhe permite
certa autonomia em suas decisões, habilitado para perseguir os seus próprios interesses e
fixar suas metas em harmonia com as metas e normas do CFN. Este fator revela o grau de
importância dada pela organização à criatividade individual e o grau de valorização da
responsabilidade individual.
O valor Determinação (valor essencial do CFN) avalia o quanto o CFN valoriza a
determinação de seus militares respeitarem os costumes e estruturas de poder já existentes,
promovendo a manutenção do status quo e da interdição de comportamentos que possam
perturbar as normas e as tradições do CFN.
O valor Hierarquia avalia a valorização por parte do CFN da autoridade, do poder
social, da influência, da fiscalização e da supervisão. Um escore elevado neste fator expressa
a preferência da organização pela hierarquia, pela distribuição hierárquica de recursos
humanos e de papéis sociais e funcionais na organização.
O Inventário formulado à realidade dos Fuzileiros foi aplicado a 320 Aspirantes da
Escola Naval, com o intuito de avaliar a compreensão das situações apresentadas e a
adequação da linguagem utilizada. Os participantes foram orientados a responderem as
questões considerando os objetivos do teste piloto.
Quanto aos aplicadores, foram orientados a identificarem dificuldades de
compreensão das situações presentes nas questões, assim como no preenchimento dos
OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
itens. Após a aplicação, os dados de 320 questionários do IVO foram tabulados e validados os
resultados.
2. Aplicação, Apuração dos Resultados e Interpretação do IVO
A estrutura do IVO prevê sua autoadministração. Dessa forma, ele pode ser
administrado coletivamente. As suas instruções são suficientemente claras e simples e são
corretamente compreendidas pelos militares. A avaliação dos valores é realizada ao nível dos
valores realmente praticados na organização e ao nível dos valores desejados. Nada impede,
porém, que dependendo dos interesses do pesquisador, os valores sejam avaliados
exclusivamente a um dos níveis acima mencionados. Neste caso, elimina-se na folha de
resposta a parte “Desejável” e adaptam-se as “Instruções” da seguinte forma:
a) Elimina-se a Frase - “esta avaliação deve ser feita a dois níveis: Real: quanto cada
item é importante na realidade atual da sua organização; Desejável: quanto cada item
deveria ser importante para sua organização”;
b) Modificar a Seguinte Instrução - “coloque um círculo em torno do número
escolhido para cada um aspecto - Real e Desejável - na coluna correspondente”. A instrução
correta seria: “coloque um círculo em torno do número escolhido”.
Caso a sua opção seja a de averiguar somente a percepção do “Real” dos
respondentes a apuração é relativamente simples: realiza-se calculando a média dos itens
que compõem a cada um dos polos das quatro dimensões: Honra, Competência,
Determinação e Hierarquia.
Facilitando a compreensão: Se são oito Fuzileiros Navais respondendo o IVO, o
avaliador deverá achar a média aritmética das respostas atribuídas a cada item, como
exemplo a seguir:
Item
1.Capacidade de lidar com o novo durante adestramento e sob a tensão do combate
Fuzileiros Notas
1 João 5
2 Sérgio 4
3 Ricardo 2
4 Mário 6
5 Fernando 5
6 Francisco 3
7 Roberto 5
8 Pedro 6
Média 4,5
Tipos Motivacionais
Itens do Médias Itens do Médias dos Itens do Médias Itens do Médias
IVO dos Itens IVO Itens IVO dos Itens IVO dos Itens
Valor Valor Valor Valor
Determina-
Honra Competência Hierarqui
ção
a
6 1 2 9
12 3 7 10
13 4 8 17
14 5 11 18
15 21 16 19
25 23 20
26 31 22
29 32 24
30 33 27
34 28
35
36
Soma das Médias
Fator Honra
0 a 13,5 13,6 a 27 27,1 a 40,5 40,6 a 54
Pouca Importância Média Importância Muita Importância Alta Importância
Fator Competência
0 a 18 18,1 a 36 36,1 a 54 54,1 a 72
Pouca Importância Média Importância Muita Importância Alta Importância
Fator Determinação
0 a 7,5 7,5 a 15 15,1 a 22,5 22,6 a 30
Pouca Importância Média Importância Muita Importância Alta Importância
Fator Hierarquia
0 a 15 15,1 a 30 30,1 a 45 45,1 a 60
Pouca Importância Média Importância Muita Importância Alta Importância
Item
1. Capacidade de lidar com o novo durante adestramento e sob a tensão do combate
Fuzileiros Real Desejável
1 João 5 6
2 Sérgio 4 6
3 Ricardo 2 4
4 Mário 6 6
5 Fernando 5 6
6 Francisco 3 6
7 Roberto 5 6
8 Pedro 6 6
No quadro acima, verifica-se que o Fuzileiro Naval Pedro (nº 8) percebe a presença da
“capacidade de lidar com o novo durante adestramento e sob tensão” e a deseja. Esse
alinhamento nos permite inferir que Pedro compartilha integralmente desse
comportamento/ valor. Já o Fuzileiro Naval Ricardo (nº 3) não percebe a presença no dia a
dia desse comportamento e atribui relativa importância a ele.
A análise da harmonia ou não entre o Real e o Desejável dos comportamentos e
valores permitirão ao CGCFN:
a) ajustar seus programas de divulgação e treinamento dos valores essenciais e das
virtudes que compõem a “Rosa de Virtudes” adotados pelo CFN;
b) identificar possíveis razões para a evasão de novos Oficiais, e
c) conhecer os valores subjetivos de seus militares, e consequentemente, a sua
identificação com os valores e virtudes estruturantes da identidade do CFN.
Logo, é importante calcular a diferença entre a percepção dos Fuzileiros Navais e os
valores desejados pelo CGCFN. Essa pequena operação nos permitirá identificar o valor
(virtude) que precisa ser mais divulgado e vivenciado pelos militares.
4. Aplicação do IVO
O IVO deverá ser aplicado no primeiro ano de Segundo-Tenente, no último ano de
Primeiro-Tenente ou a qualquer momento, durante a carreira do jovem Oficial, a fim de que
sejam aferidos extratos sobre o grau de incorporação dos valores institucionais, desde sua
entrada no Programa até a sua conclusão. Desta forma, poderão ser realizadas comparações,
com a observação da ocorrência ou não de variações comportamentais dentre estes
contextos, que possam relacionar-se com o aproveitamento das ações juntos aos
participantes ou apenas interferências contextuais do cenário social. Tal análise pode
configurar-se como um feedback à Coordenação para alterações de conduta e
aprimoramento do planejamento do Programa.
ANEXO C
PROA-CFN - QUESTIONÁRIO INICIAL DO ORIENTADOR
=============================================
QUESTIONÁRIO INICIAL DO ORIENTADOR
MARINHA DO BRASIL
(Nome)
Vice-Almirante (FN)
Comandante
ASSINADO DIGITALMENTE
Distribuição:
Arquivo
ANEXO E
PROA-CFN - QUESTIONÁRIO INICIAL DO ORIENTADO
1) OFICIAL (POSTO-NIP-NOME):
_______________________________________________________________________________________
2) RESIDÊNCIA:
______________________________________________________________________________________
3) TELEFONE (TRAB/CEL):
______________________________________________________________________________________
4) E-MAIL:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
6) RELIGIÃO: ______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
8) TIME: __________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
OSTENSIVO - E-1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
15) EM QUE MEDIDA ACREDITA QUE A MB CONFIGURA-SE COMO UMA BOA ESCOLHA PROFISSIONAL?
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
OSTENSIVO - E-2 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
ANEXO F
PROA-CFN - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO
====================================================================
COMANDO DO PESSOAL DE FUZILEIROS NAVAIS
Fortaleza de São José s/n, Ilha das Cobras - Centro
CEP: 20091-000 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2126-5140 - secom@cpesfn.mar.mil.br
Carta no - CPesFN-MB
10/080.1
Assunto: Boas-Vindas
Prezado Oficial,
1. No momento em que Sr. inicia a carreira como Oficial Fuzileiro Naval, é com muita
satisfação que, em nome do Comandante-Geral do CFN, tenho a honra de apresentar-lhe as boas vindas ao
Corpo de Fuzileiros Navais. Como parcela intrínseca, portanto, indissociável, do Poder Naval, cultivamos o
“Espírito de Corpo” e as tradições valorizando nossa história.
O CFN tem como valores essenciais: HONRA, COMPETÊNCIA, DETERMINAÇÃO e
PROFISSIONALISMO. Esses valores devem nortear sua vida na lide diária, tanto no trato profissional como
no âmbito privado e são determinantes para consolidar o CFN como a força estratégica, por excelência, de
caráter expedicionário, de pronto-emprego e de projeção de poder, disponível para a defesa dos
interesses da Nação.
2. Como Comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, cabe-me zelar pela sua carreira que,
tenha certeza, é muito importante para o CFN. Sua trajetória como Oficial Fuzileiro Naval nada mais será do
que o somatório das diversas experiências obtidas no desempenho das funções que V. Sa. exercerá ao lon-
go de sua carreira. O CFN, e em particular o Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN), desejam e
trabalham para que V.Sa. tenha as melhores condições para percorrer uma trajetória de sucesso no Corpo
de Fuzileiros Navais.
3. Para tanto, foi desenvolvido o Programa de Orientação e Acompanhamento à Carreira dos
Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais (PROA-CFN), que é destinado a orientar profissionalmente os
Oficiais do CFN, desde o início de sua carreira até o último ano de Primeiro-Tenente, por meio de contatos
periódicos estabelecidos com um grupo de orientadores selecionados, sob a supervisão do CPesFN,
disseminadores da linha de pensamento do CFN. Este instrumento pioneiro permitirá a disseminação de
orientações relativas à carreira, bem como aumentará a capilaridade do Comando-Geral do Corpo de
OSTENSIVO - F-1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
Fuzileiros Navais (CGCFN) entre os Oficiais do CFN por meio de uma interface mais personalizada, seguindo
as tendências de uma moderna gestão de recursos humanos.
4. Jovem Segundo-Tenente Fuzileiro Naval, confie no seu orientador, Oficial da mais alta
estirpe, criteriosamente selecionado para interagir com Sr. em um moderno processo de orientação
profissional, o PROA-CFN. Cultive o orgulho de pertencer à nossa Marinha e seja comprometido com o
nosso CFN, praticando e cultivando os nossos valores essenciais. Seja muito bem-vindo.
ADSUMUS!
(Nome)
Vice-Almirante (FN)
Comandante
Cópia:
Arquivo
0062002.00000122/2017-17
ANEXO G
PROA-CFN - RELATÓRIO ANUAL DO ORIENTADOR
=====================================================================
RELATÓRIO ANUAL DO ORIENTADOR
Orientador (Posto/ Quadro):
______________________________________________________________________________
E-mail:________________________________________________________________________
Contato (Telefone/ Celular):_______________________________________________________
OM:__________________________________________________________________________
1) Número de orientados:_________________________________________________________
2) Qual a principal dúvida ou questionamentos mais frequentes por parte de seus orientados:
( ) informações sobre adestramentos operativos/ OM
( ) requisitos de cursos
( ) informações sobre missões exterior
( ) satisfação profissional
( ) plano de carreira
( ) questões psicossociais – especifique:
______________________________________________________________________________
( ) outros: _____________________________________________________________________
3) Em relação a questão anterior, assinale o questionamento de segunda maior importância:
( ) informações sobre adestramentos operativos/ OM
( ) requisitos de cursos
( ) informações sobre missões exterior
( ) plano de carreira
( ) questões psicossociais – especifique:
______________________________________________________________________________
( ) outros:
( ) gestão logística
( ) gestão estratégica/ operacional
( ) gestão tecnológica
( ) gestão de inteligência
10) Em relação a questão anterior, caso afirmativo, relacione quais orientados demostraram
interesse a área específica.
______________________________________________________________________________
11) Quais orientados que se destacaram positivamente ou negativamente?
______________________________________________________________________________
12) Descreva, brevemente, sua percepção sobre cada um de seus orientados:
______________________________________________________________________________
13) Entendendo pertencimento como a crença subjetiva de origem comum, que une distintos
indivíduos como membros de uma mesma coletividade, em torno dos mesmos valores e aspira-
ções, atribua um valor de 0 a 5 ao grau de pertencimento de cada orientado.
______________________________________________________________________________
14) Entendendo comprometimento como estar verdadeiramente envolvido, sendo participativo
com os projetos, propondo possibilidades de melhoria e tomando ações concisas com os objeti-
vos almejados, atribua um valor de 0 a 5 ao comprometimento de cada orientado.
______________________________________________________________________________
15) O que acredita que seria um facilitador e sugestões para a realização dos objetivos do pro-
grama?
______________________________________________________________________________
16) Qual sua análise geral com relação a carreira e a vida profissional e suas expectativas para o
próximo ano.
______________________________________________________________________________
======================================================================
ANEXO H
PROA-CFN - RELATÓRIO ANUAL DO ORIENTADO
===================================================================
RELATÓRIO ANUAL DO ORIENTADO
Orientado (Posto/ Quadro):
___________________________________________________________________________
Nome do Orientador (Posto/ Quadro):
___________________________________________________________________________
E-mail:
___________________________________________________________________________
Contato (Telefone/ Celular):
___________________________________________________________________________
OM:
___________________________________________________________________________
1) Qual o principal fator de contribuição do PROA-CFN:
( ) aquisição de informações;
( ) auxílio/ facilitação na tomada de decisões profissionais;
( ) gerenciamento e planejamento de carreira;
( ) crescimento e desenvolvimento pessoal;
( ) expansão das relações interpessoais;
( ) outros. Especifique:________________________________________________________
( ) boa
( ) regular
( ) ruim
14) Se o Sr. estivesse no papel de orientador, agiria de forma diferente em relação ao seu
orientado? Comente.
___________________________________________________________________________
15) Sua visão sobre seu desempenho profissional (caso negativo percebe a razão)?
___________________________________________________________________________
16) Sua avaliação sobre seu perfil de personalidade.
___________________________________________________________________________
17) O que acredita que seria um facilitador para a realização dos objetivos do Programa.
___________________________________________________________________________
18) Qual sua análise geral e expectativas para o próximo ano, descreva.
___________________________________________________________________________
19) Percepção da aplicabilidade do processo de orientação e acompanhamento de carreira:
( ) ótimo
( ) bom
( ) regular
( ) indiferente
( ) ruim
====================================================================
ANEXO I
PROA-CFN - CÓDIGO DE ÉTICA DO ORIENTADOR
O Oficial orientador deverá pautar sua relação de orientação com o Oficial observando
os seguintes parâmetros:
a) respeitar a confidencialidade dos dados;
b) estabelecer confiança entre as partes;
c) não fazer promessas;
d) escutar mais do que falar;
e) demonstrar genuíno interesse pelas colocações do orientado;
f) não aceitar denúncias, críticas a Comandantes e outros Oficiais;
g) estimular sempre a busca do diálogo com o Comandante;
h) não atuar como um canal extraoficial paralelo a um canal oficial existente
(ex.: sistema de movimentações);
i) perceber os sinais de comunicação não verbal;
j) em caso de dúvidas ou questionamentos que não sejam do conhecimento do
orientador, buscar o setor que domina o assunto e fazer a “ponte”;
k) reforçar os comportamentos positivos do orientado e aspectos positivos da
instituição; e
l) oferecer um canal aberto para contatos extraordinários.
ANEXO J
PROA-CFN - CÓDIGO DE ÉTICA DO ORIENTADO
O Oficial a ser orientado deverá pautar sua relação de orientação com o Oficial
orientador nos seguintes parâmetros:
a) respeitar a confidencialidade dos dados;
b) não confundir a relação de orientação com um canal de denúncias ou críticas;
c) procurar expor ao máximo suas indagações de carreira a fim de obter uma
orientação eficaz;
d) buscar conhecer e aproveitar a experiência de carreira do seu orientador; e
e) utilizar a honestidade no preenchimento de qualquer instrumento de avaliação.
ANEXO K
PROA-CFN - ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO
=====================================================================
ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO
Trata-se de entrevista estruturada, destinada a apuração de informações que possam
contribuir para a compreensão do contexto motivador do desligamento do militar das fileiras ou
curso de carreira da Marinha do Brasil. Ressaltando-se que a mesma não esgota em sua
totalidade aspectos que possam emergir em cada caso particular, podendo ser complementada
conforme a situação.
1) Oficial orientador:
______________________________________________________________________________
2) Oficial orientado:
______________________________________________________________________________
3) Marcação, em ordem de força, dos itens que correspondam as possíveis causas do
desligamento:
( ) inadaptação a vida militar (não se aplica para curso)
( ) financeira
( ) aprovação em concursos públicos (não se aplica para curso)
( ) movimentação de localidade (não se aplica para curso)
( ) problemas de saúde
( ) incongruência com a instituição
( ) questão familiar
( ) não aplicação de conhecimentos profissionais a carreira militar
( ) outras, especifique:
______________________________________________________________________________
4) Razão sobre a escolha da Marinha:
______________________________________________________________________________
5) Aspectos positivos:
______________________________________________________________________________
OSTENSIVO - K-1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
6) Aspectos negativos:
______________________________________________________________________________
ANEXO L
====================================================================
MARINHA DO BRASIL
(Nome)
Vice-Almirante (RM1-FN)
Assessor Especial de Assuntos Estratégicos
ASSINADO DIGITALMENTE
========================================================================
MARINHA DO BRASIL
COORDENADOR:
COORDENADOR TÉCNICO:
MEMBROS:
(Nome)
Almirante de Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
Distribuição:
Arquivo
ANEXO N
PRUMO-CFN - FICHA CADASTRO INICIAL
FOTO
ANEXO O
PRUMO-CFN - RELATÓRIO CONSOLIDADO DOS MONITORES
Número de SD-FN:
1) Aspectos de carreira no SIGeP:
%
Atende satisfatoriamente
Encontra dificuldades na realização do EI
4) Principais destaques/observações:
___________________________________________________________________________
ANEXO P
PRUMO-CFN - RELATÓRIO DE CONTATOS SEMESTRAIS
OM:__________________________________________________________________________
SD-FN (NIP/NOME):
______________________________________________________________________________
O Monitor deverá verificar junto aos SD-FN se os requisitos de carreira estão atualizados,
orientando-os quanto à sua importância para o prosseguimento na carreira e a participação em
quaisquer processos seletivos.
1) Aspectos de carreira atualizados no SIGeP:
- Tiro – Data do último tiro realizado: ________________________________________________
- TAF – Data do último TAF anual: ___________________________________________________
- Inspeção de Saúde – Data da última IS dentro do período de validade:_____________________
- Comportamento - Igual ou superior a (70) pontos: Pontuação: ___________________________
- EAD – Última EAD lançada no semestre______________________________________________
- Tempo de Tropa: ________________________________________________________________
- Tempo de Operações (DME): ______________________________________________________
Obs.:___________________________________________________________________________
2) Realização do Estágio Inicial (marcar somente uma das opções):
( ) Conteúdo do C-FSD vem atendendo satisfatoriamente na realização do EI.
( ) Tem encontrado quaisquer dificuldades na realização do EI.
Obs.:_________________________________________________________________________
3) Preparação para o processo seletivo ao C-Espc:
( ) Iniciou os estudos para o processo seletivo ao C-Espc:
( ) Matriculou-se em curso preparatório.
( ) Preferiu estudar individualmente, em grupo de militares ou em ambos.
( ) Estabeleceu um cronograma de estudo.
( ) Não está se preparando ainda.
Obs.: __________________________________________________________________________
4) Dificuldades enfrentadas pelo Monitor_____________________________________________
5) Outros aspectos julgados pertinentes:______________________________________________
DATA:____/____/_____
______________________________________
(Grad/ NIP/ Nome do Monitor)
OSTENSIVO - P-1 - ORIGINAL
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
OSTENSIVO CGCFN-102
ANEXO Q
PRUMO-CFN - CÓDIGO DE ÉTICA DO MONITOR
O Monitor deverá pautar sua relação de orientação com o SD-FN nos seguintes
parâmetros:
a) respeitar a confidencialidade dos dados;
b) razão principal: disseminar a linha de pensamento do CFN;
c) adicionalmente: orientações de carreira e, desde que consultado,
aconselhamento profissional e pessoal;
d) estabelecer confiança entre as partes, levando-se em consideração que esta
demora a ser conquistada, mas pode ser perdida rapidamente;
e) não fazer promessas;
f) escutar mais do que falar;
g) demonstrar genuíno interesse pelas colocações do SD-FN;
h) não aceitar denúncias, críticas a Comandantes, Oficiais e outros superiores;
i) estimular sempre a busca do diálogo com os superiores;
j) não atuar como um canal extraoficial paralelo a um canal oficial existente
(ex.: sistema de movimentações);
k) perceber os sinais de comunicação não verbal;
l) em caso de dúvidas ou questionamentos que não sejam do conhecimento do
Monitor, buscar o setor que domina o assunto e fazer a “ponte”;
m) reforçar os comportamentos positivos do SD-FN e aspectos positivos da
instituição;
n) estimular a autorreflexão nos eventos negativos;
o) oferecer um canal aberto para contatos extraordinários; e
p) estimular o trabalho em equipe e a convivência entre os pares valorizando a
confiança, consideração e respeito.
ANEXO R
PRUMO-CFN - CÓDIGO DE ÉTICA DO SD-FN
O SD-FN deverá pautar sua relação de orientação com o seu monitor nos seguintes
parâmetros:
a) respeitar a confidencialidade dos dados;
b) não confundir a relação de orientação com um canal de denúncias ou críticas;
c) procurar expor ao máximo suas indagações de carreira a fim de obter uma
orientação eficaz;
d) buscar conhecer e aproveitar a experiência de carreira do seu monitor;
e) utilizar a honestidade no preenchimento de qualquer instrumento de coleta de
dados;
f) procurar estar sempre motivado;
g) confiar na instituição e se sentir parte integrante do CFN; e
h) ser profissional e acreditar em seus conhecimentos.
ANEXO S
PRUMO-CFN - ROTEIRO PARA MONITORES
Os Monitores abordarão três principais aspectos conforme abaixo descriminado:
1. ASPECTO MOTIVACIONAL
a) Objetivo - manter elevado o nível de motivação na carreira.
I) atingido por meio da disseminação dos tópicos abaixo:
- valores da Instituição: Honra, Competência, Determinação e
Profissionalismo.
- possibilidade de ascensão na carreira, aquisição de estabilidade e
aposentadoria com salário integral; e
- possibilidade de conhecer outros países e outras culturas percebendo
remuneração extra em algumas comissões.
2. ASPECTO CARREIRA
a) Objetivo - evitar prejuízos a carreira do militar, por meio do controle dos
requisitos para promoção e indicação a cursos de carreira.
I) atingido por meio da disseminação da importância dos tópicos abaixo:
- pratica diária do Treinamento Físico Militar para manutenção da higidez
física;
- domínio do Manual do Fuzileiro Naval e conhecimento de sua
especialidade, por meio da leitura constante de manuais;
- manutenção do tiro de carreira válido, buscando-se atingir a maior
pontuação possível;
- importância do tempo de tropa e do tempo de operação, por meio da
participação em manobras e exercícios;
- importância do conhecimento de línguas estrangeiras; e
- necessidade de aprovação e classificação no concurso ao C-Espc, para
prosseguimento na carreira.
3. ASPECTO COMPORTAMENTAL
a) Objetivo - evitar prejuízos a carreira do militar e a imagem da instituição.
I) atingido por meio da disseminação da importância dos seguintes tópicos:
- manutenção de conduta ética e moral ilibada dentro e fora da Instituição,
evitando-se problemas disciplinares e judiciais;
OSTENSIVO - S-1 - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-102
ANEXO T
PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA - INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA RESENHA
CRÍTICA
NOME:______________________________________________
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Apresentar a referência bibliográfica completa da obra resenhada, de acordo com
as normas vigentes.
2. APRESENTAÇÃO DO(A) AUTOR(A) DA OBRA
Apresentar o(a) autor(a) abordando os principais fatos relacionados à sua vida:
local e ocasião de nascimento, formação acadêmica, suas principais obras e outras
informações relevantes, conforme o caso.
a) Resumo da Obra - citar quantas partes ou capítulos compõem o conjunto da
obra, apresentando uma visão geral dos principais conteúdos abordados, por capítulo.
3. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A OBRA E IMPLICAÇÕES
Depois de abordar os conteúdos desenvolvidos pelo autor, deve-se traçar alguns
comentários críticos sobre o assunto, ancorados em argumentos fundamentados, e as
consequências vislumbradas, quando for o caso.
4. EXEMPLO DE RESENHA CRÍTICA
Resenha Crítica:
“ALVES-MAZZOTTI, Alda J.; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo, Pioneira, 1999. 203 p.
a) Credenciais dos Autores - Alda Judith Alves Mazzotti é bacharel licenciada
_________________________________________
(NOME – POSTO – ASSINATURA)
ANEXO U
PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA - MODELO DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E
DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS
==================================================================
MARINHA DO BRASIL
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS
AUTORAIS PARA PUBLICAÇÃO/UTILIZAÇÃO DOS TRABALHOS DO
PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA DO CFN
Ao: Sr. Comandante do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais
(CDDCFN).
Local, em________de____________de_____.
_____________________________________________
Nome e assinatura do autor
ANEXO V
MODELO DE CURRICULUM VITAE
=====================================================================
MODELO DE CURRICULUM VITAE
Nome: _________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ANEXO W
MODELO DE FOLHA DE EVOLUÇÃO
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = ======
MODELO DE FOLHA DE EVOLUÇÃO
MARINHA DO BRASIL
FOLHA DE EVOLUÇÃO
Nome:___________________________________________________________________________
Posto/Grad/Cat. Func.:_______________________________NIP:___________________________
OM_____________________________________________________________________________
ANEXO X
PROJETO SITUAÇÕES, ENSINAMENTOS E RESULTADOS DOS FUZILEIROS NAVAIS-
INSTRUÇÕES E METODOLOGIA
apresentação esteja longo demais, isso pode significar que não teve objetividade suficiente
para dizer o que realmente importa, em poucos minutos.
9. Evite textos em slides:
Seus slides de apresentação são um recurso adicional para a sua fala e, por isso,
precisam ser elaborados de maneira profissional. Eles não precisam refletir exatamente o
texto que você está dizendo e nem mesmo conter todos os tópicos que você apresenta. Na
verdade, podem ser ilustrações, imagens, logos, vídeos curtos etc.
10. Use efeitos visuais com cautela:
Para ganhar a atenção das pessoas, não é necessário ter grandes efeitos visuais. É
preciso ter a ideia e uma forma inspiradora de contá-la.
Na verdade, slides, vídeos e sons em excesso podem atrapalhar a sua conexão com o
público, porque o espaço demasiado para os efeitos poderá desviar a atenção do público em
relação ao expositor.
Se existem muitos conceitos, pode-se ligá-los usando um slide para cada ideia. Será
mais eficaz do que um slide que tente explicar coisas demais. Lembre-se de testar seus slides
com outras pessoas, para certificar-se de que elas entendam.
Além disso, não coloque slides que apenas repitam o que você está falando. O
propósito de qualquer efeito visual é mostrar o que você não pode compartilhar com
palavras.
11. Conclua com uma revelação:
No final de sua entrevista, deve ser incluída uma revelação. Pode ser, por exemplo,
uma sucessão de imagens e momentos que surpreendam o público. Aqui, também deve ser
usada a linha do tempo. Além disso, dê ao seu público um lugar em sua jornada, para que
compreendam o que foi objeto de inspiração nas suas imagens.
12. Preparos Técnicos do Projeto SER-FN:
As apresentações ocorrerão em no auditório do Comando Geral do CFN ou no
auditório do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) e serão filmadas. Para
tanto, caso o apresentador seja militar da reserva e tenha seu trabalho sido selecionado,
deve apresentar-se com roupas de cores discretas, mas contrastantes, que não contenham
materiais brilhantes, com dizeres e desenhos. Lembre-se de utilizar um cinto para colocar o
microfone.
Mantenha seu foco no propósito do seu discurso, enquanto se prepara para subir na
tribuna.
Pratique o máximo que puder para criar coragem. Treine sua inteligência emocional.
Respire profundamente, mantenha-se hidratado, coma alguma proteína. A prática é
extremamente importante. Isso serve para manter tudo o mais natural possível. Sua
apresentação será disponibilizada nos canais de mídia administrados pela Marinha do Brasil.