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1. (Unicamp 2023) “Acontece, porém, que a verdade sobre a fome incomoda os governos e
fere as suscetibilidades patrióticas e, por isso mesmo, são frequentemente vedadas ao grande
público, pelas respectivas censuras políticas. (...) Será a calamidade da fome um fenômeno
natural, inerente à própria vida, uma contingência irremovível como a morte? Ou será a fome
uma praga social criada pelo próprio homem?”

(CASTRO, Josué de. Geopolítica da Fome. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 2ª
ed., 1953.)

“Vivemos em um país que produz muito alimento e tem muita gente passando fome. Para além
do escândalo ético, isso é uma aberração em termos de organização econômica e social. No
plano moral, beira o criminoso: são 33 milhões de pessoas famintas, enquanto exportamos e
produzimos mais de três quilos, só de grãos, por pessoa por dia.”

(DOWBOR, Ladislau. Fome, uma decisão política e corporativa. In: CAMPELLO, Tereza;
BORTOLETTO, Ana Paula (orgs.). Da fome à fome: diálogos com Josué de Castro. São Paulo:
Elefante, 2022, p. 181.)

a) Para Josué de Castro, há poucos debates sobre a fome. Por que a questão da fome é
ocultada dos debates contemporâneos? A insegurança alimentar é uma questão moral e
política? A partir dos textos, justifique suas respostas.
b) Cite um aspecto histórico e um social que explicam a existência da fome no Brasil. Analise, a
partir do gráfico, o que houve com a questão da insegurança alimentar no país, desde o
início do século XXI.

2. (Unicamp 2022)

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Transcrição da primeira legenda: “Mas também, quando a gente se lembra que eles
assentam um pobre cristão naquele prato que travam no beiço e o engolem como se fosse
feijoada!…Que horror!”
Transcrição da segunda legenda: “Mas quem diria! Esses antropófagos é que ficaram com
medo de serem devorados pela curiosidade pública. Só a muito custo o diretor do museu
impediu que eles fugissem."

(Angelo Agostini, Charge sobre a Exposição Antropológica, Revista Ilustrada, n. 310, 1882, p.
4-5.)

“A Exposição Antropológica Brasileira, ocorrida em 1882, insere-se no quadro das grandes


Exposições Internacionais, bem como das exposições etnográficas desenvolvidas ao longo do
século XIX. Marcadas pela prática colecionista e pela ambição de conhecer, colonizar e
categorizar o mundo, as exposições etnográficas expunham objetos e muitas vezes pessoas de
culturas exóticas e distantes. Na ocasião, sete índios botocudos, acompanhados de intérprete,
foram enviados para o Rio de Janeiro com a finalidade de serem expostos ao público e também
estudados pelos pesquisadores do Museu Nacional.
Os Botocudos pareciam estar ali para performar o mito do primeiro contato ao serem
apresentados como selvagens, bárbaros, violentos e grotescos. Apesar de terem vivido no
aldeamento do Mutum, portanto sob o jugo e tutela do Estado, foram lidos pelos habitantes da
corte como se estivessem tendo seu primeiro contato com os brancos naquele momento, já
que, segundo os jornais, estavam com medo e queriam fugir. Nessa exposição os Botocudos
representavam por definição “o outro”, a imagem que espelha exatamente o contrário do Brasil
civilizado.”

(Adaptado de Marina Cavalcanti Vieira, “A Exposição Antropológica Brasileira de 1882 e a


exibição de índios botocudos: performances de primeiro contato em um caso de zoológico
humano brasileiro”, in Horizontes antropológicos, n. 53, 2019, p. 317-357.)

a) Considerando o contexto das exposições da época, explique qual o objetivo de apresentar


os indígenas em um zoológico humano durante a Exposição Antropológica, de 1882. Analise
criticamente a proposta da Exposição.
b) Há uma contradição entre os estereótipos sobre os Botocudos representados na charge e
sua situação concreta no contexto de 1882. Relacionando a imagem com o excerto,
identifique os atores das ações violentas na charge e explique essa contradição.

3. (Famerp 2023) Entre os impactos internos e externos sentidos pelo Brasil após o fim da
Guerra do Paraguai, em 1870, estão, respectivamente,
a) a integração da economia paraguaia ao comércio brasileiro e a incorporação do território
paraguaio ao Brasil.
b) o aumento do prestígio da monarquia entre a população brasileira e o fim da rivalidade
diplomática com argentinos e uruguaios.
c) o desenvolvimento do republicanismo no exército e a confirmação da hegemonia militar
sobre a América do Sul.

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d) o crescimento do abolicionismo no exército e a ampliação da circulação mercantil na Bacia


do Rio da Prata.
e) a consolidação das instituições militares e a constituição de um mercado comum na região
centro-sul da América.

4. (Famerp 2023) Até o início do século XX, o transporte dessa mercadoria era realizado
principalmente por tropeiros que cruzavam o Caminho Novo. Esse transporte se apresentava
como um forte ponto de inflexão em relação aos interesses das elites agrárias em expandir as
suas fronteiras para regiões cada vez mais distantes das zonas portuárias. A viabilidade de
expandir a oferta dessa mercadoria para o mercado internacional demandava a ocupação de
novas terras e um processo produtivo maior e mais eficiente. Neste sentido, o advento da linha
férrea possibilitava que a produção dessa mercadoria mantivesse seu rumo em direção ao
Sertão, afastando-se do litoral por meio dos trilhos.

(Rafael F. dos Reis. “O papel das ferrovias no processo de expansão das fronteiras”. Anais do
2º Encontro Internacional História e Parcerias, 2019. Adaptado.)

Considerando o excerto, a expansão das ferrovias estava atrelada


a) à cafeicultura na região Sudeste.
b) à desconcentração industrial em São Paulo.
c) à pecuária extensiva na região Sul.
d) ao cultivo de soja na Amazônia.
e) ao cultivo de cana-de-açúcar na região Nordeste.

5. (Famerp 2023) Observe a foto, que mostra a Avenida Central, no Rio de Janeiro, em 1905.

A imagem mostra dois aspectos importantes do processo de reurbanização da Capital


brasileira, desenvolvido na primeira década do século XX:
a) a redução das desigualdades sociais e a melhoria das condições de higiene e de moradia da
população trabalhadora.
b) a verticalização das edificações e a adoção dos modelos urbanísticos das principais
metrópoles norte-americanas.
c) a ampliação da facilidade de circulação de pessoas e mercadorias e a constituição de
espaços de sociabilidade burguesa.
d) a modernização e o alargamento do porto e a permissão de ocupação dos morros pela
população pobre da cidade.
e) a implantação de sistema de iluminação pública por lampiões e a criação do sistema de
bondes de tração animal.

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6. (Famerp 2023) Observe a charge de Augusto Bandeira, publicada no Correio da Manhã em


14 de julho de 1963.

A charge representa, durante o governo de João Goulart,


a) o resultado das reformas sociais realizadas pelo presidente.
b) a política agressiva de aumento real do salário mínimo.
c) o esforço do presidente para conter a alta dos preços.
d) a estagnação do crescimento econômico do país.
e) a preocupação das famílias brasileiras com a alta dos preços.

7. (Famerp 2023) Observe os dois gráficos, que indicam a quantidade de africanos que
entraram no território brasileiro, respectivamente, nos períodos de 1798-1821 e 1822-1831.

Os gráficos indicam que houve, em relação à entrada de africanos no território brasileiro,


a) forte declínio durante o período em que a Corte portuguesa esteve no Brasil.
b) queda abrupta próxima do final da década de 1820 devido à proibição do tráfico.
c) tendência contínua de redução na primeira década do século XIX.
d) grandes oscilações na primeira metade da década de 1810.
e) aumento imediato após a conquista da independência.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


O início da colonização, após 1530, não criou a unidade, e foram várias as frentes
colonizadoras que se abriram, mais ou menos independentes, quase sempre autocontidas,
isoladas, comunicando-se mais facilmente com a Corte [portuguesa] — como é o caso das
terras ao norte — do que umas com as outras. Se as capitanias hereditárias, cedidas pela
Coroa a particulares, foram o início da vida na terra, a expressão dessa configuração espacial
fragmentada e isolada persistiu por vários séculos, sendo uma das feições dominantes do
território brasileiro até praticamente o século XX.

(Laura de Mello e Souza. “O nome Brasil”. In: Luciano Figueiredo (org.). História do Brasil para
ocupados, 2013. Adaptado.)

8. (Famerp 2023) O sistema de capitanias hereditárias, implantado na década de 1530 na


colonização da América portuguesa,
a) gerou contrastes entre áreas de forte exploração econômica e áreas de povoamento.
b) determinou o avanço da ocupação e da exploração para o interior da possessão colonial.
c) eliminou a interferência política e econômica da metrópole sobre a colonização.
d) assegurou a uniformidade administrativa e exploratória da totalidade do território colonial.
e) facilitou a invasão e a ocupação de regiões da colônia por países vizinhos na América.

9. (Famerp 2023) Segundo o excerto, a colonização na América portuguesa


a) reproduziu o modelo de colonização da América espanhola, que primou pelo respeito à
autonomia das diversas áreas coloniais.
b) conectou a economia colonial diretamente ao mercado mundial, que regrava as relações
entre as potências colonizadoras europeias.
c) gerou uma organização interna dispersa e difusa, que se manteve mesmo depois da
conquista da independência.
d) foi realizada por empreendedores particulares, que eram dispensados de obedecer ou
prestar contas à Coroa.
e) investiu na comunicação entre as regiões coloniais, que se aproveitaram desse recurso para
lutar juntas pela independência.

10. (Famerp 2022) A difusão do uso desses machados [de ferro] em substituição aos de pedra
aumentou imensamente a produtividade do trabalho, reduzindo em mais de dez vezes o tempo
para a derrubada dos troncos [de pau-brasil]. Não é pois de admirar que no século XVI mais de
dois milhões de árvores tenham sido derrubadas e reduzidas a toras. Mas é também certo que
os nativos souberam aproveitar a tecnologia dos instrumentos europeus para benefício próprio,
incluindo machados e facas de metal quer nas suas guerras, quer nas atividades de
subsistência.

(Ronaldo Vainfas (org.). Dicionário do Brasil colonial (1500-1808), 2000.)

O excerto caracteriza
a) a preocupação com o replantio das árvores pelos nativos e portugueses, no primeiro século
da colonização.
b) a assimilação de novas técnicas pelos indígenas, a partir do contato com os portugueses no
primeiro século da colonização.
c) a sofisticação técnica do plantio e da exploração de pau-brasil, desde o início da colonização
portuguesa da América.
d) a otimização da produção agrícola desenvolvida pelos portugueses durante a colonização
brasileira.
e) a submissão da mão de obra nativa à escravidão na atividade econômica da extração de
madeira tintorial.

11. (Famerp 2022) Durante o período de domínio holandês no nordeste brasileiro, no século
XVII, houve
a) apoio às iniciativas exploradoras do sertão e descoberta das primeiras jazidas de ouro e
pedras preciosas na colônia.

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b) aumento da presença de protestantes na colônia e perseguição sistemática aos judeus e aos


católicos.
c) estímulo à vinda de naturalistas e pintores e produção de acervo iconográfico e documental
sobre a vida na colônia.
d) ampliação dos investimentos na produção açucareira e supressão das formas de trabalho
compulsório na colônia.
e) acirramento dos conflitos da colônia com as áreas vizinhas da América e união dos reinos de
Portugal e da Espanha.

12. (Famerp 2022) Privado o Brasil do mercado geral das nações e, por conseguinte, da sua
concorrência, que encarecia as compras e abarataria as vendas, nenhum outro recurso lhe
restava se não mandar suas mercadorias aos portos da metrópole e estimular assim, cada vez
mais, a sórdida cobiça e prepotência de seus tiranos.

(Apud: Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.)

O excerto, retirado de um manifesto enviado pelo príncipe-regente D. Pedro às nações amigas


em 6 de agosto de 1822,
a) defende a formação de um império luso-brasileiro como alternativa à condição colonial.
b) contesta a liderança política e comercial dos Estados Unidos no continente americano.
c) valoriza os princípios do mercantilismo como balizas da política econômica imperial.
d) identifica o pacto colonial como um instrumento de opressão e exploração.
e) expressa o repúdio do governo português no Brasil à hegemonia britânica no comércio
mundial.

13. (Unicamp 2023) Quando os europeus começaram a ocupar o atual território brasileiro, ao
longo do século XVI, encontraram dois grandes complexos de florestas tropicais: a Mata
Atlântica e a floresta amazônica. O destino diverso desses dois complexos florestais é um dado
muito significativo para o entendimento da história. Ao contrário da Mata Atlântica, a floresta
amazônica manteve-se praticamente intacta até poucas décadas atrás. No início da década de
1970, apesar dos séculos de exploração econômica no contexto da moderna economia-mundo,
apenas 1% da sua cobertura original havia sido destruída.

(Adaptado de PÁDUA, J. A. Biosfera, história e conjuntura na análise da questão amazônica.


História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 6 (suplemento), p. 793-811, 2000.)

A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos,

a) cite e explique duas razões para a destruição da Mata Atlântica entre os séculos XVI e XIX.
b) identifique e explique uma mudança no contexto nacional e outra no quadro internacional
que podem ser analisadas como impulsionadoras da destruição da floresta amazônica entre
os anos de 1970 e 2000.

14. (Unicamp 2023) A primeira transmissão de rádio realizada no Brasil ocorreu no dia 7 de
setembro de 1922, durante a inauguração da Exposição do Centenário da Independência no
Rio de Janeiro. O então Presidente da República, Epitácio Pessoa, participou do acontecimento
e transmitiu seu pronunciamento. O rádio permitia uma encenação de caráter simbólico e
envolvente, estratégias de ilusão participativa e de criação de um imaginário homogêneo de
comunidade nacional. O importante não era exatamente o que era transmitido e, sim, como era
transmitido, permitindo a exploração de sensações e emoções propícias para o envolvimento
político dos ouvintes.

(Adaptado de: LENHARO, A. A Sacralização da Política. Campinas: Papirus, 1986, p. 42.)

A partir da leitura do documento acima e

a) considerando as relações entre o evento histórico do 7 de setembro de 1922 e o rádio, cite e

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explique dois significados da primeira transmissão oficial do rádio no Brasil.


b) tendo em vista os vínculos entre o Presidente e a população brasileira, explique dois
aspectos do rádio na cultura política da Era Vargas (1930-1945).

15. (Unicamp 2022) Durante muito tempo – e ainda hoje – despejou-se um discurso
moralizante sobre os índios. Considerando os Aimorés, não se trata apenas de uma tribo nem
de um mesmo grupo etnolinguístico; trata-se, antes, de uma denominação genérica que podia
ser aplicada a vários grupos, em geral Tapuias. Neste rol de Tapuias, incluíam-se os que viriam
a ser chamados de Botocudos durante o século XIX e Krenak no século XX. Há uma carência
de fontes escritas em relação a esses Aimorés. O nome foi a marca forte que os registros
históricos deixaram sobre esses grupos indígenas. Essas nomeações não eram assumidas por
eles, sendo uma identidade atribuída pelos adversários.

(Adaptado de Marco Morel, A Saga dos Botocudos. Guerra, imagens e resistência indígena.
São Paulo: HUCITEC, 2018, p. 44-45.)

De acordo com a leitura do texto e seus conhecimentos, responda às questões.

a) Identifique e explique a crítica feita pelo autor do texto ao processo de construção da


identidade Aimoré.
b) Explique a construção das identidades atribuídas pelo romantismo brasileiro aos indígenas
no século XIX.

16. (Unicamp 2022) Luís Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882) foi um abolicionista, orador,
jornalista e escritor brasileiro. Nascido de mãe negra e pai branco, foi, contudo, escravizado
aos 10 anos de idade e permaneceu analfabeto até os 17 anos. Conquistou judicialmente sua
liberdade e atuou na advocacia em prol dos escravizados. Entre seus poemas, lê-se:

Ciências e letras
Não são para ti
Pretinho da Costa
Não é gente aqui.

Em 2015, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, concedeu-lhe o título de
advogado. Em 2018, seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais, depositado no
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.

(Adaptado de Ligia Fonseca Ferreira, Luiz Gama autor, leitor, editor: revisitando as Primeiras
Trovas Burlescas de 1859 e 1861. Estudos Avançados. 2019, v. 33, n. 96.)

A partir da leitura do texto e de suas reflexões,

a) liste e explique dois aspectos da relação entre origem social e formas de acesso ao mundo
das ciências e letras no período em que Gama atuou;
b) cite e analise dois significados, no contexto do Brasil do século XXI, da concessão do título
de advogado a Luiz Gama.

17. (Unicamp 2022) Na virada do século XIX para o XX, o Modernismo se constrói com base
em um conjunto de ideias que vinha transformando a cultura e a sensibilidade europeias.
Predominava o imaginário de ruptura e de libertação do passado, visto como um fardo a ser
abandonado. Essa percepção do modernismo como urgência de uma demanda de tornar-se
novo foi particularmente experimentada no Brasil.
Realizada no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, a
Semana de Arte Moderna assumiu o papel de acontecimento fundador do moderno Brasileiro.
Desde o início do século XX, porém, movimentos culturais relacionados ao advento de uma
sensibilidade modernista vinham acontecendo em diversas cidades brasileiras. Ocorre que as
dinâmicas e os ritmos culturais desses lugares não necessariamente condiziam com o perfil
urbano e industrial-tecnológico de São Paulo. A coexistência do arcaico e do moderno,

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marcando distintas temporalidades, era uma realidade na vida cultural brasileira. (...) Assim,
criar o “novo” significava construir vínculos de pertencimento com o repertório das tradições
populares. O novo jamais é inteiramente novo.

(Adaptado de M. Velloso, História e Modernismo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, pp. 20, 21,
28.)

a) As interpretações sobre o modernismo enquanto movimento cultural e artístico não raro se


concentram em pares de conceitos polarizados como tradicional/moderno ou
local/internacional. Identifique, para cada conceito indicado na tabela, um elemento presente
na imagem. Não repita elementos nas células.

Tradicional Local

Moderno Internacional

b) A obra de Ismael Nery é representativa do modernismo no Brasil. Com base na leitura do


texto e na análise da imagem, identifique e analise a distinção entre o modernismo na
Europa e no Brasil.

18. (Unicamp 2022) “E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo diante da chacina
111 presos indefesos
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos
Ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres
E todos sabem como se tratam os pretos”

(Em: Caetano Veloso e Gilberto Gil. “Haiti”. Tropicália 2, 1993).

A música denuncia o massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, na cidade de São Paulo.

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A partir da letra e dos seus conhecimentos,

a) explique por que, historicamente, a chacina do Carandiru é um crime contra os direitos


humanos, identificando o perfil das vítimas.
b) cite e explique duas mudanças políticas, entre as décadas de 1960 e 1990, em relação aos
direitos humanos no Brasil.

19. (Unicamp 2021) Em estudo amplamente divulgado pela historiografia luso-brasileira, o


historiador Charles Boxer afirmou: “entre as instituições que foram características do império
marítimo português e que ajudaram a manter unidas as suas diferentes colônias, contavam-se
o Senado da Câmara, as irmandades de caridade e as confrarias laicas”.

(Adaptado de Maria Fernanda Bicalho, “As Câmaras Municipais no Império Português: o


Exemplo do Rio de Janeiro”. Revista Brasileira de História, São Paulo: ANPUH, v. 18, n. 36, p.
252, 1998.)

A partir da leitura do texto e dos seus conhecimentos,

a) cite e explique uma função de uma das instituições citadas no texto que contribuía para a
manutenção da unidade de diferentes colônias do império marítimo português;
b) explique duas razões pelas quais a existência de quilombos no período colonial problematiza
a noção de integridade do império português.

20. (Unicamp 2021) As imagens produzidas por artistas europeus, tal como vemos na pintura
do holandês Jan Davidsz de Heem, tiveram um papel importante na construção do conceito de
exótico no imaginário da Europa na época moderna.

Naquele contexto, a pintura apresentava itens obtidos quando se exploravam e se colonizavam


países em cantos distantes do mundo. A natureza (os elementos que a representam) é, assim,
quase um estudo científico e, novamente, uma alusão à abundância obtida graças ao vitorioso
comércio holandês.
(Adaptado de Rolf Winkes. Natura Morta. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São
Paulo, 10: 145-161, 2000. p. 149.)

Os colonizadores exerceram diversas operações que levaram à configuração de um novo


universo de relações intersubjetivas de dominação entre a Europa e as demais regiões e

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populações do mundo, às quais estavam sendo atribuídas, no mesmo processo, novas


identidades geoculturais.
(Adaptado e traduzido de Anibal Quijano. Colonialismo, eurocentrismo y América Latina. In
Colonialidad del saber: eurocentrismos e ciencias sociales. Buenos Aires, CLACSO. 2005, p.
209.)

a) O exótico é estabelecido a partir de uma relação assimétrica entre universos diferentes.


Justifique por que a imagem ao lado apresentaria características “exóticas” e relacione essa
adjetivação ao pensamento colonial da época.
b) Apresente uma semelhança e uma diferença entre a experiência colonial holandesa e a
portuguesa.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]
a) A fome é ocultada da discussão por ferir os interesses da elite agroindustrial, que não
pretende resolver o problema e sim lucrar sempre. A insegurança alimentar pode ser
concebida como uma questão moral, uma vez que a fome é um sofrimento humano. Pode
ser considerada uma questão política ao atender apenas os interesses de uma pequena
parcela da população em detrimento da outra, que não tem o que comer, vale dizer que o
Estado deve atender as necessidades básicas da população.

b) Um elemento histórico está vinculado à própria colonização, uma vez que a elite branca
detentora de terras, concentrou a renda em suas mãos, explorando pessoas indígenas e
negras. Daí, o surgimento da desigualdade social impedindo que a grande maioria da
população fosse excluída de uma cidadania plena e sem acesso a uma alimentação digna.
O gráfico aponta uma insegurança alimentar moderada e grave reduziu desde 2004 até 2013
e a e a leve teve queda desde 2009 até 2013. Observa-se que a partir de 2013, ocorreu um
aumento de todos os níveis de insegurança alimentar, explicado, em parte, pela crise
internacional que começou em 2008. Entre 2017 e 2018, quando as políticas públicas foram
enfraquecidas, a insegurança alimentar grave aumentou de maneira considerável.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]


a) A questão da fome é ocultada dos debates contemporâneos em razão de expor o papel do
Estado, que deixa de cumprir parte de suas funções no tocante a assegurar condições
sociais básicas para toda a população, ao mesmo tempo que expõe a prioridade da
produção agrícola atendendo ao mercado de commodities em detrimento do mercado
doméstico de alimentos, caracterizando o privilégio do agronegócio que se põe acima das
necessidades básicas da população. Dessa forma, a ausência e/ou a ineficiência de políticas
públicas de combate à insegurança alimentar aliada à continuidade dos privilégios do
agronegócio denotam uma questão política e concomitantemente moral, haja vista que a
fome atenta contra a vida.

b) Dentre os aspectos históricos que explicam a existência da fome no Brasil, pode-se citar: a
organização fundiária no período colonial que se postergou após a independência, criando
uma estrutura de concentração de terras; a Lei de Terras de 19850 que privilegia o grande
proprietário, excluindo o acesso de pequenos agricultores; a modernização agrícola que
capitaliza a produção do campo excluindo a agricultura camponesa; a política econômica
que se alinha com a produção de commodities direcionando investimentos para a grande
propriedade. Dentre os aspectos sociais que explicam a forme no Brasil, pode-se citar: a
concentração de renda reduzindo a possibilidade de consumo para a maior parcela da
população em razão dos baixos salários; a instabilidade política que inflaciona o preço dos
alimentos reduzindo a possibilidade de acesso da população de baixa renda.
De 2004 a 2013 ocorreu queda da parcela da população em insegurança alimentar, a partir de
2013 e especialmente a partir de 2017, ocorreu aumento vertiginoso da parcela da população
em insegurança alimentar levando o país a reintegrar o Mapa da Fome. Tal fato se deu em
razão do desmonte de políticas públicas de combate à pobreza e agricultura familiar, da gestão
política que criou instabilidade econômica resultando em aumento do desemprego e inflação.

Resposta da questão 2:
[Resposta do ponto de vista das disciplinas de História e Artes]
a) Dentro de um contexto – que ganhou força no século XIX – reforçado pelas ideias do
Darwinismo Social, que categoriza das “raças”, classificando-as da mais desenvolvida para a
menos desenvolvida, expor os indígenas em uma espécie de zoológico humano ajuda a
afirmar a ideia de inferioridade e submissão dos índios aos brancos, além de qualificar como
exótico e absurdo hábitos da tradição indígena, como a antropofagia.

b) A contradição se identifica no fato de que na imagem o botocudo é apresentado como


selvagem e violento, mas no excerto fica claro que os indígenas submetidos ao zoológico
humano tentaram fugir por sentir medo dos brancos. Logo, podemos concluir que, na
realidade, eram os brancos que empregavam práticas violentas contra os indígenas, apesar

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de esses últimos serem considerados selvagens.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Sociologia]


a) A exposição e “estudo” de indígenas constituíam práticas comuns ao longo do século XIX.
Essas práticas tinham como base ideias de teorias como o Darwinismo social e a
antropologia evolucionista. Nesta perspectiva, todos os povos humanos passariam por
estágios evolutivos similares, do mais primitivo ao mais complexo, sendo este último
identificado aos povos europeus. Assim, capturar e estudar os chamados “povos primitivos”
era visto como uma forma de estudar o passado da humanidade. Estas ideias também se
associam fortemente às práticas colonialistas, justificando a exploração dos povos indígenas
e de suas terras.

b) Na charge, os Botocudos são representados como selvagens violentos e arredios. O trecho


deixa evidente, no entanto, que os brancos de origem europeia capturaram violentamente os
indígenas, os retiraram à força de suas terras e os expuseram a uma condição da qual queriam
fugir. Estes são, portanto, os verdadeiros atos violentos, condizentes com a mentalidade
evolucionista do século XIX.

Resposta da questão 3:
[D]

A partir do fim da Guerra do Paraguai, os militares, considerando-se importantes para o país,


passaram a exigir do Governo melhorias com relação aos soldos e maior participação política.
No entanto, d. Pedro II não cedeu aos seus anseios, o que abriu caminho para um embate
entre o Imperador e o Exército. Tal embate fez com que ideias abolicionistas e republicanas
ganhassem força no Exército. Além disso, tendo em vista a vitória da Tríplice Entente, a
circulação na Bacia do Rio da Prata se ampliou para Brasil, Argentina e Uruguai.

Resposta da questão 4:
[A]

Boa parte da malha ferroviária brasileira se expandiu ao longo do Segundo Reinado a partir da
necessidade de escoamento da produção cafeeira, carro-chefe da economia do país.

Resposta da questão 5:
[C]

A Reforma Urbana, promovida pela Prefeitura, a partir de um pedido do Presidente da


República, e posta em prática pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, tinha como um dos
objetivos o “bota-abaixo”, processo de derrubada dos cortiços do Centro da cidade para o
alargamento das ruas, visando a melhoria visual e de circulação na cidade.

Resposta da questão 6:
[E]

A charge chama a atenção para a alta inflacionária no governo de João Goulart (1963-1964).
Tal alta, que é caracterizada pelo aumento generalizado dos preços, foi responsável por
diminuir o poder de compra da população.

Resposta da questão 7:
[B]

A partir da pressão inglesa, que aumentou a partir dos anos 1810 e levou, inclusive, à
aprovação da lei Bill Alberdeen (1845), o tráfico negreiro com destino à América começou a
diminuir consideravelmente.

Resposta da questão 8:
[A]

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Foi comum, nas Capitanias Hereditárias, que a ocupação se acentuasse apenas nas áreas
litorâneas, destinadas à produção econômica. No interior, grandes áreas foram pouco
povoadas.

Resposta da questão 9:
[C]

Desde o estabelecimento das Capitanias Hereditárias, problemas como a grande distância


entre o interior e o litoral e a dificuldade de comunicação, tanto interna, quanto externa, se
fizeram presentes na colonização portuguesa no Brasil. Por isso, dentre outras coisas, as
Câmaras Municipais ganharam espaço na Colônia.

Resposta da questão 10:


[B]

O excerto enfatiza que os indígenas, ao trabalhar na retirada do pau-brasil através do


escambo, acabaram por assimilar técnicas europeias de utilização de ferramentas, o que
acabou por enriquecer a cultura nativa.

Resposta da questão 11:


[C]

Em especial durante o governo de Maurício de Nassau, artistas foram incentivados a vir para a
Colônia, o que provocou um incremento cultural no Brasil e produziu importante acervo sobre o
período colonial da nossa história.

Resposta da questão 12:


[D]

O manifesto de d. Pedro foi escrito no contexto da Revolução Constitucionalista do Porto, que


abriu caminho para o embate entre as Cortes Revolucionárias e a Colônia. Nele, o então
Príncipe Regente identifica que o exclusivismo comercial português sobre as riquezas
brasileiras prejudicava sobremaneira a economia colonial, atrapalhando o seu pleno
desenvolvimento.

Resposta da questão 13:


a) Desde o período Pré-colonial, 1500-1530, a Mata Atlântica já foi atacada por uma
economia predatória do pau-brasil. A partir da colonização efetivada pela implantação das
Capitanias Hereditárias em meados do século XVI, os colonizadores concentraram no litoral,
região da Mata Atlântica, intensificando o desmatamento. As atividades econômicas ligadas
ao açúcar, tabaco e o café contribuíram para o desmatamento.

b) A criação do SUDAM, em 1966, ajudou a impulsionar a destruição da Floresta Amazônica. O


regime militar facilitou o desmatamento. O desenvolvimento regional buscava atrair
investimentos nacionais e internacionais através de projetos como a Zona Franca de Manaus e
Jari. A extração de minérios com empresas e garimpos clandestinos, a exploração da flora e da
fauna atraíram pessoas para a região norte.

Resposta da questão 14:


a) Na comemoração do Centenário da independência, 1922, o rádio tipificava a
modernidade tecnológica com o qual a política do café com leite, que governava o país,
tentava se associar. O rádio também representava uma ferramenta política para propagar o
ideário da elite oligárquica.

b) Vargas, governou o Brasil entre 1930-1945, centralizou o poder em suas mãos, aumentou o
poder do Estado que vai interferir nos diversos aspectos da vida social, criou a CLT, a
legislação trabalhista, aproximou o Estado e o trabalhador dentro de um discurso populista.
Dentro da ditadura do Estado Novo, 1937-1945, foi criado a DIP, departamento de imprensa e

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propaganda, e o rádio era uma ferramenta fundamental de propagar a ideia do governo


populista e nacionalista. Também foi criado um programa de rádio chamado a Hora do Brasil,
cuja proposta era mostrar os feitos do governo. O rádio contribuiu muito para construir a ideia
de Vargas como o Pai dos Pobres.

Resposta da questão 15:


a) O texto critica a generalização na análise das populações indígenas brasileiras, citando,
como exemplo, a definição das nomenclaturas. Uma mesma nomenclatura era usada para
identificar grupos indígenas com características bastante diferentes.

b) A partir da ideia de formação de uma identidade nacional também a partir do passado


indígena, a figura do índio foi romantizada, surgindo, por exemplo, a ideia do bom selvagem,
aquele que era ordeiro, valente e corajoso. Características europeias brancas foram
associadas aos índios, modificando os aspectos culturais indígenas nos livros típicos do
Romantismo brasileiro do século XIX.

Resposta da questão 16:


a) Luís Gama atuou, basicamente, no período do Segundo Reinado. Apesar da existência
de algumas leis abolicionistas – Bill Alberdeen, Eusébio de Queiróz, Ventre Livre,
Sexagenários – o acesso da população negra à educação – em especial da população
escrava – era praticamente nulo. Tanto que Gama, vendido pelo próprio pai como escravo
aos 10 anos, só aprendeu a ler e a escrever depois de liberto. O próprio fato de ter estudado
Direito foi uma exceção no Brasil daquele período. A discriminação racial e social, inclusive,
o impediu, à época, de receber o título de Advogado.

b) Podemos citar uma reinterpretação do papel histórico dos negros na luta pelo abolicionismo
– além, evidentemente, de uma reparação histórica à figura de Luís Gama, em específico,
pela sua luta pelos negros no Brasil.

Resposta da questão 17:


a) Teremos:

Tradicional Local
Podemos citar as representações Podemos citar a imagem do Pão de Açúcar
arquitetônicas que rodeiam a figura central, que, inclusive, “beija” a figura central.
em especial à esquerda.
Moderno Internacional
Dentro do conceito de incorporar elementos Podemos citar a inclusão da Torre Eiffel,
novos àqueles já estabelecidos, típico do ponto turístico francês, à obra.
Modernismo, podemos citar a influência
cubista do quadro.

b) No Modernismo europeu, a ênfase foi, em especial, na formação de um movimento


vanguardista de fato, que rompeu com os aspectos tradicionais da arte e soube incluir
elementos novos, ajudando a impactar muitos outros estilos artísticos. No caso do Modernismo
no Brasil, houve uma mistura entre elementos culturais e/ou sociais tradicionais do país – como
os elementos folclóricos – com elementos oriundos de influências externas, como o cubismo.

Resposta da questão 18:


a) A própria canção traz o perfil das vítimas do massacre do Carandiru: pretos, mulatos,
mestiços e pobres (brancos e negros). São as chamadas populações periféricas,
historicamente excluídas econômico e socialmente no Brasil. Foi um crime contra os Direitos
Humanos por isso e, também, porque presos – logo, sob a tutela do Estado – foram mortos
por agentes da Lei.

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b) Podemos citar que nas décadas de 1960 e 1970 houve um recrudescimento do desrespeito
aos Direitos Humanos no Brasil, amparado pela Lei de Segurança Nacional e pelo AI-5,
principalmente. Já no fim da década de 1980 e na década de 1990 houve uma ampliação do
acesso e do respeito aos Direitos Humanos, em especial por conta da Constituição Cidadã de
1988.

Resposta da questão 19:


a) Podemos citar as Câmaras Municipais, comandadas pelos homens-bons. A partir da
proeminência da elite local, as Câmaras Municipais auxiliavam na conexão entre as vilas –
em geral no interior da Colônia – e a autoridade colonial, contribuindo, assim, para a
manutenção da unidade colonial portuguesa.

b) Basicamente, as duas razões foram que (1) a escravidão africana não esteve presente em
todas as colônias portuguesas e que (2) a existência de quilombos denota revolta, e nem em
todas as possessões portuguesas ocorreram revoltas escravas.

Resposta da questão 20:


a) Podemos identificar a “relação assimétrica” citada no comando da questão no fato de que
boa parte da natureza brasileira – incluindo animais e plantas – era desconhecida na
Europa. Na imagem que acompanha o enunciado vemos aves e frutos desconhecidos dos
holandeses. Daí a classificação dos mesmos como exóticos. Quanto a relação entre essa
classificação e o pensamento colonial da época, podemos identificá-la no fato de que havia,
no exercício da colonização, exaltação e valorização da dita exuberância da natureza
brasileira, o que ajudava a valorizar o território colonial.

b) Podemos citar como semelhança o uso das práticas mercantilistas tanto por Portugal quanto
pela Holanda. E podemos citar como diferença o fato de que, no caso holandês, havia a
proeminência do setor privado – materializado na formação das CIA’s de Comércio –, enquanto
no caso português havia a proeminência da presença do Estado na colonização.

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 26/11/2023 às 10:17


Nome do arquivo: Revisão Famerp e Unicamp 2º fase

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............220562.....Média.............História..........Unicamp/2023......................Analítica

2.............205103.....Elevada.........História..........Unicamp/2022......................Analítica

3.............222980.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

4.............222989.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

5.............222982.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

6.............222984.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

7.............222979.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

8.............222978.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

9.............222977.....Baixa.............História..........Famerp/2023........................Múltipla escolha

10...........206394.....Baixa.............História..........Famerp/2022........................Múltipla escolha

11...........206395.....Baixa.............História..........Famerp/2022........................Múltipla escolha

12...........206397.....Baixa.............História..........Famerp/2022........................Múltipla escolha

13...........220570.....Média.............História..........Unicamp/2023......................Analítica

14...........220573.....Média.............História..........Unicamp/2023......................Analítica

15...........205108.....Média.............História..........Unicamp/2022......................Analítica

16...........205109.....Baixa.............História..........Unicamp/2022......................Analítica

17...........205102.....Média.............História..........Unicamp/2022......................Analítica

18...........205111.....Média.............História..........Unicamp/2022......................Analítica

19...........197608.....Média.............História..........Unicamp/2021......................Analítica

20...........197579.....Média.............História..........Unicamp/2021......................Analítica

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