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O fim da escravidão legal no Brasil não foi acompanhado de políticas públicas e mudanças
estruturais para a inclusão dos trabalhadores. Por isso, os escravos modernos são herdeiros
dos que foram libertados em 13 de maio de 1888.
a)até hoje, embora a abolição da escravidão tenha ocorrido em 1888, a população luta para
garantir amparo legal para por fim neste regime no país.
b) é possível, apesar da abolição da escravidão, constatar-se nos dias de hoje, a exploração de
trabalhadores submetidos a condições semelhantes às do trabalho escravo.
c) o fim da escravidão é apenas uma questão de tempo no Brasil, já que a população brasileira
luta há mais de 120 anos por isso.
d) o movimento social e político pelo fim da escravidão no Brasil, herdado do período
imperial, garantiu implementação de políticas públicas aos trabalhadores.
e) a abolição da escravatura promoveu políticas públicas de ascensão social e cidadania dos
ex- escravos negros privilegiando este grupo frente aos demais trabalhadores.
A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na
cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma
característica política dos romanos no período, indicada em:
a) Cruzadismo – conquista da terra santa.
b) Patriotismo – exaltação da cultura local.
c) Helenismo – apropriação da estética grega.
d) Imperialismo – selvageria dos povos dominados.
e) Expansionismo – diversidade dos territórios conquistados.
“Em maio de 68, refez-se o mundo. Em maio de 86, reforma-se a cozinha”, é o texto deste
anúncio publicado, em maio de 1986, no jornal francês Le Monde, por uma empresa que
vendia cozinhas modernas e, posteriormente, reproduzido na capa do periódico Radical
History Review.
Com base na imagem, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a
seguir.
I. Em maio de 68, “mudar o mundo” era a intenção de milhares de estudantes que se reuniram
para promover uma explosão de rebeldia nas ruas de Paris e de outras capitais do mundo.
III. A radicalização política dos anos de 1970 e 1980, na Europa, foi promovida, sobretudo,
pela geração que havia sofrido as amarguras da II Grande Guerra Mundial.
IV. A revolução cultural ocidental de fins do século XX propiciou o triunfo da comunidade
sobre o indivíduo, o fortalecimento dos elos, antes frágeis, que ligavam os seres humanos em
texturas sociais.
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
O famoso quadro de Pablo Picasso, Guernica, de 1937, traduz a visão do artista sobre a
a) sangrenta disputa entre Espanha e Portugal pelo controle do estreito de Gibraltar, ponto
estratégico para as operações navais da Primeira Grande Guerra.
b) luta das colônias espanholas do norte da África para alcançarem sua independência
c) destruição de fábricas espanholas por bombardeios autorizados pelo governo fascista da
Inglaterra.
d) guerra civil espanhola, da qual resultou a implantação do fascismo no país, também
conhecido como franquismo.
e) expansão do nazismo na Europa e a resistência dos países ibéricos em aderir aos seus
métodos racistas.
06) ENEM 2016
Imagem de São Benedito. Disponível em: http://acervo.bndigital.bn.br. Acesso em: 6 jan. 2016
(adaptado)
TEXTO II
Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos devotos, pois eram
obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento sobre a vida
dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos que julgava corretos e que deviam
ser imitados por escravos que, em geral, traziam outras crenças de suas terras de origem,
muito diferentes das que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA, A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional. n 20 maio 2007 (adaptado)
A personagem Hagar, criada pelo cartunista Dick Browne, pode ser considerada um guerreiro
viking que viveu na Europa durante a Idade Média. Analise as proposições abaixo acerca
desse período histórico:
I. Do ponto de vista histórico, a situação mostrada na tira está correta, pois a expressão
“Idade das Trevas” era de uso corrente na sociedade medieval.
II. A expressão “Idade das Trevas”, utilizada na tira, é imprópria para designar a Idade
Média, pois ela só surgiu durante a Idade Moderna.
III. Expressões como “Idade das Trevas” ou “longa noite dos mil anos”, referindo-se à Idade
Média, são historicamente coerentes, pois nesse período houve uma completa estagnação
econômica, cultural e social na Europa.
I. A presença da mulher foi tão irrelevante na Segunda Guerra que os seus rostos foram
suprimidos do monumento.
III. Pode-se afirmar que a mulher, durante a Segunda Guerra, tinha um status social
semelhante ao do homem, uma vez que usava trajes semelhantes aos dele.
IV. Nem todos os trajes do monumento são necessariamente militares, indicando que a
atuação da mulher na guerra não se restringiu à atividade no front.
V. O monumento chama a atenção para o fato de que uma guerra não é um evento restrito ao
gênero masculino.
Estão CORRETAS
a) I, IV e V.
b) III, IV e V.
c) I, III e V.
d) II, III e V.
e) II, IV e V.
H2 - Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas
que lembravam também os tons da natureza do "Novo Mundo", cravejado de estrelas
representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em
volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão
tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e
paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma
década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram
produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um
(adaptado).
(Adaptado de: MATTOZZI, Ivo. Currículo de História e educação para o patrimônio. Educ. Rev., Belo Horizonte, n. 47, jun. 2008.)
a)Os sujeitos se organizam em relação a territórios, que são marcados tanto pelos eventos
naturais quanto pelas ações humanas.
b) As marcas do território, conforme indicam as figuras acima, possibilitam relatos acerca da
experiência passada dos sujeitos, o que se faz a partir dos interesses, das necessidades e da
curiosidade do presente.
c) O passado se atualiza tanto a partir das culturas material e imaterial quanto pelas
significações produzidas pelo presente.
d) O estudo do passado, feito através de variadas fontes (objetos, edifícios, imagens, escritos,
feiras, paisagens, tradições e sons) permite discutir as diferenças e as semelhanças das
experiências históricas, problematizando a pluralidade dos sujeitos.
e) O direito à memória, à história e ao passado não é reconhecido pela historiografia como
direitos humanos, impossibilitando os sujeitos e grupos sociais de construírem suas relações
com as experiências anteriores ao presente.
09) ENEM 2ª Aplicação 2016
A história não corresponde exatamente ao que foi realmente conservado na memória popular,
mas àquilo que foi selecionado, escrito, descrito, popularizado e institucionalizado por quem
estava encarregado de fazê-lo. Os historiadores, sejam quais forem seus objetivos, estão
envolvidos nesse processo, uma vez que eles contribuem, conscientemente ou não, para a
criação, demolição e reestruturação de imagens do passado que pertencem não só ao mundo
da investigação especializada, mas também à esfera pública na qual o homem atua como ser
político.
HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 (adaptado).