Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado Novo, relacione a figura do
bandeirante com a Revolução Constitucionalista de 1932.
b) A partir das informações presentes no texto e na imagem, discorra sobre o episódio do
incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato.
2. (Ufpr 2019) Leia o excerto abaixo, retirado de artigo sobre a construção da mitologia
referente à figura e à atuação dos bandeirantes no Brasil:
Delineou-se com toda a clareza [...] uma preocupação ao mesmo tempo historiográfica e
ideológica, presente principalmente na obra de historiadores paulistas da primeira metade do
século XX, em estudar a formação da população paulista a partir da biografia de seus
antepassados ilustres, encarnados na figura do bandeirante.
(SOUZA, Ricardo Luiz de. A mitologia bandeirante: construção e sentidos. História Social,
Campinas, SP, n. 13, 2007, p. 161.)
A partir dos conhecimentos sobre o período colonial da América Portuguesa (séculos XVI a
XIX) e sobre o período referido no excerto (a primeira metade do século XX no Brasil):
3. (Uerj 2015)
Identifique duas estratégias da colonização portuguesa na Amazônia ao longo dos séculos XVII
e XVIII. Em seguida, aponte duas características físicas ou demográficas dessa região que
tenham interferido nas estratégias de colonização.
4. (Espcex (Aman) 2023) A partir do Sec XVII, foram organizadas expedições patrocinadas por
particulares, as bandeiras, a maioria partindo da Vila de São Paulo, com fins diversos e em
direção ao interior do território. Atualmente, há rodovias partindo de São Paulo capital, com
traçado aproximado de rotas de bandeiras do passado e que levam o nome de antigos
bandeirantes, a saber: Rodovia Fernão Dias (em direção a Belo Horizonte / MG); Rodovia
Raposo Tavares (em direção a Curitiba / PR); e Rodovia Anhanguera (em direção a Brasília /
DF). É correto afirmar que as rotas que inspiraram essas denominações referem-se,
respectivamente, a bandeiras de
a) prospecção, apresamento e prospecção.
b) prospecção, sertanismo de contrato e apresamento.
c) apresamento, prospecção e apresamento.
d) prospecção, apresamento e sertanismo de contrato.
e) sertanismo de contrato, apresamento e prospecção.
6. (Unesp 2022) Na formação do território brasileiro, nos séculos XVII e XVIII, as atividades
econômicas da pecuária e da mineração foram responsáveis pela
a) construção de feitorias no litoral.
b) conquista dos sertões.
c) grilagem de terras.
d) elaboração de políticas aduaneiras.
e) realocação espacial das agroindústrias.
8. (Fcmscsp 2022) Sabemos que a expansão bandeirante deveu seu impulso inicial sobretudo
à carência, em São Paulo, de braços para a lavoura ou antes à falta de recursos econômicos
que permitissem à maioria dos lavradores socorrer-se da mão de obra africana. Falta de
recursos que provinha, por sua vez, da falta de comunicações fáceis ou rápidas dos centros
produtores mais férteis, se não mais extensos, situados no planalto, com os grandes mercados
consumidores.
9. (Fuvest 2021)
A partir da análise do gráfico, no qual a ordenada corresponde a valores totais de exportação
(em milhões de libras esterlinas) e a abcissa a intervalos de tempo (em décadas), justifique
10. (Unicamp 2021) As imagens produzidas por artistas europeus, tal como vemos na pintura
do holandês Jan Davidsz de Heem, tiveram um papel importante na construção do conceito de
exótico no imaginário da Europa na época moderna.
Resposta da questão 1:
a) A figura do bandeirante paulista foi utilizada pelos revolucionários de 1932 a partir da
ótica do heroísmo. A valentia, a coragem e a destreza dos bandeirantes, responsáveis pela
expansão territorial do país e pelo achamento do ouro, foram associadas à coragem dos
paulistas em enfrentar o Governo Federal.
Resposta da questão 2:
a) Ao longo dos séculos XVII e XVIII, os bandeirantes paulistas exerceram diversas
atividades econômicas, tais como, caça ao índio, caça ao ouro, monções, sertanismo de
contrato.
b) A partir da segunda metade do século XIX, a região de São Paulo passou por um processo
de modernização econômica ligada ao café e a indústria. Assim, a elite foi construindo uma
imagem idealizada dos bandeirantes paulistas, como heróis, europeus, bem vestidos, etc,
quando na verdade eram mamelucos, “grosseiros nos modos” e que utilizavam de muita
violência.
Resposta da questão 3:
O aluno pode citar algumas estratégias da colonização portuguesa na Amazônia no período
colonial, sobretudo nos séculos XVII e XVIII, tais como: construção de fortes destinados à
defesa de terras conquistadas, utilização da numerosa população indígena local como mão de
obra, realização de expedições de exploração e reconhecimento do território, controle e uso da
navegação de rios para assegurar a posse do território, estímulo à presença de missões
religiosas dedicadas à catequese dos indígenas e a exploração dos recursos naturais da
floresta (coleta e extração das drogas do sertão, como canela e cacau). Entre as
características físicas ou demográficas da região podem ser destacas a extensa floresta
equatorial, grandes vazios demográficos, bacias hidrográficas navegáveis, dispersão dos
recursos naturais pela floresta e a existência de numerosa e diversificada população indígena.
Resposta da questão 4:
[A]
A questão remete a atuação dos bandeirantes paulistas que contribuíram na expansão para o
interior nos séculos XVII e XVIII, através de expedições organizadas por particulares
geralmente partindo de São Paulo. As bandeiras tinham diversas finalidades, tais como, caça
ao ouro (prospecção), caça ao indígena (apresamento), sertanismo de contrato e monções.
Domingos Jorge Velho estava envolvido com as expedições de sertanismo de contrato cujo
objetivo era manter a ordem evitando revoltas de negros e indígenas. As expedições com
destino ao centro da colônia visavam à prospecção, é o caso de Fernão Dias e Rodovia
Anhanguera. As expedições com destino ao sul da colônia visavam o apresamento de
indígenas, é o caso de Raposo Tavares. Gabarito [A].
Resposta da questão 5:
[D]
No contexto da União Ibérica, 1580-1640, Portugal foi dominado pela Espanha, isso significa
que o Tratado de Tordesilhas de 1494 perdeu o sentido e ocorreu uma expansão para o interior
através das bandeiras, mineração e da pecuária. Após a restauração portuguesa em 1640, os
países ibéricos precisavam rever suas fronteiras, daí surgiram diversos tratados. O mais
importante foi o Tratado de Madri de 1750 que, apoiado no princípio Otis Possidetis, anulou
Tordesilhas e deu ao Brasil praticamente o tamanho atual (exceto o Acre). Em 1761, o Tratado
de El Pardo anulou o Tratado de Madri, porém em 1801 o Tratado de Badajoz confirmou o
Tratado de Madri. Isso significa que Portugal devolveu a Colônia do Sacramento para a
Espanha e está entregou os Sete Povos das Missões para Portugal. Gabarito [D].
Resposta da questão 6:
[B]
Resposta da questão 7:
[A]
Nos séculos XVII e XVIII ocorreu uma expansão para o interior através da pecuária, mineração
e da atuação dos bandeirantes paulistas. O primeiro ciclo das bandeiras foi à caça ao índio
quando as missões espanholas de Tape (RS), Guairá (PR) e Itatim (MT) foram destruídas
pelos bandeirantes. Gabarito [A].
Resposta da questão 8:
[D]
O texto esclarece que a Província de São Paulo tinha dificuldade na obtenção de mão de obra
escrava e que isso impulsionou o bandeirantismo naquela localidade. E, em comparação a
Recife e a Salvador, essa dificuldade relacionava-se ao fato de São Paulo ser um lugar no
interior, e não no litoral, ou seja, a conexão entre São Paulo e os grandes portos da Colônia
não era simples.
Resposta da questão 9:
a) Os holandeses foram expulsos do Nordeste do Brasil em 1654, foram para as Antilhas,
produziram açúcar, contribuindo para a crise da economia açucareira no Brasil conforme
mostra o gráfico.
c) Em 1810, a corte portuguesa estava no Brasil, em 1808 ocorreu a “Abertura dos Portos” do
Brasil. As exportações de açúcar e ouro caíram muito. O ouro em função da escassez de
metais na região de Minas Gerais e o açúcar devido à concorrência com outros países além do
açúcar produzido pela beterraba.
b) Podemos citar como semelhança o uso das práticas mercantilistas tanto por Portugal quanto
pela Holanda. E podemos citar como diferença o fato de que, no caso holandês, havia a
proeminência do setor privado – materializado na formação das CIA’s de Comércio –, enquanto
no caso português havia a proeminência da presença do Estado na colonização.