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Manual do Usuário

I/O Connect Box


27 de janeiro de 2014
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GARANTIA

PRODUTOS PRO TUNE

Os Produtos Pro Tune tem garantia de 1 ano (3 meses referentes à garantia


legal mais extensão de 9 meses de garantia especial concedida pela Pro Tune) a
partir da data de venda ao consumidor final. A garantia é somente para defeitos
de fabricação do produto, e será realizada somente na sede da Pro Tune. É válida
se o produto for usado em conformidade com o seu respectivo manual e somente
para os produtos Pro Tune, não se estendendo de forma nenhuma a outra parte ou
peça, independente de qualquer situação.
Danos causados aos produtos Pro Tune ou a outras peças por instalação in-
correta não estão cobertos pela garantia, de forma nenhuma. Produtos Pro Tune
com marcas de violação ou choques mecânicos perdem automaticamente a garan-
tia. A garantia não se estende ao conteúdo ou ajustes presentes na memória dos
produtos.
Os softwares Pro Tune são parte integrante dos seus respectivos produtos e
estão disponı́veis para download no site da empresa. Seu uso é permitido somente
quando em conjunto com produtos Pro Tune. Sua distribuição não é permitida. A
Pro Tune não garante que o software funcione corretamente em qualquer compu-
tador, mas presta suporte e otimiza constantemente seus produtos para que isso
ocorra.
Qualquer despesa de envio e retorno será sempre por conta do cliente, inde-
pendentemente do motivo do envio do produto.

SUPORTE

Web Page: www.protuneelectronics.com.br


E-mail: suporte@protuneelectronics.com.br
Pro Tune Sistemas Eletrônicos
Rua Brig. Ivo Borges, 232 - 92420-050
Canoas, RS, Brasil
Indústria Brasileira
www.protuneelectronics.com.br

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4
Sumário

1 I/O Connect Box 9


1.1 Principais Caracterı́sticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2 Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.3 Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

2 Instalação 13
2.1 Cuidados Importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2 Pinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3 Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4 Saı́das . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5 Diagrama de Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

3 Comunicação 21
3.1 Porta USB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2 CAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.3 Porta Serial RS-232 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4 Configuração Usando o Workbench® 23


4.1 Menu de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.2 Configurando as Entradas Analógicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.3 Configurando as Entradas Digitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.4 Configurando os Temopares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.5 Configurando as Saı́das . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.6 Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4.7 Atualização do Firmware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.8 Configurando o Datalog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
4.9 Salvando o Datalog no PC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

5 Especificações Técnicas 33

5
Advertência

• Os produtos descritos neste manual não estão homologados para uso em estradas
e vias públicas.

• Os produtos descritos neste manual não garantem de nenhuma forma o atendi-


mento às normas vigentes para emissão de gases poluentes e poluição sonora. En-
tretanto, tais normas podem ser respeitadas efetuando a correta parametrização
dos produtos, sendo esta de responsabilidade do usuário. A Pro Tune se isenta de
qualquer responsabilidade pelo uso indevido de seus produtos.

• O uso dos produtos é de inteira responsabilidade do usuário.

Tabela 1: Histórico de Revisões deste manual

Data Revisão Modificações


Setembro/2012 1 Redação Inicial
Outubro/2012 2 Alteração do Layout do texto

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1 I/O Connect Box

Este manual descreve de forma objetiva, como instalar e utilizar o expansor de


entradas e saı́das I/O Connect Box.
Uma foto do produto pode ser vista na figura 1.1.

Figura 1.1: Apresentação do I/O Connect Box.

Este produto vem acompanhado dos seguintes itens:

• Módulo I/O Connect Box;

• Software de configuração Pro Tune WORKBENCH®;

• Manual de instruções do usuário.

Ao receber o produto, certifique-se de que ele venha acompanhado de todos os


acessórios.

1.1 Principais Caracterı́sticas


Projetado para ser utilizado como uma expansão de portas de entrada e saı́da,
este produto caracteriza-se pela facilidade de sua configuração e instalação.

Entre as principais caracterı́sticas, podemos destacar:

• Configuração do produto através do computador, conectando apenas o cabo


USB;

• Datalog com gravação de todos os canais;

• Entrada direta para leitura de termopares do tipo ”K”;

• Vem acompanhado do Software de configuração Pro Tune Workbench®;

9
10 CAPÍTULO 1. I/O CONNECT BOX

1.2 Recursos
A tabela abaixo, apresenta os recursos disponı́veis no I/O Connect Box.

Tabela 1.1 – Recursos do I/O Connect Box.

Entradas Analógicas 8 entradas configuráveis de temperatura ou


tensão
Saı́das 2 saı́das PWM (2A) e 2 saı́das PWM de
potência (5A).
Entradas p/ Termopar 6 entradas para termopar tipo “K”.
Entradas Digitais 4 entradas para medição de frequência.
Comunicação Portas CAN , RS-232 e USB
Datalog 4Mbits de dados
1.3. OPERAÇÃO 11

1.3 Operação
A figura 1.2 apresenta a vista lateral do módulo, mostrando a porta de conexão
USB e o Led de Status do produto.

Figura 1.2: Vista lateral do módulo.

Para comunicar e configurar o módulo, basta utilizar um cabo USB com conec-
tor tipo “B” (semelhante ao cabo de impressora) e conectá-lo ao seu computador.

Ao conectar o módulo pelo cabo USB, o led de Status deve ligar na cor verde.
Esta cor indica que a alimentação está sendo fornecida pela porta USB. Quando
o módulo estiver em operação normal (aquisição de dados), o led de status deve
ligar na cor azul, indicando que o módulo está alimentado pelo chicote principal
do produto. No caso do produto estar sem firmware instalado ou então durante a
sua atualização, o led de Status deve ligar na cor vermelha.

Antes de utilizar o produto pela primeira vez, é importante configurá-lo


corretamente. As informações sobre a configuração podem ser vistas no capı́tulo
especı́fico destinado ao uso do software Pro Tune Workbench®.
12 CAPÍTULO 1. I/O CONNECT BOX
2 Instalação

2.1 Cuidados Importantes


- A Porta USB alimenta o produto somente para configuração. É necessário
utilizar a alimentação de 12 volts do produto (chicote principal) para o correto
funcionamento quando em operação.

- Observar a polaridade correta e o tipo de termopar utilizado. O produto


originalmente vem configurado para termopar tipo “K”.

- Respeitar o limite de tensão das entradas analógicas que é de 5 volts, com


exceção das entradas IN-7 e IN-8 que são para 12 volts.

2.2 Pinagem
O conector utilizado pelo módulo I/O Connect Box possui 36 pinos e sistema
de vedação a prova d´água. A forma como são numerados os pinos é mostrada na
figura 2.1.

Figura 2.1: Vista frontal dos pinos do conector do módulo.

A lista de funções de cada pino pode ser vista na tabela 2.1.

13
14 CAPÍTULO 2. INSTALAÇÃO

Tabela 2.1 – Pinagem do I/O Connect Box.

SAÍDAS
Pino Cor Função
1 cinza AUX OUT 1 - Saı́da PWM (2A)
2 cinza AUX OUT 2 - Saı́da PWM (2A)
3 cinza AUX OUT 3 - Saı́da PWM de potência (5A)
4 cinza AUX OUT 4 - Saı́da PWM de potência (5A)

ENTRADAS
Pino Cor Função
5 branco IN 1 - Analógica 1(tensão 0-5v/temp.)
6 branco IN 2 - Analógica 2 (tensão 0-5v/temp.)
7 branco IN 3 - Analógica 3 (tensão 0-5v/temp.)
8 branco IN 4 - Analógica 4 (tensão 0-5v/temp.)
9 branco IN 5 - Analógica 5 (tensão 0-5v/temp.)
10 branco IN 6 - Analógica 6 (tensão 0-5v/temp.)
11 branco IN 7 - Analógica 7 (tensão 0-12v/temp.)
12 branco IN 8 - Analógica 8 (tensão 0-12v/temp.)

ENTRADAS DIGITAIS
Pino Cor Função
15 branco DIG IN 1 HI SPEED - Digital 1
16 branco DIG IN 2 HI SPEED - Digital 2
17 branco DIG IN 3 HI SPEED - Digital 3
18 branco DIG IN 4 HI SPEED - Digital 4

ENTRADAS DE TERMOPAR
Pino Cor Função
26 amarelo TC-1+ - Termopar 1 - entrada positiva
27 vermelho TC-1- - Termopar 1 - entrada negativa
28 amarelo TC-2+ - Termopar 2 - entrada positiva
29 vermelho TC-2- - Termopar 2 - entrada negativa
30 amarelo TC-3+ - Termopar 3 - entrada positiva
31 vermelho TC-3- - Termopar 3 - entrada negativa
32 amarelo TC-4+ - Termopar 4 - entrada positiva
33 vermelho TC-4- - Termopar 4 - entrada negativa
19 amarelo TC-5+ - Termopar 5 - entrada positiva
20 vermelho TC-5- - Termopar 5 - entrada negativa
21 amarelo TC-6+ - Termopar 6 - entrada positiva
22 vermelho TC-6- - Termopar 6 - entrada negativa
2.3. ENTRADAS 15

Tabela 2.1 – Pinagem do I/O Connect Box (continuação).

COMUNICAÇÃO
Pino Cor Função
34 amarelo CAN LOW/SP Tx - CAN Low / Protune SP Tx
35 verde CAN HIGH/SP Rx - CAN High / Protune SP Rx

ALIMENTAÇÃO
Pino Cor Função
23 vermelho +12V SWITCH - Positivo (+12V)
24 vermelho +12V SWITCH - Positivo (+12V)
36 vm/pt SENSOR 5V - Alimentação dos Sensores (5v)
13 pt/br POWER GROUND - Terra de alimentação
14 pt/br POWER GROUND - Terra de Potência
25 preto SENSOR GROUND - Terra de sinal

2.3 Entradas
O módulo I/O Connect Box possui 3 tipos de entradas diferentes:

• Entradas analógicas;

• Entradas digitais;

• Entradas para termopar.

As entradas analógicas do produto podem ser configuradas para a utilização


de sensores com sinal de saı́da em tensão ou então sensores de temperatura do
tipo Termistor.

Os terminais de entrada entre IN-1 e IN-6 são para sinais entre 0 e 5 volts.
As entradas IN-7 e IN-8 podem suportar sinais de até 12 volts. Assim, quando
for necessário utilizar sensores com tensão de saı́da maior que 5 volts, deve-se
escolher adequadamente o terminal de entrada.

As entradas digitais são utilizadas para medidas de frequência. A faixa de


leitura é de 0,5 a 6500 Hertz. A configuração destas entradas permite a ligação de
sinais do tipo “Coletor Aberto”, ou simplesmente chaves, que conectam o pino ao
terra.

As entradas de termopar são exclusivamente projetadas para utilização de


termopares do tipo “K”. O produto possui circuito de compensação de junta fria
16 CAPÍTULO 2. INSTALAÇÃO

(junta de referência) interna no produto. Assim, os valores adquiridos já levam em


conta a temperatura da junta fria e compensam automaticamente. Recomenda-se
contudo, instalar o produto em locais em que a temperatura seja estável e próxima
da temperatura ambiente, afim de reduzir possı́veis erros de compensação. Estas
entradas possuem faixa de leitura de temperatura de -270 a 1370◦ C . Além disso,
a compensação de temperatura da junta fria pode ser alterada para o modo de
compensação com sensor externo. Esse modo externo pode ser configurado para
adquirir o valor da temperatura por um sensor eletrônico de 0 a 5v ou então
um sensor do tipo termistor. Essa configuração é feita no software Pro Tune
Workbench.

Importante observar a polaridade correta do termopar ao conectá-lo nas


entradas do módulo. O erro de inversão fará com que a medida de temperatura
seja lida de forma incorreta.

Para ligação dos sensores, o módulo possui uma fonte dedicada exclusiva-
mente para a sua alimentação. A Saı́da SENSOR-5V (pino 36) deve ser utilizada
principalmente em sensores tipo resistivos, já que a precisão da medição é
extremamente dependente da qualidade e estabilidade da alimentação. O limite
de corrente desta fonte não deve ultrapassar os 200 mA.

2.4 Saı́das
O I/O Connect Box possui 2 tipos diferentes de saı́da:

• Saı́da PWM de 2 ampères de corrente;

• Saı́da PWM de potência (corrente de 5 ampères);

As saı́das OUT-3 e OUT-4 são de 2 Ampères e possuem acionamento somente


para terra, ou seja, são do tipo low-side. Estas saı́das podem ser configuradas como
PWM com frequência entre 1 e 100 Hertz.

As saı́das OUT-1 e OUT-2 são de maior potência. São projetadas para uma
corrente máxima de saı́da de 5 amperes e acionam a carga tanto para o terra
(low-side) quanto para 12 volts (high-side). O PWM nestas saı́das possui as mesmas
caracterı́sticas do PWM das saı́das OUT-3 e OUT-4.
2.4. SAÍDAS 17

Um exemplo de ligação dos dois tipos de cargas tı́picas pode ser visto na figura
2.2.

Figura 2.2: Conexão de Cargas resistivas e de motores no módulo.


18 CAPÍTULO 2. INSTALAÇÃO

2.5 Diagrama de Instalação


A figura 2.3 apresenta um diagrama com todos os pinos presentes no I/O Con-
nect Box.

Figura 2.3: Diagrama dos pinos do I/O Connect Box.


2.5. DIAGRAMA DE INSTALAÇÃO 19

Abaixo é apresentado uma diagrama básico de instalação do I/O Connect Box,


usando apenas algumas de suas entradas.

Figura 2.4: Exemplo de uma instalação simplificada do I/O Connect Box.


20 CAPÍTULO 2. INSTALAÇÃO
3 Comunicação

O módulo I/O Connect Box possui três tipos de portas de comunicação para
configuração e leitura dos dados. Abaixo, são descritos cada um dos tipos e suas
aplicações.

3.1 Porta USB


A porta USB é utilizada exclusivamente para configuração do produto (conexão
ao computador pessoal) e para download de datalogs do produto.
Essa porta também alimenta automaticamente o módulo, para facilitar sua
configuração, utilizando a energia do próprio computador em que ele está ligado.

3.2 CAN
O Módulo I/O Connect Box possui interface de comunicação padrão CAN-BUS.
Neste protocolo, os dados são trafegados por apenas 2 linhas chamadas de CAN
HIGH e CAN LOW. Um diagrama tı́pico de uma rede CAN é mostrado na figura
3.1.

Figura 3.1: Diagrama de uma rede CAN tı́pica.

Para o correto funcionamento da rede, é necessária a utilização de resistores


de 120 Ω para terminação na rede. Estes resistores ficam nas pontas da rede como
mostra na figura 3.1. Geralmente nos veı́culos, estes resistores já se encontram
instalados na rede e não é necessária sua adição.

O I/O Connect Box comunica pela rede CAN usando o identificador 0x1C0
(ID-1) em sua configuração original. Este identificador pode ser modificado
para 0x1C1 (ID-2), 0x1C2 (ID-3) ou 0x1C3 (ID-4). Costuma-se modificar este

21
22 CAPÍTULO 3. COMUNICAÇÃO

parâmetro, apenas quando se tem mais de um módulo presente na rede. Portanto,


é possı́vel ligar na rede até no máximo 4 módulos do I/O Connect Box. Os
produtos da Pro Tune como o Dashboard, por exemplo, possuem configuração
pré-definida para acessar os dados desse módulo no endereço ID-1.

3.3 Porta Serial RS-232


O módulo dispõe de porta serial do tipo RS-232, com nı́veis de tensão padrão
TTL. Esta porta comunica em velocidade de 115.200kbps para transferência de
dados.

Seu uso não está habilitado nos firmwares convencionais e somente é disponi-
bilizado em versões customizadas sob encomenda.
4 Configuração Usando o Workbench®

O software de configuração que acompanha o produto é o Pro Tune Work-


bench®. É necessário instalar este programa no computador para que o produto
possa ser corretamente configurado para o uso. Este software é o mesmo utilizado
na configuração das ECU´s Pro Tune, portanto caso você já possua alguma ECU,
não é necessário reinstalar.

O primeiro passo para configurar o produto é conectar-lo na porta USB do


computador. O circuito do módulo I/O Connect Box é alimentado automati-
camente pela porta USB. Recomenda-se desligar o chicote principal (conector
principal) do produto quando conectado em modo de configuração.

Quando o módulo é conectado e o software Workbench® é executado, automa-


ticamente são habilitadas as funções e configurações que são pertinentes ao I/O
Connect Box. Basicamente, o programa permite entre outras funções, configurar
todo o módulo, fazer download dos datalogs e também fazer a atualização do
firmware.

4.1 Menu de Configuração


Para configurar o I/O Connect Box você deve acessar o menu especı́fico do
módulo chamado Connect Box na barra de menus superior do software. A figura
4.1 mostra uma lista das opções disponı́veis.

Figura 4.1: Lista de funcionalidades do módulo.

23
24 CAPÍTULO 4. CONFIGURAÇÃO USANDO O WORKBENCH®

Resumidamente, as funções disponı́veis são apresentadas abaixo:


• Configuração - Acessa os menus de configuração do módulo.
• Verificação de Erros - Acessa a lista de erros registrados.
• Informações do Produto - Lista algumas informações da eletrônica do pro-
duto.
• Atualização do Firmware (Software) do Produto - Acessa o menu de
instalação de firmwares.
• Verificar Atualização do Firmware (Site da Pro Tune) - Acessa o site da
Pro Tune para buscar novas atualizações.

4.2 Configurando as Entradas Analógicas


A figura 4.2 apresenta a tela de configuração das 8 entradas analógicas,
acessadas através da aba Analog Inputs.

Figura 4.2: Configuração das entradas analógicas.

Cada uma das linhas da tabela representa uma entrada analógica, numerada
de IN-1 até IN-8:

• Mode - Esta coluna configura o modo de operação da entrada. Quando em


Voltage Mode, a entrada fica configurada como entrada de tensão analógica.
Quando em Temperature Mode, a entrada fica configurada com pull-up para
operar com sensor de temperatura tipo Termistor (NTC).
• Filter - Ajusta o nı́vel de filtro do canal correspondente. quando em “0”,
indica que o filtro está desligado.
• Default Error - Seleciona o valor que o canal assume quando em condição
de erro.
4.3. CONFIGURANDO AS ENTRADAS DIGITAIS 25

• Low Limit - Ajusta o valor limite inferior permitido para o canal. Se o valor
assumir valores menores que este, o canal assume a condição de erro.

• High Limit - Ajusta o valor limite superior permitido para o canal. Se o valor
assumir valores maiores que este, o canal assume a condição de erro.

4.3 Configurando as Entradas Digitais


A figura 4.3 mostra a tela de configuração das 4 entradas digitais. Pode ser
acessada através da aba Digital Inputs.

Figura 4.3: Configuração das entradas digitais.

Cada uma das linhas da tabela representa uma entrada digital, numerada de
DIG-1 até DIG-4:

• Filter - Ajusta o nı́vel de filtro do canal correspondente.

• Reference Edge - Neste campo é possı́vel escolher entre a borda de subida


(Rising Edge) ou descida (Falling Edge).
26 CAPÍTULO 4. CONFIGURAÇÃO USANDO O WORKBENCH®

4.4 Configurando os Temopares


A figura 4.4 mostra a tela de configuração dos 6 termopares. Pode ser acessada
através da aba Thermocouple.

Figura 4.4: Configuração dos termopares.

Cada uma das linhas da tabela representa um termopar, numerados de TC-1


até TC-6:

• Type - Nesta coluna pode-se escolher o tipo de termopar utilizado.

• Filter - Ajusta o nı́vel de filtro do canal correspondente.

• Default Error - Seleciona o valor que o canal assume quando em condição


de erro.

• Low Limit - Ajusta o valor limite inferior permitido para o canal. Se o valor
assumir valores menores que este, o canal assume a condição de erro.

• High Limit - Ajusta o valor limite superior permitido para o canal. Se o valor
assumir valores maiores que este, o canal assume a condição de erro.

• Cold Junction Compensation - Ajusta-se neste campo a forma como será


feita a compensação da junta de referência (fria): Pode ser interna ou externa.
4.5. CONFIGURANDO AS SAÍDAS 27

4.5 Configurando as Saı́das


A figura 4.5 mostra a tela de configuração das 4 saı́das. Pode ser acessada
através da aba Outputs.

Figura 4.5: Configuração das saı́das PWM.

Cada uma das linhas da tabela representa uma Saı́da, numerada de OUT-1 até
OUT-4. Podem ser habilitadas ou desabilitadas pelo checkbox que se encontra ao
lado de cada saı́da:

• Out 1 / Out 2 Mode - Nesta opção pode-se escolher o tipo de comportamento


da saı́da. As opções ficam entre Individual, para configurar cada saı́da de
forma independente ou Pair: Motor Drive para configurar de forma que o
par de saı́das OUT-1 e OUT-2 acione um motor (para aplicações como drive-
by-wire, por exemplo).

• Frequency - Ajusta a frequência padrão que o canal disponibilizará na saı́da


quando não receber informação de outro dispositivo.

• Default Duty - Ajusta a ciclo ativo padrão para o canal (Duty cycle) quando
o mesmo fica sem receber informação de outro dispositivo.
28 CAPÍTULO 4. CONFIGURAÇÃO USANDO O WORKBENCH®

4.6 Comunicação
A figura 4.6 mostra a tela de configuração do protocolo de comunicação do
produto. Pode ser acessada através da aba Communication.

Figura 4.6: Configuração do protocolo de comunicação.

Este menu está dividido em dois conjuntos. O primeiro apresenta a


configuração do tipo de saı́da utilizada (Data Output Config):

• Interface - Seleciona a porta utilizada. Em firmwares convencionais apenas


a opção CAN Bus está habilitada.

• Protocol - Em firmwares convencionais apenas a opção Pro Tune Standard


Data Frame está habilitada.

• Update Rate - Taxa de atualização das variáveis - Pode ser escolhido entre
valores pré-configurados de 1Hz à 200 Hz. O valor padrão é de 100 Hz.

O segundo conjunto mostra as configurações exclusivas do protocolo CAN


(CAN Settings):

• Speed - Seleciona a velocidade de tráfego dos dados na rede CAN. Pode ser
escolhido entre valores pré-configurados de 125 kbps à 1000 kbps. O valor
padrão é de 1000 kbps.

• Module ID - Seleciona o identificador do módulo. Pode ser selecionado entre


ID-1 e ID-4. Quando utiliza-se somente 1 módulo, recomenda-se usar o ID-1
como padrão.
4.7. ATUALIZAÇÃO DO FIRMWARE 29

4.7 Atualização do Firmware


O firmware corresponde ao código (programa) que é executado internamente
no módulo. A sua atualização pode ser feita acessando o menu correspondente
chamado Atualização do Firmware (Software) do Produto.

A tela da figura 4.7 apresenta as informações disponı́veis para a atualização do


produto. pode-se verificar nesta tela, a versão atual instalada e número de série do
produto.

Figura 4.7: Tela de atualização do firmware.

Podemos destacar três operações principais referentes a atualização:

• Selecionar Arquivo de Atualização - Neste botão, acessa-se o arquivo com


a extensão .frw que contém o novo firmware a ser instalado

• Ler Módulo - Esta função é utilizada para atualizar as informações referen-


tes a eletrônica do produto e versão de firmware instalado.

• Atualizar! - Este botão executa a gravação do firmware selecionado no


módulo. Ao final do processo, aparece uma mensagem informando se a
atualização foi bem sucedida ou não. Caso a atualização ocorra normal-
mente, aparecerá a mensagem “O firmware foi atualizado com sucesso.”
30 CAPÍTULO 4. CONFIGURAÇÃO USANDO O WORKBENCH®

4.8 Configurando o Datalog


O I/O Connect Box possui memória interna capaz de fazer datalog dos canais
do produto até um total de 4 Mbits de dados. O Datalog pode ser configurado
através do menu especı́fico do módulo chamado Connect Box na barra de menus
superior do Workbench.

Acessando a aba de configuração do Log chamada Internal Log é possı́vel


escolher a taxa de gravação dos canais (Log Rate) e escolher quais entradas serão
gravadas. A figura 4.8 mostra a aba com suas opções.

Figura 4.8: Configuração do datalog.

As opções disponı́veis são as seguintes:

• Log Rate - Seleciona-se a taxa de gravação dos dados. Pode ser escolhido
entre 1, 5, 10 ou 20 Hz.

• Add Item (>) - Adiciona canais para serem incluı́das no datalog (coluna Log-
ged Channels).

• Remove Item (<) - Remove variáveis da lista de canais gravados.

• Available Channels - Mostra a lista dos canais disponı́veis para o datalog.

• Logged Channels - Mostra a lista dos canais que serão gravados.

Até a versão de firmware 4.18, a função de escolha de canais gravados não está
disponı́vel. Neste caso, todas as entradas são incluı́das no datalog.
4.9. SALVANDO O DATALOG NO PC 31

4.9 Salvando o Datalog no PC


Para fazer o download dos dados salvos no módulo, é necessário acessar o botão
Descarregar Datalog da barra de ferramentas. Este botão é mostrado na figura
4.9.

Figura 4.9: Menu de acesso ao download de datalogs.

Ao acessar esta função, um novo menu se abrirá como mostra a figura 4.10.

Figura 4.10: Menu de download de datalogs.

Este menu apresenta apenas duas funções:

• Download - Salva o datalog em um arquivo tipo .dlf. Possui também a


função de apagar o datalog depois de realizado o download. Para isso, basta
marcar o checkbox Apagar dados da ECU após finalizar o download.

• Apagar Log - Apaga toda a memória de datalog interna do módulo.

Os dados que são baixados do datalog do módulo podem ser visualizados


e analisados em outro software da Pro Tune. O software se chama Pro Tune
Analyzer. Este software acompanha os dashboards da Pro Tune e abre diretamente
arquivos tipo .dlf.

A figura 4.11 mostra uma tela do software de análise.


32 CAPÍTULO 4. CONFIGURAÇÃO USANDO O WORKBENCH®

Figura 4.11: Amostra da tela do Analyzer para visualização de datalogs.


5 Especificações Técnicas

Parâmetro Especificação

Alimentação 7 a 22 volts

Consumo 90mA @ 12 volts

Entradas Analógicas 6 entradas de 0 a 5 volts


2 entradas de 0 à 12 volts (IN-7 e IN-8)
Tolerância - 1%
Entradas Digitais 4 entradas de frequência - 0,5 a 6500 Hertz

Termopar 6 entradas de termopar tipo “K” com compensação


de junta fria interna no equipamento
Faixa Termopar “K” -200 a +1370◦ C

Saı́da Analógicas 2 saı́das de 2 Ampères


2 saı́das de 5 Ampères
Protocolo CAN 100 à 1000 kbps - resistor de terminação externo

Protocolo Protune SP Serial à 115.2 kbps / 921.6 kbps

Temperatura de -10 a +105◦ C


Operação
Proteções Inversão de polaridade da bateria;
Transiente de tensão de alimentação;
Transiente de tensão nas linhas da rede CAN;
Respingos d’água e poeira.

Peso 200 gramas

Tabela 5.1: Especificações Técnicas do I/O Connect Box

33
34 CAPÍTULO 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Pro Tune Sistemas Eletrônicos
Rua Brig. Ivo Borges, 232 - 92420-050
Canoas, RS, Brasil
Indústria Brasileira
www.protuneelectronics.com.br

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