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Complexo Escolar Privado Pitabel

Grupo Pitabel

Tema: O Papel da Colonização e a Expansão Poderio Europeu

Grupo: 1

Integrantes do Grupo

Eliane Castro – Nº05


Flávio Franco – Nº07
Letícia Faria – Nº12
Paula Marlene – Nº15
Vitoria Rocha – Nº16

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Docente
Índice

Introdução………………………………………………………………2
Desenvolvimento………………………………………………………3/4
O Tempo dos impérios………………………………………………..5
O Congresso de Berlim……………………………………………….5
O Enriquecimento da Europa……………………………………….6
Investimento ultramarino…………………………………………...6
Mudando de escala de análise………………………………………6/7
Conclusão………………………………………………………………8
Agradecimento………………………………………………………...9
Referência………………………………………………………………10

1
Introdução

É com muito prazer que apresentamos este trabalho onde abordaremos temas
concernente ao desenvolvimento económico social.

Foi nos dado a oportunidade de fazer uma investigação científica com o tema o
papel da colonização e a expansão do poderio europeu onde falaremos do congresso
de Berlim, o comércio mundial, o enriquecimento da Europa, falaremos também do
investimentos ultramarino, a emigração europeia para o ultramar. Colonialismo é a
política de exercer o controle ou a autoridade...

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A primeira europeização do Mundo inicia-se com as descobertas de Portugal e
Espanha, lideraram inicialmente a expansão marítima, sendo depois seguidos por
outros países europeus, com a preponderância da Inglaterra.

Profundas mutações vão ocorrer em todos os continentes como resultado da


generalização das relações coloniais. Com efeito, o mundo extra-europeu vai ser
profundamente marcado pela difusão das técnicas e pelas trocas culturais, embora
de formas diversas.

A acumulação de capital proporcionada pelo quase monopólio do comércio e pela


exploração das riquezas dos territórios conquistados vai permitir à Europa
enriquecida aproveitar os inventos dos cientistas da época, desenvolvendo novas
tecnologias que vão revolucionar a indústria.

No decorrer do século XIX, vai ocorrer a segunda europeização, como consequência


da Revolução Industrial e como reflexo geográfico das mutações técnicas que têm
lugar na Europa. A europeização do Mundo vai ter agora um carácter diferente,
contribuindo para a ruína das produções artesanais do mundo exterior. Com efeito,
o crescimento da indústria faz-se em detrimento dos sectores tradicionais, primeiro
nos países europeus e depois no mundo extra-europeu.

A expansão do comércio e do colonialismo, impulsionada pela rivalidade entre as


grandes potências, e os primeiros passos na industrialização fora da Europa e da
América contribuíram para a transformação social na África, Asia e América
Latina.
Este processo de expansão, liderado inicialmente pela Inglaterra, posteriormente
acompanhada pela França, Alemanha e Flandres, proporcionou à Europa a
supremacia a nível mundial.
A característica fundamental das relações comerciais durante o século XIX foi a
emergência da economia mundial. As maiores potências da Europa criaram
impérios que se estenderam muito além das suas fronteiras. Esses vastos
territórios, além de lhes conferirem poder, desempenhavam simultaneamente duas
funções: fornecer matérias-primas para as suas indústrias e garantir novos
mercados para os produtos acabados, uma vez que os mercados nacionais tendiam
a ficar saturados.

Desenvolve-se então o imperialismo e em poucas décadas a Europa controla a


quase totalidade do planeta. O comércio mundial cresce continuamente.

A expansão do comércio mundial aparece como o motor do crescimento


industrial da Grã-Bretanha e dos outros países europeus e, posteriormente,
dos Estados Unidos.

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A intensificação do desenvolvimento das trocas não abrange apenas
mercadorias, como já foi referido. Assim, entre finais do século XIX e início
do século XX, tiveram lugar numerosos fluxos migratórios, da Europa,
sobretudo, para os Estados Uni-dos, e também para a América Latina. Os
emigrantes eram atraídos por oportunidades de emprego e pela oferta de
apoio financeiro por parte de companhias americanas de caminhos-de-ferro e
de donos de fábricas. Entre 1880 e 1920, mais de 23 milhões de emigrantes
europeus instalaram-se nos Estados Unidos.
Ao crescente fluxo de bens e emigrantes junta-se, a partir de meados do
século XIX, a exportação de capitais. A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha
eram os principais exportadores de capital, sendo as poupanças britânicas em
grande parte dirigidas para países fora da Europa. O comércio com o resto do
Mundo, e nalguns casos o investimento e a fixação de populações, levou à difusão
do estilo de vida europeu.

Alguns países europeus, sobretudo Itália, Rússia e países escandinavos, também


beneficiaram desses investimentos, que foram apoiar os respectivos processos de
industrialização.

A comunidade económica integrada em que o Mundo se tornara no início do século


XX foi sobretudo um processo que fortaleceu o poder económico das economias
avançadas. Mas a colonização subverteu completamente as estruturas eco-nómicas
de produção e de consumo em todos os continentes, submetendo-as à lógica da
divisão internacional do trabalho em favor das metrópoles, não obstante nestas
perdurem enormes desigualdades sociais.

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O tempo dos impérios

O primeiro Sistema-Mundo que emerge no fim do século XIX é planetário e


caracteriza-se pela luta dos impérios. Para ser poderoso, cumpre dominar vastos
territórios, submeter e controlar numerosas populações, ser capaz de extrair
recursos para favorecer a acumulação no centro. No século XIX o modelo ainda é a
Inglaterra. A França e a Alemanha procuram inspirar-se nela. A Rússia, imenso
império continental euro-asiático, completa as conquistas da África Central. O
Império Austro-Húngaro e o Império Otomano ainda pesam sobre a Europa
danubiana, os Balcãs e o Mediterrâneo Oriental. Os Estados Unidos controlam a
América do Norte. O Japão impõe se cada vez mais na Ásia Oriental.

O Congresso de Berlim

Quanto à Africa, o Congresso de Berlim desenhou um novo mapa político,


repartindo a régua e esquadro" os territórios africanos pelas potências europeias,
sem qualquer preocupação com os povos e as civilizações, e marcou o ponto e
arranque para novas tensões. Muitos dos contos que varreram o continente
africano após descolonização estão relacionados com as fronteiras arbitrárias
herdadas do Congresso de Berlim.

As consequências do expansionismo europeu são enormes e originaram profundas


transformações, com consequências negativas para o mundo extra-europeu. Se até
ao séc. XIX existiam diferenças entre a Ásia, a América Latina e a África, a partir
daí todo mundo tropical passa à categoria de nações subdesenvolvidas.

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O Enriquecimento da Europa

O volume do comércio internacional foi multiplicado por 7 entre 1860 e 1913 e por
3 entre 1880 e 1913.

A redução de barreiras alfandegárias e do custo dos transportes, a extensão das


novas tecnologias e o desenvolvimento das produções nacionais levaram a este
avanço formidável do comércio internacional. E este último, por seu lado, foi um
dos elementos motores do enriquecimento espectacular da Europa nos fins do
século XIX.

É sobretudo a dependência crescente em relação a produtos alimentares que


explica o forte crescimento das trocas internacionais (comércio de trigo, de produtos
animais e tropicais). No interior da Europa trocam-se produtos manufacturados.

Investimento ultramarino

"Até 1880, o investimento ultramarino consistia principalmente em empréstimos


a governos e financiamento para a construção de caminhos-de-ferro: mais de 40%
dos títulos ultramarinos comprados por investidores britânicos entre 1865 e 1914
destinavam-se a financiar companhias de caminhos-de-ferro no estrangeiro.

O investimento ultramarino britânico neste período estava na sua maioria


concentrado nas regiões temperadas de fixação recente - Estados Unidos, Sul da
América Latina, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Cerca de 40% deste
investimento podia ser considerado investimento directo, pois envolvia um controlo
de gestão.

Mudando de escala de análise

Em 1920, o economista Keynes traçou um quadro notável de como era a vida de


Londres em vésperas da Primeira Guerra Mundial:

"O habitante de Londres, enquanto tomava o seu chá matinal na cama, podia
encomendar por telefone produtos do Mundo inteiro e nas quantidades desejadas, e
contar com a rápida entrega à sua porta; podia simultaneamente, e do mesmo
modo, investir a sua riqueza em recursos naturais e novas empresas em qualquer
canto do Mundo, e participar, sem trabalho ou mesmo incómodo, nos seus futuros
rendimentos e benefícios.

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Podia também garantir imediatamente, se assim o desejasse, meio de transporte
económico e confortável para qualquer país ou clima. Podia enviar o seu empregado
à sucursal bancária mais próxima para levantar a soma de metais preciosos que lhe
conviesse, e então partir para qualquer destino no estrangeiro, sem qualquer
conhecimento da sua religião, língua ou costumes, dada a sua manifesta riqueza
pessoal, e ficaria bastante ofendido e surpreendido à mínima interferência. Mas,
mais importante que isso, encarava o estado dos seus negócios como normal, certo e
permanente, sem considerar novos progressos, e qualquer desvio como aberrante,
escandaloso e evitável."

Mais ou menos na mesma época, um homem de negócios inglês, Seebohm


Rowntree, calculou que 31% da população de York vivia em estado de pobreza
primária. E para se manter acima deste limiar de pobreza primária, a pessoa tinha
de estar "preparada para se abster de cerveja e do tabaco, negar dinheiro à mulher
para roupas novas ou aos filhos para brinquedos e guloseimas, nunca gastar um
tostão em passagens de comboio ou carruagem, nunca viajar pelo país (salvo a pé),
nunca adquirir um jornal de meio tostão ou gastar um tostão na compra de um
bilhete para um espectáculo”.

7
Conclusão

A colonização e a expansão do poderio europeu tiveram um papel muito


importante na história! Os países europeus buscavam conquistar novas terras,
recursos naturais e rotas comerciais. Eles estabeleceram colônias em várias partes
do mundo, como as Américas, África e Ásia. Isso permitiu que eles dominassem e
explorassem as populações nativas, além de impor seus sistemas políticos e
econômicos. Essa expansão europeia teve um impacto profundo nas culturas,
economias e relações internacionais dessas regiões. É um assunto fascinante para
aprender mais sobre a história do nosso mundo.

8
Agradecimento

“Quando trabalhamos unidos, com empenho e deidicação, o sucesso é só uma


questão de tempo.”

-Grupo 1

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Referência

Livro do aluno da 12ª Classe de Desenvolvimento Econômico e Social

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