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407
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO
EXEMPLAR-MESTRE
2ª Edição
2017
EB70-CI-11.407
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO
2ª Edição
2017
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Pag
CAPÍTULO I - GENERALIDADES
1.1 Considerações Iniciais ........................................................................... 1-1
1.2 Objetivos do Caderno de Instrução ......................................................... 1-2
CAPÍTULO IV – PLANEJAMENTO
4.1 Fases do Planejamento ......................................................................... 4-1
4.2 Ações no Posto de Segurança Estático ................................................. 4-3
1-2
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CAPÍTULO II
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO
2.1 DEFINIÇÕES
2.1.1 Ponto Sensível (P Sen).
- É o ponto cuja destruição ou neutralização pode afetar negativamente, de
2-1
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2.2.3 No Campo Militar:
- instalações militares (quartéis, hospitais e bases);
- estrutura de controle do tráfego aéreo;
- depósitos de suprimento das diferentes classes; e
- polos da Indústria Nacional de Defesa.
2.2.4
- centros de pesquisa (incluindo os de interesse da Defesa);
- sítios de antenas; e
- centrais automatizadas de controle de sistemas.
2.2.5 No Campo Psicossocial:
- sistema de serviços essenciais – distribuição de água tratada, gás e energia;
- sítios arquitetônicos tombados pelo patrimônio histórico e cultural;
- hospitais e outras unidades de saúde; e
- grandes centros de distribuição de alimentos e produtos.
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CENTRO DE GRAVIDADE (CG) CAPACIDADES CRÍTICAS (CC)
- Estrutura ou instalação a ser - Capacidades nas quais o funcionamen-
protegida. to do P Sen se baseia para obter a efeti-
Observação (Obs): o funcionamento vidade.
deverá assegurar o cumprimento da Obs: ação (caracterizada por um verbo).
missão.
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CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO
Comandante
Grupo de Comando
i I
Grupo de Grupo de Grupo de
Sentinela Patrulha Choque
Fig 8 - Estrutura organizacional para estabelecer um PSE.
3-1
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3.1.4 Funcionários e servidores da empresa ou instituição, conhecedores da
rotina das instalações também poderão assessorar o comandante da tropa no
planejamento e controle das atividades, conforme sua área de conhecimento.
3.1.5
ser mantida a integridade tática das frações, seja um grupo de combate, uma
Subunidade ou, até mesmo, uma Unidade. Inclusive, essas frações ou unidades
poderão ser reforçadas, atentando para o estabelecido na própria doutrina militar,
em função da sua missão a cumprir.
3.2.2 Dentre
Dentre as
as diversas
diversas missões
missões que
que poderão ser atribuídas
poderão ser aos grupos
atribuídas aos grupos cons
cons
tantes
tantes do
do organograma apresentado, éé possível
organograma apresentado, possível citar
citar como
como asas mais
mais prováveis
prováveis de
de
serem estabelecidas as que se seguem.
3.2.3.2 Estabelecer
Estabelecer um
um dispositivo
dispositivo de
de barreiras
barreiras ee outras
outras medidas
medidas de
de proteção
proteção
aproximada, em complemento ao sistema já existente na estrutura a ser
defendida/protegida, de forma
defendida/protegida, de forma aa cobrir
cobrir áreas
áreas passivas
passivas ee priorizar
priorizar oo emprego
emprego de
de
pessoal nos acessos mais sensíveis e nos pontos de convergência das vias.
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3.2.3.4 Realizar a revista de pessoal e material que entrar e/ou sair do P Sen,
evitando a entrada de material não permitido e que apresente potencial risco
para eventuais ações de sabotagem.
3.2.4.1 Estabelecer
Estabelecer aa defesa/proteção afastada, particularmente
defesa/proteção afastada, particularmenteemem pontos
pontos do
do
minantes que controlem o acesso ao local. Neste caso, tendo sido identificada a
possibilidade de uma ameaça decorrente do emprego de vetor aéreo hostil (in-
clusive, os drones), deverá ser visualizada a adoção de um dispositivo de defesa
antiaérea, ainda que
antiaérea, ainda que seja
seja estabelecido pelo emprego
estabelecido pelo emprego dosdos meios
meios orgânicos da
orgânicos da
OM destinados às medidas de autodefesa.
3.2.4.4 Deter elementos suspeitos que estejam adotando atitudes hostis nas
proximidades do ponto sensível ou, de forma preventiva, com base em fundada
suspeita, respeitadas as disposições legais.
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3.2.4.5 Ficar em condições de (ECD) apoiar o lançamento de obstáculos nos
itinerários de acesso ao ponto sensível, em cooperação com a missão do Grupo
de Sentinela.
Supervisionar oo controle
3.2.4.7 Supervisionar controle de
de pessoal
pessoal que
que trabalha
trabalha ou
ou se
se destina
destinaàs
às“áre
“áre
as de acesso restrito”, contribuindo para a fiscalização e controle da circulação
nessas áreas.
3.2.5.1 Realizar o isolamento do P Sen e, se preciso for, o cerco inicial, até que
o Grupo de Sentinela esteja devidamente posicionado ao longo do perímetro,
assegurando a necessária articulação dos postos para a defesa/proteção das
instalações.
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CAPÍTULO IV
PLANEJAMENTO
4.1.1.2 Após
Após oo recebimento
recebimento da da missão,
missão, momento
momento emem que
que oo comandante
comandante iráirá reti
reti
rar
rar as
as dúvidas,
dúvidas, terá
terá início
início oo exame
exame dede situação,
situação, reunindo
reunindo as
as informações disponí
informações disponí
veis por meio de imagens (fotos, plantas baixas, croquis e filmagens, por exem
plo),
plo), assessores
assessores especiais (técnicos da
especiais (técnicos da empresa, em segurança
empresa, em do trabalho
segurança do trabalho ou ou
gestão ambiental, conforme a temática a ser abordada) e documentação relativa
ao
ao PP Sen
Sen (Plano
(Plano de
deContingenciamento,
Contingenciamento, cadastro
cadastro de
de funcionários,
funcionários, controles
controles de de
acesso, escalas de turnos, Plano de Gerenciamento de Crise, legislação perti-
nente etc). Sempre que possível, a interdição de um local, com a instalação de
um
um ou
ou mais
mais P
P sen,
sen, deverá
deverá ocorrer
ocorrer durante
durante os
os horários de menor
horários de movimento (ma
menor movimento (ma
drugadas), procurando a surpresa, a fim de evitar atritos da tropa que a realiza
com civis em trânsito no local, ou que procurem evitar o seu estabelecimento.
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4.1.1.3 Também deverá ser levantada a possibilidade de realizar o reconheci-
mento da área, principalmente para fazer uma atualização da consciência situ-
acional.
4.1.1.4 Neste caso, será muito importante que seja mantido o controle, ainda
que visual, da área, para evitar que a tropa seja surpreendida no momento da
aproximação para tomada do dispositivo. Para isto deverá:
-- itinerário de ida
itinerário de idaeede
devolta;
volta;
-- locais de revista
locais de revistade
deviaturas,
viaturas,antes
antesdodoacesso
acessoaoao ponto;
ponto;
- locais para revista de pessoal, tanto para o segmento masculino, quanto para
o
o feminino;
feminino;
-- local
local de
de guarda
guarda de
de material
material apreendido,
apreendido, para
para posterior
posterior entrega ao órgão
entrega ao ou
órgão ou
pessoa responsável;
-- locais adequadospara
locais adequados paracolocação
colocaçãodedeobstáculos;
obstáculos;
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- previsão de ocupação dos locais ou postos com comandamento sobre o ponto
sensível;
- combate a incêndio;
- realização dos ensaios das ações prevista e teste do material a ser utilizado;
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sensível:
- adotar medidas de controle do pessoal civil que trabalha no ponto sensível (car-
-
mento;
PSE;
- executar a limpeza das áreas que favoreçam a execução de fogos a curta dis-
tância sobre o PSE;
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CAPÍTULO V
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
5.1.2 As ligações Ponto Sensível – OM, ou base de combate, devem ser cons-
tantes.
5.1.3 Nas ligações no interior do Ponto Sensível, poderá ser empregado, inicial-
5.2.1 -
volvidas no PSE e, consequentemente, o material, armamento e equipamento
necessários para o cumprimento das diversas missões, dentre eles:
- material de saúde;
- ferramenta de sapa;
- binóculos;
- algemas;
- sacos de areia;
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- carros de combate;
5.3.2 É importante destacar que existem níveis de SARP que podem ser em-
pregados da forma mais simples, a cargo da OM responsável pela instalação
e operação do PSE, até os de maiores complexidades, como os previstos para
dotação no âmbito de cada Comando Militar de Área com encargo na faixa de
fronteira, de acordo com a dotação prevista pelo Projeto Estratégico do Sistema
de Monitoramento Integrado de Fronteira (SISFRON).
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certamente trará grandes repercussões junto à população e prejuízos à econo-
mia.
5.4.3 Assim sendo, a estrutura de contrainteligência da empresa ou Instituição
responsável pelo P Sen deverá participar e contribuir com o planejamento e
controle da operação. Conforme o caso, de acordo com a magnitude da EETer
(uma usina hidrelétrica de grande porte ou um complexo portuário de relevância
nacional), poderá ser necessária o apoio da estrutura de defesa cibernética no
âmbito do Exército, sendo necessária as ligações, por intermédio da cadeia de
comando, para viabilizar essa adjudicação de meio (Fig 15 e 16).
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