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Juízes 7.

16-20

Introdução: Talvez já tenha se perguntado por que tem lutado, mas ainda não conseguiu vencer. Está cansado de lutar,
então lute não com suas forças e sim com as armas de Deus.
Com Gideão aprendemos que é preciso haver coragem, disposição e organização. Antes de ir para a Luta contra os
midianitas (o pior e mais cruel exército da época) com apenas 300 homens escolhidos por Deus. Duas vezes Gideão
perguntou quem queria voltar pra trás por medo e vários retornaram, depois fez o teste à beira do rio para ver quem
estava despreparado baixando a guarda ao beber água.
Além disso, nesta luta ficou clara a ação Divina, pois trezentos homens não poderiam vencer 22 mil, mas o Senhor
confundiu os inimigos e eles mesmos se destruíram (v.22).

Como me preparar para as lutas?


As armas dessa batalha foram: um cântaro, uma trombeta e uma tocha de fogo (v.16). Vamos aprender como lutar
com estas armas:

1- Quebre o Cântaro: v.19


Ao quebrar o cântaro, um grande estrondo houve no chão e assustou os midianitas. O cântaro escondia uma tocha
dentro e ao ser quebrado a tocha foi exposta para iluminar. Muitas vezes o cântaro esconde a nossa luz, por isso
precisa ser quebrado.
Quebrar o cântaro significa negar a si mesmo como Jesus ordenou (Marcos 8.34). Para vencer é preciso renúncia,
resignação, abstinência principalmente do pecado e dos prazeres e egoísmo da carne, como a vaidade, por exemplo.

2- Toque a trombeta: v.18


A trombeta era de um chifre de carneiro. Ao tocar a trombeta, em três grupos, cem de cada vez, eles se revezaram
para não se cansar e mantiveram o sonido por muito tempo ecoando no vale onde estavam os inimigos.
Tocar a trombeta significa testemunhar de Jesus e não ter vergonha de anunciar o evangelho como Jesus disse para
não nos envergonharmos (Marcos 8.38). A Igreja precisa se unir para manter o som da trombeta ecoando no mundo.
Ao tocar a trombeta anunciamos a Cristo, como Gideão mandou que gritassem: “pelo Senhor e por Gideão!” (v.18 e
20), precisamos lutar pela Igreja de Cristo.

3- Erga a Tocha: v.20


A tocha serviu para iluminar o caminho do exército e confundir a visão dos inimigos pensando que havia muito mais
homens ao alto da colina.
Nossa tocha é a Palavra de Deus que nos ilumina e nos faz ser fortes diante do inimigo (Salmos 119.105 e Mateus
4.1-11).
Jesus disse que não devemos esconder a nossa luz e sim mostrá-la ao mundo (Mateus 5.14-16). A chama do Espírito
Santo não pode se apagar na vida do cristão.

Deus te dará a Vitória!

CONCLUSÃO: II Coríntios 10.4,5


Para Vencer é preciso saber como lutar, não lutar da nossa maneira, mas com a força e a forma de Deus para nos dar a
vitória é a melhor forma.
Também aprendemos sobre unidade, porque Gideão mandou todos os 300 fazerem tudo juntos para haver união e
força.
Gideão ensinou sobre liderança porque mandou o povo olhar para ele e fazer igual (v.17).

TROMBETAS, CÂNTAROS VAZIOS E TOCHAS


Texto Bíblico: Juízes 7:16, 19-20 RA
“Então, repartiu os trezentos homens em três companhias e deu-lhes, a cada um nas suas mãos, trombetas e cântaros
vazios, com tochas neles… Chegou, pois, Gideão e os cem homens que com ele iam às imediações do arraial, ao
princípio da vigília média, havendo-se pouco tempo antes trocado as guardas; e tocaram as trombetas e quebraram os
cântaros que traziam nas mãos. Assim, tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e
seguravam na mão esquerda as tochas e na mão direita, as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo
SENHOR e por Gideão!”
INTRODUÇÃO:
Algo de maravilhoso que encontramos na Bíblia é que as grandes vitórias não se deram pela força do braço ou pela
eficácia das armas de guerra. Deus deu ao seu povo estratégias simples para que a glória da conquista fosse dada
somente a Ele. Além de simples, as estratégias revelam virtudes através das quais o Senhor se move entre o seu povo.
Estejamos atentos ao significado que cada elemento nos apresenta nesta ocasião.
1. Trombetas
Trezentos homens de Israel estavam se preparando para enfrentar uma multidão de midianitas, amalequitas e todos os
povos do Oriente que cobriam o vale como gafanhotos em multidão. Seus camelos eram em multidão inumerável
como areia que há na praia do mar (Juízes 7:12). Na verdade, tratava-se de uma missão impossível, pelo menos, aos
homens. Mas cada soldado é desafiado a levar consigo uma trombeta. As trombetas eram chifres de boi ou de
carneiro (em heb. shofaroth). A trombeta estava ligada à proclamação de um novo tempo ou a um chamado ao
ajuntamento. Ao som das trombetas definiria-se o fim de um domínio maligno e o estabelecimento do reino do
Senhor. O som daqueles shofares, todos tocando ao mesmo tempo, certamente produziu em cada guerreiro um grande
despertar de fé, manifesto através de uma convicção de que o Senhor agiria ali de uma forma sobrenatural. O som da
trombeta precisa ser ouvido no nosso interior. Quando nos expomos às promessas divinas, seja por qual meio for,
leitura da Palavra, cânticos, exortação, enfim, há de se fazer ouvir internamente alguma coisa que determine o fim da
postura de incredulidade ou de subjugação, para um anseio de liberdade e novos posicionamentos em Deus. É
justamente essa mudança de postura interior, invisível mas real, que o levará a enfrentar e vencer a multidão de
midianitas e amalequitas que tentam lhe oprimir.
2. Cântaros Vazios
Os cântaros vazios faziam parte da estratégia divina para vencer os inimigos.Precisavam estar vazios para conterem
as tochas que deviam permanecer escondidas até o momento certo. O ataque seria de surpresa, portanto, as luzes não
podiam ser vistas aproximando-se do arraial inimigo antes do tempo. Daí a necessidade de cântaros vazios que
escondessem as tochas. No devido tempo, porém, eles deveriam ser quebrados para que a luz se tornasse visível a
todos. A interpretação é quase que óbvia. Nós devemos ser cântaros vazios que comportam a luz de Deus. Cântaros
que transportam Deus, que escondem a Palavra no coração para não pecar contra Ele (Salmo 119:11). Mas também,
cântaros cuja maior missão não é a de conservar-se ou perpetuar-se, mas, de quebrar-se para que o mais importante
seja visto por todos, a luz divina. Cântaros que não querem se quebrantar assemelham-se aos que foram mencionados
por Jesus: “Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará.” (Lucas 17:33 RA) Perder
a vida voluntariamente significa morrer para as suas próprias ambições egoístas e terrenas a fim de abrir-se para
novas motivações, as do Reino do Senhor, muito mais elevadas e sublimes. É entrar pelo caminho do perdão em
substituição à vingança, é comungar com o arrependimento em vez da obstinação. É morrer para si e viver para Deus.
Estar disposto a quebrar-se é o mesmo que dizer que o mais importante não são os seus sonhos pessoais, ou a sua
opinião, ou os seus direitos. E quando isso acontece (na verdade, só quando isso acontece) é que temos como revelar
o que realmente temos de melhor no oculto da nossa relação com Deus.
3. Tochas
Como já dissemos, as tochas eram levadas dentro dos cântaros, revelando-se somente na hora em que estes fossem
quebrados. O som das trombetas, a quebra dos cântaros e a luz das tochas, trabalhando em conjunto, confundiu os
adversários que começaram a digladiar-se mutuamente. Há uma passagem que nos admoesta a verificar que tipo de
luz é a que realmente temos: “São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo
será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas. Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam
trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a
candeia quando te ilumina em plena luz.” (Lucas 11:34-36 RA). A passagem nos adverte acerca de como vemos as
coisas. Por exemplo: Se olhamos as pessoas com olhar de julgamento, de cobiça, de interesses egoístas, de forma
rancorosa, odiosa, etc, estamos manifestando trevas em vez de luz. Nessas condições, na quebra dos cântaros a única
coisa a se perceber será a tragédia de uma vida que se encheu de tudo o que não é luz. O cântaro se quebra na hora da
crise, do desemprego, da perseguição, dos momentos difíceis. O que as pessoas verão em você nessas ocasiões de
prova: Trevas ou Luz?
CONCLUSÃO
De coisas simples se faz uma grande conquista. De virtudes singelezas, também. Apenas revendo: a trombeta
representa uma nova tomada de posição interior ou uma proclamação que você faz a você mesmo acerca de como
lidará com todas as situações a partir daquele momento. O cântaro representa sua própria vida que transporta a glória
de Deus, sempre disposto a se quebrar em vez de se auto-preservar, por amor a Deus e aos Seus interesses.
A tocha, enfim, representa a luz divina, que se intensifica na medida em que os valores cristãos são absorvidos e
vividos na prática.
ALGUNS PRINCÍPIOS QUE PRECISAM SER COLOCADOS EM PRÁTICA, PARA SERMOS VITORIOSOS NA
BATALHA II
JZ 7.16SESS.

José Antônio Corrêa

INTRODUÇÃO:

1. Vimos no estudo anterior alguns princípios que se observados de forma correta, nos tornam vitoriosos na batalha
espiritual. Foram eles:
a) Eliminar o excesso de contingentes, uma vez que há crentes que ao invés de ajudar, até atrapalham.
b) Estar atentos à revelação de Deus, e permanecer em submissão à liderança espiritual da qual fazemos parte.
c) Saber que o vencedor da batalha é o Senhor e não nós.
2. Uma das coisas mais importantes na narrativa do texto, é que o povo não usou sequer uma arma de guerra. Seus
estranhos instrumentos de guerra foram: Uma trombeta, um cântaro e uma tocha. Nesta noite queremos trazer aos
irmãos uma mensagem figurativa, usando estes instrumentos de guerra para figurar o crente alerta (trombeta), o
crente desgarrado de seu ego (cântaro vazio), o crente humilhado pelo Senhor (cântaro quebrado), e Espírito Santo
que é o guia do filho de Deus (tocha acesa).

I. "TROMBETA" - REPRESENTA O CRENTE ALERTA

1. Uma das funções da trombeta era alertar o povo de Deus quando a cidade estava ameaçada pela invasão do
inimigo. Havia os "vigias" que colocados em postos de guarda, ao perceberem a aproximação do inimigo, tocavam
suas trombetas avisando o perigo iminente.
2. No exemplo citado os soldados precisavam estar atentos, alertas ao toque da trombeta de Gideão, Vs. 18, "Tocando
eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e
direis: Espada do Senhor, e de Gideão". O toque simultâneo era um aviso a que todos estivessem preparados para a
batalha.
3. Assim como as trombetas eram uma sinal de alerta, promovendo a vigilância e atenção dos guerreiros, o crente
também deve ser vigilante em sua vida cristã, e ser também um sinal de vigilância para o seu irmão na fé. Quais
seriam os pontos essenciais a detectar em um processo de vigilância?
a) Precisamos vigiar para não sermos tragados pela tentação, Mt 14.38, "Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
b) Precisamos vigiar para não sermos apanhados desprevenidos por ocasião da segunda vinda do Senhor, Mt 24.42,
"Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".
c) Precisamos vigiar em relação aos falsos obreiros, At 20.28-31, "28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre
que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio
sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão
ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os
discípulos após si. 31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar
com lágrimas a cada um de vós".
d) Precisamos vigiar também as ações de nosso principal inimigo, Satanás, 1Pe 5.8, "Sede sóbrios; vigiai; porque o
diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar".
e) Precisamos vigiar contra o pecado, 1Co 15.34, "Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o
conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa".
3. Resumindo, o crente deve estar sempre em estado de alerta e vigilância máxima, pois se assim não proceder poder
ser tragado pelas artimanhas do inimigo.

II. "CÂNTAROS VAZIOS" - REPRESENTA O CRENTE QUE DOMINOU SEU EGO, O CRENTE SEM
ORGULHO E SOBERBA.

1. Como estamos falando de símbolos, de figuras representativas, o que representa para nós o "cântaro vazio"? Uma
das coisas que pode representar é que o crente deve esvaziar-se de seu ego, de si mesmo, para poder ser usado com
poder pelo seu Senhor.
2. Muitas vezes, observamos a falta de ação de Deus no meio de sua Igreja, porque os filhos de Deus se acham
"ensimesmados", "cheios de si mesmos", "orgulhosos", "prepotentes", etc. Enquanto não formos esvaziados pela ação
de Deus em nossos corações, continuaremos carentes do poder e da manifestação de Deus. Vejamos o que nos diz a
Palavra de Deus sobre este tema:
a) Temos o exemplo de Jesus, Fp 2.5-7, "5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em
Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".
b) Paulo alerta ao jovem Timóteo sobre esta característica evidente nos homens dos últimos tempos, 2Tm 3.2,
"Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e
mães, ingratos, profanos".
3. Vimos dois exemplos, um negativo característico nos homens sem Deus e um positivo, visto no Filho de Deus. É
necessário fazer em nós uma avaliação, para sabermos se estamos vivendo como os homens dos últimos tempos, ou
estamos tomando como exemplo a abnegação de Jesus.
4. Quando Paulo fala que Cristo "esvaziou-se a si mesmo", ele utiliza o verbo grego "kenow" - "kenoo", que significa
"tornar-se sem efeito", "anular-se", "privar-se de". Este deve ser o comportamento do crente verdadeiro. Isto nos
sugere que precisamos anular nosso maior inimigo, o "nosso ego", Fp 2.4, "Não tenha cada um em vista o que é
propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros".
5. Se procedermos ao esvaziamento de nosso ego, certamente nossos irmãos serão valorizados, e consequentemente
seremos valorizados em nossa vida cristã.

CONCLUSÃO
1. Vimos no presente capítulo que precisamos ser:
a) "Crentes trombetas", nos mantendo sempre alertas com verdadeiros soldados do Senhor.
b) "Cântaros vazios", nos esvaziando de nosso egoísmo, cultivando a humildade para podermos ser úteis para Deus.
2. Vamos nos enquadrar nas verdades que representam estas figuras!
A derrota dos midianitas
Vimos na postagem anterior que Gideão, voltou para o acampamento israelita todo animado e convocou rapidamente
seus homens para a peleja…
Chegou o dia da grande batalha…
– Levantem-se! O SENHOR Deus entregou o exército dos midianitas nas mãos de vocês!
– VIVA!
– Vou separá-los em três companhias de cem e entregarei a cada um de vocês trombetas e cântaros com tochas
acesas dentro.
– Perdão seu Gideão, mas se nos permite dizer algo?
– Sim digam…
– O exercito dos midianitas tem espadas, escudos, lanças e inumeráveis camelos, lembrando que o seu exercito era
composto por 135.000 soldados, certo?
– Sim, prossigam…
– Agora você está dizendo que cada um de nossos 300 soldados vai atacá-los com 01 buzina, 01 cântaro e 01 tocha
acesa? É isso?
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido na redução das forças militares de Israel…
Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: “A minha própria
mão me livrou”…
E agora usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, fará a pequena banda de israelitas
vencer o exército dos midianitas.
Até hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição…
Confiam em números, achando que grandes multidões são evidência da aprovação de Deus…
Dependem de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar seus milagres…
E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes feitos de homens.
– Não se preocupem, confiem em Deus. Nós vamos agora para o acampamento dos midianitas.
Tem coisas que Deus faz que aos olhos do mundo parecem loucura, mas para os que creem é poder de Deus…
– Agora, quero que todos vocês prestem muita atenção! Quando eu chegar à extremidade do acampamento deles,
quero que façam tudo o que eu fizer. Isso é muito importante, certo?
– CERTOOOO!
– Quando eu e o meu grupo tocarmos as cornetas, então vocês, que estarão cercando o acampamento, também
tocarão as suas cornetas e gritarão bem alto a seguinte frase… “Pelo SENHOR e por Gideão!”
– PELO SENHOR E POR GIDEÃO!
– Isso mesmo!
– Estão prontos?
– ESTAMOOOOS!
Chegou a hora da Batalha, e a estratégia de Deus foi de cercar o arraial inimigo, e os 300 escondidos estavam em
volta do exercito inimigo…
Mas você pode ter pensado…
E as tochas acesas?
Será que os inimigos não teriam visto?
Teriam se não fosse por um detalhe…
O cântaro vazio…
Sim, isto mesmo o cântaro vazio serviu para esconder as tochas acesas, assim eles puderam se aproximar sem serem
vistos…
Deus é surpreendente!
Então as três companhias desceram silenciosamente até onde os midianitas estavam.
Cada homem levava uma trombeta numa das mãos e um cântaro na outra.
Chegaram ao acampamento inimigo pouco depois da meia-noite, logo após a troca dos guardas.
Então Gideão tocou sua trombeta e quebrou seu cântaro, descobrindo assim a luz da tocha.
Os cem homens de sua companhia o imitaram, assim como as outras duas companhias: todos tocaram suas trombetas,
quebraram seus cântaros e gritaram: “Pelo SENHOR e por Gideão!”
E cada um ficou parado no seu lugar em volta do acampamento.
Agora imaginem a cena do ponto de vista dos midianitas…
Era madrugada no vale e nada se ouvia a não ser o cantos dos insetos…
Em meio ao silêncio e a paz momentânea que pairava no vale, todos dormiam apesar da preocupação advinda dos
sonhos dos soldados que acabara se espalhando pelo acampamento midianita.
De repente soam trombetas, ouve-se o barulho de coisas se quebrando, e vê-se a luz de tochas surgidas
fantasmagoricamente como por um milagre, ao mesmo tempo em que trezentas vozes gritam o nome do Deus e do
líder de Israel.
Dá para imaginar?
Pensa… Meia-noite, todo mundo com sono, bêbados ou ambos, e não deu outra coisa…
Tumulto no acampamento, assombro generalizado…
O barulho acordou os midianitas e, vendo as luzes das tochas, o som das trombetas e os gritos, imaginaram que
estavam sendo atacados por um poderoso exército e, na confusão da escuridão, passaram a se matar uns aos outros e a
correr, e a gritar, e a fugir.
Fugiram na direção de Zererá e foram a Bete Sita e até a divisa de Abel Meolá, perto de Tabate.
Uma vitória impressionante!
Eles não tiveram que lutar, ficaram parados e o inimigo fugiu, assim Gideão prevaleceu com apenas 300 soldados e o
nome do Senhor foi Glorificado.
Com isso, Gideão viu-se em condições de chamar o resto do seu povo e a tribo vizinha de Efraim para completarem a
aniquilação do inimigo, impedindo que voltasse para as terras ao oriente do rio Jordão de onde havia vindo.
Os efraimitas assim fizeram e ainda prenderam os dois príncipes midianitas, Orebe e Zeebe.
Ambos foram mortos e suas cabeças levadas até Gideão.
Com essa impressionante vitória sobre os midianitas, até então tidos como invencíveis, Gideão começou a
experimentar as dores de cabeça e também a glória de estar numa posição de destaque.
TEMA: O VASO QUEBRADO TEXTO: JEREMIAS 18:1-4;19:1; Jz 6:16-25; Jo 12:3. Deus sempre teve maneiras
de se comunicar com a humanidade e particularmente o seu povo Israel usando meios pelos quais ele podia entender.
Os Profetas eram homens chamados para falar em as grandes verdades em nome do SENHOR. Entre eles destacamos
Jeremias que teve um chamado especifico, eles eram interlocutores. Quero destacar quatro momentos nas escrituras
em que vasos de barro foram quebrados, Gideão quebra os cântaros (Jr 6:16-25); Jeremias vê o vaso quebrar nas
mãos do oleiro (Jr 18:1-4); Jeremias quebra uma botija (Jr 19:1); Uma mulher quebra um cântaro com balsamo aos
pés de Jesus (Jo 12:3). As quebras desses vasos transferiam mensagens com significados importantes. A quebra de
vaso, cântaros e botija Gideão usa as seguintes armas na batalha contra os midianitas: Uma trombeta, um cântaro
vazio, e uma tocha no cântaro (Jz 6:16). O cântaro escondia dentro dele uma tocha acesa, o cântaro quebrado
resultava em um grande estrondo e logo as tochas apreciam e faziam um grande e imediato clarão de maneira que os
midianitas se assustaram. Muitas vezes o nosso cântaro precisa ser quebrado para que a nossa luz apareça, os nossos
inimigos não suportam o brilho da nossa luz (Jz 6:19), isso implica em renuncia, abstinência e resignação,
principalmente em relação ao pecado, egoísmo e a vaidade. “O teu brilho incomoda quem está nas trevas” (Mt 8:34).
Vamos quebrar os nossos cântaros e acender as nossas tochas para obtermos vitória em nossas batalhas. Jeremias, o
vaso que quebra nas mãos do oleiro, a figura do vaso quebrando nas mãos do oleiro e sendo refeito significava algo
que Deus iria realizar, mas antes teria que quebrar em suas mãos e refazer uma nação melhor. Deus no seu soberano
poder pode fazer tanto com uma nação, quanto individualmente cada um nos aspectos moral, econômico e espiritual
(Jr 18:1-4). A quebra da botija, Israel era uma botija a ser quebrado, por causa da sua situação espiritual, o povo havia
deixado de seguir ao Senhor para servir a outros deuses (Jr 19:4). A parábola da botija ressalta algo ruim que ele teria
que passa pela rebeldia contra o Senhor, visto que o barro duro torna-se impossível refazer, portanto ele tinha que ser
quebrado, isso se referia o declínio da nação e do seu sistema político e religioso, os anciãos foram chamados para
testemunhar o que Deus iria fazer com ele. (Jr 19:10; Is 8:1,2) Maria quebra o vaso cheio de bálsamo, essa atitude era
bem conhecida na época, as noivas costumavam quebrar aos pés do noivo um cântaro com balsamo, um sinal de
honra e respeito, Jesus teve essa honra, foi a ultima oportunidade que Maria teve para honrá-lo (Jo 12:1-10), dentro
daquele vaso estava o mais preciso dos ungüentos, precisamos quebrar o nosso cântaro para a essência do nosso ser
aos pés de Jesus. Amados observem que em todos os aspectos devemos entender que o nosso cântaro precisa ser
quebrado pelo Senhor, principalmente quando nos sentimos auto-suficientes. Gideão teve que quebrar o cântaro para
ter vitória; Jeremias assiste o vaso quebrar nas mãos do oleiro e vê a restauração do vaso quebrado; Jeremias quebra o
cântaro as vistas dos anciões pela dureza de Israel, ele seria quebrado pela sua impenitência; Maria quebra o vaso
para que a essência que estava dentro dele exalasse o seu perfume aos pés do mestre. Espero que não haja
necessidade de Deus quebrar o seu cântaro pela sua desobediência, porque os sofrimentos seriam muito maiores
durante o processo de restauração. A melhor situação foi Maria ela não foi quebrada, mas quebrou o vaso para que a
sua essência fosse derramada aos pés do Mestre.

Quebrar o Cântaro, Tocar a Trombeta e erguer a Tocha, o segredo para vencermos Juízes 7.1-9 ; 16-21

Introdução: Talvez já tenha se perguntado por que tem lutado, mas ainda não conseguiu vencer.

Com Gideão aprendemos que é preciso haver coragem, disposição e organização.

Antes de ir para a Luta contra os midianitas (o pior e mais cruel exército da época) com apenas 300 homens
escolhidos por Deus. Duas vezes Gideão perguntou quem queria voltar pra trás por medo e vários retornaram

Além disso, nesta luta ficou clara a ação Divina, pois trezentos homens não poderiam vencer 22 mil, mas o Senhor
confundiu os inimigos e eles mesmos se destruíram (v.22).

Como me preparar para as lutas?


As armas dessa batalha foram: um cântaro, uma trombeta e uma tocha de fogo (v.16). Vamos aprender como lutar
com estas armas:

I- Quebrar o Cântaro: v.19

Ao quebrar o cântaro, um grande estrondo houve no chão e assustou os midianitas.

O cântaro escondia uma tocha dentro e ao ser quebrado a tocha foi exposta para iluminar.
Muitas vezes o cântaro esconde a nossa luz, por isso precisa ser quebrado.

Quebrar o cântaro significa negar a si mesmo como Jesus ordenou (Marcos 8.34).

1) Para vencer é preciso renúncia.


a) João disse: “Aquele que diz estar nEle, também deve andar como Ele andou” I João 2:6

2) Para vencer é preciso Abstinência principalmente do pecado e dos prazeres carnal.


a) “Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço
e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os
olhos em Jesus, autor e consumador de nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” Hebreus 12:1,2.

3) É preciso ter os olhos na direção do comandante. “Gideão disse-lhes: Olhai para mim e fazei como eu fizer…
como eu fizer, assim fareis vós” v.17.
a) Eles respeitaram a liderança de Gideão

b) Cada soldado tem um lugar a ocupar e não pode negligenciar sua missão

· Juízes 7.18,21 Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós as
trombetas ao redor de todo arraial e dizei: Pelo Senhor e por Gideão! E conservou-se cada um no seu lugar ao redor
do arraial; então todo o exército se pôs a correr e, gritando, fugiu. Pois, ao tocarem os 300 as trombetas, o Senhor
tornou a espada de um contra o outro, e isso em todo arraial e fugiram

c) O perigo que existe em nossas Igrejas é de que se perca de vista a responsabilidade individual e espera que os
demais façam alguma coisa”.

d) Precisamos estar dispostos ao sacrifício pessoal em favor dos interesses da causa que abraçamos

e) Os cântaros eram usados para levar água. Estavam longe dos inimigos e precisariam de água para beber. Mas
sacrificaram-se em favor da causa. No lugar de levar água, colocaram nos cântaros tochas acesas.

II- Toque a trombeta: v.18

A trombeta era de um chifre de carneiro. Ao tocar a trombeta, em três grupos, cem de cada vez, eles se revezaram
para não se cansar e mantiveram o sonido por muito tempo ecoando no vale onde estavam os inimigos.

Tocar a trombeta significa testemunhar de Jesus.

a) Deus não precisa de multidões, Ele conta com pessoas valentes.

· No céu não há lugar para covardes.

Ao tocar a trombeta anunciamos a Cristo, como Gideão mandou que gritassem: “pelo Senhor e por Gideão!
” (v.18 e 20), precisamos lutar pela Igreja de Cristo.

III- Erguer a Tocha: v.20

A tocha serviu para iluminar o caminho do exército e confundir a visão dos inimigos pensando que havia muito mais
homens ao alto da colina.

Nossa tocha é a Palavra de Deus que nos ilumina e nos faz ser fortes diante do inimigo (Salmos 119.105 e Mateus
4.1-11).
Jesus disse que não devemos esconder a nossa luz e sim mostrá-la ao mundo (Mateus 5.14-16). A chama do Espírito
Santo não pode se apagar na vida do cristão.

CONCLUSÃO: II Coríntios 10.4,5

Para Vencer é preciso saber como lutar, não lutar da nossa maneira, mas com a força e a forma de Deus.

Aprendemos sobre unidade. Gideão mandou todos os 300 fazerem tudo junto para haver união e força.

Gideão ensinou respeitar liderança quando mandou o povo olhar para ele e fazer igual (v.17).

Deus é o Poderoso Senhor dos Exércitos e a Bíblia está repleta de batalhas que foram vencidas por Israel das formas
mais inusitadas e sem qualquer atuação dos exércitos hebreus. Foi assim na batalha contra o exército midianita,
quando os trezentos homens de Gideão ficaram parados em seus lugares ao redor do arraial dos midianitas, enquanto
Deus levantou a espada de um contra o outro, o que gerou uma enorme confusão e fez os valorosos soldados inimigos
gritarem, correrem e fugirem como se tivessem visto fantasmas.

Nesta ocasião, os soldados de Israel levavam consigo as seguintes armas “bélicas”, leia: “Dividiu os trezentos
homens em três companhias, e pôs nas mãos de todos eles trombetas, e cântaros vazios, contendo tochas.” (Juízes
7:16). Sim, você leu direitinho. Cada soldado de Gideão tinha em mãos uma trombeta e um cântaro vazio com uma
tocha acesa dentro. Nada de espadas, escudos, ou lanças.

No momento escolhido por Gideão, os soldados tocaram as trombetas e quebraram os cântaros. Pronto. Só isso. Foi o
suficiente para desbaratar o poderoso exército inimigo e o detalhe é que eles eram uma multidão tão numerosa que o
texto bíblico para explicar a dimensão do inimigo, diz: “E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente
jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do
mar.” (Juízes 7:12).

Pois bem. Para vencer tão poderoso exército Deus só precisou de dois instrumentos: uma trombeta e um cântaro vazio
para cada homem. Uma bela lição a ser aprendida por nós.

Muitas vezes em nossas vidas nós avaliamos que somos capazes de vencer determinadas batalhas, porque estamos
munidos de belas armas, ou porque, somos bem preparados, ou por causa de nossos belos (ou não) olhos, mas não
funciona assim no Reino Espiritual. Está escrito: “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o
Senhor dos Exércitos.” (Zacarias 4:6).

Na verdade todas as nossas batalhas só podem ser vencidas com a trombeta e o cântaro com a tocha acesa dentro.
Como assim? É bem simples. A trombeta é um instrumento musical, portanto há batalhas que são vencidas apenas
com o louvor.

O cântaro é uma espécie de vaso feito de barro e isso nos lembra de que Deus nos comparou ao barro nas mãos do
oleiro, veja: “Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias
18:6). Somos vasos de barro nas mãos do nosso Deus e tudo o que precisamos para vencer nossas batalhas é que o
vaso de barro esteja com a tocha acesa dentro.

A tocha acesa é símbolo do Espírito Santo. Gideão e seus homens tinham vasos de barro em suas mãos, mas dentro de
cada cântaro havia uma tocha acesa. Da mesma forma acontece conosco. Somos vasos de barro, porém não
passaremos de cacos de barro se dentro de nós a chama do Espírito Santo de Deus não estiver acesa.

Com o louvor e o serviço somos mais que vencedores. Como cântaros acesos podemos vencer e vencer, mas se o
cântaro estiver vazio do Espírito de Deus, seremos como folhas secas ao sabor do vento.

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