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Trabalho de Pesquisa

2º Período

Trabalho realizado por:


Luana Matos, 9ºD, Nº16
Escola Secundária de Paços de Ferreira

 As ditaduras (1)
1. O fascismo surgiu em Itália em 1919 no contexto da 1ª Guerra Mundial, após as
consequências devastadoras da guerra, entre elas a crise econômica.
2. O líder do fascismo foi Benito Mussolini e ficou conhecido como “O Duce”.
3. Os principais ideológicos do fascismo são o Corporativismo, o Imperialismo, o
Nacionalismo, o Militarismo, o regime de Partido Único, o Culto do Chefe e a
Primazia da autoridade do Estado sobre o indivíduo.
4. Ao ver a simbologia fascista, sinto a rigidez, a ditadura e o abuso do poder
(censura) que havia por parte do governo.

 As ditaduras (2)
1. Cronologia do Fascismo:
1919 – Formação dos “FASCI COMBATTIMENTO” ou camisas negras.
1922 – Mussolini é convidado a formar governo. Marcha sobre Roma.
1925 – A democracia é abolida em Itália. Mussolini e o PNF governam em ditadura de partido
único.
1935-1936 – Guerra na Abissínia (atual Etiópia). A Abissínia é ocupada pela Itália.
1936-1939 – A Itália intervém ao lado de Franco, Salazar e de Hitler na Guerra Civil de Espanha.
1937 – A Itália, a Alemanha e o Japão assinam o Pacto Anti Kommintern contra a URSS.
1939 – A Itália e a Alemanha assinam o Pacto de Aço formando o EIXO.
Junho de 1940 – A Itália entra na 2ª Guerra Mundial contra os Aliados. Dois exércitos
italianos sofrem pesadas baixas num ataque aos Alpes franceses.
Fins de 1940 - Fracasso da investida italiana sobre o Egito. Anexação das possessões italianas
da África Oriental pelos ingleses (1941).
1941 - A ofensiva italiana sobre a Grécia é travada pelos Gregos. Derrota naval italiana no Cabo
Matapan (Sul da Grécia) graças à ação da Royal Navy.
Dezembro de 1942 - Aniquilamento de um exército italiano na batalha de Estalinegrado.
1943 - Invasão pelos Aliados da Sicília e da Itália. Deposição de Mussolini. Invasão da Itália por
forças alemãs. Batalhas de Monte Cassino.
1944 - Libertação de Roma pelos Aliados (4 de junho). Recuo das forças alemãs e de fascistas
italianos em direção a norte.
Abril de 1945 - Libertação de quase toda a Itália. Prisão e execução em Milão de Benito Mussolini
por resistentes italianos comunistas.

2. O projeto imperial de Mussolini foi um projeto ambicioso previsto pela Itália


fascista, cujo objetivo era criar um império italiano por meio do expansionismo,
além do irredentismo, reivindicava territórios da Córsega, Nice, Dalmácia, Malta,
para complementar a região da bacia do Mediterrâneo, territórios coloniais, com
populações de imigrantes italianos ou dentro da esfera de influência italiana,
como a Albânia, Montenegro, a Tunísia e a Líbia.

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3. O fracasso militar da Itália na 2ª Guerra Mundial deveu-se devido á falta de


equipamentos por parte dos italianos que não se encontravam preparados para
lutar numa guerra de grandes proporções, além disso as tropas gregas estavam
muito bem preparadas.

 As ditaduras (3)
1. Adolf Hitler, austríaco de nascimento, combateu como voluntário na 1ª Guerra
Mundial e foi condecorado com a Cruz de Ferro de 1ª Classe, tendo sido
promovido a Cabo. Após o conflito, Hitler viu-se, tal como milhares de outros
soldados, sem perspetivas de futuro, pelo que em 1919 se juntou a movimentos
políticos de extrema-direita.
Num destes movimentos, Hitler alcançou o protagonismo político, tendo ele
próprio concebido os ideais e os símbolos dum novo movimento político de
extrema-direita, o N.S.D.A.P. ou Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores
Alemães.
Tendo ascendido na hierarquia do novo partido, Hitler planeou e levou a cabo
um golpe, em 1923, para derrubar o governo bávaro, como ponto de partida
para derrubar a própria República de Weimar. Mas, o golpe fracassou graças à
intervenção da polícia, resultando na morte de 16 pessoas. Hitler fugiu, mas
acabou por ser preso dias depois. Julgado em tribunal militar, foi condenado a 5
anos de prisão. Aí, secretariado por Rudolf Hess, escreveu a obra que simboliza
o ideário e a ação política do Nacional Socialismo intitulada “Mein Kampf” (“A
Minha Luta”).

2. Após a assinatura do Tratado de Versalhes, os alemães foram humilhados pela


imposição (DIKTAK) das condições de Paz. O principal ponto do tratado
determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a
guerra e como consequência os alemães perderam 10% de territórios, pagaram
indeminizações (até 1983), as suas forças armadas foram limitadas a 100.000
efetivos e houve enormes restrições relativamente aos seus equipamentos,
foram criadas zonas desmilitarizadas (renânia) e tiveram de ceder 7% da
população aos países vizinhos e todas as suas colónias que se localizavam na Ásia
e na África. Além disso, houve a proibição da existência de uma força aérea
alemã.

3. Os Freikorps eram grupos de ex-soldados de direita que mantinham a paz


assassinando os opositores à luz do dia.
A República de Weimar foi o governo alemão entre 1919 e 1933, período após a
Primeira Guerra Mundial até a ascensão da Alemanha nazista, que tinha pouco
controle sobre os episódios de rua.

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 As ditaduras (4)
1. Hitler compilou toda a sua ideologia na sua obra “Mein Kampf”.
2. Os princípios da ideologia-socialista são os seguintes: o antissemitismo racial (os
judeus são inferiores devido à sua raça ou composição genética), o racismo, o
darwinismo social (certos indivíduos ou grupos étnicos são dominantes devido à
sua superioridade genética inerente) e Lebensraum (a noção de que os alemães
precisavam de mais 'espaço vital', ou seja, mais território, especialmente na
Europa Oriental).
 “Em primeiro lugar, o nosso povo deve ser liberto do internacionalismo sem
esperança e sem ordem e formado deliberadamente por um nacionalismo
fanático”.
 “Exigimos a reunião de todos os alemães numa grande Alemanha”.
 “O movimento impõe o princípio de que nas grandes como nas pequenas
questões, o chefe (Führer) detém sempre uma autoridade incontestada. Para
restituir ao nosso povo a sua grandeza e o seu poder, é preciso exaltar a
personalidade do chefe e restabelecê-la nos seus direitos”.
 “O objectivo da política alemã é a defesa e a segurança da comunidade racial
germânica e a sua multiplicação. Precisamos assim de espaço vital
(Lebensraum). Apenas através da força podemos resolver esse problema”.
 “O Judeu forma o contraste mais absoluto com o Ariano. O Judeu não possui a
menor capacidade para criar uma civilização. A sua inteligência jamais lhe
servirá para edificar, mas só para destruir. Tudo quanto usufruímos hoje da
civilização humana, todas as realizações da arte, da e da técnica são quase
exclusivamente fruto do génio criador do Ariano. Por isso, ele representa o
protótipo do que nós entendemos pela palavra «Homem». Todos os que neste
mundo não são de raça pura (ariana) são desperdícios”.

3. Lebensraum – noção de espaço vital, território que um grupo, estado ou nação


acredita ser necessário para o seu desenvolvimento natural, para a prática das
atividades humanas e à auto-suficiência económica.
4. Hitler considerava que a raça ariana (que segundo ele, era superior) deveria
permanecer unida, e para uni-la ao Império Alemão deveria possuir um território
maior. Esse território era onde o povo germânico morava, porém foi dividido.
Era chamado de "Espaço Vital Alemão".
5. Os alemães alegavam ser descendentes da raça ariana.
6. O grande inimigo racial dos alemães eram os judeus.

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7. O primeiro símbolo representa a bandeira suástica, incitação do ódio; a águia em


cima da bandeira significa o poder, a força e a autoridade.

 As ditaduras (5)

1. As duas forças políticas que podiam tomar o poder eram a Ditadura Nazi e o
Bolchevismo.
2. Os grupos sociais de apoio eram os burgueses e as classes médias.
3. A ascensão do poderio teve de ser enganadora para aliciar o povo a acreditar na
prosperidade económica, para tal eles criaram a Força pela Alegria como forma
de desviar as atenções dos verdadeiros fins que levava o Governo.

 As ditaduras (6)
A evolução do território Alemão. Imediatamente após a Segunda Guerra Mundial a
Alemanha foi dividida em zonas inglesa, francesa e americana no Oeste e uma zona
russa no Leste, a capital Berlim foi igualmente dividida. A Campanha da Itália durante a
Segunda Guerra Mundial foi uma série de operações perpetradas pelos Aliados na Itália
entre 1943 até o fim da guerra na Europa em 1945. O Quartel-General dos Aliados
(AFHQ) decidiu começar uma campanha para reconquistar o Mediterrâneo e planejou
começar pela invasão da Sicília e depois invadir o sul italiano. A campanha na Itália
terminou somente em maio de 1945 com a rendição do Exército Alemão. Estima-se que
entre setembro de 1943 e abril de 1945, cerca de 60 mil soldados Aliados e 50 mil
alemães morreram na Itália. As baixas dos Aliados no total (mortos, feridos,
desaparecidos e prisioneiros) chegou a 320 mil e as perdas das forças do Eixo (excluindo
os que se renderam com a assinatura da rendição final) foi de 658 mil. Nenhuma
campanha na frente ocidental ou no mediterrâneo custou mais em termos de perdas de
vidas entre forças de infantaria do que a campanha na Itália. A rendição do Japão
significou o fim da Segunda Guerra Mundial. Em agosto de 1945, a Marinha Imperial
Japonesa estava sem recursos e a invasão aliada no país (Operação Downfall) era
iminente. Enquanto diziam para a população que o povo deveria lutar até o final, os
líderes do Conselho de Guerra do Japão tentaram estabelecer negociações bilaterais
para uma rendição com a União Soviética, tentando fazer com que o governo de Josef
Stalin fosse responsável por mediar a paz com os demais aliados da Segunda Guerra
Mundial. Entretanto, os soviéticos romperam o Pacto de Neutralidade NipoSoviético em
5 de abril de 1945. Em julho romperam relações diplomáticas com o Japão e
continuaram a preparação para invadir o Japão no prazo, conforme os planos conjuntos
dos aliados estabelecidos com Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt na
Conferência de Ialta.

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 As ditaduras (7)
1. António de Oliveira Salazar era o único rapaz de uma família de quatro filhos de
uma família humilde de Vimieiro, Santa Comba Dão. Desde cedo deu provas de
possuir uma inteligência fora do comum e foi frequentar o seminário para ser
padre. Mas, o destino quis que se dirigisse para estudar Direito na Universidade
de Coimbra onde se graduou com 20 valores e foi convidado para Leitor e mais
tarde como Professor Catedrático. Sempre defendeu os ideais e a fé católica ao
longo da sua vida, mesmo no governo tendo exercido desde 1928 a pasta do
Ministério das Finanças, para além de Ministro da Guerra, Ministro das Colónias
e a Presidência do Conselho de Ministros a partir de 1932.
Conseguiu equilibrar as contas nacionais, o Escudo era internacionalmente
válido e aceite. Embora adotando alguns elementos do fascismo italiano como a
saudação, a Mocidade Portuguesa, a Legião Portuguesa e o Corporativismo, o
Estado Novo foi essencialmente um estado conservador de índole católica.
Apesar das crises, como a Guerra Colonial, o regime manteve-se até 25 de Abril
de 1974. Salazar faleceu em 1970 e encontra-se sepultado na sua terra natal.
2. Salazar governava bem Portugal pois conseguiu equilibrar as contas nacionais, o
Escudo era internacionalmente válido e aceite. Embora adotando alguns
elementos do fascismo italiano como a saudação, a Mocidade Portuguesa, a
Legião Portuguesa e o Corporativismo, o Estado Novo foi essencialmente um
estado conservador de índole católica.
3. A figura de Salazar era comparada com o Salvador da Pátria.

 As ditaduras (8)
1. Os mais persistentes opositores do regime de Salazar eram os democratas, como
por exemplo Humberto Delgado.
2. A missão da PIDE era vigiar, prender e violar correspondência de qualquer um
tido por opositor e a Censura limitava a liberdade de expressão do povo.
Humberto Delgado procurava terminar com o regime de Salazar.
3. Sim, pois o cinema era uma forma de expandir a mensagem que o governo
pretendia passar e de alguma forma também cativar o apoio do povo.

 As ditaduras (9)

1. Cronologia da 2ª República Espanhola:


1929-1931
- A crise mundial atinge a Espanha. Era um país pobre e tecnicamente atrasado.
O descontentamento popular face ao governo e à monarquia crescem.
- O rei Afonso XIII abdica. Início da 2a República em Espanha (1931).

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1932-1936
- Crescem os ataques violentos contra as classes privilegiadas e contra a Igreja
Católica.
- Revolta nas Astúrias, violentamente reprimida pelo General Franco (1934).
- A FRENTE POPULAR (coligação de Anarquistas, Comunistas e Socialistas) vence
as eleições (fevereiro de 1936).
- Assassinato de Calvo Sotelo (político de direita).
- Início da Guerra Civil com o levantamento do República Espanhola (1931
General Franco em África (julho de 1936). -1936)
2. Francisco Franco sublevou se contra o governo espanhol a 1 de abril de 1939
em Madrid.
3. Este oficial teve os apoios internacionais da Alemanha e da Itália.
4. Estes apoios levaram a guerra civil de África para Espanha através dos aviões
que disponibilizaram para ajudar Francisco Franco, ou seja, através da via
aérea.

 As ditaduras (10)
1. Os lados em confronto são os Republicanos e os Nacionalistas .
2. Os apoiantes dos Nacionalistas eram Mussolini que via possibilidade de
ganhar o domínio do Mediterrânio Ocidental, fazer frente à França e à
Inglaterra e obter acesso às jazidas de minério de cobre e de ferro da região
basca; Hitler que estava interessado na criação de um novo estado fascista
que ajudasse a dominar a França, ter acesso aos minérios espanhóis para o
fabrico de armamento e experimentar novas armas e novas táticas, as quais
seriam utilizadas na 2a Guerra Mundial e por fim Salazar que entendia que o
conflito espanhol opunha os comunistas aos anticomunistas e decidiu apoiar
com homens e armas as forças de Franco.
Os apoiantes dos Republicanos eram o Estaline que estava interessado em
apoiar e fortalecer o Partido Comunista Espanhol e as Brigadas Internacionais
que simpatizavam tanto com o comunismo como com a causa republicana e
que vinham a combater em Espanha.
3. O conflito espanhol tornou-se num campo de ensaio para a 2ª Guerra
Mundial pois foi neste território, Espanha, que eles (Nacionalistas e
Republicanos) puderam testar novas táticas, como a Guerra Relâmpago, e
novas armas como o Tanque T26 e aviões como o Junkers 87B, o
Messerschmitt 109B, o Fiat e o Polikarpov I16.

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