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COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – HUGO DE CARVALHO RAMOS

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ANO LETIVO 2023 3º BIMESTRE
Série Turma (s) Turno
2º do Ensino Médio AB Matutino
Professor: Philippe Sartin Disciplina: História
Aluno (a): Nº da chamada:
Visto do Professor Nota da Atividade
Data: / / 2023
Escola de Civismo e Cidadania

LISTA – OBJETO DE CONHECIMENTO: BRASIL COLÔNIA: POVOAMENTO, ECONOMIA

E SOCIEDADE

GABARITO implantar a monocultura da cana-de-açúcar nas sesmarias de

1) Duas características da colonização podem ser
identificadas a partir do poema de Fernando Pessoa. A
primeira é que a colonização do Brasil se insere no vasto
projeto mercantilista português de expansão ultramarina,
como se vê nas referências ao mar, ao Bojador e aos
sentimentos daqueles que ficaram em Portugal. A
segunda é a dimensão imaginária da conquista, quando o
poeta afirma “Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/Mas nele
é que espelhou o céu”; aqui se pode levantar a hipótese de que
o poeta se refira tanto aos temores imaginários acerca do mar,
visto como fronteira para os homens do século XV, quanto aos
relatos maravilhosos que esperavam maravilhas humanas e
materiais fora da Europa.
2) A independência dos Países Baixos relaciona-se com a
presença holandesa no Brasil a partir de seu contexto político:
tendo-se tornado independente do poder de Felipe II da
Espanha, os holandeses perderam o acesso comercial ao açúcar
brasileiro quando o mesmo Felipe II se tornou rei de Portugal
em 1580 (União Ibérica). Buscando superar tal obstáculo,
resolveram invadir o Nordeste nos anos 1620 e 1630 e ali
explorar, em acordos firmados entre a Companhia das Índias
Ocidentais e os donos dos engenhos, o precioso açúcar.
capitanias como as de São Vicente, Pernambuco e Bahia (as que
iriam prosperar, diga-se de passagem). Uma estrutura social se
forma com o senhor de engenho no topo e, na base, a mão-de-
obra africana escravizada (cujo acesso era facultado pelo
domínio português das rotas do tráfico Atlântico), a qual
substituiu, definitivamente, por volta de 1620, a escravidão
indígena. A prosperidade açucareira de regiões como a
capitania de Pernambuco atraiu os holandeses que se instalaram
lá em 1630; após a sua expulsão, levaram consigo exemplares
de cana de açúcar e conhecimentos que fizeram florescer o
açúcar nas Antilhas, com o consequente declínio do brasileiro.
6. C) adoção do cativeiro na Colônia.
7. A) econômicos das elites.
8. C) preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
9. A) era a mais importante área produtora de açúcar na
América portuguesa.
10. A) A implementação da escravidão de origem africana não
fez desaparecer a escravidão indígena, pois o emprego de
ambas podia variar segundo épocas e regiões específicas.

3. O autor estabelece uma relação entre a estrutura social da 11. A) A apropriação do complexo açucareiro escravista do
escravidão e as escolhas culturais em termos religiosos por Atlântico Sul, então monopolizado pelos portugueses.
parte dos escravizados: no âmbito do cativeiro e da
desigualdade estrutural de acesso a terras e meios de 12. E) A população se organizava em duas classes, cujas
subsistência, o culto a divindades agrárias desaparece e o culto gradações internas não alteravam a simplicidade da estrutura
aos orixás guerreiros e justiceiros ganha destaque, pois atendia social.
aos sentimentos de injustiça e impotência das pessoas
escravizadas. 13. C) O sistema escravista, centrado no trabalho compulsório,
no tráfico de africanos para a colônia e em uma rígida estrutura
4. Argumentos favoráveis: seria impossível manter um grande de controle e punição, foi a base da economia colonial e criou
contingente de escravos sob controle colonial apenas com uma sociedade desigual.
recurso a castigos; castigar o escravo, do ponto de vista do
senhor, não poderia ser algo tão banal pois, sobretudo nos
séculos seguintes, este se torna uma mercadoria muito cara.
Argumentos desfavoráveis: ainda que a miscigenação (cultural
e biológica) ocorra em ambientes de interação, esta sempre
pode ser remetida a uma estrutura de poder que torna todas as
relações assimétricas e violentas; relatos como os de Antonil
(ver questão 11) mostram como o recurso a castigos era
corriqueiro nos engenhos.

5. O açúcar era conhecido dos portugueses havia muito, sendo

produzido nas Ilhas Atlânticas com sucesso. Visando tornar
lucrativa a ocupação do território brasileiro, buscou-se
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