Você está na página 1de 48

IV JORNADAS

ANTROPONOMÁSTICAS
pela integração de povos, línguas e culturas na América Latina
por la integración de pueblos, lenguas y culturas en Latinoamérica

CADERNO DE
RESUMOS
CUADERNILLO DE
RESÚMENES
Eduardo Tadeu Roque Amaral, Caio Belicuas Timpani
Fernando Hélio Tavares de Barros, Iago Gusmão Santiago,
Juliana Soledade, Lucas Löff Machado
Miguel Reyes Contreras, Welber Nobre dos Santos
(Organizadores)

IV JORNADAS
ANTROPONOMÁSTICAS
pela integração de povos, línguas e culturas na América Latina
por la integración de pueblos, lenguas y culturas en Latinoamérica

CADERNO DE
RESUMOS
CUADERNILLO DE
RESÚMENES

Belo Horizonte
2022
Comissão Organizadora/Comité Organizador
Eduardo Tadeu Roque Amaral (Universidade Federal de Minas Gerais)
Caio Belicuas Timpani (Universidade Federal de Minas Gerais)
Fernando Hélio Tavares de Barros (Universidade do Estado de Mato Grosso)
Iago Gusmão Santiago (Universidade Estadual de Feira de Santana)
Juliana Soledade (Universidade de Brasília/Universidade Federal da Bahia)
Lucas Löff Machado (Universidade Federal de Pelotas)
Miguel Reyes Contreras (Universidad de Ixtlahuaca CUI)
Welber Nobre dos Santos (Universidade Federal de Minas Gerais)

Comissão Científica/Comité Científico


Ana Zabalza Seguín (Universidad de Navarra)
Carmen Fernández Juncal (Universidad de Salamanca)
Lidia Becker (Leibniz Universität Hannover)
Luis Campo Yumar (Universidad Central "Marta Abreu" de Las Villas (UCLV))
Márcia Sipavicius Seide (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Natival Almeida Simões Neto (Universidade Estadual de Feira de Santana)
Patrícia Carvalhinhos (Universidade de São Paulo)
Sebastian Kürschner (Katholische Universität Eichstätt-Ingolstadt)
Yolanda Guillermina López Franco (Universidad Nacional Autónoma de México)

Revisão/Revisión
Fernando Hélio Tavares de Barros
Welber Nobre dos Santos

Diagramação/Diseño
Iago Gusmão Santiago (Universidade Estadual de Feira de Santana)
ÍNDICE GERAL/GENERAL
Apresentação/Presentación 4

Histórico/Historia 5

Programa simplificado 6

Programa completo 7

Resumos/Resúmenes 13

Índice de autores 46

Realização e apoio/Realización y apoyo 47


APRESENTAÇÃO
As IV Jornadas Antroponomásticas é um evento internacional e interinstitucional
destinado a reunir pesquisadores e estudantes interessados nos estudos antroponomásticos.
Em 2022, será sediado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instituição que
organiza o evento em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado
de Mato Grosso (UNEMAT), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade
Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Universidad de
Ixtlahuaca CUI (UICUI).

São objetivos do evento: a) promover a difusão de resultados de pesquisas da área de


Antroponomástica; b) propiciar o intercâmbio de teorias e métodos de pesquisa entre
pesquisadores brasileiros e estrangeiros; c) contribuir para a internacionalização das pesquisas
realizadas nos programas de pós-graduação envolvidos; d) estimular o desenvolvimento de
projetos de pesquisa interinstitucionais, sobretudo aqueles que envolvam instituições
latino-americanas.

PRESENTACIÓN
Las IV Jornadas Antroponomásticas es un evento internacional e interinstitucional desti-
nado a reunir a investigadores y estudiantes interesados en los estudios antroponomásticos. En
2022, se celebrará en modelo híbrido (presencial y virtual) en la Universidad Federal de Minas
Gerais (UFMG), institución que organiza el evento en colaboración con la Universidad de
Brasilia (UnB), Universidad del Estado de Mato Grosso (UNEMAT), la Universidad Estatal de Feira
de Santana (UEFS), la Universidad Federal de Bahia (UFBA), la Universidad Federal de Pelotas
(UFPel) y la Universidad de Ixtlahuaca CUI (UICUI).

Los objetivos del evento son: a) promover la difusión de los resultados de las
investigaciones en el área de la Antroponomástica; b) propiciar el intercambio de teorías y
métodos de investigación entre investigadores brasileños y extranjeros; c) contribuir a la
internacionalización de las investigaciones realizadas en los programas de postgrado
involucrados; d) estimular el desarrollo de proyectos de investigación interinstitucionales,
especialmente aquellos que involucren a instituciones latinoamericanas .

Mais informações em/más informaciones en:


https://jornadasantroponom.wixsite.com/2022

4
HISTÓRICO
Em 2018, foi realizada a primeira edição do evento (Primeras Jornadas Antroponomásti-
cas en Acatlán) com sede na Facultad de Estudios Superiores Acatlán, pertencente à UNAM,
no México. Nessa universidade, se reuniram, presencialmente, os participantes brasileiros
(alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Letras da UNIOESTE) e, por
webconferência, os demais participantes provenientes do Brasil, da Espanha e da Alemanha.
Desde sua primeira edição, o evento já se mostrou capaz de reunir pesquisadores de diferen-
tes países, com a exposição de resultados de pesquisas diversas vinculadas à Antroponomásti-
ca. A segunda edição, realizada em 2019, foi sediada na Universidade Estadual do Oeste do
Paraná e, além do caráter internacional, possibilitou a participação de vários discentes da
pós-graduação, contribuindo assim para a internacionalização do Programa de Pós-
Graduação em Letras. Em 2021, foram realizadas as III Jornadas Antroponomásticas, sediadas
no Museo Regional de Querétaro (México) e organizadas pela Universidad Nacional
Autónoma de México e pelo Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH). Nesta
edição, o evento se ampliou ainda mais e contou com participantes de 28 instituições:
México, Brasil, Espanha, Alemanha, Croácia, Cuba, Estados Unidos e França. A realização da
IV edição em 2022 objetiva dar continuidade aos propósitos do evento, que tem se
consolidado como um espaço importante para as pesquisas antroponomásticas na América
Latina.

HISTORIA
En 2018 se realizó la primera edición del evento (Primeras Jornadas Antroponomásticas
en Acatlán) en la Facultad de Estudios Superiores Acatlán, perteneciente a la UNAM, en Méxi-
co. En esta universidad, los participantes brasileños (estudiantes y profesores del Programa de
Posgrado en Letras de UNIOESTE) se reunieron presencialmente y, por webconferencia, los de-
más participantes de Brasil, España y Alemania. Desde su primera edición, el evento ya ha de-
mostrado ser capaz de reunir a investigadores de diferentes países, con la exposición de resul-
tados de diversas investigaciones vinculadas a la Antroponomástica. La segunda edición, ce-
lebrada en 2019, tuvo como sede la Universidad Estatal del Oeste de Paraná y, además del
carácter internacional, permitió la participación de varios estudiantes de posgrado, favore-
ciendo la internacionalización del Programa de Posgrado en Letras. En 2021, se celebraron las
III Jornadas Antroponomásticas, acogidas por el Museo Regional de Querétaro (México) y or-
ganizadas por la Universidad Nacional Autónoma de México y por el Instituto Nacional de An-
tropología e Historia (INAH). En esta edición, el evento se amplió y contó con participantes de
28 instituciones: México, Brasil, España, Alemania, Croacia, Cuba, Estados Unidos y Francia. La
IV edición de 2022 sigue los propósitos del evento, que se ha consolidado como un importante
espacio para la investigación antroponomástica en América Latina.

5
PROGRAMA SIMPLIFICADO
07/11/22 08/11/22 09/11/22
09:00 Credenciamento / 10:00 Sessão de 10:00 Conferência 3 /
Acreditación comunicações 3 / Ponencia
Sesión de plenaria 3
10:00 Abertura ponencias 3
Conferência 1 /
Apertura
Ponencia
plenaria 1

14:00 Sessão de 14:00 Conferência 2 / 13:00 Sessão de


comunicações 1 / Ponencia plenaria 2 comunicações 4 /
Sesión de Sesión de
ponencias 1 ponencias 4

Sessão de 15:30 Sessão de


Sessão de projetos e comunicações 5
16:30 comunicações 2 / 16:00 publicações Encerramento /
Sesión de recentes / Sesión de
ponencias 2 Sesión de ponencias 5
proyectos y Clausura
presentación de
publicaciones 18:00 Jantar de
confraternização /
Cena

Todas as atividades presenciais ocorrerão no Auditório 2001


da Faculdade de Letras da UFMG. A participação remota
será realizada pela plataforma Zoom, por meio dos links
indicados abaixo. Os horários abaixo se referem a la hora
oficial de Brasília (UTC-3 - https://time.is/UTC-3).

Todas las actividades presenciales tendrán lugar en el


Auditorio 2001 de la Facultad de Letras de la UFMG. La
participación a distancia tendrá lugar en la plataforma
Zoom, a través de los links que figuran a continuación. Los
horarios a continuación se refieren a la hora oficial de
Brasilia (UTC-3 - https://time.is/UTC-3).

6
PROGRAMA COMPLETO

7/11
9:00 a 10:00 Credenciamento / Acreditación
10:00 a 12:00 Abertura / Apertura
Link: https://us06web.zoom.us/j/89864306558
segunda
Sueli Maria Coelho (Diretora da FALE-UFMG)
lunes Eduardo Tadeu Roque Amaral (UFMG)
Juliana Soledade (UFBA - UNB)
Fernando Hélio Tavares de Barros (UNEMAT)
Iago Gusmão Santiago (UEFS)
Lucas Löff Machado (UFPel)
Miguel Reyes Contreras (Ixtlahuaca CUI)

Conferência 1 / Conferencia 1
Modera: Yolanda Guillermina López Franco (UNAM)

Algunas cuestiones de carácter metodológico en la


investigación antroponomástica. Experiencia y balance
del proyecto PatTRom

Ana Maria Cano (Univ. Oviedo)

12:00 a 14:00 Almoço / Almuerzo

14:00 a 16:00 Sessão de comunicações 1 / Sesión de ponencias 1


Modera: Lucas Löff Machado (UFPel)
Link: https://us06web.zoom.us/j/87163214553

Los nuevos vecinos: adaptación de apellidos en la


Navarra del siglo XVIII
Ana Zabalza Seguin (Univ. de Navarra)

Los nombres de pila en San Pablito. Frecuencias y


tendencias. 1874-1970.
Francisco Javier Peral Rabasa (INAH)

Una muestra de la antroponimia campechana durante el


periodo colonial
José Armando San Martín Gómez (Sorbonne Université)
Corinne Mencé-Caster (Sorbonne Université)

Edição semidiplomática: os antropônimos nas certidões de


casamento da Igreja Matriz São Pedro e São Paulo - PB
Antonieta Buriti de Souza Hosokawa (UFAC/UNIFAL)
Maria Raquel dos Santos Felix (UFPB)

7
PROGRAMA COMPLETO
Café

7/11
16:00 a 16:30

16:30 a 18:30 Sessão de comunicações 2 / Sesión de ponencias 2


Modera: Márcia Sipavicius Seide (UNIOESTE)
segunda Link: https://us06web.zoom.us/j/86811077049
lunes
Primera comparación de los modelos de atribución de los
nombres de pila en Santiago de Cuba y en Tlalnepantla
de Baz, México (año de 1960)
Yolanda Guillermina López Franco (UNAM)
Sonia Rosales Novoa (Univ. de Oriente)

Los antropónimos en la clase de cultura de ELE


Carmen Fernández Juncal (Univ. de Salamanca)

Os sinais de nome são apelidos?


Gabriele Cristine Rech (UNIOESTE)

Antropônimos dos Cantares mexicanos: questões de


tradução para o português
Sara Lelis (UNAM)
PROGRAMA COMPLETO

8/11
10:00 a 12:00 Sessão de comunicações 3 / Sesión de ponencias 3
Modera: Fernando Hélio Tavares de Barros (UNEMAT)
Link: https://us06web.zoom.us/j/89043484452

terça Caracterização e funcionamento do nome parlamentar


martes de deputados estaduais e distritais
Eduardo Tadeu Roque Amaral (UFMG)
Daniel Nepomuceno Coutinho (UFMG)

A autonomeação segundo a Antroponomástica


Sociocognitiva
Amanda Kristensen de Camargo (UNIOESTE)

Discutindo os padrões composicionais de nomes de urna


no português brasileiro
Welber Nobre dos Santos (UFMG)
Maria Alice Mota (UNIMONTES)

Hipocorísticos de candidatos a gobernador en las


elecciones de México durante el 2022
Lucila Gutiérrez Santana (Univ. de Colima)

12:00 a 14:00 Almoço / Almuerzo

14:00 a 15:30 Conferência 2 / Conferencia 2


Modera: Eduardo Tadeu Roque Amaral (UFMG)
Link: https://us06web.zoom.us/j/82725314823

A tradução de nomes próprios: análise historiográfica


tradutológica e onomástica. A perspectiva da Escola
Tradutológica de Leipzig

Carsten Sinner (Univ. Leipzig)


Christian Bahr (Univ. Leipzig)

9
PROGRAMA COMPLETO
Café

8/11
15:30 a 16:00

16:00 a 18:30 Sessão de projetos e publicações recentes / Sesión de


proyectos y presentación de publicaciones
terça Modera: Iago Gusmão Santiago (UEFS)
Link: https://us06web.zoom.us/j/84449038665
martes
Acciones recientes para la integración de los pueblos
latinoamericanos en torno a la antroponimia: visión
desde México
Yolanda Guillermina López Franco (UNAM)

Observatório Onomástico (O-Onoma): primeiros resultados


de uma recente rede de pesquisadores
Eduardo Tadeu Roque Amaral (UFMG)

Projeto Dicionário de nomes em uso no Brasil


Juliana Soledade (UNB/UFBA)

Nomes espanhóis e nomes brasileiros: explorando a


onomástica comparada
Márcia Sipavicius Seide (UNIOESTE)
Carmen Fernández Juncal (USAL)

Los estudios antroponomásticos en Cuba: antecedentes,


retos y perspectivas
Luis Ramón Campo Yumar (UCLV)
PROGRAMA COMPLETO

9/11
10:00 a 11:30 Conferência 3 / Conferencia 3
Modera: Miguel Reyes Contreras (Ixtlahuaca CUI)
Link: https://us06web.zoom.us/j/88081620784

quarta Del antropónimo al nombre común: nuevos retos en la


miércoles investigación en Antroponomástica

Consuelo García Gallarín (Univ. Complutense de Madrid)

11:30 a 13:00 Almoço / Almuerzo

13:00 a 15:00 Sessão de comunicações 4 / Sesión de ponencias 4


Modera: Juliana Soledade (UFBA - UNB)
Link: https://us06web.zoom.us/j/84140113821

O conhecimento onomástico dos falantes reais: nomes de


pessoa femininos derivados de nomes comuns
Márcia Sipavicius Seide (UNIOESTE)

El antropónimo. Una prototipicalidad que queda


por demostrar
Montserrat Rangel Vicente (Univ. de Lille)

A alcunha gaudério no português do Rio Grande do Sul:


o que mostram os dados do ALERS
Fernando Hélio Tavares de Barros (UNEMAT)

Um processo criativo para falantes criativos: a formação


de antropônimos por meio do cruzamento vocabular no
português brasileiro
Vitória Benfica da Silva (UFMG)

11
PROGRAMA COMPLETO
Café

9/11
15:00 a 15:30

15:30 a 17:00 Sessão de comunicações 5 / Sesión de ponencias 5


Modera: Welber Nobre dos Santos (UFMG)
quarta Link: https://us06web.zoom.us/j/86376941081
miércoles
A origem do antropotopônimo Betim
Jeander Cristian da Silva (UFMG)

De marcas esportivas a grandes artistas de rock: a


homenagem antroponímica presente nos nomes de
jogadores de futebol brasileiros e de colombianos
Vinícius Pereira de Souza Cruz (UFMG)

Onomástica e imigração: O papel dos sobrenomes


portugueses
Letícia Santos Rodrigues (USP)

Encerramento / Clausura

18:00 a 22:00 Jantar de confraternização (por adesão) / Cena de


clausura (por afiliación)
Local: Restaurante Xapuri (Rua Mandacaru, 260)
RESUMOS
por ordem de prenomes

RESÚMENES
por orden de nombres de pila
A AUTONOMEAÇÃO SEGUNDO A ANTROPONOMÁSTICA SOCIOCOGNITIVA

Amanda Kristensen de Camargo


Universidade Estadual do Oeste do Paraná
amandakristensen.prof@gmail.com

Este estudo, enquanto resultado parcial da tese Autonomeação e renomeação: da


perspectiva histórica à política, propõe descrever o fenômeno da autonomeação –
nomeação secundária que um indivíduo propõe a si mesmo – a partir dos preceitos
da subárea de estudos antroponímicos voltada à investigação histórica, sociológica
e cognitiva do nome próprio de pessoas: a Antroponomástica Sociocognitiva. Os
estudos antroponímicos sociocognitivistas pautam-se no pressuposto de que a base
experiencial do significado ubíquo e convencional (Lakoff & Turner, 1989) está
atrelada a um contexto sociocultural, bem como que a cognição é “sinérgica”: não
só síncrona, mas, sobretudo, sócio-histórica (Silva, 2009). Assim, os estudos
antroponímicos pautados por esta perspectiva não só descrevem processos de
conceptualização de diferentes nomes próprios de pessoas, mas aferem a “[...]
dialética entre o nível individual cognitivo e o lado social das formas coletivas” (Silva,
2009, p. 519). A partir de tal subdivisão será possível perceber um signo antroponímico
situado e, nesta comunicação, exemplificado por meio do antropônimo advindo da
autonomeação oficial: a nomeação secundária estabelecida em registro por
vontade do indivíduo, sendo o antropônimo (nome próprio de pessoas) aqui descrito
o nome próprio oficial nas urnas registrado pela Justiça Eleitoral. Para exemplificar a
comunicação sócio-histórica dada pelos nomes secundários e oficiais em questão
será apresentada uma perspectiva bibliográfica e documental da autonomeação
ao longo da história (Dirbas, 2017) e um recorte quali-quanti que situa os nomes
políticos de candidatos(as) a vereador(a) do pleito de Cascavel (PR) e Ponta Grossa
(PR) no ano de 2020. Essa perspectiva dinâmica da autonomeação permite a
comparação histórica e síncrona do nome próprio secundário em âmbito político. A
visita aos nomes nas urnas pela perspectiva sociocognitiva aponta para uma relação
expressiva entre autonomeação e comunicação de vínculo/afinidade social pelo
acréscimo majoritário do ofício (114 acréscimos cascavelenses de um total de 161
acréscimos individuais: 70,80%, e 100 acréscimos ponta-grossenses, de um total de
168: 59,52%), fazendo-se o nome de urna formado por acréscimo uma comunicação
de hierarquia social explícita ou implícita a partir do léxico antroponímico, similar à
perspectiva diacrônica (Dirbas, 2017).

Palavras-chave: Antroponomástica. Antroponomástica Sociocognitiva.


Autonomeação.

Referências

Almeida, A. A. D. (2016). Oh, oh, o gigante acordou! Brasil, junho de 2013:


conceptualizações e metáforas das manifestações. In Acta Scientiarum. Language
and Culture. v. 38, n. 2, (139-152).

Dirbas, H. (2017). The Name is Deer. Animal names in Semitic onomastic sand name-
giving traditions: evidence from Akkadian, Northwest Semitic, and Arabic. (Tese de
Doutorado).

14
Lakoff, G., & Turner, M. (1989). More Than Cool Reason: A Field Guide to Poetic
Metaphor. Chicago: University of Chicago Press.

Silva, A. S. da. (2009). O cognitivo e o social nos estudos linguísticos: inimigos íntimos?
In: Textos Seleccionados. XXIV Encontro Nacional da Associação Portuguesa de
Linguística, Lisboa, APL, (511-525).

ALGUNAS CUESTIONES DE CARÁCTER METODOLÓGICO EN LA INVESTIGACIÓN


ANTROPONOMÁSTICA. EXPERIENCIA Y BALANCE DEL PROYECTO PATROM.

Ana María Cano González


Universidad de Oviedo /Academia de la Llingua Asturiana
acano@uniovi.es

En este trabajo pretendo abordar algunos de los problemas metodológicos que


plantea la investigación etimológica, histórica y comparada de la antroponimia
romance, así como las enseñanzas derivadas de la experiencia del Proyecto PatRom
(Patronimica Romanica), cuya publicación estamos a punto de finalizar. Hasta el
momento hay ocho volúmenes publicados (en realidad el vol. IV/1 saldrá de la
imprenta el 21/11/2022), y con la publicación del noveno, presumiblemente en el
curso 2024/2025 daremos por concluído el proyecto, aunque ciertamente el
resultado final se aleja bastante de los objetivos planteados en un principio. El
proyecto se inició a finales de la década de los 80 de la mano del Prof. Dieter Kremer,
por aquel entonces profesor en la Universidad de Tréveris, en Alemania, y es el
resultado de la colaboración y del trabajo en equipo de un numeroso grupo de
investigadores de distintas universidades e instituciones europeas. Para llevarlo a
cabo fue necesario, además de constituir los equipos, integrados por especialistas en
las diferentes lenguas o dominios lingüísticos, y de conseguir la necesaria
financiación, elaborar una metodología apropiada –paralela a la de la lexicología
histórica y comparada– que diera cuenta del objeto de estudio, establecer una
bibliografía de fuentes históricas y las bases de datos correspondientes para poder
trabajar con un mínimo de garantías, etc. Entre las cuestiones que abordaré e
ilustraré a partir de mi experiencia personal con ejemplos sobre todo de los artículos
por mí redactados, están las siguientes: a) formulación de una metodología de
análisis rigurosa que diera respuesta a los problemas planteados; b) elaboración de
distintos tipos de bibliografías: de fuentes; esencial de onomástica, de antroponimia
y de toponimia; de apoyo y de referencia (diccionarios, gramáticas, atlas
lingüísticos...), etc.; c) establecimiento del corpus (histórico –desde las primeras
documentaciones hasta mediados del siglo XX (1945), aunque con preferencia por
la de los siglos X a XVI– y moderno, constituído fundamentalmente por los apellidos
contemporáneos); d) homogeneización de la terminología a utilizar; e) criterios
motivacionales, fonético/fonológicos, morfológicos y sintácticos para el análisis y
diferenciación de la antroponimia de origen léxico, toponímico o procedente de un
nombre de persona; f) importancia de la cartografía, especialmente la de los
apellidos modernos, con el fin de fijar los focos de expansión, las vías de difusión, los
epónimos en el caso de los detoponímicos, etc.; g) aportaciones de la
antroponomástica a la diacronía de las lenguas románicas. Finalmente se hará una
valoración crítica de los resultados del citado proyecto.

Palabras clave: Antroponomástica románica. Lexicología. Diacronía.

15
Referencias

Cano González, A. M. (2021). Llingua, tierra, nomes... Estudios d’Onomástica


Románica (1987-2017), Uviéu, Academia de la Llingua Asturiana (ed. coordinada por
Claudia Elena Menéndez Fernández y Pilar Fidalgo Pravia).

DHAR II/1 = Cano González, A. M.; Germain, J.; Kremer, D. (eds.), (2004). Dictionnaire
historique de l’anthroponymie romane (PatRom). Volume II.1. L’homme et les parties
du corps humain (première partie), Tübingen, Max Niemeyer Verlag.

DHAR I/1 (2007). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume I.1. Introductions. Cahier des normes rédactionnelles. Morphologie.
Bibliographies, Tübingen, Max Niemeyer Verlag.

DHAR I/2 (2010). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume I.2. Bibliographie des sources historiques, coordonnée par Claudia Maas-
Chauveau, Berlin/New York, Walter de Gruyter GmbH & Co. KG.

DHAR III/1 (2015). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume III/1. Les animaux. Les mammifères, Berlin/Boston, Walter de Gruyter.

DHAR II/2 (2018). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume II/2. Les parties du corps humain (2e partie). Les particularités physiques et
morales, Berlin/Boston, Walter de Gruyter.

DHAR III/2 (2020). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume III/2. Les animaux (2e partie). Les oiseaux, poissons et invertébrés,
Berlin/Boston, Walter de Gruyter.

DHAR IV/1 (2022). Dictionnaire historique de l’anthroponymie romane (PatRom).


Volume IV/1. Couleurs, Aliments et vêtements, Dates et fêtes, Berlin/Boston, Walter de
Gruyter GmbH.

LOS NUEVOS VECINOS: ADAPTACIÓN DE APELLIDOS EN LA NAVARRA DEL SIGLO XVIII

Ana Zabalza Seguin


Universidad de Navarra
azabalza@unav.es

En los últimos años, distintos especialistas han discutido el papel que desempeñó el
Estado de la Europa moderna en la regularización del uso y transmisión de apellidos.
Frente a las afirmaciones de autores como Scott, que han defendido que esta
cuestión ha sido un proyecto del Estado, encaminado a controlar de manera más
efectiva el territorio, Tamar Herzog ha subrayado el papel de lo informal, matizando
que no debe confundirse la falta de un registro oficial con la ausencia de normas y
costumbres, con frecuencia no escritas pero dotadas de un alto grado de eficacia.
El sur del reino de Navarra (España) —el valle del río Ebro— constituyó en la Edad
Moderna un verdadero crisol. En pocos km se situaba la frontera tanto con Castilla
como con Aragón; además, hasta entrado el siglo XIX las aduanas hispanas con
Francia no coincidieron con la frontera política (los Pirineos), sino que se situaron junto

16
al río Ebro, circunstancia que impulsó una dinámica actividad comercial que atrajo
tanto a hombres de negocios castellanos y aragoneses como a vascos y franceses.
Todos ellos, junto con personas procedentes de otras partes de Navarra, se asentaron
en las pequeñas ciudades en particular de la frontera con Castilla, la más activa,
llevando apellidos de todas esas procedencias, que los oriundos —de lengua
castellana— y otros recién llegados tuvieron dificultades para pronunciar y escribir.
Este hecho, multiplicado por el creciente número de nuevos vecinos, se resolvió en
la práctica con la rápida adaptación de esos apellidos, con frecuencia asimilándolos
a palabras más familiares, aunque el único parecido fuera el fonético, como sucedió
en el caso de algunos apellidos vascos. En una o dos generaciones los hijos de estos
recién llegados no conservaban rastros visibles de su origen en sus apellidos.
Las múltiples oportunidades que ofrecía la Monarquía Hispánica fueron bien
aprovechadas por muchas de las familias establecidas junto al cordón aduanero.
Esto llevó a un número significativo de sus vástagos a servir al rey en la Corte, en el
ejército o en los territorios no europeos, a donde llevaron sus apellidos en ocasiones
ya alterados para adaptarlos a la fonética castellana. No faltan ejemplos de
apellidos que al cruzar el Atlántico experimentaron nuevas alteraciones hasta
alcanzar la forma actual. Metodología: Bastantes de estas familias, una vez
asentadas en una población distinta de la de su origen, necesitaron ver reconocida
su hidalguía, para lo que litigaron un proceso judicial en el que presentaron una
amplia variedad de documentos que probaban su descendencia. Estas ejecutorias
de hidalguía, muy ricas en información, constituyen la base de este trabajo, junto con
documentos de variada tipología conservados sobre todo en el Archivo Real y
General de Navarra. Los trabajos de autores como Jean-Pierre Dedieu, Francisco
Andújar Castillo o Enrique Soria Mesa permiten desentrañar los significados del
proceso que conduce a la obtención de ese reconocimiento de la hidalguía, en el
que no faltan falsedades o apropiaciones indebidas.

Palabras clave: Alteración de apellidos. Navarra. Siglo XVIII. Movimientos migratorios.

Referencias

Andújar Castillo, F. (2021). El Atila de Madrid. La forja de un banquero en la crisis de


la monarquía (1685-1715). Marcial Pons.

Dedieu, J.-P. (2002). El pleito civil como fuente para la historia social. Bulletin
Hispanique, 104, 1, 141-160. https://www.persee.fr/doc/hispa_0007-
4640_2002_num_104_1_5105.

Domínguez Cavero, B. & Alfaro Pérez, F. J. (2002). La ciudad de la hidalguía. Corella


(Navarra) siglos XVI-XVIII (2). La sociedad y sus emblemas: una propuesta
multidisciplinar. Emblemata, 8, (151-172).
https://ifc.dpz.es/recursos/publicaciones/22/35/05dominguezalfaro.pdf.

Herzog, T. (2007). Nombres y apellidos ¿Cómo se llamaban las personas en Castilla e


Hispanoamérica durante la época moderna? Jahrbuch für Geschichte
Lateinamerikas/ Anuario de Historia de América Latina, 44, (1-35). DOI:
10.7767/jbla.2007.44.1.1.

17
Scott, J. C., Tehranian, J., & Mathias, J. (2002). The Production of Legal Identities Proper
to States: The Case of the Permanent Family Surname. Comparative Studies in Society
and History, 44 (1), (4–44). http://www.jstor.org/stable/3879399.

Soria Mesa, E. (2018). En los límites de la herencia inmaterial. La usurpación de


apellidos en la España moderna como estrategia de ascenso social. En J. I.Fortea
Pérez, J. E. Gelabert, R. López Vela y E. Postigo Castellanos (coord.), Monarquías en
conflicto: linajes y noblezas en la articulación de la Monarquía Hispánica (Vol. I, 261-
297). Madrid, Fundación Española de Historia Moderna-Universidad de Cantabria.
DOI 10.20350/digitalCSIC/12463

EDIÇÃO SEMIDIPLOMÁTICA: OS ANTROPÔNIMOS NAS CERTIDÕES DE CASAMENTO DA


IGREJA MATRIZ SÃO PEDRO E SÃO PAULO - PB

Antonieta Buriti de Souza Hosowa


Universidade Federal de Alfenas
antonietaburiti@gmail.com

Maria Raquel dos Santos Felix


Universidade Federal da Paraíba
felixraquel322@gmail.com

A Língua é dinâmica e, portanto, mutável, pois ela se altera para atender às


necessidades da comunidade dos seus falantes. Partindo desse pressuposto, o
objetivo geral desta pesquisa foi realizar a edição semidiplomática de certidões de
casamento período de 1891 a 1896 e três certidões correspondentes aos anos de
2000, 2010 e 2020 todos pertencentes à Igreja Matriz São Pedro e São Paulo da
cidade de Mamanguape-PB e os mais antigos alocados no acervo digital Family
Search. Traçamos como objetivos específicos fazer o levantamento dos
antropônimos presentes nessa documentação para verificar os nomes mais comuns
nos séculos XIX e XXI visando comparar os antropônimos antigos com os mais atuais
para verificar a motivação e a variação ortográfica desses nomes. Esse tipo de
pesquisa é muito importante, pois, no Estado da Paraíba, não há estudos dessa
natureza, no entanto, há vasta documentação manuscrita a ser estudada visando
a evitar o olvido e deterioração dos arquivos. A metodologia utilizada para este
estudo e análise do corpus foi realizar transcrição semidiplomática, conforme
Cambraia (2005), de 48 fólios de um livro de assentos de casamento escrito no século
XIX e três do século XXI.O aporte teórico basilar do presente trabalho foi, no que
tange à edição dos textos manuscritos, apoiado em Cambraia (2005) e Almeida
(2016). No que concerne ao estudo dos antropônimos tomou-se como base os
estudos de Carvalhinhos (2000), Soledade & Neto (2021), Mexias-Simin & Oliveira
(2004). A partir da transcrição e edição semidiplomática de 236 assentos verificou-se
que a maioria dos nomes do período de 1891 a 1896 apresentavam motivação
religiosa já os nomes mais atuais recebiam a influência das novelas e filmes da
época, assim, pode-se concluir que há antropônimos pertencentes a dadas faixas
etárias. Ao fazer a análise comparativa desses nomes, identificamos variações
ortográficas para os antropônimos iguais. Estes resultados mostram que a língua é um
sistema dinâmico que configura as mudanças socioculturais de uma comunidade.

Palavras-chave: Edição. Assentos de casamento. Antroponímia.

18
Referências

Cambraia, C. N. ( 2005). Introdução à crítica textual. Martins Fontes.

Carvalhinhos, P. J. (2002). Antroponímia: Um velho caminho, um novo instrumental de


análise lingüístico-literária. Revista Álvares Penteado, , v. 4, n. 8 (115-135).

Mexias-Simon, M. H. & Oliveira, A. M. ( 2004 ). O nome do homem/ reflexões em torno


dos nomes próprios. H. P. Comunicação Editora.
Soledade J. & Neto N. A. S. (2021). Nomes próprios: abordagens linguísticas. UDFUBA.

LOS ANTROPÓNIMOS EN LA CLASE DE CULTURA DE ELE

Carmen Fernández Juncal


Universidad de Salamanca
cjuncal@usal.es

La investigación que presento forma parte de un estudio más amplio sobre la


planificación de la enseñanza de lenguas en el nivel onomástico. En el caso que nos
ocupa indaga en la presencia de antropónimos de personas famosas (reales o
ficticias) que aparecen en los manuales de enseñanza de español como lengua
extranjera como síntoma y diagnóstico del modelo de enseñanza de la
competencia cultural que subyace en los procesos de selección onomástica. El
corpus resultante, después de una selección en 24 textos de diferentes épocas y
enfoques, y a partir de un análisis de tipo cuantitativo, trasluce las principales áreas
de interés en la presentación transversal o deliberada de contenidos de carácter
cultural y la concentración o dispersión onomástica en este ámbito. Asimismo, es
posible detectar los estereotipos que subyacen en la definición de la cultura hispana,
así como los personajes de otras procedencias que sirven de patrón de referencia
del concepto de popularidad. Además, nos permite revelar la notable asimetría en
la aparición de hombres y mujeres y la diferente posición que estas últimas ocupan
en el conjunto de los materiales docentes. El conjunto de resultados nos permite
reflexionar sobre la necesaria planificación y formación en el desarrollo de la
denominada competencia onomástica (López Franco 2014). De acuerdo con Van
Langendonck (2007), esta incluye información referente a factores sociolingüísticos,
imaginarios socioculturales y algunos parámetros de tipo pragmático. Los materiales
estudiados refrendan la importancia de estos factores y el papel de los referentes
culturales en la configuración de la competencia intercultural (Simons y Six 2021).

Palabras clave: Antroponimia. Enseñanza de segundas lenguas. Competencia


onomástica. Competencia intercultural.

Referencias

López Franco, Y. (2014). En torno al semantismo de los nombres propios. Entre debate
y Síntesis teórica. Trama, (10-20, 69-81).

Simons, M. y Six, S. (2012). Los referentes culturales, la materia prima de la


competencia comunicativa intercultural en la clase de ELE. marcoELE. Revista de
Didáctica Español Lengua Extranjera, 14, (1-14).

19
Van Langendonck, W. (2007). Theory and Typology of Proper Names. Mouton de
Gruyter.

NOMES ESPANHÓIS E NOMES BRASILEIROS: EXPLORANDO A ONOMÁSTICA


COMPARADA

Carmen Fernández Juncal


Universidad de Salamanca
cjuncal@usal.es

Márcia Sipavicius Seide


Universidade Estadual do Oeste do Paraná
marciaseda4@hotmail.com

Este projeto de pesquisa se insere na área da Onomástica Comparada e tem, por


objetivo geral, fazer comparações entre dois repertórios onomásticos de línguas e
culturas próximas: a língua portuguesa do Brasil, de um lado, e a língua espanhola
continental de outro. Para alcançar o objetivo geral foram delineados dois objetivos
específicos, a saber: o desenvolvimento de um estudo exploratório sobre os
prenomes mais frequentes na Espanha e no Brasil conforme dados oficiais de cada
países disponibilizados on-line e a realização de uma análise comparada de nomes
de comércios na cidade brasileira de Marechal Cândido Rondon e na cidade
espanhola de Castro. Com relação à consecução do primeiro objetivo de pesquisa,
esperava-se que o contraste dos repertórios levasse a uma melhor compreensão das
características em comum a cada língua e cultura envolvidas e daquilo que lhes é
peculiar. Esperava-se que a proximidade linguística entre as línguas (ambas
procedentes da língua latina e pertencentes ao ramo ibérico das línguas românicas),
a história compartilhada entre Brasil e Espanha que remonta à colonização latino-
americana e o fato de em ambos os países ser a religião católica a religião mais
professada houvesse mais resultados convergentes que divergentes. No que
concerne o segundo objetivo, não se esperava encontrar convergência semelhante,
haja vista que os nomes de comércio se pautaram por uma lógica mercadológica
distinta da que rege a escolha dos nomes de pessoas e que as cidades são díspares,
considerando que Castro é uma cidade turística e urbana espanhola e Marechal
Cândido Rondon, uma cidade rural em processo de industrialização recente.
Contudo, esperavam-se algumas convergências resultantes do processo de
globalização cultural e do prestígio da língua inglesa. A comparação dos repertórios
antroponímicos brasileiro e espanhol (Fernández Juncal & Seide 2021) evidenciaram
mais convergências que divergências, confirmando as hipóteses iniciais de pesquisa.
A comparação dos nomes de comércio evidenciou convergência no uso da língua
inglesa e considerável divergência no que se refere à constituição e extensão dos
nomes relacionada à história e às características de cada localidade. tipo de cidade
em tela (Fernández Juncal & Seide 2021).

Palavras-chave: Onomástica comparada. Prenomes. Nomes de comércio.

20
Referências

Fernández Juncal, C.; Seide, M. S. (2021). Convergencia y divergencia de los


repertorios antroponímicos brasileño y español. Fórum Linguístico (UFSC. IMPRESSO).
v.18 (6101 - 6123). https://doi.org/10.5007/1984-8412.2021.e73809.

Fernández Juncal, C.; Seide, M. S. (2022). Socionomástica comercial. Cadernos de


Estudos Linguísticos. 64 (1-17). https://doi.org/10.20396/cel.v64i00.8665736

A TRADUÇÃO DE NOMES PRÓPRIOS: ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA TRADUTOLÓGICA E


ONOMÁSTICA. A PERSPETIVA DA ESCOLA TRADUTOLÓGICA DE LEIPZIG

Carsten Sinner
Universität Leipzig
sinner@uni-leipzig.de

Christian Bahr
Universität Leipzig
chbahr@gmx.de

A palestra propõe uma revisão do problema da tradução de nomes próprios, tendo


em vista o problema da classificação tanto onomástica como tradutológica. Após
uma revisão das posições a respeito da tradução dos nomes próprios na
tradutologia, com especial atenção às posições de autores brasileiros, apresentamos
um exame historiográfico pormenorizado das contribuições e posicionamentos
desde a perspetiva da Escola tradutológica de Leipzig, para, finalmente, chegar aos
desenvolvimentos e propostas mais recentes analisados desde uma perspetiva que
visa unir, de forma sistemática, as óticas onomástica e tradutológica.

DEL ANTROPÓNIMO AL NOMBRE COMÚN: NUEVOS RETOS EN LA INVESTIGACIÓN EN


ANTROPONOMÁSTICA
Consuelo García Gallarín
Universidad Complutense de Madrid
gallarin@filol.ucm.es

El objetivo de la comunicación es proponer un modelo lexicográfico que contemple


la conexión entre la antroponomástica y la deonomástica. Empleamos antropónimos
en referencias a clases de personas, animales, vegetales o cosas. Son epónimos que
remiten a personajes históricos (un mecenas) o a homónimos no identificados y
portadores de nombres muy frecuentes (una maría). Este mecanismo de la
lexicogénesis es productivo en distintos registros, desde el coloquial (cataluja, lola)
al científico (vatio o watt). El estudio de los deonomásticos de origen antroponímico
sigue siendo un reto para los especialistas. Así, en un diasistema como el español será
necesario diferenciar las lexicalizaciones panhispánicas de aquellas que son
exclusivas de una variedad, bien por la relevancia del referente inicial (ahuizote o
agüizote) o bien por tratarse de un antropónimo exclusivo de la zona donde se
lexicalizó (catalufa o cataluja). En general, los diccionarios de antropónimos no
contemplan la posibilidad del cambio categorial, aun siendo este procedimiento
una fuente importantísima de innovación léxica. Para superar tal limitación, que

21
impide estudiar en su totalidad la historia de los distintos lemas, se propone integrar
información complementaria sobre las posibilidades de recategorización de
nombres propios pertenecientes a las subclases de los nombres de pila, de los
apellidos o de los hipocorísticos; así mismo, se valorará si los deonomásticos han
podido influir en el éxito o la decadencia de los nombres que los referentes iniciales
nos prestaron. Las obras lexicográficas que engloben los dos procesos, es decir, la
antroponimización del apelativo y la apelativización del antropónimo, no solo
facilitarán el estudio de la gramática del nombre propio sino también el de la
antroponomástica desde una perspectiva más abarcadora, lo que conlleva ofrecer
información sobre los aspectos etimológicos, morfofonológicos, semánticos y
pragmáticos.

Palabras clave: Antroponimia. Deonomástica. Diccionario.

Referências

Bateman A. (1978). “Influencia de los nombres propios en el idioma español”, BAC,


28, (167-181).

Braga Riera, J. (coord., 2012). La suerte de los nombres propios, Madrid, Sílex.
Braga Riera, J. y García Gallarín, C. (coords., 2018), Deonomástica multilingüe: del
nombre propio al nombre de clase, Kassel, Edition Reichenberger.

Büchi, E. (1991). "Contribution à l´étude des déonomastiques galloromans: Index des


éponymes dans le FEW", Nouvelle revue d´Onomastique, 17-18, (139-152).

Büchi, E. (1993). "Le traitement des déonomastiques dans le FEW", coord. Gerold Hilty,
Actes du XXe Congrès International de Linguistique et de Philologie Romanes, vol. 4
(67-78).

Büchi, E. (2002). “Réflexions sur l ´apport de la déonomastique pour la théorie du nom


propre: le cas des éponymes à article intégré (domaine roman)”, en Chambon, J.P.
(ed.) et al., Onomastik und Lexikographie. Deonomastik, Tübingen, De Gruyter.
Patronymica Romanica, (171-189).

García Gallarín, C. (2012). “Deonomástica del español de América”, en Jorge Braga


Riera (coord..): La suerte de los nombres propios: léxico y ortografía, Madrid, Sílex
Ediciones, (65-87).

García Gallarín, C. (2014). Diccionario histórico de nombres de América y España,


Madrid, Sílex.

García Gallarín, C. (2017). De Magnol a la magnolia. Diccionario histórico de


deonomástica, Madrid, Gregorio Escolar.

García Gallarín, C. (2017). “Deonomástica hispánica. Un acercamiento


metodológico”, Bulletin of Hispanic Studies, Liverpool, v. 94, nº10, (1045-1062).
García Gallarín, C. (2020). “Deonomástica, eponimia y el problema de la referencia”,
Moenia, 2019, ISSN. 1137-2346, (35-62).

22
Iglesias Ovejero, A. (1981). “Eponimia: motivación y personificación en el español
marginal y hablado”, Boletín de la Real Academia Española, 61(1981), (297-348).
Iglesias Ovejero, A. (2002). “Noms de personnages dans les expressions à nature
parémiologique en espagnol: l'exemple de Juan”, en Onomastik, Kremer, D. (ed.),
Tübingen, Max Niemeyer Verlag, (269‑293).

Iglesias Ovejero, A. (2015). “El árbol paremiológico de Pedro”, Anuari de Filologia.


Estudis de Lingüística, 5, (79-108).

Migliorini, B. (1968). Dal nome proprio al nome comune. Firenze, Leo S. Olschki.
Navas Sánchez-Élez, Mª V. (2012). “Contribución a la deonomástica portuguesa”, en
Braga Riera, J. (coord.), La suerte de los nombres propios, Madrid, Sílex, (92-139).

Reinhardt, J. (2010). “El proyecto de un Deonomasticon iberoromanicum”, Zeitschrift


für romanische Philologie 126, (593-601).

Schweickard, W. (1997-2009). Deonomasticon Italicum (DI). Dizionario storico dei


derivati da nomi geografici e da nomi di persona, 3 vols., Tübingen, Max Niemeyer
Verlag.

Vaxelaire, J.L. (2005). Les noms propres. Une analyse lexicologique et historique. París,
Honoré Champion.

OBSERVATÓRIO ONOMÁSTICO (O-ONOMA): PRIMEIROS RESULTADOS DE UMA


RECENTE REDE DE PESQUISADORES

Eduardo Tadeu Roque Amaral


Universidade Federal de Minas Gerais
eduamaralbh@ufmg.br

Ao tratar da história de pesquisas onomásticas no Brasil, Amaral e Seide (2020)


destacam seu desenvolvimento tardio, se comparado aos estudos desenvolvidos em
outros países. A situação, como argumentam os autores, começou a se modificar a
partir das últimas décadas do século XX e a produção na área vem se consolidando
neste século. Com o objetivo de propiciar o intercâmbio de resultados de pesquisas,
a cooperação entre as instituições, a elaboração e o desenvolvimento de projetos
interinstitucionais, foi criada, em 2020, uma rede de pesquisadores da área de
Onomástica (em suas diferentes linhas de atuação), denominada Observatório
Onomástico (O-onoma). Participaram de sua fundação 16 docentes de instituições
de todas as regiões do país: Norte (UFAC, UFPA, UFT), Nordeste (UEMA, UNEB), Centro-
Oeste (UEMS, UFMS, UFGD, UNEMAT), Sudeste (UFMG) e Sul (UNIOESTE). Com sede na
Universidade Federal de Minas Gerais e registro no Diretório de Grupos de Pesquisa
do CNPq, o grupo, que conta atualmente com 24 membros, desenvolve pesquisas
que se dividem entre estudos antroponomásticos, toponomásticos, entre outros. O
objetivo desta apresentação é divulgar as ações do O-onoma, as quais incluem
especialmente a produção de “lives”, a reunião dos seus membros para organização
de parcerias, a difusão e o apoio a eventos. Como exemplo, pode-se citar o canal
do grupo no YouTube, que já conta com um número significativo de visualizações e
disponibiliza a toda a sociedade os vídeos já produzidos, constituindo assim um
material útil não só para divulgar os trabalhos dos seus membros, mas também para

23
estudo e pesquisa por parte de professores, estudantes e demais interessados. Há de
se destacar o caráter interinstitucional das produções do grupo, que procuram
valorizar, entre outros pontos, o intercâmbio de métodos e técnicas de pesquisa em
Onomástica. A partir dos resultados já obtidos, é possível verificar que, com apenas
dois anos de funcionamento, o O-onoma tem colaborado substancialmente para os
estudos onomásticos brasileiros. Pode-se afirmar inclusive que tais resultados
contribuem para o conhecimento onomástico do país de uma forma que nossos
pesquisadores pioneiros, tais como Cardoso (1961), Dick (1980), Drumond (1965),
Fontes (1950), Guérios (1981), entre outros, provavelmente não tenham imaginado.

Palavras-chave: Onomástica. Observatório Onomástico (O-onoma). Grupo de


pesquisa.

Referências

Amaral, E. T. R.; Seide, M. S. (2020). Nomes próprios de pessoa: introdução à


antroponímia brasileira. Blucher. Disponível em: https://www.blucher.com.br/nomes-
proprios-de-pessoa- introducao-a-antroponimia-brasileira_9786555500011. Acesso
em: 16 set. 2022.

Cardoso, A. L. (1961). Toponímia brasílica. Biblioteca do Exército.

Dick, M. V. de P. do A. (1980). A motivação toponímica: princípios teóricos e modelos


taxionômicos. 1980. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade de São Paulo.

Drumond, C. (1965). Contribuição do bororo à toponímia brasílica. Instituto de Estudos


Brasileiros.

Fontes, H. (1950). Digressões antroponímicas. Ed. do Autor.

Guérios, R. F. M. (1981). Dicionário etimológico de nomes e sobrenomes. 3. ed. rev. e


aum. Ave Maria.

CARACTERIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO NOME PARLAMENTAR DE DEPUTADOS


ESTADUAIS E DISTRITAIS

Eduardo Tadeu Roque Amaral


Universidade Federal de Minas Gerais
eduamaralbh@ufmg.br

Daniel Nepomuceno Coutinho


Universidade Federal de Minas Gerais
dncout@gmail.com

Neste trabalho, apresenta-se uma análise de nomes parlamentares de deputados


estaduais e distritais brasileiros, com base em pressupostos teóricos da Sócio-
Onomástica (Ainiala, 2016; Aldrin, 2017). Entende-se por nome parlamentar o
antropônimo escolhido pelo indivíduo eleito a cargo legislativo para ser utilizado nos
atos e documentos oficiais da respectiva casa legislativa (Amaral & Seide, 2020). O
corpus está composto por 1.157 nomes de deputados das 27 unidades da federação

24
eleitos para a legislatura 2019-2023. Os dados foram coletados nas páginas
eletrônicas das Assembleias Legislativas Estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, bem como em respostas a requerimentos enviados a todas as casas. Em um
segundo momento, a partir de consulta a planilhas eletrônicas das eleições de 2018
disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, os nomes parlamentares foram
comparados com os nomes de registro civil e com os nomes de urna de cada
parlamentar (Amaral & Coutinho, 2022). Também foram consideradas as normas
existentes nos regimentos internos das casas legislativas estaduais e distrital, com o
fim de observar o cumprimento ou não de tais normas na escolha do nome pelo
político. Entre os resultados obtidos, verifica-se que, em muitos casos de alteração
antroponímica para a criação de um nome parlamentar, o nome escolhido marca
um pertencimento a um grupo (Varennes & Kuzborska, 2015). Ao observar a relação
dos nomes parlamentares e compará-los com os nomes de registro e com os nomes
de urna, os resultados revelam ainda que, embora a maioria dos políticos mantenha
o nome parlamentar vinculado aos elementos do nome civil, uma boa parte recorre
a um recurso criativo para apresentar formas variantes que permitem identificar
traços identitários vinculados à forma como desejam ser reconhecidos no âmbito
político. A análise permite concluir que a escolha do nome parlamentar, ao ser
realizada por um agente político, não se dá somente por um interesse de preservar
um direito de personalidade, mas por uma intenção de benefício próprio ou do
grupo ao qual pertence.

Palavras-chave: Nome parlamentar. Identidade. Onomástica.

Referências

Ainiala, T. (2016). Names in society. In C. Hough, C, The Oxford handbook of names


and naming (371-381). Oxford University Press.

Aldrin, E. (2017). Creating identities through the choice of first names. In T. Ainiala &
T.; J. Östman, Socio-onomastics: the pragmatics of names (45-68). Amsterdam: John
Benjamins.

Amaral, E. T. R., & Coutinho, D. N. (2022). Formação de nomes de urna de


candidatos ao cargo de deputado federal no período de 2002 a 2018. Revista de
Estudos da Linguagem, 30(1), (113-136).
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/18344.

Amaral, E. T. R., Seide, M. S. (2020). Nomes próprios de pessoa: introdução à


antroponímia brasileira. Blucher. https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/nomes-
proprios-de-pessoa-introducao-a-antroponimia-brasileira-1614.

Varennes, F., Kuzborska, E. (2015). Human Rights and a Person’s Name: Legal Trends
and Challenges. Human Rights Quarterly, 37(4), (977-1023).
http://www.jstor.org/stable/24519122

25
A ALCUNHA GAUDÉRIO NO PORTUGUÊS DO RIO GRANDE DO SUL: O QUE MOSTRAM
OS DADOS DO ALERS

Fernando Hélio Tavares de Barros


Universidade do Estado de Mato Grosso
fernando.helio@unemat.br

Gaudério é certamente um dos vocábulos mais expressivos do gauchismo e do


folclore do Rio Grande do Sul. Essa forma lexical do português carrega em seu uso
uma grande variação no seu conteúdo semântico, mas também em sua grafia e
morfologia entre o português brasileiro e o europeu. Esse trabalho tem por objetivo
apresentar dados inéditos do Atlas Linguístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil
(ALERS) sobre a documentação da alcunha Gaudério no português falado no Rio
Grande do Sul. Para tanto foram considerados os dados gerados pelas perguntas 27
“uma pessoa que não tem ocupação séria, vive às custas dos outros é um...?” e 28
“o que é Gaudério?” do questionário semântico-lexical específico do Rio Grande do
Sul (Altenhofen & Klassmann, 2011) aplicados em 95 pontos de inquérito sul-rio-
grandenses do ALERS. Dos 95, somente em 70 pontos Gaudério teve resultados
positivos no status de uso espontâneo e passivo da forma lexical. Em 8 localidades, a
denominação é desconhecida pelos informantes, considerando que 5 delas são de
contextos de bilinguismo português e variedade dialetal alemã ou italiana. A maioria
dos comentários metalinguísticos (29 ao todo) identifica Gaudério como ‘alcunha
coletiva comportamental’ (ver Ramos & Silva, 2003) que designa alguém que
“caminha para cá e para lá e que não para em lugar nenhum”.

Palavras-chave: Alcunhas. Antroponímia. Gaudério. Rio Grande do Sul. ALERS.

Referências

Altenhofen, C. V.; Klassmann, M. (Orgs.) (2011). Atlas Lingüístico Etnográfico da


Região Sul do Brasil (ALERS): Cartas Semântico-Lexicais. Editora da UFRGS/UFSC.
Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/232162.
Ramos, F. M. Silva, C. A. (2003). Tratado das Alcunhas Alentejanas. 3ª ed. Edições
Colibri.

LOS NOMBRES DE PILA EN SAN PABLITO. FRECUENCIAS Y TENDENCIAS. 1874-1970.

Francisco Javier Peral Rabasa


Instituto Nacional de Antropología e Historia
francisco_peral@hotmail.com

El objetivo de la presente investigación es realizar un estudio centrado en los nombres


de pila y su atribución, en San Pablito, Pahuatlán, Puebla, comunidad otomí
enclavada en la Sierra Norte de Puebla. En un primer abordaje, en dos temporadas
de campo, obtuvimos los nombres de pila de 3,086 personas cuyos nacimientos
fueron consignados en el Registro Civil de Pahuatlán de Valle (cabecera municipal).
El periodo temporal documentado va desde 1874, cuando inicia sus funciones dicha
oficina en la localidad, hasta el año de 1970. El análisis del corpus nos permite,
mediante una metodología estadística y comparativa, observar las preferencias y
tendencias en la atribución del nombre. El corpus consta de un total de 1,329
nombres, entre simples y compuestos. En esta oportunidad, aunque no se abordará

26
directamente el tema de la motivación en la elección-atribución, los datos mismos
nos revelan algunos indicios interesantes que concuerdan con la información
proporcionada por personas de la comunidad relacionada con la arraigada
tradición cultural patriarcal de esta comunidad. Cabe mencionar, que esta
investigación hace parte de otras líneas de investigación en curso que tienen como
propósito principal la descripción general del sistema antroponímico de San Pablito,
Pahuatlán, Puebla.

Palabras clave: Antroponimia. Nombre de pila. San Pablito Pahuatlán.

Referencias

Boyd-Bowman, P. (1970). “Los nombres de pila en México desde 1540 hasta 1950”.
Nueva Revista de Filología Hispánica (NRFH), 19 (1), (12-48).

García Gallarín, C. (2014). Diccionario histórico de nombres de América y España.


Madrid: Sílex.

López Franco Y. G. (2011). Un siglo de nombres de pila en Tlalnepantla de Baz. México:


Editorial Plaza y Valdés.

Tibón, G. (1986). Diccionario de nombres propios. México: FCE, [1956].

Tibón, G. (1961). Onomástica Hispanoamericana. México: Unión Tipográfica Editorial.

OS SINAIS DE NOME SÃO APELIDOS?

Gabriele Cristine Rech


Universidade Estadual do Oeste do Paraná
gabinhails@gmail.com

Atribuir nomes às pessoas é um fenômeno comum em todas as culturas, cada qual


com suas especificidades. As comunidades surdas espalhadas pelo mundo, por meio
das suas respectivas línguas de sinais, também nomeiam pessoas (surdas e ouvintes),
as quais precisam ser identificadas e/ou referenciadas recorrentemente. O signo
resultante do processo de nomeação na Língua Brasileira de Sinais (Libras)
denominamos “sinal de nome”, o qual coexiste com o nome civil do portador. A partir
de uma revisão de literatura envolvendo pesquisas a respeito das atribuições de
sinais de nome nas línguas de sinais americana, britânica, sueca, grega, chinesa e
brasileira, Rech, Sell & Seide (2020) identificaram que poucos diálogos foram travados
entre os estudos antroponomásticos e as línguas de sinais. Buscando sanar essa
lacuna no que se refere à Libras, nesta comunicação, apresenta-se uma descrição
pragmática dos sinais de nome, que discute semelhanças e diferenças entre os
apelidos e os sinais de nome a partir da perspectiva da Onomástica tendo em vista
que, entre os achados da revisão de literatura, identificou-se que alguns desses
trabalhos lançaram luzes a respeito das relações entre os sinais de nome e os apelidos
(nicknames). A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica (Van
Langendonck, 2007; Ainiala, Saarelma & Sjöblom, 2016; Brylla, 2016; Butkus, 1999) e
aplicação dos princípios teóricos apresentados pelos pesquisadores ao contexto de
uso da Libras. Cumpre informar que os usos dos sinais de nome foram descritos com

27
base no conhecimento onomástico por parte de uma professora de Libras, tendo
essa como língua adicional. Como resultado, propõe-se que os sinais de nome são
atribuídos por terceiros, são nomes não oficiais, resultantes de uma nomeação
segunda, como também ocorre com os apelidos. Contudo, funcionalmente, são
primários no interior das diversas comunidades surdas, sendo usados para
identificar/referenciar um determinado indivíduo. A principal marca distintiva entre
os apelidos e os sinais de nome diz respeito ao fato de que estes últimos não possuem
qualquer finalidade vexatória, muitas vezes presentes nos apelidos.

Palavras-chave: Antroponomástica. Sinais de nome. Apelido.

Referências

Ainala, T., Saarelma, M., & Sjöblom, P. (2016). Name in focus: an introduction to Finnish
Onomastics. Finlandia: Studia Fennica Editorial Borad.

Butkus, A. (1999). An outline and classification of Lithuanian nicknames. Names, 47


(2), (125-138).

Brylla. E. (2016). Bynames and nicknames. In: C. Hough. The Oxford Handbook of
Names and Naming (1-14). Oxford: Oxford University Press.

Rech, G. C., Sell, F. S. F., & Seide, M. S. (2020). A nomeação de pessoas em diferentes
comunidades surdas. Revista Investigações, 33(2), (1-24).

Van Langendonck, W. (2007). Theory and typology of proper names. Walter de


Gruyer.

A ORIGEM DO ANTROPOTOPÔNIMO BETIM

Jeander Cristian da Silva


Universidade Federal de Minas Gerais
jeandercristian@gmail.com

Esta pesquisa objetiva investigar a motivação e a origem etimológica do topônimo


Betim, que nomeia uma cidade localizada na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. Por etimologia, entende-se “o percurso entre o étimo ou a origem e a
palavra investigada” (Viaro, 2011, p. 106). Segundo o mesmo autor, o termo étimo
pode ser entendido como “a forma equivalente da mesma palavra, imediatamente
anterior numa sincronia pretérita qualquer” (Viaro, 2011, p. 99). Tendo em vista que a
toponímia pode se apoiar na História e em outras ciências para chegar à origem e à
motivação dos nomes de lugares, metodologicamente, este trabalho parte de uma
revisão bibliográfica acerca da história do município e em trabalhos de cunho
genealógico, como o Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, de Franco
(1953), e um estudo, publicado em 1975 pelo professor emérito da UFMG Jacyntho
José Lins Brandão, intitulado Um neerlandês em São Paulo. O marco teórico se apoia,
sobretudo, em estudos da Onomástica, como Dick (1990) e Amaral e Seide (2020),
concebendo a toponímia como a “crônica de um povo, gravando o presente para
o conhecimento das gerações futuras” (Dick, 1990, p. 22). Os resultados atestam que
o topônimo está vinculado ao sobrenome do primeiro fundador da região, o

28
bandeirante Joseph Rodrigues Betim e, por isso, é classificado como
antropotopônimo (Dick, 1990, p. 285). De acordo com Amaral e Seide (2020, p. 78),
os sobrenomes, também denominados “nomes de família”, correspondem ao(s)
elemento(s) que sucede(m) o prenome e são geralmente, transmitidos de pais para
filhos. No caso do bandeirante e sertanista Joseph Rodrigues Betim, o primeiro
sobrenome foi herdado do pai, Garcia Rodrigues Velho, e o segundo, da mãe, Maria
Betim (Franco, 1953). O segundo sobrenome é, portanto, herdado do avô paterno,
Geraldo Betting, de nacionalidade holandesa ou neerlandesa (Brandão, 1975). Um
documento encontrado no arquivo de Doesburg, na Holanda, datado de 1614,
confirma que o étimo deste antropônimo estaria ligado à forma Bettinck, do século
XVI, fazendo referência ao suposto sobrenome do pai de Geraldo, Thoenis Bettinck,
falecido em 1584 (Brandão, 1975). O mesmo documento atesta também algumas
variações gráficas desse sobrenome, a saber: Bettink, Betimk, Betting, Beting e Betim.
A relevância deste estudo se encontra no fato de não haver nenhum trabalho
histórico sobre a cidade de Betim pautado na análise etimológica do topônimo.

Palavras-chave: Betim. Origem. História.

Referências

Amaral, E. T. R & Seide, M. S. (2020). Nomes próprios de pessoa: introdução à


antroponímia brasileira. São Paulo: Blucher.
https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/ nomes-proprios-de-pessoa-introducao-
a-antroponimia-brasileira-1614.

Brandão, J. J. L. (1975). Um neerlandês em São Paulo. Revista de História, 51(102), 765-


776. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1975.132993.

Franco, F. A. C. (1953). Betim. In Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil.


Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, (71).

Dick, M. V. P. A. (1990). A motivação toponímica e a realidade brasileira. Edições do


Arquivo do Estado de São Paulo.

Viaro, M. E. (2011). Etimologia. Contexto.

UNA MUESTRA DE LA ANTROPONIMIA CAMPECHANA DURANTE EL PERIODO COLONIAL

José Armando San Martín Gómez


Sorbonne Université
armandosmg21@gmail.com

Corinne Mencé-Caster
Sorbonne Université
merinececo@gmail.com

Si bien es cierto que en los últimos años algunos estudiosos se han encargado de
tratar la onomástica (Billy, 1993: 5; Rebollo Torío, 1995: 399), lo cierto es que el campo
de los nombres propios -especialmente en América- aún ha tenido poca atención
(San Martín Gómez, 2021a, 2021b; San Martín Gómez y Zabalza Seguín, 2021). Por esta

29
razón, el presente trabajo tiene la intención de responder a esta necesidad
analizando los antropónimos durante el periodo colonial desde el siglo XVI hasta el
XIX en los 178 documentos de la antología editada por Ramírez Quintana (2016);
debe señalarse que debido a la naturaleza de estos documentos, muchos de ellos
se encuentran dentro del polo de la inmediatez comunicativa (Oesterreicher, 2004:
752). En concreto, los objetivos de este trabajo son los siguientes: 1) aportar una
descripción de todos los antropónimos de este estado partiendo desde un análisis
filológico e histórico; 2) analizar la distribución del nombre propio de acuerdo con los
criterios sociales y; 3) en la medida de lo posible, establecer comparaciones con
otras zonas de dominio hispánico durante este momento histórico. Finalmente, la
meta final es abrir nuevas vías de investigación que contribuyan a la historia de los
nombres propios en el continente americano.

Palabras clave: Nombre propio. Campeche. Periodo colonial. Clase social.

Referencias

Billy, P. (1993). Le nom propre et le nom sale. Nouvelle Revue d’Onomastique, 21-22,
(3-10).

Oesterreicher, W. (2004). Textos entre inmediatez y distancia comunicativas. El


problema de lo hablado escrito en el Siglo de Oro. In Rafael Cano-Aguilar (ed.),
Historia de la Lengua Española. Ariel (729-769).

Ramírez Quintana, P. Á. (2016). Documentos lingüísticos de la Nueva España.


Provincia de Campeche. Universidad Autónoma de México.

Rebollo Torío, M. Á. (1995). El nombre propio y su significado. In Anuario de estudios


filológicos, (18), (399-406).

San Martín Gómez, J. A. & Zabalza Seguín, A. (2021). Una aproximación a la


antroponimia queretana del siglo XIX (1800-1850), Onomástica Desde América
Latina.

San Martín Gómez, J. A. (2021a). Una aproximación al estudio de la antroponimia en


Honduras durante el período colonial (siglos XVII-XVIII). Revista de Filología y
Lingüística de la Universidad de Costa Rica, 47 (1).

San Martín Gómez, J. A. (2021b). Estudio de la antroponimia de El Salvador


tardocolonial (1650-1803): tendencias de uso y evolución. In José Luis Ramírez Luengo
(ed.), Estudios sobre la historia léxica del español de América. Jaén: Universidad de
Jaén, (185-195).

30
PROJETO DICIONÁRIO DE NOMES EM USO NO BRASIL

Juliana Soledade
Universidade Federal da Bahia / Universidade de Brasília / CNPq
julisoledade@gmail.com

O projeto do Dicionário de Nomes em uso no Brasil vem sendo desenvolvido na UnB


e na UFBA (em parceria com pesquisadores de outras instituições nacionais e
internacionais) desde dezembro de 2017. Partimos da observação de que o Brasil
inovou o seu quadro onomástico pessoal em diferentes perspectivas e os materiais
lexicográficos que temos disponíveis hoje não chegam nem perto do que seja o
cenário dos prenomes em uso no país atualmente. Assim, o projeto visa dar conta de
uma lacuna acerca da onomástica brasileira que, se permitirmos, virá a se tornar
secular. Muito embora a antroponímia seja um campo privilegiado de investigação
linguística porque provoca a inter-relação entre questões de ordem social, cultural,
histórica, semântica e etimológica, pode-se considerar ainda relativamente parco o
conhecimento acadêmico que se tem acerca do léxico onomástico pessoal e, mais
precisamente, da antroponímia brasileira, que, por sua vez, possui características
bem peculiares. A metodologia geral da pesquisa delimita que serão incluídos no
Novo Dicionário de nomes em uso no Brasil apenas prenomes simples que se façam
nos dados do site Nomes no Brasil, referentes ao Censo 2010 do IBGE. O projeto segue
uma metodologia baseada em pressupostos da lexicografia, lexicologia, onomástica
e morfologia, uma vez que, para além de dar conta dos nomes em uso no Brasil, o
projeto também visa oferecer uma lista de entradas referentes aos formativos mais
recorrentes para a formação de nomes inovadores no país, descrevendo o seu
comportamento genolexical, seu étimo e sua produtividade. Atualmente, o
Dicionário conta com 5.191 entradas parcialmente preenchidas, uma vez que as
etapas referentes à pesquisa acerca da etimologia, da ocorrência em outras
comunidades de fala (Galícia, Portugal, Angola e Moçambique), e de aspectos
linguísticos e históricos ainda não foram iniciadas. Por fim, pretende-se que, ao final,
o dicionário tenha cerca de 40 mil entradas, atingindo ao menos 30% dos 130 mil
prenomes em uso no Brasil de acordo com o censo 2010 do IBGE. Além do Dicionário
de nomes do Brasil, a pesquisa também desenvolve um Morfemário de formativos de
prenomes brasileiros, que apresenta uma lista de entradas referentes aos formativos
mais recorrentes para a criação de nomes inovadores no país, descrevendo o seu
comportamento genolexical, seu étimo e sua produtividade. Esses produtos
lexicográficos pretendem atender tanto ao público acadêmico quanto ao público
em geral.

Referências

Amaral, E. T. R. (2011). Contribuições para uma tipologia de antropônimos do


português brasileiro. Alfa: revista de linguística, v. 55, n. 2, (63-82).

Díaz, A. P.; Fuentes, M. L. M. (2006). Nombrar las cosas. El Mar y la Montana.

Dick, M. V. de P. do A. (1998). Os nomes como marcadores ideológicos. Acta


semiotica et linguistica. v. 7, Sociedade Brasileira de Professores de Lingüística - SBPL
(97-121).

31
Rio-Torto, G. et al. (2016). Gramática derivacional do português. 2. ed. Imprensa da
Universidade de Coimbra.

Tesch, R. (2009). A criação de nomes próprios no Brasil: o neologismo na


antroponímia. 1ª ed. Livre Expressão.

Seide, M. S. (2013). Motivações contemporâneas para a escolha do antropônimo.


EntreLetras, v. 4, n. 2, (90-101).

Vasconcelos, J. L. (1928). Antroponímia portuguesa: tratado comparativo da origem,


significação, classificação e vida do conjunto de nomes próprios, sobrenomes e
apelidos usados por nós desde a Idade Média até hoje. Lisboa: Imprensa Oficial.
Viaro, M. E. (2011). Etimologia. São Paulo: Contexto.

ONOMÁSTICA E IMIGRAÇÃO: O PAPEL DOS SOBRENOMES PORTUGUESES

Letícia Santos Rodrigues


Universidade de São Paulo
letisr@usp.br

A Onomástica é a ciência linguística que tem por objeto de estudo os nomes


próprios. A vertente que se dedica especificamente aos nomes de pessoas é a
Antroponímia, onde estão inseridos os sobrenomes. Em consonância com a
Etimologia (Viaro, 2011) e a Lexicografia (Biderman, 1984; Welker, 2004), estão
configurados os pilares fundamentais desta pesquisa, embasada pelos princípios
teóricos da Linguística Cognitiva (Lakoff, 1987; Silva, 1997). O objetivo deste estudo
foi identificar e investigar os sobrenomes portugueses que compõem o quadro
onomástico brasileiro a partir da análise de corpora. A consideração desses
sobrenomes, em particular, deveu-se ao fato de os portugueses representarem o
segundo maior grupo de imigrantes que se dirigiu ao Brasil desde a abertura dos seus
portos, em 1808, legando heranças ao léxico personativo. A metodologia adotada
envolveu: a) identificação dos sobrenomes a partir da análise de corpora datados
(fichas de matrícula dos imigrantes que se registraram na Hospedaria de Imigrantes
do Brás entre 1887 e 1890, além de dados posteriores aos anos 2000, oriundos de listas
de aprovados em vestibulares, concursos públicos etc., todos em domínio público);
b) consulta aos dicionários de apoio ? Nascentes (1952), Guérios (1981) e Machado
(2003) ?, a fim de investigar etimologias e determinar categorias semânticas; c)
confecção de fichas onomásticas contendo informações como entrada
(sobrenome), etimologias e dados linguísticos; d) revisão e reunião das fichas a fim
de elaborar um dicionário de cunho onomástico e etimológico acerca dos
sobrenomes portugueses em uso no Brasil. Dentre as primeiras conclusões
observadas, percebeu-se a escassez de obras dessa natureza em língua portuguesa,
considerando que não há, em sua história, larga tradição lexicográfica, valendo-se,
de modo geral, apenas dos dicionários já mencionados e que se encontram
desatualizados. As reflexões aqui esboçadas estão em fase de análise, de modo que
este estudo ainda não logrou resultados avançados a partir dos procedimentos
metodológicos descritos, mas tendo sido apresentado em eventos e publicado em
anais.

Palavras-chave: Onomástica. Etimologia. Lexicografia.

32
Referências

Biderman, M. T. (1984). A ciência da lexicografia. Alfa: revista de linguística, 28, (1-26).


Lakoff, G. (1987). Women, Fire, and Dangerous Things: What Categories Reveal about
the Mind, Chicago: The University of Chicago Press.

Silva, A. S. (1997). da. A Linguística Cognitiva: uma breve introdução a um novo


paradigma em linguística. Revista Portuguesa de Humanidades, 1, (59-101).
Viaro, M. E. (2011). Etimologia. São Paulo: Contexto.

Welker, H. A. (2004). Dicionários: uma pequena introdução à Lexicografia. Brasília:


Thesaurus.

LOS ESTUDIOS ANTROPONOMÁSTICOS EN CUBA: ANTECEDENTES, RETOS Y


PERSPECTIVAS

Luis Ramón Campo Yumar


Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas
lcampo@uclv.cu
El interés por los estudios antroponomásticos en Cuba ha ido en aumento en los
últimos años. Esta situación favorable permite realizar un análisis multilateral (teniendo
en cuenta el aspecto investigativo, temporal y geográfico) de las investigaciones
antroponomásticas registradas en (y sobre) Cuba hasta la fecha. En la presente se
muestra una actualización de las anteriores periodizaciones de estos estudios en
Cuba (Rabelo, 2020; Campo, 2020) al incluirse nuevos hallazgos. El desarrollo de estos
estudios implica asumir y superar varios retos investigativos ya identificados. El
carácter eminentemente impreso del siglo XX cubano dificulta la localización de
nuevos textos, por otra parte, la escaza digitalización e indexación de los materiales
ya encontrados los invisibiliza frente a los motores de búsqueda en internet. Estas
cuestiones, agravadas por la baja socialización de los resultados obtenidos, influyen
en la percepción de que Cuba es un país con escasos estudios antroponomásticos.
Teniendo en cuenta el análisis de los antecedentes y retos se esbozan las
perspectivas de trabajo en tres direcciones fundamentales: organizacional, teórica y
práctica. Las propuestas organizacionales se basan en la creación de una red
(grupos de trabajo, eventos, proyectos) de investigadores antroponomásticos que
aumente y fortalezca el intercambio académico y la transdisciplinariedad. En el
orden teórico es necesario impulsar una teoría antroponomástica nutrida de las
mejores experiencias internacionales y atemperada a las realidades cubanas,
promover los estudios sobre seudónimos y apellidos en Cuba, y profundizar en
aspectos asociados al nombre de pila, tales como: evolución de las motivaciones y
problemáticas, variación geográfica y genérica de diversos indicadores (Chávez,
2020), los diversos tipos de información asociada, entre otros aspectos. En cuanto a
las acciones prácticas, el aprovechamiento de las nuevas normas jurídicas
aprobadas en el país permitirá elaborar, a corto, mediano y largo plazos: la Antología
Antroponomástica Cubana, el Manual de Consulta del Registro Civil en Cuba y el
Diccionario Histórico de Nombres de Pila de Cuba, respectivamente.

Palabras clave: Cuba. Antropónimo. Estudios onomásticos.

33
Referencias

Rabelo Fresno, E. L. (2020). Análisis sociolingüístico de los nombres propios de los


nacidos en Santa Clara en 2018 (Tesis de licenciatura). Universidad Central de Las
Villas, Santa Clara, Cuba.

Campo Yumar (2020). Análisis sociolingüístico de los nombres propios de los


estudiantes cubanos de la Universidad Central de Las Villas (UCLV) nacidos entre
1996-2000 (tesis de maestría). Universidad Central de Las Villas, Santa Clara, Cuba.
Chávez Ruiz, H. (2021). Marcas lingüísticas que indican el género en los nombres de
pila de los nacidos en 2001 en Cuba (tesis de licenciatura). Universidad Central de
Las Villas, Santa Clara, Cuba.

O CONHECIMENTO ONOMÁSTICO DOS FALANTES REAIS: NOMES DE PESSOA


FEMININOS DERIVADOS DE NOMES COMUNS

Márcia Sipavicius Seide


Universidade Estadual do Oeste do Paraná
marciaseda4@hotmail.com

Entre os elementos do repertório lexical antroponímico de muitos idiomas estão os


nomes próprios provenientes de nomes comuns, um exemplo típico, de um ponto de
vista sincrônico, é o substantivo comum “rosa”, nome de uma flor e o antropônimo
“Rosa”, substantivo próprio usado para designar uma pessoa. Casos como este são
instâncias de translação de nome comum a nome próprio. Objetivamos, com esta
comunicação, apresentar os resultados de um estudo exploratório sobre esta parte
do repertório lexical antroponímico brasileiro. O estudo exploratório se centra no
conhecimento onomástico de falantes reais que não necessariamente
compartilham os conhecimentos e os pontos de vistas dos especialistas em
Onomástica. Tendo-se isto em vista, partiu-se da premissa de que a toda atividade
linguística corresponde um conhecimento linguístico específico por parte do usuário
do idioma (Coseriu, 1985) e do interesse em investigar as crenças, os conhecimentos,
as reações e os comentários sobre as línguas das pessoas “reais” e não apenas as
análises eruditas sobre as línguas (Preston 2002). Ao longo desta comunicação, os
dados obtidos são analisados tendo em vista os seguintes objetivos: 1) compreender
melhor o processo de onimização pelo qual nomes comuns se tornam nomes próprios
tendo por ponto de partida o estudo seminal de Tesnière (1959) sobre o fenômeno
da translação, 2) evidenciar o conhecimento onomástico dos informantes tendo por
base a proposta teórica de Seide (2021) sobre o Conhecimento Onomástico do
Falante ideal 3) organizar os dados em campos semânticos para mostrar a relação
entre léxico onímico e cultura (Davies, 2003). Para a realização desse estudo, foram
analisados nomes coletados mediante enquete feita em redes sociais na primeira
quinzena de fevereiro de 2018 por intermédio da rede social do Facebook na página
pessoal da pesquisadora onde se pediu aos amigos de Facebook para listarem os
nomes deste tipo que eles conheciam. Os dados foram analisados sintaticamente
como instâncias de translação e semanticamente em campos lexicais. As acertadas
respostas dos informantes evidenciaram o conhecimento onomástico dos
informantes, falantes reais da variante brasileira da língua portuguesa. A
concentração dos nomes no campo conceitual das flores evidencia um aspecto da
cultura brasileira. A análise dos substantivos próprios derivados de nomes comuns

34
elucidou o fenômeno da translação intercategorial indo além da definição inicial de
translação de Tesnière (1959).

Palavras-chave: Nomes próprios derivados de nomes comuns. Conhecimento


onomástico. Antroponímia feminina. Antroponímia brasileira.

Referências

Coseriu, E. (1985). Linguistic Competence: What Is It Really? The Modern Language


Review 80(4) (25–35).

Davies, E. E. (2003). A Goblin or a Dirty Nose? The Treatment of Culture-Specific


References in Translations of the Harry Potter Books. – The Translator 9(1) (65–100).

Preston, D. (2002). What is Folks Linguistics. –Målbryting 6, (13–23). DOI: 10.7557/17.4751.

Seide, M. S. (2021). Proposal of Interdisciplinary Definition of Proper Names.


Onomástica desde América Latina 4(2), (200–222). DOI: 0.48075/odal.v0i0.28007.
Tesnière, L. (1959). Éléments de Syntaxe Structurale. Libraire C. Klincksiekc.

EL ANTROPÓNIMO. UNA PROTOTIPICALIDAD QUE QUEDA POR DEMOSTRAR

Montserrat Rangel Vicente


Université de Lille
montserrat.rangel-vicente@univ-lille.fr

En el ámbito lingüístico, predomina la hipótesis según la cual el antropónimo es el


prototipo de la categoría del nombre propio. Esta prototipicalidad se suele justificar
por la presencia en las formas de este subtipo referencial del conjunto de rasgos
característicos de la categoría. Dada la diversidad de los antropónimos, que implica
que no todos poseen la totalidad de los rasgos típicos del nombre propio, algunos
autores optan por una posición más matizada. Fernández Leborans (1999), por
ejemplo, excluye los pseudónimos de su caracterización de los ejemplares
prototípicos de la categoría, mientras que López García (2000, p. 187) atribuye esta
condición exclusivamente a los nombres de pila. No obstante, todos los subtipos
antroponímicos engloban formas diferentes, al menos en lo relativo a dos aspectos
que inciden en la prototipicalidad de los nombres propios: la configuración
morfológica y la configuración semántica de su significante (Rangel Vicente, 2017 y
2019). Por consiguiente, la prototipicalidad del antropónimo queda por demostrar. El
objetivo de la presente contribución es doble. Por un lado, pretende caracterizar
cómo inciden las características morfosemánticas del significante en la
prototipicalidad de los antropónimos. Por otro lado, busca determinar si, pese a la
diversidad que caracteriza a los subtipos antroponímicos, uno (o varios) de entre ellos
son prototípico(s) de la categoría del nombre propio, al menos en lo que se refiere a
las características analizadas, es decir la configuración formal y la configuración
semántica de su significante. Para alcanzar este doble objetivo, se recurre al análisis
sincrónico de una muestra de antropónimos que cubre en gran medida la diversidad
de este subtipo referencial en español. Esta muestra se compone de los antropónimos
utilizados por Bajo Pérez (2002) para ilustrar su exhaustiva descripción del nombre
propio en español, así como de los antropónimos de los casi 200 artículos de prensa

35
generalista española que constituyen el corpus de nuestra tesis doctoral sobre la
categoría. Las formas que componen esta muestra son sometidas a un cotejo
dicotómico en términos de presencia/ausencia con los rasgos prototípicos relativos
a la morfosemántica del significante: el tipo morfológico [Np], por una parte, la
opacidad y la inoperatividad de la motivación, por otra parte. Este análisis pone de
manifiesto que el rendimiento del enfoque dicotómico en términos de
presencia/ausencia para estructurar la diversidad morfosemántica que caracteriza
a los antropónimos es relativo. No obstante, resulta suficiente para concluir que la
prototipicalidad que se atribuye en particular al nombre de pila, y en general a los
antropónimos, es el resultado de una concepción restrictiva de estos nombres
propios basada en sus formas prototípicas.

Palabras clave: Prototipicalidad. Morfología. Motivación.

Referencias

Bajo Pérez, E. (2002). La caracterización morfosintáctica del nombre propio.


Toxosoutos.

Fernández Leborans, M. J. (1999). El nombre propio. En V. Demonte & I. Bosque (eds.),


Gramática descriptiva de la lengua española. vol. 1 (77-128), Espasa-Calpe.

López García, A. (2000). Clases de nombres propios. En G. Wotjak (ed.), En torno al


sustantivo y adjetivo en el español actual (183-191). Iberoamericana.

Rangel Vicente, M. (2017). Pour une structuration prototypique de la catégorie nom


propre en français et en espagnol. Étude de la forme et du sens. Tesis doctoral.
Universitat de Barcelona.

Rangel Vicente, M. (2019). Nombre propio y motivación. Una estructuración gradual


y bipolar de la categoría, Moenia, 25, (1-33).

ANTROPÔNIMOS DOS CANTARES MEXICANOS:


QUESTÕES DE TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS

Sara Lelis
Universidad Nacional Autónoma de México
saralelis@gmail.com

Resumo: O trabalho consiste em abordar questões de tradução de antropônimos


para o português presentes em 24 cantos dos Cantares mexicanos [fls. 16v a 26v],
manuscrito colonial em náuatle clássico conservado na Biblioteca Nacional do
México. Este conjunto de cantos intitula-se em tradução “Aqui começam, se
expressam os cantochões que entoavam no palácio real do México, Acolhuacan,
Tlalhuacpan, com os quais se recreavam os sacerdotes-reis”, e se tratam de
narrações histórico-poéticas sobre as conquistas da Tríplice Aliança desde sua
conformação (1428) sob a liderança de Itzcóatle. Após a tomada de Azcapotzalco,
região sob o domínio de Tezozómoc, Itzcóatle determina a soberania subordinada
de Neçahualcóyotle e Totoquihuaztli. No ano da chegada de Fernão Cortês e seu
exército ao centro do México (1519), governantes das três referidas regiões já haviam

36
derrotado grande parte dos povos da Mesoamérica e celebravam sua hegemonia
de quase um século com cantos e danças em honra e enaltecimento de todos os
personagens vivos e/ou falecidos que colaboraram nesse processo. Nesse sentido,
conforme ilustra a descrição do teor do corpus, os 24 cantos compreendem diversos
nomes próprios de pessoa, especificamente 32, os quais constituem uma
problemática crucial de tradução já que cada antropônimo em náuatle é de difícil
pronúncia na língua brasileira, mas também corresponde a um contexto cultural em
que os nomes próprios possuem significados que determinam o destino, a
personalidade e a função dos indivíduos, atribuindo ainda mais sentido aos cantos.
A problemática, portanto, é cara ao campo da Antroponomástica, disciplina
essencial para a reflexão, tomada de decisão e respectiva discussão tradutórias no
campo da Tradutologia. Para tanto, a metodologia empregada articulará ambas as
disciplinas: à luz do marco teórico de Eduardo Tadeu Roque Amaral, Márcia
Sipavicius Seide, Willy van Langendonck, Antoine Berman e Haroldo de Campos
discutiremos o processo de tradução (e transcriação) de dez nomes próprios do
náuatle para o português considerando a etimologia, a morfologia, a sintaxe e a
semântica em justaposição com a historiografia, a cultura da elite Nahua e sua
inteligibilidade na língua de tradução. Assim, demonstraremos as principais questões
envolvidas na apresentação, na produção e na transmissão de conhecimentos para
o leitor brasileiro por meio dos nomes próprios Nahua, uma vez que esses obedecem
a lógicas culturalmente relevantes e merecem sua devida problematização. Como
resultado, apresentaremos as soluções encontradas para o acesso e a compreensão
dos nomes próprios em náuatle na tradução dos cantos para o português.

Palavras-chave: Cantares mexicanos. Antropônimos. Português.

Referências

Berman, A. (2012). A tradução e a letra ou o albergue do longínquo. 7Letras;


PGET/UFSC.

Campos, H. (2011). Da transcriação poética e semiótica da operação tradutora.


FALE/UFMG.

Cantares mexicanos [manuscrito]. MS 1628 bis. México: Biblioteca Nacional de


México, 85f.

Amaral, T. E. R. & Seide, M. S. (2020). Nomes próprios de pessoa: introdução à


antroponímia brasileira. Editora Edgard Blücher.

Van Langendonck, W. & Van de Velde, M. (2016). Names and grammar. The Oxford
Handbook of Names and Naming. Edited by Carole Hough.

37
DE MARCAS ESPORTIVAS A GRANDES ARTISTAS DE ROCK: A HOMENAGEM
ANTROPONÍMICA PRESENTE NOS NOMES DE JOGADORES DE FUTEBOL BRASILEIROS E
DE COLOMBIANOS

Vinícius Pereira de Souza Cruz


Universidade Federal de Minas Gerais
vinicius.cruz986@gmail.com

As profissões associadas ao meio artístico e esportivo tendem a consolidar


antropônimos como famosos diante de seus respectivos públicos devido à
publicidade que se dá a grandes, tornando-os populares e referências para muitas
pessoas. Esta pode se exemplificar por um show de um astro musical, como também
pela transmissão de um grande evento esportivo no qual se destaca um atleta em
sua modalidade. Tais fatores podem se relacionar com a observação de Ainiala
(2016) das marcas que os nomes deixam em seus ambientes. Este estudo analisa as
peculiaridades da antroponímia de futebolistas brasileiros e colombianos com
relação às homenagens feitas pelos nomeadores. Destaca-se tanto a reverência
feita a grandes nomes do esporte mundial como também à marcas esportivas e
grandes artistas, em menor escala. São exemplos: Michael Nike Gómez Vega (marca
esportiva) e John Lennon Silva Santos (vocalista dos Beatles). Aldrin (2017) avalia que
o ato de homenagear através dos nomes próprios pode representar projeções
profissionais para os filhos nomeados. A partir do que se observa como fenômeno
linguístico dos dados obtidos, a pesquisa se baseia em Raukko (2017), Lawson (2016)
e Seide (2013) para a fundamentação teórica sobre exônimos, contato linguístico,
sistemas de nomeação e fatores motivacionais para a criação de nomes por
estarem presentes nesta relação. Também são parte do referencial teórico os
trabalhos de Amaral e Seide (2020) e Urrutia e Sánchez (2009), que servem para
elucidar as distinções entre nomes de registro civil e os não pertencentes a este tipo
de registro. A amostra apresenta trinta nomes divididos em partes iguais entre as
respectivas nacionalidades. A escolha da sua composição tem como fonte notícias
específicas sobre a temática e sites especializados como Transfermarkt, O Gol, Zero
Zero por disponibilizarem dados de registros desses atletas. Os resultados indicam
maior incorporação e adaptação das homenagens aos prenomes simples e
compostos dos colombianos. No caso brasileiro, as homenagens são mais presentes
nos apelidos que no registro civil dos jogadores.

Palavras-chave: Homenagens. Antropônimos. Jogadores brasileiros e colombianos.

Referências

Ainiala, T. (2016). Names in society. In Hough, C. The Oxford handbook of names and
naming. Oxford University Press, (371-381).

Aldrin, E. (2017). Creating identities through the choice of first names. In Ainiala, T.;
Östman, J. Socio-onomastics: the pragmatics of names. Amsterdam: John Benjamins,
(45-68).

Amaral, E. T. R, & Seide, M. S. (2020). Nomes próprios de pessoa: introdução à


antroponímia brasileira. Blucher.

38
Lawson, E. D. (2016). Personal naming systems. In Hough, C. The Oxford handbook of
names and naming. Oxford University Press, (169-198).

Raukko, J. Names in contact: linguistic and social factors affecting exonyms and
translated names. In Ainiala, T; Östman, J. (2017). Socio-onomastics: the pragmatics
of names. Amsterdam: John Benjamins. (93-125).

Seide, M. S. (2013). Motivações contemporâneas para a escolha do antropônimo.


Entreletras, v. 4, n. 2, (90-101).

Urrutia Cárdenas, H. & Sánchez Gómez, F. (2009). El nombre propio en el español de


América. In Hernández Alonso, C. (Ed.). Estudios lingüísticos del español hablado en
América. v. III. 1: El sintagma nominal - Parte I. Visor Libros, (57-306).

UM PROCESSO CRIATIVO PARA FALANTES CRIATIVOS: A FORMAÇÃO DE


ANTROPÔNIMOS POR MEIO DO CRUZAMENTO VOCABULAR NO PORTUGUÊS
BRASILEIRO

Vitória Benfica da Silva


Universidade Federal de Minas Gerais
vitoriabds@gmail.com

A criatividade do brasileiro é bastante reconhecida emfLÇE diversas esferas e, no


âmbito linguístico, não poderia ser diferente. Novas palavras surgem a todo
momento na Língua Portuguesa, como o surgimento de nomes de batismo que, no
Brasil, ocorre desprovido de normas que limitem escolhas inovadoras. Como
exemplo, podemos observar prenomes criados por meio da mescla de outros dois
nomes já existentes na língua, como Aldelite, junção de Aldemar e Elite e Lucireny,
mistura de Lúcia com Ireny. Seja para homenagear os pais, como no primeiro caso,
misturar estimados significados, como no segundo, ou outras diversas motivações, a
junção de dois prenomes para formar um terceiro é uma tendência antiga, mas
ainda utilizada nos dias de hoje, e já foi observada por Obata (1994), entre outros
autores que citaram esse fenômeno em suas obras, mas não como principal objeto
de estudo. Em Benfica Silva & Goncalves (2021), há uma descrição mais detalhada
dos dados, com uma análise de sua formação e apresentação dos processos
morfológicos relacionados a eles. No presente trabalho, admitimos como objeto de
estudo os dados de antropônimos formados por meio do cruzamento vocabular
entre antropônimos disponíveis na língua, com base na definição do processo
encontrada em Gonçalves (2016) e Andrade (2008). Partindo das obras já citadas,
nosso principal objetivo é continuar o estudo desses dados com o intuito de (a) fazer
uma síntese de estudos antroponímicos anteriores sobre o mesmo objeto de estudo;
(b) revisar o processo morfológico do cruzamento vocabular; (c) analisar o
fenômeno por meio do marco teórico da Teoria da Otimalidade (Prince & Smolensky,
1993) e (d) testar se as propostas de hierarquização já revisadas são suficientes
também para os cruzamentos vocabulares com duas bases antroponímicas. A base
teórica que fundamenta nosso trabalho, Teoria da Otimalidade, é um pressuposto
gerativista que toma como base restrições violáveis que recaem sobre o output
(formas candidatas), não em regras aplicáveis ao input. Quanto à metodologia, o
presente trabalho é qualitativo, tem objetivo teórico-descritivo e indica, como
conclusão parcial, a convergência, em alguns aspectos, entre o corpus aqui
escolhido e os cruzamentos de nomes comuns, mas também aponta diferenças de

39
restrições na hierarquia proposta para dados com nomes comuns e para aqueles
com antropônimos.

Palavras-chave: Antroponímia. Morfologia. Cruzamento vocabular.

Referências

Andrade, K. E. (2008). Uma análise otimalista unificada para mesclas lexicais do


Português do Brasil. 2008 (Doctoral dissertation, Dissertação (Mestrado em Letras
Vernáculas)–Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro).

Benfica Silva, V., & Gonçalves, C. A. (2021). O cruzamento vocabular na formação


de nomes de batismo. In Simões Neto, N. A., & Soledade, J. (organizadores), Nomes
próprios: abordagens linguísticas. EDUFBA. (99-118).

Gonçalves, C. A. (2016). Atuais tendências em formação de palavras. Contexto, 1.


Obata, R. (1994). O livro dos nomes. NBL Editora.

Prince, A., & Smolensky, P. (2004). Optimality Theory: Constraint interaction in


generative grammar. John Wiley & Sons.

HIPOCORÍSTICOS DE CANDIDATOS A GOBERNADOR EN LAS ELECCIONES DE MÉXICO


DURANTE EL 2022

Lucila Gutiérrez Santana


Universidad de Colima
santalug@ucol.mx

Tema: Hipocorísticos de candidatos a gobernador en campañas políticas del 2022.


Alcance: Identificar la forma en que se menciona a los candidatos a la gubernatura
de seis estados de México en medios digitales. Objetivos: Analizar los hipocorísticos
utilizados en campañas políticas del 2022. En México, del 3 de abril al 1° de junio del
2022, se llevaron a cabo campañas políticas en seis estados, los y las candidatas
utilizaron tanto sus nombres como sus apellidos, hipocorísticos y apodos en diferentes
medios. Luis Fernando Lara en López Franco,2011, menciona que la onomástica se
ocupa del estudio de los nombres de pila, de los apellidos (antropónimos), de los
nombres de pueblos (gentilicios), de lugares (topónimos), etc. Tanto los apodos como
los hipocorísticos entran en el campo de la onomástica, en la antroponomástica.
Amaral (2009), incluye dentro de los nombres propios de persona (real o ficticia) o
antropónimos a un conjunto de elementos como nombres de pila, apellidos,
patronímicos, apodos, hipocorísticos y seudónimos. El presente trabajo sigue la línea
del presentado por Gutiérrez acerca de apodos e hipocorísticos de candidatos a
puestos de elección popular durante el 2021. Metodología: Se recopilaron notas
informativas de medios digitales tales como La Jornada, El heraldo de México y El
Universal, entre otros. en las que se mencionan hipocorísticos utilizados en las
elecciones del 2022, además de hacer una búsqueda mediante imágenes de
Google para documentar las campañas. Como señala Gutiérrez “Los nombres
propios pierden segmentos, ya sea al inicio, en medio o al final, al pasar de
antropónimos a denominación afectiva; mediante este proceso se llega al esquema

40
CV.CV, con acentuación grave, […] es el esquema dominante”. (2014, p.211).
Resultados y conclusiones principales: Los hombres propios de los candidatos a
gobernador en las campañas del 2022 en México, al convertirse en hipocorísticos se
acortan a la derecha, presentando un templete CV.CV, con acento grave,
convirtiéndose en palabras mínimas del español al ser bisilábicas y bimoraicas. Se
encontró un total de 7 hipocorísticos, 6 son bisilábicos y bimoraicos; uno de ellos es
monosilábico; cabe destacar que en esta campaña se utilizaron preferentemente
nombres propios, simples o compuestos, además de apellidos, apodos y grados
académicos. De un total de 27 candidatos a gobernador (a), 13 mujeres y 15
hombres, encontramos el uso de hipocorísticos preferentemente en las campañas
de las mujeres.

Palabras clave: Onomástica. Hipocorísticos. Campañas políticas.

Referencias

Amaral, E. T. R. (2009). El acto de nombrar a un individuo como función primaria de


los nombres propios V Congresso Brasileiro de Hispanistas/I Congresso letras.ufmg.br.

Amaral, E. T. R. (2009). Los nombres propios en el español escrito: una propuesta de


análisis de los diferentes usos antroponímicos. Signo y seña, (20), (231-252).
https://doi.org/10.34096/sys.n20.5809.

López Franco, Y. (2010). Un siglo de nombres de pila en Tlalnepantla de Baz. Plaza y


Valdés. México.

Gutiérrez Santana, L. (2014) Uso de Hipocorísticos en Chile y México. Universidad de


Colima. México.

DISCUTINDO OS PADRÕES COMPOSICIONAIS DE NOMES DE URNA NO PORTUGUÊS


BRASILEIRO

Welber Nobre dos Santos


Universidade Federal de Minas Gerais
welbernobre@hotmail.com

Maria Alice Mota


Universidade Estadual de Montes Claros
alicemta@yahoo.com.br

O nosso objetivo geral neste estudo, ainda em sua fase inicial de execução, é discutir,
qualitativamente, os padrões composicionais dos nomes de urna no português
brasileiro, considerando uma interface teórico-metodológica que reúne as
contribuições da Sociolinguística Variacionista (Weinreich; Labov; Herzog, 2006
[1968]; Labov, 2008 [1972) e da Sócio-Onomástica (Ainiala; Ostman, 2017). Alguns
trabalhos como os de Amaral e Machado (2015), Tavares de Barros, Machado e
Philippsen (2017), Soares (2017), Santos e Rocha (2019), Amaral e Seide (2020) e
Amaral e Coutinho (2021), por exemplo, já analisaram nomes de urna no PB e
deixaram contribuições importantes no que diz respeito aos padrões de composição
desses nomes. De modo geral, tais estudos lançaram bases importantes para que

41
essa categoria de nomes se tornasse mais conhecida no âmbito dos estudos
antroponomásticos e, além disso, evidenciam que esses elementos linguísticos
abarcam uma grande diversidade no que diz respeito à sua estrutura e às diversas
motivações dos candidatos políticos para a escolha do seu nome de urna no período
eleitoral. Neste estudo preliminar, analisamos 94 nomes de urna que extraímos do
Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reúne as informações
eleitorais no Brasil. Realizamos esse levantamento no primeiro semestre de 2019,
sendo selecionados, por meio das planilhas eletrônicas disponíveis para consulta no
referido portal, somente os candidatos ao cargo de deputado estadual que foram
eleitos nas eleições ordinárias de 2018. Adotamos, para categorização dos nomes
de urna, as propostas de Amaral e Machado (2015); Amaral e Coutinho (2021), já
que esses autores analisam a estrutura desses itens. Na análise, identificamos, dentre
outros, os seguintes padrões de composição: (i) a manutenção somente de
elementos no nome civil: Carlos Cezar da Silva – Carlos Cezar; (ii) o uso de
qualificativos militares: Graciela de Lourdes David Ambrósio – Delegada Graciela; (iii)
o uso de hipocorísticos: Gildevanio Ilso dos Santos Diniz – Gil Diniz; (iv) o uso de
qualificativos profissionais: Kenny Pires Mendes – Professor Kenny; (v) o uso de
apelidos: Teonilio Monteiro da Costa – Barba; e (vi) o uso de qualificativos religiosos:
Érica da Silva – Érica Malunguinho da Silva, por exemplo. Esperamos, por meio da
proposição deste estudo, contribuir com os estudos antroponomásticos no português
brasileiro, sobretudo no que diz respeito à categoria dos nomes de urna, a qual se
revela um objeto de estudo linguístico profícuo, tendo-se em vista as relações entre
língua, léxico e sociedade.

Palavras-chave: Sócio-Onomástica. Nomes de urna. Português brasileiro.

Referências

Ainiala, T. (2016). Names in society. In Hough, C. The Oxford handbook of names and
naming. Oxford: Oxford University Press, p. 371-381.

Ainiala, T & Östman, J. (2017). Introduction. In Ainiala, T.; Östman, J. Socio-onomastics:


the pragmatics of names. Amsterdam: John Benjamins. (2-18).

Amaral, E. T. R. & Coutinho, D. N. (2021). Formação de nomes de urna de candidatos


ao cargo de deputado federal no período de 2002 a 2018. Revista de Estudos da
Linguagem. Belo Horizonte.

Labov, W. (2008). Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola Editorial, [1972].

Weinreich, U; Labov, W; Herzog, M. (2006). Fundamentos empíricos para uma teoria


da mudança linguística. Parábola, [1968].

42
ACCIONES RECIENTES PARA LA INTEGRACIÓN DE LOS PUEBLOS LATINOMAMERICANOS
EN TORNO A LA ANTROPONIMIA. VISIÓN DESDE MÉXICO

Yolanda Guillermina López Franco


Universidad Nacional Autónoma de México
yolalf1@yahoo.com.mx

En México, la onomástica ha sido una de las disciplinas menos estudiadas a lo largo


del tiempo. Si se consulta el sitio de la Bibliografía Lingüística de México desde 1970,
LingMex, de El Colegio de México, se observará en la base de datos el desbalance
entre el número de fichas correspondientes a las diferentes áreas y subáreas de la
disciplina – más de 5000 sobre sociolingüística, por ejemplo-, frente al de las
publicaciones que tratan de antroponimia y toponimia – 162, de las cuales sólo 46
tocan nuestra área de interés. Así, la toponimia está mucho más estudiada, lo que
resulta lógico en un país donde los nombres en lenguas originarias son omnipresentes
en el paisaje lingüístico mexicano. En esta intervención se abordarán los diferentes
esfuerzos recientes destinados a la promoción de la investigación antroponomástica
en nuestro país, que tienden igualmente a despertar el interés por la disciplina en
toda América Latina. Las cuatro acciones más destacadas son: 1) la creación de las
Jornadas Antroponomásticas, realizadas por primera vez en la Facultad de Estudios
Superiores Acatlán, de la Universidad Nacional Autónoma de México, en
colaboración con la UNIOESTE, campus Marechal Cândido Rondon, en 2018. Estamos
asistiendo hoy a la cuarta edición, pues hemos logrado conjuntamente la
continuidad; 2) como consecuencia de este primer encuentro académico, la
fundación del Seminario Interinstitucional de Onomástica, a finales del mismo 2018,
en el que participan instituciones de México, Brasil y España (por ahora); 3) también
como consecuencia de las 1as Jornadas, la creación en 2020 de la revista
especializada, arbitrada, indexada y de acceso abierto, Onomástica desde América
Latina, alojada en la plataforma de revistas científicas de la UNIOESTE, de Paraná,
Brasil, que nos honramos en coeditar la Profa.Dra. Márcia Seide y yo misma. Es la 3ª
revista de onomástica en todo el continente americano, luego de Names, de la
American Names Society, y de la recientemente resucitada Onomastica canadiana,
de la Association Canadienne d’Onomastique / Canadian Names Society, que no se
publicó durante varios años, ambas de más antigua creación. Este es un logro
mayúsculo, del que se hablará más ampliamente en esta presentación. Finalmente,
4) la presencia mexicano-brasileña en el International Council of Onomastic
Sciences, ICOS, la asociación profesional más importante y antigua de nuestra
disciplina, particularmente en la actual mesa directiva (2021-2024) y en los grupos de
trabajo de Bibliografía y de Terminología. En consecuencia, la onomástica, en
general, y la antroponomástica, en particular, tienen un panorama mucho más
optimista y productivo en México y en América Latina, como se mostrará en la
intervención.

Palabras-clave: Antroponomástica. México. Brasil. Siglo XXI.

Referencias

Barriga Villanueva, R. (coord.), con la colaboración de Valeria Chávez Granados,


Lingmex: Bibliografía Lingüística de México desde 1970. 28a. ed., El Colegio de
México, México, 08 de junio, 2022. Disponible en: https://lingmex.colmex.mx/.

43
International Council of Onomastic Sciences. Disponible en: https://icosweb.net/.

Revista Onomástica desde América Latina. Consulta: 21 de septiembre de 2022.


Disponible en: https://e-revista.unioeste.br/index.php/onomastica

PRIMERA COMPARACIÓN DE LOS MODELOS DE ATRIBUCIÓN DE LOS NOMBRES DE PILA


EN SANTIAGO DE CUBA Y EN TLALNEPANTLA DE BAZ, MÉXICO (AÑO DE 1960)

Yolanda Guillermina López Franco


Universidad Nacional Autónoma de México
yolalf1@yahoo.com.mx

Sonia Rosales Novoa


Universidad de Oriente / Centro de Superación Cultural de Santiago de Cuba

Esta investigación tiene como antecedentes los proyectos desarrollados en


socioantroponimia sobre los nombres de pila en Tlalnepantla de Baz, México, y en
Montpellier, Francia, durante el siglo XX, bajo una perspectiva comparada, así como
el estudio de Rosales Novoa (2009) en Santiago de Cuba entre 1960 y 1985. Para esta
presentación se estudiarán únicamente las muestras de actas de nacimiento del
registro civil del año 1960, pertenecientes a los corpus de Tlalnepantla y Santiago,
colectadas en condiciones similares. En una etapa posterior, se compararán los
resultados correspondientes al año de 1970, lo que mostrará sin duda una evolución
particular de la atribución nominal de cada ciudad. El marco teórico del estudio está
constituido por los textos clásicos en onomástica; las teorías pragmasemánticas del
nombre propio y del antropónimo; y los desarrollos actuales de la socioantroponimia.
El estudio es de corte metodológico tanto cuantitativo (análisis estadístico) como
cualitativo (comparación sistemática de cada nombre atribuido con la fecha de
nacimiento del portador, con el santoral católico y con los nombres de padres y
abuelos). Se compara la influencia de los modelos atributivos que suelen operar en
la denominación de los recién nacidos: 1. el modelo tradicional, que abarca a) la
elección del nombre de pila a partir del santoral y el calendario litúrgico católico, y
b) la transmisión del patrimonio antroponímico familiar entre generaciones, así como
2. el modelo de la moda como fenómeno social, tanto en Tlalnepantla, donde tiene
un cierto impacto la fuerte inmigración interna debida al desarrollo industrial; como
en Santiago, donde tiene influencia la revolución cubana en la elección de los
nombres de los niños nacidos a partir de ese año. En esta segunda ciudad se
completó la información mediante entrevistas con personas clave. Los resultados
preliminares que se pueden enunciar hasta este momento del análisis – que sigue en
curso – son a) la permanencia del modelo tradicional en Tlalnepantla de Baz (en
especial, la selección nominal a partir del calendario católico), y b) una tendencia
hacia la neología, así como un cierto impacto de los nombres prestigiosos, en
Santiago de Cuba. Ambos rasgos son el resultado de factores extralingüísticos, más
propiamente socioantroponímicos, que operan en el año de 1960, lo que muestra la
importancia de estudiar desde la socionomástica las variantes cubana y mexicana
del español: riqueza de prácticas tanto convergentes como divergentes.

Palabras-clave: Socioantroponimia comparada. Modelos de atribución. Nombres de


pila. Dialectos del español. Siglo XX.

44
Referencias

Ainiala, T. & Östman, J. (Eds.) (2017). Socio-onomastics. The Pragmatics of Names.


Amsterdam: John Benjamins. Pragmatics and Beyond Series, 275.

Hough, C. (2016). The Oxford Handbook of Names and Naming. Oxford University
Press. Oxford Handbooks in Linguistics.

López Franco, Y. G. (2010). Un siglo de nombres de pila en Tlalnepantla de Baz. Estudio


lexicológico y sociolingüístico. UNAM-FES Acatlán / Plaza y Valdés Editores. Lingüística.

Rosales Novoa, S. (2009). Nombres de pila de los santiagueros nacidos entre 1960 y
1985. [Tesis inédita de maestría] Universidad de Oriente.

Van Langendonck, W. (2007). Theory and Typology of Proper Names. Mouton de


Gruyter (Trends in linguistics. Studies and monographs, 168).

45
ÍNDICE DE AUTORES

Amanda Kristensen de Camargo 14


Ana María Cano González 15
Ana Zabalza Seguin 16
Antonieta Buriti de Souza Hosowa 18
Maria Raquel dos Santos Felix 18
Carmen Fernández Juncal 19
Carmen Fernández Juncal 20
Márcia Sipavicius Seide 20
Carsten Sinner 21
Christian Bahr 21
Consuelo García Gallarín 21
Eduardo Tadeu Roque Amaral 23
Eduardo Tadeu Roque Amaral 24
Daniel Nepomuceno Coutinho 24
Fernando Hélio Tavares de Barros 26
Francisco Javier Peral Rabasa 26
Gabriele Cristine Rech 27
Jeander Cristian da Silva 28
José Armando San Martín Gómez 29
Corinne Mencé-Caster 29
Juliana Soledade 31
Letícia Santos Rodrigues 32
Luis Ramón Campo Yumar 33
Márcia Sipavicius Seide 34
Montserrat Rangel Vicente 35
Sara Lelis 36
Vinícius Pereira de Souza Cruz 38
Vitória Benfica da Silva 39
Welber Nobre dos Santos 41
Maria Alice Mota 41
Yolanda Guillermina López Franco 43
Yolanda Guillermina López Franco 44
Sonia Rosales Novoa 44

46
Realização/Realización
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade de Brasília
Universidade do Estado de Mato Grosso
Universidade Estadual de Feira de Santana
Universidade Federal da Bahia
Universidade Federal de Pelotas
Universidad de Ixtlahuaca CUI

Apoio/Apoyo
CAPES - Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG/OET-00172-22)
Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (POSLIN-UFMG)
Observatório Onomástico (O-onoma)
Primus Turismo e Viagens
Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado (AUIP)

Você também pode gostar